BR112012002063A2 - emulsão uso de uma emulsão de peróxido e processo de polimerização de suspensão de um ou mais monômeros etilenicamente insaturados - Google Patents

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EMULSÃO, USO DE UMA EMULSÃO DE PERÓXIDO E PROCESSO DE POLIMERIZAÇÃO DE SUSPENSÃO DE UM OU MAIS MONÔMEROS ETILENICAMENTE INSATURADOS Emulsão que compreende uma fase de óleo dispersa em uma fase aquosa, em que a mencionada fase de óleo compreende pelo menos 53% em peso de um ou mais peróxidos orgânicos, dos quais mais de 50% em peso possuem teor de oxigênio ativo molecular de pelo menos 7,00% em peso, em que a mencionada emulsão satisfaz os testes de classificação para peróxido orgânico tipo F. Esta emulsão permite transporte e armazenagem seguros de emulsões de peróxido orgânico com alto teor de oxigênio ativo sem a necessidade de aberturas de ventilação maiores ou pressão de projeto mais alta de tanques de transporte e tanques de armazenagem.

Description

EMULSÃO, USO DE UMA EMULSÃO DE PERÓXIDO E PROCESSO DE POLIMERIZAÇÃO DE SUSPENSÃO DE UM OU MAIS MONÔMEROS
ETILENICAMENTE INSATURADOS A presente invenção refere-se a emulsões seguras e estáveis na armazenagem que compreendem um ou mais peróxidos * orgânicos, em que a mencionada emulsão contém alto teor de oxigênio ativo. A presente invenção refere-se ainda ao uso ' dessas emulsões em reações de polimerização. Emulsões aquosas de peróxidos orgânicos que contêm concentrações relativamente altas de peróxido orgânico são conhecidas no estado da técnica. Exemplos desses documentos do estado da técnica são EP 0.032.757, WO 99/005101, US
3.988.261 e WO 2003/095500. Todas as emulsões que são exemplificadas nesses documentos contêm uma fase de óleo que consiste exclusivamente de peróxido orgânico com teor de oxigênio ativo molecular relativamente baixo, ou seja, menos de 7,00% em peso. Além disso, embora esses documentos sugiram diversos outros peróxidos orgânicos como apropriados para a preparação de emulsões estáveis, incluindo peróxidos com teor de oxigênio ativo molecular mais alto, essas emulsões aparentemente não foram realmente preparadas e certamente sua segurança não foi testada de acordo com regulamentações das . Nações Unidas. O problema associado às emulsões que compreendem . peróxidos com teor de oxigênio ativo molecular de cerca de 7,00% em peso ou superior é o aumento do perigo associado à fuga de calor. Emulsões contendo um peróxido com alto teor de oxigênio ativo molecular geralmente necessitam, portanto, de | um fleumatizante para atender às necessidades de . classificação de transporte das Nações Unidas. O propósito desse fleumatizante é o de aumentar a estabilidade térmica e reduzir os efeitos de uma fuga de calor, caso ocorra.
Fleumatizantes típicos são solventes essencialmente insolúveis em água, tais como isododecano e destilados minerais sem odor (DMO). As emulsões comerciais atuais de peróxido de di- isobutirila, que possui teor de oxigênio ativo molecular de T 9,18% em peso, por exemplo, não contêm mais de 26% em peso de peróxido.
A fase de óleo contém o solvente isododecano em Ô quantidade de 1 kg por kg de peróxido de di-isobutirila.
Esta emulsão é classificada como líquido tipo F (de acordo com princípios de classificação descritos nas recomendações do Comitê de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas), O que significa que é permitida a sua armazenagen e transporte em tanques de armazenagem e contêineres de transporte relativamente grandes, desde que forneçam certas exigências de geometria.
Essas necessidades incluem o diâmetro de aberturas de ventilação de emergência e | a pressão de projeto do próprio tanque.
Considerando um | tanque que apenas atenda a essas necessidades para uma certa | formulação de peróxido, aquele tanque geralmente não | atenderia às necessidades de armazenagem e/ou transporte de | uma formulação mais concentrada do mesmo peróxido.
A razão é | que o desenvolvimento de calor e, portanto, os efeitos de pressão geralmente aumentarão com a concentração e a e: quantidade de peróxido no tanque.
O uso de emulsões mais concentradas é desejado, ft entretanto, para aumentar a economia de armazenagem e transporte, por exemplo.
Surpreendentemente e ao contrário das expectativas, descobriu-se agora que, para emulsões de peróxidos orgânicos com teor de oxigênio ativo molecular relativamente alto, as . características de segurança da emulsão podem ser aprimoradas ao substituir-se parte do fleumatizante por peróxido orgânico.
Isso permite transporte e armazenagem seguros de emulsões de peróxido orgânico com alto teor de oxigênio ativo sem a necessidade de aberturas de ventilação maiores Ou pressão de projeto mais alta de tanques de transporte e tanques de armazenagem.
A presente invenção refere-se, portanto, a uma ? emulsão que compreende uma fase de óleo dispersa em uma fase aquosa, em que a mencionada fase de óleo compreende pelo ' menos 53% em peso de um ou mais peróxidos orgânicos, mais de 50% em peso dos quais possuem teor de oxigênio ativo molecular de pelo menos 7,00% em peso, em que a mencionada emulsão satisfaz os testes de classificação para peróxido orgânico tipo F.
Fase de óleo A fase de óleo da emulsão de acordo com a presente invenção compreende pelo menos 53% em peso, preferencialmente pelo menos 55% em peso, de maior preferência pelo menos 68% em peso de um ou mais peróxidos orgânicos, mais de 50% dos quais possuem teor de oxigênio ativo molecular de pelo menos 7,00% em peso.
O teor de peróxido orgânico na fase de óleo é preferencialmente de não mais de 85% em peso e, de preferência superior, não mais de 77% em peso, o que permite preferencialmente pelo menos 15% em peso, de preferência . superior 23% em peso de outros componentes na fase de óleo. | Os demais componentes são preferencialmente componentes com | . teor de oxigênio ativo molecular de menos de 1% em peso. Outros componentes preferidos são fleumatizantes, ou seja, | solventes orgânicos que satisfazen as Recomendações das Nações Unidas sobre o Transporte de Mercadorias Perigosas e que preferencialmente não se dissolvem em água por mais de 1% . em volume. Exemplos de fleumatizantes apropriados são isododecano, destilados minerais sem odor (DMO), solventes ' alifáticos do tipo destilado branco e solventes que são
| | 4/13 utilizados como plastificantes em PVC (tais como adipatos como adipato de di-isodecila). O teor de fleumatizante da fase de óleo é de preferencialmente pelo menos 15% em peso, de maior preferência pelo menos 23% em peso.
O teor de | fleumatizante da fase de óleo é de menos de 47%, de maior | º preferência menos de 45%, de preferência ainda maior menos de 40% e, de preferência superior, menos de 32%. ' A maior parte, ou seja, mais de 50% em peso dos peróxidos orgânicos que estão presentes na fase de óleo possuem teor de oxigênio ativo molecular de pelo menos 7,00% em peso, preferencialmente pelo menos 8,00% em peso, de preferência ainda maior, pelo menos 9,00% em peso.
O teor de oxigênio ativo molecular da maior parte dos peróxidos orgânicos na fase de óleo (mais de 50% em peso) é preferencialmente de menos de 15% em peso, de preferência superior menos de 12% em peso.
Em uma realização preferida, mais de 60% em peso, de maior preferência mais de 70% em peso, de preferência | ainda maior mais de 80% em peso, de preferência ainda maior mais de 90% em peso e, de preferência superior, 100% em peso | dos peróxidos orgânicos presentes na fase de óleo possuem teor de oxigênio ativo molecular de pelo menos 7,00% em peso.
Este teor de oxigênio ativo molecular é definido . como o percentual em peso de átomos de oxigênio ativo (um átomo de oxigênio por funcionalidade peróxido) com base no - peso da molécula.
Em outras palavras, o teor de oxigênio ativo molecular pode ser calculado como 16 p/Pm, em que pé o número de funcionalidades peróxido (-0-0-) na molécula e Pm é o peso molecular da molécula.
O teor de oxigênio ativo da emulsão segue-se do teor de oxigênio ativo molecular do peróxido e sua concentração na emulsão.
Exemplos de peróxidos orgânicos com teor de oxigênio ativo (OA) molecular de pelo menos 7,00% em peso são peróxido de di-isobutirila (OA = 9,18% em peso), peroxipivalato de 1- (2-etil-hexanoilperóxi)-1,3-dimetilbutila (OA = 8,88% em peso), peroxineo-heptanoato de terc-butila (OA =7,91% em peso), peroxipivalato de terc-amila (OA = 8,50% em í peso), peroxipivalato de terc-butila (OA = 9,18% em peso), 2,5-dimetil-2,5-di(2-etil-hexanoilperóxi)hexano (OA = 7,43), 1 peroxidietilacetato de terc-butila (OA = 8,50% em peso), peróxi-isobutirato de terc-butila (OA = 9,99% em peso), 1,1- | diterc-butilperóxi)-3,3,5-trimetilciclo-hexano (OA = 10,58% em peso), 1,1-di(terc-butilperóxi)ciclo-hexano (OA = 12,29% em peso), 2,2-di(terc-butilperóxi)butano (OA = 13,66% em peso), carbonato de terc-butilperóxi isopropila (OA = 9,08% em peso), peroxidicarbonato de dietila (OA = 8,98% em peso), peroxiacetato de terc-butila (OA = 12,11% em peso), peroxibenzoato de terc-butila (OA = 8,24% em peso), peróxido de diterc-amila (OA = 9,18% em peso), 2,2-dimetil-2,5- di (terc-butilperóxi)hexano (OA = 11,02% em peso), peróxido de terc-butil cumila (OA = 7,68% em peso) e 2,2-dimetil-2,5- dií(terc-butilperóxi)hexina-3 (OA = 11,17% em peso).
Preferencialmente, a solubilidade em água do peróxido orgânico é de menos de 1% em volume a +5 ºC. O peróxido orgânico é preferencialmente líquido a O ºC. O Ly peróxido orgânico possui preferencialmente meia vida em monoclorobenzeno de menos de uma hora a 70 ºC.
. O peróxido orgânico preferido que está presente na fase de óleo é peróxido de di-isobutirila. De maior preferência, o peróxido compõe mais de 50% em peso, de maior preferência pelo menos 75% em peso, de preferência ainda maior pelo menos 90% em peso e, de preferência superior, pelo menos 95% em peso da quantidade total de peróxido orgânico que está presente na emulsão de acordo com a presente invenção.
Fase aquosa A fase aquosa compreende preferencialmente pelo menos 50% em peso de água. Outros componentes que podem estar presentes na fase aquosa são os aditivos habituais que estabilizam á emulsões e evitam o congelamento da emulsão. Preferencialmente, a fase aquosa não se congelará sob ' temperaturas de mais de -10 ºC, de maior preferência -20 ºC e, de preferência superior, -25 ºC.
Exemplos desses outros compostos são coloides protetores, tensoativos, agentes anticongelamento e espessantes.
Exemplos de coloides protetores apropriados são celuloses e acetato de polivinila parcialmente hidrolisado.
Acetato de polivinila (PVA) parcialmente hidrolisado é o coloide protetor preferido para presença na fase aquosa. Preferencialmente, o PVA possui grau de hidrólise de pelo menos 45%, de maior preferência pelo menos 48%, de preferência superior pelo menos 50% e, preferencialmente, no máximo 80%, de maior preferência no máximo 70%. Preferencialmente, o PVA é hidrolisado aleatoriamente, ao | contrário de ser hidrolisado em bloco. | Em vez de utilizar apenas um tipo de PVA, pode-se | F também utilizar uma mistura de dois ou mais PVAS. Neste caso, ! a mistura pode ser considerada apenas um PVA cujo grau de | : hidrólise é o grau de hidrólise médio em peso dos PVAs. Preferencialmente, essa mistura de PVAs não compreende mais de 0,2% de um PVA com grau de hidrólise abaixo de 45% ou | acima de 80%. ! A quantidade de PVA utilizada nas emulsões de acordo com a presente invenção dependerá da concentração e dos tipos e peróxidos e tensoativos utilizados e da viscosidade desejada da emulsão final. Tipicamente, a
Doo A Doi o | Pe | | 7/13 | | quantidade de PVA na emulsão final será de pelo menos 0,01% em peso, preferencialmente pelo menos 0,1% em peso, de maior preferência pelo menos 0,5% em peso e no máximo 5% em peso, de maior preferência no máximo 3,0% em peso, de preferência ainda maior no máximo 2,5% em peso, de maior preferência no ' máximo 2,0% em peso e, de preferência superior, no máximo 1,5% em peso. ] Os tensoativos são substâncias ativas na superfície que influenciam a tensão superficial interfacial entre a fase | aquosa e a fase de óleo. Esses compostos também são | conhecidos — como “emulsificantes”. Preferencialmente, a | emulsão de acordo com a presente invenção contém um | tensoativo com valor HLB de 15 ou mais. São de maior | preferência tensoativos com valor HLB de pelo menos 16 e, de preferência superior, tensoativos com valor HLB de pelo menos
17. Se desejado, pode-se utilizar uma mistura de tensoativos. O valor HLB representa o equilíbrio hidrofílico-lipofílico, conforme descrito em The Atlas HLB-System,y a Time Saving Guide to Emulsifier Selection, publicado por Atlas Chemical Industries Inc., 1963. Exemplos de tensoativos que podem ser utilizados na fase aquosa são copolímeros de bloco de óxido de alquileno, álcoois graxos etoxilados e ácidos graxos etoxilados. Os . tensoativos preferidos são álcoois graxos etoxilados e ácidos graxos etoxilados com valor HLB de mais de 15. São de 7 preferência “superior esses álcoois graxos etoxilados. Exemplos de álcoois graxos etoxilados apropriados incluem | álcool laurílico etoxilado, tal como com um grau de | etoxilação de 23, que possuem valor HLB de 16,9 e podem ser | obtidos por meio da ICI como Brijº 35, álcool dodecílico | etoxilado, tal como Remcopalº 20, álcool miristílico | | etoxilado, álcool cetílico etoxilado, álcool oleílico | etoxilado, misturas etoxiladas de álcoois, tais como Ethylanº | |
AA EEE A A EA EEE DEE ERA E ER E ER E A DER RD E RD RE Ri EE DE E DD O EDP o o | 8/13 Co35, que é o produto etoxilado de uma mistura de álcool | palmítico e álcool oleílico, álcoois etoxilados derivados de óleo de coco, ácido palmítico e/ou sebo e álcool estearílico | etoxilado, tal como com grau de etoxilação de 80 com valor | HLB de 18,5, que pode ser obtido por meio da Akzo Nobel como | f Berolº 08. | Preferencialmente, a quantidade de tensoativo é de | ' menos de 1,0% em peso. | Os agentes anticongelantes apropriados são metanol, ! etanol, propanol, isopropanol, glicol, propanodiol e | glicerol, pois se sabe que esses compostos não apresentarão quase nenhum efeito sobre processos de polimerização nos quais são utilizadas emulsões de peróxido. De preferência superior, metanol é utilizado como anticongelante. Além | disso, podem ser utilizadas combinações de dois ou mais ! agentes anticongelantes na emulsão de acordo com a presente invenção. Caso se adicione, por exemplo, etileno glicol em | quantidade relativamente baixa a uma mistura de água e | metanol, a inflamabilidade será influenciada positivamente, | pois a mistura total será menos inflamável à mesma | temperatura. | A quantidade de anticongelante é preferencialmente | selecionada de tal forma que a emulsão não congele sob n temperatura de -10 ºC. De maior preferência, a emulsão não congela sob temperatura de -15 ºC e, de preferência superior, - a emulsão não congela sob temperatura de -20 ºC.
Os espessantes podem estar presentes em uma concentração que preferencialmente não excede 2% em peso, preferencialmente menos de 1% em peso e, de preferência superior, menos de 0,3% em peso (com base no peso da emulsão), a fim de controlar a viscosidade da composição.
Exemplos não limitadores de espessantes úteis na formulação são goma xantana, goma arábica e alginatos. Espessantes são,
entretanto, preferencialmente omitidos da emulsão.
Uma pequena quantidade, preferencialmente de menos de 2% em peso, de maior preferência de menos de 1% em peso de um ou mais peróxidos orgânicos, pode estar presente na fase aquosa.
f Outros aditivos que podem estar presentes na fase aquosa são agentes de ajuste do pH tais como óxido de cálcio Í ou tampões de fosfato, agentes sequestrantes e, se desejado, biocidas, tais como fungicidas. A concentração destes aditivos dependerá do efeito desejado e dos demais ingredientes na emulsão.
Emulsão Á A emulsão de acordo com a presente invenção é uma emulsão de óleo em água. Ela pode ser preparada de qualquer forma convencional de preparação dessas emulsões.
A emulsão contém preferencialmente de 35 a 75% em volume, de maior preferência de 45 a 70% em volume e, de preferência superior, de 50 a 65% em volume de fase de óleo, em que o restante (até 100% em volume) é de fase aquosa.
Preferencialmente, o teor de oxigênio ativo da emulsão é de pelo menos 2,60% em peso, de maior preferência pelo menos 3,10% em peso e, de preferência superior, pelo menos 3,50% em peso. Preferencialmente, O teor de oxigênio . ativo da emulsão é de menos de 4,60% em peso, de preferência superior menos de 4,20% em peso. Fr A emulsão de acordo com a presente invenção possui preferencialmente Temperatura de Decomposição Autoaceleradora (TDAA) abaixo de +20 ºC, de maior preferência abaixo de +10 ºC e, de preferência superior, abaixo de +5 ºC para tamanho de embalagem de 50 kg. A TDAA é a temperatura mais baixa em que pode ocorrer a decomposição autoaceleradora com uma substância embalada e é medida de acordo com o teste UN H.4. A emulsão deve satisfazer os testes de classificação para “peróxido orgânico tipo F” do Manual de Testes e Critérios (quarta edição revisada), Parte IT, Divisão 5.2 das Recomendações das Nações Unidas sobre o Transporte de Mercadorias Perigosas, O que resulta em classificação UN 3109 e/ou UN 3119. ft Aplicações da emulsão A emulsão de acordo com a presente invenção Í encontra uso em reações de polimerização, por exemplo, de monômeros etilenicamente insaturados, tais como monômero de cloreto de vinila.
Particularmente, ela é muito apropriada para uso em um processo de polimerização de suspensão de um ou mais monômeros etilenicamente insaturados, tais como monômero de cloreto de vinila, que envolve a etapa de dosagem contínua e/ou intermitente da emulsão de acordo com qualquer das reivindicações anteriores para o reator de polimerização à temperatura de polimerização. Esses processos são descritos em WO 2000/017245, WO 2003/054040, WO 2003/087168, WO 2003/054039, WO 2004/096871, WO 2004/113392 e WO 2005/000916.
EXEMPLOS
PREPARAÇÃO DA EMULSÃO Nos exemplos abaixo, foram preparadas emulsões por meio da adição da fase de óleo à fase aquosa, utilizando e Ultra Turrax para a emulsificação. Foi utilizada uma cobertura de resfriamento para manter a temperatura entre -10 f e O ºC. Se necessário para permanecer dentro desta faixa de temperatura, a ação Ultra Turrax foi temporariamente suspensa.
A fase aquosa nos exemplos abaixo foi preparada por meio de mistura dos ingredientes à temperatura ambiente em um béquer de vidro equipado com um agitador de laboratório, permitindo tempo de mistura de uma hora após a adição do PVA e outros agentes de dispersão à mistura de água e metanol. '
. EXEMPLO 1 Foi preparada uma emulsão de acordo com oO procedimento acima.
As fases de óleo e aquosa apresentaram a composição a seguir: Fase de óleo: ' . 72% em peso de peróxido de di-isobutirila em isododecano.
Fase aquosa: . PVA, 62-68% hidrolisado sob condições ácidas (hidrolisado em blocos): 1,1% em peso de emulsão final; U álcool estearílico etoxilado (HLB = 18,5): 0,3% em peso de emulsão final; º mistura de metanol e água (razão em peso: 32/68) até 100% em peso da fase aquosa. | 15 O teor de peróxido da emulsão final foi de 40% em peso; o teor de oxigênio ativo da emulsão foi de 3,67% em peso.
A estabilidade da emulsão foi determinada medindo- se o tamanho das gotículas ao longo do tempo, utilizando difusão de luz (Dimensionador Fácil Malvernº). Resultou que a emulsão era muito estável. 99% do volume de fase dispersa estavam bem abaixo de dez micra e permaneceram como tal por pelo menos três meses quando armazenados entre -25ºC e -20ºC. | " Em um teste de separação com 150 ml de emulsão, mantidos a 35 ºC (quando o peróxido decompõe-se de forma | relativamente rápida), o produto separou-se em uma camada superior transparente de 36% da altura de líquido e uma camada branca inferior (emulsão) de 64% da altura de líquido. | A concentração de oxigênio ativo na camada superior foi de | 30 menos de 1% em peso.
Como a fase de óleo que contém peróxido permaneceu dispersa na fase de água, o peróxido decompor-se-á em boa proximidade da fase de água.
O calor da decomposição será inicialmente utilizado, portanto, para aquecer e evaporar a fase de água.
A temperatura não excederá, portanto, a temperatura de ebulição da fase de água e permanecerá muito | moderada.
Isso garantirá uma fuga que não se desenvolve em | : uma explosão térmica com efeitos prejudiciais.
Em outras palavras: a emulsão permanece relativamente estável, mesmo ' sob essas condições de fuga.
Um teste de fuga em grande escala com 10 kg desta emulsão sob condições não agitadas para simular cobertura | pelo fogo de um tanque de armazenagem grande confirmou o comportamento de fuga segura.
Esse teste foi realizado com 8,675 kg da emulsão em um recipiente de 9,64 litros com tamanho de ventilação com diâmetro de 13 mm.
A abertura de ventilação foi equipada com um disco de rompimento de 1 barg (disco de alumínio com orifício de 1 mm). A velocidade de aquecimento aplicada foi de 0,5 ºC/min.
Durante a condução, o disco rompeu-se a 1,1 bar e não houve efeito de pressão secundário.
EXEMPLO 2 O Exemplo 1 foi repetido, exceto pelo uso de PVA hidrolisado aleatoriamente.
A emulsão resultante foi muito estável e 99% do volume de fase dispersa estavam bem abaixo . de dez micra e permaneceram como tal por pelo menos três | meses quando armazenados entre -25 ºC e -20 ºC. | . Em um teste de separação com 150 ml de emulsão, mantida a 35 ºC, não ocorreu separação, nem mesmo após oito horas sob temperatura mais alta.
Pode-se concluir que a emulsão permanece totalmente estável, mesmo sob essas condições de fuga. | Um teste de fuga em larga escala realizado conforme | descrito no Exemplo 1 confirmou o comportamento de fuga | segura sem efeito de pressão secundário. | | |
EXEMPLO COMPARATIVO A Foi repetido o Exemplo 2, exceto pela fase de óleo, que continha 48% em peso de peróxido de di-isobutirila, o que resulta em concentração de peróxido na emulsão final de 26% em pesoe teor de oxigênio ativo da emulsão final de 2,39% em h peso.
A emulsão resultante foi muito estável e 99% do Í volume de fase dispersa estavam bem abaixo de dez micra. | Um teste de fuga em larga escala realizado conforme descrito no Exemplo 1, mas com diferentes tamanhos de | ventilação (tamanho do disco de ruptura), resultou em um | efeito de pressão secundário após o rompimento do disco.
Os discos utilizados em dois experimentos diferentes foram de 9 e lá mmeo efeito de pressão secundário foi de até 12,9 bar para o disco de 9 mm e 4,1 bar para o disco de 14 mm.
Pode | ser projetado um tanque de armazenagem com a mesma A/V (razão entre a abertura de ventilação e o tamanho do tanque) para suportar o efeito de pressão secundário de 4,1 bar, mas fica claro que a emulsão deste exemplo impõe exigências mais altas ao tanque de armazenagem. | | | | |

Claims (12)

REIVINDICAÇÕES
1. EMULSÃO, caracterizada por compreender uma fase de óleo dispersa em uma fase aquosa, em que a mencionada fase de óleo compreende pelo menos 53% em peso de um ou mais peróxidos orgânicos, dos quais mais de 50% em peso possuem T teor de oxigênio ativo molecular de pelo menos 7,00% em peso, em que a mencionada emulsão satisfaz os testes de i classificação para peróxido orgânico tipo F.
2. EMULSÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada em que o teor de oxigênio ativo da emulsão é de pelo menos 2,60% em peso, preferencialmente pelo menos 3,10% em peso e, de maior preferência, pelo menos 3,5% em peso.
3. EMULSÃO, de acordo com à reivindicação 1 ou 2, caracterizada em que o teor de oxigênio ativo da emulsão é de não mais de 4,60% em peso, preferencialmente não mais de 4,20% em peso.
4. EMULSÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada em que compreende pelo menos 55% em peso, preferencialmente pelo menos 60% em peso e, de preferência superior, pelo menos 68% em peso de um ou mais peróxidos orgânicos.
5. EMULSÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada em que mais de 50% em ' peso do um ou mais peróxidos orgânicos que estão presentes na | fase de óleo possuem teor de oxigênio ativo molecular de pelo - menos 8,00% em peso, preferencialmente pelo menos 9,00% em | peso. |
6. EMULSÃO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada em que o peróxido orgânico é peróxido de di- | isobutirila. |
7. EMULSÃO, de acordo com qualquer uma das ! reivindicações 1 a 6, caracterizada em que a fase aquosa | compreende pelo menos 50% em peso de água. | | |]
8. EMULSÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada em que a fase aquosa compreende um ou mais agentes anticongelantes.
9. USO DE UMA EMULSÃO DE PERÓXIDO, tal como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, ' caracterizado por ser usado em uma reação de polimerização.
10. USO, de acordo com a reivindicação 59, Í ' caracterizado em que a reação de polimerização é a polimerização de monômero de cloreto de vinila.
11. PROCESSO DE POLIMERIZAÇÃO DE SUSPENSÃO DE UM OU MAIS MONÔMEROS ETILENICAMENTE INSATURADOS, caracterizado por envolver a etapa de dosagem contínua e/ou intermitente da emulsão, tal como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, para o reator de polimerização à temperatura de polimerização.
12. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado em que pelo menos um dos monômeros etilenicamente insaturados é monômero de cloreto de vinila.
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BR112012002063-3A 2009-08-06 2010-08-03 Emulsão, uso de uma emulsão de peróxido e processo de polimerização de suspensão de um ou mais monômeros etilenicamente insaturados BR112012002063B1 (pt)

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