BR102022011135A2 - Máquina estacionária de corte e métodos de corte e saque do sistema de preservação de tubos - Google Patents

Máquina estacionária de corte e métodos de corte e saque do sistema de preservação de tubos Download PDF

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BR102022011135A2
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Murilo Costa Monteiro
Leandro Aparecido Da Silva Albino
Mario Henrique Fernandes Batalha
Alessandro Guimarães
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Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
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Abstract

máquina estacionária de corte e métodos de corte e saque do sistema de preservação de tubos. a presente invenção refere-se à uma máquina de corte do revestimento externo e métodos para retirada do sistema de preservação de tubos revestidos para dutos terrestres e submarinos denominado, abreviadamente, de sistema spt ou spt, representado na figura 1 (1.1), (1.2), (1.3) e (1.4). essa máquina, denominada de máquina estacionária de corte do spt, representada nas figuras 7 e 8, além de realizar o corte no ângulo correto (ß), representado na figura 2 (2.4), faz a faixa de exposição do fbe (fbe tail), representada na figura 2 (2.3), de forma a garantir que o colarinho (cutback), representado na figura 2 (2.2), atenda às especificações quanto às dimensões (c) e (t), representadas na figura 2 (2.6) e (2.7), e ao acabamento na interface com o revestimento externo do tubo, sendo aplicável a tubos retos que giram durante o corte do revestimento externo. o dispositivo automatizado de saque do spt, representado nas figuras 9 e 10, usado em conjunto com a máquina estacionária de corte do spt, tem por finalidade sacar e / ou recolocar o sistema spt de forma automatizada pela tampa (1.3, 8.3, e 9.5), aumentando a produtividade e a segurança operacional. juntamente com o dispositivo automatizado de saque do spt, o conjunto é instalado nas estações de corte e saque do spt, representadas nas figuras 11 a 14, a serem implantadas nas bases em terra (spoolbases) (11), embarcações de lançamento do tipo j (j lay) (12), e embarcações de lançamento do tipo s (s lay) (13), para a construção e instalação de dutos submarinos (subsea or submerged pipelines), e nos canteiros de tubos (14), para dutos terrestres(buried pipelines).

Description

Campo da Invenção
[0001] A presente invenção se insere na área de Sistemas Dutoviários, a qual abrange Dutos Submarinos ou Submersos (Subsea ou Submerged Pipelines), em água salgada ou doce, e Dutos Enterrados ou Terrestres (Buried Pipelines), para aplicação em Petróleo e Gás, Mineração, Saneamento, Abastecimento de Água e outras, que usam tubos de aço carbono revestidos externamente, para proteção anticorrosiva (External Anticorrosive Coating), em três camadas de polietileno (PE) ou Polipropileno (PP) (3-Layer PE or 3-Layer PP Coating), mais especificamente relacionada à uma máquina de corte do revestimento externo para retirada do Sistema de Preservação de Tubos Revestidos para Dutos Terrestres e Submarinos, denominado, abreviadamente, de Sistema SPT, ou pela sigla SPT.
Descrição do Estado da Técnica
[0002] Os tubos de aço carbono quando instalados em água salgada ou doce, chamados de Dutos Submarinos ou Submersos (Subsea or Submerged Pipelines), ou na terra, chamados de Dutos Enterrados ou Terrestres (Buried Pipelines), necessitam de uma proteção anticorrosiva externa (External Anticorrosive Coating). Neste caso específico, trata-se do revestimento de Polietileno em Três Camadas (3-Layer PE Coating) e de Polipropileno em Três Camadas (3-Layer PP Coating), sendo o primeiro usado em Dutos Terrestres e o segundo em Dutos Submarinos. O termo Três Camadas (3-Layer) corresponde ao 3-Layer PE Coating, uma primeira camada de Epóxi em pó termicamente curável (FBE - Fusion Bonded Epoxy), uma segunda camada de Adesivo Copolímérico, e uma terceira camada de Polietileno (PE). No caso do 3-Layer PP Coating, são as mesmas primeira e segunda camadas do 3-Layer PE Coating; porém, a terceira é de Polipropileno (PP). Uma forma fácil de identificá- los é pela cor do revestimento externo: em geral, o Polietileno (PE) é fabricado na cor preta, e o Polipropileno, (PP) na cor branca.
[0003] O revestimento anticorrosivo externo de tubos de aço em três camadas para dutos terrestres e submarinos é fabricado em plantas de revestimento instaladas no Brasil, de acordo com as normas brasileiras ABNT NBR 15221 - 1: Revestimento Anticorrosivo Externo - Parte 1: Polietileno em Três Camadas e a ABNT NBR 15221-2: Revestimento Anticorrosivo Externo - Parte 2: Polipropileno em Três Camadas. No exterior, a norma aplicada, na maioria dos países é a ISO 21809-1 - Petroleum and Natural Gas Industries, External Coating for Buried and Submerged Pipelines used in Pipeline Transportation Systems - Part 1 - Polyolefin Coatings (3-Layer PE and 3-Layer PP).
[0004] As normas brasileiras supracitadas definem no Item 3.6 destas o termo Colarinho (Cutback) como: “Extensões dos tubos, desde a face do bisel até o polietileno ou polipropileno, localizadas em ambas as extremidades, as quais são deixadas livres de revestimento”. O Colarinho (Cutback), representado na Figura 2 (2.2), tem como finalidade principal garantir que o aporte térmico gerado durante a soldagem da junta, que une 2 (dois) Tubos, não danifique o seu revestimento externo. Destina-se, adicionalmente, ao acoplamento da máquina de solda semiautomática ou automática, do equipamento de ultrassom e a ser a área de varredura para inspeção da solda. A Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), representada na Figura 2 (2.3), tem a finalidade de mitigar o descolamento do revestimento na interface aço/revestimento e promover uma sobreposição (Overlap) do sistema de revestimento da junta de campo. O ângulo de Chanfro (β), representado na Figura 2 (2.4), é o ângulo em relação à superfície do tubo, no sentido longitudinal, de forma a permitir a correta acomodação da junta de campo. Como pode ser observado, o Colarinho (Cutback) só precisa e deve ser exposto no momento do acoplamento para a soldagem.
[0005] A condição essencial, exigida nas normas e especificações atuais, é que o Chanfro do Colarinho (Cutback), representado na Figura 2 (2.4), após o corte, esteja no ângulo (β) correto, menor que 30° e seu Comprimento (C), representado na Figura 2 (2.6), esteja na medida especificada, sendo o padrão definido nas Normas Brasileiras anteriormente citadas de 120 ± 10 mm. No entanto, o comprador pode especificar comprimentos maiores ou menores e até diferentes, em uma e na outra extremidade. A Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), representada na Figura 2 (2.3), quando especificada pelo comprador, deve garantir que toda a camada de Adesivo Copolimérico (segunda camada) seja retirada sem causar danos à camada de FBE, na largura especificada (T), representada na Figura 2 (2.7). A Largura (T) dessa Faixa varia de acordo com as especificações dos compradores, sendo algumas de 1 a 5 mm e outras de 5 a 20 mm de largura.
[0006] A prática atual continua sendo a confecção do Colarinho (Cutback), representado na Figura 2 (2.2), pelo método do escovamento. O Tubo é revestido em sua totalidade e no final da linha de produção suas extremidades são escovadas, retirando todas as três camadas do revestimento externo aplicado, eliminando o perfil de rugosidade obtido no processo de jateamento, feito por duas jateadoras, gerando resíduos (de baixo valor agregado para reciclagem), ruídos, poeiras, projeção de arames das escovas de aço, em um processo que muitas vezes é um gargalo na linha de produção. O custo de reposição frequente do pacote de escovas de aço usadas no processo é relevante. Além disso, depois de todo esse processo é usinada a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), representada na Figura 2 (2.3), em cada extremidade dos tubos, acrescentando mais tempo e custo ao processo.
[0007] A confecção do Colarinho (Cutback) (2.2) pelo método de escovamento, com relação ao acabamento do seu chanfro, tem duas desvantagens: a primeira diz respeito ao processo, que é muito agressivo, esgarça o revestimento e provoca tensões, que somadas às tensões térmicas geradas no processo de revestimento, aquecimento e resfriamento rápidos resultam, com o passar do tempo, no descolamento do revestimento na região de transição, revestimento e Colarinho (Cutback) (2.2). A segunda desvantagem é que a superfície não fica uniforme, impedindo uma acomodação correta da junta de campo. Quando os tubos são armazenados a céu aberto, sem uma proteção efetiva do Colarinho (Cutback), a tendência é esse fenômeno se intensificar devido às variações de temperatura e umidade, uma vez que cada camada do revestimento e o Tubo têm coeficientes de dilatação distintos e se movimentarão buscando a estabilização, o que fará com que o revestimento se descole permitindo a entrada de oxigênio sob a camada de FBE, iniciando o processo corrosivo. A Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), representada na Figura 2 (2.3), feita por usinagem, após o escovamento, visa mitigar esse problema e garantir a sobreposição (Overlap) da junta de campo na região, de forma a fazer uma transição suave, evitando espaços vazios que possam favorecer a entrada de oxigênio, iniciando o processo de corrosão ou provocando perda de eficiência do sistema de proteção catódica. Porém, como a usinagem é feita logo após o revestimento e o escovamento do Tubo, as tensões permanecem e as camadas tenderão a se movimentar com o passar do tempo. Por esta razão, foi usado o termo mitigar.
[0008] Com o objetivo de solucionar o problema do escovamento e para a preservação e proteção das extremidades dos tubos, foi criado o Sistema de Preservação de Tubos Revestidos para Dutos Terrestres e Submarinos, denominado abreviadamente de Sistema SPT, ou simplesmente SPT. Esse Sistema e Método, protegido pelo documento BR102019015918-9A2, representado em corte na Figura 1 abrange, preferencialmente, tubos de aço carbono revestidos externamente em Polietileno Três Camadas (3-Layer PE) e Polipropileno em Três Camadas (3-Layer PP), com Diâmetro Externo (DE) (1.13) variando de 114,3 a 812,8 mm (4 % a 32 polegadas) e com espessuras de parede (eP) (1.11) variando de 6,35 a 50,8 mm (% a 2 polegadas). Para realizar tal objetivo, o sistema se constitui dos seguintes elementos: um Copo (1.1), uma Vedação (1.2), uma Tampa (1.3), e o Revestimento Externo (1.4), de modo que todos os componentes serão inseridos ao longo do processo de revestimento.
[0009] O referido sistema promove o aumento da vida útil dos tubos revestidos, quando estes forem armazenados no meio ambiente (a céu aberto), além da diminuição do tempo de montagem, resultando em economia nos custos de construção e instalação. Assim sendo, as vantagens técnicas obtidas exercem efeitos diretos ou indiretos no processo de fabricação, armazenamento e montagem, eliminando perdas recorrentes por corrosão durante o armazenamento, reduzindo o custo do processo de jateamento em campo, eliminando a operação de escovamento do Colarinho (Cutback) na fábrica, reduzindo o tempo de preparação da superfície do Colarinho (Cutback), diminuindo consequentemente o gargalo na liberação das juntas em campo, mitigando o impacto ambiental, reduzindo o tempo de jateamento em campo ou na embarcação. Nesse contexto, faz-se necessário o uso de Máquinas de Corte eficientes, de baixo custo e confiáveis para garantir a eficácia do Sistema SPT, objetivo desta invenção. Seguindo esta lógica, conclui-se que o uso da Máquina Estacionária de Corte do SPT, do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, e das Estações de Corte e Saque do SPT, contribuirão para a obtenção dos ganhos de produtividade, econômicos, de confiabilidade, de segurança, e ambientais previstos no documento BR102019015918-9A2.
[0010] Com a eliminação do escovamento do Colarinho (Cutback) dos tubos revestidos proposta no documento supracitado, há a necessidade de desenvolver uma máquina que corte o revestimento para a retirada do Sistema SPT. Esse corte precisa atender a angulação exigida por norma e garantir a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) quando especificada pelo comprador. Além disso, deve atender aos requisitos de produtividade, sendo mais rápida e mais econômica que as atividades que irá eliminar ou substituir.
[0011] Existem diversos meios para a usinagem do revestimento e execução da Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail). A diferença é que há a necessidade de uma máquina específica para cortar e sacar o Sistema SPT de forma precisa e rápida, em Tubos retos que giram, no campo, para a Construção e Montagem de Dutos Terrestres (Buried Pipelines) e na Embarcação ou Base em Terra (Spoolbase), para a Construção e Instalação de Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines), sem causar danos à superfície do tubo ou à camada de FBE (Fusion Bonded Epoxy).
[0012] O documento WO1993002825A1 trata de um cortador de tubos utilizado particularmente para tubos não metálicos, sendo o referido cortador projetado para não causar deformações no duto durante a execução do corte. O cortador possui uma luva de fixação ,um conjunto de corte que é capaz de girar em uma luva guia e três pernas de sustentação conectadas à luva de fixação. É dito que a luva de fixação é dividida em duas partes, de maneira que possa ser aberta para receber um tubo a ser cortado, fechada para apertar o tubo a ser cortado. Ainda, o conjunto de corte possui uma lâmina e meios para ajuste de profundidade de corte do tubo, sendo o referido corte executado pelo movimento giratório do conjunto de corte.
[0013] O documento US7429153B2 revela uma ferramenta para cortar um chanfro em uma extremidade de tubo, a referida ferramenta compreendendo uma carcaça, um anel posicionado dentro da carcaça, uma fenda no referido anel formando um par de extremidades, uma aresta de corte posicionada em uma das extremidades, e um flange de encosto.
[0014] O documento US10464144B2 revela uma máquina de corte e chanfro de tubos que compreende uma porção principal do corpo com uma porção central pela qual passa um tubo para ser fixado, uma unidade de corte acoplada à porção principal do corpo e configurada para cortar ou chanfrar o tubo através de uma lâmina de corte enquanto a unidade de corte está orbitando ao redor do tubo fixo, uma placa de ajuste de entrada acoplada à unidade de corte, uma unidade de controle de entrada configurada para realizar a movimentação da placa de ajuste de entrada.
[0015] As anterioridades citadas revelam dispositivos utilizados em cortes de tubulações; porém, nenhuma delas é capaz de performar satisfatoriamente em dutos com Sistema de Preservação de Tubos Revestidos para Dutos Terrestres e Submarinos.
[0016] O Sistema de Preservação de Tubos Revestidos para Dutos Terrestres e Submarinos (SPT), protegido no documento BR102019015918-A2, denominado Sistema SPT, é inédito e, por esta razão, a Máquina de Corte descrita nesta invenção também, uma vez que o Sistema prevê o corte para sua retirada e essa Máquina é projetada para isso. Existem vários aparatos, dispositivos e máquinas para usinagem da Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), porém todos se utilizam do Colarinho (Cutback) escovado ou obtido por fita adesiva de mascaramento. Nos dois casos a usinagem do revestimento externo parte da extremidade do tubo para o centro, sendo executada somente pelo fabricante (revestidor).
[0017] Diante das dificuldades presentes no Estado da Técnica citado acima, e para soluções de corte e métodos de corte e saque do SPT, surge a necessidade de desenvolver uma tecnologia capaz de performar de maneira eficaz e que esteja de acordo com as diretrizes ambientais e de segurança. Os documentos referenciados não possuem as características únicas desta invenção que serão apresentadas detalhadamente a seguir.
Objetivo da invenção
[0018] É um objetivo da presente invenção cortar o revestimento de tubos de aço carbono, fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (2.3), e sacar o Sistema SPT, de forma mais rápida e econômica do que os métodos atualmente empregados.
Descrição Resumida da Invenção
[0019] A presente invenção refere-se a uma máquina e um dispositivo criados para Cortar o Revestimento e Sacar o Sistema SPT de Tubos retos revestidos externamente em Polietileno em três camadas (3-Layer PE) e Polipropileno em três camadas (3-Layer PP), que giram durante o corte, no Canteiro de Tubos, para Dutos Terrestres (Buried Pipelines), na Embarcação ou na Base em Terra (Spoolbase) de Dutos Submarinos ou Submersos (Subsea or Submerged Pipelines). A invenção refere-se, adicionalmente, a Métodos a serem adotados nas Estações de Corte e Saque do SPT. A seguir descreve-se, de forma resumida, o escopo desta invenção, o qual inclui a Máquina Estacionária de Corte do SPT, o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, os Arranjos Físicos (Layouts), e os Métodos para implantação nas Estações de Corte e Saque do SPT em Construção e Montagem de Dutos Terrestres (Buried Pipelines) e de Construção e Instalação de Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines).
[0020] O Dispositivo de corte do sistema de preservação de tubos, denominado abreviadamente de Dispositivo de Corte do SPT é instalado no barramento da máquina para o corte do revestimento, e está ilustrado nas Figuras 3 a 6, sendo protegido pelo documento BR 10 2022 007711-8.
[0021] A Máquina Estacionária de Corte do SPT, representada nas Figuras 7 e 8, executa o corte em ângulo em relação à superfície externa do revestimento do Tubo, no sentido longitudinal, e faz a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (Figura 2 (2.3)), de forma a garantir que o Colarinho (Cutback) (Figura 2 (2.2)) atenda às especificações quanto ao acabamento na interface com o revestimento externo do Tubo, sendo aplicável a tubos retos, que giram durante o corte do revestimento externo.
[0022] São utilizadas duas máquinas, uma em cada extremidade do tubo, para fazer o corte simultaneamente, ganhando em produtividade. Cada Máquina possui um batente que usa a extremidade (“Bico”) do componente Copo do Sistema SPT (Figura 1 (1.1)), como referência, garantindo o posicionamento correto do corte, faceando a extremidade da Aba Externa deste componente, representada na Figura 3 (3.10). A Máquina em questão pode ser totalmente automatizada ou semiautomatizada.
[0023] O Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figuras 9 e 10, executa o saque e/ou recolocação do Sistema SPT após o corte de forma automatizada ou semiautomatizada. O saque é feito através de um Mecanismo (9.4) que se acopla à Tampa (9.5). do Sistema SPT (9.6) de forma automatizada. Esse Dispositivo usa o mesmo elemento de referência da Máquina Estacionária de Corte do SPT para se posicionar de forma precisa. É apresentado nesta invenção como opcional para ganhar em produtividade e segurança, uma vez que o saque e recolocação do Sistema SPT (10.1) podem ser feitos manualmente, através da Tampa (9.5), desde que o Tubo esteja imobilizado.
[0024] Completando o escopo da invenção, são apresentadas como integrante dos Métodos, as Estações de Corte e Saque do SPT, representadas nas Figuras 11 a 14, que descrevem todo o processo, incluindo o Arranjo Físico (Layout) para a implantação dessas Estações nas Bases em Terra (Spoolbases), em Embarcações de Lançamento dos Tipos J (J Lay) e S (S Lay), para a instalação de Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines) e no Canteiro de Tubos, para Construção e Montagem Dutos Terrestres (Buried Pipelines). Adicionalmente, descreve uma opção para a instalação de dutos submarinos pelos Métodos J e S (J and S Lay), a qual ficará a critério do instalador.
Breve Descrição dos Desenhos
[0025] A presente invenção será descrita com mais detalhes a seguir, com referência às Figuras em anexo que, de uma forma esquemática e não limitativa do escopo inventivo, representam exemplos de sua realização. Nos desenhos, têm-se: 1- A Figura 1 representando uma vista em corte do Sistema SPT, que compreende o Copo (1.1), a Vedação (1.2), a Tampa (1.3), o Revestimento Externo (1.4), a Posição de Corte e respectivo Ângulo (β) (1.5), o Bisel (1.6), a Parede do Tubo (1.7), o Comprimento (A) da Aba Externa do Copo (1.8), o Comprimento (C) do Colarinho (Cutback) (1.9), a Largura (T) da Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (1.11), a Espessura (eP) da Parede do Tubo (1.11), a Espessura (eR) Total do Revestimento (1.12), o Diâmetro Externo (DE) (1.13) do Tubo, e o Diâmetro Interno (DI) (1.14) do Tubo; 2- A Figura 2 representando o Colarinho (Cutback) de um tubo revestido externamente em três camadas (3-Layer Coating), que compreende o Bisel (2.1), o Colarinho (Cutback) (2.2), a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (2.3), o Chanfro do Colarinho (Cutback) (2.4), o Revestimento Externo (2.5), o Comprimento (C) (2.6) do Colarinho (Cutback) (2.2), e a Largura (T) (2.7) da Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (2.3); 3- A Figura 3 representando a vista frontal do Dispositivo de Corte do SPT, protegido pelo documento BR 10 2022 007711-8, com a Lâmina de Corte do SPT (3.5) na posição recolhida, que compreende o Barramento (3.1), a Guia de Ajuste (3.2), o Corpo (3.3), a Alavanca de Corte do SPT (3.4), a Lâmina de Corte do SPT (3.5), o Receptáculo da Lâmina de Corte do SPT (3.6), a Camada de Epóxi (FBE) (3.7), a Roda de Apoio (3.8), a Parede do Tubo (3.9), a extremidade da Aba Externa do Copo (3.10) e o Revestimento Externo a ser cortado (3.11); 4- A Figura 4 representando uma vista frontal do Dispositivo de Corte do SPT, protegido pelo documento BR 10 2022 007711-8, com a Lâmina de Corte do SPT na posição de corte, que compreende os Parafusos de Regulagem da Posição de Corte (4.1), a Alavanca de Corte do SPT (4.2), o Receptáculo da Lâmina de Corte do SPT (4.3), e a Lâmina de Corte do SPT (4.4); 5- A Figura 5 representando uma vista lateral do Dispositivo de Corte do SPT, protegido pelo documento BR 10 2022 007711-8, com a Lâmina de Corte do SPT na Posição Recolhida, que compreende a Parede do Tubo (5.1), a Primeira Camada de Epóxi (FBE) (5.2), o Revestimento Externo do Tubo (5.3), a Lâmina de Corte do SPT (5.4), o Receptáculo da Lâmina de Corte do SPT (5.5), as Molas de Ajuste (5.6), o Parafuso de Regulagem da Posição de Corte (5.7), o Barramento (5.8), a Guia de Ajuste (5.9), o Corpo (5.10), a Alavanca de Corte do SPT (5.11), e as Rodas de Apoio (5.12); 6- A Figura 6 representando uma vista lateral do Dispositivo de Corte do SPT, protegido pelo documento BR 10 2022 007711-8, com a Lâmina na Posição de Corte, que compreende a Alavanca de Corte do SPT (6.1), a Lâmina de Corte do SPT (6.2), e as Molas de Ajuste (6.3), todas na posição de corte do revestimento; 7- A Figura 7 representando a Vista Superior da Máquina Estacionária de Corte do SPT, que compreende a Extremidade (“Bico”) do Copo (7.1) do Sistema SPT, o Tubo (7.2), o Apoio Giratório do Tubo (7.3), o Batente Posicionador (7.4), o Barramento (7.5), sua Estrutura (7.6), o Pistão de Acionamento da Alavanca de Corte do SPT (7.7), o Dispositivo de Corte do SPT (7.8), uma das Rodas de Apoio (7.9), as Colunas de Apoio do Barramento (7.10 e 8.10), e a Base de sua Estrutura (7.11); 8- A Figura 8 representando a Vista Lateral da Máquina Estacionária de Corte do SPT em corte (CORTE A-A da Figura 7), que compreende o Revestimento Externo do Tubo (8.1), o Copo (8.2) do Sistema SPT, a Tampa (8.3) do Sistema SPT, a Parede (8.4) do Tubo, as Rodas de Apoio (8.5), a Alavanca de Corte do SPT (8.6), o Dispositivo de Corte do SPT (8.7),o Pistão de Acionamento da Alavanca de Corte do SPT (8.8), o Barramento (8.9), a Coluna de Apoio do Barramento (8.10), sua Estrutura (8.11), sua Base (8.12), e os Apoios Giratórios do Tubo (8.13); 9- A Figura 9 representando a Vista Lateral do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, que compreende sua Estrutura (9.1), o Pistão (9.2), o Disco de Encaixe (9.3), as Garras de Acoplamento (9.4), a Tampa (9.5), o Sistema SPT (9.6), o Colarinho (Cutback) (9.7) e o Bisel expostos após o corte, para inspeção, e a Parede do Tubo (9.8); 10- A Figura 10 representando a Vista Superior do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, que compreende a Posição 2 - Saque/Recolocação do Sistema SPT (10.1), o Sistema SPT sacado (10.2), o Colarinho (Cutback) (10.3) e o Bisel do Tubo expostos para inspeção, a Posição 1 - Recolhida (10.4), o Disco de Encaixe (10.5), o Batente Posicionador (10.6) na Posição Recolhida, e o Barramento (10.7) da Máquina Estacionária de Corte do SPT; 11- A Figura 11 representando o Arranjo Físico (Layout) sugerido da Estação de Corte do SPT na Base em Terra (Spoolbase), para instalação de Dutos Submarinos, que compreende 4 (quatro) áreas: Entrada (11.1), Corte e Inspeção (11.2), Ajuste e Reparo (11.3), e Saída (11.4). Na área de Corte e Inspeção são instalados os Dispositivos Automatizados de Saque do SPT Esquerdo (11.5) e Direito (11.8) e as Máquinas Estacionárias de Corte do SPT Esquerda (11.6) e Direita (11.7); 12- A Figura 12 representando o Arranjo Físico (Layout) sugerido da Estação de Corte do SPT em uma embarcação para lançamento do tipo “J” (J Lay) de um duto submarino, que compreende 4 (quatro) áreas: Entrada (12.1), Corte e Inspeção (12.2), Ajuste e Reparo (12.3) e Saída (12.4). Na área de Corte e Inspeção são instalados os Dispositivos Automatizados de Saque do SPT Esquerdo (12.5) e Direito (12.8) e as Máquinas Estacionárias de Corte do SPT Esquerda (12.6) e Direita (12.7), O Tubo 4, aprovado após o Corte e Inspeção, com o Sistema SPT recolocado na Extremidade Esquerda (12.9), os Tubos 2 e 3, aprovados após o Corte e Inspeção, sem o Sistema SPT nas duas extremidades (12.10), o Tubo 1, aprovado após o Corte e Inspeção, com o Sistema SPT recolocado na extremidade Direita (12.11) e a Coluna composta de 4 (quatro) Tubos pronta, com as extremidades protegidas pelo Sistema SPT, já cortadas e preparadas para o saque, antes de seu içamento (12.12); 13- A Figura 13 representando o Arranjo Físico (Layout) sugerido da Estação de Corte do SPT em uma embarcação para lançamento do tipo “S” (S Lay) de um duto submarino, que compreende 4 (quatro) áreas: Entrada (13.1), Corte e Inspeção (13.2), Ajuste e Reparo (13.3), e Saída (13.4). Na área de Corte e Inspeção são instalados os Dispositivos Automatizados de Saque do SPT Esquerdo (13.5) e Direito (13.8) e as Máquinas Estacionárias de Corte do SPT Esquerda (13.6) e Direita (13.7), O Tubo 2, aprovado após o Corte e Inspeção, com o Sistema SPT recolocado na Extremidade Esquerda (13.9), o Tubo 1, aprovado após o Corte e Inspeção, com o Sistema SPT recolocado na Extremidade Direita (13.10) e a Coluna composta de 2 (dois) (Double Joint) Tubos pronta, com as extremidades protegidas pelo Sistema SPT, já cortadas e preparadas para o saque, antes de sua introdução na linha de montagem (13.11); 14- A Figura 14 representando o Arranjo Físico (Layout) sugerido da Estação de Corte do SPT em um Canteiro de Tubos de uma obra de Construção e Montagem de um Duto Terrestre que compreende 4 (quatro) áreas: Entrada (14.1), Corte e Inspeção (14.2), Ajuste e Reparo (14.3) e Saída (14.4). Na área de Corte e Inspeção são instalados os Dispositivos Automatizados de Saque do SPT Esquerdo (14.5) e Direito (14.8) e as Máquinas Estacionárias de Corte do SPT Esquerda (14.6) e Direita (14.7), as Fitas Adesivas de Proteção Anticorrosiva Qualificadas sobre o Corte (14.9), os Tubos aprovados após o Corte e Inspeção com a Fita de Proteção Anticorrosiva Qualificada sobre o corte (14.10) e 4 (quatro) Tubos prontos para o desfile na Faixa (14.11).
Descrição Detalhada da Invenção
[0026] Abaixo segue descrição detalhada de uma concretização preferida da presente invenção, de cunho exemplificativo e de forma nenhuma limitativo. Não obstante, ficarão claras para um técnico no assunto, a partir da leitura desta descrição, possíveis concretizações adicionais da presente invenção ainda compreendidas pelas características essenciais e opcionais abaixo.
[0027] A presente invenção é aplicada a tubos de aço carbono revestidos externamente com suas extremidades preservadas e protegidas pelo Sistema de Preservação de Tubos Revestidos para Dutos Terrestres e Submarinos, protegido pelo documento BR102019015918-9A2, denominado, abreviadamente, de Sistema SPT ou SPT, representado na Figura 1 (1.1), (1.2), (1.3) e (1.4), e refere-se à Máquina Estacionária de Corte do SPT, representada nas Figuras 7 e 8, ao Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figuras 9 e 10 e às Estações de Corte e Saque do SPT, ilustradas nas Figuras 11 a 14, apresentadas como Métodos para a Instalação de Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines) e Dutos Terrestres (Buried Pipelines).
[0028] A Máquina Estacionária de Corte do SPT, mostrada nas Figuras 7 e 8, é específica para tubos retos que possam girar durante o corte do revestimento externo.
[0029] O Dispositivo de Corte representado nas Figuras 3 a 6, é denominado de Dispositivo de Corte do SPT, que é uma matéria protegida por documento BR 10 2022 007711-8.
[0030] Para o Saque do Sistema SPT, após o corte, é utilizado o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figuras 9 e 10, ou manualmente, através da Tampa representada na Figura 9 (9.5). Por questões de segurança, o saque manual só é permitido quando o tubo estiver imobilizado.
[0031] A faixa de Diâmetros Externos (DE) de Tubos de aço carbono revestidos externamente, representados na Figura 1 (1.13), aplicável a esta , é de 4% a 32 polegadas (114,3 a 812, 8 mm).
[0032] A faixa de Espessura da Parede (eP) de Tubos de aço carbono revestidos externamente, representada na Figura 1 (1.11), aplicável a esta invenção, é de % a 2 polegadas (6,35 a 50,80 mm).
[0033] A Máquina Estacionária de Corte do SPT padrão é capaz de cortar Colarinhos (Cutbacks) na faixa de 80 a 300 mm de Comprimento (C), representado na Figura 2 (2.6), com tolerância de ± 5 mm. Para comprimentos maiores, deve-se substituir o Barramento, representado nas Figuras 3 (3.1), 5(5.8), 7 (7.5) , 8 (8.9), e 10 (10.7) por outro de comprimento maior.
[0034] A execução do chanfro do Colarinho (Cutback) por corte proposta nesta invenção garante uma superfície uniforme e livre de tensões no sistema de revestimento, favorecendo a preservação e a proteção anticorrosiva. O Corte é feito pouco antes da instalação no campo ou no mar, tempo suficiente para as camadas se acomodarem e para não haver mais tensões residuais. O Bisel, (Figura 2 (2.1)) e o Colarinho (Cutback) (Figura 2 (2.2)) ficarão expostos somente o tempo necessário para o acoplamento, soldagem e inspeção, garantindo sua proteção e integridade até a aplicação do sistema de proteção anticorrosiva definitivo. O uso de lixadeira, esmerilhadeira, escova de aço, ou qualquer outro meio de preparo da junta para soldagem é eliminado, pois os Biseis e Colarinhos (Cutbacks) serão disponibilizados, após o corte e retirada do Sistema SPT, dentro dos padrões especificados, sem necessidade de qualquer ajuste ou preparação adicional.
[0035] A Faixa de Espessuras Total (eR) do Revestimento Externo, representada na Figura 1 (1.12), de Polietileno em três camadas (3-Layer PE) ou Polipropileno em três camadas (3-Layer PP), aplicável a esta invenção, é de 1,6 a 10 mm.
[0036] A Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), representada na Figura 2 (2.3), é executada simultaneamente ao corte, sendo este feito sem gerar resíduos não recicláveis, favorecendo a questão ambiental.
[0037] A largura (T) da Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), representada nas Figuras 1(1.10) e 2 (2.7), obtida por Corte, é de 1 a 10 mm, dependendo da Largura, do Ângulo da Afiação do Gume de Corte do Revestimento, e do Ângulo de Ataque da Lâmina de Corte do SPT, representada na Figura 3 (3.5). A tolerância é bem ampla, sendo que algumas especificações definem a faixa de 1 a 5 e outras de 5 a 20 mm. A Largura da Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), (T) é inversamente proporcional à Espessura Total do Revestimento Externo do Tubo. Portanto, para revestimento externo com espessura acima de 5 mm pode ser necessário fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) em duas ou mais voltas.
[0038] O posicionamento da Lâmina de Corte do SPT (Figura 3 (3.5)), com relação à profundidade, será até tocar a camada do Epóxi Curado Termicamente (FBE), descascando a segunda camada de Adesivo Copolimérico. Para evitar que uma pressão excessiva da Lâmina sobre o FBE o descasque, o Dispositivo de Corte do SPT tem um mecanismo com Molas para ajuste e absorção de impacto. Um fator que contribui é que a Camada de FBE é lisa e coesa, favorecendo o processo de descascamento do Adesivo Copolimérico (Segunda Camada), que tem uma espessura mínima de 200 μm (0,2 mm), tanto para o revestimento em três camadas de Polietileno (3-Layer PE) como para o revestimento em três camadas de Polipropileno (3-Layer PP). A Camada de FBE (Primeira Camada) tem a espessura de 250 - 100 + 100 μm (0,15 a 0,35 mm).
[0039] A Faixa de Espessura (e) da Lâmina de Corte do SPT aplicável a esta invenção é de 3 a 12 mm.
[0040] A condição essencial é que o Chanfro do Colarinho (Cutback), (Figura 2 (2.4)) após o corte esteja no ângulo (β) correto, < 30° , com tolerância de + 0 - 2°, sua superfície esteja lisa e uniforme, seu Comprimento (C) (Figura 2 (2.6)) esteja na medida especificada, com tolerância de ± 5 mm, e que a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (Figura 2 (2.3)), quando especificada pelo Comprador, seja executada retirando toda a camada de Adesivo Copolimérico (segunda camada) sem causar danos ao FBE, na largura (T) especificada.
[0041] O posicionamento do Corte é função do comprimento (A) (Figura 1 (1.8)) e da espessura, da Aba Externa do Copo representada na Figura 3 (3.10) do Sistema SPT. O comprimento (C) padrão do Colarinho (Cutback), representado nas Figuras 1 (1.9) e 2 (2.6), especificado nas Normas ABNT NBR 15221-1, Polietileno em três camadas e ABNT NBR 15221-2, Polipropileno em três camadas, é de 120 ± 10 mm. Porém, o comprador pode especificar comprimentos menores ou maiores, mantendo a tolerância de ±10 mm.
[0042] A Máquina Estacionária de Corte do SPT é capaz de cortar Colarinhos (Cutbacks), com tolerância de ± 5mm no comprimento especificado, contribuindo para uma maior precisão dimensional, favorecendo a eficácia do processo de revestimento da junta de campo.
[0043] O método descrito nesta invenção parte da extremidade da Aba Externa do componente Copo do Sistema SPT, representada na Figura 3 (3.10) e engloba três atividades: a primeira, fazer o corte do revestimento externo de forma a obter um Chanfro com ângulo menor que 30°, representado na Figura 2 (2.4); a segunda, fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), representada na Figura 2 (2.3) simultaneamente, de forma rápida e precisa, e a terceira, fazer o saque rápido do Sistema SPT, representado na Figura 1 (1.1), (1.2), (1.3) e (1.4), no canteiro de tubos, na embarcação, ou na Base em Terra (Spoolbase). Os meios disponíveis atualmente não cumprem essas funções de forma conjunta e não são executados no Campo, nas Bases em Terra (Spoolbases), ou na Embarcação.
[0044] A extremidade da Aba Externa do Copo, representada na Figura 3 (3.10), atua como facilitador do corte, uma vez que não é aderida à superfície do Tubo, permitindo que a extremidade da Lâmina de Corte do SPT levante o revestimento nesta região, propagando-se ao longo da circunferência do Tubo.
[0045] O Dispositivo de Corte do SPT, representado nas Figuras 3 a 6, é o elemento que alojará a Lâmina de Corte do SPT, representada na Figura 3 (3.5), posicionando-a de forma precisa e segura, e é composto dos seguintes elementos, representados na Figura 3: a Guia de Ajuste (3.2), o Corpo (3.3), a Alavanca de Corte do SPT (3.4), e o Receptáculo da Lâmina de Corte do SPT (3.6).
[0046] O Dispositivo de Corte do SPT, representado nas Figuras 3 a 6, 7 (7.8), e 8 (8.7), é instalado no Barramento, confeccionado em alumínio extrudado ou em aço carbono laminado vazado, representado nas Figuras 3 (3.1), 5 (5.8), 7 (7.5) , 8 (8.9), e 10 (10.7), é o elemento estrutural para manter fixo o Dispositivo de Corte do SPT e o seu paralelismo em relação à superfície do Tubo.
[0047] O Receptáculo da Lâmina de Corte do SPT, em aço carbono laminado, é representado nas Figuras 3 (3.6), 4 (4.3) e 5 (5.5). Esse componente é articulável através da Alavanca de Corte do SPT, representada nas Figuras 3 (3.4), 4 (4.2), 5 (5.11), 6 (6.1), e 8 (8.6), que vai da posição 0°, totalmente recolhido, representada na Figura 5 (5.5), a 90°, totalmente abaixado, na profundidade total de corte, representada na Figura 6 (6.2). Esse Receptáculo pode abrigar a Lâmina de Corte do SPT tanto na posição Esquerda como Direita, sendo, portanto, adaptável às duas extremidades do Tubo. Pode ser ajustado para Lâminas de 3 a 12 mm de espessura (e) e de 6 a 25 mm de largura. Já vem ajustado para o ângulo de Chanfro (β) = 29°, mas pode ser customizado para outros ângulos.
[0048] Os Parafusos de Regulagem da Posição de Corte, de aço carbono laminado, representados na Figura 4 (4.1), são instalados na parte frontal da Guia de Ajuste, representada na Figura 3 (3.2) e servem para fixá-la ao Barramento, representado nas Figuras 3 (3.1), 5 (5.8), 7 (7.5), 8 (8.9), e 10 (10.7).
[0049] As Molas de Ajuste, representadas nas Figuras 5 (5.6) e 6 (6.3), servem para manter a Lâmina pressionada durante o corte e absorver impactos causados pelas interferências eventualmente presentes na superfície do Tubo. São molas espirais de aço carbono com dimensões e coeficiente k projetados para não danificar a Camada de Epóxi (FBE). A quantidade de Molas pode variar de 1 (uma) a 6 (seis). Opcionalmente, pode-se substituir as Molas de ajuste por uma bolsa de ar ligada ao sistema central de ar comprimido. A pressão de ar na bolsa será calibrada para manter a Lâmina de Corte do SPT pressionada, mas sem danificar a camada de FBE (primeira camada).
[0050] A Lâmina de Corte do SPT, representada na Figura 3 (3.5), é confeccionada em aço carbono laminado ou forjado, com as faces a serem amoladas (gumes), temperados. A Largura da Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (T), representada na Figura 2 (2.7), é função da Largura da Lâmina, do Ângulo de Afiação, do Ângulo do Chanfro (β). e do Ângulo de Ataque, estando na Faixa de 1 a 10mm por Corte.
[0051] O ângulo de afiação da Lâmina de Corte do SPT possibilita o corte sem rasgar, esgarçar, vitrificar, enrugar, ou empastar o revestimento externo do Tubo, seguindo uma linha uniforme ao longo de sua circunferência; ou seja, o acabamento do corte resulta em uma superfície uniforme e limpa, mantendo as características originais do revestimento aplicado, sendo superior ao acabamento gerado no escovamento.
[0052] A Lâmina de Corte do SPT, (Figura 3 (3.5)) poderá ser aquecida por resistência elétrica, indução eletromagnética, infravermelho, ou outra fonte de calor, exceto por chama, de forma a facilitar a penetração e aumentar a velocidade de corte. A velocidade de corte é função do material e da espessura do revestimento. A faixa de temperatura, mínima e máxima, é definida em função do material do revestimento a ser cortado. A Lâmina aquecida só pode tocar o revestimento externo durante o giro; portanto, deve ser recolhida antes do Tubo ou a Máquina parar de girar, para evitar que o calor gerado danifique o acabamento do chanfro. A temperatura máxima estará sempre 10% abaixo da Temperatura de Amolecimento (VICAT) da terceira camada do revestimento a ser cortado, que para o Polietileno (PE) é 115 °C e para o Polipropileno (PP) é 145 °C, segundo a Tabela A.3, das Normas ABNT NBR 15221-1 e 15221-2, respectivamente. Com base nessa premissa, a temperatura da Lâmina de Corte do SPT não poderá ser maior que 100 °C para o Polietileno (PE) e 130 °C para o Polipropileno (PP).
[0053] A Lâmina de Corte do SPT, representada na Figura 3 (3.5), poderá ser confeccionada usando materiais comerciais, disponíveis em abundância no mercado, como lâminas para estiletes, formões para madeira, e ferramentas de corte para tornos mecânicos, uma vez que os revestimentos são de material polimérico. Nesse caso específico, o Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e o Polipropileno (PP).
[0054] O Corte não danifica o Copo do Sistema SPT, representado na Figura 1 (1.1), para permitir sua reutilização e/ou reciclagem, de forma a respeitar o meio ambiente. Todos os componentes do Sistema SPT serão reutilizados e/ou reciclados.
[0055] A profundidade do Corte é função do Diâmetro Externo e da Espessura Total do revestimento externo do Tubo; portanto, as máquinas serão calibradas com base nesses parâmetros. O Dispositivo de Corte do SPT dispõe de Molas de Ajuste e Rodas de Apoio, conforme representado, respectivamente, nas Figuras 5 (5.6) e (5.12). As Rodas de Apoio mantêm o posicionamento do Barramento do Dispositivo de Corte do SPT, e as Molas de Ajuste garantem que a Lâmina de Corte do SPT seja pressionada sobre a Camada de FBE sem retirá- la ou danificá-la. As Molas de Ajuste têm, adicionalmente, a finalidade de permitir que a Lâmina de Corte do SPT acompanhe as imperfeições da superfície e a ovalização eventualmente existentes no Tubo, amortecendo os choques.
[0056] O corte é iniciado com a Lâmina de Corte do SPT faceando o Revestimento Externo do Tubo (5.3 e 8.1) e, à medida que o giro for sendo desenvolvido, vai-se aumentando a profundidade até que a Lâmina toque a Camada de FBE, conforme representado na Figura 6 (6.2). Portanto, o Corte deverá sobrepor a área inicial para garantir que toda a Camada de Adesivo sobre a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) seja removida e que a profundidade total de corte seja atingida em toda a circunferência do Tubo, permitindo o saque do Sistema SPT. Por essa razão, é prevista uma inspeção do Bisel e do Colarinho (Cutback), representados nas Figuras 9 (9.7) e 10 (10.3), expostos após o corte, baseada em Critérios de Aceitação definidos, antes de liberar o Tubo, na área Inspeção e Corte representada nas Figuras 11 (11.2), 12 (12.2), 13 (13.2) e 14 (14.2). Adotando esse procedimento, pode-se, caso necessário, retificar o corte feito até que atenda aos critérios de aceitação.
[0057] O comprimento da Alavanca de Corte do SPT representada na Figura 3 (3.4) permite a penetração da Lâmina de Corte do SPT manualmente, de forma fácil, firme e segura.
[0058] A Alavanca de Corte do SPT, representada nas Figuras 3 (3.4), 4 (4.2), 5 (5.11), e 6 (6.1) pode ser rosqueada tanto na Parte Frontal (Frente) como na Posterior (Traseira) do Receptáculo da Lâmina de Corte do SPT, representado nas Figuras 3 (3.6), 4 (4.3) e 5 (5.5), permitindo que o corte seja feito nas duas extremidades do tubo, Esquerda e Direita, usando o mesmo Receptáculo.
[0059] A Máquina Estacionária de Corte do SPT é montada em uma estrutura rígida de aço carbono laminado, conforme representado na Figura 7 em Vista Superior e na Figura 8 em Vista Lateral em corte (CORTE A-A). A estrutura é projetada para ajustar a altura do Dispositivo de Corte do SPT para cada Diâmetro Externo do Tubo. A Linha de Centro do Dispositivo de Corte do SPT é posicionada em 3 h, conforme representado na Figura 8 (8.7). O Tubo gira em rotação compatível com o material e a espessura do revestimento externo a ser cortado.
[0060] A Máquina Estacionária de Corte do SPT, representada nas Figura 7 e 8, é modular e desmontável para facilitar seu transporte. Sua estrutura é projetada de forma a ter o peso mínimo suficiente para seu uso e função. Por essa razão, a maior parte de seus componentes estruturais são confeccionados em perfis vazados de aço carbono laminado ou em alumínio extrudado.
[0061] A Máquina Estacionária de Corte do SPT, representada nas Figuras 7 e 8, é montada em uma estrutura modular que se movimenta paralelamente e perpendicularmente à Linha de Centro do Tubo, a fim de se posicionar para o corte. No entanto, este é executado com a máquina estática, justificando sua denominação.
[0062] O Batente Posicionador, representado na Figura 7 (7.4) dispõe de um cilindro giratório, confeccionado em material polimérico, que encosta na extremidade (“Bico”) do componente Copo do Sistema SPT, representado na Figura 1 (1.1), garantindo o correto posicionamento do Dispositivo de Corte do SPT, que é solidário a este, através do Barramento.
[0063] O Barramento representado nas Figuras 7 (7.5) e 8 (8.9) é confeccionado em alumínio extrudado ou aço carbono laminado vazado, com rigidez suficiente para suportar os momentos torsor e fletor durante o processo de corte. É instalado nivelado e paralelo à Linha de Centro do Tubo.
[0064] A posição de corte é definida através do Batente representado na Figura 7 (7.4). Este batente é instalado no Barramento da Máquina Estacionária de Corte do SPT, sendo usado para o ajuste da posição do Dispositivo de Corte do SPT, de forma que o corte seja feito no local correto. O rolete do Batente é confeccionado em material polimérico para não danificar a extremidade (“Bico”) do Copo (7.1) do Sistema SPT e gira sobre um rolamento de rolos cônicos instalado em um eixo fixo. Move-se através de uma alavanca da posição 0°, encostado na extremidade (“Bico”) do Copo do Sistema SPT do Tubo a 90°, recolhido, conforme representado nas Figuras 7 (7.4) e 10 (10.6), respectivamente. Pode-se usar um posicionador a laser para substituir o Batente representado na Figura 7 (7.4).
[0065] No Barramento, representado nas Figuras 3 (3.1), 5(5.8), 7 (7.5), e 8 (8.9) podem ser instalados outros acessórios, como um dispositivo emissor de raio laser para ajuste do posicionamento da Máquina Estacionária de Corte do SPT.
[0066] O Barramento, representado nas Figuras 3 (3.1), 5(5.8), 7 (7.5), 8 (8.9), e 10 (10.7), é solidário à Estrutura da Máquina Estacionária de Corte do SPT, sendo ajustável para cima ou para baixo a fim de alinhar sua Linha de Centro na Posição 3 h do Tubo, como pode-se constatar no detalhamento da invenção.
[0067] O Barramento, representado nas Figuras 3 (3.1), 5(5.8), 7 (7.5), e 8 (8.9) e 10 (10.7), pode ser substituído por um de comprimento maior sem a necessidade de grandes alterações na Estrutura da Máquina Estacionária de Corte do SPT, uma vez que é construída de forma modular.
[0068] As Rodas de Apoio, representadas nas Figuras 7 (7.9) e 8 (8.5) têm a finalidade de garantir o distanciamento correto entre a superfície do Revestimento Externo do Tubo (5.3 e 8.1) e o Dispositivo de Corte do SPT, uma vez que os tubos apresentam desalinhamento inerente ao seu processo de fabricação. Dispõem de Molas ou Dispositivos Pneumáticos para amortecer vibrações e impactos durante o corte.
[0069] Serão montadas duas estruturas idênticas da Máquina Estacionária de Corte do SPT, uma em cada extremidade do Tubo, de forma a fazer o corte simultâneo, ganhando em produtividade. Nesse caso, o Receptáculo da Lâmina de Corte do SPT é montado de forma invertida no Dispositivo de Corte do SPT do Lado Direito. Por esse motivo, o receptáculo da Lâmina de Corte do SPT é projetado de forma que possa ser montado nas duas posições, Esquerda ou Direita. A Lâmina de Corte do SPT tem a característica de ser facilmente substituída por outra amolada ou nova.
[0070] A Estrutura da Máquina Estacionária de Corte do SPT, representada na Figura 8 (8.11), terá o recurso de se movimentar para frente e para trás e para os lados, de forma a se adaptar ao Diâmetro Externo (DE) e ao Comprimento do Tubo, respectivamente.
[0071] A Alavanca de Corte do SPT, representada nas Figuras 3 (3.4), 4 (4.2), 5 (5.11), 6 (6.1), e 8 (8.6) é movimentada por mecanismo elétrico, hidráulico ou pneumático, representado nas Figuras 7 (7.7) e 8 (8.8), de forma automatizada, para cortes simultâneos nas duas extremidades do Tubo usando a Máquina Estacionária de Corte do SPT.
[0072] Os Apoios Giratórios, representados nas Figuras 7 (7.3) e 8 (8.13) são projetados para suportar o peso dos tubos sem danificar o seu revestimento externo.
[0073] O posicionamento do corte poderá ser feito por feixe de laser, substituindo o Batente representado na Figura 7 (7.4).
[0074] A Máquina Estacionária de Corte do SPT formará, opcionalmente, um conjunto com o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figura 9 e 10, sendo um em cada extremidade do tubo a ser cortado.
[0075] O Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figuras 9 e 10, tem a finalidade de sacar e/ou recolocar o Sistema SPT na extremidade do Tubo, de forma automática ou semiautomática, após o corte. Sua Estrutura (9.1), em aço carbono laminado, move-se de forma automatizada, sobre trilhos, na direção perpendicular à Linha de Centro do Tubo, para 2 (duas) posições: a Posição 1, Recolhida, representada na Figura 10 (10.4), de modo que o Tubo possa se movimentar livremente no sentido longitudinal, e a Posição 2, de Saque e/ou Recolocação do Sistema SPT, representada na Figura 10 (10.1), com a Linha de Centro do Pistão (9.2) coincidente com a Linha de Centro do Tubo, com as extremidades das Garras de Acoplamento (9.4) a uma distância da extremidade (“Bico”) do Sistema SPT (9.6) que permita o saque sem qualquer interferência. A referência para posicionamento das extremidades das Garras de Acoplamento (9.4) é o Batente Posicionador da Máquina Estacionaria de Corte do SPT, representado nas Figuras 7 (7.4) e 10 (10.6), uma vez que os Tubos têm comprimentos diferentes. O Pistão (9.2) se move para cima ou para baixo para se ajustar à Linha de Centro do Tubo. O acoplamento é feito de forma automatizada, através das Garras de Acoplamento (9.4) na Tampa (9.5) do Sistema SPT (9.6). Assim que o corte é finalizado, o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figuras 9 e 10, é acionado e se move da Posição 1 (10.4) para a 2 (10.1). Na sequência, o Pistão (9.2) é acionado e se move com seu Disco (9.3) até que as Garras de Acoplamento (9.4) se conectem à Tampa (9.5). Então, o Pistão (9.2) é recolhido, sacando o Sistema SPT (9.6).
[0076] Se o Sistema SPT (9.6) tiver de ser recolocado, após a inspeção do Colarinho (Cutback) e do Bisel, o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT permanecerá imóvel, na Posição 2, até que a inspeção finalize. Ao término da inspeção, o Pistão (9.2) é acionado e recoloca o Sistema SPT (9.6) em sua posição original, as Garras de Acoplamento (9.4) são desacopladas da Tampa (9.5), o Pistão (9.2) é recolhido, e o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT volta para Posição 1 (10.4). Caso não haja necessidade de recolocação do Sistema SPT (9.6), o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT é acionado e volta para a Posição 1, e as Garras de Acoplamento (9.4) são acionadas, liberando o Sistema SPT (9.6) para sua destinação final.
[0077] O Mecanismo de acionamento das Garras de Acoplamento (9.4), para se acoplar e desacoplar na Tampa (9.5) e, caso necessário, abrir e fechá-la de forma automatizada, pode ser adquirido no mercado, onde existem diversas opções já desenvolvidas para estas finalidades. Por esse motivo, não está detalhado nesta invenção.
[0078] Todo o sistema de automação, tanto da Máquina Estacionária de Corte do SPT, representada nas Figuras 7 e 8, como do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figuras 9 10, não faz parte do escopo desta invenção.
[0079] A seguir são descritos os Métodos para o Corte e Saque do Sistema SPT nas denominadas Estações de Corte e Saque do SPT para Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines) e para Dutos Terrestres (Buried Pipelines).
[0080] Para a instalação de tubos com as extremidades preservadas e protegidas pelo Sistema SPT em Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines), adota-se como Método de Corte e Saque a montagem, na Base em Terra (Spoolbase), de uma estação de trabalho, paralela à Linha de Produção, denominada Estação de Corte e Saque do SPT, representada na Figura 11, instalada em um local abrigado e fechado. Nesta estação é instalada a Máquina Estacionária de Corte do SPT, representada nas Figuras 7 e 8 e, opcionalmente, o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figuras 9 e 10, em cada extremidade do tubo, para corte do revestimento, execução da Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), e saque e/ou recolocação do Sistema SPT.
[0081] A Estação de Corte e Saque do SPT compreende a área de Entrada (11.1), na qual os tubos preservados e protegidos nas duas extremidades pelo Sistema SPT adentram. Na sequência, cada tubo é transferido para a Área de Corte e Inspeção (11.2). Neste local, o Tubo gira apoiado nos Suportes Giratórios representados nas Figuras 7 (7.3) e 8 (8.13), enquanto o corte é executado pelas Máquinas Estacionárias de Corte do SPT, Esquerda (11.6) e Direita (11.7). Assim que o corte é finalizado, os Dispositivos Automatizados de Saque do SPT do lado Esquerdo (11.5) e Direito (11.8) são acionados e sacam o Sistema SPT. Nessa etapa o tubo é imobilizado, e seus Colarinhos (Cutbacks) e Biseis expostos são inspecionados de acordo com Critérios de Aceitação definidos e, caso seja aprovado, o tubo segue para a Área de Saída (11.4); se for reprovado, segue para a Área de Ajuste e Reparo (11.3). O uso do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT é opcional, para aumentar a produtividade e diminuir os riscos à segurança. Se não for utilizado, o saque ou recolocação do Sistema SPT é feito manualmente pela Tampa (9.5), com o tubo imobilizado.
[0082] Para o Sistema de Instalação de Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines), denominado Lançamento do Tipo J (J Lay), usando tubos com as extremidades preservadas e protegidas pelo Sistema SPT, adota-se como Método de Corte e Saque a montagem, na embarcação, de uma Estação de Trabalho, paralela à Linha de Produção, denominada de Estação de Corte e Saque do SPT-J, representada na Figura 12. Esse sistema de lançamento produz colunas de 4 (quatro) tubos soldados, denominadas de quadri joints (12.12), que serão produzidas, armazenadas, e depois cada uma é içada e colocada na posição vertical para ser soldada a outra e lançadas ao mar, e assim sucessivamente. Os tubos que compõem a coluna serão numerados de 1(um) a 4 (quatro), para ilustrar o método, em tubos que usam o Sistema SPT como proteção das extremidades. Neste método, os tubos adentram à Estação de Corte e Saque do SPT-J pela Área de Entrada (12.1). Na sequência, cada tubo tem seu revestimento externo cortado simultaneamente pelas Máquinas Estacionárias de Corte Esquerda (12.6) e Direita (12.7). Na sequência, os Dispositivos Automatizados de Saque do SPT, Esquerdo (12.5) e Direito (16.8) são acionados e sacam o Sistema SPT das duas extremidades do Tubo, que são inspecionadas de acordo com Critérios de Aceitação definidos. Caso o resultado seja aprovado, o Tubo segue para área de Saída (12.4); caso reprovado, segue para a área de Ajuste e Reparo (12.3).
[0083] Para o Método J (J Lay), o Tubo 1, após aprovado tem o Sistema SPT recolocado na sua extremidade Direita (12.11) e o Tubo 4, após aprovado, tem o Sistema SPT recolocado na sua Extremidade Esquerda (12.9), ainda na área de Corte e Inspeção. Os Tubos 2 e 3 (12.10) seguem sem o Sistema SPT nas duas extremidades; então, os 4 (quatro) tubos seguem para a linha de montagem da coluna (12.12). Pouco antes do içamento da coluna, o Sistema SPT (9.6) é retirado manualmente das duas extremidades pela Tampa (9.5). O uso do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT é opcional, para aumentar a produtividade e diminuir riscos à segurança. Se não for utilizado, o saque ou recolocação do Sistema SPT é feito manualmente pela Tampa (9.5), com o tubo imobilizado.
[0084] Para o Sistema de Instalação de Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines), denominado Lançamento do Tipo S (S Lay), usando tubos com as extremidades preservadas e protegidas pelo Sistema SPT, adota- se como Método de Corte e Saque a montagem, na embarcação, de uma Estação de Trabalho, paralela à Linha de Produção, denominada de Estação de Corte e Saque do SPT-S, representada na Figura 13. Esse sistema de lançamento produz colunas de 2 (dois) tubos soldados, denominadas de double joints (13.11), que serão produzidas, armazenadas, e depois cada uma é introduzida na linha de montagem e instalação para ser soldada a outra e lançadas ao mar, e assim sucessivamente. Os tubos que compõem a coluna serão numerados de 1(um) a 2 (dois), para ilustrar o método, em tubos que usam o Sistema SPT como proteção das extremidades. Nesse método, os tubos adentram à Estação de Corte e Saque do SPT-S pela Área de Entrada (13.1). Na sequência, cada tubo tem seu revestimento externo cortado simultaneamente pelas Máquinas Estacionárias de Corte Esquerda (13.6) e Direita (13.7). Na sequência, os Dispositivos Automatizados de Saque do SPT, Esquerdo (13.5) e Direito (13.8) são acionados e sacam o Sistema SPT das duas extremidades do Tubo, que são inspecionadas de acordo com Critérios de Aceitação definidos. Caso aprovado, o Tubo segue para área de Saída (13.4); caso reprovado, segue para a área de Ajuste e Reparo (13.3). Para o Método S (S Lay), o Tubo 1, após aprovado, tem o Sistema SPT recolocado na sua Extremidade Direita (13.10) e o Tubo 2, após aprovado, tem o Sistema SPT recolocado na sua Extremidade Esquerda (13.9), ainda na área de Corte e Inspeção. Então, os 2 (dois) tubos seguem para a linha de montagem da Coluna (13.11).
[0085] Pouco antes da introdução da Coluna na Linha de Produção, o Sistema SPT é retirado manualmente das duas extremidades usando a Tampa (9.5). O uso do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT é opcional, para aumentar a produtividade e diminuir riscos à segurança. Se não for utilizado, o saque ou recolocação do Sistema SPT (9.6) é feito manualmente pela Tampa (9.5), com o tubo imobilizado.
[0086] O Instalador de Dutos Submarinos (Subsea or Submerged Pipelines) pelos Métodos de Corte e Saque J ou S (J or S Lay) pode optar que os Tubos sejam transferidos para a Embarcação sem a Tampa do Sistema SPT, representada na Figura 1 (1.3). Nesse caso, deverá dispor de tampas soltas na Embarcação, em quantidade suficiente, para o saque manual do Sistema SPT.
[0087] O Dispositivo Automatizado de Saque do SPT, representado nas Figuras 9 e 10, deverá ter conectada em seu Disco de Encaixe, representado nas Figuras 9 (9.3) e 10 (10.5), uma Tampa, representada na Figura 9 (9.5), para fazer o saque e/ou recolocação do Sistema SPT. Nessa condição, deverá haver um mecanismo para girar a Tampa do SPT tanto no sentido horário como no anti-horário, para permitir o seu acoplamento e desacoplamento no Sistema SPT, representado na Figura 9 (9.6).
[0088] Para a construção e montagem de Dutos Terrestres (Buried Pipelines), usando tubos com as extremidades preservadas e protegidas pelo Sistema SPT, adota-se como Método de Corte e Saque a montagem, no Canteiro de Tubos, de uma Estação de Trabalho, paralela à Linha de Produção, instalada em local abrigado e fechado, denominada de Estação de Corte e Saque do SPT, representada na Figura 14. Nesse método, os tubos adentram à Estação de Corte do SPT pela Área de Entrada (14.1). Na sequência, cada tubo tem seu revestimento externo cortado simultaneamente pelas Máquinas Estacionárias de Corte Esquerda (14.6) e Direita (14.7). Na sequência, os Dispositivos Automatizados de saque do SPT, Esquerdo (14.5) e Direito (14.8) são acionados e sacam o Sistema SPT das duas extremidades do Tubo, que são inspecionadas de acordo com Critérios de Aceitação definidos. Caso aprovado, o Sistema SPT é recolocado nas duas extremidades e são aplicadas, sobre os cortes, Fitas Adesivas Anticorrosivas Qualificadas para essa finalidade (14.9). O tempo de exposição do Colarinho (Cutback) e do Bisel, entre a retirada do Sistema SPT e sua recolocação não pode ultrapassar o tempo especificado no Critério de Inspeção. Este tempo depende da Umidade Relativa do ar e da Temperatura Ambiente no momento do corte. Os Tubos aprovados com a Fita Adesiva Anticorrosiva Qualificada sobre os cortes (14.10) são transferidos para a Área de Saída (14.4) e depois vão sendo liberados para o desfile na Faixa (14.11). A aplicação da Fita Adesiva Anticorrosiva Qualificada visa proteger a área exposta pelo corte das intempéries, uma vez que os tubos podem ficar desfilados ou estocados, ao longo da Faixa, a céu aberto, por períodos que poderão durar dias e até meses. Nessa condição o saque do Sistema SPT será feito de forma manual pela Tampa representada nas Figuras 1 (1.3), 8 (8.3), e 9 (9.5), após a retirada da fita de proteção, no momento do alinhamento para soldagem no campo. O uso do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT é opcional, para aumentar a produtividade e diminuir riscos à segurança. Se não for utilizado, o saque ou recolocação do Sistema SPT é feito manualmente pela Tampa (1.3, 8.3, e 9.5), com o tubo imobilizado através de um dispositivo automático de segurança. Esse método depende de aprovação prévia do contratante e só é viável em Dutos Terrestres (Buried Pipelines), com quantidade de tubos a serem instalados que justifique o investimento nessa infraestrutura, em função dos requisitos de produtividade e redução de custos.

Claims (43)

1- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, caracterizadapor compreender Extremidade (“Bico”) do Copo (1.1, 7.1, 8.2) do Sistema SPT, Tampa (1.3, 8.3, e 9.5) do Sistema SPT, Tubo (7.2), Apoio Giratório do Tubo (7.3 e 8.13), Revestimento Externo do Tubo (5.3 e 8.1), Parede (1.7, 3.9, 5.1, 8.4, e 9.8) do Tubo, Batente Posicionador (7.4 e 10.6), Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7), Colunas de Apoio do Barramento (7.10 e 8.10), Estrutura (7.6 e 8.11), Base da Estrutura (7.11 e 8.12), Alavancas de Corte do SPT (3.4, 4.2, 5.11, 6.1, e 8.6), Pistão de Acionamento da Alavanca de Corte do SPT (7.7 e 8.8), Dispositivo de Corte do SPT (7.8 e 8.7), e Rodas de Apoio (7.9 e 8.5).
2- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo Tubo (7.2) ter um Diâmetro Externo (DE) (1.13) na faixa de 4 % a 32 polegadas (114,3 a 812,8 mm).
3- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapor utilizar o Dispositivo de Corte do SPT (7.8 e 8.7), para fazer cortes angulares no Revestimento Externo do Tubo (5.3 e 8.1) e, simultaneamente, fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (2.3) em tubos retos que giram durante o corte, de modo a sacar o Sistema SPT (1.1 a 1.4) de forma automatizada.
4- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 3, caracterizadapor poder cortar Revestimento Externo do Tubo (5.3 e 8.1) e fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail) (2.3) nas duas extremidades do Tubo (Esquerda ou Direita), usando o Receptáculo da Lâmina de Corte (3.6, 4.3 e 5.5), a Lâmina de Corte (3.5, 4.4, 5.4 e 6.2), e a Alavanca de Corte (3.4, 4.2, 5.11, 6.1 e 8.6).
5- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 3, caracterizadapelo Tubo (7.2) ter seu Revestimento Externo cortado (5.3 e 8.1) para o saque do Sistema SPT (1.1 a 1.4), ficando imóvel durante o corte.
6- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo Dispositivo de Corte do SPT (7.8 e 8.7) instalado na extremidade direita do Tubo (7.2) ter os componentes Receptáculo da Lâmina de Corte (3.6, 4.3 e 5.5), Lâmina de Corte (3.5, 4.4, 5.4 e 6.2), e Alavanca de Corte (3.4, 4.2, 5.11 e 6.1) montados na posição invertida.
7- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por sua Estrutura (7.6 e 8.11) se movimentar, de forma automatizada, paralelamente e perpendicularmente à Linha de Centro do Tubo, sobre a Base de sua Estrutura (7.11 e 8.12), de forma a se ajustar ao Diâmetro Externo (DE) (1.13) e ao Comprimento do Tubo (7.2).
8- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ser modular e desmontável.
9- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelos componentes modulares serem: uma Base móvel (7.11 e 8.12), duas Estruturas (7.6 e 8.11) das Colunas, duas Colunas de Apoio do Barramento (7.10 e 8.10), o Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7), e travessas e peças auxiliares para uni- las por meio de parafusos.
10- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender um Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7) confeccionado em alumínio extrudado ou aço carbono laminado vazado, dimensionado para suportar os momentos Torsor e Fletor gerados durante o processo de corte do Revestimento Externo do Tubo (5.3 e 8.1).
11- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7) ser dimensionado para cortar Colarinhos (Cutbacks) (2.2) de 80 até 300 mm de Comprimento (C) (2.6).
12- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7) poder ser substituído por um de maior comprimento para cortar Colarinhos (Cutbacks) (2.2) com Comprimento (C) (2.6) maior que 300 mm.
13- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7) ser solidário à Estrutura (7.6 e 8.11) da Máquina Estacionária de Corte do SPT, sendo ajustável para cima ou para baixo a fim de alinhar sua Linha de Centro, na Posição 3 h do Tubo (7.2).
14- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7) ser posicionado paralelo à Linha de Centro do Tubo.
15- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7) abrigar o Dispositivo de Corte do SPT (7.8 e 8.7), os Suportes das Rodas de Apoio (7.9 e 8.5), e o Batente Posicionador (7.4 e 10.6), não se limitando a estes.
16- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7) permitir abrigar um dispositivo a laser para o posicionamento automatizado da Máquina de Corte do SPT.
17- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelas Rodas de Apoio (7.9 e 8.5) terem sua superfície da parte rodante em material polimérico com largura dimensionada para não danificar o Revestimento Externo do Tubo (5.3 e 8.1).
18- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelas Rodas de Apoio (7.9 e 8.5) serem dotadas de Molas ou Dispositivos Pneumáticos para amortecer vibrações e impactos durante o corte.
19- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo Batente Posicionador (7.4 e 10.6) compreender um cilindro giratório, confeccionado em material polimérico, que encosta na Extremidade (“Bico”) do Copo (1.1, 7.1, 8.2) do Sistema SPT, garantindo o correto posicionamento do Dispositivo de Corte do SPT (7.8 e 8.7), que é solidário a ele através do Barramento (3.1, 5.8, 7.5, 8.9, e 10.7).
20- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo Batente Posicionador (7.4 e 10.6) dispor de uma alavanca para posicioná-lo na posição 0°, com o rolete encostado na extremidade (“Bico”) do Copo (1.1, 7.1, 8.2) do Sistema SPT e na posição 90°, recolhido.
21- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo Batente Posicionador (7.4 e 10.6) dispor de dois rolamentos de rolos cônicos entre o seu eixo, que é fixo ao suporte, e o seu rolete, para suportar as cargas radiais durante a operação de corte.
22- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela Alavanca de Corte do SPT (3.4, 4.2, 5.11, 6.1, e 8.6) ser movimentada por dispositivo hidráulico ou pneumático, (7.7 e 8.8), de forma automatizada, para cortes simultâneos nas duas extremidades do Tubo (7.2).
23- MÁQUINA ESTACIONÁRIA DE CORTE E MÉTODOS DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pela Alavanca de Corte do SPT (3.4, 4.2, 5.11, 6.1, e 8.6) ser operada manualmente.
24- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, caracterizado pelo saque ou recolocação do Sistema SPT (10.1), depois de cortado pela Máquina Estacionária de Corte do SPT, ser feito pela Tampa (1.3, 8.3, e 9.5) do Sistema SPT usando o Dispositivo Automatizado de Saque do SPT.
25- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 24, caracterizadopelo Dispositivo Automatizado de Saque do SPT usar um Pistão Hidráulico ou Pneumático (9.2) para sacar ou recolocar o Sistema SPT (10.1) após o corte, de forma automatizada.
26- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 24, caracterizadopelo Dispositivo Automatizado de Saque do SPT ter Garras (9.4) que se acoplam e desacoplam à Tampa (1.3, 8.3, e 9.5), acionadas por fonte eletromagnética, hidráulica ou pneumática, de forma automatizada.
27- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 24, caracterizadopelo Dispositivo Automatizado de Saque do SPT se movimentar para frente e para trás perpendicularmente à Linha de Centro do Tubo, em cujo Sistema SPT será sacado.
28- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 24, caracterizadopelo Dispositivo Automatizado de Saque do SPT se movimentar em duas posições: a Posição 1 (10.4), recolhido, e a Posição 2 (10.1), com a Linha de Centro do Pistão (9.2) coincidente com a linha de Linha de Centro do Tubo.
29- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 24, caracterizadopelo Disco de Encaixe (9.3 e 10.5) girar tanto no sentido horário quanto anti-horário, acionado de forma automatizada por dispositivo elétrico, hidráulico ou pneumático para abrir ou fechar a Tampa (1.3, 8.3, e 9.5).
30- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, caracterizadopelo saque ou recolocação do Sistema SPT (10.1), depois de cortado pela Máquina Estacionária de Corte do SPT, ser feito manualmente pela Tampa (1.3, 8.3, e 9.5) do Sistema SPT com o Tubo (7.2) imobilizado.
31- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, caracterizadopelas Estações de Corte e Saque do SPT terem o seu Arranjo Físico (Layout) composto das seguintes áreas: Entrada, Corte e Inspeção, Ajuste e Reparo, e Saída.
32- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 31, caracterizadopelas Estações de Corte e Saque do SPT serem projetadas para serem instaladas em Bases em Terra (Spoolbases), em Embarcações de Lançamento do Tipo J (J Lay), e em Embarcações de Lançamento do Tipo S (S Lay), para a Construção e Instalação de Dutos Submarinos.
33- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 31, caracterizadopelas Estações de Corte e Saque do SPT serem projetadas para serem instaladas em Canteiro de Tubos para a Construção e Montagem de Dutos Terrestres.
34- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 31, caracterizadopelas Estações de Corte e Saque do SPT abrigarem, na área de Corte e Inspeção, as Máquinas de Corte do SPT Esquerda e Direita e, opcionalmente, os Dispositivos de Saque do SPT Esquerdo e Direito (11.5 a 11.8, 12.5 a 12.8, 13.5 a 13.8, e 14.5 a 14.8).
35- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 32, caracterizadopela Estação de Corte e Saque do SPT instalada em Bases em Terra (Spoolbases) em Dutos Submarinos cortar o revestimento, fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), e sacar o Sistema SPT.
36- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 34, caracterizadopelo uso do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT (11.5 e 11.8) ser opcional.
37- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 32, caracterizadopela Estação de Corte e Saque do SPT para o sistema de lançamento J (J Lay) de Dutos Submarinos instalada na Embarcação cortar o revestimento, fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), e sacar o Sistema SPT.
38- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 34, caracterizadoo uso do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT (12.5 e 12.8) ser opcional.
39- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 32, caracterizadopela Estação de Corte e Saque do SPT para o sistema de lançamento S (S Lay) de Dutos Submarinos instalada na Embarcação cortar o revestimento, fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail), e sacar o Sistema SPT para inspeção das extremidades dos tubos.
40- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 34, caracterizadopelo uso do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT (13.5 e 13.8) ser opcional.
41- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 31, caracterizadopela Estação de Corte e Saque do SPT para Dutos Terrestres cortar o revestimento e fazer a Faixa de Exposição do FBE (FBE Tail).
42- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 34, caracterizadopelo uso do Dispositivo Automatizado de Saque do SPT (14.5 e 14.8) ser opcional.
43- MÉTODO DE CORTE E SAQUE DO SPT, de acordo com a reivindicação 31, caracterizadopelos instaladores de Dutos Submarinos pelos Métodos de Lançamento J e S (J e S Lay) poderem optar por transferir os Tubos para a Embarcação sem as Tampas (1.3, 8.3, e 9.5) do Sistema SPT.
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