BR102021005757A2 - Formulações de pomadas homeopáticas a base de sulphur e pyrogenium para tratamento de miíases causadas por cochliomyia hominivorax (díptera: calliphoridae) em animais - Google Patents

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BR102021005757A2
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homeopathic
pyrogenium
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cochliomyia hominivorax
animals
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Patrizia Ana Bricarello
Giuliano Pereira De Barros
Maria Clara Ruschel Hillmann
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Universidade Federal De Santa Catarina
Milligramm Farmacia De Manipulacao Ltda
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Abstract

A presente patente apresenta duas formulações de medicamentos homeopáticos com atividade larvicida e cicatrizante, disponibilizados em forma de pomadas (semi-sólida), a base de Sulphur CH12 e Pyrogenium CH12 aplicadas no tratamento das miíases causadas por Cochliomyia hominivorax (Díptera: Calliphoridae) em animais

Description

FORMULAÇÕES DE POMADAS HOMEOPÁTICAS A BASE DE SULPHUR E PYROGENIUM PARA TRATAMENTO DE MIÍASES CAUSADAS POR COCHLIOMYIA HOMINIVORAX (DÍPTERA: CALLIPHORIDAE) EM ANIMAIS SETOR TECNOLÓGICO DA INVENÇÃO
[001] De uma maneira geral, a presente invenção pertence ao setor de medicamentos veterinários, com ênfase no tratamento das miíases causadas por Cochliomyia hominivorax (Díptera: Calliphoridae) e trata, mais especificamente, de duas formulações de medicamentos homeopáticos, disponibilizados em forma de pomadas (semi-sólida), a base de Sulphur e Pyrogenium para o tratamento das miíases causadas por Cochliomyia hominivorax (Díptera: Calliphoridae) que possuem atividade larvicida e cicatrizante.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] Miíases são lesões ocasionadas pelo parasitismo da forma larval de dípteros nos tecidos vivos de animais de sangue quente. São afecções cruentas que causam severos danos ao bem-estar animal e grandes perdas econômicas ao setor pecuário.
[003] No Brasil, a principal espécie causadora de miíases nos animais é a Cochliomyia hominivorax, logo, o controle das populações da mosca Cochliomyia hominivorax representa um sério desafio para a criação animal no Brasil. Anualmente, a invasão dos tecidos vivos dos animais zootécnicos pelas larvas deste díptero determina prejuízos da ordem de 34 bilhões de reais ao setor agropecuário, além de afetar ao bem-estar e a saúde dos animais (GRISI et al., 2014).
[004] O tratamento convencional utiliza massivamente produtos quimiossintéticos com ação inseticida, bactericida e cicatrizante por via tópica. Todavia, o uso irracional destes levou ao surgimento de dípteros resistentes à sua ação e ao acúmulo de resíduos tóxicos no ambiente e nos produtos de origem animal.
[005] Atualmente é consenso que tais práticas causaram a deterioração dos agroecossistemas e incidiram em agravos à saúde humana. Sob este cenário, a sociedade moderna demanda por alimentos isentos de resíduos nocivos à saúde e impulsiona o desenvolvimento de sistemas de produção como o orgânico ou agroecológico, cujos princípios proíbem o uso das moléculas quimiossintéticas. A indisponibilidade de alternativas saudáveis à utilização das moléculas sintéticas no tratamento das miíases se configura como um importante gargalo destes sistemas.
[006] A Instrução Normativa nº 46 de 06/10/2011 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, que regulamenta os Sistemas Orgânicos de Produção Animal no Brasil, sugere a utilização do tratamento homeopático no manejo sanitário dos animais como forma de prevenir e tratar doença. Entretanto, ainda são escassas as pesquisas que versem sobre o tratamento de miíases de forma homeopática. Sendo este um importante desafio técnico ao estabelecimento da sustentabilidade na produção animal e dos intentos da Saúde Única. O objetivo do presente produto é oferecer uma solução inovadora e sustentável a este importante gargalo.
[007] O Sulphur é descrito como um policresto na Matéria Médica Homeopática, portanto, tem um homeopático frequente e eficaz, e tem efeitos positivos notáveis no tratamento de doenças de pele em geral. Já o Pyrogenium, é considerado um medicamento para septicemia e é indicado para condições purulentas exalando mau odor intenso, como é o caso de feridas parasitadas por larvas de Cochliomyia hominivorax.
[008] Em medicamentos homeopáticos são preparados através de produto inicial submetido a diluições sucessivas, acompanhadas simultaneamente de dinamização. O termo CH, acompanhado de um número, indica o número de diluições centesimais Hahnemannianas a que o composto principal foi submetido. Ou seja, em recipientes apropriados, coloca-se 1 parte do composto principal e 99 partes de um veículo apropriado (água bidestilada e álcool, por exemplo) e dinamiza-se essa mistura. Dessa forma, obtém-se a primeira centesimal Hahnemanniana desse composto, 1CH. Posteriormente, coloca-se 1 parte do composto 1CH e 99 partes do veículo apropriado em novo recipiente e dinamiza-se a mistura. Assim, é obtida a segunda centesimal Hahnemanniana desse composto, 2CH. E assim sucessivamente, até obter-se a proporção desejada.
[009] O documento de patente BR 10 2016 017486 4 - COMPOSIÇÃO ECTOPARASITICIDA DE USO TÓPICO À BASE DE FIPRONIL E CLORPIRIFÓS PARA SER UTILIZADA EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO, MÉTODO PARA O TRATAMENTO E CONTROLE DAS INFESTAÇÕES PARASITÁRIAS EM UM ANIMAL, UTILIZAÇÃO DE UMA COMBINAÇÃO DE FIPRONIL E CLORPIRIFÓS EM VEÍCULO ESPECIAL E UTILIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO, descreve formulações tópicas para serem administradas em animais de produção, mais especificamente em bovinos e em aviários. As formulações apresentadas são a base de quimiossintéticos (Fipronil, um derivado dos fenilpirazóis e Clorpirifós, um organofosforado) danosos a saúde humana, ambiental e animal.
[0010] O documento de patente PI 0813076-0 - MÉTODO PARA O TRATAMENTO DE MÍASE DE UM ANIMAL, apresenta formulações para tratamento de miíases em animais através de aplicação tópica, porém, as formulações apresentadas são obtidas a base de quimiossintéticos danosos a saúde humana, ambiental e animal.
[0011] O documento de patente US2012301409A1 - HOMEOPATHIC COMPOSITION AND METHOD FOR THE TREATMENT OF SKIN IRRITATIONS AND OTHER SKIN DISEASES, apresenta formulações homeopáticas para tratamento de doenças de pele que possui ácido salicílico em sua composição.
[0012] Tendo em vista os enormes prejuízos que as miíases causadas por Cochliomyia hominivorax trazem ao setor agropecuário, e a necessidade de diminuir o uso de quimiossintéticos com ação inseticida, bactericida e cicatrizante, que constituem riscos graves e conhecidos para a saúde humana e animal, e para o meio ambiente, fica clara a necessidade de desenvolvimento de vias alternativas de tratamento desse tipo de doença em sistemas de produção animal orgânicos.
[0013] O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já sugere a utilização do tratamento homeopático no manejo sanitário dos animais como forma de prevenir e tratar doenças Instrução Normativa nº 46 de 06/10/2011. Portanto, a busca de novas formulações homeopáticas para o tratamento eficaz desse tipo de doença é de extrema importância e carrega grande interesse social e econômico.
[0014] Com base no exposto acima, a presente patente de invenção descreve duas formulações de medicamentos homeopáticos a base de Sulphur e Pyrogenium para o tratamento das miíases causadas por Cochliomyia hominivorax (Díptera: Calliphoridae). Essas formulações são disponibilizadas em forma de pomadas (semi-sólida) e possuem atividade larvicida e cicatrizante.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[0015] Com o objetivo de criar medicamentos para o tratamento das miíases causadas por Cochliomyia hominivorax (Díptera: Calliphoridae) e que não contribuam para a deterioração dos agroecossistemas e em agravos à saúde humana e animal, foram desenvolvidas duas formulações de medicamentos homeopáticos a base de Sulphur e Pyrogenium, disponibilizadas em forma de pomadas (semi-sólida) e que possuem atividade larvicida e cicatrizante.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS ANEXOS
[0016] Testes foram realizados a fim de demonstrar a eficácia das formulações desenvolvidas. Os resultados serão apresentados e discutidos posteriormente nessa patente de invenção. As figuras anexas ilustram os resultados de alguns desses testes, conforme abaixo:
Figura 1 representa um paciente tratado com a pomada a base de Sulphur.
Figura 2 representa um paciente tratado com a pomada a base de Pyrogenium.
Figura 3 representa os resultados do teste de contato direto.
Figura 4 representa as malformações encontradas em espécimes dos grupos tratados com medicamentos homeopáticos e nosódios Cochliomyia hominivorax.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0017] Conforme exposto anteriormente, a presente patente de invenção trata de duas formulações de medicamentos homeopáticos, disponibilizados em forma de pomadas (semi-sólida), a base de Sulphur e Pyrogenium para o tratamento das miíases causadas por Cochliomyia hominivorax (Díptera: Calliphoridae) que possuem atividade larvicida e cicatrizante.
Medicamento homeopático a base de Sulphur
[0018] O medicamento homeopático a base de Sulphur é produzido a partir da matriz homeopática Sulphur na décima primeira diluição centesimal Hahnemanniana (11CH) em solução hidro alcóolica (concentração de 70% de álcool v/v) ao ser impregnada em uma mistura base para pomada de vaselina/lanolina (lanolina anidra 30g, butil-hidroxitolueno 0,02g, petrolato branco qs, e petrolato liquido 100g) na proporção de 1:99 (uma parte da matriz homeopática em 99 partes da pomada base).
[0019] Como pode ser observado na Figura 1, o tratamento com a pomada a base de Sulphur, com aplicações diárias durante dez dias, apresentou resultados satisfatórios. A esquerda pode-se observar o paciente antes do tratamento, e a direita o mesmo paciente após dez dias de tratamento diário com a pomada a base de Sulphur
Medicamento homeopático a base de Pyrogenium
[0020] O medicamento a base de Pyrogenium é produzido a partir da matriz homeopática Pyrogenium na décima primeira diluição centesimal Hahnemanniana (11CH) em solução hidro alcóolica (concentração de 70% de álcool v/v) ao ser impregnada em uma mistura base para pomada de vaselina/lanolina (lanolina anidra 30g, butil-hidroxitolueno 0,02g, petrolato branco qs, e petrolato liquido 100g) na proporção de 1:99 (uma parte da matriz homeopática em 99 partes da pomada base).
[0021] Como pode ser observado na Figura 2, o tratamento com a pomada a base de Pyrogenium, com aplicações diárias durante dez dias, também apresentou resultados satisfatórios. A esquerda pode-se observar o paciente antes do tratamento, e a direita o mesmo paciente após dez dias de tratamento diário com a pomada a base de Pyrogenium.
DIÁRIO DE LABORATÓRIO
[0022] Para comprovar os efeitos das substâncias ultradiluídas e dinamizadas sobre células vivas, avaliou-se o efeito in vitro dos medicamentos Sulphur 12CH e Pyrogenium 12CH sobre larvas sadias de terceiro estágio da mosca Cochliomyia hominivorax, oriundas de uma colônia estabelecida em laboratório. A colônia de Cochliomyia hominivorax foi estabelecida em laboratório, através da metodologia proposta por Mastrangelo (2011).
[0023] A manipulação do preparado ultradiluído e dinamizado Sulphur e Pyrogenium foi realizada pelo método centesimal hahnemanniano para substâncias insolúveis, seguindo a terceira edição da Farmacopeia Homeopática Brasileira (BRASIL, 2011). Foi utilizado álcool 30% (v/v), como veículo para as diluições, e foram empregadas diluições seriadas até a décima segunda potência hahnemanniana, com emprego de sucussões manuais.
[0024] O Sulphur foi escolhido para o estudo devido à similitude entre sua patogenesia e o curso clínico das miíases por Cochliomyia hominivorax. O medicamento homeopático Pyrogenium foi escolhido por sua notável ação nas septicemias, bem como nas condições purulentas, pútridas e febris em geral.
[0025] Para averiguar o efeito deste preparado sobre as larvas, foi utilizada a metodologia proposta por Eddy e Graham (1950) para testes de atividade larvicida in vitro com Calliphorideos, com algumas pequenas adaptações. O teste de contato consistiu em avaliar a ação do contato direto entre os medicamentos homeopáticos ou nosódios Cochliomyia hominivorax e larvas L3 saudáveis de Cochliomyia hominivorax sob a emergência dos insetos adultos.
[0026] As larvas de terceiro estágio foram depositadas em papel filtro em recipientes de vidro (9 cm de altura e 4 cm de diâmetro), que receberam um grupo de 15 larvas cada. O desenho experimental foi completamente aleatório.
[0027] Cada grupo de tratamento e de controle teve 10 repetições, e 1.200 larvas foram divididas em quatro grupos de tratamento e quatro grupos de controle. Os grupos de tratamento foram: Sulphur 12cH, Pyrogenium 12cH, nosódio de Cochliomyia hominivorax 8cH e 12cH. Os controles consistiram em um grupo controle negativo usando água destilada, álcool 30% (v / v) e nenhuma substância, e um grupo controle positivo usando o inseticida organofosforado triclorfon. Este último foi adotado e preparado de acordo com as condições e concentração recomendadas pelo fabricante, ou seja, 0,194% (v/v) ou 1,94 gL-1 .
[0028] Um grupo de 15 larvas L3 saudáveis de Cochliomyia hominivorax foi colocado em contato direto com 1 mL do medicamento homeopático testado ou substância controle até o surgimento dos insetos adultos. Em seguida, as larvas foram cobertas com uma camada de vermiculita estéril e os recipientes foram lacrados com tela de tule apertada por um elástico para permitir as trocas gasosas durante a fase pupal. Os frascos foram mantidos em estufa B.O.D. a 37°C ± 1°C e 60 ± 10% de umidade relativa, com fotoperíodo, alternância e umidade controladas. Diferentes estufas B.O.D. foram utilizadas nos testes: uma para controles negativos (água, álcool e sem substância); outra para os testes envolvendo medicamentos homeopáticos; e uma terceira exclusivamente para o grupo controle positivo (triclorfon). A taxa de mortalidade de larvas de Cochliomyia hominivorax promovida pelas substâncias testadas foi determinada após 9 dias de incubação. Os insetos dipteros que foram capazes de completar a metamorfose e emergência foram considerados vivos, enquanto aqueles que não puderam completar esses processos foram considerados mortos.
[0029] Foram conduzidos experimentos fatoriais com potencialização variada dos nosódios. Adotou-se o delineamento inteiramente randomizado e a unidade experimental constou de recipientes de vidro com papel filtro impregnado com os produtos estudados.
[0030] A taxa de emergência de insetos adultos, expressa como médias do grupo ± erro padrão, foi avaliada por estatística descritiva e por análise de variância. A homogeneidade das variâncias foi verificada pelo teste-F e as médias dos grupos foram comparadas com o teste de Tukey. O nível de limiar de significância foi p <0,05. Foi empregado o pacote estatístico PAST, versão 3.15.
[0031] Houve um efeito inibitório evidente no desenvolvimento das larvas dípteras que receberam os medicamentos homeopáticos Sulphur e Pyrogenium. Tal efeito foi expresso como taxa de mortalidade de larvas de Cochliomyia hominivorax após seu contato com as substâncias testadas. O efeito do nosódio Cochliomyia hominivorax foi menor, mas ainda estatisticamente significativo. Esses resultados podem ser observados na Figura 3.
[0032] Entre os grupos de controle negativo, as taxas de mortalidade foram de 2,7% no grupo que recebeu 30% (v/v) de álcool, 4,3% no grupo que recebeu água destilada e 3,2% no grupo que não recebeu nenhuma substância. As médias dos grupos - água destilada, álcool e nenhuma substância - não diferiram entre si (p> 0,05); esses resultados validam os métodos. Os resultados dos grupos que utilizaram água destilada e álcool 30% (v/v) atestam que os veículos utilizados no preparo dos medicamentos homeopáticos não influenciaram no resultado dos exames. O grupo que não usa nenhuma substância teste atesta a boa saúde da colônia.
[0033] O fármaco sintético Triclorfon na concentração 0,194% (v/v) ou 1,94 gL-1 , utilizado como controle positivo, inibiu o desenvolvimento de 90,88% das larvas.
[0034] Das larvas mantidas em contato com o nosódio Cochliomyia hominivorax 8cH, 61,33% não completaram seu desenvolvimento. O efeito inibitório do nosódio Cochliomyia hominivorax 12cH no desenvolvimento larval foi de 66,66%. Essas duas médias não diferiram entre si (p> 0,05), indicando que o nível de potencialização utilizado na manipulação do nosódio não influenciou o presente estudo.
[0035] Quanto às larvas mantidas em contato com o medicamento homeopático Sulphur 12cH, 94,63% não completaram seu desenvolvimento e não surgiram como insetos adultos. Para o medicamento homeopático Pyrogenium 12cH, essa inibição atingiu 98,66% das larvas. Essas médias não diferiram entre si ou do controle positivo com o fármaco sintético triclorfom (p> 0,05).
[0036] Algumas malformações foram encontradas em espécimes dos grupos tratados com medicamentos homeopáticos e nosódios Cochliomyia hominivorax, como pode ser observado na Figura 4: moscas de tamanho reduzido e abdômen incompleto, ausência de pernas e/ou asas, cabeça aberrante ou pernas atrofiadas. Na Figura 4 são mostradas as deformações encontradas nas amostras após o teste de contato com os medicamentos homeopáticos Sulphur 12cH, Pyrogenium 12cH e nosódio Cochliomyia hominivorax 8cH e 12cH. (A) Mosca de tamanho reduzido e abdômen incompleto. (B) Ausência de asas e pernas. (C) Ausência de asas e pernas, cabeça aberrante. (D) Ausência de asas, pernas atrofiadas.
[0037] Os resultados mostraram que os medicamentos homeopáticos Sulphur 12CH e Pyrogenium 12CH, e o nosódio produzido com larvas da mosca Cochliomyia hominivorax nas potências 8cH e 12cH, têm um efeito inibitório considerável no desenvolvimento de larvas de terceiro estágio desse inseto em condições de laboratório. Esses resultados podem contribuir para o futuro uso clínico da homeopatia na prevenção e tratamento da miíase causada por Cochliomyia hominivorax em animais e humanos.
[0038] É importante salientar que a descrição realizada não possui o condão de limitar as formas de execução do conceito inventivo ora proposto, mas sim de ilustrar e tornar compreensíveis as inovações conceituais reveladas nesta solução. Desse modo, a utilização de diferentes componentes da mesma família, com características semelhantes aos componentes aqui utilizados e de conhecimento de todo técnico da área, não foge do escopo desta patente.

Claims (4)

  1. FORMULAÇÃO DE POMADA HOMEOPÁTICA A BASE DE SULPHUR caracterizado por compreender matriz homeopática Sulphur na décima primeira diluição centesimal Hahnemanniana (11CH) em solução hidro alcóolica (concentração de 70% de álcool v/v) impregnada, na proporção 1:99, em uma mistura base para pomada de vaselina/lanolina: 30g lanolina anidra, 0,02g butil-hidroxitolueno, petrolato branco qs, e 100g petrolato líquido; matriz homeopática Sulphur na décima primeira diluição centesimal Hahnemanniana (11CH) em solução hidro alcóolica (concentração de 70% de álcool v/v).
  2. FORMULAÇÃO DE POMADA HOMEOPÁTICA A BASE DE PYROGENIUM caracterizado por compreender matriz homeopática Pyrogenium na décima primeira diluição centesimal Hahnemanniana (11CH) em solução hidro alcóolica (concentração de 70% de álcool v/v) impregnada, na proporção 1:99, em uma mistura base para pomada de vaselina/lanolina: 30g lanolina anidra, 0,02g butil-hidroxitolueno, petrolato branco qs, e 100g petrolato líquido; matriz homeopática Sulphur na décima primeira diluição centesimal Hahnemanniana (11CH) em solução hidro alcóolica (concentração de 70% de álcool v/v).
  3. FORMULAÇÕES DE POMADAS HOMEOPÁTICAS A BASE DE SULPHUR E PYROGENIUM PARA TRATAMENTO DE MIÍASES CAUSADAS POR COCHLIOMYIA HOMINIVORAX (DÍPTERA: CALLIPHORIDAE) EM ANIMAIS, de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado por serem disponibilizadas na forma semi-sólida, como pomadas.
  4. FORMULAÇÕES DE POMADAS HOMEOPÁTICAS A BASE DE SULPHUR E PYROGENIUM PARA TRATAMENTO DE MIÍASES CAUSADAS POR COCHLIOMYIA HOMINIVORAX (DÍPTERA: CALLIPHORIDAE) EM ANIMAIS, de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado por serem indicadas para o tratamento das miíases causadas por Cochliomyia hominivorax (Díptera: Calliphoridae) em animais.
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