BR102020020563A2

BR102020020563A2 - conjunto de eixo com um conjunto de diferencial

Info

Publication number: BR102020020563A2
Application number: BR102020020563-3A
Authority: BR
Inventors: Rodrigo Soffner; Gumercindo Furtado; Fernando Martinez; Egidio Correia
Original assignee: Arvinmeritor Technology, Llc.
Priority date: 2019-10-10
Filing date: 2020-10-07
Publication date: 2021-07-06
Also published as: EP3805608A1; US20210108711A1; US10975942B1; CN112644273B; CN112644273A; EP3805608B1

Abstract

Trata-se de um conjunto de eixo que tem um conjunto de diferencial que pode incluir uma unidade de redução de engrenagem, um encaixe de diferencial e um acoplamento. O encaixe de diferencial pode ser, pelo menos parcialmente, recebido em um alojamento interno. O alojamento interno pode ser rotativo em torno de um eixo geométrico em relação a um alojamento externo quando o acoplamento está em uma primeira posição. O alojamento interno pode ser rotativo em torno do eixo geométrico com o alojamento externo quando o acoplamento está em uma segunda posição.

Description

CONJUNTO DE EIXO COM UM CONJUNTO DE DIFERENCIAL

CAMPO TÉCNICO

[0001] Esta divulgação refere-se a um conjunto de eixo que tem um conjunto de diferencial que pode incluir uma unidade de redução de engrenagem e um encaixe de diferencial.

ANTECEDENTES

[0002] Um conjunto de eixo que tem um conjunto de diferencial é divulgado na Publicação de Patente dos EUA n.º 2019/0054816.

SUMÁRIO

[0003] Em pelo menos uma modalidade, é fornecido um conjunto de eixo. O conjunto de eixo pode incluir um conjunto de diferencial, um primeiro semieixo e um segundo semieixo. O conjunto de diferencial pode incluir um alojamento externo, um alojamento interno, uma unidade de redução de engrenagem, um acoplamento e um encaixe de diferencial. O alojamento externo pode ter uma primeira engrenagem lateral que é rotativa em torno de um eixo geométrico. O alojamento interno pode ser, pelo menos parcialmente, recebido dentro do alojamento externo. A unidade de redução de engrenagem pode conectar operacionalmente o alojamento externo ao alojamento interno. A unidade de redução de engrenagem pode incluir uma aranha, uma segunda engrenagem lateral e uma engrenagem de pinhão. A aranha pode ser disposta fixamente no alojamento interno. A segunda engrenagem lateral pode ser rotativa em torno do eixo geométrico. A engrenagem de pinhão pode ser disposta de forma rotativa na aranha e pode engrenar com a primeira engrenagem lateral e a segunda engrenagem lateral. O acoplamento pode ser móvel entre uma primeira posição e uma segunda posição. O acoplamento pode inibir ou impedir a rotação da primeira engrenagem lateral em relação à segunda engrenagem lateral quando o acoplamento está na primeira posição. O acoplamento pode inibir ou impedir a rotação da aranha em relação à segunda engrenagem lateral quando o acoplamento está na segunda posição. O encaixe de diferencial pode ser, pelo menos parcialmente, recebido no alojamento interno. O primeiro e o segundo semieixo podem ser rotativos em torno do eixo geométrico e podem se estender a partir do encaixe de diferencial.

[0004] Em pelo menos uma modalidade, é fornecido um conjunto de eixo. O conjunto do eixo pode incluir um conjunto de diferencial. O conjunto de diferencial pode incluir um alojamento externo, um alojamento interno, uma unidade de redução de engrenagem, um encaixe de diferencial e um acoplamento. O alojamento externo pode ter uma primeira engrenagem lateral que pode ser rotativa em torno de um eixo geométrico. O alojamento interno pode ser recebido parcialmente dentro do alojamento externo e pode ser rotativo em torno do eixo geométrico. A unidade de redução de engrenagem pode conectar operacionalmente a primeira engrenagem lateral ao alojamento interno. O encaixe de diferencial pode ser, pelo menos parcialmente, recebido no alojamento interno. O encaixe de diferencial pode ser conectado operacionalmente ao primeiro e ao segundo semieixos. O acoplamento pode ser recebido na unidade de redução de engrenagem. O alojamento interno pode não ser rotativo em torno do eixo geométrico em relação ao alojamento externo quando o acoplamento está em uma primeira posição. O alojamento interno pode ser rotativo em torno do eixo geométrico com o alojamento externo quando o acoplamento está em uma segunda posição.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0005] A Figura 1 é uma representação esquemática de um conjunto de eixo que tem um conjunto de diferencial e um exemplo de uma fonte de energia.

[0006] A Figura 2 é uma vista parcialmente explodida de uma porção do conjunto de diferencial.

[0007] A Figura 3 é uma vista explodida da porção do conjunto de diferencial mostrado na Figura 2.

[0008] A Figura 4 é uma vista em corte do conjunto de diferencial ao longo da linha de corte 4-4 que mostra um acoplamento em uma primeira posição.

[0009] A Figura 5 é uma vista em corte do conjunto de diferencial ao longo da linha de corte 4-4 que mostra o acoplamento em uma segunda posição.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[00010] Conforme necessário, modalidades detalhadas da presente invenção são divulgadas no presente documento; no entanto, deve ser entendido que as modalidades divulgadas são meramente exemplificativas da invenção que pode ser consubstanciada em várias formas alternativas. As figuras não estão necessariamente em escala; alguns recursos podem ser exagerados ou minimizados para mostrar detalhes de componentes específicos. Portanto, os detalhes estruturais e funcionais específicos divulgados no presente documento não devem ser interpretados como limitantes, mas meramente como uma base representativa para ensinar um versado na técnica a empregar a presente invenção de várias maneiras.

[00011] Com referência à Figura 1, um exemplo de um conjunto de eixo 10 é mostrado. O conjunto de eixo 10 pode ser fornecido em um veículo motorizado tal como um caminhão, ônibus, equipamento agrícola, equipamento de mineração, transporte militar ou veículo de armamento ou equipamento de carregamento de carga para embarcações terrestres, aéreas ou marítimas. O veículo motorizado pode incluir um reboque para o transporte de carga em uma ou mais modalidades.

[00012] O conjunto de eixo 10 pode fornecer torque a um ou mais conjuntos de roda de tração que podem incluir um pneu 12 montado em uma roda 14. Um ou mais conjuntos de eixo podem ser fornecidos com o veículo. Em pelo menos uma configuração, o conjunto de eixo 10 pode incluir um conjunto de alojamento 20, um pinhão de acionamento 22, um conjunto de diferencial 24, um atuador 26 (mostrado na Figura 4), um primeiro semieixo 28 e um segundo semieixo 30. Opcionalmente, o conjunto de eixo 10 também pode incluir uma unidade diferencial entre eixos 32 e um eixo de saída 34.

[00013] O conjunto de alojamento 20 pode facilitar a montagem do conjunto de eixo 10 no veículo. Além disso, o conjunto de alojamento 20 pode receber vários componentes do conjunto de eixo 10. Por exemplo, o conjunto de alojamento 20 ou um transportador de diferencial do conjunto de alojamento 20 pode receber e sustentar o conjunto de diferencial 24. Opcionalmente, o conjunto de alojamento 20 pode sustentar os semieixos 28, 30 e, se fornecidos, a unidade diferencial entre eixos 32 e o eixo de saída 34. Em pelo menos uma configuração, o conjunto de alojamento 20 pode incluir uma porção central 40 e uma porção de braço 42.

[00014] A porção central 40 pode ser disposta próxima ao centro do conjunto de alojamento 20. A porção central 40 pode definir, pelo menos parcialmente, uma cavidade que pode receber o conjunto de diferencial 24. Uma região inferior da porção central 40 pode definir, pelo menos parcialmente, uma porção de reservatório que pode conter lubrificante que pode ser espirrado para lubrificar os componentes internos do conjunto de eixo 10, tal como o conjunto de diferencial 24 e seus mancais associados.

[00015] A porção central 40 também pode facilitar a montagem de vários componentes externos. Por exemplo, a porção central 40 pode facilitar a montagem de uma fonte de energia 50 no conjunto de alojamento 20 ou pode facilitar a montagem de um ou mais componentes intermediários que podem ser dispostos entre a fonte de energia 50 e a porção central 40, tal como um transportador de diferencial.

[00016] A fonte de energia 50 pode fornecer torque ao conjunto de eixo 10 e pode ter qualquer configuração adequada. Por exemplo, a fonte de energia 50 pode ser um motor, tal como um motor de combustão interna que pode ser posicionado remotamente ao conjunto de alojamento 20 e pode fornecer torque ao conjunto de eixo 10 por meio de componentes intermediários, tais como uma transmissão e um eixo de transmissão. Como outro exemplo, a fonte de energia 50 pode ser um motor elétrico que pode ser posicionado remotamente ao conjunto de alojamento 20 ou pode ser disposto adjacente e pode ser montado diretamente no conjunto de alojamento 20, como mostrado na Figura 1.

[00017] Uma ou mais porções de braço 42 podem se estender a partir da porção central 40. Por exemplo, duas porções de braço 42 podem se estender em direções opostas a partir da porção central 40 e no sentido contrário do conjunto de diferencial 24. As porções de braço 42 podem ter configurações substancialmente semelhantes. Por exemplo, as porções de braço 42 podem ter, cada uma, uma configuração oca ou configuração tubular que pode se estender em torno do semieixo correspondente 28, 30 e podem ajudar a separar ou isolar o semieixo 28, 30 do ambiente circundante. Cada porção de braço 42 pode definir uma cavidade de braço que pode receber um semieixo correspondente 28, 30. Também é contemplado que as porções de braço 42 possam ser omitidas.

[00018] O pinhão de acionamento 22 pode ser, pelo menos parcialmente, recebido no conjunto de alojamento 20. O pinhão de acionamento 22 pode ser conectado operacionalmente à fonte de energia 50. Como tal, o pinhão de acionamento 22 pode ajudar a conectar operacionalmente a fonte de energia 50 aos componentes do conjunto de eixo 10, tal como o conjunto de diferencial 24. O pinhão de acionamento 22 pode se estender ao longo de um eixo geométrico de pinhão de acionamento 60 e pode ser rotativo em torno do mesmo. O pinhão de acionamento 22 pode ser conectado direta ou indiretamente à fonte de energia 50. Na configuração mostrada na Figura 1, o pinhão de acionamento 22 pode ser fornecido com ou pode ser acoplado diretamente a uma saída da fonte de energia 50, tal como um eixo de saída de um motor elétrico. Em tal configuração, o pinhão de acionamento 22 pode se estender a partir da fonte de energia 50. O pinhão de acionamento 22 também pode ser acoplado indiretamente a uma saída da fonte de energia 50, tal como por meio de uma transmissão, eixo de transmissão, junta universal, outro componente intermediário ou combinações dos mesmos. Em pelo menos uma configuração, tal como é mostrado na Figura 1, o pinhão de acionamento 22 pode incluir uma porção de engrenagem 62 e, opcionalmente, uma porção de eixo 64.

[00019] A porção de engrenagem 62 pode ser disposta em uma extremidade do pinhão de acionamento 22 ou próximo a mesma. A porção de engrenagem 62 pode ter uma pluralidade de dentes que podem corresponder ou engrenar com dentes correspondentes em uma coroa do conjunto de diferencial 24, como será discutido em mais detalhes abaixo. Como tal, o pinhão de acionamento 22 pode fornecer torque da fonte de energia 50 para a coroa do conjunto de diferencial 24.

[00020] A porção de eixo 64, se fornecida, pode ser conectada operacionalmente à fonte de energia 50. A porção de eixo 64 pode se estender da parte da engrenagem 62 em uma direção que pode se estender em direção à fonte de energia 50. A porção de eixo 64 pode ser formada integralmente com a porção de engrenagem 62 ou pode ser fornecida como um componente separado que pode ser acoplado fixamente à porção de engrenagem 62.

[00021] Com referência às Figuras 1 e 2, o conjunto de diferencial 24 pode ser, pelo menos parcialmente, recebido na porção central 40 do conjunto de alojamento 20. O conjunto de diferencial 24 pode transmitir torque para os conjuntos de roda de tração do veículo e permitir que os conjuntos de roda de tração rotacionem em velocidades diferentes. Por exemplo, o conjunto de diferencial 24 pode ser conectado operacionalmente ao primeiro e segundo semieixos 28, 30 e pode permitir que o primeiro e o segundo semieixos 28, 30 rotacionem em velocidades de rotação diferentes em torno do eixo geométrico 70. Em pelo menos uma configuração e como é mais bem mostrado nas Figuras 2 e 4, o conjunto de diferencial 24 pode incluir um alojamento externo 80, um alojamento interno 82, uma unidade de redução de engrenagem 84, um encaixe de diferencial 86 e um acoplamento 88.

[00022] O alojamento externo 80 pode ser recebido no conjunto de alojamento 20. Por exemplo, o alojamento externo 80 pode ser sustentado rotativamente em um transportador de diferencial do conjunto de alojamento 20 e pode ser rotativo em torno do eixo geométrico 70 em relação ao conjunto de alojamento 20. O alojamento externo 80 pode, pelo menos parcialmente, receber componentes do conjunto de diferencial 24, tais como o alojamento interno 82, a unidade de redução de engrenagem 84, o encaixe de diferencial 86, o acoplamento 88 ou combinações dos mesmos. O alojamento externo 80 pode ter uma construção de várias peças que pode facilitar a montagem e posicionamento de componentes dentro do alojamento externo 80. Na configuração mostrada, um alojamento externo de três peças 80 é representado; no entanto, é contemplado que o alojamento externo 80 possa ter um número de peças maior ou menor. Numa configuração de três peças, como mostrado, o alojamento externo 80 pode incluir um primeiro invólucro externo 90, um segundo invólucro externo 92, e uma coroa 94. Esses componentes podem cooperar para definir uma cavidade que pode receber o invólucro interno 82. O primeiro alojamento externo 90, o segundo alojamento externo 92 e a coroa 94 podem ser fixados juntos de qualquer maneira adequada, tal como com um ou mais fixadores 96, tais como parafusos.

[00023] Com referência às Figuras 2 a 4, o primeiro alojamento externo 90 pode ser disposto próximo a uma primeira extremidade do alojamento externo 80. O primeiro alojamento externo 90 pode receber uma porção da unidade de redução de engrenagem 84 e pode ser sustentado rotativamente em um conjunto de rolamento de rolos 100, que é melhor mostrado na Figura 4. O conjunto de rolamento de rolos 100 pode ter qualquer configuração adequada. Por exemplo, o conjunto de rolamento de rolos 100 pode incluir uma pluralidade de elementos rotativos que podem ser dispostos entre uma pista interna e uma pista externa. A pista interna pode receber e pode ser montada no primeiro alojamento externo 90. A pista externa pode se estender em torno da pista interna e pode ser montada no conjunto de alojamento 20. O primeiro alojamento externo 90 pode definir, pelo menos parcialmente, um primeiro orifício lateral 110 e pode ter uma primeira engrenagem lateral 112 e uma placa de embreagem 114.

[00024] O primeiro orifício lateral 110 pode se estender através do primeiro alojamento externo 90 e pode se estender em torno do eixo geométrico 70. O primeiro orifício lateral 110 pode receber o primeiro semieixo 28 e o acoplamento 88.

[00025] Com referência às Figuras 3 e 4, a primeira engrenagem lateral 112 pode ser rotativa em torno do eixo geométrico 70 com o alojamento externo 80. A primeira engrenagem lateral 112 pode ser formada integralmente com o primeiro alojamento externo 90 ou pode ser fornecida como um componente separado que é fixado ao primeiro alojamento externo 90 de modo que a primeira engrenagem lateral 112 seja rotativa em torno do eixo geométrico 70 com o primeiro alojamento externo 90. A primeira engrenagem lateral 112 pode incluir um conjunto de dentes que podem ser voltados para a unidade de redução de engrenagem 84. O conjunto de dentes pode ser disposto em torno do eixo geométrico 70 e pode engrenar com pelo menos uma engrenagem de pinhão da unidade de redução de engrenagem 84, como será discutido em mais detalhes abaixo.

[00026] Opcionalmente, uma placa de embreagem 114 pode ser acoplada ao primeiro alojamento externo 90. A placa de embreagem 114 pode ser fornecida como um componente separado do primeiro alojamento externo 90. Por exemplo, a placa de embreagem 114 pode ser fornecida como um componente separado componente para facilitar a instalação do conjunto de rolamento de rolos 100. A placa de embreagem 114 pode se estender do primeiro alojamento externo 90 em uma direção que se estende no sentido contrário da unidade de redução de engrenagem 84. A placa de embreagem 114 pode se estender ou definir adicionalmente o primeiro orifício lateral 110.

[00027] Com referência à Figura 4, o primeiro alojamento externo 90 pode incluir uma estria 116. A estria 116 pode ser posicionada axialmente entre a primeira engrenagem lateral 112 e a placa de embreagem 114. A estria 116 pode incluir uma pluralidade de dentes que podem ser recebidos no primeiro orifício lateral 110. Os dentes podem se estender em direção ao eixo geométrico 70 e podem ser dispostos em torno do eixo geométrico 70. Os dentes podem ser dispostos substancialmente paralelos ao eixo geométrico 70 e podem corresponder seletivamente com uma ranhura correspondente no acoplamento 88 como será ser discutido em mais detalhes abaixo.

[00028] O segundo alojamento externo 92 pode ser disposto oposto ao primeiro alojamento externo 90. O segundo alojamento externo 92 pode receber pelo menos uma porção da unidade de redução de engrenagem 84 e do encaixe de diferencial 86. O segundo alojamento externo 92 pode ser sustentado de forma rotativa em outro conjunto de rolamento de rolos 100. O segundo alojamento externo 92 pode definir, pelo menos parcialmente, um segundo orifício lateral 120. O segundo orifício lateral 120 pode se estender através do segundo alojamento externo 92 e pode se estender em torno do eixo geométrico 70. O segundo semieixo 30 pode se estender através do segundo orifício lateral 120.

[00029] A coroa 94 pode ser montada no primeiro alojamento externo 90, no segundo alojamento externo 92 ou em ambos. Por exemplo, a coroa 94 pode ser disposta entre o, e pode ser montada no, primeiro alojamento externo 90 e segundo alojamento externo 92. Alternativamente, a coroa 94 pode ser montada no primeiro alojamento externo 90 ou no segundo alojamento externo 92 de modo que a coroa 94 não seja disposta entre o primeiro alojamento externo 90 e o segundo alojamento externo 92. A coroa 94 pode ser montada no primeiro alojamento externo 90 e/ou no segundo alojamento externo 92 de qualquer maneira adequada, tal como por soldagem ou com um ou mais fixadores 96, tais como parafusos. Como tal, o primeiro alojamento externo 90, o segundo alojamento externo 92 e a coroa 94 podem rotacionar juntos em torno do eixo geométrico 70. A coroa 94 pode ter um conjunto de dentes que podem ser dispostos em torno do eixo geométrico 70 que podem corresponder ou engrenar com os dentes da porção de engrenagem 62 do pinhão de acionamento 22. Consequentemente, o torque pode ser transmitido entre a fonte de energia 50 e a coroa 94 através do pinhão de acionamento 22. Os dentes da coroa 94 podem ser voltados para o sentido contrário do primeiro alojamento externo 90, no entanto, é contemplado que a orientação do dente possa ser alterada ou invertida.

[00030] Com referência às Figuras 2 a 4, o alojamento interno 82 pode ser recebido, pelo menos parcialmente, no alojamento externo 80. Por exemplo, o alojamento interno 82 é completamente recebido no alojamento externo 80. O alojamento interno 82 pode ser rotativo em torno do eixo geométrico 70. Mais especificamente, o alojamento interno 82 pode ser rotativo em torno do eixo geométrico 70 em relação ao alojamento externo 80, dependendo da posição do acoplamento 88, como será discutido em mais detalhes abaixo. O alojamento interno 82 pode receber componentes da unidade de redução de engrenagem 84, o encaixe de diferencial 86 ou ambos. Além disso, o alojamento interno 82 pode ter uma construção de múltiplas peças que pode facilitar a montagem ou posicionamento da unidade de redução de engrenagem 84 e/ou do encaixe de diferencial 86 dentro do alojamento interno 82. Na configuração mostrada, é representado um invólucro de duas peças; no entanto, é contemplado que o alojamento interno 82 possa ter um número de peças maior ou menor. Em uma configuração de duas peças, o alojamento interno 82 pode incluir uma primeira porção de alojamento interno 140 e uma segunda porção de alojamento interno 142. A primeira porção de alojamento interno 140 e a segunda porção de alojamento interno 142 podem ser fixadas juntas de qualquer maneira adequada, tal como com um ou mais fixadores 144, tais como parafusos.

[00031] Com referência às Figuras 3 e 4, a primeira porção de alojamento interno 140 pode receber pelo menos uma parte da unidade de redução de engrenagem 84. A primeira porção de alojamento interno 140 pode incluir ou pode cooperar com a segunda porção de alojamento interno 142 para definir um ou mais orifícios de aranha 150 que podem receber pinos de uma aranha que pode ser fornecida com a unidade de redução de engrenagem 84, como será discutido em mais detalhes abaixo.

[00032] A segunda porção de alojamento interno 142 pode se estender de uma extremidade da primeira porção de alojamento interno 140. A segunda porção de alojamento interno 142 pode receber, pelo menos parcialmente, o encaixe de diferencial 86. A segunda porção de alojamento interno 142 pode definir um ou mais orifícios de aranha de diferencial 152 que podem receber pinos de uma aranha que pode ser fornecida com o encaixe de diferencial 86, como será discutido em mais detalhes abaixo.

[00033] A unidade de redução de engrenagem 84 pode alterar o torque que é transmitido entre o alojamento externo 80 e o encaixe de diferencial 86, dependendo do posicionamento do acoplamento 88, como será discutido em mais detalhes abaixo. Por exemplo, a unidade de redução de engrenagem 84 pode fornecer diferentes relações de engrenagem de transmissão para o encaixe de diferencial 86, tais como uma primeira relação de engrenagem de transmissão e uma segunda relação de engrenagem de transmissão. A primeira relação de engrenagem de transmissão, que pode ser denominada como uma relação de engrenagem de transmissão de baixa velocidade ou de baixo alcance, pode fornecer redução de engrenagem do alojamento externo 80 para o encaixe de diferencial 86 (e, portanto, para o primeiro e segundo semieixos 28, 30 do conjunto de eixo 10). Como um exemplo não limitante, a primeira relação de engrenagem de transmissão pode fornecer uma relação de engrenagem de 1,4:1 ou mais. A primeira relação de engrenagem de transmissão pode fornecer torque aumentado para uma roda de tração de veículo em comparação com a segunda relação de engrenagem de transmissão. A segunda relação de engrenagem de transmissão, que pode ser denominada como uma relação de engrenagem de transmissão de alta velocidade ou alto alcance, pode fornecer uma relação de redução de engrenagem diferente ou relação de redução de engrenagem menor do que a primeira relação de engrenagem de transmissão. Por exemplo, a segunda relação de engrenagem de transmissão pode fornecer uma relação de engrenagem de 1:1. A segunda relação de engrenagem de transmissão pode facilitar um cruzeiro de veículo mais rápido ou uma relação de engrenagem de cruzeiro que pode ajudar a melhorar a economia de combustível.

[00034] A unidade de redução de engrenagem 84 pode conectar operacionalmente o alojamento externo 80 ao alojamento interno 82. Por exemplo, a unidade de redução de engrenagem 84 pode conectar operacionalmente a primeira engrenagem lateral 112 ao alojamento interno 82. Como é mais bem mostrado na Figura 4, a unidade de redução de engrenagem 84 pode ser recebida, pelo menos parcialmente, dentro do alojamento externo 80, do alojamento interno 82 e, opcionalmente, da coroa 94. A unidade de redução de engrenagem 84 pode ser uma unidade de redução de engrenagem cônica que emprega engrenagens cônicas em vez de outras configurações de engrenagem, tal como um conjunto de engrenagens planetárias. Em pelo menos uma configuração, a unidade de redução de engrenagem 84 pode incluir uma aranha 160, uma segunda engrenagem lateral 162 e pelo menos uma engrenagem de pinhão 164.

[00035] A aranha 160 pode ser disposta fixamente no alojamento interno 82. A aranha 160 pode ser posicionada axialmente entre a primeira engrenagem lateral 112 e o encaixe de diferencial 86. Como tal, a primeira engrenagem lateral 112 pode ser posicionada axialmente entre a estria 116 e a aranha 160 da unidade de redução de engrenagem 84. Em pelo menos uma configuração, a aranha 160 pode incluir um orifício de aranha 170, uma estria de aranha 172 e um ou mais pinos de aranha 174.

[00036] Com referência à Figura 3, o orifício de aranha 170 pode ser um orifício passante que pode se estender através da aranha 160. O primeiro semieixo 28 e o acoplamento 88 podem se estender através do orifício de aranha 170.

[00037] Com referência às Figuras 3 e 4, a estria de aranha 172 pode ser recebida no orifício de aranha 170. A estria de aranha 172 pode incluir uma pluralidade de dentes. Os dentes podem se estender em direção ao eixo geométrico 70 e podem ser dispostos em torno do eixo geométrico 70. Os dentes podem ser dispostos substancialmente paralelos ao eixo geométrico 70 e podem se acoplar seletivamente a uma estria correspondente no acoplamento 88.

[00038] Um ou mais pinos de aranha 174 podem se estender no sentido contrário do eixo geométrico 70 e do orifício de aranha 170. Quatro pinos de aranha 174 são mostrados; no entanto, é contemplado que um número maior ou menor de pinos-aranha 174 possa ser fornecido. Cada pino de aranha 174 pode se estender ao longo de um eixo geométrico de pino de aranha que pode ser disposto em um primeiro ângulo α em relação ao eixo geométrico 70. Em pelo menos uma configuração, o primeiro ângulo α pode ser um ângulo oblíquo que pode ser disposto em uma relação não paralela e não perpendicular com o eixo geométrico 70. Como um exemplo não limitante, o primeiro ângulo α pode ser entre 50 ° e 85 °.

[00039] A segunda engrenagem lateral 162 pode ser rotativa em torno do eixo geométrico 70. A segunda engrenagem lateral 162 pode ser disposta no acoplamento 88 e pode ser configurada como uma engrenagem cônica. Por exemplo, a segunda engrenagem lateral 162 pode ter um segundo orifício de engrenagem lateral 180, uma segunda estria de engrenagem lateral 182 e um conjunto de dentes 184.

[00040] O segundo orifício de engrenagem lateral 180 pode ser um orifício passante que pode se estender através da segunda engrenagem lateral 162. O segundo orifício de engrenagem lateral 180 pode receber o acoplamento 88.

[00041] A segunda estria de engrenagem lateral 182 pode ser recebida no segundo orifício de engrenagem lateral 180. A segunda estria de engrenagem lateral 182 pode incluir uma pluralidade de dentes. Os dentes podem se estender em direção ao eixo geométrico 70 e podem ser dispostos em torno do eixo geométrico 70. Os dentes podem ser dispostos substancialmente paralelos ao eixo geométrico 70 e podem corresponder com uma ranhura correspondente no acoplamento 88. Como tal, a segunda engrenagem lateral 162 pode não rotacionar em torno do eixo geométrico 70 em relação ao acoplamento 88, mas o acoplamento 88 pode ser móvel em uma direção axial em relação à segunda engrenagem lateral 162.

[00042] O conjunto de dentes 184 pode ser voltado para a primeira engrenagem lateral 112. O conjunto de dentes 184 pode ser disposto em torno do eixo geométrico 70 e pode engrenar com pelo menos uma engrenagem de pinhão 164.

[00043] Uma engrenagem de pinhão 164 pode ser disposta rotativamente na aranha 160. Por exemplo, uma engrenagem de pinhão 164 pode ser disposta rotativamente em um pino de aranha 174 correspondente e pode ser configurada como uma engrenagem cônica. A engrenagem de pinhão 164 pode ter dentes que podem engrenar com os dentes da primeira engrenagem lateral 112 e da segunda engrenagem lateral 162.

[00044] O encaixe de diferencial 86 pode conectar operacionalmente o alojamento interno 82 ao primeiro e segundo semieixos 28, 30. Além disso, o encaixe de diferencial 86 pode permitir que o primeiro e segundo semieixos 28, 30 rotacionem em diferentes velocidades de rotação em torno do eixo geométrico 70. O encaixe de diferencial 86 pode ser recebido, pelo menos parcialmente, no alojamento externo 80 e no alojamento interno 82. Opcionalmente, o encaixe de diferencial 86 pode ser posicionado axialmente de modo que o encaixe de diferencial 86 não seja recebido na coroa 94. Em pelo menos uma configuração, o encaixe de diferencial 86 pode incluir uma aranha de diferencial 190, uma primeira engrenagem lateral de diferencial 192, uma segunda engrenagem lateral de diferencial 194 e uma ou mais engrenagens de pinhão de diferencial 196.

[00045] A aranha de diferencial 190 pode ser disposta fixamente no alojamento interno 82. A aranha de diferencial 190 pode ser posicionada axialmente entre a primeira engrenagem lateral de diferencial 192 e a segunda engrenagem lateral de diferencial 194 e pode ser recebida entre a primeira porção de alojamento interno 140 e a segunda porção de alojamento interno 142. Em pelo menos uma configuração, a aranha de diferencial 190 pode incluir um ou mais pinos de aranha de diferencial 200.

[00046] Os pinos de aranha de diferencial 200 podem se estender no sentido contrário do eixo geométrico 70. Quatro pinos de aranha de diferencial 200 são apresentados; no entanto, é contemplado que um número maior ou menor de pinos de aranha de diferencial 200 possa ser fornecido. Cada pino de aranha de diferencial 200 pode se estender ao longo de um eixo geométrico de pino de aranha de diferencial que pode estar disposto em um segundo ângulo β em relação ao eixo geométrico 70. O segundo ângulo β pode ser diferente do primeiro ângulo α. Por exemplo, o segundo ângulo β pode ser maior do que o primeiro ângulo α. Em pelo menos uma configuração, o pino de aranha de diferencial 200 pode ser disposto perpendicularmente ao eixo geométrico 70 e o segundo ângulo β pode ser 90 °. Cada pino de aranha de diferencial 200 pode ser recebido em um orifício de aranha de diferencial 152 do alojamento interno 82. Além disso, um pino de aranha de diferencial 200 pode ser acoplado fixamente ao alojamento interno 82, tal como com os fixadores 202.

[00047] A primeira engrenagem lateral de diferencial 192 pode ser rotativa em torno do eixo geométrico 70 e pode ser recebida no alojamento interno 82. Por exemplo, a primeira engrenagem lateral de diferencial 192 pode ser posicionada axialmente entre a segunda engrenagem lateral 162 da unidade de redução de engrenagem 84 e a aranha de diferencial 190. A primeira engrenagem lateral de diferencial 192 pode ser fixada ao primeiro semieixo 28 de qualquer maneira adequada. Em pelo menos uma configuração, a primeira engrenagem lateral de diferencial 192 pode incluir um primeiro orifício de engrenagem lateral de diferencial 210, uma primeira estria de engrenagem lateral de diferencial 212 e um conjunto de dentes 214.

[00048] O primeiro orifício de engrenagem lateral de diferencial 210 pode ser um orifício passante que pode se estender através da primeira engrenagem lateral de diferencial 192. O primeiro orifício de engrenagem lateral de diferencial 210 pode receber o primeiro semieixo 28.

[00049] A primeira estria de engrenagem lateral de diferencial 212 pode ser recebida no primeiro orifício de engrenagem lateral de diferencial 210. A primeira estria de engrenagem lateral de diferencial 212 pode incluir uma pluralidade de dentes. Os dentes podem se estender em direção ao eixo geométrico 70 e podem ser dispostos em torno do eixo geométrico 70. Os dentes podem corresponder com uma estria correspondente no primeiro semieixo 28. Como tal, a primeira engrenagem lateral de diferencial 192 pode rotacionar em torno do eixo geométrico 70 com o primeiro semieixo 28.

[00050] O conjunto de dentes 214 que pode ser voltado para a segunda engrenagem lateral de diferencial 194. O conjunto de dentes 214 pode ser disposto em torno do eixo geométrico 70 e pode engrenar com pelo menos uma engrenagem de pinhão de diferencial 196.

[00051] A segunda engrenagem lateral de diferencial 194 pode ter a mesma configuração ou configuração substancialmente semelhante à primeira engrenagem lateral de diferencial 192. A segunda engrenagem lateral de diferencial 194 pode ser rotativa em torno do eixo geométrico 70 e pode ser recebida no alojamento externo 80 e/ou no alojamento interno 82. Por exemplo, a segunda engrenagem lateral de diferencial 194 pode ser posicionada axialmente entre a aranha de diferencial 190 e um conjunto de rolamento de rolos 100 que é montado no segundo alojamento externo 92. A segunda engrenagem lateral de diferencial 194 pode ser fixada ao segundo semieixo 30 de qualquer maneira adequada. Em pelo menos uma configuração, a segunda engrenagem lateral de diferencial 194 pode incluir um segundo orifício de engrenagem lateral de diferencial 220, uma segunda estria de engrenagem lateral de diferencial 222 e um conjunto de dentes 224.

[00052] O segundo orifício de engrenagem lateral de diferencial 220 pode ser um orifício passante que pode se estender através da segunda engrenagem lateral de diferencial 194. O segundo orifício de engrenagem lateral de diferencial 220 pode receber o segundo semieixo 30.

[00053] A segunda estria de engrenagem lateral de diferencial 222 pode ser recebida no segundo orifício de engrenagem lateral de diferencial 220. A segunda estria de engrenagem lateral de diferencial 222 pode incluir uma pluralidade de dentes. Os dentes podem se estender em direção ao eixo geométrico 70 e podem ser dispostos em torno do eixo geométrico 70. Os dentes podem corresponder com uma estria correspondente no segundo semieixo 30. Como tal, a segunda engrenagem lateral de diferencial 194 é rotativa em torno do eixo geométrico 70 com o segundo semieixo 30.

[00054] O conjunto de dentes 224 pode ser voltado para a primeira engrenagem lateral de diferencial 192. O conjunto de dentes 214 pode ser disposto em torno do eixo geométrico 70 e pode engrenar com pelo menos uma engrenagem de pinhão de diferencial 196.

[00055] Uma engrenagem de pinhão de diferencial 196 pode ser disposta rotativamente na aranha de diferencial 190. Por exemplo, uma engrenagem de pinhão de diferencial 196 pode ser disposta rotativamente em um pino de aranha de diferencial correspondente 200. A engrenagem de pinhão de diferencial 196 pode ter dentes que podem engrenar com a primeira engrenagem lateral de diferencial 192 e a segunda engrenagem lateral de diferencial 194.

[00056] Com referência à Figura 4, o acoplamento 88 pode ser recebido, pelo menos parcialmente, dentro do alojamento externo 80, do alojamento interno 82 e da unidade de redução de engrenagem 84. Por exemplo, o acoplamento 88 pode se estender através de ou pode ser recebido no primeiro orifício lateral 110, no orifício de aranha 170 da aranha 160 da unidade de redução de engrenagem 84 e no segundo orifício de engrenagem lateral 180 da segunda engrenagem lateral 162 da unidade de redução de engrenagem 84. Além disso, o acoplamento 88 pode ser móvel ao longo o eixo geométrico 70. Por exemplo, o acoplamento 88 pode se mover axialmente ou ao longo do eixo geométrico 70 entre uma primeira posição e uma segunda posição, como será discutido em mais detalhes abaixo. O acoplamento 88 pode ter uma configuração tubular oca e pode incluir um orifício de acoplamento 230, uma primeira estria de acoplamento 232 e uma segunda estria de acoplamento 234.

[00057] O orifício de acoplamento 230 pode se estender através do acoplamento 88 e pode se estender em torno do eixo geométrico 70. O orifício de acoplamento 230 pode receber o primeiro semieixo 28.

[00058] A primeira estria de acoplamento 232 pode ser disposta oposta ao orifício de acoplamento 230. Por exemplo, a primeira estria de acoplamento 232 pode incluir uma pluralidade de dentes que podem ser dispostos em torno do eixo geométrico 70 e do orifício de acoplamento 230 de modo que os dentes possam ficar voltados para o sentido contrário do eixo geométrico 70. Os dentes da primeira estria de acoplamento 232 podem se estender no sentido contrário do eixo geométrico 70 e do orifício de acoplamento 230 e podem engatar seletivamente com a estria 116 da placa de embreagem 114.

[00059] A segunda estria de acoplamento 234 pode ser disposta oposta ao orifício de acoplamento 230. Por exemplo, a segunda estria de acoplamento 234 pode incluir uma pluralidade de dentes que podem ser dispostos em torno do eixo geométrico 70 e do orifício de acoplamento 230 de modo que os dentes possam ficar voltados para o sentido contrário e possam se estender no sentido contrário do eixo geométrico 70. Os dentes da segunda estria de acoplamento 234 podem se estender no sentido contrário do eixo geométrico 70 e do orifício de acoplamento 230 de modo que a segunda estria de acoplamento 234 possa engrenar com a segunda estria de engrenagem lateral 182 e possa engrenar seletivamente com a ranhura de aranha 172. Tal engate é melhor compreendido com referência às Figuras 4 e 5.

[00060] Com referência à Figura 4, o acoplamento 88 é mostrado na primeira posição. O acoplamento 88 pode impedir a rotação da segunda engrenagem lateral 162 em relação à primeira engrenagem lateral 112 quando o acoplamento 88 está na primeira posição. Por exemplo, a primeira estria de acoplamento 232 do acoplamento 88 pode engrenar com a estria 116 e a segunda estria de acoplamento 234 engrena com a segunda estria de engrenagem lateral 182 quando o acoplamento 88 está na primeira posição. Como tal, a primeira engrenagem lateral 112 e a segunda engrenagem lateral 162 podem rotacionar juntas em torno do eixo geométrico 70. A segunda estria de acoplamento 234 pode ser separada e pode não engrenar com a estria transversal 172 da aranha 160 da unidade de redução de engrenagem 84 quando o acoplamento 88 está na primeira posição. Como tal, a aranha 160 e o alojamento interno 82 podem ser rotativos em torno do eixo geométrico 70 quando o acoplamento 88 está na primeira posição. A engrenagem de pinhão 164 pode não ser rotativa em torno de um pino de aranha correspondente 174 quando o acoplamento 88 está na primeira posição. Assim, o alojamento interno 82 pode rotacionar com o alojamento externo 80 em torno do eixo geométrico 70 (isto é, o alojamento interno 82 pode ser inibido ou impedido de rotacionar em relação ao alojamento externo 80) quando o acoplamento está na primeira posição. Por conseguinte, a unidade de redução de engrenagem 84 pode aumentar o torque que é transmitido do alojamento externo 80 para o encaixe de diferencial 86 e diminuir a velocidade de rotação do alojamento interno 82 e dos semieixos 28, 30 quando o acoplamento 88 está na primeira posição em comparação com a segunda posição a uma velocidade de rotação da coroa dentada determinada ou constante. O posicionamento do acoplamento 88 pode não afetar a operação do encaixe de diferencial 86. Por exemplo, a engrenagem de pinhão de diferencial 196 pode ser rotativa em torno do pino de aranha de diferencial 200 para permitir que a primeira engrenagem lateral de diferencial 192 e a segunda engrenagem lateral de diferencial 194 e seus semieixos associados 28, 30 rotacionem e potencialmente rotacionem em velocidades diferentes quando o acoplamento 88 está na primeira posição.

[00061] Com referência à Figura 5, o acoplamento 88 é mostrado na segunda posição. O acoplamento 88 pode impedir a rotação da aranha 160 em relação à segunda engrenagem lateral 162 quando o acoplamento 88 está na segunda posição. Por exemplo, a primeira estria de acoplamento 232 do acoplamento 88 pode ser separada da estria 116 quando o acoplamento 88 está na segunda posição. A segunda estria de acoplamento 234 pode permanecer engrenada com a estria da segunda engrenagem lateral 182 e pode engrenar com a estria de aranha 172 da aranha 160 quando o acoplamento 88 está na segunda posição. A engrenagem de pinhão 164 pode não ser rotativa em torno do pino de aranha 174 quando o acoplamento 88 está na segunda posição, uma vez que a aranha 160 é impedida de rotacionar em relação à segunda engrenagem lateral 162. Como tal, a primeira engrenagem lateral 112 pode ser rotativa em relação ao alojamento interno 82, à aranha 160 e à segunda engrenagem lateral 162 quando o acoplamento 88 está na segunda posição. O alojamento interno 82 pode ser rotativo em torno do eixo geométrico 70 em relação ao alojamento externo 80 quando o acoplamento 88 está na segunda posição. A engrenagem de pinhão de diferencial 196 pode permanecer rotativa em torno do pino de aranha de diferencial 200 para permitir que a primeira engrenagem lateral de diferencial 192 e a segunda engrenagem lateral de diferencial 194 e seus semieixos associados 28, 30 rotacionem e potencialmente rotacionem em velocidades diferentes quando o acoplamento 88 está na segunda posição.

[00062] Com referência às Figuras 4 e 5, o atuador 26 pode ser configurado para acionar ou mover o acoplamento 88 entre a primeira posição e a segunda posição. O atuador 26 pode ser de qualquer tipo adequado. Por exemplo, o atuador 26 pode ser um atuador elétrico, eletromecânico, pneumático ou hidráulico. Em pelo menos uma configuração, o atuador 26 pode mover o acoplamento 88 ao longo do eixo geométrico 70 quando a velocidade de rotação do acoplamento 88 e uma estria correspondente estiverem suficientemente sincronizadas para completar uma mudança entre a primeira e a segunda posições, de modo que os dentes da primeira estria de acoplamento 232 possam desengatar da estria 116 e os dentes da segunda estria de acoplamento 234 possam engrenar com os dentes da estria de aranha 172 ou de modo que os dentes da segunda estria de acoplamento 234 possam desengatar dos dentes da estria de aranha 172 e os dentes da primeira estria de acoplamento 232 possam engrenar com os dentes da estria 116. O atuador 26 pode ser disposto em qualquer local adequado. Por exemplo, o atuador 26 pode ser montado no primeiro alojamento externo 90 ou na placa de embreagem 114 e pode se estender ao redor e receber a placa de embreagem 114.

[00063] Com referência às Figuras 1 e 2, o primeiro e o segundo semieixos 28, 30 podem transmitir torque do conjunto de diferencial 24 para conjuntos de roda de tração correspondentes. Por exemplo, o primeiro semieixo 28 e um segundo semieixo 30 podem se estender em direções opostas a partir do encaixe de diferencial 86 e podem se estender através de porções de braço diferentes 42 do alojamento do conjunto 20. O primeiro semieixo 28 pode se estender através do acoplamento 88. O primeiro e o segundo semieixos 28 podem se estender ao longo e podem ser rotativos em torno do eixo geométrico 70. Cada semieixo 28, 30 pode ter uma primeira extremidade e uma segunda extremidade. A primeira extremidade pode ser conectada operacionalmente ao conjunto de diferencial 24. A segunda extremidade pode ser disposta oposta à primeira extremidade e pode ser conectada operacionalmente a um conjunto de extremidade de roda correspondente que pode ter um cubo de roda que pode sustentar uma roda 14.

[00064] Com referência à Figura 1, a unidade diferencial entre eixos 32, se fornecida, pode compensar as diferenças de velocidade entre conjuntos de eixo diferentes, tais como diferenças de velocidade entre o conjunto de eixo 10 e um segundo conjunto de eixo 240 que é conectado em série com o conjunto de eixo 10. Em pelo menos uma configuração, a unidade diferencial entre eixos 32 pode ser posicionada ao longo ou pode ser rotativa em torno do eixo geométrico do pinhão de acionamento 60. A unidade diferencial entre eixos 32 não é o conjunto de diferencial 24 e não permite que os conjuntos de roda de tração ou semieixos 28, 30 de um conjunto de eixo específico rotacionem em velocidades diferentes.

[00065] O eixo de saída 34, se fornecido, pode ajudar a conectar operacionalmente o conjunto de eixo 10 ao segundo conjunto de eixo 240. Em pelo menos uma configuração, o eixo de saída 34 pode se estender ao longo e pode ser rotativo em torno do eixo geométrico do pinhão de acionamento 60. Por exemplo, o eixo de saída 34 pode ser sustentado por um ou mais rolamentos de rolos que podem ser dispostos no conjunto de alojamento 20 e pode se estender através do pinhão de acionamento 22. O eixo de saída 34 pode ser acoplado a uma engrenagem lateral da unidade diferencial entre eixos 32 em uma primeira extremidade e pode ser conectado operacionalmente ao segundo conjunto de eixo 240 na segunda extremidade. Por exemplo, o eixo de saída 34 pode ser acoplado fixamente a um garfo de saída que, por sua vez, pode ser acoplado a um eixo de conexão, tal como uma árvore de transmissão, que, por sua vez, pode ser conectada operacionalmente a uma entrada do segundo conjunto de eixo 240. Como tal, o eixo de saída 34 e o garfo de saída podem fornecer torque para o segundo conjunto de eixo 240.

[00066] O conjunto de eixo e conjunto de diferencial conforme descrito acima podem permitir que redução de engrenagem seja fornecida dentro do conjunto de diferencial, o que pode permitir que conjuntos de engrenagem de redução de engrenagem que são externos ao conjunto de diferencial, tal como um conjunto de engrenagem planetária externo, sejam substituídos ou eliminado, o que pode reduzir custo e peso. Além disso, a substituição de um conjunto de engrenagem planetária externo por um sistema de redução de engrenagem cônica interno pode aumentar a redução de velocidade que pode ser fornecida, o que pode permitir que a redução de engrenagem a jusante do diferencial (por exemplo, um conjunto de engrenagem fornecido no conjunto de extremidade de roda) seja eliminada, o que pode reduzir custo, peso e complexidade. Uma unidade de redução de engrenagem cônica pode ser mais facilmente adaptada para fornecer diferentes relações de engrenagem dentro de um determinado espaço de embalagem, tal como variando-se o ângulo dos pinos de aranha da unidade de redução de engrenagem e configurações ou número de dentes na primeira e segunda engrenagens laterais. Assim, um sistema de redução de engrenagem cônico pode fornecer mais flexibilidade fornecendo relações de engrenagem ou pode fornecer uma faixa de relação de redução de engrenagem expandida (por exemplo, relações de engrenagem mais altas) em comparação com um arranjo de engrenagem planetária que tem um diâmetro de coroa fixo.

[00067] Embora modalidades exemplificativas sejam descritas acima, não se pretende que essas modalidades descrevam todas as formas possíveis da invenção. Em vez disso, as palavras usadas no relatório descritivo são palavras de descrição e não de limitação, e entende-se que várias alterações podem ser feitas sem que se afaste do espírito e escopo da invenção. Além disso, as características de várias modalidades de implantação podem ser combinadas para formar modalidades adicionais da invenção.

Claims

Conjunto de eixo caracterizado pelo fato de que compreende:
um conjunto de diferencial que inclui:
um alojamento externo que tem uma primeira engrenagem lateral que é rotativa em torno de um eixo geométrico;
um alojamento interno que é, pelo menos parcialmente, recebido dentro do alojamento externo;
uma unidade de redução de engrenagem que conecta operacionalmente o alojamento externo ao alojamento interno, em que a unidade de redução de engrenagem inclui uma aranha que é disposta fixamente no alojamento interno, uma segunda engrenagem lateral que é rotativa em torno do eixo geométrico e uma engrenagem de pinhão que é disposta de forma rotativa na aranha e que engrena com a primeira engrenagem lateral e a segunda engrenagem lateral;
um acoplamento que é móvel entre uma primeira posição na qual o acoplamento inibe a rotação da primeira engrenagem lateral em relação à segunda engrenagem lateral e uma segunda posição na qual o acoplamento inibe a rotação da aranha em relação à segunda engrenagem lateral; e um encaixe de diferencial que é, pelo menos parcialmente, recebido no alojamento interno; e
um primeiro semieixo e um segundo semieixo que se estendem a partir do encaixe de diferencial e são rotativos em torno do eixo geométrico.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o alojamento interno é rotativo em torno do eixo geométrico em relação ao alojamento externo.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o acoplamento é móvel ao longo do eixo geométrico e é, pelo menos parcialmente, recebido dentro do alojamento externo e do alojamento interno.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro semieixo se estende através do acoplamento.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a unidade de redução de engrenagem é, pelo menos parcialmente, recebida no alojamento interno e no alojamento externo.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o alojamento externo inclui uma coroa que recebe torque de um pinhão de acionamento que é rotativo em torno de um eixo geométrico de pinhão de acionamento.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a unidade de redução de engrenagem é, pelo menos parcialmente, recebida na coroa e o encaixe de diferencial não é recebido na coroa.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o alojamento externo inclui um primeiro alojamento externo e um segundo alojamento externo, em que a coroa é disposta entre, e é acoplada fixamente a, o primeiro alojamento externo e o segundo alojamento externo.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que uma placa de embreagem é acoplada fixamente ao primeiro alojamento externo e inclui uma estria que se estende em torno do eixo geométrico, em que o acoplamento é acoplado à estria quando o acoplamento está na primeira posição e é separado da estria quando o acoplamento está na segunda posição.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o acoplamento tem uma primeira estria de acoplamento que é voltada para o sentido contrário do eixo geométrico e se estende no sentido contrário do eixo geométrico, em que a primeira estria de acoplamento engrena com a estria quando o acoplamento está na primeira posição e é separada da estria quando o acoplamento está na segunda posição.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a primeira engrenagem lateral é posicionada axialmente entre a estria e a aranha.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um atuador que aciona o acoplamento entre a primeira posição e a segunda posição, em que o atuador é montado na placa de embreagem e recebe a placa de embreagem.
Conjunto de eixo caracterizado pelo fato de que compreende:
um conjunto de diferencial que inclui:
um alojamento externo que tem uma primeira engrenagem lateral que é rotativa em torno de um eixo geométrico;
um alojamento interno que é recebido parcialmente dentro do alojamento externo e é rotativo em torno do eixo geométrico;
uma unidade de redução de engrenagem que conecta operacionalmente a primeira engrenagem lateral ao alojamento interno;
um encaixe de diferencial que é, pelo menos parcialmente, recebido no alojamento interno, em que o encaixe de diferencial é conectado operacionalmente ao primeiro e segundo semieixos; e
um acoplamento que é recebido na unidade de redução de engrenagem, em que o alojamento interno não é rotativo em torno do eixo geométrico em relação ao alojamento externo quando o acoplamento está em uma primeira posição e o alojamento interno é rotativo em torno do eixo geométrico com o alojamento externo quando o acoplamento está em uma segunda posição.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a unidade de redução de engrenagem aumenta o torque que é transmitido do alojamento externo para o encaixe de diferencial quando o acoplamento está na primeira posição.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a unidade de redução de engrenagem inclui:
uma aranha que é disposta fixamente no alojamento interno e tem um orifício de aranha;
uma segunda engrenagem lateral que é rotativa em torno do eixo geométrico e tem um segundo orifício de engrenagem lateral; e
uma engrenagem de pinhão que é disposta rotativamente na aranha e que engrena com a primeira engrenagem lateral e a segunda engrenagem lateral, em que o acoplamento é recebido no orifício de aranha e no segundo orifício de engrenagem lateral.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a aranha tem uma estria de aranha que é recebida no orifício de aranha e a segunda engrenagem lateral tem uma segunda estria de engrenagem lateral que é recebida no segundo orifício de engrenagem lateral, em que o acoplamento tem uma segunda estria de acoplamento que engrena com a segunda estria de engrenagem lateral, mas não com a estria de aranha, quando o acoplamento está na primeira posição e a segunda estria de acoplamento engrena com a segunda estria de engrenagem lateral e a estria de aranha quando o acoplamento está na segunda posição.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a aranha tem um pino de aranha que se estende em um primeiro ângulo em relação ao eixo geométrico e a engrenagem de pinhão recebe o pino de aranha.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o encaixe de diferencial inclui:
uma aranha de diferencial que tem um pino de aranha de diferencial que é disposto em um segundo ângulo em relação ao eixo geométrico que difere do primeiro ângulo e é acoplado fixamente ao alojamento interno;
uma primeira engrenagem lateral de diferencial que é fixada ao primeiro semieixo;
uma segunda engrenagem lateral de diferencial que é fixada ao segundo semieixo; e
uma engrenagem de pinhão de diferencial que é rotativa em torno do pino de aranha de diferencial e engrena com a primeira engrenagem lateral de diferencial e a segunda engrenagem lateral de diferencial.
Encaixe de diferencial, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o pino de aranha que se estende em um ângulo oblíquo em relação ao eixo geométrico e o pino de aranha de diferencial que é disposto perpendicularmente ao eixo geométrico.
Conjunto de eixo, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a engrenagem de pinhão não é rotativa em torno do pino de aranha e a engrenagem de pinhão de diferencial é rotativa em torno do pino de aranha de diferencial quando o acoplamento está na segunda posição.