BR102021000550A2 - Protótipo de equipamento para auxílio de mobilidade para marcha destinado à crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor - Google Patents

Abstract

PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR. A criança com deficiência pode apresentar níveis variados de deficiências em estruturas e funções corporais e limitações de atividades, como permanecer de pé sem apoio e andar. Entre as abordagens do tratamento, existem diversas vertentes fundamentadas na necessidade individual e no grau de acometimento de cada indivíduo. A presente invenção tem uma proposta única de um dispositivo de mobilidade multifuncional, que poderá ser desenvolvido em diferentes tipos de materiais, podendo ser de baixo custo, reduzindo o investimento de consultórios, clínicas e centros reabilitação na aquisição de vários equipamentos. Tem a proposta de ser facilmente fabricado e comercializado, apresenta o processo de montagem fácil e com componentes vendidos nacionalmente, além de ser funcional para as sessões de reabilitação, possibilitando à criança a aquisição de diferentes posturas e tarefas, que normalmente não conseguiria, sem a ajuda de algum auxílio ou dispositivo. Ele permite o treino e aquisição dos marcos do desenvolvimento neuropsicomotor como o sentar, o engatinhar, o ajoelhar, o semi-ajoelhado, a bipedestação e a marcha, estimulando a criança nas transições posturais, além de auxiliar na estabilização, facilitação ou resistência ao movimento, aumento dos inputs sensoriais e facilitação do aprimoramento da integração sensorial.

Description

PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR

[001] O presente dispositivo para trocas posturais, ortostatismo e marcha destina-se a auxiliar crianças que apresentam sequelasneuromotoras que possam acarretar atraso ou perda da função da marcha. Ele deverá ser utilizado por crianças com paralisia cerebral (PC), lesão medular congênita, microcefalia e outras patologias que levem a perda funcional e independência para deambulação em atividades do cotidiano. O equipamento de auxílio para mobilidade destina-se a aplicação na área da saúde e reabilitação físico funcional de crianças com déficits funcionais nos membros inferiores.

[002] É objeto da presente invenção fornecer um equipamento multifuncional (Figura 1) de baixo custo que permite adoção e aquisição de várias posturas funcionais para crianças com atraso do desenvolvimento motor promovendo maior independência funcional para realização de tarefas.

[003] Uma grande quantidade de crianças com doenças de diferentes etiologias apresenta atraso em atingir os marcos do desenvolvimento da motricidade grosseira, influenciando nas posturas de transição e comprometendo a marcha. Há vários tipos de equipamentos destinados ao auxílio de marcha e para obtenção de posturas destinados à essas crianças, mas nenhum é multifuncional. Dentre esses equipamentos há os andadores, os equipamentos com suspensão parcial de peso e as vestes terapêuticas associadas ao uso de tensores e molas.

[004] Os principais problemas observados nos modelos existentes estão relacionados a aquisição de vários equipamentos para obtenção de funções específicas, hoje não há modelos multifuncionais em que seja possível trabalhar várias funções em um único equipamento. Pode-se citar como exemplos, que os andadores auxiliam na mobilidade de membros inferiores facilitando a aquisição da marcha, porém quando utilizados não permitem realizar um trabalho resistido e de força muscular; bem como o treinamento locomotor com suporte parcial de peso. Hoje, já existem fabricantes de marcas nacionais e importadas que agregam alguns acessórios a esses dispositivos para adequação postural, principalmente, em usuário com tetraparesia, permitindo o uso de cintos para o tronco, apoio para os cotovelos, suporte para a cabeça, tensores para os tornozelos, porém não estão adequados para o trabalho de força e resistência muscular e nem para o treinamento com suporte parcial de peso (TLSSP).

[005] Os equipamentos desenvolvidos para o TLSSP são específicos para essa modalidade de treinamento, podendo nesse caso adicionar uma esteira ergométrica ou ser realizado em pista plana em um ambiente terapêutico, com um sistema de trilhos no teto, mas também com a dificuldade de se realizar um trabalho de resistência e de força muscular concomitantemente.

[006] As modalidades terapêuticas como o Pediasuit™, Therasuit ® Adelisuit® e TheraTogs que utilizam como acessórios a gaiola e sistemas de ligas elásticas e molas, neste caso, é possível o trabalho resistido e força muscular, porém a gaiola é fixa, então não é possível o deslocamento do dispositivo e um treinamento de marcha mais eficaz.

[007] Os modelos existentes são em sua maioria para finalidades comerciais, apresentam muitos componentes importados, o que agrega valor ao produto, sendo impraticável a sua aquisição na maioria dos estabelecimentos de reabilitação. Assim, não é possível a sua socialização para um público mais amplo, haja vista serem de alto custo ou necessitarem de treinamento e certificação da equipe para o emprego da técnica e equipamentos.

[008] O pedido de patente em questão, busca facilitar tanto o acesso a nova tecnologia (baixo custo), como abranger um grande números de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais para utilização do equipamento e seus acessórios utilizando da criatividade e de sua experiência na área para a escolha dos exercícios em um ambiente terapêutico mais dinâmico e, também, possibilitar que um maior número de usuários se beneficiem do equipamento e das inúmeras vantagens que ele pode trazer para a recuperação de sequelas neuromotoras dos MMII durante a fase de aquisição da habilidades motoras grosseiras.

[009] A presente invenção associa elementos de andadores (por ser móvel), de equipamentos de suspensão parcial de peso (por ter suporte superior) e de vestes terapêuticas e seus acessórios, tornando-se assim único e multifuncional quando comparado aos demais equipamentos aqui citados.

[010] O diferencial deste modelo de auxílio de mobilidade e seus acessórios se dá pelas inúmeras formas de aplicabilidade no contexto da reabilitação, pelo número de componentes móveis e fixos existentes e pelo custo reduzido. O dispositivo apresenta maior funcionalidade devido as suas dimensões, quando comparado à gaiola dos métodos descritos anteriormente. Ele pode ser posicionado em ambientes pequenos, permite o uso estacionário sobre pista plana ou esteira ergométrica e, ainda, dinâmico, pois é dotado de rodízios com freios, reduzindo a força necessária para deslocamento no plano vertical, sobre a ação gravitacional.

[011] É um produto de fabricação local, pode ser confeccionado em vários materiais (metal, plástico e fibra de carbono), não tem componentes importados e pode ser de baixo custo. A proposta de ser um equipamento multifuncional reduz o investimento para aquisição de vários equipamentos.

[012] Em termos gerais, a presente invenção é composta por: (a) por um sistema tubular de suporte, (b) uma tela do tipo moeda e um (c) sistema de rodas.

[013] O sistema tubular de suporte pode ser feito de qualquer material apropriado ao objetivo, os quais podem ser metal, plástico ou fibra de carbono e visa dar sustentação ao equipamento, sendo simultaneamente a estrutura de suporte do andador, conectado com o sistema de rodízio e com a tela do tipo moeda e estrutura de sustentação do peso corporal. O sistema tubular é composto por 12 barras de ferro galvanizadas. Na base, há 6 hastes de ferro interligadas em sua extremidade por tubos T ou conexão do tipo joelho 1 1/4. No centro da estrutura, em sua vista lateral, partem duas hastes tubulares metálicas verticais com 1,62 cm de altura em formato de U invertido ligadas por uma haste metálica de 1,10 cm de comprimento. À partir da altura de 1 m das hastes verticais partem posteriormente duas hastes horizontais de 57 cm, as quais são conectadas por conexões do tipo joelho a uma haste metálica de 1,0 m.

[014] A tela do tipo moeda é feita de material aço inox. A tela se conecta à estrutura tubular desde a base até 1 metro de altura do chão formando uma estrutura em U circundando-o lateral e posteriormente. Nesta tela são presos os tirantes elásticos através de ganchos em suas duas extremidades. Os ganchos de uma extremidade são presos à tela através de orifício e conectados aos ganchos da outra extremidade por meio de argolas da roupa do usuário.

[015] O sistema de rodízio é composto por 4 rodas de silicone de 75 mm com freio. Elas se predem em cada uma das 4 hastes da estrutura tubular.

[016] São acessórios à presente invenção um sistema de tirantes elásticos, uma veste terapêutica, suporte de apoio para membros superiores e assento do terapeuta. Os sistemas de tirantes elásticos (Figuras 2 e 3) são fixados à tela do tipo moeda e associado ao uso de vestes terapêuticas através de ganchos (Figuras 2 e 3). Os tirantes elásticos usados como acessórios a presente invenção são do tipo Theratub, da marca Yougle. As vestes foram desenhadas e confeccionadas para a presente invenção. Elas podem funcionar como coletes, cintos, fraldas, joelheiras, tornozeleiras e talas são responsáveis por manter o paciente em postura adequada facilitando a aquisição de controle postural (equilíbrio estático e estabilidade) ou permitirá o deslocamento corporal nas posturas de quatro apoios ou em bipedestação (mobilidade funcional e equilíbrio dinâmico). As vestes terapêuticas serão ajustadas de acordo com as dimensões corporais e necessidades do paciente. Foram confeccionadas em tecido tipo neoprene com 3 mm de espessura, apresentam sistema de fechamento em velcro e possuem argolas em metal para a fixação dos tirantes elásticos. O colete apresenta 4 barbatanas de metal (15 cm de comprimento por 2 cm de largura) para dar fixação e alinhamento na postura de bipesdestação e marcha.

[017] A combinação do sistema de tirantes elásticos e veste terapêutica auxilia na eliminação da ação da gravidade e permite o alinhamento correto. O suporte para apoio do membro superior do paciente (Figura 4) será conectado às barras verticais do sistema tubular por uma articulação em dobradiça. Ele será composto por uma barra horizontal de 35 cm de comprimento, uma manopla vertical de 8 cm localizada a 28cm da extremidade distal do suporte de apoio. A manopla deverá ser de borracha e encaixada no suporte como uma luva de bicicleta, sendo possível a sua regulagem em altura. A barra horizontal do suporte poderá ser de material metálico, fibra de carbono ou plástico maciço. Um banco para o terapeuta de 25 cm de comprimento, com sua base plana medindo 15 cm X 25 cm, será confeccionado em metal com o revestimento do assento em EVA devendo ser conectado à extremidade anterior do equipamento, por uma articulação do tipo em dobradiça.

[018] O dispositivo de mobilidade e seus acessórios permite que a criança com deficiência sensório motora permaneça em determinadas posturas contra a ação gravitacional, realizando tarefas tanto na postura estática como dinâmica, trabalhe o alcance funcional de MMSS, concomitante com o treinamento da musculatura estabilizadora de tronco, sendo o Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional responsáveis pela adequação de estímulos e correções posturais que auxiliarão na sua mobilidade. As posturas terapêuticas que podem ser adotadas e aqui descritas serão: sentada, 4 apoios, ajoelhado, semi-ajoelhado, bipedestação e marcha.

[019] Sentada - Posicionamento: o paciente com as vestes terapêuticas será colocado na postura sentada, com o tronco ereto e os pés apoiados no chão. Disposição dos tirantes elásticos: os tirantes elásticos devem ser fixados à veste pelos ganchos para facilitar o controle postural, dispostos lateralmente e posteriormente ao tronco e fixados à parte posterior e lateral da tela tipo moeda do dispositivo, sendo ajustados em alturas diferentes, em direção à linha dos quadris e acima da cabeça. Musculatura: esta posição ativa os músculos quadríceps, isquiotibiais, gastrocnêmios e solear, reto abdominal e os eretores espinhais. É possível determinar posturas variadas com deslocamento lateral e anterior do tronco com o uso de brinquedos (de encaixe, argolas, prendedores, dentre outros), trabalhando o alcance funcional, equilíbrio estático e dinâmico de tronco, à medida que se treina a elevação dos membros superiores na tentativa de alcançar os objetos. O terapeuta poderá ficar sentado no banco à frente ou se preferir próximo ao paciente ajustando a sua postura. A postura está descrita na Figura 6.

[020] Quatro apoios - Posicionamento: o paciente será estimulado a adotar a postura quadrúpede, com os quadris fletidos e alinhados aos joelhos, cotovelos estendidos, punhos estendidos com a face palmar sobre o solo e alinhados aos ombros, tronco e cabeça na linha média. Disposição dos tirantes: com as vestes terapêuticas, os tirantes elásticos serão fixados na parte posterior e lateral do colete, assim como na parte superior e posterior da tela tipo moeda para facilitar o controle de tronco e distribuir uniformemente a carga nos quatro apoios. Musculatura: a posição ativa os músculos abdominais e paravertebrais, podendo ser variada ao colocar objetos em várias direções para que o paciente transfira o peso entre os quatro apoios. A postura está exemplificada na Figura 7.

[021] Ajoelhado - Posicionamento: o paciente será estimulado a adotar a postura ajoelhada, os quadris estarão em posição neutra, joelhos fletidos à 90° e alinhados aos ombros, tronco ereto e cabeça na linha média. Disposição dos tirantes: com as vestes terapêuticas e os tirantes elásticos colocados na parte lateral para facilitar o controle de tronco e fixados à tela do tipo moeda em sua porção lateral e posicionados bilateralmente, ajustados em alturas diferentes abaixo dos quadris, na linha da cintura e na direção dos ombros. Musculatura: a posição ativa os músculos do abdômen e o iliopsoas, podendo ser variada ao colocar objetos em várias direções para que o paciente desloque o centro de gravidade. A postura está exemplificada na Figura 8.

[022] Semi-ajoelhado - Posicionamento: o paciente será estimulado a partir da postura ajoelhada a adotar essa posição e manter o tronco ereto. Ele deve avançar um membro à frente deixando o pé apoiado no solo com tornozelo na posição neutra, joelho e quadril fletidos à 90°, o membro contralateral com suporte de peso sobre no joelho fletido à 90°, quadril e tronco estendidos e pé em plantiflexão, a cabeça deve estar na linha média. Disposição dos tirantes: Os tirantes elásticos devem estar fixados na parte lateral e posterior da tela tipo moeda em alturas diferentes, todas acima da linha da cintura fixados à veste terapêutica (colete), em altura que permita a flexão unilateral de quadril, mantendo o tronco estendido. Musculatura: na perna sobre o apoio plantar haverá alongamento de extensores de quadril e flexores plantares, no membro contralateral os flexores de quadril e extensores de joelho serão alongados, durante a postura os músculos abdominais e paravertebrais serão ativados. Esta postura é utilizada como transição para a bipedestação. Desta forma, exercícios dinâmicos que favoreçam a transferência e ativem os extensores de joelho e quadril, serão empregados utilizando principalmente estímulos sensoriais. A postura está exemplificada na Figura 8.

[023] Bipedestação - Posicionamento: o paciente será estimulado a manter o tronco ereto, quadris em postura neutra bilateralmente, joelhos estendidos e tornozelos em postura neutra, poder-se-á utilizar talas de lona para promover a extensão dos joelhos. Estímulos visuais também devem ser oferecidos a fim de promover a extensão ativa de tronco e o sustento cervical, como alternativa para trabalhar o equilíbrio dinâmico pode-se fazer rotação, inclinação e flexão de tronco ou mudar a base de suporte, como alternar a descarga de peso em suporte monopodal, treinar alternância de membro inferior em degraus ou mudança de superfície (colchonete, cama elástica, espuma de alta densidade). Disposição dos tirantes: os tirantes elásticos devem estar fixados na parte posterior e lateral da tela tipo moeda do dispositivo e à veste terapêutica (colete), em altura que permita a descarga parcial de peso em MMII e extensão bilateral de quadril, mantendo o tronco estendido. Caso haja necessidade, podem ser utilizadas tornozeleiras fixas aos ganchos dos tirantes e, também, fixadas à tela do tipo moeda, para conter a espasticidade dos músculos adutores de coxa. Musculatura: a posição ativa os estabilizadores de tronco (abdominais e paravertebrais), extensores de quadril e de joelho e permite o alongamento dos flexores plantares. A postura está exemplificada na Figura 9.

[024] Marcha - Posicionamento: A partir da postura bípede, o dispositivo também permite o estímulo da marcha, que pode ser realizado com auxílio de esteira ergométrica e em pista plana, uma vez que o dispositivo é dotado de 4 rodas de silicone que permitem o deslizamento no plano horizontal, para maior segurança recomenda-se a colocação do apoio para os braços. O ciclo de marcha é dividido em 2 fases: a fase de apoio e a fase de balanço e estas podem ser trabalhadas com o uso do auxílio de mobilidade. Disposição dos tirantes: Os tirantes elásticos permanecerão fixados de modo a promover extensão de tronco e quadris e quando associado ao sistema de suporte parcial de peso em MMII, facilitarão a marcha diminuindo a ação gravitacional. O sistema de rodízio deverá permanecer destravado permitindo o deslocamento do dispositivo. Caso haja necessidade, podem ser utilizadas tornozeleiras fixas aos ganchos dos tirantes e, também, fixadas à tela do tipo moeda, para conter a espasticidade dos músculos adutores de coxa. Musculatura: No membro que está sendo estimulada a fase de apoio da marcha, durante o contato inicial, serão ativados os músculos dorsiflexores do pé, o quadríceps femoral, os flexores e em seguida extensores do quadril, os eretores da coluna serão ativados isometricamente. No momento do apoio completo do pé, serão ativados os músculos dorsiflexores em seguida os flexores plantares, extensores do joelho e do quadril. No membro que se encontra na fase de balanço, serão ativados os músculos dorsiflexores, os músculos isquiotibiais e o músculo íleopsoas. A postura está exemplificada na Figura 10.

[025] A figura 1 mostra uma vista geral do dispositivo de mobilidade, onde podem ser observados o sistema tubular de suporte (1), conexões T (2), conexões joelho 90° (3), uma tela moeda em aço inox (4), sistema de rodízio com freios (5), suporte suspensor para o colete (6), apoio de braço articulado (7), banco do terapeuta (8).

[026] Na figura 2 está descrito o sistema com os acessórios tirantes elásticos e veste terapêutica do paciente. Argolas (1), fita de suspensão em nylon (2), regulagem em altura (3), camiseta (4), colete (5), mosquetão em metal (6), fralda (7), joelheira (8), tornozeleira (9).

[027] A figura 3 demonstra o encaixe entre o gancho do tirante elástico e a tela em moeda e entre o tirante elástico e a veste terapêutica. Tela moeda em aço inox (1), gancho do tirante elástico (2), veste terapêutica (3), argolas da veste terapêutica (4), tirantes elásticos (5).

[028] Na figura 4 está o sistema com os acessórios de apoio do braço e o banco para o terapeuta. Apoio de braço (1), manopla (2), encaixe do apoio de braço (3) conexão entre o sistema tubular de suporte e o apoio de braço (4), banco para o terapeuta (5), barra de metal do sistema tubular (7), conexão entre o sistema tubular de suporte e o banco (8).

[029] A figura 5 mostra o paciente com a veste terapêutica, tirantes elásticos e dispositivo de mobilidade com suas múltiplas funções.

[030] As figuras 6, 7, 8, 9, 10 e 11 mostram o paciente com a veste terapêutica, tirantes elásticos e dispositivo de mobilidade em posturas variadas. A figura 6 mostra o paciente na postura sentada, a figura 7 observa-se na postura de quatro apoios, a figura 8 na postura ajoelhada, a figura 9 na postura semi-ajoelhada, a figura 10 na postura de bipedestação e a figura 11 durante a marcha.

Claims (7)

1. PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR caracterizado por consistir em um equipamento para auxílio de mobilidade com um sistema tubular de suporte em ferro galvanizado, uma tela do tipo moeda em aço inox e um sistema de rodas de silicone, além de componentes acessórios.
2. PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado por um sistema tubular de suporte (1), constituído por 12 barras de ferro galvanizadas (1), conexões T (2), conexões joelho 90° (3), uma tela moeda em aço inox (4), um sistema de rodízio com freio e rodas de silicone (5), um suporte suspensor para o colete (6), um apoio de braço articulado (7) e um banco de ferro galvanizado para o terapeuta (8).
3. PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado por sua estrutura tubular (Fig. 1) que poderá ser de metal, plástico ou fibra de carbono e visa dar sustentação ao equipamento.
4. PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado pela conexão da tela moeda (Fig. 1) à estrutura tubular desde a base até 1 metro de altura do chão formando uma estrutura em U circundando-o lateral e posteriormente.
5. PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado por possuir um sistema de rodízio (Fig 1) composto por 4 rodas de silicone de 75 mm com freio.
6. PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado pelo uso em conjunto com os acessórios (Fig. 2), aonde estão presentes tirantes elásticos (marca Yougle®) e confeccionadas vestes terapêuticas, que são constituídas por argolas (1) para a fixação dos tirantes elásticos à veste terapêutica, fita de suspensão em nylon (2), para levantar o colete usado para o suporte parcial de peso, regulagem em altura (3), veste terapêutica com colete tipo camiseta (4), veste tipo colete (5), mosquetão em metal (6), para fixação da fita de suspensão em nylon ao um suporte suspensor para o colete em camiseta (6) demonstrado na Fig. 1, veste terapêutica do tipo fralda (7), joelheira (8), tornozeleira (9).
7. PROTÓTIPO DE EQUIPAMENTO PARA AUXÍLIO DE MOBILIDADE PARA MARCHA DESTINADO À CRIANÇAS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado pelo seu sistema com acessórios de apoio de braço e banco do terapeuta (Fig. 4), apoio de braço em ferro galvanizado (1), manopla (2) para direcionamento durante a marcha, encaixe do apoio de braço (3), conexão entre o sistema tubular de suporte e o apoio de braço (4), banco para o terapeuta em ferro galvanizado e revestido por EVA (5), barra de metal do sistema tubular (7), conexão entre o sistema tubular de suporte e o banco (8).

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