BR102021002756B1 - Dispositivo para guarda facilitada e segura de máscara, máscara e estojo para guarda de suporte de máscara - Google Patents

Abstract

DISPOSITIVO PARA GUARDA FACILITADA E SEGURA DE MÁSCARA. O presente dispositivo tem por objetivo reduzir a contaminação interna de máscaras respiratórias e de objetos externos. Trata-se de dispositivo para facilitar e agilizar a guarda de máscara com prioridade na segurança contra contaminações. Pertence ao campo técnico da saúde e da segurança do trabalho. A solução concebida foi criar um sistema de fácil guarda composta por suporte com pinos nos quais se conectam alças previamente existentes ou inseridas adicionalmente em máscaras. Concebida disposição de conexão múltipla na forma de mosquetões e disposições preferenciais na forma de pulseiras e de estruturas conectadas a cordões de pescoço. Também concebido um sistema de vedação que possui canais que permitem passar um cordão que ao ser tracionado junta esses canais produzindo uma estrutura sacular de modo a criar superfícies isoladas entre meio interno e meio externo de máscaras. Uma proteção a mais é concebida por meio de estojos saculares ou cilindriformes. Também é concebido utilizar material com o elemento prata nas superfícies dos dispositivos para reduzir proliferação de micro-organismos e venda conjunta de porta máscara, estojo de proteção ou máscara.

Description

[001] O presente dispositivo tem por objetivo reduzir a contaminação de máscaras respiratórias e de objetos externos. Trata-se de dispositivo para facilitar e agilizar a guarda de máscara com segurança contra contaminações. Pertence ao campo técnico da saúde e da segurança do trabalho. Concebidos dispositivos para guardar máscaras, adaptadores para máscaras e estojos de proteção. Previne disseminação de epidemias e endemias protegendo o usuário e a sociedade de infecções.

[002] Em época de Covid-19, o uso de máscaras respiratórias de proteção é essencial e também em ambientes contaminados em geral. Os contaminantes podem ser também químicos ou físicos. Máscaras respiratórias são feitas de superfícies com porosidade controlada para não passar micro-organismos. Adaptam-se à face e filtram a passagem de ar pelas superfícies filtrantes. Os vírus e micro-organismos se depositam na face externa da superfície da máscara.

[003] Existem momentos em que não utilizamos máscaras, por exemplo enquanto nos alimentamos ou escovamos os dentes. Quando as condições sanitárias permitirem, em alguns espaços seguros, também pode haver situações nas quais não utilizamos máscara. Nesses momentos, o usuário fica sem opção para guardar a máscara de forma segura, segurando-a nas mãos, no queixo, nos punhos pelos cordões ou deixando em móveis favorecendo contaminações diversas. Muitos usuários de máscara podem ter problemas pulmonares e necessitam retirar a máscara com frequência para não faltar ar.

[004] Uma parte da contaminação de usuários ocorre quando esses vírus e microorganismos passam da superfície externa para a superfície interna da máscara, sobretudo quando são guardadas. Outra forma de contaminação é quando a face externa da máscara toca em outros objetos, principalmente quando é guardada, por exemplo, em bolsos, bolsas ou em porta máscaras.

[005] Muitos usuários guardam as máscaras em sacos plásticos ou recipientes o que provoca alta contaminação entre face externa e interna da máscara. Soluções como dobrar a máscara e guardar em envelopes ou estojos ajudam a proteger a face interna das mesmas, mas ainda não é suficientemente vedada para impedir passagem de patógenos pelas bordas abertas das superfícies em contato.

[006] Além disso, todos esses procedimentos de guarda de máscara são trabalhosos levando frequentemente à não adesão dos usuários às medidas de segurança. Do mesmo modo, há trabalho na retirada das máscaras de seus estojos e porta máscaras.

[007] Tendo em vista esses problemas e com o objetivo de resolvê-los, este pedido concebe soluções para solucionar ou amenizar essas questões.

[008] A primeira solução concebida trata-se de introduzir dispositivo que permite proceder a guarda fácil e segura da máscara sem que seja necessário manusear a superfície contaminada. Essa solução consiste de um corpo que possui pinos ou ganchos em sua superfície. Uma máscara pode ser guardada, e retirada, de forma facilitada e ágil por meio de alças, anexadas à sua superfície como será apresentada neste pedido, ou utilizando seus próprios cordões fixadores que se apoiam nas orelhas ou atrás da cabeça. Essa solução associadas a outras propostas permite guarda e retirada facilitada e segura da máscara. Será melhor explicada nos desenhos.

[009] Uma segunda solução trata-se de alça adicional que se localiza no meio da superfície filtrante da máscara. Essa alça permite que a máscara se dobre pela metade e oferece por essa mesma alça um ponto de fixação para ser preso nos pinos e ganchos da primeira solução. Ao se dobrar pela metade essa segunda solução permite reduzir pela metade a extensão do corpo esticado da máscara, reduzindo ocupação de espaço e facilitando o processo de encaixe nos pinos da primeira solução. A associação com a terceira solução potencializa muito os benefícios pelo aumento da vedação. Outra solução é adicionar alças nas laterais das máscaras permitindo melhor ajuste da máscara no porta máscara.

[010] Uma terceira solução concebida trata-se de um sistema de vedação composto por canais inseridos nas bordas da máscara que permite passar um cordão que ao ser tracionado junta esses canais produzindo uma estrutura sacular que em seu interior contém e isola os contaminantes quando a superfície externa da máscara fica para dentro do sistema. Ou a estrutura sacular isola esses contaminantes em seu exterior quando a superfície interna da máscara fica para dentro do sistema. Quando os contaminantes ficam no interior da estrutura sacular eles são isolados do meio ambiente impedindo contaminações externas como bolsos, bolsas e sacolas. Quando os contaminantes ficam no exterior da estrutura sacular a superfície interna da máscara fica isolada sendo protegida da contaminação externa e protegendo o usuário. Dependendo da situação e do objetivo da proteção esse sistema pode ser usado das duas maneiras alternativamente. Foi concebida uma associação de uso com a primeira e segunda solução, na seguinte sequência: o usuário, após retirar a máscara da face encaixa a alça adicional da máscara (descrito na segunda solução) no pino da primeira solução, depois traciona o cordão da terceira solução fechando a estrutura sacular. Utilizando esse mesmo cordão tracionado o usuário pode prender a máscara em outro pino da primeira solução. Desse modo, não há contato manual com a superfície contaminada da máscara e a máscara é facilmente guardada de forma fixa e segura. Ficará mais claro nos desenhos.

[011] Uma quarta solução são estojos de proteção que oferecem uma capa de proteção adaptáveis à primeira solução.

[012] Os desenhos anexos mostram, de forma esquemática, as soluções propostas por este pedido.

[013] A figura 1 mostra uma vista superior da superfície do porta máscara.

[014] A figura 2 e 3 mostram vistas laterais do porta máscara.

[015] A figura 4 mostra uma vista superior da superfície do porta máscara.

[016] A figura 5 mostra uma vista lateral de porta máscara de forma cilíndrica.

[017] As figuras 6 e 7 mostram uma vista lateral de porta máscara de forma cilíndrica com guias para alinhamento de máscara.

[018] A figura 8 mostra uma vista lateral de uma disposição do pino de fixação de porta máscara.

[019] As figuras 9 e 10 mostram vistas de alças de fixação centrais e canais de vedação instaladas em bordas de máscara.

[020] As figuras 11 e 12 mostram vistas de alças de fixação em linhas centrais instaladas em máscara.

[021] As figuras 13 e 14 mostram vistas de alças de fixação laterais instaladas em máscara.

[022] As figuras 15 e 16 mostram vistas de disposições de estojos de proteção de porta máscara.

[023] A figura 17 mostra linhas de dobramento de máscara.

[024] A figura 18 mostra dispositivo de fixação para porta máscara.

[025] De acordo com o quanto ilustra a figura 1 é ilustrada vista superior de corpo (1) possuindo pino (2) de sustentação de alças de máscara. Entre as formas de cada pino (2) estão as formas de gancho (2) ou de cabeçote (2). A forma em cabeçote trata-se de um pino com protuberância na parte superior. Esse cabeçote pode ter várias formas, o importante é que seja mais largo que o pino (2) que o sustenta, podendo ter forma, por exemplo, discoidal ou de argola. Tem a vantagem sobre ganchos na medida em que permite prender cordões em várias direções. A sequência de uso pode ser entendida pelo seguinte exemplo. Um usuário de máscara entra em um ambiente que não precisa usar máscara, retira a máscara e não teria como guardá-la, tendo como opção ficar segurando ou guardar em algum porta objeto comum, correndo o risco de contaminar a face interna da máscara ou outros objetos. A solução proposta por este pedido concebe que a máscara pode ser guardada nesse suporte (1) fixando os cordões de fixação da máscara nos pinos (2) do suporte (1). A forma de gancho ou cabeçote do pino (2) evita que esse cordão escape. Como pode ter mais de um pino (2) a máscara pode ser guardada esticada o que favorece a estabilidade da guarda e evita movimentos aleatórios que favorecem contaminações. Pode ser observado que esse método de guarda da máscara com pinos (2) e cordões é muito fácil de se executar tanto na guarda quanto na retirada da máscara favorecendo que o usuário tenha adesão a métodos organizados de guarda de máscara. Quando forem descritas as disposições em máscaras poderá observar soluções concebidas para diminuir a contaminação.

[026] De acordo com o quanto ilustra a figura 2 é ilustrada vista lateral de corpo (1) com pino (2) de sustentação na mesma face.

[027] De acordo com o quanto ilustra a figura 3 é ilustrada vista lateral de corpo (1) possuir pino (2) de sustentação em faces opostas. Permite que a máscara se dobre sobre o corpo (1).

[028] De acordo com o quanto ilustra a figura 4 é ilustrada vista superior de corpo (1) com chanfradura (3) ou saliências (3) para posicionar máscara.

[029] De acordo com o quanto ilustra a figura 5 é ilustrada vista lateral de corpo (1) com forma cilindriforme aberta ou fechada com pinos (2), com ganchos ou cabeçotes em sua superfície. Essa forma pode ser utilizada para formar pulseiras ou braçadeiras por essa forma cilindriforme poder envolver punhos ou braços ou ombros. A forma cilindriforme fechada forma um anel completo de envolvimento e a forma cilindriforme aberta forma um arco que circunda punhos ou braços. Essa forma permite que a máscara possa se enrolar nela e dar várias voltas na estrutura.

[030] De acordo com o quanto ilustra qualquer uma das figuras 1 a 5, o suporte (1) pode ter variadas formas, como por exemplo, superfícies substancialmente planas ou superfícies substancialmente curvas, podem ser vazadas ou terem arcabouço de segmentos. Uma das formas preferenciais trata-se de superfícies cilindriformes pela facilidade de manipulação e acesso da mesma no momento em que está sendo usado no punho ou no braço como pulseira ou bracelete. A versão de pulseira foi concebida também para facilitar o enrolamento da máscara no dispositivo (1) pela mão oposta ao do braço que está usando a pulseira. Outra forma concebida preferencial é a forma de corpo (1) pendurado em cordão de pescoço, como um pingente ou pêndulo, forma que foi concebida pela facilidade de produção, pelo acesso fácil pelas mãos do usuário, pela praticidade de ser usada e aceitação estética para ser usada tanto por mulheres quanto por homens e crianças. Necessita ter fixadores a cordões de pescoço como argolas, orifícios, presilhas, colas ou outras formas de fixar em cordões de pescoço. Uma forma concebida para ser utilizada como pingente ou bracelete, é a forma de carretel (como as que enrolam linhas, barbantes ou fitas) que se trata de uma estrutura cilindriforme com bordas elevadas, concebida para segurar a máscara no centro do leito delimitado pelas bordas elevadas. Outra forma concebida são estruturas do tipo esqueleto de fios resilientes como os aramados (com arame por exemplo) que são formas concebidas para obter um arcabouço para enrolar a máscara ao mesmo tempo que permite fazer formatos de pinos (2) para fixar a máscara, tem a vantagem da simplicidade da produção e a leveza do produto final. O suporte (1) também pode ser incorporado (fazendo parte) a frascos contendo substâncias desinfetantes como álcool gel, ou suporte (1) possuindo contatos fixadores com frascos contendo substâncias desinfetantes. Associação concebida para dar praticidade ao usuário na medida em que junta elemento de proteção individual da máscara com o uso de álcool em gel.

[031] De acordo com o quanto ilustra a figura 6 é ilustrada vista lateral de corpo (1) com forma cilindriforme aberta ou fechada com sulcos (5) ou saliências (4) formando caminhos que servem de guia para posicionar a máscara.

[032] De acordo com o quanto ilustra a figura 7 é ilustrada vista lateral de corpo (1) com forma cilindriforme aberta ou fechada com conjunto de pinos (2) formando caminhos que servem de guia para posicionar a máscara.

[033] De acordo com o quanto ilustra a figura 8 é ilustrado pino (2) com curvatura (6) a partir de corpo (1) o que permite que partes das máscaras possam passar por entre essa curvatura (6) e dar mais de uma volta no conjunto cilíndrico antes de se prender no pino.

[034] De acordo com o quanto ilustra as figuras 9, 10, 11, 12, 13 e 14 são ilustradas máscaras (7) com seus cordões tradicionais de fixação (12) em orelhas ou em cabeças.

[035] De acordo com o quanto ilustra a figura 9 é ilustrada máscara (7) adaptável ao suporte (1) possuindo alça de fixação (9) para se fixar em pino (2) de suporte (1) localizada no centro da superfície da máscara (7), externa ou internamente à superfície da máscara, e também mostrando canais (8) ortogonais ou transversais à superfície da máscara localizados nas bordas da máscara (7). Essa alça de fixação (9) localizada no centro da máscara é estratégica porque, ao ser tracionada e ao se fixar nos pinos (2), permite guardar a máscara com metade do seu comprimento porque obriga a máscara a dobrar sobre si.

[036] Ainda de acordo com o quanto ilustra a figura 9, os canais ortogonais (8) ou transversais (8) permitem fixar cordões que ao serem tracionados produzem uma estrutura sacular de modo a criar uma superfície interna que isola os contaminantes em seu interior quando a superfície externa da máscara fica para dentro do sistema; ou isola esses contaminantes em seu exterior quando a superfície interna da máscara fica para dentro do sistema, diminuindo o grau de contaminação entre a face interna e externa da máscara. No lugar desses canais transversais (8) foi concebido também utilizar outras formas de vedação como botões, fechos de pressão, presilhas ou materiais magnéticos ou magnetizados. Foi concebido também que uma moldura de elástico nas bordas pode substituir os cordões para juntar as bordas das máscaras e promover vedação.

[037] Ainda de acordo com o quanto ilustra a figura 9, exemplificando o uso, quando a máscara (7) é retirada do rosto a mesma pode ser guardada no suporte (1) de forma ágil conectando inicialmente a alça de fixação (9) no pino (2), ao tracionar os cordões que passam pelos orifícios (8) forma-se a forma sacular que protege internamente a superfície interna da máscara (7). A máscara (7) uma vez esticada pode ser enrolada ao redor do suporte (1) sendo que os cordões tracionados podem se ancorar em outros pinos (2) do suporte (1), procedendo guarda segura e ágil da máscara (7).

[038] De acordo com o quanto ilustra a figura 10 é ilustrada máscara (7) adaptável ao suporte (1) possuindo alças ou ganchos de fixação (9) para se adaptar a pino (2) de suporte (1) localizado no centro da superfície da máscara. São ilustrados também canais (10) nas bordas da máscara (7) e paralelos (10) à superfície dentro do qual corre um cordão com a mesma função que o descrito na figura anterior. Áreas de saída de cordão (11) dos canais (10) permitem puxar o cordão externamente. Esses são os canais longitudinais (10) de passagem de cordão que são outra forma de posicionar cordões de tracionamento com fim de criar a estrutura sacular de isolamento contra contaminantes.

[039] De acordo com o quanto ilustra a figura 11 é ilustrada máscara (7) adaptável ao suporte (1) possuindo alças ou ganchos de fixação (9) para pino (2) de suporte localizado na superfície da máscara na linha vertical da superfície da máscara (7). É outra forma de dobrar a máscara (7) quando a mesma é guardada, nesse caso dobrada na linha vertical.

[040] De acordo com o quanto ilustra a figura 12 é ilustrada máscara (7) adaptável ao suporte (1) possuindo alças ou ganchos de fixação (9) para pino (2) de suporte localizado na superfície da máscara na linha horizontal da superfície da máscara (7). É outra forma de dobrar a máscara (7) quando a mesma é guardada, nesse caso dobrada na linha horizontal.

[041] De acordo com o quanto ilustra a figura 13 e 14 são ilustradas máscaras (7) adicionais adaptáveis ao suporte (1) possuindo alças ou ganchos de fixação (9) para pino (2) de suporte localizados nas laterais da máscara (7). Outra forma de fixação das máscaras nos pinos (2) do suporte (1).

[042] De acordo com o quanto ilustram as figuras 9, 10, 11, 12, 13 e 14, foi concebida a introdução de material elástico, total ou parcialmente, na constituição das alças (9) auxiliando no processo de tracionamento da máscara com a consequente estabilização da guarda da máscara (7).

[043] De acordo com o quanto ilustra a figura 15, é ilustrado estojo (13) para guarda de suporte (1) de máscara. Trata-se de capa (17) com superfície rígida ou maleável envolvente do suporte (1). Capa (17) que serve para proteger o conjunto suporte (1) e máscara contra contaminações externas durante a guarda da máscara, ao mesmo tempo impede que essa máscara guardada infecte outros objetos externos. Pode possuir superfície maleável de cobertura do suporte (1) no formato de saco ou formato sacular. O formato sacular foi concebido pela facilidade de construção e adaptabilidade a qualquer suporte (1). Também pode possuir superfície maleável de cobertura do suporte (1) de forma sacular com ponto de fixação (14) interno à estrutura sacular, ponto de fixação (14) conectado ao suporte (1). Esse ponto de fixação (14) serve para se prender ao suporte (1), desse modo ao retirar essa capa (17) o mesmo vira do avesso e expõe o suporte (1) com segurança, evitando seu contato com objetos externos ao mesmo tempo que prende o estojo (13) evitando que o mesmo se perda. É ilustrado um sistema de fechamento do estojo (13) em estrutura sacular, que se trata de um canal (15) pelo qual passa um cordão (16) que ao ser tracionado fecha o estojo (13). Esse sistema de fechamento pode ser por fios elásticos também.

[044] De acordo com o quanto ilustra a figura 16 é apresentado estojo de proteção (13) do suporte (1) superfície (18) com a forma de anel cilindriforme. Trata-se de disposição concebida para se ajustar em suportes (1) com formato de pulseiras, braceletes ou abraçadeiras. As circunferências (19) são vazadas e a superfície (18) é coberta e envolve o suporte (1) com a finalidade de protegê-lo. As circunferências (19) vazadas são por onde passam os punhos ou braços. A inserção de elásticos nas circunferências (19) permite que essas circunferências se estrangulem nos punhos ou braços formando uma capa anelar com extremidades estranguladas, vedando os extremos, que protege o conjunto composto por suporte (1) e máscara. A área da superfície (18) pode ser de plástico, ou de outro material, de preferência possuindo maleabilidade para se ajustar ao punho ou braço do usuário. A superfície (18) com a forma de anel cilindriforme foi concebida para ser de fácil fabricação na medida em que amostras de pano ou plástico na forma de tiras retangulares possam ser unidas, costuradas por exemplo, nas pontas e ser fixado elástico nas circunferências (19) fazendo um anel cilíndrico. Permite desse modo, reduzir custos de fabricação e fácil acesso a simples tiras retangulares de pano ou de plástico por serem as mesmas facilmente disponíveis no mercado. A possibilidade da superfície (18) ser flexível foi concebida como solução para poder se ajustar a punhos e braços, se fosse uma área rígida seria difícil tampar ou destampar uma estrutura anelar.

[045] Ainda de acordo com o quanto ilustra a figura 16, são concebidas alternativas como possuir uma das circunferências (19) já fixadas no suporte (1) sendo a outra circunferência (19) solta para cobrir e descobrir o suporte (1). Outra alternativa seria ter pelo menos umas das circunferências (19) com material magnético, magnetizável ou velcro para se prender ao suporte (1) fazendo o papel de oclusão do elástico. Canais transversais de passagem de cordão ou canais longitudinais de passagem de cordão, com seus respectivos cordões, é outra forma concebida para fazer o papel de oclusão do elástico nas circunferências (19).

[046] De acordo com o quanto ilustra a figura 17, é ilustrada solução para um problema que surge na substituição dos canais (8 ou 10) de passagem de cordões nas bordas de máscaras por velcros, fechos de pressão ou materiais magnéticos ou magnetizados. No caso do velcro por exemplo, a máscara só poderia se dobrar externamente. Se colocar velcro na face interna irá irritar a pele e impedirá eficiência na vedação. A solução que resolve esse problema trata-se de colocar bordas dobráveis (20 e 21) em máscara (7) em linhas definidas (20). Essa linha dobrável (20) permite que estruturas de preensão unilateral como velcros, superfícies magnéticas ou magnetizadas, fechos de pressão e muitas presilhas e botões possam se fechar externamente quando essas bordas (21) estão dobradas externamente. Quando são desdobradas, o velcro passa para a face interna e a máscara pode se dobrar internamente. Essa dobra permite versatilidade à máscara pois a mesma pode ser dobrada internamente ou externamente.

[047] De acordo com o quanto ilustra a figura 18, outra solução concebida neste pedido é o uso de mosquetão para fixar o suporte (1) a alguma parte do vestuário do usuário ou a alguma outra estrutura. A forma de mosquetão (22) é muito utilizada em chaveiros para fixar chaves em calças. Também muito utilizado em escaladas para fixar cordas. O mosquetão (22) consiste de um anel, em geral metálico, que possui um segmento móvel (25), podendo ter um eixo (23) que se abre desconectando de parte (24) do anel para permitir passagem de corda ou outra estrutura linear e se fecha promovendo a fixação segura da corda. Essa descrição do “mosquetão” será utilizada nas reivindicações com esse sentido. Aumenta a funcionalidade do suporte (1) na medida em que esse suporte pode ser fixado em vários pontos alternativos nas roupas ou nos objetos. O dito mosquetão também pode ser usado para se fixar em cordões de pescoço.

[048] Ao pesquisar materiais antimicrobianos, foi concluído que muitos compostos à base de prata podem ser efetivos para impedir proliferação de micro-organismos. Concebido utilizar esses materiais contendo prata nas superfícies das soluções (1, 7 e 13) deste pedido para maximizar o efeito de reduzir as contaminações por contato.

[049] Para qualquer uma das figuras anteriores concebido kit de uso prático para venda, embalado junto ou separado, nas seguintes apresentações: conjunto de suporte (1) com máscara (7), conjunto de suporte (1) com estojo de proteção (13), ou conjunto de suporte (1) com estojo de proteção (13) e com máscara (7).

Claims (13)

1. “DISPOSITIVO PARA GUARDA FACILITADA E SEGURA DE MÁSCARA” caracterizado por suporte (1) com formato cilindriforme aberto ou fechado, envolvente de pulso ou braço, possuir pino (2) com formato de gancho ou cabeçote, de sustentação para alça (9 ou 12) de máscara.

2. “DISPOSITIVO PARA GUARDA FACILITADA E SEGURA DE MÁSCARA” de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por possuir no suporte (1) pelo menos qualquer uma das disposições a seguir, sulcos (5), saliências (4), caminho de pinos.

3. “DISPOSITIVO PARA GUARDA FACILITADA E SEGURA DE MÁSCARA” de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por corpo (1) ser dotado de mosquetão (22) com segmento móvel (25) que abre e fecha o mosquetão (22).

4. “DISPOSITIVO PARA GUARDA FACILITADA E SEGURA DE MÁSCARA” de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por suporte (1) possuir fixador para cordões de pescoços.

5. “DISPOSITIVO PARA GUARDA FACILITADA E SEGURA DE MÁSCARA” de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado por suporte (1) ser incorporado a frascos de substâncias desinfetantes ou possuir contatos fixadores para frascos de substâncias desinfetantes.

6. “MÁSCARA” compreendido por máscara (7) caracterizada por possuir alças de fixação (9) adaptáveis a pino (2) de suporte (1) fixadas na superfície externa da máscara.

7. “MÁSCARA ” compreendido por máscara (7), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por conter alças de fixação (9) adaptáveis a pino (2) de suporte (1) fixadas nas bordas da máscara ou na linha vertical da superfície da máscara ou na linha horizontal da superfície da máscara e de material elástico.

8. “MÁSCARA ” compreendido por máscara (7), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por possuir nas bordas das máscaras (7) qualquer uma das disposições a seguir, canais transversais (8), canais longitudinais (10) de passagem de cordão, velcros, fios elásticos, fechos de pressão, presilhas ou materiais magnéticos ou magnetizáveis.

9. MÁSCARA ” compreendido por máscara (7), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por possuir dobras (20) cujas margens (21) possuem qualquer um dos componentes a seguir, velcros, fechos de pressão, presilhas ou materiais magnéticos ou magnetizáveis.

10. “ESTOJO PARA GUARDA DE SUPORTE DE MÁSCARA” caracterizado por estojo (13) constituído por superfície (18) de cobertura do suporte (1) com forma de anel cilindriforme envolvente de pulso ou braço.

11. “ESTOJO PARA GUARDA DE SUPORTE DE MÁSCARA” de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por estojo (13) possuir capa (17) com superfície rígida ou maleável de cobertura do suporte (1), com formato de saco e com ponto de fixação (14) interna para suporte (1).

12. “ESTOJO PARA GUARDA DE SUPORTE DE MÁSCARA” de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por estojo (13) possuir superfície (18) maleável de cobertura do suporte (1) com forma de anel cilindriforme possuindo em pelo menos uma das circunferências (19) pelo menos uma das seguintes estruturas: anel elástico, canais transversais de passagem de cordão, canais longitudinais de passagem de cordão, anel de velcro (19) ou anel de material magnético ou magnetizável (19).

13. “ESTOJO PARA GUARDA DE SUPORTE DE MÁSCARA” de acordo com as reivindicações 1, 6 ou 10 caracterizado por dispositivo (1, 7 ou 13) possuírem o elemento prata nas superfícies das suas paredes.

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