BR102022003612A2 - Concentrados de compostos bioativos em pó da casca do fruto de mandacaru (cereus jamacaru p. dc.) - Google Patents

Concentrados de compostos bioativos em pó da casca do fruto de mandacaru (cereus jamacaru p. dc.) Download PDF

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Carolina De Miranda Gondim
Rossana Maria Feitosa De Figueirêdo
Alexandre José De Melo Queiroz
Henrique Valentim Moura
Francislaine Suelia Dos Santos
Janaina Almeida Dantas Esmero
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Universidade Federal De Campina Grande - Pb
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Abstract

CONCENTRADOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM PÓ DA CASCA DO FRUTO DE MANDACARU (Cereus jamacaru P. DC.) A presente invenção “Concentrados de compostos bioativos em pó da casca do fruto de mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.)” propicia a obtenção de concentrados em pó produzidos a partir das cascas de frutos de mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) e solução de ácido ascórbico, seguido de desidratação para a obtenção do pó enriquecido com alto teor de compostos bioativos. Destaca-se como uma alternativa de aproveitamento tecnológico e industrial de resíduos do processamento do fruto do mandacaru, que por suas características químicas, regionalidade, perecibilidade e sazonalidade, se torna, com a ajuda de processos de desidratação, uma fonte perene e de fácil transporte de compostos bioativos, antioxidantes, minerais e pigmentos naturais, com elevado potencial de utilização pelas indústrias alimentícia e farmacêutica, sendo um forte apoio ao crescimento da economia local e valorização do bioma Caatinga.

Description

CAMPO DE INVENÇÃO
[001] A presente invenção trata da elaboração de concentrados de compostos bioativos em pó produzidos a partir das cascas de frutos do mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) tratadas com solução de ácido ascórbico, seguido de desidratação para a obtenção do pó. Esta invenção se destaca por ser uma alternativa para o aproveitamento tecnológico e industrial de resíduos do fruto do mandacaru, cujo processamento realizado promove o enriquecimento em compostos bioativos e atividade antioxidante, além de maior estabilidade e extensão da vida útil de um produto naturalmente rico em minerais e pigmentos naturais, porém, sazonal e de elevada perecibilidade.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] A biodiversidade alimentar apresenta uma das oportunidades mais significativas para melhorar a segurança alimentar e nutricional, além de promover a ampliação do uso de espécies vegetais pouco conhecidas ou não tradicionalmente utilizadas na alimentação humana. Essas novas possibilidades de alimentos, quando associados a crescente preocupação mundial com a limitação dos recursos hídricos, levam ao interesse por espécies vegetais xerofílicos, como as cactáceas, comuns em regiões áridas e semiáridas espalhadas em vários continentes, como na caatinga brasileira, um bioma em acelerado processo de degradação por ação do homem e cuja população é uma das que mais sofre com a falta de estratégias de crescimento social e insegurança alimentar (JABOB, MEDEIROS e ALBUQUERQUE, 2020).
[003] Estudos utilizando representantes da família das cactáceas têm demonstrado seu potencial tecnológico nos mais diversos campos industriais, apresentando-se como fonte de nutrientes e fitoquímicos de interesse biológico, com grande potencial na prevenção de doenças como diabetes e câncer, e cujas aplicações tecnológicas podem ser exploradas na elaboração de produtos alimentícios, como corantes naturais, fontes de pectinas, no tratamento de água, entre outros (ARAÚJO et al, 2021). O uso de frutos de cactáceas vem sendo cada vez mais valorizado na alimentação humana, com cultivos bem estabelecidos como a pitaya e o fruto da palma, Opuntia ficus- indica (CARDOSO et al., 2021; TANG et al., 2021).
[004] Uma verdade reconhecida pela ciência atualmente é que parte da riqueza nutricional dos frutos, de uma forma geral, está presente nas cascas, ricas em compostos antioxidantes responsáveis pela proteção do fruto. Sendo assim seu descarte torna-se um grande desperdício, diminuindo a rentabilidade de cadeias produtivas que poderiam aproveitar seu valor agregado. Além disso, quando são contabilizados os resíduos gerados por grandes culturas, fortes impactos ambientais são causados levando a gastos extras com transporte e descarte dos mesmos (TOZZI et al., 2022; ARAÚJO et al., 2021; FERREIRA et al., 2021).
[005] Dessa forma a secagem dos resíduos apresentam-se como uma alternativa para sua utilização, uma vez que produtos secos são mais estáveis em temperatura ambiente e ocupam menor volume, diminuindo custos com embalagens, armazenamentos e transporte, além de possibilitar o uso em locais distantes (FERREIRA et al., 2021). No entanto, a secagem pode promover perdas de alguns nutrientes, independentemente do método ou parâmetros empregados, dentre eles a vitamina C e os compostos fenólicos (ONWUDE et al., 2022).
[006] O pré-tratamento de tecidos vegetais com ácido ascórbico além de inibir enzimas que provocam o escurecimento dos tecidos no pós-colheita, apresentam efeito protetor e potencializador na concentração de compostos bioativos (SIKORA e SWIECA, 2018).
[007] Dentre as cactáceas com potencial para usos diversos encontra-se o Cereus jamacaru P. DC., popularmente conhecido como mandacaru, um cacto colunar típico da Caatinga brasileira que apresenta registros de sua importância para fins alimentícios e medicinais desde o século XVII, na obra Historia Naturalis Brasiliae de Piso e Marcgrave, assim como outros usos reportados como na construção civil e como forragem animal em períodos de estiagem, havendo relatos de uso desde a raíz, caule, cladódios, frutos e até as flores (SILVA et al., 2019; LUCENA et al., 2013).
[008] Estudos têm sido realizados com o fruto do mandacaru, especialmente a polpa, sendo apresentados dados de caracterização físico-química, compostos fenólicos totais e atividade antioxidante da casca e da polpa in natura (ARAÚJO et al., 2021; CARDOSO et al., 2021; SOARES et al., 2021; DUTRA et al., 2019; MELO, et al., 2017; NASCIMENTO et al., 2011); secagens da polpa por convecção, com dados da cinética de secagem, secagem por aspersão e secagem em camada de espuma (MOREIRA et al., 2018; OLIVEIRA et al., 2015; MELO et al., 2013); perfil mineral da polpa (CARDOSO et al., 2021); pasteurização da polpa e casca (SANTOS et al., 2020); uso e consumo, através de revisões bibliográficas (JACOB, MEDEIROS E ALBUQUERQUE, 2020; SILVA et al., 2019; LUCENA et al., 2013).
[009] Na presente invenção, foram desenvolvidos concentrados de compostos bioativos em pó a partir das cascas do fruto do mandacaru, fonte natural de bioativos, pigmentos naturais e minerais, e que, quando tratadas com solução de ácido ascórbico e em seguida submetidas a secagem, apresentam concentração considerável nos teores de compostos bioativos, que por sua vez a solução de ácido ascórbico contribui para o enriquecimento do produto e o processo de secagem proporciona aumento da vida útil, facilidade no transporte de produtos sazonais e com alta perecibilidade, aproveitamento de resíduos por redução do teor de umidade, ampliando dessa forma as possibilidades de utilização do produto em pó para os mais diversos fins.
[010] Até o presente momento não há depósito de patentes que utilize cascas do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) tratadas com ácido ascórbico para produção de concentrados de bioativos em pó, existindo depósitos relacionado a presente matéria-prima utilizada, destinado ao uso alimentício, farmacêutico e demais atribuições que serão citados a seguir.
[011] A BR 102019020446-0 A2 intitulada “Produto a base de mandacaru suplementada com prebiótico e seu processo de produção” a invenção trata de um produto à base de mandacaru com propriedades funcionais caracterizado pelo fruto do mandacaru como fonte de compostos antioxidantes e fibra alimentar. Sendo desenvolvida a partir da polpa do mandacaru, onde a mesma é despolpada e triturada, em seguida é adicionado solução de sacarose, um agente acidulante e um prebiótico, seguido de cocção em banho-maria para a concentração de 60 a 65 °Brix. Não apresentando qualquer semelhança com a presente invenção.
[012] A patente de invenção BR 102017020087-6 A2 intitulada “Elaboração e processamento de geleia tipo extra sabor maracujá (Passiflora edulis) e mandacaru (Cereus jacamaru)” refere-se à elaboração e ao processamento de uma geleia tipo extra sabor maracujá e mandacaru produzida a partir dos frutos frescos em estádio de maturação ideal para seu processamento. A geleia possui características sensoriais semelhantes aos produtos disponíveis no comércio, atendendo o preconizado pela legislação vigente na elaboração de geleias. Tendo semelhança com a presente invenção apenas a utilização das cascas do mandacaru, já que foi utilizado o fruto integral como matéria-prima.
[013] A BR 102019028174-0 A2 intitulada “Elaboração de produto farináceo a partir da casca do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru DC.) em forno micro-ondas” refere-se à elaboração de um produto farináceo a partir da casca do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru DC.). O processo consiste na desidratação das cascas do fruto do mandacaru por secagem via micro-ondas seguido de desintegração das mesmas. Apresentando semelhança com a presente invenção a utilização da casca do mandacaru como matéria-prima.
[014] A patente de invenção BR 102018074515-8 A2 intitulada “Elaboração da farinha da casca do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru) concentrado de fenólicos e antioxidantes”, refere-se a elaboração de uma farinha a partir da casca do fruto do mandacaru através da secagem em secador com fluxo de ar nas temperatura de 30 e 75 °C, com velocidade de 0,5 a 3 m/s, até redução da umidade para valores entre 10 e 25%, o inventor afirma que após a desidratação as farinhas obtidas apresentam-se com concentrações consideráveis de compostos fenólicos e antioxidantes. Tendo semelhança com a presente invenção a utilização da casca do mandacaru como matéria-prima, não havendo o enriquecimento/tratamento com ácido ascórbico, assim como os métodos de obtenção dos pós são totalmente distintos.
[015] A BR 102019003505-6 A2 intitulada “Desenvolvimento de pão de forma integral enriquecido com farinha de mandacaru e soro de leite caprino” refere- se a elaboração de pão de forma integral enriquecido com farinha de mandacaru e soro de leite caprino. A farinha integral do fruto do mandacaru, foi adicionada parcialmente aos demais ingredientes (óleo, açúcar refinado, farinha de trigo, fermento químico e soro de leite caprino) para a composição do pão, seguido de homogeneização dos ingredientes, sova da massa, descanso à temperatura ambiente para ocorrer uma fermentação primária, modelagem, fermentação secundaria e forneamento. Tendo semelhança com a presente invenção apenas a utilização da casca do mandacaru (utilização do fruto integral casca + polpa) como matéria-prima.
[016] A patente de invenção BR 102018007851-8 A2 intitulada “Bolo isento de glúten obtido a partir do fruto integral do mandacaru, soro de leite caprino e farinha de arroz”, refere-se à elaboração e ao processamento de um bolo isento de glúten obtido a partir do fruto integral do mandacaru, soro de leite caprino e farinha de arroz. O bolo foi elaborado a partir do seguintes ingrediente: farinha de arroz, ovos, açúcar demerara, fruto do mandacaru, soro de leite caprino, óleo de soja, cacau em pó e fermento químico em pó, onde os mesmos foram pesados, homogeneizados e levando ao forneamento a 180 °C por 45 minutos. Apresentando semelhança com a presente invenção apenas a utilização da casca do mandacaru (utilização do fruto integral casca + polpa) como matéria-prima.
[017] Logo a invenção aqui descrita permite superar os limites citados do estado da técnica, pois surge como alternativa de enriquecimento e uso permanente da casca do fruto do mandacaru como fonte de compostos nutracêuticos, podendo ser utilizado na indústria alimentícia, de medicamentos e cosméticos, entre outros.
OBJETIVO DA INVENÇÃO
[018] O objetivo da invenção é a elaboração de concentrados de compostos bioativos em pó, tendo como matéria-prima cascas de frutos do mandacaru (Cereus jamacaru P.DC.) tratadas com solução de ácido ascórbico, que possam servir como fonte de compostos bioativos, antioxidantes, minerais, pigmentos naturais entre outros.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[019] É um dos objetos da presente invenção a elaboração de um produto concentrado em compostos bioativos na forma em pó a partir das cascas do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) tratadas com solução de ácido ascórbico, compreendendo as seguintes etapas: a. Processamento do fruto para obtenção das cascas; b. Trituração das cascas com solução de ácido ascórbico; c. Homogeneização das cascas trituradas com solução de ácido ascórbico e aditivo seguida de liofilização; d. Secagem convectiva; e. Obtenção dos pós concentrados.
[020] Estes e outros objetos da presente invenção serão melhor compreendidos e valorizados a partir da descrição detalhada da invenção, que têm como objetivo apenas ilustrar um dos inúmeros meios de se realizar a invenção, não limitando seu escopo.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[021] Apresenta-se na Figura 1 o fluxograma do processamento para obtenção dos concentrados de compostos bioativos em pó da casca do fruto do mandacaru.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[022] A presente invenção refere-se à elaboração de concentrados de compostos bioativos em pó, provenientes das cascas do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) tratadas com solução de ácido ascórbico de acordo com as seguintes etapas: a. Processamento do fruto para obtenção das cascas; b. Trituração das cascas com solução de ácido ascórbico; c. Homogeneização das cascas trituradas com solução de ácido ascórbico e aditivo seguida de liofilização; d. Secagem convectiva; e. Obtenção dos pós concentrados.
[023] A matéria-prima utilizada é a casca do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.).
[024] Inicialmente os frutos devem ser selecionados quanto a ausência de injurias e estádio de maturação (maduros), definido pela intensidade da cor da casca, variando de parcialmente a totalmente pigmentada de vermelho (1.0); em seguida, os frutos devem ser submetidos à lavagem e sanitização (2.0), seguido de corte com o auxílio de facas de aço inoxidável, sendo a polpa com sementes retirada com auxílio de uma colher ou instrumento equivalente (3.0).
[025] Em seguida as cascas devem ser pesadas e levadas à trituração em liquidificador industrial ou equipamento equivalente, durante 1 minuto, em média, e alta rotação, com adição de solução de ácido ascórbico com concentração de 1 a 5% e proporção de 10:2 (4.0).
[026] Em seguida, para a desidratação das cascas trituradas com solução de ácido ascórbico por liofilização, deve ser adicionado maltodextrina ou aditivo equivalente em proporções de 10 a 20%, seguido de homogeneização em liquidificador ou equipamento equivalente (5.0). As amostras devem ser distribuídas em bandejas de polietileno ou aço inoxidável ou de material equivalente e congeladas a -18 °C ou temperatura inferior por, em média, 72 horas ou tempo suficiente para o congelamento uniforme, em seguida o material congelado deve ser transferido para bandejas de aço inoxidável e levadas ao liofilizador a -45 °C por aproximadamente 72 horas ou tempo suficiente para a liofilização da amostra (7.0).
[027] Para a desidratação das cascas trituradas com solução de ácido ascórbico por secagem convectiva, as mesmas serão dispostas em bandejas de aço inoxidável, com espessura da camada de aproximadamente 0,1 a 1,5 cm e levadas à secagem convectiva em estufa com circulação forçada de ar ou equipamento equivalente, na faixa de temperatura entre 50 e 80 °C, por aproximadamente 5 a 7 horas de secagem, até que atinja o teor de água inferior a 15% (6.0).
[028] Após a finalização das secagens, convectiva ou liofilização, o material seco obtido deve ser triturado em processador ou equipamento equivalente por um período médio de 1 min em alta rotação para obtenção dos pós concentrados, e armazenados em embalagens laminadas ou embalagem equivalente (8.0). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, A. J. B.; SILVA, W. P.; MOREIRA, I. S.; SANTOS, N. C. Effect of drying temperature on the physicochemical characteristics, bioactive compounds, and antioxidant activity of “Palmer” mango peels. Jounal of Food Processing Engeneering, 2021. CARDOSO, P. S.; SILVA, I. N. B.; RIBEIRO, C. D. F.; OTERO, D. M. Nutritional and technological potential of cactus fruits for insertion in human food. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 2021. DUTRA, J. C. V.; OLIVEIRA, J. B. H.; SANTOS, V. S.; PEREIRA, P. R. C.; FERREIRA, J. M.; BATITUCCI, M. C. P. Fruiting increases total content of flavonoids and antiproliferative effects of Cereus jamacaru D.C. cladodes in sarcoma 180 cells in vitro. Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine, v. 9, p. 66-72, 2019. FERREIRA, J. P. L.; QUEIROZ, A. J. M.; FIGUEIRÊDO, R. M. F.; SILVA, W. P.; GOMES, J. P. SANTOS, D. C.; SILVA, H. A.; ROCHA, A. P. T.; PAIVA, A. C. C.; CHAVES, A. D. C. G.; LIMA, F. G. B.; ANDRADE, R. O. Utilization of cumbeba (Tacinga inamoena) residue: drying kinetics and effect of process conditions on antioxidant bioactive compounds. Foods, v.10, p.788, 2021. JABOB, M. C. M; MEDEIROS, M. F. A.; ALBUQUERQUE, U. P. Biodiverse food plants in the semiarid region of Brazil have unknown potencial: A systematic review. PLoS ONE, v. 15, 2020. LUCENA, C. M.; LUCENA, R. F. P.; COSTA, G. M.; CARVALHO, T. K. N.; COSTA, G. G. S.; ALVES, R. R. N.; PEREIRA, D. D.; RIBEIRO, J. E. S.; ALVES, C. A. B.; QUIRINO, Z. G. M.; NUNES, E. N. Use and knowledge of cactaceae in northeastern Brazil. Journal of ethnobiology and ethnomedicine, v. 9, 2013. MELO, K. S.; FIGUEIRÊDO, R. M. F.; QUEIROZ, A. J. M.; FERNANDES, T. K. S.; BEZERRA, M. C. T. Secagem em camada de espuma da polpa do fruto do mandacaru: experimentação e ajustes de modelos matemáticos. Revista Caatinga, v. 26, p. 10-17, 2013. MELO, R. S.; SILVA, S. M.; SOUSA, A. S. B.; LIMA, R. P.; DANTAS, A. L.; DANTAS, R. L.; FIGUEIREDO, V. M. A. Maturação e qualidade de frutos de mandacaru (Cereus jamacaru P. D.C.) de diferentes bioclimas do estado da Paraíba. Revista Agropecuária Técnica, v. 38, p.160-168, 2017. MOREIRA, I. S.; SILVA, L. M. M.; CASTRO, D. S.; LIMA, J. P.; SOUSA, F. C.; ALMEIDA, F. A. C.; SILVA, W. P.; GOMES, J. P.; SILVA e SILVA, C. M. D. P. Fruit of Mandacaru: Kinetics of Drying and Physical-Chemical Characterization. Journal of Agricultural Science, v. 10, 2018. NASCIMENTO, V. T.; MOURA, N. P.; VASCONCELOS, M. A. S.; MACIEL, M. I. S.; ALBUQUERQUE, U. P. Chemical characterization of native wild plants of dry seasonal forests of the semi-arid region of northeastern Brazil. Food Research International, v. 44, p. 2112-2119, 2011. OLIVEIRA, A. S.; FIGUEIRÊDO, R. M. F.; QUEIROZ, A. J. M.; BRITO, J. G. Estabilidade da polpa do Cereus jamacaru em pó durante o armazenamento. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 19, p. 147-153, fev. 2015. ONWUDE, D. I.; IRANSHAHI, K.; RUBINETTI, D.; SCHUDEL, S.; SCHEMMINGER, J.; MARTYNENKO, A.; DEFRAEYE, T. How much do process parameters affect the residual quality attributes of dried fruits and vegetables for convective drying? Food and Bioproducts Processing, v. 131, p. 176-190, 2022. SANTOS, N. C.; ALMEIDA, R. L. J.; SILVA, L. R. I.; PEREIRA, T. S.; SILVA, V. M. A.; EDUARDO, R. S. Pasteurização da polpa e da casca do fruto do mandacaru (Cereus jamacaru). Reseach, Society and Development, v. 9, 2020. SICORA, M.; SWIECA, M. Effect of ascorbic acid postharvest treatment on enzymatic browning, phenolics and antioxidant capacity of stored mung bean sprouts. Food Chemistry, v. 239, p. 1160-1166, 2018. SILVA, L. F. C. R.; VALLE, L. S.; NASCIMENTO, A. R. C.; MEDEIROS, M. F. T. Cereus jamacaru DC. (Cactaceae): From 17th century naturalists to modern day scientifi c and technological prospecting. Acta Botanica Brasilica, v.33, p.191-197, 2019. SOARES, L. M. N.; SILVA, G. M.; BURITI, F. C. A.; ALVES, H. S. Cereus jamacaru D.C. (Mandacaru): a Promising Native Brazilian Fruit as a Source of Nutrients and Bioactives Derived from its Pulp and Skin. Plant Foods for Human Nutrition, 2021. TANG, W.; LI, W.; YANG, Y.; LIN, X.; WANG, L.; LI, CONGFA.; YANG, R. Phenolic Compounds Profile and Antioxidant Capacity of Pitahaya Fruit Peel from Two Red-Skinned Species (Hylocereus polyrhizus and Hylocereus undatus). Foods, v. 10, p. 1183, 2021. TOZZI, F.; GOMEZ, D. N.; LEGUA, P.; BUBBA, D. M.; GIORDANI, E.; MELGAREJO, P. Qualitative and varietal characterization of pomegranate peel: High-value co-product or waste of production? Scientia Horticulturae, v. 291, p. 110601, 2022.

Claims (6)

1. CONCENTRADOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM PÓ DA CASCA DO FRUTO DE MANDACARU caracterizado por compreender as seguintes etapas: a. Processamento do fruto para obtenção das cascas; b. Trituração das cascas com solução de ácido ascórbico; c. Homogeneização das cascas trituradas com solução de ácido ascórbico e aditivo seguida de liofilização; d. Secagem convectiva; e. Obtenção dos pós concentrados.
2. CONCENTRADOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM PÓ DA CASCA DO FRUTO DE MANDACARU de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser realizado o processamento do fruto para obtenção das cascas (item a), os frutos devem ser selecionados quanto a presença de injurias mecânicas e quanto ao estádio de maturação (maduros) em seguida, devem ser submetidos à lavagem e sanitização em solução de hipoclorito de sódio, cortados com facas de aço inoxidável e a polpa com sementes retirada com o auxílio de uma colher ou instrumento equivalente.
3. CONCENTRADOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM PÓ DA CASCA DO FRUTO DE MANDACARU de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por processamento do fruto para obtenção das cascas (item a) para a obtenção das amostras para secagem, através da trituração das cascas com solução de ácido ascórbico (item b), as cascas devem ser pesadas e levadas à trituração em liquidificador industrial ou equipamento equivalente, por 1 minuto em média em alta rotação, com adição de solução de ácido ascórbico com concentração de 1 a 5 %.
4. CONCENTRADOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM PÓ DA CASCA DO FRUTO DE MANDACARU de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por trituração das cascas com solução de ácido ascórbico (item b) para o processo de desidratação por liofilização as cascas trituradas com a solução devem ser homogeneizadas e realizada a adição de aditivos (item c), deve ser acrescentado maltodextrina ou aditivo equivalente, em proporções de 10 e 20%, em liquidificador; em seguida as amostras devem ser distribuídas em bandejas de polietileno, congeladas a -18 °C pôr em média 72 h; o material congelado deve ser transferido para bandejas em aço inoxidável e levadas ao liofilizador a temperatura média de -45 °C por aproximadamente 72 h.
5. CONCENTRADOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM PÓ DA CASCA DO FRUTO DE MANDACARU de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por obtenção das amostras para secagem, através da trituração das cascas com solução de ácido ascórbico (item b), para a obtenção de pós por secagem convectiva (item d), as cascas trituradas com a solução deverão ser dispostas em bandejas de aço inoxidável ou material equivalente, com espessura de camada de 0,1 a 1,5 cm, levadas à secagem convectiva em estufa com circulação de ar ou equipamento equivalente, na faixa de temperatura 50 e 80 °C, até atingir o teor de água inferior a 15 %, com tempo de secagem médio de 5 e 7 horas.
6. CONCENTRADOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM PÓ DA CASCA DO FRUTO DE MANDACARU de acordo com a reivindicação 4 e 5, caracterizado por processo de desidratação por liofilização e secagem convectiva, para a obtenção dos pós concentrados (item d); o material desidratado deve ser triturado em processador ou equipamento equivalente, por 1 minuto em alta rotação, em seguida os pós obtidos deverão ser armazenados em embalagens laminadas ou material equivalente.
BR102022003612-8A 2022-02-24 Concentrados de compostos bioativos em pó da casca do fruto de mandacaru (cereus jamacaru p. dc.) BR102022003612A2 (pt)

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