BR112012001965B1 - viga para a suspensão de um turbomotor na estrutura de uma aeronave, utilização de uma viga, e, aeronave - Google Patents

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Abstract

VIGA PARA A SUSPENSÃO DE UM TURBOMOTOR NA ESTRUTURA DE UMA AERONAVE, UTILIZAÇÃO DE UMA VIGA, E, AERONAVE A presente invenção refere-se a uma viga (11) de sustentação de turbomotor de uma estrutura de uma aeronave compreendendo um primeiro meio de conexão (12) disposto para ser fixado à referida estrutura de aeronave e pelo menos segundos meios de conexão (13, 14) dispostos para ser fixados ao motor. A viga é caracterizada pelo fato de que ela é realizada pelo menos em parte de material compósito de matriz metálica incorporando fibras de reforço (11'A). De acordo com uma primeira realização da invenção, a viga está na forma de arco de círculo.

Description

[0001] A presente invenção refere-se ao domínio dos turbomotores aeronáuticos e visa mais particularmente uma suspensão de um turbomotor na estrutura de uma aeronave.
[0002] Sobre uma aeronave, um turbomotor como um turborreator, pode ser fixado em diferentes locais sobre a estrutura do mesmo. Por exemplo, ele pode ser fixado sob a asa por meio de um pilar que assegura a interface entre o motor e a aeronave. Geralmente, o conjunto assegurando a suspensão compreende uma suspensão dianteira e uma suspensão traseira com pontos de conexão sobre o motor em dois planos perpendiculares ao eixo motor. Os diferentes esforços transitando pelas duas suspensões são divididos entre a dianteira e a traseira. O plano da suspensão dianteira de passagem pelo cubo dianteiro e o cárter dito intermediário e o plano da suspensão traseira passa pelo cubo traseiro e o cárter dito de escapamento.
[0003] Por exemplo, no caso de uma montagem sob asa, suspensão dianteira ou traseira compreende geralmente uma viga transversal ligada pelas pequenas bielas ao cárter de escapamento do motor.
[0004] Conhece-se, por exemplo, suspensões no pedido FR 2 925016 em nome da Requerente.
[0005] As vigas formam elementos mássicos na estrutura do avião, dado que elas devem apresentar características de resistência mecânica elevadas para suportar o motor sob o avião; na arte anterior, elas são formadas geralmente de ligas metálicas como Inconel 718®. Elas têm, além disso, devido ao seu grande volume, uma influência determinante sobre a seção transversal principal da nacela envolvendo o motor.
[0006] A presente invenção visa remediar estes inconvenientes.
[0007] Neste objetivo a invenção refere-se a uma viga para a suspensão de um turbomotor na estrutura de uma aeronave, se estendendo globalmente ao longo de uma direção e compreendendo pelo menos um primeiro meio de conexão disposto para ser fixado à referida estrutura de aeronave e pelo menos um segundo meio de conexão disposto para ser fixado ao motor, caracterizada pelo fato de que a viga é realizada pelo menos em parte de material compósito de matriz metálica incorporando fibras de reforço, notadamente paralelas à direção.
[0008] Os materiais compósitos de matriz metálicos são conhecidos em si para a realização de peças alongadas trabalhando em compressão/tração, como bielas, ou peças de forma axissimétrica. Elas apresentam a vantagem de permitir a realização de peças com excelentes propriedades mecânicas quando elas são levadas a trabalhar em compressão ou tração no mesmo sentido que a orientação das fibras, para uma massa mais baixa que as ligas metálicas destinadas às mesmas aplicações. Este material convém ao domínio aeronáutico, notadamente, onde um objetivo constante é a otimização da resistência das peças para uma massa e um volume ocupado mínimos. As peças comportam um inserto de material compósito de matriz metálica, as peças podendo ser, além disso, monolíticas. Tal material compósito é formado de uma matriz de liga metálica, por exemplo, de liga de titânio Ti, no seio da qual se estendem fibras de reforço, por exemplo, fibras cerâmicas de carboneto de silício SiC. Tais fibras apresentam uma resistência em tração bem superior à do titânio (tipicamente, 4000 MPa contra 1000 MPa). São, portanto, as fibras que retomam os esforços, a matriz de liga metálica assegurando uma função de ligante com o resto da peça, bem como de proteção e de isolamento das fibras, que não devem entrar em contato umas com as outras. Além disso, as fibras cerâmicas são resistentes à erosão, mas devem necessariamente ser reforçadas por metal.
[0009] Assim a invenção consistiu em utilizar um novo material para esta aplicação de suspensão e para reconhecer que era possível conformar a viga convenientemente. Em particular na medida em que a viga é levada a trabalhar em tração e em flexão, é possível conformar a mesma de modo que ela não apresente os inconvenientes em massa e em espaço ocupado relacionados acima.
[0010] De acordo com uma primeira realização da invenção, e a fim de melhor retomar os esforços gerados pelo motor e notadamente o torque, é desejável que os pontos de conexão do motor sobre a viga formam com a vertical um ângulo compreendido entre 20 e 90°. Trata-se mais precisamente do ângulo definido entre o plano mediano do pilar e o plano radial passando pelo eixo do motor e pelo eixo de uma das forquilhas sobre a viga às quais é fixado o motor. Os pontos de fixação sobre o motor seriam assim os mais baixos possíveis assegurando um engate estável. Tal disposição permite repartir os esforços de modo ótimo ao longo dos cárteres do motor.
[0011] O comprimento da viga, contudo, é limitado pelo aumento de peso que isto acarreta e que se deseja baixo, mas também pelo aumento do espaço ocupado que induz um acréscimo do mestre torque e que também não é desejável.
[0012] Por outro lado, os materiais utilizados na arte anterior não permitiriam alongar as vigas transversalmente e dispor pontos de conexão formando um ângulo também elevado. Como mencionado acima, as ligas metálicas utilizadas têm uma forte massa por volume. Resulta daí que afastar os pontos de conexão da fixação central ao pilar retorna a aumentar a massa da suspensão de modo considerável. Além disso, as propriedades mecânicas destes materiais implicam a adoção de formas muito prejudiciais em termos do espaço ocupado; resulta a necessidade de aumentar o volume e, sobretudo, o mestre-torque da nacela envolvendo o motor se a viga for destinada à suspensão dianteira no nível do cárter intermediário; resulta também uma degradação do escoamento dos fluxos gasosos no interior do motor se a viga for destinada à montagem do cárter de escapamento.
[0013] Um objetivo que a requerente se propõe visa, assim, uma viga permitindo uma disposição ótima dos pontos de conexão sem implicação negativa ao mesmo tempo sobre a massa da suspensão e sobre o seu espaço ocupado. Mais particularmente a viga transversal deve compreender um meio de conexão ao pilar e prolongar-se transversalmente em relação ao eixo do motor por dois braços cujo comprimento deve permitir fixar as pequenas bielas tão afastadas quanto possível do plano mediano do pilar a fim de que estas sejam fixadas ao cárter do motor em uma posição a mais baixa possível.
[0014] De acordo com a invenção, a viga é de forma alongada e mais particularmente na forma de arco de círculo, e os dois segundos meios de conexão são dispostos nas extremidades da viga. Pode-se assim escolher um ângulo, formado pelos pontos de conexão, muito aberto, de acordo com as necessidades. Notadamente a viga estende-se entre as suas extremidades por um arco de círculo compreendido entre 40° e 180°. O primeiro meio de conexão é disposto preferivelmente no meio e em igual distancia dos dois segundos meios de conexão. Tal disposição convém para uma montagem com uma distribuição simétrica dos esforços.
[0015] A invenção de acordo com esta primeira realização apresenta assim a vantagem de reduzir a massa das suspensões da ordem de 30 a 50% em relação à arte anterior, assegurando ao mesmo tempo uma melhor retoma dos esforços provenientes do motor e sem impacto negativo sobre o mestre-torque da nacela. Em razão do caráter monolítico da peça, a manutenção é facilitada. A viga compreende fibras de reforço que se estendem entre dois meios de conexão. Em particular as fibras estendem-se de um segundo meio de conexão ao outro segundo meio de conexão, sem interrupção das fibras.
[0016] O primeiro meio de conexão compreende mais particularmente uma placa de montagem disposta para receber meios de fixação, como parafusos. A placa de montagem pode assim ser fixada, por exemplo, diretamente ao pilar da aeronave no caso de uma montagem sob a asa. A placa de montagem está notadamente na forma de bloco metálico com alojamentos para os meios de fixação à estrutura da aeronave disposta de uma parte e outra das fibras da viga. A placa de montagem pode ser fabricada de modo a formar um único bloco com a viga ou ser disposta por qualquer meio adequado sobre a viga.
[0017] A placa de montagem pode ser provida com pelo menos uma forquilha formando um terceiro meio de conexão. Tal meio de conexão convém para a transmissão dos esforços ligados ao torque. Preferivelmente, a forquilha é orientada de tal maneira que os esforços são transmitidos às fibras da viga tangencialmente ou sensivelmente tangencialmente limitando as tensões sofridas pela forquilha. A forquilha assim é orientada preferivelmente ao longo de um ângulo compreendido entre 50 e 80° em relação ao plano da placa de montagem.
[0018] Os segundos meios de conexão compreendem com vantagem forquilhas. Os meios de ligação, como pequenas bielas, são montados, por intermédio de órgãos geralmente rotativos, por uma extremidade sobre estas forquilhas e a outra extremidade ao cárter do motor, quer diretamente quer por meio de uma peça intermediária, formando que se designa pelo termo inglês “yoke”.
[0019] De acordo com uma segunda realização da invenção, a viga tem a forma de anel, o referido anel sendo disposto para envolver o turbomotor e sendo realizada pelo menos em parte de material compósito com matriz metálica. As fibras de reforço do anel são preferivelmente dispostas em anéis concêntricos ao referido anel.
[0020] De acordo com esta realização igualmente, o primeiro meio de conexão compreende com vantagem uma placa de montagem disposta para receber meios de fixação, como parafusos. A placa de montagem pode assim ser fixada, por exemplo, diretamente ao pilar da aeronave no caso de uma montagem sob asa.
[0021] Mais particularmente, a placa de montagem está na forma de bloco metálico com alojamentos para meios de fixação à estrutura da aeronave dispostos de uma parte e outra das fibras da viga.
[0022] A placa de montagem pode igualmente ser provida de pelo menos uma forquilha formando um meio de conexão suplementar, por exemplo, para uma ligação em espera que se torna ativa quando os segundos meios de conexão são deficientes.
[0023] Os segundos meios de conexão podem ser divididos sobre a circunferência do anel; mais particularmente os segundos meios de conexão divididos sobre a circunferência do anel são formados de forquilhas. As forquilhas são solidárias do anel formando, por exemplo, um sistema monobloco com o anel ou são reunidas sobre o anel.
[0024] Os meios de ligação, como pequenas bielas, são montados por uma extremidade sobre estas forquilhas, por órgãos geralmente em forma de rótula e chamados juntas de rótula, e pela outra extremidade ao cárter do motor quer diretamente quer por meio de uma peça intermediária.
[0025] De acordo com uma terceira realização da invenção, a viga para a suspensão de um turbomotor (1) na estrutura de uma aeronave compreende fibras de reforço retilíneas e sensivelmente paralelas à direção global da mesma.
[0026] É naturalmente possível que a viga comporte além disso, fibras retilíneos se estendendo paralelamente a outras direções que a referida direção global e/ou fibras curvilíneas.
[0027] A viga assim é otimizada para uma massa e um volume ocupado mínimos. Em particular, para desempenhos idênticos, é possível prever uma viga menos volumosa que as vigas da arte anterior e, portanto, reduzindo o mestre- torque da nacela.
[0028] A viga é disposta para ser fixada quer diretamente ao turbomotor e diretamente à aeronave, quer indiretamente via uma peça intermediária ao turbomotor.
[0029] De acordo com uma forma de realização preferida, as fibras não se estendem à direita no material de um meio de conexão. Por estender-se à direita no material de um meio de conexão, compreende-se apresentar um ponto permitindo traçar um segmento perpendicular à direção das fibras, passando o referido ponto e por um ponto do meio de conexão, o referido segmento estando contido (continuamente) no material. As fibras não se estendendo à direita no material de um meio de conexão significa, portanto, que as fibras não apresentam nenhum ponto que possa ser a extremidade de um segmento se estendendo no interior do material e se juntando ao meio de conexão perpendicularmente à direção das fibras. Em outros termos ainda, não existe caminho retilíneo, perpendicular à direção das fibras e integralmente contido no material, que permita ligar uma fibra a um meio de conexão.
[0030] Um meio de conexão sendo um local de introdução das tensões às quais a viga é submetida, ao não se estenderem à direita de um meio de conexão no material, as fibras não são diretamente submetidas às tensões de cisalhamento, perpendiculares a direção das fibras, que poderiam ser transmitidas às mesmas - através do material - desde o meio de conexão. Em outros termos, não se alinhando no material as fibras à direita das zonas de introdução de tensões no material, limitam-se as solicitações das fibras em cisalhamento; as tensões de cisalhamento assim são difundidas no material da viga e não atingem diretamente as fibras. Ora, como se viu acima, as fibras são muito resistentes em tração-compressão (paralelamente à sua direção) mas não em cisalhamento (perpendicularmente à sua direção). Otimiza-se assim ainda a sua utilização em uma viga.
[0031] Preferivelmente, a viga compreende fibras de reforço que se estendem entre dois meios de conexão, sem interrupção das fibras. Os esforços são assim retomados de um meio de conexão a outro (as fibras parando, no entanto preferivelmente de modo a não se estender à direito destes meios de conexão). A viga é, preferivelmente, além das fibras, de natureza monolítica.
[0032] Os meios de conexão compreendem pelo menos um alojamento - por exemplo um orifício - de um meio de fixação.
[0033] De acordo com uma forma de realização preferida, a viga comporta como primeiro meio de conexão, pelo menos uma placa de montagem com orifícios de recepção de elementos de fixação como parafusos. A placa de montagem pode, por exemplo, permitir a fixação direta ou indireta da viga ao pilar da aeronave no caso de uma montagem sob asa.
[0034] A placa de montagem pode ser fabricada de modo a formar um único bloco com a viga ou ser colocada por qualquer meio apropriado sobre a viga.
[0035] De acordo com uma forma de realização particular desta terceira realização da invenção, a placa de montagem apresentando pelo menos uma superfície plana de contacto com uma peça da estrutura da aeronave à qual ela é fixada, as fibras são sensivelmente paralelas à referida superfície.
[0036] A viga comporta, preferivelmente, pelo menos uma placa de montagem compreendendo pelo menos uma forquilha de ligação, formando um segundo meio de conexão, (por exemplo, a uma biela ou a outra forquilha) com pelo menos um orifício de passagem de um eixo de forquilha. Uma forquilha convém bem particularmente à transmissão de esforços ligados ao torque. A biela pode permitir a fixação direta ou indireta da viga ao turbomotor.
[0037] A viga pode comportar uma placa de montagem superior de fixação à estrutura da aeronave e uma placa de montagem inferior de fixação ao turbomotor, os dois sendo formados preferivelmente de uma mesma peça monolítica.
[0038] A viga é preferivelmente formada de uma liga de titânio. Utilizam-se então fibras de reforço de carboneto de silício. Para tal viga, um ganho de massa de 50% em relação a uma viga de aço é possível.
[0039] As fibras são dispostas notadamente em pelo menos um feixe retilíneo de seção retangular e a viga comporta uma pluralidade de feixes retilíneos em seu volume. Neste caso, em função dos esforços de flexão impostos à viga e do posicionamento dos feixes, alguns feixes podem com vantagem retomar preferivelmente os esforços de tração e outros feixes retomar preferivelmente os esforços de compressão. Nota-se, incidentemente, que no seio de um mesmo feixe algumas fibras podem trabalhar principalmente em compressão e outras em tração.
[0040] A viga de suspensão da invenção pode ser empregada em qualquer tipo de suspensão, notadamente para integrar um turbomotor a uma aeronave em uma das posições seguintes: sob a asa, sobre a asa, com a nacela integrada à asa, sobre a fuselagem ou sobre a empenagem.
[0041] Descrevem-se agora, a título de ilustração, modos não limitativos de realização da invenção em referência aos desenhos em que: - a figura 1 representa, vista de lado, um turborreator com ventilador dianteiro provido de uma viga de suspensão montada sobre o cárter de escapamento de acordo com uma primeira realização da invenção, - da figura 2 mostra, em perspectiva, uma viga de acordo com a primeira realização da invenção, em situação no seu ambiente, - a figura 3 mostra por transparência a disposição das fibras de reforço no interior da viga da figura 2, - a figura 4 mostra outra disposição em relação à figura 3 das fibras de reforço no interior da viga, - a figura 5 mostra, em vista de lado, um modo de realização do primeiro meio de conexão à estrutura da aeronave para a primeira realização da invenção, - a figura 6 é uma vista ao longo do corte AA do primeiro meio de conexão da figura 5; - as figuras 7 a 9 mostram outra aplicação da viga de acordo com a primeira realização da invenção; - a figura 10 representa, em vista de lado, um turborreator com ventilador dianteiro provido de uma viga de suspensão de acordo com uma segunda realização da invenção montada sobre o cárter de escapamento; - a figura 11 mostra uma viga de acordo com esta segunda realização da invenção em perspectiva, em situação no seu ambiente; - a figura 12 mostra, por transparência, a disposição das fibras de reforço no interior da viga da figura 11; - a figura 13 mostra, em vista de lado, um modo de realização do primeiro meio de conexão à estrutura da aeronave, da invenção; - a figura 14 é uma vista de cima do primeiro meio de conexão da figura 13; - a figura 15 é uma representação esquemática de um segundo meio de conexão; - a figura 16 representa uma vista esquemática em perspectiva de um turborreator do tipo do da figura 1 provido de uma viga dianteira e de uma viga traseira de acordo com uma terceira realização e a invenção; - a figura 17 representa uma vista aumentada em perspectiva da viga dianteira da figura 16, vista do outro lado em relação à figura 16; - a figura 18 representa uma vista em perspectiva esquemática de um turborreator com uma viga traseira de acordo com outra forma de realização da terceira realização da invenção; - a figura 19 representa uma vista em perspectiva da viga traseira da figura 18; - a figura 20 representa uma vista de lado de uma metade da viga da figura 19; - a figura 21 representa uma vista em corte da viga da figura 20, no plano B-B da figura 20 e - a figura 22 representa uma vista em corte da viga da figura 21, no plano C-C da figura 21.
[0042] Representou-se na figura 1, a silhueta geral de um turborreator de duplo fluxo 1. Da esquerda para a direita, nota-se o cárter do ventilador 2 e o cárter intermediário 3. Nota-se deste último apenas a virola externa. Ela é ligada por braços radiais ao cubo, não visíveis na figura, suportando através de segmentos apropriados as árvores dos rotores dos conjuntos rotativos e formando os corpos de baixa pressão, BP, e de alta pressão, HP, por exemplo. Deslocando-se na figura para a direita, de diâmetros menores, encontram-se sucessivamente os cárteres dos estágios de compressão HP 4, da câmara de combustão 5, dos estágios de turbina HP 6, depois, de diâmetros crescentes, estágios de turbina BP 7 a jusante da qual se encontra o cárter de escape 8 que como o cárter intermediário 3 suporta um cubo sobre o qual são montados os mancais de rolamento a jusante das árvores dos rotores dos conjuntos rotativos da máquina.
[0043] O motor 1 é suspenso na estrutura da aeronave que ele impulsiona e que não é representada, por uma suspensão dianteira não representada aqui e por uma suspensão traseira 10. A suspensão é mostrada em situação, na figura 2, sobre o cárter de escapamento 8 que foi esquematizado por um círculo. A suspensão 10 compreende, de acordo com a invenção, uma viga 11 realizada com um inserto de material compósito de matriz metálica. A viga 11 é de forma alongada com uma seção retangular e forma um arco de círculo se estendendo aqui sobre sensivelmente 180°. A viga é disposta em torno da parte superior do cárter de escapamento no plano (Oy, Oz) perpendicularmente ao eixo do motor Ox. Oy indica o eixo transversal e Oz o eixo vertical.
[0044] Um primeiro meio de conexão é formado por uma placa de montagem 12 solidário da viga entre as duas extremidades da mesma. A placa de montagem 12 é formado de um bloco metálico com uma face no plano (Ox, Oy) para uma montagem fixa a um pilar não representado. A placa de montagem é fixada ao pilar, por exemplo, por parafusos dispostos em alojamentos 12a dispostos sobre a placa de montagem por um lado e do outro da mediana da viga. A placa de montagem pode comportar, conforme o caso, alojamentos 12b para pinos de cisalhamento como é conhecido.
[0045] Os segundos meios de conexão são formados por forquilhas, 13 respectivamente 14, solidários da viga 11 em cada uma das suas extremidades. As forquilhas, simples ou duplas, comportam um orifício de eixo paralelo ao eixo motor Ox para a montagem da extremidade uma pequena biela 21, respectivamente 22. Na medida em que as pequenas bielas trabalham em tração/compressão, a montagem é de tipo de rótula, como é conhecido no domínio. A transmissão dos esforços entre as forquilhas e as pequenas bielas assim é orientada exclusivamente no sentido do comprimento das pequenas bielas. A outra extremidade das pequenas bielas é fixada um flange do cárter de escape 8 por uma montagem de tipo de rótula igualmente. Na disposição representada, as segundas conexões são sensivelmente diametralmente opostas e as pequenas bielas são montadas sobre o cárter em posição baixa no plano (Ox, Oy) passando pelo eixo do motor, permitindo uma retomada dos esforços de modo otimizado para certas configurações de acoplamento.
[0046] Esta geometria da viga de suspensão é tornada possível pela presença de fibras de reforço como fibras de carboneto de silício na sua estrutura.
[0047] A figura 3 mostra, por transparência, um primeiro exemplo de disposição das fibras de reforços. As fibras 11’A visíveis estendem-se no sentido do comprimento da viga paralelamente às suas paredes e formam anéis ligando um segundo meio de conexão ao outro, 13 e 14. Os anéis giram em torno dos orifícios 13a e 14a de fixação das pequenas bielas.
[0048] A figura 4 mostra outro exemplo de disposição das fibras. As fibras 11’B formam filamentos, aqui três, em arco de círculo se estendendo de um meio de conexão ao outro. Ao contrário do modo de realização precedente, os filamentos são cortados na proximidade dos segundos meios de conexão.
[0049] A disposição das fibras de reforço no sentido longitudinal confere à viga uma resistência muito elevada ao longo do caminho dos esforços entre o primeiro meio de conexão e os segundos meios de conexão.
[0050] Representou-se em maiores detalhes um modo de realização do primeiro meio de conexão 12, nas figuras 5 e 6. A placa de montagem 12 do meio de conexão estende-se, transversalmente, de parte e outra do feixe de fibras de reforço. Esta disposição permite dispor os alojamentos 12a para os órgãos de fixação fora do feixe de fibras de modo a não enfraquecer os mesmos.
[0051] Conforme o caso, prevê-se um terceiro meio de conexão formado aqui das duas forquilhas 12C e 12D perfuradas com um orifício, de eixo paralelo ao eixo do motor para a fixação de pequenas bielas ligadas ao cárter e pelas quais transitam os esforços ligados ao torque. As forquilhas são representadas, esquematicamente aqui, em ângulo reto em relação à placa de montagem, mas preferivelmente orientam-se as mesmas de modo que os esforços de torque transitando por elas mesmas sejam tangenciais.
[0052] Representou-se nas figuras 7 a 9, outro exemplo de suspensão de motor. De acordo com este exemplo, a viga 31 ou 31’, correspondendo à viga 11 do exemplo precedente e realizada do mesmo modo, é montada sobre o cárter intermediário 3 de um turborreator com múltiplos fluxos. A viga 31 compreende um primeiro meio de conexão 32 entre dois segundos meios de conexão 33. O primeiro meio é formado de uma placa de montagem compreendendo alojamentos para a passagem de parafusos de fixação ao pilar de uma aeronave no caso de uma montagem sob asa. Os dois segundos meios de conexão 33 são formados de forquilhas simples, com a referência 33 na figura 9, ou duplas, com a referência 33 ‘ na figura 8, para a ligação ao cárter intermediário, quer diretamente sobre flanges previstos para esse efeito sobre a virola externa do mesmo, quer por intermédio de pequenas bielas. Estes meios não são representados nas figuras 7 a 9. Nota-se que a viga 31, 31’é suficientemente fina para que se possa visar alojar a mesma entre os flanges transversais da virola se estendendo radialmente para o exterior.
[0053] A aplicação da viga da invenção não se limita á montagem do motor sob asa. Compreende-se que ela pode ser utilizada para todos os outros tipos de montagem em que ela é susceptível de trabalhar em tração/compressão e flexão.
[0054] Uma segunda realização da invenção é apresentada nas figuras 10 a 15.
[0055] O motor 1 é suspenso à estrutura da aeronave que ele impulsiona e que não é representada, por uma suspensão dianteira não representada aqui e por uma suspensão traseira 110. A suspensão é mostrada em situação, na figura 11, sobre o cárter de escapamento 8 que foi esquematizado por um círculo. A suspensão 110 compreende, de acordo com a realização da invenção, uma viga 111 realizada de material compósito de matriz metálica. A viga 111 forma um anel sobre 360°. A viga é disposta em torno do cárter de escapamento no plano (Oy, Oz) perpendicularmente ao eixo do motor Ox. Oy indica a direção transversal e Oz a direção vertical.
[0056] Um primeiro meio de conexão é disposto sobre placa de montagem 112 solidária da viga. A placa de montagem 112 é formada de um bloco metálico com uma face no plano (Ox, Oy) para uma montagem fixa a um pilar não representado. A placa de montagem é fixada ao pilar, por exemplo, por parafusos dispostos em alojamentos 112a dispostos sobre a placa de montagem de parte e outra da viga 111 e a zona de passagem das fibras de reforço. A placa de montagem pode comportar, conforme o caso, alojamentos para pinos de cisalhamento como é conhecido.
[0057] Os segundos meios de conexão são formados por forquilhas 113, das quais uma foi representada em situação na figura 15, solidárias da viga 111. As forquilhas, simples ou duplas, comportam um orifício de eixo paralelo ao eixo motor Ox para a montagem da extremidade de uma pequena biela, 121, 122 ou 123. Na figura 11, representou-se esquematicamente três pequenas bielas divididas sobre a circunferência do anel. Estas pequenas bielas são orientadas de maneira a otimizar a introdução dos esforços no anel de modo que as fibras trabalhem majoritariamente em tração/compressão ou flexão. As pequenas bielas são sensivelmente tangentes à curva do anel. A montagem das pequenas bielas sobre o anel é de tipo de rótula, como é conhecido no domínio. A transmissão dos esforços entre as forquilhas e as pequenas bielas é assim orientada exclusivamente no sentido do comprimento das pequenas bielas. A outra extremidade das pequenas bielas é fixada a um flange do cárter de escapamento 8 por uma montagem de tipo de rótula igualmente. As ligações das pequenas bielas ao cárter e ao anel não são representadas.
[0058] Esta geometria da viga de suspensão é tornada possível pela presença de fibras de reforço como fibras de carboneto de silício na sua estrutura.
[0059] A figura 12 mostra, em transparência, um exemplo de disposição das fibras de reforços. As fibras 111a formam anéis concêntricos ao anel 111.
[0060] A disposição das fibras de reforço ao longo do anel confere à viga uma resistência muito elevada ao longo do caminho dos esforços entre o primeiro meio de conexão e os segundos meios de conexão.
[0061] Representou-se, em maiores detalhes, um modo de realização do primeiro meio de conexão, nas figuras 13 e 14. A placa de montagem do meio de conexão estende-se transversalmente de parte e de outra do feixe de fibras de reforço. Esta disposição permite dispor os alojamentos para os órgãos de fixação fora do feixe de fibras de modo a não enfraquecer os mesmos.
[0062] Conforme o caso, prevê-se um segundo meio de conexão formado aqui das duas forquilhas 112c e 112d perfuradas de um orifício de eixo paralelo ao eixo do motor para uma fixação em espera, por exemplo.
[0063] A aplicação da viga da invenção não se limita à montagem sob asa. Compreende-se que ela pode ser utilizada para todos os outros tipos de montagem em que ela é susceptível de trabalhar em tração/compressão e flexão.
[0064] Descreve-se a seguir uma terceira realização da invenção descrita em referência às figuras 16 a 22.
[0065] O motor 1 é suspenso à estrutura da aeronave que ele impulsiona, e que não é representada, por uma suspensão dianteira 209 e por uma suspensão traseira 210. As suspensões 209, 210 são fixadas a um pilar ou mastro do motor, não representado nas figuras 15 e 16, ele mesmo solidário da estrutura da aeronave.
[0066] A suspensão dianteira 209 comporta uma viga 211 que é ligada por uma peça intermediária 212 à virola externa 3a do cárter intermediário 3. Esta peça intermediária 212 casa em parte a forma de virola e também é designada pelo termo inglês “yoke”.
[0067] A suspensão traseira 210 comporta uma viga 213 é ligada por uma peça intermediária 214 à virola externa 8a do cárter de escape 8.
[0068] As vigas 211, 213 das suspensões dianteira 209 e traseira 210 são dispostas para ser fixadas ao pilar e assim permitir a suspensão do turborreator 1 na aeronave.
[0069] A primeira forma de realização desta realização da invenção será descrita em relação com a viga dianteira 211 das figuras 16 e 17. Ela é aplicável naturalmente igualmente à viga traseira 213.
[0070] A viga dianteira de 211 estende-se globalmente ao longo de um eixo A retilíneo e é disposta em um plano Oy Oz. Ela comporta uma placa de montagem superior 215 e uma placa de montagem inferior 216 que se estendem cada uma globalmente ao longo de um plano paralelo ao eixo A, no plano Oy Ox, na figura 17 um plano horizontal. As noções de superior e inferior são relativas às posições respectivas dos elementos na figura 17 - mais geralmente sobre o conjunto das figuras - e são utilizadas para facilitar a descrição. As placas de montagem 215, 216 são ligadas por uma porção de ligação 217 perpendicular aos planos das placas de montagem 215, 216, neste caso, portanto uma porção de ligação vertical 217 (que pode comportar paredes transversais e/ou longitudinais, no caso, uma parede longitudinal e duas paredes transversais de parte e outro da parede longitudinal). Recessos 218 são formados de parte e outra desta porção de ligação 217, por preocupação de economia de matéria. A porção de ligação 217 é suprida aqui de uma única peça com as placas de montagem superior e inferior 216.
[0071] A placa de montagem superior 215 apresenta uma superfície superior plana 215a disposta para entrar em contato com uma superfície correspondente do pilar no nível da qual é fixada a este último. Meios 219 de conexão fixados ao pilar são dispostos sobre a placa de montagem superior 215; trata-se de alojamentos 219 e mais precisamente de orifícios 219 de recepção de parafusos de fixação da placa de montagem superior (e, portanto da viga 211) ao pilar. Os orifícios 219 são cada dispostos na proximidade de um canto da placa de montagem superior 215. Pinos de cisalhamento 220 são dispostos em projeção fora da superfície superior 215a da placa de montagem superior 215, de modo conhecido.
[0072] A viga 211 comporta meios 220a, 220b de conexão formando segundo meio de conexão - aqui indireto - ao cárter intermediário 3, no caso, forquilhas 220a, 220b situadas de parte e outra da viga 211, em cada uma das suas extremidades longitudinais. Trata-se aqui de forquilhas duplas 220a, 220b. Cada forquilha 220a, 220b comporta orifícios de alojamento de um eixo solidarizando a mesma a uma biela ligada à peça intermediária 212 que é, ela mesma, fixada ao cárter intermediário 3, de modo bem conhecido no domínio. A montagem entre as forquilhas 220a, 220b e a sua biela é de tipo de rótula, de modo igualmente conhecido.
[0073] A viga 211 é formada parcialmente de material compósito de matriz metálica e incorporado fibras de reforço (esquematizadas pela referência 221) que são retilíneas e sensivelmente paralelas (aqui paralelas) umas às outras e na direção global A ao longo da qual se estende a viga 211. Por retilíneo, entende-se um elemento que não tem desvio, de uma extremidade a outra. Como explicado acima, tais fibras retilíneas 221 são muito resistentes em tração e compressão e podem assim retomar eficazmente os esforços de flexão (e de tração e compressão) aos quais a viga 211 é submetida.
[0074] As fibras são, de acordo com este modo de realização, agrupadas em feixes ou pacotes retilíneos de seção retangular; estes feixes apresentam-se sob forma de barras ou segmentos, as extremidades dos feixes sendo cortadas perpendicularmente ao seu eixo.
[0075] As fibras 221 são, além disso, dispostas para não se estender à direita, no material, de um meio de conexão e em particular de um orifício 219 de alojamento de um meio de fixação, que se trate de um orifício 219 (da placa de montagem superior 215) de recepção de um parafuso ou de um orifício (de uma forquilha 220a, 220b) de recepção de um eixo de forquilha. Assim, os esforços de cisalhamento aplicados aos meios de conexão 219, 220a, 220b não são transmitidos diretamente às fibras 221 pelo material dado que estas não estão situadas à direita, no material, destes meios de conexão 219, 220a, 220b.
[0076] A viga 211 comporta dois pacotes de fibras 221 ao longo da placa de montagem superior 215, de uma parte e outra do plano longitudinal vertical mediano da viga 211; estas fibras 221 estendem-se sem interrupção desde a proximidade de uma extremidade à outra da placa de montagem 215, mas são longitudinalmente interrompidas antes dos orifícios 219 de recepção de parafusos de fixação, para não se estender à direita dos mesmos. A viga 211 comporta, além disso, dois pacotes de fibras 221 ao longo da placa de montagem inferior 216, estes pacotes sendo simétricos de uma parte e de outra de um plano mediano vertical transversal da viga 211, as fibras 221 de cada pacote se estendendo ao longo de um recesso 218 da viga 211 e sendo interrompidos longitudinalmente antes dos orifícios 219 de recepção de parafusos de fixação para não se estenderem à direita destes últimos.
[0077] A viga 211 é formada de um único bloco monolítico no qual se estendem as fibras 221. Em outros termos, o metal no qual é formada a viga (monolítica) é o mesmo que o metal formando a matriz do material CM incorporando as fibras de reforço 221. As fibras 221 são fibras de carboneto de silício e o metal formando a viga 211 é uma liga de titânio Ti. Processos possíveis de fabricação da viga 211 serão descritos abaixo.
[0078] Uma segunda forma de realização de uma viga de acordo com esta realização da invenção será descrita em referência às figuras 18 a 22. Esta forma de realização apresenta para o versado na técnica numerosas similaridades com a forma de realização precedente e é por isso que as referências utilizadas para os elementos do turborreator e da viga 211 das figuras 16 e 17 de estrutura ou função idêntica, equivalente, similar ou comparável às dos elementos da viga das figuras 18 a 22 são iguais, com apenas um sinal prima (‘) para diferenciar os mesmos. A descrição pode assim ser resumida, o leitor compreendendo que os elementos com um sinal prima, certamente diferentes os das figuras 16 e 17, são comparáveis e preenchem uma função similar. Assim, o conjunto da descrição da viga não é retomado, a descrição de cada uma das formas de realização sendo aplicável à outra forma de realização, quando não existe incompatibilidade.
[0079] O turborreator 1’ da figura 18 comporta, assim como previamente, um cárter intermediário 3’ e um cárter de escapamento 8’, ambos estruturais. Representou-se na figura 18 um pilar P da aeronave ao qual o turborreator 1’ é fixado por uma suspensão dianteira 209’ e uma suspensão traseira 210 ‘. A suspensão dianteira 209’ é de um tipo particular que não será descrito em detalhes aqui, com um bico recebido em um alojamento de fixação adaptado ao cárter intermediário. A suspensão traseira 210’ comporta uma viga simples 213’, fixada diretamente ao cárter de escapamento 8’ sem peça intermediária.
[0080] A viga 213’ estende-se globalmente de ao longo de um eixo A’ retilíneo e comporta uma placa de montagem superior 215’ e placa de montagem inferior 216’ se estendendo, cada uma, globalmente ao longo de um plano, no caso horizontal paralelo ao eixo A’ e ligados por uma parede longitudinal vertical aberta 217’ (três orifícios 218 ‘ são dispostos nesta parede 217’).
[0081] A placa de montagem superior 215 ‘ apresenta uma superfície superior plana 215a’ disposta para entrar em contato com uma peça correspondente do pilar no nível da qual é ela fixada a este último. Meios 219’ de conexão fixa ao pilar são dispostos sobre placa de montagem superior 215’, neste caso, os alojamentos 219’ e mais precisamente os orifícios 219’ de recepção de parafusos de fixação da placa de montagem superior 215 ‘ (e, portanto, da viga 213’) ao pilar. Do mesmo modo que previamente, estes orifícios 219’ são cada um dispostos na proximidade de um canto da placa de montagem superior 215’ enquanto que pinos de cisalhamento podem igualmente ser previstos.
[0082] A viga 213’ comporta, além disso, meios 220a’, 220b’, 220c’ de conexão formando segundo meio de conexão - direta - ao cárter intermediário 3’, neste caso, forquilhas 220a’, 220b’, 220c’ estendendo-se para baixo a partir da placa de montagem inferior 216’. Mais precisamente, a viga 213’ comporta em cada uma de suas extremidades longitudinais uma forquilha dupla 220a’, 220c’, respectivamente e, entre estas forquilhas, em posição central, uma forquilha simples 220b’.
[0083] A forquilha dupla 220a’ situada do lado esquerdo da viga 213’ nas figuras 17 e 18 comporta duas orelhas 222, 223 em frente lateral de parte e outra da viga 213’, cada orelha 222, 223 sendo perfurada de um orifício 224, 225, respectivamente, para a passagem de um eixo de forquilha 226 de articulação de uma biela 227 ligada, em sua outra extremidade, a uma forquilha dupla 228 do cárter de escapamento 8’ do turborreator; o eixo 226 da forquilha 220a’ é perpendicular ao eixo global A’ da viga 213’ e horizontal. As articulações da biela 227, tanto ao nível da forquilha 220a’ da viga 213 ‘ como da forquilha 228 do cárter de escapamento 8’, são dispostas para ser de rótulas, pelo menos até certo ponto, para absorver notadamente as dilatações térmicas diferenciais.
[0084] A forquilha simples 220b’ situada no meio da viga 213 ‘ nas figuras 17 e 18 comporta uma orelha única 229 em posição central lateralmente e perfurada de um orifício 230 de passagem de um eixo de forquilha 231 de articulação da forquilha simples 220b’ a uma forquilha dupla 232 do cárter de escapamento 8’ (sem pequena biela intermediária); o eixo 231 da forquilha 220b’ é perpendicular ao eixo global A’ da viga 213’ e horizontal. A articulação das forquilhas 220b’, 232 é disposta para ser de rótula.
[0085] A forquilha dupla 220c’ situada do lado direito da viga 213’ nas figuras 18 e 19 comporta duas orelhas duplas 233, 234 perfuradas, cada uma, de dois orifícios paralelos (235, 236), (237, 238), respectivamente. As orelhas 233, 234 estão frente a frente laterais de uma parte a outra da viga 213’ e seus eixos (235, 236), (237, 238) são alinhados dois a dois para o alojamento de dois eixos de forquilha 239, 240 de articulação de uma biela 241 comportando uma extremidade (ou cabeça) disposta para receber os dois eixos 239, 240 e outra extremidade (ou cabeça) atravessada por um eixo 242 de articulação a uma forquilha dupla 243 do cárter de escapamento 8 ‘. As articulações da biela 241, tanto no nível da forquilha 220c’ da viga 213’ como da forquilha 243 do cárter de escapamento 8 ‘, são dispostas para ser de rótulas, pelo menos até certo ponto.
[0086] A viga 213 ‘ é formada parcialmente de material compósito de matriz metálica e incorporado, portanto. fibras de reforço (esquematizadas pela referência 221’) que são retilíneas e sensivelmente paralelas ou paralelas umas às outras e na direção global A’ ao longo da qual se estende a viga 213’.
[0087] As fibras são aqui agrupadas em feixes ou pacotes retilíneos de seção retangular; estes feixes apresentam-se sob a forma de barras ou segmentos cujas extremidades são cortadas perpendiculares ao seu eixo. Nas figuras 19 a 22, as fibras 221’ foram portanto representadas são formas de insertos retilíneos de forma paralelepipédica; na prática, são certamente insertos paralelepipédicos de material CMM que podem ser utilizados para a fabricação da viga 213’; uma vez a viga 213’ fabricada, estas formas paralelepipédicas formam, com efeito, um envelope (de forma) no seio do qual se estendem as fibras 221’, sendo entendido que uma vez a viga 211 formada, ocorre, neste caso, continuidade do metal entre as fibras 221’ e o resto da viga 213’. Com efeito, como explicado abaixo, a viga 213’ pode ser formada por compressão isostática de insertos de material CMM em um bloco de metal idêntico ao metal da matriz do material CMM, aqui uma liga de titânio; uma vez a compressão terminada, a viga 213’ é monolítica em liga de titânio, exceto as fibras de reforço que se estendem no seio da viga 213’, paralelamente ao seu eixo global A’.
[0088] Nota-se que a viga 213’ é formada de modo que as fibras 221’ não se estendam à direita, no material, meios de conexão 219’, 220a’, 220b’, 220c’ e mais particularmente orifícios 219’, 224, 225, 230, 235, 236, 237, 238 destes meios de conexão 219’, 220a’, 220b’, que formam zonas de transmissão das tensões à viga 213 ‘.
[0089] Compreende-se, pela expressão não se situar à direita de um orifício no material, que as fibras 22’ estendem-se de modo que não seja possível traçar um segmento contido no material, perpendicular ao eixo das fibras 221’ (ou seja, ao eixo A’ da viga 213 ‘) e ligando um orifício 219’, 224, 225, 230, 235, 236, 237, 238 a uma fibra 221’. Em particular, nota-se que fibras 221’ teriam podido estender-se na placa de montagem superior 215’ à direita, no espaço, da forquilha 220b’ da placa de montagem inferior 216’, dado que elas teriam sido separadas deste último pelo vácuo formado pelo orifício central 218 entre as placas de montagem 215’, 216’, interditando, portanto, a existência de um segmento perpendicular ao eixo das fibras 221’ ligando as mesmas diretamente (continuamente) no material à forquilha 220b’.
[0090] Como se nota nas figuras, as fibras 221’ não se estendem à direita (no absoluto) de nenhum orifício 219’, 224, 225, 230, 235, 236, 237, 238 (ou seja, não somente à direita no material mas ainda não à direito do todo, mesmo separadas pelo vácuo).
[0091] Nota-se que a vista da figura 20 não é completamente exata na medida em que as fibras 221’ não se estendem no plano de corte B-B. Elas foram, no entanto, representadas a fim de ter uma vista espacial da distribuição das fibras 221’ na viga 213’.
[0092] Uma ou a outra das vigas representadas acima pode ser fabricada empregando a totalidade ou parte do ensinamento de um dos processos descritos nos pedidos de patente FR 2.886.290, FR 2.919.283, FR 2.919.284 em nome da requerente ou FR 2.925.897 e FR 2.925.895 em nome de Messier Dowty.
[0093] De acordo com um modo de fabricação, uma primeira etapa compreende a preparação de um inserto ou uma pluralidade de insertos a partir de fios cerâmicos de matriz metálica. Estes fios compreendem uma fibra cerâmica, como SiC, revestida de metal. Elas são designados também fibras CMM ou fios revestidos. O metal dá a elasticidade e a flexibilidade necessárias à sua manipulação.
[0094] A fabricação dos fios de material compósito, ou fios revestidos, pode ser efetuada de diversos modos, por exemplo, por depósito de metal em fase vapor sob um campo elétrico, por eletroforese a partir de pó metálico ou ainda por revestimento de fibras cerâmicas em têmpera em um banho de metal líquido. Tal processo de revestimento de fibras cerâmicas, em têmpera, em um metal líquido, é apresentado na patente EP 0.931.846, em nome da Requerente.
[0095] O inserto é realizado por montagem de fios revestidos de modo a formar um feixe. Os fios são mantidos entre si provisoriamente por encolamento ou por colocação em envoltório de uma lâmina fina em torno do feixe. A montagem pode ser realizada também por bobinamento de fios revestidos em torno de um mandril como é descrito, por exemplo, na patente FR 2.886.290.
[0096] O bobinamento ou o feixe de fios é introduzido depois em um contentor metálico no qual é usinada previamente uma ranhura formando um alojamento para o inserto. A profundidade da ranhura é superior à altura do bobinamento. Uma tampa é colocada sobre o contentor e soldada na sua periferia após ter sido colocada sob vácuo. A tampa apresenta uma espiga de forma complementar à da ranhura e a sua altura é adaptada à do bobinamento ou do feixe colocado na ranhura de forma a vir encher a ranhura. Procede-se em seguida a uma etapa de compressão isostática a quente no curso da qual os vazios intersticiais entre as fibras são preenchidos pelo metal da matriz. As bainhas dos fios metálicos soldam- se entre si e com as paredes da ranhura por difusão para formar um conjunto denso composto de liga metálica no seio da qual se estendem as fibras cerâmicas. O conjunto obtido é usinado para obter a peça desejada incorporando as fibras de reforço.
[0097] Variantes compreendem, em vez de uma ranhura, a usinagem de dois ressaltos no corpo principal formando uma superfície de apoio para o inserto. Após a colocação do inserto sobre o corpo principal ou o bobinamento diretamente do inserto sobre este, reconstitui-se a ranhura e o conjunto do contentor do qual se soldam os componentes diferentes antes do tratamento de compactação isostática a quente.
[0098] De acordo com o pedido FR 2925897, procede-se à realização de um inserto por montagem em feixe de fios revestidos depois à sua incorporação em um contentor com um pó metálico. O contentor é colocado sob vácuo e fechado por uma tampa antes de compressão isostática a quente. A tecnologia dos pós permite realizar diretamente peças apresentando ao mesmo tempo uma grande precisão dimensional, elevados desempenhos mecânicos, bem como uma excelente homogeneidade metalúrgica. Além disso, a geometria da peça procedente do processo pode ser escolhida de modo que esteja mais perto da peça definitiva, não necessitando ou pouco de operação de usinagem.
[0099] Estes exemplos do modo de fabricação são indicados a título ilustrativo. Eles não são exaustivos.

Claims (17)

1. Viga para a suspensão de um turbomotor na estrutura de uma aeronave, se estendendo globalmente ao longo de uma direção (A) e compreendendo pelo menos um primeiro meio de conexão (12, 32, 112, 215, 215’) disposto para ser fixado à referida estrutura de aeronave e pelo menos um segundo meio de conexão (12, 32, 112, 215, 215’) disposto para ser fixado ao motor, o referido primeiro meio de conexão (12, 32, 112, 215, 215’)_compreendendo uma placa de montagem na qual alojamentos (12a, 112a, 219, 219’) são dispostos para meios de fixação à estrutura da aeronave, caracterizado pelo fato de que a viga (11; 111; 211; 213’) é realizada pelo menos em parte de material compósito de matriz metálica incorporando fibras de reforço paralelas à referida direção (A).
2. Viga de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que, em forma de arco de círculo, ela compreende dois segundos meios de conexão (13, 14; 33) dispostos cada um em extremidade da viga (11), o primeiro meio de conexão (12; 32) sendo disposto entre os dois segundos meios de conexão.
3. Viga de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de formar um arco de círculo compreendido entre 40° e 180°.
4. Viga de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de compreender fibras de reforço (11’A; 11’B) se estendendo entre dois meios de conexão, em particular de um segundo meio de conexão (13) ao outro segundo meio de conexão (14), os segundos meios de conexão (13, 14; 33, 33’) sendo notadamente formados de forquilhas.
5. Viga de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser em forma de anel (111), o referido anel sendo disposto para circundar o turbomotor.
6. Viga de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que as fibras de reforço (111a) do anel (111) são dispostas em anéis concêntricos ao referido anel.
7. Viga de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que os segundos meios de conexão (113) são divididos sobre a circunferência do anel (111).
8. Viga de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a placa de montagem (12; 112) está na forma de bloco metálico com alojamentos (12a; 112a) para meios de fixação à estrutura da aeronave de uma parte e outra da direção (A) da viga (11, 111).
9. Viga de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a placa de montagem é provida de pelo menos uma forquilha (12C; 12D; 112C; 112D) formando um terceiro meio de conexão, disposto para ser fixado ao turbomotor.
10. Viga de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as fibras de reforço (221; 221’) são retilíneas e substancialmente paralelas à referida direção (A).
11. Viga de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que as fibras (221; 221’) não se estendem à direita, no material, de um meio de fixação (219, 219’, 220a, 220b, 220a’, 220b’, 220c’).
12. Viga de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada pelo fato de que os meios de conexão (219, 219’, 220a, 220b, 220a’, 220b’, 220c’) compreendem pelo menos um alojamento (219, 219’, 224, 225, 230, 235, 236, 237, 238) de um meio de fixação (226, 231, 239, 240).
13. Viga de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizada pelo fato de compreender pelo menos uma placa de montagem (216, 216’) compreendendo pelo menos uma forquilha de ligação (220a, 220b, 220a’, 220b’, 220c’) com pelo menos um orifício (224, 225, 230, 235, 236, 237, 238) de passagem de um eixo de forquilha (226, 231, 239, 240).
14. Viga de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de comportar uma placa de montagem superior (215, 215’) de fixação à referida estrutura de aeronave e uma placa de montagem inferior (216, 216’) de fixação ao turbomotor, as duas sendo formadas de uma mesma peça monolítica.
15. Viga de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de compreender meios de conexão suplementares, dispostos para serem conectados ao turbomotor em espera.
16. Utilização de uma viga do tipo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo fato de ser para suspender um turbomotor a uma aeronave em uma das posições seguintes: sob a asa, sobre a asa, a nacela sendo integrada à asa, sobre a fuselagem ou sobre a empenagem.
17. Aeronave, caracterizada pelo fato de compreender um turbomotor e uma viga de suspensão do turbomotor do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
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