BR102021026000A2 - Disposição e controle introduzido em gerador modular utilizado em secagem de produtos - Google Patents

Disposição e controle introduzido em gerador modular utilizado em secagem de produtos Download PDF

Info

Publication number
BR102021026000A2
BR102021026000A2 BR102021026000-9A BR102021026000A BR102021026000A2 BR 102021026000 A2 BR102021026000 A2 BR 102021026000A2 BR 102021026000 A BR102021026000 A BR 102021026000A BR 102021026000 A2 BR102021026000 A2 BR 102021026000A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
combustion
control
arrangement
primary
chamber
Prior art date
Application number
BR102021026000-9A
Other languages
English (en)
Inventor
Magno Tulio Martins Borges
Jober Frederico Rocha
Rafael Fernando Zotto
Original Assignee
Engeman Engenharia Ltda
Locajob Representacoes Eireli Epp
Trinity Solucoes Em Engenharia Ltda Epp
Filing date
Publication date
Application filed by Engeman Engenharia Ltda, Locajob Representacoes Eireli Epp, Trinity Solucoes Em Engenharia Ltda Epp filed Critical Engeman Engenharia Ltda
Publication of BR102021026000A2 publication Critical patent/BR102021026000A2/pt

Links

Images

Abstract

O presente pedido de Patente de Invenção, refere-se ao campo dos equipamentos que geram calor para secagem e conservação de grãos e afins, mais particularmente a uma disposição construtiva de gerador modular, ao qual opcionalmente, a disposição pode admitir na geração de calor, o uso de combustível de lenha ou biomassa para fornecer. As disposições compreendem sistema auxiliar de queima provido de ar primário e ar secundário, onde o ar primário é caracterizado por ser aquecido utilizando chicanas e insuflando diretamente na grelha (fixa ou reciprocante). O ar secundário, após aquecido por chicanas, é insuflado em orifícios localizados no interior da câmara de combustão, resultando em uma queima completa do combustível. Para entregar o ar quente préestabelecido à secadora e sem a presença de gases nocivos, o gerador modular emprega o controle dos parâmetros dos três T’s.

Description

DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS Campo da invenção
[001] O presente pedido de Patente de Invenção, refere-se ao campo dos equipamentos que geram calor para secagem e conservação de grãos e afins relacionados à agroindústria e indústria, mais particularmente a uma disposição construtiva de gerador modular, ao qual pode opcionalmente utilizar sistema para combustão de lenha ou biomassa (cavaco de madeira, serragem, casca de arroz, pellets, briquete, bagaço de cana, capim elefante, lodo industrial e outros) para fornecer calor a uma secadora.
Fundamentos da invenção
[002] A secagem dos produtos agrícolas é o processo mais utilizado para retirada umidade, ao qual assegura sua qualidade e estabilidade durante o armazenamento por determinado período. A redução de teor de água do material reduz a atividade biológica e as mudanças químicas e físicas que ocorrem durante o período de pós-colheita. Sendo que, para a secagem adequada dos grãos, utiliza-se secadoras que empregam fornalhas ou queimadores como geradores de calor.
[003] As fornalhas e queimadores são dispositivos projetados para a queima do combustível (lenha ou biomassa), visando o aproveitamento de sua energia térmica liberada na combustão, para a conversão da energia química do combustível em energia térmica. Os dispositivos podem ser classificados como de fogo direto, em que os gases resultantes da combustão são misturados com o ar ambiente e direcionado diretamente na massa de grãos armazenado.
[004] Atualmente, esses dispositivos não apresentam estabilidade no aquecimento do ar, visto que não tem o controle da quantidade ideal de combustível. Como também, dependendo do tipo de produto a ser seco, o gás aquecido deve ser ou não isento de impurezas (fumaça, particulados, monóxido de carbono etc.). Além do mais, cada fornalha é projetada para um determinado tipo de combustível, portanto o emprego de outro resultará, normalmente, em mau funcionamento e, consequentemente, o produtor terá de adquirir uma fornalha para cada situação; ou seja, com aquecimento direto ou indireto do ar.
[005] Essas disposições também não apresentam qualidade na combustão, visto que o sistema empregado concede a queima incompleta do combustível. A queima incompleta dos combustíveis promove a geração de gases nocivos: óxidos de carbono (CO e CO2), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), dentre os quais estão alguns considerados cancerígenos, óxidos de enxofre (SOx), partículas inaláveis (MP10), entre outras substâncias. Essas substancias, quando são direcionadas à secadoras, reagem com a umidade dos grãos alterado da cor, sabor no qual impacta na qualidade dos produtos.
[006] Da mesma forma, ressalta-se também a falta de segurança desses mecanismos provocado pelo arraste de partículas incandescentes, de língua de fogo e fagulhas. Sendo que essas partículas são provenientes da combustão e variações de temperaturas excessivas, ao qual o arraste para dentro da massa de grãos, pode provocar incêndios nas secadoras.
Análise do estado da técnica
[007] O estado da técnica compreende variedade de modelos de equipamentos destinados para a secagem de produtos agrícolas. Entre estes modelos, podemos citar:
[008] BR2020ORI007194 refere-se a uma disposições aplicadas em queimador modular de biomassa para secadores, trata-se de equipamentos queimadores para fornalhas, que produzem calor para secadoras de cereais, entre outros produtos, os quais são compostos por um silo de armazenamento primário, dotado de uma esteira transportadora, que eleva os cavacos de madeira até um conjunto de equipamentos que os distribuem e abastecem as fornalhas, sendo os equipamentos compreendidos por constituir o queimador modular de biomassa para secadores, composto por: uma peneira rotativa superior formada por uma caixa retangular, contendo placas rotativas acionadas por um motoredutor que recebem o cavaco da esteira, classificam e descartam. Essa disposição utiliza duto primário e secundário como sistemas de combustão, sendo que o ar que passa no primário é distribuído na entrada posterior da câmara onde inicia a queima do combustível; o duto secundário com regulador de ar individual para o ajuste de combustão, recebe o ar do duto primário e os transfere para câmara de combustão em pelo menos três locais de insuflamento.
[009] Contudo, a presente invenção possui sistema de dutos dedicados para cada ar, sendo que o primário e secundário é aquecido por chicanas antes de ser insuflado. Como também, pode admitir na geração de calor, o uso de combustão de lenha ou biomassa, em que o processo de geração de calor é automatizado e controlado por meio dos paramentos dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência).
[0010] US11054134 um equipamento portátil de combustão com um coletor de ar acoplado a um primeiro soprador para fornecer uma primeira fonte de ar de combustão através do topo da câmara. Uma câmara de coleta de carvão está localizada abaixo da grelha perfurada para coletar o carvão que passa através da grelha perfurada, e a câmara de coleta de carvão tem um mecanismo de transporte para transferir o carvão para fora do sistema de combustão. Uma câmara de ar é acoplada a um segundo soprador para fornecer ar secundário para a coleta de carvão.
[0011] A presente invenção é diferente por possui sistema de dutos dedicados para cada ar, sendo que o primário e secundário é aquecido por chicanas antes de ser insuflado. Como também, pode admitir na geração de calor, o uso de combustão de lenha ou biomassa, em que o processo de geração de calor é automatizado e controlado por meio dos paramentos dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência).
[0012] WO2020044065 estufa possui uma câmara de combustão compreendo manta de convecção externa adicionada. Um tubo de ar para fornecimento de ar para combustão secundária que é instalado na parte traseira da câmara de combustão. Um separador de partículas finas e um trocador de calor paralelo são fornecidos para aquecer o ar externo fornecido adicionado a um tubo de exaustão de saída. No entanto, a presente invenção possui sistema de dutos dedicados para cada ar, sendo que o primário e secundário é aquecido por chicanas antes de ser insuflado. Como também, pode admitir na geração de calor, o uso de combustão de lenha ou biomassa, em que o processo de geração de calor é automatizado e controlado por meio dos paramentos dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência. Sendo a turbulência promovida na região de câmara de pós-queima.
[0013] US5014680 um controlador para regular automaticamente o fornecimento de ar de combustão secundária para fogões a lenha. O controlador inclui uma válvula de ar móvel para controlar a quantidade de ar secundário admitido na câmara. Um meio autoalimentado monitora a concentração de gases e vapores combustíveis e aciona a válvula de ar móvel para aumentar o suprimento de ar secundário em resposta a concentrações crescentes de gases e vapores combustíveis.
[0014] No entanto, a presente invenção possui sistema de dutos dedicados para cada ar, sendo que o primário e secundário é aquecido por chicanas antes de ser insuflado. Como também, pode admitir na geração de calor, o uso de combustão de lenha ou biomassa, em que o processo de geração de calor é automatizado e controlado por meio dos paramentos dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência. Sendo a turbulência promovida na região de câmara de pós-queima.
[0015] US8117974 aparelho tem uma câmara de combustão alongada verticalmente que compreende uma extremidade superior, uma porção de contenção de chama e uma porção de extremidade inferior. Um combustível de biomassa é fornecido para combustão na câmara de combustão. Um modulador de temperatura se comunica com o fornecimento de ar frio ou gás e mede o ar frio ou gás na câmara de combustão próxima a uma abertura de exaustão para produzir uma mistura contendo gás de combustão frio e cinzas não derretidas. O gás de combustão frio é comunicado da câmara de combustão através da abertura de exaustão.
[0016] Posto isto, todos os documentos citados exigem quantidade excessiva de biomassa para chegar a eficiência desejável, no qual esse alto consumo intensifica o arraste de partículas, apontando a inexistência do tratamento de partículas, dos gases gerados na queima e tampouco o controle da geração de calor. Dessa forma, permanece a necessidade do mercado de buscar um produto de maior eficácia que proporcione a queima total dos combustíveis, no sentido de entregar estabilidade no aquecimento, controle de temperatura e minimizar o risco de sinistros.
[0017] A presente invenção compreende sistema auxiliar de queima, ao qual se caracteriza como insuflação de ar aquecido primário e secundário em locais específicos. A disposição admitir a opção de uso de combustível de lenha ou biomassa, em que o processo de geração de calor é automatizado e controlado por meio dos paramentos dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência). Sendo que a turbulência é promovida pela dinâmica da mistura do ar secundário, dos gases da combustão e das disposições das paredes da câmara de combustão.
[0018] Por esse motivo, afere-se que o estado da técnica não possui similaridade com o objeto do presente pedido e não havendo impedimento de ordem técnica, visto que os produtos existentes apresentam distinção do construto, como também apresentar soluciona os problemas apresentados.
Objetivo da invenção
[0019] É objetivo da presente invenção fornecer um gerador modular que otimiza a combustão e que proporcione economia no consumo de material de queima entre 10 e 17% por meio de insuflação de ar aquecido em pontos específicos.
[0020] Outro objetivo da invenção é fornecer uma temperatura estabilizada de secagem, de forma a realizar a mistura adequada dos gases, utilizando o controle e automação do processo de combustão por meio dos parâmetros dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência).
[0021] É objetivo da invenção oferecer na geração do calor, a opção de o usuário utilizar combustível de lenha ou biomassa.
[0022] É objetivo da invenção eliminar o risco de sinistro no secador, retendo fagulhas e partículas.
[0023] É objetivo da invenção reduzir o tempo de montagem e eliminar obra civil no campo, visto que o mesmo constitui de conjunto de módulos providos de conexões que são associados entre si, para conferir a disposição do gerador modular.
Sumário da invenção
[0024] A inovação proposta refere-se ao campo dos equipamentos que geram calor para secagem e conservação de grãos e afins, mais particularmente a uma disposição construtiva de gerador modular, em que é utilizado para fornecer calor a uma secadora de produtos agrícolas.
[0025] Opcionalmente, a disposição pode admitir na geração de calor, o uso de combustível de lenha ou biomassa, em que o processo de queima do combustível é controlado e automatizado. A depender do tipo de combustível, o mesmo é caracterizado por compreender conjuntos de módulos que, associados entre si, possibilita uma disposição para cada modalidade. Os módulos são caracterizados por ser: moega, classificador, silo dosador, grelha reciprocante ou fixa, câmara de pós-queima, relder automático, defagulhador e câmara de combustão.
[0026] A dita câmara de combustão compreende sistema auxiliar de queima de combustível, cujo objetivo é garantir a queima completa e uniforme do combustível, no sentido de proporcionar gases quentes livre de substâncias tóxicas. O sistema auxiliar é definido por injeta ar primário e secundário por meio de um conjunto de ventiladores. O ar primário é caracterizado por ser aquecido com chicanas e insuflando diretamente na grelha fixa ou reciprocante. O ar secundário, após aquecido por chicanas, é insuflado em vários orifícios estratégicos localizados no interior da câmara de combustão.
[0027] Para entregar o ar quente pré-estabelecido à secadora e sem a presença de gases nocivos, o gerador modular emprega o controle dos parâmetros dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência). O controle da temperatura está relacionado à câmara de combustão e câmara de pós-queima, em que são analisados e controladas as múltiplas variáveis. Sendo que esses fatores promovem a condição de temperatura ideal para a reação de combustão, onde os ajustes dessas variáveis estão vinculados ao tempo. O tempo está relacionado ao tempo de residência da reação da combustão, ou seja, o tempo para acontecer a reação da combustão ideal. A turbulência é definida por arranjo construtivo da câmara de combustão e da mistura dos gases, no qual é submetido a retenção das partículas.
Breve descrição do desenho
[0028] A complementar a presente descrição de modo a obter a modalidade vantajosa da disposição, é descrita baseada nas figuras de desenho que é apenas exemplar e não limita o escopo da invenção: A Figura 1 ilustra vista perspectiva da câmara de combustão (1). A Figura 2 ilustra vista interna da câmara de combustão (1) para a grelha (12B) que acomoda o combustível de lenha. A Figura 3 ilustra vista perspectiva da câmara de combustão (1) acoplada aos módulos defagulhador (14) e silo (13) dosador de biomassa. A Figura 4 ilustra vista interna da câmara de combustão (1) para grelha (12A) que acomoda o combustível de biomassa. A Figura 5 apresenta do gerador modular (GM - C) para a modalidade de biomassa. A Figura 6 ilustra vista dos módulos moega (9), correia transportadora (10) e classificador (11) para grelha (12A) que acomoda o combustível de biomassa. A Figura 7 apresenta do gerador modular (GM - L) para a modalidade de lenha. A Figura 8 Ilustra o sistema auxiliar de queima aplicado na modalidade de combustível biomassa. A Figura 9 Ilustra a parede interna com os orifícios (7) e dutos (8B). Descrição técnica da invenção Como se infere nas figuras anexas que ilustra e integram o presente relatório descritivo, a inovação proposta refere-se ao campo dos equipamentos que geram calor para secagem e conservação de grãos e afins, mais particularmente a uma disposição construtiva de gerador modular, em que é utilizado para fornecer calor a uma secadora de produtos agrícolas.
[0029] A disposição pode admitir na geração de calor o uso de combustível de lenha ou biomassa, em que o processo de queima do combustível utiliza sistema auxiliar de queima disposto na câmara de combustão, ao qual é controlado e automatizado. Sistema auxiliar de queima de combustível
[0030] Conforme infere-se a Figura 1, a câmara de combustão (1) é caracteriza por estrutura externa ser fabricada de aço carbono revestida internamente com material refratário laminado; sendo que entre o material refratário e a parede externa (), é disposto manta de fibra cerâmica. A disposição da câmara (1) compreende porta de alimentação (5) para lenhas, portas de extração de cinzas (6A) e sistema auxiliar de queima.
[0031] Na queima do combustível, a dita câmara (1) compreende sistema auxiliar de queima, em que utiliza insuflação de ar injetado por ventilador primário (2) e ventilador secundário (3). O ventilador primário (2) é responsável somente por gerar o ar primário, e o ventilador secundário (3) responsável somente pelo ar secundário. O ar primário, qualificado por ser frio, preferencialmente em temperatura ambiente, é injetado pelo ventilador (2) e direcionado para duto primário (4A) localizados na parede externa da câmara (1), onde segue para os dutos (8A) para ser insuflamento na grelha reciprocante (12A) ou fixa (12B).
[0032] Antes do ar ser insuflado, o mesmo é aquecido por meio da chicanas conforme à temperatura do processo de combustão, onde o aquecimento por chicanas implementa a transferência de calor. Estando aquecido, o ar primário é direcionado por dutos e insuflado na parte inferior das grelhas reciprocante (12A) ou fixa (12B), na direção de baixo para cima das grelhas.
[0033] Da mesma forma, o ar secundário qualificado por ser frio, preferencialmente em temperatura ambiente, é injetado pelo ventilador secundário (3) e direcionado para o duto secundários (4B). Antes do ar ser insuflado, o mesmo é aquecido por meio da chicanas conforme à temperatura do processo de combustão, onde o aquecimento por chicanas implementa o método de transferência de calor, para que posteriormente, seja direcionado por dutos (8B) para ser insuflado em diversos orifícios (7) localizados no interior da câmara de combustão (1).
[0034] A depender do tipo de combustível, o gerador é caracterizado por compreender conjuntos de módulos que, associados entre si, possibilita a disposição para uso de lenhas ou biomassas. Na combustão de biomassa
[0035] Na modalidade de biomassa (GM - C), são utilizados os módulos: moega (9), correia transportadora inclinada (10), classificador (11), silo dosador (13), grelha (12A) reciprocante, câmara de pós-queima (15), relder automático (18), defagulhador (14) e câmara de combustão (1), conforme figura 5.
[0036] Nessa modalidade, o processo da geração de calor inicia com o abastecimento de combustível na moega (9), sendo que a mesma compreende em sua parte inferior, uma correia transportadora que se estende até uma outra correia transportadora inclinada (10) e sensores para a detecção de nível mínimo de combustível. Os ditos sensores controlam o reabastecimento de biomassa que serão conduzidos pela correia transportadora inclinada (10) até o classificador (11) rotativo. O classificado (11), que fica conectado sobre silo dosador (13), é provido de bandejas de agitação perfurada com granulometria especifica para proporcionar a classificação da biomassa que será abastecido o silo dosador (13).
[0037] Conforme a necessidade do processo, o silo dosador (13) direciona a biomassa classificada para a câmara de combustão (1) por meio de controle de vazão, sendo a vazão controlada por uma rosca de dosagem. Para o controle de nível, o silo (13) dispõe de sensores de níveis.
[0038] Após a dosagem, a biomassa é conduzida para a câmara de combustão (1) utilizando a grelha (12A) reciprocante, ao qual se estende para o interior da câmara de combustão (1) de forma inclinada. A grelha reciprocante (12A) é constituída em seções, onde essas seções são caracterizadas por ser de início, meio e fim de combustão, sendo que o mecanismo inclui unidades hidráulicas para controle individualmente das seções, motor para controle de velocidade do ciclo de combustão e curso de movimento. Na parte interior da esteira (12A), estão dispostos os dutos (8A, 8B) que insufla o ar primário injetado pelo ventilador primário (2), de modo intensificar a queima do combustível, conforme ilustrado da figura 5.
[0039] Conforme figura 8 e 9, onde ilustra a disposição da parede internada da câmara de combustão (1), estão dispostos diversos orifícios (7) que dão passagem ao insuflamento do ar secundário injetado pelo ventilador (3). Ao final do processo de combustão, em que está situado a seção final da grelha (12A) reciprocante, fica disposto um relder (18) automático para recolher os resíduos de cinzas resultantes da combustão e direciona-las para as portas de extração de cinzas (6A).
[0040] Para evitar o arraste de partículas, o gás quente resultante da queima é direcionado para a câmara pós-queima (15), ao qual compreende a região de turbulência de mistura dos gases e retenção das partículas, para que depois, o gás quente, seja direcionado para o defagulhador (14). O defagulahdor (14), por sua vez, é constituído de chapas de aço carbono calandradas dobradas, venezianas (16) e sistema de multiciclone para separar partículas que eventualmente passaram da câmara de pós-queima (15) e direciona-las para a porta de extração (6B) de cinzas. As venezianas (16) regulam a passagem de ar ambiente que serão misturados com os gases quente da combustão. Na combustão de lenhas
[0041] Na modalidade à lenha (GM-L), faz-se a associação dos módulos de: câmara de combustão (1), grelha (12B) fixa; câmara de pós-queima (15) e defagulhador (14), conforme ilustrado na figura 7.
[0042] Fazendo-se a utilização do combustível à lenha, o processo começa com o abastecimento da câmara de combustão (1) por meio da porta de alimentação (5), de modo que a lenha seja acomodada diretamente na grelha fixa (12B). Na parte interior da grelha (12B) fixa, estão dispostos os dutos que insufla o ar primário injetado pelo ventilador primário (2), de modo intensificar a queima do combustível.
[0043] Conforme figura 8 e 9, onde ilustra a disposição da parede internada da câmara de combustão (1), estão dispostos diversos orifícios (7) que dão passagem ao insuflamento do ar secundário injetado pelo ventilador (3).
[0044] Para evitar o arraste de partículas, o gás quente resultante da queima é direcionado para a câmara pós-queima (15), ao qual compreende a região de turbulência de mistura dos gases e retenção das partículas, para que depois, o gás quente, seja direcionado para o defagulhador (14). O defagulhador (14), por sua vez, é constituído de chapas de aço carbono calandradas dobradas, venezianas (16) e sistema de multiciclone para separar partículas que eventualmente passaram da câmara de pós-queima (15) e direciona-las para a porta de extração (6B) de cinzas. As venezianas (16) regulam a passagem de ar ambiente que serão misturados com os gases quente da combustão. Malha de Controle
[0045] O controle da combustão ocorre por meio dos parâmetros dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência). O controle de temperatura está relacionado à temperatura da câmara de combustão (1) e câmara de pós-queima (15), em que se refere ao conjunto de variáveis: regulagem de insuflação de ar primário e secundário, dosagem do combustível, ou seja, a vazão do silo (13) e ou o abastecimento de lenha pela porta (5) e movimentação da grelha (12A), sendo que essas variáveis estão vinculadas ao tempo.
[0046] O tempo, por sua vez, refere-se ao tempo de residência da reação da combustão, onde é controlado a velocidade. Os gases gerados na câmara (1) são direcionados para a região de câmara de pós-queima (15) por meio da turbulência. Essa turbulência é definida por arranjo construtivo das paredes internas (17A, 17 B) da câmara de combustão (1) e da dinâmica de mudanças de direções proporcionado pela mistura do ar secundário e dos gases da combustão (ar quente + ar com língua de fogo), promovendo a retenção das partículas.
[0047] Para isso ocorrer, utiliza-se painel CCM (Centro de Controle de Motores) com gerenciador integrado é painel com acionamento de todos os motores e a automação necessária para controle dos equipamentos (módulos) e variáveis.
[0048] O controle de alimentação de combustível será executado de acordo com o setpoint de temperatura de secagem ajustado na Interface Homem Máquina (IHM). O controle recebe o sinal da temperatura de secagem e de acordo com o setpoint ajustado, ao qual irá aumentar ou diminuir a referência de velocidade da rosca de dosagem, do ar primário e ar secundário de acordo com os valores ajustados de mínimas e máximas velocidades. Está malha de controle deverá disponibilizar uma referência para o controle de velocidade das grelhas (12A). O sistema de controle possui uma lógica de alarme de temperatura alta no defagulhador atuando apenas como alarme ou também como Proteção (TRIP). Quando o alarme de temperatura alta na saída da câmara de combustão (1) for acionado, o sistema de controle deve forçar os valores para baixas velocidades, e quando o TRIP de temperatura for acionado o sistema deve desligar os motores definidos como controle por segurança para não exceder a temperatura na entrada do secador.
[0049] O controle das grelhas é ajustado através de uma variável chamada ciclos de grelha, ou seja, a quantidade de movimentos completos que a grelha executa em 1 (um) minuto, portanto, o ajuste das grelhas terá a unidade de medida ciclos por minuto. Cada carro da grelha (12A) tem um ajuste independente de ciclos máximo e mínimo, o valor de referência será calculado internamente de acordo com a saída da malha de controle de alimentação de combustível.
[0050] O controle de velocidade do ar primário será através da referência da malha de controle de alimentação, e adicionalmente possui parâmetros de ganhos relacionados a temperatura da câmara de combustão (1). Será ajustado um setpoint de temperatura e de acordo com o valor lido no sensor de temperatura irá aumentar ou diminuir a velocidade do ar primário de maneira linear. O controle do ar secundário funciona de maneira similar ao ar primário, porém a referência de temperatura será através do termopar antes do defagulhador (14).
[0051] O silo dosador (13) possui dois sensores de nível, onde o sensor de nível máximo irá comandar a alimentação de combustível através de tempo ajustado na IHM. Quando o combustível sair do sensor de máximo inicia uma contagem de tempo. Na finalização da contagem inicia a partida em cascata dos equipamentos que fazem a alimentação do silo dosador (13). O sensor de nível mínimo tem a função de alarme de “nível do silo dosador baixo”, mas também fornece um sinal para o software executando a partida do sistema de alimentação do silo dosador. Os sensores de nível da moega serão utilizados apenas para alarme de “moega em nível baixo”.
[0052] O sistema de extração de cinzas é habilitado assim que o equipamento estiver em operação, independentemente do modo semiautomático ou automático.
[0053] As disposições aplicadas na presente tecnologia aqui descritas, não se limitam somente a estas disposições, configurações e medidas, desde que se mantenham as mesmas a matéria aqui revelada.

Claims (8)

  1. DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS ao qual pode prover dos módulos: moega (9), correia transportadora (10), classificador (11), silo dosador (13), grelha (12A, 12B), câmara de pós-queima (15), relder automático (18), defagulhador (14) e câmara de combustão (1), caracterizado por gerador poder operar na modalidade de combustível a lenha ou biomassa, em que a dita câmara de combustão (1) compreender sistema auxiliar de queima provido de ar primário e ar secundário, onde o ar primário é aquecido por chicanas e insuflando diretamente na grelha (12A, 12B); o ar secundário é aquecido por chicanas e insuflado em orifícios (7) localizados no interior da câmara de combustão (1); controle de combustão ocorrer por meio dos parâmetros dos três T’s (temperatura, tempo e turbulência); a dita câmara pós-queima (15) compreender região de turbulência.
  2. DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por região de turbulência ser provocada pela dinâmica do ar secundário, dos gases da combustão e das disposições das paredes (17A, 17B) da câmara de combustão (1).
  3. DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ar primário injetado pelo ventilador primário (2), qualificado por ser frio, preferencialmente em temperatura ambiente, é direcionado para duto primário (4A) e duto (8A), ao qual é aquecido por chicanas para ser insuflado na grelha reciprocante (12A) ou fixa (12B).
  4. DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ar secundário injetado pelo ventilador secundário (3), qualificado por ser frio, preferencialmente em temperatura ambiente, é direcionado para duto (4B) e (8B), ao qual é aquecido por chicanas para ser insuflado por diversos orifícios (7) localizados no interior da câmara de combustão (1).
  5. DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por velocidade do ar primário e secundário ser através da referência da malha de controle de alimentação, e adicionalmente possui parâmetros de ganhos relacionados a temperatura da câmara de combustão (1).
  6. DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS, de acordo com a reivindicações 1, caracterizado por modalidade de combustível a lenha (GM-L) associa-se os módulos: grelha (12B) fixa, câmara de combustão (1), câmara de pós-queima (15) e defagulhador (14).
  7. DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS, de acordo com a reivindicações 1, caracterizado por modalidade de combustível biomassa (GM-C) associa-se os módulos: moega (9), correia transportadora (10), classificador (11), silo dosador (13), grelha (12A) reciprocante, câmara de pós-queima (15), relder automático (18), defagulhador (14) e câmara de combustão (1).
  8. DISPOSIÇÃO E CONTROLE INTRODUZIDO EM GERADOR MODULAR UTILIZADO EM SECAGEM DE PRODUTOS, de acordo com a reivindicações 6 e 7, caracterizado por disposição (GM-L) e (GM-C) utilizar controle de combustão por meio dos parâmetros dos três Ts; utilizar painel CCM com gerenciador integrado, painel de acionamento de motores e módulos para controle de alimentação de combustível, das grelhas (12A, 12B), da velocidade de ar primário e secundário.
BR102021026000-9A 2021-12-21 Disposição e controle introduzido em gerador modular utilizado em secagem de produtos BR102021026000A2 (pt)

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR102021026000A2 true BR102021026000A2 (pt) 2023-07-04

Family

ID=

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US10364985B2 (en) Bio-fuel furnace
US4528917A (en) Solid fuel burner
US20070137537A1 (en) High efficiency cyclone gasifying combustion burner and method
RU100184U1 (ru) Вихревая топка
US4566393A (en) Wood-waste burner system
US20120247374A1 (en) Independent vector control system for gasification furnace
CN205002375U (zh) 一种炉前进料的直接燃烧生物质热风炉
BR102021026000A2 (pt) Disposição e controle introduzido em gerador modular utilizado em secagem de produtos
CN102589271A (zh) 颗粒燃料燃烧器
CN105520185A (zh) 一种烟叶烘烤设备
CN104913620A (zh) 生物燃料烘房及其使用方法
JPS6157522B2 (pt)
JP5681928B2 (ja) 含湿木屑チップを使用した小型貫流ボイラー用燃焼器
JP2011112228A (ja) 高カロリーバイオ燃料貯留サイロを備えた蒸気ボイラ
CN110068143B (zh) 一种分体式热风炉
JP6858683B2 (ja) 穀物乾燥設備および熱供給装置
RU2463520C1 (ru) Вихревая топка
KR102613075B1 (ko) 순환식 곡물 건조기용 연소장치
US11852409B2 (en) Use of biomass furnace for direct air-drying of grain and other particulate
US11662144B2 (en) Use of biomass furnace for direct air-drying of grain and other particulate
RU2784766C1 (ru) Топка с наклонно-переталкивающей колосниковой решеткой для сжигания отходов фанерного производства и гранулированных и брикетированных топлив
JP2648600B2 (ja) 固体燃料燃焼方法
RU29980U1 (ru) Устройство для сжигания влажных многозольных топлив
CN105219439B (zh) 一种气化炉及其控制方法
CN208186372U (zh) 一种循环流化床锅炉的进料装置