BR102021016720A2

BR102021016720A2 - Conjunto de rodas em tandem para um veículo de trabalho

Info

Publication number: BR102021016720A2
Application number: BR102021016720-3A
Authority: BR
Inventors: Steven R. Fliearman; Prashant Shinde
Original assignee: Deere & Company
Priority date: 2020-10-20
Filing date: 2021-08-24
Publication date: 2022-07-26
Also published as: US20220118848A1; DE102021209910A1; CN114379284A; US11376956B2

Abstract

CONJUNTO DE RODAS EM TANDEM PARA UM VEÍCULO DE TRABALHO. Um conjunto de rodas em tandem para um veículo de trabalho inclui um alojamento das rodas em tandem tendo uma abertura central que se estende ao longo de um eixo geométrico pivô e aberturas de extremidade de roda que se estendem ao longo dos eixos geométricos de extremidade de roda associados. O alojamento das rodas em tandem é montado a pivô em um chassi do veículo de trabalho em torno do eixo geométrico pivô. Uma coroa dentada central está disposta de forma giratória dentro do alojamento das rodas em tandem. Conjuntos de extremidade de roda são dispostos nas aberturas de extremidade de roda e cada um inclui uma coroa dentada de extremidade de roda, um trem de engrenagem de extremidade de roda e um cubo de extremidade de roda. Um par de barras de reação está sendo acoplado a pivô, nas primeiras extremidades, ao chassi e, nas segundas extremidades, a um componente do respectivo conjunto de extremidade de roda. Um sistema de amortecimento a pivô é posicionado, pelo menos em parte, axialmente entre o alojamento das rodas em tandem e o chassi ou o componente de pelo menos um dos conjuntos da extremidade de roda. O sistema de amortecimento a pivô é configurado para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem em relação ao chassi.

Description

CONJUNTO DE RODAS EM TANDEM PARA UM VEÍCULO DE TRABALHO

CAMPO DA DESCRIÇÃO

[001] Esta descrição se refere a veículos de trabalho e, mais particularmente, a conjuntos de rodas em tandem para veículos de trabalho.

FUNDAMENTOS DA DESCRIÇÃO

[002] Veículos de trabalho, tais como os usados na indústria florestal, de construção, agrícola, de mineração e outras, podem utilizar conjuntos de rodas em tandem (também conhecidos como eixos de truque) para suportar cargas significativas em quatro ou mais rodas de engate no chão ou de esteira utilizando um único eixo que permite que as rodas girem juntas para manter o contato com o chão em vários terrenos sem deslocar significativamente outras áreas do veículo de trabalho, incluindo uma cabine do operador e um implemento de trabalho (por exemplo, um guindaste). Tais conjuntos de rodas em tandem também podem ser acionados (por exemplo, pelo grupo propulsor do veículo de trabalho por meio de uma transmissão, ou podem ser automotrizes). Um veículo de trabalho que frequentemente utiliza um conjunto de rodas em tandem é um trator florestal usado em operações de colheita de árvores. As aplicações podem exigir que o trator florestal entregue potência de alto torque, e possivelmente de baixa velocidade, às rodas de engate no chão, o que é obtido por meio de uma redução de engrenagem de alta razão para as rodas. Diferentes aplicações podem ser adequadas para diferentes tratores florestais ou outras plataformas de máquina com diferentes capacidades de transporte de carga.

SUMÁRIO DA DESCRIÇÃO

[003] A descrição provê um conjunto de rodas em tandem de veículo de trabalho com um sistema de amortecimento a pivô.

[004] Em um aspecto, a descrição provê um conjunto de rodas em tandem para um veículo de trabalho tendo um chassi e rodas. O conjunto de rodas em tandem inclui um alojamento das rodas em tandem que define uma abertura central que se estende ao longo de um eixo geométrico pivô e aberturas de extremidade de roda que se estendem ao longo dos eixos geométricos de extremidade de roda associados, o alojamento das rodas em tandem sendo montado a pivô no chassi em torno do eixo geométrico pivô. Uma coroa dentada central está disposta dentro do alojamento das rodas em tandem e é giratória em relação ao alojamento das rodas em tandem. Um conjunto de extremidade de roda é disposto em cada uma das aberturas de extremidade de roda e cada uma tem uma coroa dentada de extremidade de roda, um trem de engrenagem de extremidade de roda e um cubo de extremidade de roda. Cada coroa dentada da extremidade de roda é suportada dentro do alojamento das rodas em tandem para rotação por pelo menos uma corrente acoplada à coroa dentada central. Cada trem de engrenagem da extremidade de roda é acoplado para rotação pela coroa dentada da extremidade de roda associada e configurado para efetuar uma mudança na razão de engrenagem e rodar o cubo da extremidade de roda associado em torno do eixo geométrico da extremidade de roda associado. Cada uma do par de barras de reação é acoplada a pivô em uma primeira extremidade ao chassi e em uma segunda extremidade oposta a um componente do respectivo conjunto de extremidade de roda. Um sistema de amortecimento a pivô está, pelo menos em parte, posicionado axialmente entre o alojamento das rodas em tandem, e tanto ao chassi quanto ao componente de pelo menos um dos conjuntos da extremidade de roda. O sistema de amortecimento a pivô é configurado para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem em relação ao chassi.

[005] Em outro aspecto, a descrição provê um conjunto de rodas em tandem que inclui um alojamento das rodas em tandem definindo uma abertura central que se estende ao longo de um eixo geométrico pivô e aberturas de extremidade de roda que se estendem ao longo dos eixos geométricos de extremidade de roda associados, o alojamento das rodas em tandem sendo montado a pivô no chassi sobre o eixo geométrico pivô. Uma coroa dentada central está disposta dentro do alojamento das rodas em tandem e é giratória em relação ao alojamento das rodas em tandem. Um conjunto de extremidade de roda é disposto em cada uma das aberturas de extremidade de roda e cada uma tem uma coroa dentada, um trem de engrenagem de extremidade de roda e um cubo de extremidade de roda. Cada coroa dentada da extremidade de roda é suportada dentro do alojamento das rodas em tandem para rotação por pelo menos uma corrente acoplada à coroa dentada central. Cada trem de engrenagem da extremidade de roda é acoplado para rotação pela coroa dentada da extremidade de roda associada e configurado para efetuar uma mudança na razão de engrenagem e rodar o cubo da extremidade de roda associado em torno do eixo geométrico da extremidade de roda associado. Cada uma do par de barras de reação é acoplada a pivô em uma primeira extremidade ao chassi e em uma segunda extremidade oposta a um componente do respectivo conjunto de extremidade de roda. Um sistema de amortecimento a pivô é configurado para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem em relação ao chassi. O sistema de amortecimento a pivô inclui um conjunto de embreagem posicionado axialmente entre o alojamento das rodas em tandem e tanto o chassi quanto o componente de pelo menos um dos conjuntos da extremidade de roda. O conjunto de embreagem inclui uma pluralidade de discos, alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao alojamento das rodas em tandem e alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao chassi, e um atuador que faz com que os discos engatem ou desengatem.

[006] Em adicionalmente outro aspecto, a descrição provê um conjunto de rodas em tandem que inclui um alojamento das rodas em tandem que define uma abertura central que se estende ao longo de um eixo geométrico pivô e aberturas de extremidade de roda que se estendem ao longo dos eixos geométricos de extremidade de roda associados. Uma gaiola pivô é disposta dentro da abertura central para permitir que o alojamento das rodas em tandem pivote em torno do eixo geométrico pivô. A gaiola pivô é montada fixamente no chassi. Uma coroa dentada central está disposta dentro da gaiola pivô e é giratória em relação ao alojamento das rodas em tandem. Um conjunto de extremidade de roda é disposto em cada uma das aberturas de extremidade de roda e cada uma tem uma coroa dentada de extremidade de roda, um trem de engrenagem de extremidade de roda incluindo conjunto de engrenagens planetárias com uma engrenagem anel e um cubo de extremidade de roda. Cada coroa dentada da extremidade de roda é suportada dentro do alojamento das rodas em tandem para rotação por pelo menos uma corrente acoplada à coroa dentada central. Cada trem de engrenagem da extremidade de roda é acoplado para rotação pela coroa dentada da extremidade de roda associada e configurado para efetuar uma mudança na razão de engrenagem e rodar o cubo da extremidade de roda associado em torno do eixo geométrico da extremidade de roda associado. Cada uma do par de barras de reação é acoplada a pivô em uma primeira extremidade à gaiola pivô em um local espaçado do eixo geométrico pivô e em uma segunda extremidade oposta à engrenagem anel do respectivo conjunto de extremidade de roda. Um sistema de amortecimento a pivô é configurado para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem em relação ao chassi. O sistema de amortecimento a pivô inclui um conjunto de embreagem posicionado, pelo menos em parte, axialmente entre o alojamento das rodas em tandem e a engrenagem anel do respectivo conjunto de extremidade de roda. O conjunto de embreagem tem uma pluralidade de discos, alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao alojamento das rodas em tandem e alguns dos quais são fixos à engrenagem anel do respectivo conjunto de extremidade de roda, e um atuador posicionado dentro do alojamento das rodas em tandem que faz com que os discos engatem ou desengatem.

[007] Os detalhes de uma ou mais modalidades são apresentados nos desenhos anexos e na descrição a seguir. Outras características e vantagens ficarão evidentes a partir da descrição, dos desenhos e das reivindicações.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[008] A FIG. 1 é uma vista em perspectiva simplificada de um veículo de trabalho exemplificativo na forma de um trator florestal de colheita de árvore no qual um conjunto de rodas em tandem tendo um sistema de amortecimento a pivô de acordo com esta xdescrição pode ser usado;
a FIG. 2 é uma vista isométrica de um conjunto de rodas em tandem exemplificativo para o trator florestal exemplificativo;
a FIG. 3 é uma vista seccional transversal de topo do conjunto de rodas em tandem exemplificativo através do plano 3-3 da FIG. 2;
a FIG. 4 é uma vista isométrica explodida do conjunto de rodas em tandem exemplificativo de acordo com uma modalidade;
a FIG. 5 é uma vista em elevação lateral de um alojamento das rodas em tandem do conjunto de rodas em tandem exemplificativo;
a FIG. 6 é uma vista isométrica de uma gaiola pivô do conjunto de rodas tandem exemplificativo;
a FIG. 7 é uma vista plana de topo da gaiola pivô;
a FIG. 8 é uma vista plana de base da gaiola pivô;
a FIG. 9 é uma vista isométrica de um suporte da barra de reação do conjunto de rodas em tandem exemplificativo;
a FIG. 10 é uma vista em elevação de topo parcial do conjunto da roda em tandem, com o alojamento das rodas em tandem mostrado separado;
a FIG. 11 é uma vista em elevação parcial do conjunto de rodas em tandem exemplificativo, com o alojamento das rodas em tandem mostrado desmembrado e um conjunto de embreagem mostrado esquematicamente em seção transversal;
a FIG. 12 é uma vista em seção transversal do conjunto de rodas em tandem exemplificativo de acordo com uma modalidade, mostrando a área 12-12 da FIG. 2;
a FIG. 13 é uma ampliação da área 13-13 da FIG. 12;
a FIG. 14 é similar à área mostrada na FIG. 13, mas de acordo com outra modalidade;
a FIG. 15 é uma vista seccional transversal do conjunto de rodas em tandem exemplificativo mostrando as áreas 15-15 da FIG. 2;
a FIG. 16 é uma vista explodida isométrica de discos de um conjunto de embreagem do conjunto de rodas em tandem exemplificativo;
a FIG. 17 é uma vista isométrica parcial, mostrada em seção transversal dos discos; e
a FIG. 18 é um esquema de um controle de amostra e sistema hidráulico.

[009] Símbolos de referência semelhantes nos vários desenhos indicam elementos semelhantes.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0010] O seguinte descreve uma ou mais modalidades exemplificativo do conjunto de rodas em tandem divulgado, como mostrado nas figuras anexas dos desenhos resumidamente aqui descritos. Várias modificações nas modalidades exemplificativo podem ser contempladas por um versado na técnica.

[0011] Da maneira usada no presente documento, a menos que de outra forma limitado ou modificado, listas com elementos que são separados por termos conjuntivos (por exemplo, “e”) e que também são precedidos pela expressão “um ou mais de” ou “pelo menos um de” indicam configurações ou arranjos que potencialmente incluem elementos individuais da lista, ou qualquer combinação dos mesmos. Por exemplo, “pelo menos um de A, B e C” ou “um ou mais de A, B e C” indica as possibilidades de apenas A, apenas B, apenas C ou qualquer combinação de dois ou mais de A , B e C (por exemplo, A e B; B e C; A e C; ou A, B e C).

[0012] Além disso, no detalhamento da descrição, termos de direção e orientação, tais como como “longitudinal”, “interno”, “externo”, “radial”, “axial”, “circunferencial”, “lateral” e “transversal”, podem ser usados. Tais termos são definidos, pelo menos em parte, com relação a um eixo de roda, eixo geométrico pivô e/ou um veículo de trabalho. Na forma usada neste documento, o termo “longitudinal” indica uma orientação ao longo do comprimento do aparelho; o termo “lateral” indica uma orientação ao longo de uma largura do aparelho e ortogonal à orientação longitudinal; e o termo “transversal” indica uma orientação ao longo da altura do aparelho e ortogonal às orientações longitudinal e lateral. Essas orientações podem ser consideradas em relação a um veículo de trabalho, ou à direção de deslocamento do veículo de trabalho, ao qual os componentes podem ser fixados. Em outros exemplos, os componentes referenciados por esses termos podem ser revertidos de acordo com a presente descrição.

REVISÃO

[0013] Veículos de trabalho, tais como tratores florestais de colheita de árvores, normalmente incluem componentes tais como um chassi, grupo propulsor (por exemplo, motor e trem de acionamento), suspensão e implementos de trabalho (por exemplo, guindastes) que implementam tarefas em uma variedade de terrenos e condições. Tipicamente, o veículo de trabalho pode realizar tarefas que requerem um posicionamento consistente do implemento de trabalho (por exemplo, agarramento do guindaste e movimentação das árvores derrubadas). Uma região do eixo de roda pode suportar cargas de peso estáticas significativas de componentes internos (por exemplo, motor, transmissão, eixo de rodas, implementos de trabalho, etc.) e encontrar cargas operacionais significativas (por exemplo, por meio de implementos de trabalho acoplados e choques/cargas através das rodas e suspensão). Portanto, o veículo de trabalho deve acomodar terrenos variados, cargas estáticas e cargas operacionais resultantes das tarefas de trabalho, adicionalmente mantendo o posicionamento do implemento desejado. Um conjunto de rodas em tandem pode acomodar tais cargas ou mudanças de inclinação montando conjuntos de roda, tipicamente conjuntos de roda traseira, conjuntamente para pivotar em relação ao veículo de trabalho, provendo contato com o chão para a roda sem prejudicar significativamente a colocação do implemento de trabalho.

[0014] No caso de um trator florestal de colheita de árvores, o implemento de trabalho é tipicamente um guindaste, que, durante a operação, levanta árvores grandes derrubadas para um espaço de carga do trator florestal. O trator florestal carrega grandes quantidades de árvores derrubadas e tem que deslocar a uma velocidade suficiente para ser produtivo, evitando saltos e oscilações indesejáveis; por exemplo, um trator florestal pode trabalhar em uma faixa de velocidade de baixas velocidades (por exemplo, 1,6 a 16 km/h (1 a 10 milhas por hora (mph)) até faixas de velocidade mais altas (por exemplo, 64,4 km/h (40 mph) ou mais durante o transporte e outros estados operacionais). Durante o uso, o trator florestal é submetido a forças de carga no peso das árvores derrubadas e choques por obstáculos de chão encontrados durante o deslocamento. As cargas operacionais correspondentes são transferidas para e através do chassi e sistema de transmissão para as rodas, que transferem a carga para a superfície do chão. Consequentemente, o grupo propulsor e as rodas podem contribuir para o desempenho do trator florestal, mantendo o contato com o chão para uma tração consistente.

[0015] Esta descrição provê um conjunto de rodas em tandem com amortecimento pivô que é configurado para prover estabilidade de direção e tração melhoradas durante a operação de um veículo de trabalho. Quando o veículo de trabalho dirige para frente, o conjunto de rodas em tandem segue a conexão do guindaste e do chassi traseiro e suporta a maior parte do peso no chassi traseiro. Durante a aceleração e desaceleração do veículo de trabalho, ou quando o veículo de trabalho atravessa uma inclinação/declínio ou encontra um obstáculo, um torque é aplicado ao conjunto de rodas em tandem, e o conjunto de rodas em tandem pode pivotar no sentido horário em relação ao chassi do veículo de trabalho. Conjuntos de reação, que podem formar uma configuração em balancim, do conjunto de rodas em tandem neutralizam as forças que fazem com que o conjunto de rodas em tandem pivote no sentido anti-horário, aplicando uma força descendente que faz com que o conjunto de rodas em tandem pivote ambas as rodas de volta para contato com o chão. Os conjuntos de reação funcionam para acionar as rodas dianteiras ou traseiras de volta para contato com o chão.

[0016] Os conjuntos de rodas em tandem e o veículo de trabalho no qual são incorporados incluem sistemas de amortecimento pivô que servem para melhorar adicionalmente o engate de tração das rodas com o chão e a estabilidade de condução geral do veículo. Os sistemas de amortecimento pivô operam para transmitir uma força de retardo pivô e, em alguns casos, frenagem ou travamento, aos conjuntos de roda em tandem e, por meio disso, às rodas dianteiras ou traseiras dos conjuntos de roda em tandem, para distribuir melhor a força descendente aplicada pelos conjuntos de reação. Os sistemas de amortecimento pivô podem servir para inibir, retardar ou impedir a pivotagem dos conjuntos de roda em tandem provenientes de eventos tais como mudanças de aceleração, condução sobre obstáculos ou condução em inclinações/declives, afetando assim a quantidade pela qual os conjuntos de roda em tandem pivotam inicialmente em resposta a tais eventos, caso ocorra. Se os conjuntos de roda em tandem puderem pivotar, os sistemas de amortecimento pivô também podem servir para inibir ou retardar a ação de contra-pivotagem, tal como transmitida pela força descendente dos conjuntos de reação, tendendo a retornar os conjuntos de roda em tandem para sua orientação de engate das rodas no chão anterior. Geralmente, pode ser desejado retornar as rodas para contato com o chão rapidamente, entretanto, o sistema de amortecimento a pivô permite que uma força de amortecimento predefinida ou selecionável seja aplicada em oposição à força descendente para atingir um equilíbrio desejado entre aspectos de tração e estabilidade de condução do veículo de trabalho. Assim, com os sistemas de amortecimento pivô, os conjuntos de rodas em tandem podem ser suficientemente responsivos para manter ou retornar rapidamente todas as rodas para contato com o chão para prover um bom controle de tração do veículo de trabalho, ao mesmo tempo evitando forças reativas excessivamente abruptas (isto é, amortecimento das forças descendentes reativas) para melhorar adicionalmente o engate de tração das rodas e melhorar a qualidade de condução para o operador do veículo.

[0017] Em certas modalidades, o sistema de amortecimento a pivô inclui um conjunto de embreagem tendo uma pluralidade de discos, tais como pratos de freio e discos de atrito intercalados, que cooperam para inibir ou travar a articulação relativa do conjunto de rodas em tandem. Por exemplo, pode haver um único conjunto de embreagem central disposto em torno de um eixo geométrico pivô de cada conjunto de rodas em tandem que afeta a pivotagem. Alternativamente, ou adicionalmente, pode haver um conjunto de embreagem em uma ou ambas as extremidades da roda, tal como em torno de um eixo geométrico de rotação de cada roda dianteira e traseira do conjunto de rodas em tandem. Em cada caso, cada conjunto de embreagem é configurado para transmitir uma força de amortecimento ao conjunto de rodas em tandem (por exemplo, aplicando uma força direta ou indiretamente a um alojamento das rodas em tandem do conjunto de rodas em tandem ou aos conjuntos de reação).

[0018] O sistema de amortecimento a pivô pode ser implementado ativa ou passivamente. A implementação ativa do sistema de amortecimento a pivô pode permitir opções de controle intensificadas e a aplicação seletiva do amortecimento pivô. Um sistema de amortecimento a pivô ativo pode ser alcançado usando um atuador para aplicar uma força seletiva ao conjunto de embreagem. Por exemplo, um pistão hidráulico (por exemplo, com uma mola de aplicação ou retorno em uma configuração de liberação ou reversão hidráulica aplicada) pode ser controlado ativamente para engatar ou desengatar os discos do conjunto de embreagem. Um sistema de amortecimento a pivô ativo permite, dessa forma, tanto a capacidade de selecionar quando e em que grau a força de amortecimento é aplicada, quanto também configurações de controle adicionais para permitir que o conjunto de rodas em tandem pivote livremente (ou seja, zero amortecimento) ou seja travado contra pivotagem (ou seja, totalmente amortecido). Usando o controle eletrônico, o pistão hidráulico pode ser operado seletivamente pelo operador ou de acordo com algoritmos de controle que podem definir e aplicar a força de amortecimento de acordo com certas operações do veículo ou entradas do sensor. A título de exemplo, o sistema de amortecimento a pivô pode ser definido para travar os conjuntos de roda em tandem contra pivotagem quando o veículo de trabalho anda, ou pode ser definido para aplicar uma força de amortecimento pré-selecionada ou progressivamente crescente em resposta a uma certa entrada de um sensor associado com os conjuntos de roda em tandem do veículo de trabalho. A implementação passiva pode prover as melhorias de qualidade de tração e passeio mencionadas de uma maneira contínua e uma aplicação mecânica e eletronicamente menos complexa. A título exemplificativo, um sistema de amortecimento a pivô passivo pode ser alcançado aplicando uma força de solicitação contínua ou variável ao conjunto de embreagem. Em algumas modalidades, isso é implementado com uma mola (por exemplo, uma mola Belleville) situada para aplicar uma força de solicitação contínua aos discos do conjunto de embreagem, aplicando assim uma força constante resistindo à articulação do conjunto de rodas tandem em qualquer direção do relógio (ou seja, , as direções do relógio central inicial e de retorno). A força de solicitação está dessa forma sempre presente, permitindo que o conjunto da roda em tandem pivote em ambos os sentidos.

[0019] O seguinte descreve uma ou mais implementações exemplificativo do alojamento das rodas em tandem divulgado tendo o sistema de amortecimento a pivô. Embora a discussão neste documento às vezes possa focar na aplicação exemplificativo de um conjunto de rodas em tandem de um trator florestal de colheita de árvores, o conjunto de rodas em tandem divulgado também pode ser aplicável a eixos de truque ou eixos em tandem em outros tipos de veículos de trabalho, incluindo trabalho automotor ou rebocado veículos, bem como várias outras máquinas agrícolas (por exemplo, tratores articulados, tratores utilitários, motoniveladoras, carregadeiras frontais, colheitadeiras e semelhantes), várias máquinas de construção e florestais (por exemplo, arrastadores de toras e assim por diante) e veículos de transporte (por exemplo , semirreboques).

MODALIDADES EXEMPLIFICATIVAS DO CONJUNTO DE RODAS EM TANDEM

[0020] Com referência à FIG. 1, em algumas modalidades, o veículo de trabalho 10 descrito pode ser um trator florestal de colheita de árvores, embora, conforme observado, o conjunto de rodas em tandem 12 aqui descrito possa ser aplicável a uma variedade de máquinas, tais como motoniveladoras, arrastadores de toras, outros veículos de construção, veículos agrícolas, incluindo tratores de estrutura articulada, outros veículos florestais e veículos de transporte, tais como semirreboques. Como mostrado, pode-se considerar que o veículo de trabalho 10 inclua um chassi 14 constituído por uma armação traseira 16 tendo um espaço de carga 18 formado para o transporte das árvores derrubadas e uma armação dianteira 20 tendo uma cabine de operador 22. A armação traseira 16 e a armação dianteira 20 podem ser conectadas por uma junta articulada. Um guindaste 24, destinado à manipulação de árvores derrubadas no espaço de carga 18, é montado na armação traseira 16 para trás da cabine do operador 22. Na cabeça do guindaste 24, uma garra de carregamento 26 é provida, equipada com elementos de pega conhecidos como tal, que giram a favor e contra um ao outro por um atuador provido nos mesmos, em que a garra de carregamento 26 pode ser usada para agarrar um ou mais troncos de árvore para transportálos para um local desejado. A garra de carregamento 26 também pode ser girada de modo que as árvores derrubadas na garra de carregamento 26 possam ser levadas para uma posição adequada quando elas são, por exemplo, carregadas ou descarregadas do espaço de carga 18. O guindaste 24 é posicionado seletivamente por um sistema de acionamento 28. Pode-se adicionalmente considerar que o veículo de trabalho 10 inclua um grupo propulsor 30, um sistema de controle 32 e um sistema hidráulico 34. O veículo de trabalho 10 inclui o conjunto de rodas em tandem 12 na armação traseira 16 para montagem de duas rodas 36, 38 em um lado esquerdo do veículo de trabalho 10 e para montagem de duas rodas 40, 42 em um lado direito do veículo de trabalho 10, e adicionalmente pode tem um conjunto de rodas em tandem semelhante na estrutura dianteira 20 para montar duas rodas em um lado esquerdo do veículo de trabalho 10 e para montar duas rodas em um lado direito do veículo de trabalho 10. Cada roda 36, 38, 40, 42 é montada no conjunto de rodas em tandem 12 por um cubo de extremidade de roda 44. As rodas 36, 38, 40, 42 incluem um par de rodas esquerdas definidas por uma primeira roda esquerda 36 e uma segunda roda esquerda 38, e um par de rodas direitas definidas por uma primeira roda direita 40 e uma segunda roda direita 42 (também coletivamente referidas como “quatro rodas em tandem 36, 38, 40, 42”). Deve-se notar que qualquer par de rodas esquerda/direita pode ser arranjado como rodas duplas em cada lado lateral esquerdo/direito do veículo de trabalho 10 (por exemplo, lados na direção x ilustrada na FIG. 1).

[0021] Geralmente, o grupo propulsor 30 inclui uma fonte de propulsão 46, como um motor, que supre potência ao veículo de trabalho 10, tanto como potência mecânica direta quanto após ser convertida em energia elétrica (por exemplo, através de baterias) ou potência hidráulica. Em um exemplo, o motor pode ser um motor de combustão interna, como um motor a diesel, que é controlado por um módulo de controle do motor (não mostrado) do sistema de controle 32. Deve-se notar que o uso de um motor de combustão interna é meramente um exemplo, uma vez que a fonte de propulsão 46 pode ser uma célula de combustível, um motor elétrico, um motor elétrico a gás híbrido ou outros dispositivos de produção de energia. Uma transmissão 48 transmite potência da fonte de propulsão 46 a uma ou mais das rodas 36, 38, 40, 42. Além disso, o grupo propulsor 30 tem componentes de direção de roda 50, incluindo vários dispositivos (por exemplo, bombas e linhas de direção hidráulica, mecanismos de direção e semelhantes) que acoplam a entrada de direção manual (por exemplo, controles de direção do operador ou volante) e/ou automatizada (por meio do sistema de controle 32) para um ou mais dos conjuntos de rodas.

[0022] Além de prover força de tração para impulsionar o veículo de trabalho 10, a fonte de propulsão 46 pode prover potência a vários subsistemas internos, incluindo vários componentes elétricos e hidráulicos do veículo de trabalho 10, e ceder energia a outros subsistemas remotos do veículo de trabalho 10. Por exemplo, a fonte de propulsão 46 pode prover potência mecânica que é convertida em uma forma elétrica para funcionar os componentes eletrônicos do sistema de controle 32 e um ou mais acionadores elétricos do veículo de trabalho 10. O grupo propulsor 30 dessa forma pode ter componentes de conversão de energia mecânica em elétrica 52, uma ou mais baterias 54 e componentes eletrônicos associados, incluindo vários alternadores, geradores, reguladores de tensão, retificadores, inversores e similares. A fonte de propulsão 46 também pode prover energia mecânica que é convertida em formato hidráulico para potencializar várias bombas e compressores que pressurizam o fluido para acionar vários atuadores do sistema hidráulico 34, a fim de potencializar a direção da roda e frenagem, e vários implementos de trabalho internos no veículo de trabalho 10. O sistema hidráulico 34 pode incluir outros componentes (por exemplo, válvulas, linhas de fluxo, pistões/cilindros, vedações/gaxetas e assim por diante), de maneira que o controle de vários dispositivos possa ser feito com, e com base em, sinais e movimentos hidráulicos, mecânicos, ou outros.

[0023] O sistema de controle 32 pode ser configurado como um dispositivo de computação com dispositivos de processador e arquiteturas de memória associados, tal como um circuito de computação com fio (ou circuitos), tal como um circuito programável, tais como um controlador hidráulico, elétrico ou eletro-hidráulico. O sistema de controle 32 pode ser configurado para executar várias funcionalidades computacionais e de controle em relação ao veículo de trabalho 10, incluindo vários dispositivos associados com o sistema de acionamento 28, o grupo propulsor 30, o sistema hidráulico 34 e vários componentes adicionais do veículo de trabalho 10. Em algumas modalidades, o sistema de controle 32 pode ser configurado para receber sinais de entrada em vários formatos (por exemplo, tais como sinais hidráulicos, sinais de tensão, sinais de corrente e assim por diante) e para sinais de comando de saída em vários formatos (por exemplo, como sinais hidráulicos, sinais de tensão, sinais de corrente, movimentos mecânicos e assim por diante).

[0024] Como aqui notado, o sistema hidráulico 34 pode ser controlado pelo sistema de controle 32 (automaticamente, por meio de entrada do operador, ou ambos). O sistema hidráulico 34 pode ser potencializado pela fonte de propulsão 46 e configurado em vários arranjos para servir uma pluralidade de funções hidráulicas (por exemplo, potencializar o sistema de acionamento 28). Dessa forma, o sistema hidráulico 34 pode ter componentes incluindo um reservatório 56 para armazenar fluido hidráulico, uma bomba 58 para suprir fluido hidráulico pressurizado do reservatório 56, várias válvulas (por exemplo, uma válvula de controle) e linhas 60 associadas a cada função.

[0025] No exemplo ilustrado, quando o veículo de trabalho 10 é conduzido para a frente (indicado na FIG. 1), o conjunto de rodas tandem 12 segue atrás da conexão do guindaste 24 e do quadro traseiro 16 e suporta a maior parte do peso no armação traseira 16. O conjunto de rodas em tandem 12 é pivotável em torno de um eixo geométrico pivô 62. Em particular, cada um do par de rodas esquerdas 36, 38 e o par de rodas direitas 40, 42 pode pivotar independentemente em relação ao veículo de trabalho 10 em torno o eixo geométrico pivô 62. Durante o uso, se o veículo de trabalho 10 encontrar um obstáculo ou uma superfície irregular, o conjunto de rodas em tandem 12 acomoda isso pivotando em relação ao chassi 14 do veículo de trabalho 10. Conjuntos de reação 64, que formam uma configuração em balancim, contrabalançam as forças que fazem com que o conjunto de rodas em tandem 12 pivote para prover melhor distribuição de força descendente a cada uma do par de rodas esquerdas 36, 38 e do par de rodas direitas 40, 42 durante a operação do veículo de trabalho 10, especialmente durante a aceleração e desaceleração do veículo de trabalho 10. Os conjuntos de reação 64 respondem às mudanças de torque de entrada com forças ou momentos reativos para manter cada uma do par das rodas esquerdas 36, 38 e do par de rodas direitas 40, 42 em engate com o chão. Um sistema de amortecimento a pivô 66 amortece a pivotagem do conjunto de rodas em tandem 12 quando o veículo de trabalho 10 atravessa uma inclinação/declive ou encontra um obstáculo na estrada para melhorar adicionalmente o engate de tração das rodas 36, 38, 40, 42 com o chão e a estabilidade de condução geral do veículo de trabalho 10.

[0026] O conjunto de rodas em tandem 12 monta as quatro rodas em tandem 36, 38, 40, 42 abaixo da armação traseira 16. O conjunto de rodas em tandem exemplificativo 12, FIG. 2, pode incluir uma caixa do diferencial 68, primeiros braços de montagem 70, segundos braços de montagem 72, primeira e segunda gaiolas pivô 74 e primeiro e segundo alojamentos de roda em tandem 76 nos quais os conjuntos de reação 64 e o sistema de amortecimento a pivô 66 são respectivamente montados. As gaiolas de articulação 74 estão dispostas em torno do eixo geométrico pivô 62, rigidamente fixas em relação à armação traseira 16 e cada uma funciona, em parte, como o pivô central em torno do qual o conjunto de rodas em tandem 12 e as quatro rodas em tandem 36, 38, 40, 42 pivotam em relação ao veículo de trabalho 10. As gaiolas pivô 74 formam parte do chassi 14 e podem ser formadas integralmente com a armação traseira 16, ou podem ser formadas separadamente e fixamente anexadas `Pa armação traseira 16. A caixa do diferencial 68 é rigidamente afixada aos primeiro e segundo braços de montagem 70, 72, que são fixos ao chassi 14 do veículo de trabalho 10 (por exemplo, por meio de parafusos através dos furos de braço dos braços de montagem 70, 72). Dessa forma, a caixa do diferencial 68 e as gaiolas pivô 74 são fixas no lugar uma em relação à outra, e um ou ambos dos primeiro e segundo alojamentos de roda em tandem 76 pivotam independentemente em relação à caixa do diferencial 68 e as respectivas primeira e segunda gaiolas pivô 74 .

[0027] Como também aqui notado, o conjunto de rodas em tandem 12 inclui componentes do grupo propulsor 30 para transmitir força motriz para cada uma das quatro rodas 36, 38, 40, 42, FIG. 3. Um diferencial 80 é montado no caixa do diferencial 68 e conectado a um eixo acionador 82 que é acionado pela transmissão 48. O diferencial 80 inclui componentes de engrenagem para dividir e transladar a rotação do eixo acionador 82 lateralmente para fora para os primeiro e segundo alojamentos das rodas em tandem 76. Uma engrenagem pinhão 84 na extremidade do eixo acionador 82 engrena uma engrenagem anel do diferencial 86 montada com uma caixa de diferencial 88 que é acoplada a um primeiro eixo 90 e um segundo eixo 92 (por meio de uma engrenagem lateral 94). O diferencial 80 pode ser um diferencial de deslizamento limitado com um conjunto de embreagem 96 para resistir ao deslizamento. Embora não ilustrado em detalhes, a caixa do diferencial 68 pode alojar componentes adicionais do diferencial 80, incluindo freios, junta(s) U, engrenagem anel, eixo(s) pinhão, engrenagem(ns) pinhão, engrenagem(ns) planetária(s), engrenagens laterais, pratos de embreagem, mancais e semelhantes. Qualquer tipo de diferencial pode ser implementado no conjunto de rodas em tandem 12, incluindo um diferencial aberto, diferencial de deslizamento limitado, ou similares. A caixa do diferencial 68 também monta porções do eixo acionador 82 e porções do primeiro e segundo eixos 90, 92. Um freio aplicado hidraulicamente 98 pode ser provido e engatado aos eixos 90, 92 como é conhecido na técnica.

[0028] Referindo-se também às FIGS. 6-8, cada gaiola pivô 74 tem um corpo anular 100 disposto em torno do eixo geométrico pivô 62 e que se estende entre uma extremidade interna 102 da mesma e uma extremidade externa 104 da mesma. Cada gaiola pivô 74 tem adicionalmente uma porção do corpo de recebimento de mancal anular 106 que se estende entre uma extremidade interna 108 da mesma e uma extremidade externa 110 da mesma. A porção do corpo de recebimento de mancal 106 se estende da extremidade interna 102 do corpo anular 100. Cada gaiola pivô 74 tem adicionalmente uma porção do corpo de acoplamento de chassi 112 que se estende da extremidade interna 108 da porção do corpo de recebimento de mancal 106 e é acoplada em sua extremidade interna 114 ao chassi 14 e à caixa do diferencial 68. A porção do corpo de recebimento do mancal 106 tem um diâmetro que é menor que o diâmetro do corpo anular 100. Uma cavidade 116 se estende da extremidade interna 114 da porção do corpo de acoplamento do chassi 112 até a extremidade externa 104 do corpo anular 100. Um flange anular 118 se estende radialmente para fora da porção do corpo de recebimento do mancal 106 na extremidade interna 108. O flange 118 pode ter o mesmo diâmetro que o corpo anular 100. Pelo menos uma abertura é provida através o corpo anular 100 entre as extremidades 102, 104 e está em comunicação com a cavidade 116. Como mostrado, pelo menos uma abertura é provida por uma abertura superior dianteira 120, uma abertura superior traseira 122, uma abertura inferior dianteira 124, uma abertura inferior traseira 126. Como mostrado, cada abertura superior 120, 122 é em formato geral de T, tendo uma parte inferior 120a, 122a que é mais larga do que uma parte superior 120b, 122b. As porções superiores 120b, 122b são lateralmente deslocadas uma da outra e as porções inferiores 120a, 122a estão alinhadas uma com a outra em uma direção longitudinal. Como mostrado, a porção superior 120b da abertura superior dianteira 120 está fora da porção superior 122b da abertura superior traseira 122, entretanto, a porção superior 120b da abertura superior dianteira 120 pode estar dentro da porção superior 122b da abertura superior traseira 122. Isso reduz o tamanho da gaiola pivô 74. Em uma modalidade, as porções superiores 120b, 122b estão alinhadas uma com a outra na direção longitudinal. A parte inferior 120a está alinhada lateralmente com a abertura anterior inferior 124; a porção inferior 122a está alinhada lateralmente com a abertura inferior traseira 126. As aberturas inferiores 124, 126 estão alinhadas uma com a outra na direção longitudinal. As primeira e segunda gaiolas pivô 74 podem ser formadas de metal fundido ou outro material estrutural adequado.

[0029] Cada alojamento das rodas em tandem 76, FIGS. 2, 3 e 5, é uma parte no geral oca que tem uma parede interna 128 e uma parede externa 130 definindo um volume interno 132 que se estende de uma parede dianteira 134 até uma parede traseira 136 e se estende entre uma parede superior 138 e uma parede inferior 140. Um eixo geométrico longitudinal 142 do alojamento das rodas em tandem 76 é definido entre a parede dianteira 134 e a parede traseira 136 e é perpendicular ao eixo geométrico pivô 62. A parede interna 128 define uma abertura central 144 em torno do eixo geométrico pivô 62 que comunica com o volume interno 132 e a parede externa 130 definem uma abertura central 146 em torno do eixo geométrico pivô 62 que comunica com o volume interno 132 e está alinhada com a abertura central 144. Uma projeção cilíndrica 148 se estende da parede interna 128 e define uma passagem central 150 em torno do eixo geométrico pivô 62 que se estende a partir da abertura 144 e comunica com o volume interno 132. A passagem central 150 define um diâmetro interno que é menor que o diâmetro interno definido pelas aberturas centrais 144, 146 de modo que a projeção 148 forme um ressalto externo. O corpo anular 100 da respectiva gaiola pivô 74 aninha ou assenta dentro das aberturas centrais 144, 146 e está próximo ao ressalto formado pela extremidade externa da projeção anular 152 de modo que o alojamento das rodas em tandem 76 pode pivotar em torno da gaiola pivô 74 e em relação ao chassi 14. Uma projeção cilíndrica 152 se estende da parede externa 130 próxima à parede dianteira 134 e próxima à parede traseira 136. Uma abertura de extremidade de roda 154 é provida através da parede externa 1 30 no centro de cada projeção cilíndrica 152 que comunica com o volume interno 132. Uma abertura arqueada 156 é provida através da parede externa 130 e está próxima à parede interna formada por cada projeção 152. A abertura 156 é espaçada do abertura da extremidade de roda 154 e está espaçada verticalmente acima da abertura da extremidade de roda 154. Cada alojamento das rodas em tandem 76 pode ser formado de metal fundido ou outro material estrutural adequado. Cada alojamento das rodas em tandem 76 pode ser feito em uma forma modular; como mostrado, cada alojamento das rodas em tandem 76 tem três partes que são fixadas entre si.

[0030] Uma bucha circular 158 e um par de mancais de empuxo circulares internos e externos 160, 162, FIGS. 10 e 12, são providos entre a gaiola pivô 74 e o alojamento das rodas em tandem 76 para promover a pivotagem do alojamento das rodas em tandem 76 em relação à gaiola pivô 74. A bucha 158 está disposta entre uma superfície interna da projeção anular 148 e uma superfície externa da porção do corpo de recebimento do mancal 106 fora do flange 118. O mancal de empuxo interno 160 está disposto entre uma superfície externa do flange 118 e uma superfície interna da porção do corpo de recebimento do mancal 106. O mancal de empuxo externo 162 está disposto entre a extremidade interna 102 do corpo anular 100 e a extremidade externa 110 da porção do corpo de recebimento de mancal 106.

[0031] Os componentes em cada alojamento das rodas em tandem 76 podem ser imagens especulares idênticas. Cada alojamento das rodas em tandem 76 tem uma coroa dentada central 172 montada para co-rotação com os respectivos eixos 90, 92, uma primeira corrente 174 conectando a coroa dentada central 172 a um conjunto de extremidade de roda dianteira 176 em um primeiro lado da coroa dentada central 172, e uma segunda corrente 178 conectando a coroa dentada central 172 a um conjunto de extremidade de roda traseira 180 em um segundo lado da coroa dentada central 172, FIG. 12. Em algumas modalidades, a coroa dentada central 172 é uma coroa dentada de anel duplo que monta a primeira corrente 174 que se estende até o conjunto de extremidade de roda dianteira 176 e a segunda corrente 178 que se estende até o conjunto de extremidade de roda traseira 180. A coroa dentada central 172 está posicionada lateralmente para fora da bucha 158.

[0032] Cada conjunto de extremidade de roda 176, 180, FIG. 13, inclui uma coroa dentada da extremidade de roda 182 montada em um eixo 184 para co-rotação com o mesmo, um trem de engrenagem da extremidade de roda 188 acoplado ao eixo 184, um alojamento da extremidade de roda 190 e um cubo da extremidade de roda 44. O alojamento da extremidade de roda 190 do conjunto de extremidade de roda dianteira 176 é montado fixamente na parede externa 130 do alojamento das rodas em tandem 76 dentro da projeção cilíndrica 152, e o alojamento da extremidade de roda 190 do conjunto de extremidade de roda traseira 180 é montado fixamente na parede externa 130 do tandem alojamento da roda 76 dentro da projeção cilíndrica 152. O eixo 184 de cada conjunto de extremidade de roda 176, 180 é rotacionalmente montado na parede interna 128, se estende através da respectiva abertura de extremidade de roda 154 na parede externa 130 e se estende lateralmente para fora da parede externa 130. O eixo 184 de cada conjunto de extremidade de roda 176, 180 se estende lateralmente para fora da parede externa 130 e é acoplado ao trem de engrenagem de extremidade de roda 188. Um eixo geométrico da extremidade de roda 194 é definido pelo eixo 184 e é paralelo ao eixo geométrico pivô 62.

[0033] A coroa dentada da extremidade de roda 182 do conjunto de extremidade de roda dianteira 176 está alinhada com um dos anéis duplos da coroa dentada central 172 e conectada assim pela primeira corrente 174. A primeira corrente 174 passa através da porção inferior 120a da abertura superior dianteira 120 na gaiola pivô 74, em torno da coroa dentada central 172, através da abertura inferior dianteira 124 na gaiola pivô 74, e em torno da coroa dentada da extremidade de roda 182 do conjunto de extremidade de roda dianteira 176. A coroa dentada da extremidade de roda 182 da parte traseira O conjunto de extremidade de roda 180 está alinhado com o outro dos anéis duplos da coroa dentada central 172 e conectado desse modo pela segunda corrente 178. A segunda corrente 178 passa através da porção inferior 122a da abertura superior traseira 122 na gaiola pivô 74, em torno a coroa dentada central 172, através da abertura inferior traseira 126 na gaiola pivô 74, e em torno da coroa dentada da extremidade de roda 182 do conjunto de extremidade de roda traseira 180. Embora a primeira corrente 174 seja ilustrada como montada no interior em relação a a segunda cadeia 178, essas posições relativas podem ser invertidas. As rodas dentadas da extremidade de roda 182 terão um tamanho igual (por exemplo, igual número de dentes) para acionar as primeira e segunda rodas esquerdas correspondentes 36, 38 (ou as primeira e segunda rodas direitas 40, 42) a substancialmente na mesma velocidade. As primeira e segunda correntes 174, 178 podem ser correntes de folha, correntes de rolos ou outras correntes de acionamento adequadas para aplicações de construção pesada. As correntes 174, 178 podem ser correntes contínuas sem um elo de desmontagem ou “mestre” para melhorar as capacidades de controle de torque das correntes 174, 178. Em algumas modalidades, as aberturas 120, 124 são contínuas e as aberturas 122, 126 são contínuas. Em algumas modalidades, as aberturas 120, 122 são contínuas e as aberturas 124, 126 são contínuas. Em algumas modalidades, todas as aberturas 120, 124, 122, 126 são contínuas.

[0034] O trem de engrenagem de extremidade de roda 188 inclui uma engrenagem anel 196 e uma sede de engrenagem planetária 198 acoplada à engrenagem anel 196. Um eixo 200 do cubo de extremidade de roda 44 se estende através de uma abertura de extremidade de roda 202 no alojamento de extremidade de roda 190 e está acoplado à sede da engrenagem planetária 198. O eixo 200 suporta o cubo da extremidade de roda 44 da respectiva roda 36, 38, 40, 42 para co-rotação com a mesma em torno do eixo geométrico da extremidade de roda 194. O trem de engrenagem da extremidade de roda 188 é montado dentro do alojamento da extremidade de roda 190 e afeta uma mudança na razão de engrenagem para rodar o cubo da extremidade de roda associado 44 e seu eixo 200 em torno do eixo geométrico da extremidade de roda associada 194. A engrenagem anel 196 é giratória em relação ao alojamento da extremidade de roda 190 como descrito no presente documento. Outras configurações do trem de engrenagem da extremidade de roda 188 podem ser incorporadas sem desviar do escopo da presente descrição.

[0035] Cada alojamento da extremidade de roda 190 se estende lateralmente para fora da parede externa 130 e tem a abertura da extremidade de roda 202 na extremidade da mesma que suporta pelo menos uma porção do cubo da extremidade de roda 44. O alojamento da extremidade de roda 190 pode ser em formato de cone. O eixo 200 do cubo da extremidade de roda 44 se estende através do alojamento da extremidade de roda 190 e da abertura da extremidade de roda 202, e o eixo 200 e seu cubo da extremidade de roda 44 são suportados no alojamento da extremidade de roda 190 por mancais rotativos 204. O alojamento da extremidade de roda 190 pode montar vários componentes de suporte adicionais (não mostrados), tais como mancais de rolos.

[0036] O eixo da extremidade de roda 184 do conjunto de extremidade de roda dianteira 176 define um eixo geométrico da extremidade de roda dianteira 194 que é um eixo geométrico de rotação do cubo da extremidade de roda dianteira 44 e da roda 36 (ou roda 42 no lado direito do veículo de trabalho 10), o eixo da extremidade de roda dianteira 184 e a coroa dentada da extremidade de roda dianteira 182 quando acionados pela coroa dentada central 172 por meio da primeira corrente 174. Este eixo geométrico da extremidade de roda dianteira 194 é substancialmente paralelo ao eixo geométrico pivô 62. O eixo da extremidade de roda 184 do conjunto de extremidade de roda traseira 180 define um eixo geométrico da extremidade de roda traseira 194 que é um eixo geométrico de rotação do cubo da extremidade de roda traseira 44 e da roda 38 (ou roda 44 no lado direito do veículo de trabalho 10), o eixo da extremidade de roda traseira 184 e a coroa dentada da extremidade de roda traseira 182 quando acionadas pela coroa dentada central 172 por meio da segunda corrente 178. Este eixo geométrico da extremidade de roda traseira 194 é substancialmente paralelo ao eixo geométrico pivô 62. Dessa forma, quando a coroa dentada central 172 roda, as correntes 174, 178 provêm co-rotação das coroas dentadas da extremidade de roda 182 dos conjuntos de extremidade de roda 176, 180 e rotação das rodas 36, 38, 40, 42.

[0037] Cada conjunto de reação 64, FIG. 4, inclui a gaiola pivô 74, um suporte da barra de reação dianteira 210 ligado a uma extremidade interna da engrenagem anel 196 do trem de engrenagem de extremidade de roda 188 do conjunto de extremidade de roda dianteira 176 para co-rotação com o mesmo, um suporte da barra de reação traseira 212 fixada a uma extremidade interna da engrenagem anel 196 do trem de engrenagem de extremidade de roda 188 do conjunto de extremidade de roda traseira 180 para co-rotação com a mesma, uma barra de reação dianteira 214 acoplada entre o suporte da barra de reação dianteira 210 e a gaiola pivô 74, e uma barra de reação traseira 216 acoplada entre o suporte da barra de reação traseira 212 e a gaiola pivô 74.

[0038] Cada suporte da barra de reação 210, 212, FIG. 9, inclui uma porção do corpo anular 218 tendo uma abertura central 220 através da mesma que é ligeiramente maior que a abertura através da engrenagem cilíndrica 196. Uma extremidade externa da porção do corpo anular 218 é fixada à extremidade interna da engrenagem cilíndrica 196 para co-rotação com a mesma. Uma porção de fixação 222 se estende a partir de uma extremidade interna da porção do corpo 218 e tem um rebaixo 224 na mesma. O rebaixo 224 do suporte da barra de reação dianteira 210 fica voltado para trás e o rebaixo 224 do suporte da barra de reação traseiro 212 fica voltado para frente. Cada rebaixo 224 pode ser geralmente de forma quadrada. As porções de fixação 222 dos suportes de barra de reação 210, 212 se estendem através das respectivas aberturas de recebimento de formato arqueado 226, 228 na parede externa 130 do alojamento das roda em tandem 76, FIG. 5, que estão próximos às aberturas da extremidade de roda 154 nas extremidades opostas do alojamento das rodas em tandem 76. As aberturas de recebimento 226 são espaçadas verticalmente acima das respectivas aberturas da extremidade de roda 154. Cada abertura de recebimento 226, 228 tem uma direção longitudinal que é maior que um comprimento da porção de fixação 222. As aberturas de recebimento 226, 228 permitem comunicação do volume interno do alojamento da extremidade de roda 190 com o volume interno 132 do alojamento das rodas em tandem 76.

[0039] Cada barra de reação 214, 216, FIG. 4, é um membro alongado e rígido. A barra de reação dianteira 214 inclui uma extremidade dianteira 214a que se assenta no rebaixo 224 do suporte da barra de reação dianteira 210, FIG. 11, e é acoplada a pivô à porção de fixação 222 do suporte da barra de reação dianteira 210 por um pino pivô 230 que se estende através da extremidade dianteira 214a e assenta dentro de aberturas nas paredes formando o rebaixo 224 do suporte da barra de reação 210 e inclui uma extremidade posterior 214b que se assenta na abertura superior dianteira 120 da gaiola pivô 74 e é acoplada a pivô ao corpo anular 100 da gaiola pivô 74 por um pino pivô 232 que se estende através da extremidade posterior 214b e assenta dentro de aberturas nas paredes formando a porção superior 120b da abertura superior dianteira 120, FIG. 10. A barra de reação dianteira 214 é deslocada lateralmente da corrente 174 e, tais como mostrado, está lateralmente dentro da corrente 174. A barra de reação dianteira 214 é giratória em relação à gaiola pivô 74 e em relação ao suporte da barra de reação dianteira 210. A barra de reação traseira 216 inclui uma extremidade traseira 216a que se assenta no rebaixo 224 do suporte da barra de reação traseira 212 e é acoplada a pivô à porção de fixação 222 do suporte da barra de reação 212 por um pino pivô 234 que se estende através da extremidade traseira 216a e assenta nas aberturas nas paredes formando o rebaixo 224 do suporte da barra de reação traseiro 212 e inclui uma extremidade dianteira 216b que assenta na abertura superior traseira 122 da gaiola pivô 74 e é acoplada a pivô ao corpo anular 100 da gaiola pivô 74 por um pino pivô 236 que se estende através da extremidade dianteira 216b e assenta nas aberturas nas paredes que formam a porção superior 122b da abertura superior traseira 122. A barra de reação 216 é lateralmente deslocada da corrente 178, e, como mostrado, está lateralmente fora da corrente 178. A barra de reação traseira 216 pode pivotar em relação à gaiola pivô 74 e em relação ao suporte da barra de reação traseira 212. As barras de reação dianteira e traseira 214, 216 podem pivotar uma em relação à outra. As barras de reação 214, 216 assentam nos volumes internos 132 dos alojamentos das rodas em tandem 76. Isto permite um projeto significativamente compacto em comparação com os projetos da técnica anterior que tinham as barras de reação expostas. Além do mais, a provisão das barras de reação 214, 216 no volume interno 132 impede que uma parte móvel seja exposta a elementos externos que poderiam danificar as barras de reação 214, 216.

[0040] O sistema de amortecimento a pivô 66 amortece a rotação do conjunto de rodas em tandem 12 para melhorar adicionalmente o engate de tração das rodas 36, 38, 40, 42 com o chão e a estabilidade de condução geral do veículo de trabalho 10. O sistema de amortecimento a pivô 66 opera para transmitir uma força de retardo pivô e, em alguns casos, de frenagem ou travamento ao conjunto de rodas em tandem 12 e por meio disso às rodas 36, 38, 40, 42, para melhor distribuir a força descendente aplicada pelo conjunto de reação 64. O sistema de amortecimento a pivô 66 pode servir para inibir, reduzir ou impedir a rotação do conjunto de rodas em tandem 12 decorrente de eventos tais como mudanças de aceleração, transposição de obstáculos ou condução em inclinações/declives, afetando assim a quantidade pela qual o conjunto de rodas em tandem 12 pivota inicialmente em resposta a tais eventos, se isso ocorrer. Em uma primeira modalidade, o sistema de amortecimento a pivô 66 inclui um único conjunto de embreagem central 238 disposto entre o alojamento das rodas em tandem 76 e a gaiola pivô 74. Em uma segunda modalidade, o sistema de amortecimento a pivô 66 inclui um conjunto de embreagem 238 disposto entre o alojamento das rodas em tandem 76 e pelo menos um dos conjuntos de extremidade de roda 176, 180. Na segunda modalidade, cada conjunto de extremidade de roda 176, 180 pode ter um conjunto de embreagem associado 238 (e o conjunto de embreagem 238 na gaiola pivô 74 não é provido; similarmente, o conjunto de embreagem 238 em pelo menos um conjunto de extremidade de roda 176, 180 não é provido quando o conjunto de embreagem 238 é provido na gaiola pivô 74). Cada conjunto de embreagem 238 inclui uma pluralidade de discos de atrito 240 e discos de apoio 242 intercalados, ver FIGS. 16 e 17, alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao alojamento das rodas em tandem 76 e alguns dos quais são fixos rotacionalmente à gaiola pivô 74 ou ao conjunto de extremidade de roda 176, 180 e um atuador 244.

[0041] Os discos de atrito 240 são circulares com as superfícies internas e externas 246, 248 e uma abertura central 250. Um material de atrito 252 é provido na superfície interna 246 e um material de atrito 254 é provido na superfície externa 248 (os materiais de atrito 252, 254 são mostrados explodidos dos discos de atrito 240 na FIG. 16 para efeitos de ilustração). Os materiais de atrito 252, 254 podem ter uma superfície áspera, superfícies salientes e semelhantes. Uma pluralidade de dentes espaçados 256 é provida no diâmetro interno de cada disco de atrito 240 definido pela abertura 250, e uma superfície externa 258 definida pelo diâmetro externo de cada disco de atrito 240 é lisa. Os discos de apoio 242 são circulares com superfícies planas internas e externas 260, 262 e uma abertura central 264. Uma pluralidade de dentes espaçados 266 é provida no exterior de cada disco de atrito 240 e uma superfície interna 268 definida pela abertura 264 de cada o disco de apoio 242 é liso. Quando posicionados entre o conjunto de rodas em tandem 12, os discos de atrito 240 estão entre dois discos de apoio adjacentes 242. Os dentes 256 dos discos de atrito 240 estendem-se para dentro das superfícies internas 268 de os discos de apoio 242 e os dentes 266 dos discos de apoio 242 se estendem para fora das superfícies externas 258 dos discos de atrito 240.

[0042] Na primeira modalidade, como mostrada nas FIGS. 4 e 12-14, a parede externa 130 inclui uma tampa 270 que assenta sobre a abertura central 146. O conjunto de embreagem 238 está posicionado entre a tampa 270 e a gaiola pivô 74. A tampa 270 tem uma parede externa 272 que é fixa na parede externa 130 do alojamento das rodas em tandem 76 e uma projeção cilíndrica interna 274 que se estende para dentro a partir da parede externa 320. Um eixo geométrico definido através do centro da projeção 274 se alinha com o eixo geométrico pivô 62. A projeção 274 tem uma pluralidade de canais 276 que espelham a forma dos dentes 256 nos discos de atrito 240. Os canais 276 se estendem ao longo de um eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico pivô 62. A gaiola pivô 74 inclui adicionalmente uma caixa da embreagem 278 na extremidade externa 104 do corpo anular 100. Em uma modalidade, o caixa da embreagem 278 inclui uma placa de retenção 280 e uma placa de apoio 282 que são fixamente conjugadas uma à outra. A placa de retenção 280 é anular e tem uma abertura central 284. A placa de apoio 282 é anular e tem uma abertura central 286. A placa de retenção 280 está na extremidade externa 104 do corpo anular 100 e a placa de apoio 282 está na extremidade externa 288 da placa de retenção 280. A placa de retenção 280 e a placa de apoio 282 combinadas formam um rebaixo de extremidade aberta 290 no qual os discos 240, 242 e o atuador 244 estão assentados. O rebaixo 290 tem uma parede interna 292 formada pela placa de retenção 280, uma parede externa 294 formada pela placa de apoio 282 e uma parede externa 296 formada pela placa de retenção 280 e que se estende em uma direção paralela ao eixo geométrico pivô 62 entre as paredes internas e externas 292, 294; o rebaixo 290 está aberto para a abertura central 284 da placa de retenção 280. A parede externa 296 do rebaixo 290 tem uma pluralidade de canais espaçados 298 formados nos mesmos que espelham o formato dos dentes 266 nos discos de suporte 242. Os canais 298 se estendem ao longo de um eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico pivô 62. Os discos 240, 242 circundam a projeção 274 da tampa e os dentes 256 nos discos de atrito 240 assentam dentro dos canais 276 na projeção 274 e os dentes 266 assentam com o canais 298 na placa de retenção 280. Os discos 240, 242 estendem-se através da extremidade aberta do rebaixo 290. O engate dos dentes 256 nos canais 276 permite o movimento deslizante dos discos de atrito 240 em relação à projeção 274, ainda evitando movimento de rotação em relação ao mesmo, e o engate dos dentes 266 nos canais 298 permite o movimento deslizante dos discos de suporte 242 em relação à placa de retenção 280 e à placa de apoio 282, ao mesmo tempo evitando o movimento rotacional em relação à mesma.

[0043] Em algumas modalidades, o atuador 244 provê um sistema controlado ativamente que permite o controle ativo do sistema de amortecimento a pivô 66. Como mostrado nas FIGS. 12 e 13, o atuador 244 é um pistão hidráulico dentro do rebaixo 290 que engata ao disco de apoio interno 242. O pistão hidráulico é hidraulicamente conectado ao sistema hidráulico 34 por uma linha hidráulica 300 de maneira que o pistão hidráulico seja controlado pelo sistema de controle 32. Quando o pistão hidráulico é atuado pela ação do sistema hidráulico 34 sob o controle do sistema de controle 32, os discos 240, 242 são empurrados para engate um ao outro. Por causa do material de atrito 252, 254, isso retarda a pivotagem do alojamento das rodas em tandem 76 (por meio da tampa 270) em relação à gaiola pivô 74 (por meio do caixa da embreagem 278) e dessa forma amortece a pivotagem das barras de reação 212, 214. O pistão hidráulico pode sempre ser engatado com o disco de apoio interno 242 para prover uma carga nos discos 240, 242, por meio disso reduzindo a quantidade de curso que o pistão hidráulico tem que deslocar para atuar o sistema de amortecimento a pivô 66, e prover um amortecimento constante. Em algumas modalidades, o sistema de controle 32 responde a uma entrada 302 que indica que uma pivotagem do alojamento das rodas em tandem 76 provavelmente ocorrerá, ou está ocorrendo, e ativa o sistema hidráulico 34 para engatar o pistão hidráulico contra os discos 240, 242. Uma entrada 302 como essa pode ser, mas sem se limitar, um sistema visual que detecta obstáculos, um sensor rotacional que indica que começou ocorrer uma pivotagem do alojamento das rodas em tandem 76, um sensor de motor, um sensor de transmissão ou qualquer outro sensor ou sistema que provê direta ou indiretamente uma indicação de que o alojamento das rodas em tandem 76 está pivotando em torno da gaiola pivô 74. Quando a entrada 302 indica que a pivotagem do alojamento das rodas em tandem 76 provavelmente parou, ou parou, o sistema de controle 32 comanda o sistema hidráulico sistema 34 para liberar a pressão hidráulica no pistão hidráulico de modo que o pistão hidráulico alivie ou remova a pressão nos discos 240, 242. O retorno do pistão hidráulico pode ser realizado por uma mola 304 que pode estar entre o pistão hidráulico e o disco de apoio interno 242, ou pode ser dentro do pistão da linha hidráulica. Em algumas modalidades, o sistema de controle 32 responde a uma entrada 306 do operador. Como mostrado esquematicamente na FIG. 18, o sistema de controle 32 pode ser configurado para comandar o sistema hidráulico 34 automaticamente de acordo com algoritmos de controle dependendo da entrada 302, ou em resposta à entrada 306 do operador, para ativar o pistão hidráulico para aplicar uma pressão definida, ou quantidades variáveis de pressão, a serem aplicadas aos discos 240, 242 em oposição à força descendente do conjunto de reação 64 para atingir um equilíbrio desejado entre os aspectos de tração e estabilidade de condução do veículo de trabalho 10. Para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem 76 para retornar as rodas para contato com o chão rapidamente, uma grande quantidade de pressão pode ser aplicada pelo pistão hidráulico nos discos 240, 242. Similarmente, para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem 76 lentamente, uma menor quantidade de pressão pode ser aplicada pelo pistão hidráulico nos discos 240, 242. Dessa forma, com o sistema de amortecimento a pivô 66, o conjunto de rodas em tandem 12 pode ser suficientemente responsivo para manter ou retornar rapidamente todas as rodas 36, 38, 4 0, 42 para contato com o chão para prover um bom controle de tração do veículo de trabalho 10, ainda simultaneamente evitando forças descendentes reativas excessivamente abruptas para melhorar adicionalmente o engate de tração das rodas 36, 38, 40, 42 e melhorar a qualidade da condução para o operador do veículo de trabalho 10. O sistema de controle 32 pode ser configurado para comandar o sistema hidráulico 34 para ativar o pistão hidráulico para aplicar uma quantidade suficiente de pressão nos discos 240, 242 para travar ou travar substancialmente o alojamento das rodas em tandem 76 no lugar, o que previne, ou previne substancialmente, o movimento relativo do alojamento das rodas em tandem 76 e da gaiola pivô 74. O sistema de amortecimento a pivô ativo 66 permite dessa forma tanto a capacidade de selecionar quando em que grau a força de amortecimento é aplicada quanto também definições de controle adicionais para permitir que o conjunto de rodas em tandem 12 pivote livremente (isto é, amortecimento zero) ou seja travado para não pivotar (isto é, totalmente amortecido).

[0044] Em algumas modalidades, o atuador 244 provê um sistema passivo como mostrado na FIG. 14. O atuador 244 é uma mola, ou uma pluralidade de molas, tal como uma mola Belleville, dentro do rebaixo 290 que engata o disco de apoio interno 242. Em uma modalidade, as molas sempre empurram os discos 240, 242 para engate mútuo, aplicando assim uma força de solicitação constante aos discos 240, 242 que resiste à pivotagem do conjunto de rodas em tandem 12 em qualquer direção. O material de atrito 252, 254, portanto, sempre desacelera a rotação do alojamento das rodas em tandem 76 em relação à gaiola pivô 74, ainda assim permitindo que o conjunto de rodas em tandem 12 pivote em qualquer direção.

[0045] Na segunda modalidade, tais como mostrado na FIG. 15, o conjunto de embreagem 238 na gaiola pivô 74 não é provido, exceto que a tampa 270 é provida para fechar a abertura central 146. Na segunda modalidade, o conjunto de embreagem 238 está posicionado entre o alojamento das rodas em tandem 76 e pelo menos um de os conjuntos de extremidade de roda 176, 180. Como mostrado, o conjunto de embreagem 238 está posicionado entre a superfície interna da projeção cilíndrica 152 do alojamento das rodas em tandem 76 e a superfície externa da engrenagem anel 196. A projeção 152 tem uma pluralidade de canais espaçados 276 em sua superfície interna que espelham o formato dos dentes 266 nos discos de apoio 242 e que se estendem ao longo de um eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico da roda 194. A parede externa 130 atua como a placa de retenção 280 da primeira modalidade, e um flange de montagem 308 do alojamento da extremidade de roda 190 que fixa o alojamento da extremidade de roda 190 à extremidade externa da projeção 152 atua como a placa de apoio 282 da primeira modalidade. A projeção 152 e o alojamento da extremidade de roda 190 conjugados formam o rebaixo de extremidade aberta 290 no qual os discos 240, 242 e o atuador 244 estão assentados. O rebaixo 290 tem uma parede interna 292 formada pela parede externa 130, uma parede externa 294 formada pelo flange de montagem 308 e uma parede externa 296 formada pela projeção 152 e que se estende em uma direção paralela ao eixo geométrico pivô 62 entre as paredes interna e externa 292, 294; o rebaixo 290 está aberto para a abertura central formada pela projeção 152. A parede externa 296 do rebaixo 290 tem uma pluralidade de canais espaçados 298 que espelham o formato dos dentes 266 nos discos de apoio 242. Os canais 298 se estendem ao longo de um eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico da roda 194. Os discos 240, 242 circundam a engrenagem anel 196 e os dentes 256 nos discos de atrito 240 assentam dentro dos canais 276 na engrenagem anel 196 e os dentes 266 assentam com os canais 298 na projeção 152. O engate dos dentes 256 nos canais 276 permite o movimento deslizante dos discos de atrito 240 em relação à engrenagem cilíndrica 196, ao mesmo tempo evitando movimento rotacional em relação à mesma, e o engate dos dentes 266 nos canais 298 permite o movimento de deslizamento dos discos de apoio 242 em relação à projeção 152, ainda impedindo o movimento rotacional em relação à mesma. Como aquele da primeira modalidade, o atuador 244 pode ser um sistema controlado ativamente que permite o controle ativo do sistema de amortecimento a pivô 66 ou pode ser um sistema passivo (o sistema passivo é mostrado na FIG. 15, mas o sistema ativo pode ser provido). Os detalhes dos sistemas não são repetidos no presente documento. Com a segunda modalidade, a rotação do alojamento das rodas em tandem 76 é amortecida em relação à gaiola pivô 74 por meio da conexão entre a engrenagem anel 196, o suporte da barra de reação 210 e/ou 212, a barra de reação 214 e/ou 216 e a gaiola pivô 74.

[0046] Para impulsionar o veículo de trabalho 10, a fonte de propulsão 46 provê potência à transmissão 48 que aciona o diferencial 80 e o eixo 90, que, por sua vez, aciona a coroa dentada central 172 em cada alojamento das rodas em tandem 76. A coroa dentada central 172 aciona as primeira e segunda correntes 174, 178, que respectivamente rodam as primeira e segunda rodas dentadas 182 e seus eixos 200 para finalmente girar o par de rodas direitas 36, 38 montadas nos conjuntos de extremidade de roda 176, 180 (ou finalmente girar o par de rodas esquerdas 36, 38 montadas nos conjuntos de extremidade de roda 176, 180 no alojamento das rodas em tandem esquerdo 76). A transmissão 48 no geral inclui um ou mais arranjos de engrenagem e/ou embreagens (não mostradas) para modificar a velocidade de entrada da fonte de propulsão 46 para uma ou mais velocidades adequadas para o conjunto de rodas em tandem 12. A rotação do eixo 200 do conjunto de extremidade de roda dianteira 176 roda o trem de engrenagem da extremidade de roda 188, incluindo a rotação da engrenagem anel 196 e o suporte da barra de reação dianteira 210 em relação ao alojamento da extremidade de roda 190. A quantidade de rotação da engrenagem anel 196 e do suporte da barra de reação dianteira 210 é limitada pelo comprimento da abertura de recebimento 226. Similarmente, a rotação do eixo 200 do conjunto de extremidade de roda traseira 180 roda o trem de engrenagem da extremidade de roda 188, incluindo rotação da engrenagem anel 196 e do suporte da barra de reação traseira 212 em relação ao alojamento da extremidade de roda 190. A quantidade de rotação da engrenagem anel 196 e do suporte da barra de reação traseira 212 é limitada pelo comprimento da abertura de recebimento 228.

[0047] Em alguns cenários, um aumento de potência da fonte de propulsão 46 pode tender a pivotar o conjunto de rodas em tandem 12 em torno do eixo geométrico pivô 62, levantando a roda dianteira 36 ou 42 do chão ao mesmo tempo aumentando a pressão para baixo na roda traseira 38 ou 44. Para neutralizar esta tendência, as barras de reação 214, 216 provêm uma força oposta, transferindo torque diretamente para o chassi 14. Além disso, uma diminuição repentina na potência da fonte de propulsão 46 pode inverter a direção de rotação do conjunto de reação 64 em torno do eixo geométrico pivô 62; entretanto, essas forças podem ser contrariadas pelas barras de reação 214, 216. Dessa forma, a pivotagem do conjunto de reação 64 em relação ao chassi 14 pode ser limitada e o torque entregue às rodas 36, 38 ou 40, 42 pode ser substancialmente igual. O sistema de amortecimento a pivô 66 amortece a pivotagem do conjunto de reação 64 de modo que a qualidade do deslocamento é melhorada.

[0048] Quando o veículo de trabalho 10 atravessa um obstáculo na estrada, a roda dianteira 36 e/ou 40 sobe e o alojamento das rodas em tandem 76 pivota no sentido horário em relação à gaiola pivô 74. Após a roda dianteira 36 e/ou 40 passar o obstáculo, o sistema de amortecimento a pivô 66 impede que o alojamento das rodas em tandem 76 pivote no sentido antihorário em relação à gaiola pivô 74 amortecendo a pivotagem da alojamento das rodas em tandem 76 em relação à gaiola pivô 74. À medida que o veículo de trabalho 10 continua a atravessar o obstáculo, a roda traseira 38 e/ou 42 levanta e o alojamento das rodas em tandem 76 gira no sentido anti-horário em relação à gaiola pivô 74. Após a roda traseira 38 e/ou 42 passar pelo obstáculo, o sistema de amortecimento a pivô 66 impede o alojamento das rodas em tandem 76 de girar no sentido horário em relação à gaiola pivô 74, amortecendo a pivotagem do alojamento das rodas em tandem 76 em relação à gaiola pivô 74. Isso melhora a qualidade da condução.

[0049] O exposto descreve um ou mais conjuntos de roda em tandem exemplificativo em detalhes. Várias outras configurações são possíveis dentro do escopo desta descrição. Por exemplo, o acionamento de duas correntes de anel duplo descrito no alojamento das rodas em tandem pode ser substituído por uma coroa dentada central de anel único e uma única corrente acoplando a coroa dentada central a ambas as coroas dentadas da extremidade de roda.

EXEMPLOS ENUMERADOS

[0050] Além disso, os exemplos seguintes são providos, que são enumerados para facilitar a referência.

[0051] 1. Um conjunto de rodas em tandem para um veículo de trabalho tendo um chassi e rodas, o conjunto de rodas em tandem incluindo: um alojamento das rodas em tandem definindo uma abertura central que se estende ao longo de um eixo geométrico pivô e aberturas de extremidade de roda que se estendem ao longo dos eixos geométricos de extremidade de roda associados, o alojamento das rodas em tandem sendo montado a pivô no chassi em torno do eixo geométrico pivô; uma coroa dentada central disposta dentro do alojamento das rodas em tandem e giratória em relação ao alojamento das rodas em tandem; conjuntos de extremidade de roda, cada um disposto em uma das aberturas de extremidade de roda, cada conjunto de extremidade de roda tendo uma coroa dentada de extremidade de roda, um trem de engrenagem de extremidade de roda, e um cubo de extremidade de roda, cada coroa dentada de extremidade de roda sendo suportada dentro do alojamento das rodas em tandem para rotação por em pelo menos uma corrente acoplada à coroa dentada central, cada trem de engrenagem de extremidade de roda sendo acoplado para rotação pela coroa dentada de extremidade de roda associada e configurada para efetuar uma mudança de razão de engrenagem e rodar o cubo de extremidade de roda associado em torno do eixo geométrico da extremidade de roda associado; um par de barras de reação, cada uma sendo acoplada a pivô em uma primeira extremidade ao chassi e em uma segunda extremidade oposta a um componente do respectivo conjunto de extremidade de roda; e um sistema de amortecimento a pivô posicionado, pelo menos em parte, axialmente entre o alojamento das rodas em tandem e tanto o chassi quanto o componente de pelo menos um dos conjuntos da extremidade de roda, o sistema de amortecimento a pivô configurado para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem em relação ao chassi .

[0052] 2. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 1, em que o sistema de amortecimento a pivô compreende um conjunto de embreagem tendo uma pluralidade de discos, alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao alojamento das rodas em tandem e alguns dos quais são fixos rotacionalmente tanto no chassi quanto no componente.

[0053] 3. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 2, incluindo adicionalmente um atuador que faz com que os discos engatem ou desengatem.

[0054] 4. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 3, em que o atuador é um pistão acionado hidraulicamente.

[0055] 5. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 4, incluindo adicionalmente uma mola acoplada aos discos e configurada para engatar ou desengatar os discos.

[0056] 6. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 4, em que a ativação do pistão acionado hidraulicamente é controlada por um controlador, o controlador é configurado para controlar a pressão hidráulica para o pistão acionado hidraulicamente.

[0057] 7. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 2, incluindo adicionalmente um atuador que compreende uma mola configurada para aplicar uma força de solicitação para engatar os discos.

[0058] 8. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 2, em que cada trem de engrenagem de extremidade de roda é um conjunto de engrenagem planetária tendo uma engrenagem anel; e em que a engrenagem anel é o componente de cada conjunto de extremidade de roda ao qual as segundas extremidades das barras de reação são acopladas.

[0059] 9. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 8, em que a engrenagem anel de cada trem de engrenagem de extremidade de roda está posicionada dentro do respectivo cubo de extremidade de roda e tem uma porção de fixação que se estende ao interior do alojamento das rodas em tandem.

[0060] 10. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 9, em que a segunda extremidade de cada barra de reação é acoplada a pivô à respectiva porção de fixação por um pino.

[0061] 11. O conjunto de rodas tandem do exemplo 2, incluindo adicionalmente uma gaiola pivô disposta em torno do eixo geométrico pivô do alojamento das rodas em tandem, a gaiola pivô sendo fixamente montada no chassi; e em que a primeira extremidade de cada barra de reação acopla a pivô à gaiola pivô em um local espaçado do eixo geométrico pivô.

[0062] 12. O conjunto de rodas em tandem do exemplo 11, em que a gaiola pivô se estende ao interior do alojamento das rodas em tandem e as barras de reação se estendem entre a gaiola pivô e os conjuntos de extremidade de roda dentro do alojamento das rodas em tandem.

[0063] 13. O conjunto de rodas tandem do exemplo 11, em que o sistema de amortecimento a pivô inclui um conjunto de embreagem tendo uma caixa da embreagem fixamente fixada a uma extremidade externa da gaiola pivô, a caixa da embreagem definindo um rebaixo no qual o conjunto de embreagem está posicionado; e em que o conjunto de embreagem inclui uma pluralidade de discos engatando a caixa da embreagem.

[0064] 14. O conjunto da roda em tandem do exemplo 13, incluindo adicionalmente uma tampa fixamente fixada a uma parede externa do alojamento das rodas em tandem; e em que a tampa tem uma projeção cilíndrica que se estende ao interior da caixa da embreagem, os discos engatando na projeção cilíndrica.

[0065] 15. Um conjunto de rodas em tandem para um veículo de trabalho tendo um chassi e rodas, o conjunto de rodas em tandem incluindo: um alojamento das rodas em tandem definindo uma abertura central que se estende ao longo de um eixo geométrico pivô e aberturas de extremidade de roda que se estendem ao longo dos eixos geométricos de extremidade de roda associados; uma gaiola pivô disposta dentro da abertura central para permitir que o alojamento das rodas em tandem pivote em torno do eixo geométrico pivô, a gaiola pivô sendo fixamente montada no chassi; uma coroa dentada central disposta dentro da gaiola pivô e giratória em relação ao alojamento das rodas em tandem; conjuntos de extremidade de roda, cada um disposto em uma das aberturas de extremidade de roda, cada conjunto de extremidade de roda tendo uma coroa dentada de extremidade de roda, um trem de engrenagem de extremidade de roda e um cubo de extremidade de roda, cada coroa dentada de extremidade de roda sendo suportada dentro do alojamento das rodas em tandem para rotação por pelo menos um corrente acoplada à coroa dentada central, cada trem de engrenagem de extremidade de roda sendo acoplado para rotação pela coroa dentada de extremidade de roda associada e configurado para efetuar uma mudança de razão de engrenagem e rodar o cubo de extremidade de roda associado em torno do eixo geométrico da extremidade de roda associado; um par de barras de reação, cada uma sendo acoplada a pivô em uma primeira extremidade à gaiola pivô e em uma segunda extremidade oposta a um componente do conjunto de extremidade de roda; e um sistema de amortecimento a pivô configurado para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem em relação ao chassi, o sistema de amortecimento a pivô incluindo um conjunto de embreagem posicionado, pelo menos em parte, axialmente entre o alojamento das rodas em tandem e tanto o chassi quanto o componente de pelo menos um de conjuntos de extremidade de roda, o conjunto de embreagem tendo: uma pluralidade de discos alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao alojamento das rodas em tandem e alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao chassi; e um atuador que faz com que os discos engatem ou desengatem.

CONCLUSÃO

[0066] Os exemplos discutidos acima resultam em uma variedade de benefícios do conjunto de rodas em tandem descrito. Por exemplo, as barras de reação são acopladas a pivô em uma extremidade ao corpo anular da gaiola pivô e em uma extremidade oposta a um componente do trem de engrenagem da extremidade de roda para prover a transferência e distribuição de forças entre as rodas à medida que o veículo de trabalho desloca, e o sistema de amortecimento a pivô amortece o conjunto de rodas em tandem quando o veículo de trabalho atravessa uma inclinação/declive ou encontra um obstáculo na estrada para melhorar adicionalmente o engate de tração das rodas ao chão e a estabilidade de condução geral do veículo de trabalho . Um sistema de amortecimento a pivô ativo ou passivo é provido. O sistema de amortecimento a pivô ativo pode permitir opções de controle aprimoradas e aplicação seletiva do amortecimento pivô para prover a capacidade de selecionar quando e em que grau a força de amortecimento é aplicada e também definições de controle adicionais para permitir que o conjunto da roda em tandem pivote livremente ( ou seja, amortecimento zero) ou travado para não pivotar (ou seja, totalmente amortecido). O sistema de amortecimento a pivô passivo pode permitir o amortecimento de uma maneira contínua e uma aplicação mecanicamente e eletronicamente menos complexa.

[0067] A terminologia usada no presente documento tem a finalidade de descrever modalidades particulares apenas, e não se destina a ser uma limitação da descrição. Tal como aqui utilizado, as formas singulares “um”, “uma” e “o”, “a” devem incluir as formas plurais também, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Será adicionalmente entendido que os termos “compreende” e/ou “compreendendo”, quando usados neste relatório descritivo, especificam a presença de recursos, números inteiros, etapas, operações, elementos e/ou componentes declarados, mas não excluem a presença ou adição de um ou mais outros recursos, números inteiros, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos dos mesmos.

[0068] A descrição da presente descrição foi apresentada para efeitos de ilustração e descrição, mas não se destina a ser exaustiva ou limitada à descrição na forma divulgada. Muitas modificações e variações serão evidentes para aqueles versados na técnica sem desviar do escopo e do espírito da descrição. As modalidades explicitamente referenciadas neste documento foram escolhidas e descritas a fim de explicar melhor os princípios da descrição e sua aplicação prática e permitir que outros versados na técnica entendam a descrição e reconheçam muitas alternativas, modificações e variações no exemplo descrito(s). Dessa forma, várias modalidades e implementações diferentes daquelas explicitamente descritas estão dentro do escopo das reivindicações seguintes.

Claims

Conjunto de rodas em tandem (12) para um veículo de trabalho (10) tendo um chassi (14) e rodas (36, 38, 40, 42), o conjunto de rodas em tandem (12) caracterizado pelo fato de que compreende: um alojamento das rodas em tandem (76) que define uma abertura central (144, 146) que se estende ao longo de um eixo geométrico pivô (62) e aberturas de extremidade de roda (154) que se estendem ao longo dos eixos geométricos de extremidade de roda associados (194), o alojamento das rodas em tandem (76) sendo montado a pivô no chassi (14) em torno do eixo geométrico pivô (62); uma coroa dentada central (172) disposta dentro do alojamento das rodas em tandem (76) e giratória em relação ao alojamento das rodas em tandem (76); conjuntos de extremidade de roda (176, 180), cada um disposto em uma das aberturas de extremidade de roda (154), cada conjunto de extremidade de roda (176, 180) tendo uma coroa dentada de extremidade de roda (182), um trem de engrenagem de extremidade de roda (188) e um cubo de extremidade de roda (44), cada coroa dentada de extremidade de roda (182) sendo suportada dentro do alojamento das rodas em tandem (76) para rotação por pelo menos uma corrente (174, 178) acoplada à coroa dentada central (172), cada trem de engrenagem de extremidade de roda (188) sendo acoplado para rotação pela coroa dentada de extremidade de roda associada (182) e configurado para efetuar uma mudança de razão de engrenagem e rodar o cubo de extremidade de roda associado (44) em torno do eixo geométrico da extremidade de roda associado (194); um par de barras de reação (214, 216), cada uma sendo acoplada a pivô em uma primeira extremidade ao chassi (14) e em uma segunda extremidade oposta a um componente do respectivo conjunto de extremidade de roda (176, 180); e um sistema de amortecimento a pivô (66) posicionado, pelo menos em parte, axialmente entre o alojamento das rodas em tandem (76) e o chassi (14) ou o componente de pelo menos um dos conjuntos de extremidade de roda (176, 180), o sistema de amortecimento a pivô ( 66) configurado para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem (76) em relação ao chassi (14).
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de amortecimento a pivô (66) compreende um conjunto de embreagem (238) tendo uma pluralidade de discos (240, 242) alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao alojamento das rodas em tandem (76) e alguns dos quais são fixos rotacionalmente tanto ao chassi (14) quanto ao componente.
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que inclui adicionalmente um atuador (244) que faz com que os discos (240, 242) engatem ou desengatem.
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o atuador (244) é um pistão acionado hidraulicamente.
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que inclui adicionalmente uma mola (304) acoplada aos discos (240, 242) e configurada para engatar ou desengatar os discos (240, 242).
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a ativação do pistão acionado hidraulicamente é controlada por um controlador (32), o controlador (32) é configurado para controlar a pressão hidráulica para o pistão acionado hidraulicamente.
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que inclui adicionalmente um atuador (244) que compreende uma mola configurada para aplicar uma força de solicitação para engatar os discos (240, 242).
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cada trem de engrenagem de extremidade de roda (188) é um conjunto de engrenagem planetária (198) tendo uma engrenagem anel (196); e em que a engrenagem anel (196) é o componente de cada conjunto de extremidade de roda (176, 180) ao qual as segundas extremidades das barras de reação (214, 216) são acopladas.
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a engrenagem anel (196) de cada trem de engrenagem de extremidade de roda (188) está posicionada dentro do respectivo cubo de extremidade de roda (44) e tem uma porção de fixação (222) que se estende em um interior do alojamento das rodas em tandem (76).
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a segunda extremidade de cada barra de reação (214, 216) é acoplada a pivô à respectiva porção de fixação (222) por um pino (230, 234).
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que inclui adicionalmente uma gaiola pivô (74) disposta em torno do eixo geométrico pivô (62) do alojamento das rodas em tandem (76), a gaiola pivô (74) sendo fixamente montada no chassi (14); e em que a primeira extremidade de cada barra de reação (214, 216) se acopla a pivô à gaiola pivô (74) em um local espaçado do eixo geométrico pivô (62).
Conjunto de rodas em tandem (12) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a gaiola pivô (74) se estende ao interior do alojamento das rodas em tandem (76) e as barras de reação (214, 216) se estendem entre a gaiola pivô (74) e os conjuntos de extremidade de roda (176, 180) dentro do alojamento das rodas em tandem (76).
Conjunto de rodas tandem, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o sistema de amortecimento a pivô (66) inclui um conjunto de embreagem (238) tendo uma caixa da embreagem (278) fixamente fixada a uma extremidade externa (104) da gaiola pivô (74), o caixa da embreagem (278) definindo um rebaixo (290) no qual o conjunto de embreagem (238) é posicionado; e em que o conjunto de embreagem (238) inclui uma pluralidade de discos (240, 242) que engata o alojamento de embreagem (278).
Conjunto de rodas em tandem de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que inclui adicionalmente uma tampa (270) fixamente fixada a uma parede externa (130) do alojamento das rodas em tandem (76); e em que a tampa (270) tem uma projeção cilíndrica (274) se estendendo para o caixa da embreagem (278), os discos (240, 242) que engata a projeção cilíndrica (274).
Conjunto de rodas em tandem (12) para um veículo de trabalho (10) tendo um chassi (14) e rodas (36, 38, 40, 42), o conjunto de rodas em tandem (12) caracterizado pelo fato de que compreende: um alojamento das rodas em tandem (76) que define uma abertura central (144, 146) que se estende ao longo de um eixo geométrico pivô (62) e aberturas de extremidade de roda (154) que se estendem ao longo de eixos geométricos de extremidade de roda associados (194); uma gaiola pivô disposta dentro da abertura central para permitir que o alojamento das rodas em tandem pivote em torno do eixo geométrico pivô, a gaiola pivô sendo fixamente montada no chassi; uma coroa dentada central (172) disposta dentro da gaiola pivô e giratória em relação ao alojamento das rodas em tandem (76); conjuntos de extremidade de roda (176, 180), cada um disposto em uma das aberturas de extremidade de roda (154), cada conjunto de extremidade de roda (176, 180) tendo uma coroa dentada de extremidade de roda (182), um trem de engrenagem de extremidade de roda (188) e um cubo de extremidade de roda (44), cada coroa dentada de extremidade de roda (182) sendo suportada dentro do alojamento das rodas em tandem (76) para rotação por pelo menos uma corrente (174, 178) acoplada à coroa dentada central (172), cada trem de engrenagem de extremidade de roda (188) sendo acoplado para rotação pela coroa dentada de extremidade de roda associada (182) e configurado para efetuar uma mudança de razão de engrenagem e rodar o cubo de extremidade de roda associado (44) em torno do eixo geométrico da extremidade de roda associado (194); um par de barras de reação (214, 216), cada uma sendo acoplada a pivô em uma primeira extremidade à gaiola pivô (74) e em uma segunda extremidade oposta a um componente do respectivo conjunto de extremidade de roda (176, 180); e um sistema de amortecimento a pivô (66) configurado para amortecer a pivotagem do alojamento das rodas em tandem (76) em relação ao chassi (14), o sistema de amortecimento a pivô (66) incluindo um conjunto de embreagem (238) posicionado, pelo menos em parte, axialmente entre o alojamento das rodas em tandem (76) e tanto o chassi (14) quanto o componente de pelo menos um dos conjuntos da extremidade de roda (176, 180), o conjunto de embreagem (238) tendo: uma pluralidade de discos (240, 242) alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao alojamento das rodas em tandem (76) e alguns dos quais são fixos rotacionalmente ao chassi (14); e um atuador (244) que faz com que os discos (240, 242) engatem ou desengatem.