BR102020003343A2

BR102020003343A2 - Configuração de sensor

Info

Publication number: BR102020003343A2
Application number: BR102020003343-3A
Authority: BR
Inventors: Jürg Hans Fröhlich; Marco ZAHNER; Fabian Schneider; Dirk Baumann; Markus Hugo Muser
Original assignee: Luciole Medical AG
Priority date: 2019-03-05
Filing date: 2020-02-18
Publication date: 2020-11-03
Also published as: CA3074855A1; US20200281510A1; CN111657960A; EP3705041A1; JP2020142077A; US11931146B2

Abstract

a presente invenção refere-se a uma configuração de sensor (1) para medição não invasiva de parâmetros de um tecido corpóreo com uma unidade de sensor (10) e uma esteira de sensor (12) para posicionamento destacável da configuração de sensor (1) em uma superfície do corpo (20). além disso, a unidade de sensor (10) da configuração de sensor (1) é conectável a uma cabeça de contato (16), que é concebida para contato elétrico da unidade de sensor (10) e para suprimento de luz de uma fonte de luz à unidade de sensor (10), a unidade de sensor (10) sendo concebida como uma placa de circuito impresso flexível com componentes óticos, pelo menos compreendendo um dispositivo detector de luz (2), de modo a detectar luz que é emitida no tecido corpóreo, e tenha passado através do último, um primeiro meio de contato (30) e trilhos de condução (5) para conexão operacional da unidade de sensor (10) à cabeça de contato (16). a esteira de sensor (12) da configuração de sensor (1) tem uma estrutura de multicamadas, com uma camada inferior (13), que tem uma superfície de contato inferior para contato na superfície do corpo (20), e uma superfície de contato superior para contato da unidade de sensor (10), pelo que aberturas (15, 17) são providas que são alinhadas com os componentes óticos da unidade de sensor (10), e formam uma passagem ótica, e com uma camada superior (14), que é conectada à superfície de contato superior da camada inferior (13) em um modo destacável entre si.

Description

CONFIGURAÇÃO DE SENSOR

Campo Técnico da Invenção

[0001] A presente invenção se relaciona a uma configuração de sensor, em particular, uma configuração de sensor para medição não invasiva de parâmetros corpóreos, por exemplo, parâmetros cerebrais, tais como teor de oxigênio do cérebro.

Antecedentes da Invenção

[0002] É sabido que, para medição de parâmetros corpóreos, em particular, de parâmetros cerebrais, tais como concentrações de hemoglobina desoxigenada e oxigenada do fluxo sanguíneo cerebral ou do índice de oxigenação de tecido, um dispositivo de medição é disposto em uma superfície do corpo, por exemplo, uma superfície da cabeça, e uma medição é efetuada por meio de espectroscopia de infravermelho próximo (NIRS).

[0003] Consequentemente, pelo uso de fontes de luz que transmitem luz de infravermelho próximo em comprimentos de onda diferentes específicos, e por medição de mudanças da extinção de luz detectada ou refletida, mudanças na concentração de oxigênio de hemoglobina desoxigenada e oxigenada, podem ser monitoradas. Por meio de outro método espectrofotométrico, a assim denominada oximetria de pulso, a saturação de oxigênio arterial no tecido periférico, por exemplo, dedo, orelha, nariz, é capaz de ser determinada por monitoramento das mudanças de extinção ótica pulsátil da luz detectada.

[0004] Conhecidas são configurações de monitoramento de NIRS para monitoramento não invasivo, por exemplo, do teor de oxigênio do sangue, que compreende componentes reutilizáveis e componentes que são para ser dispostos. Desse modo, por exemplo, conhecido do WO 94/27494 é uma esteira de sensor espectrofotométrica com uma camada flexível de material de espuma para posicionamento em uma superfície do corpo, que compreende uma estrutura de suporte para recebimento de elementos de sensor.

[0005] Conhecido do EP 2 916 716 é um dispositivo de medição não invasivo para medição de parâmetros de um tecido corpóreo que proporciona uma unidade de sensor e uma esteira de sensor para posicionamento destacável em uma parte de corpo. A unidade de sensor compreende um arranjo de sensor recebido em um receptáculo com uma superfície de sensor orientada em um lado inferior na direção da superfície do corpo, a unidade de sensor sendo fechada em um modo à prova de luz por meio de uma cobertura ou uma folha. O receptáculo é recebido em um correspondente corte produzido na esteira de sensor encurvável e/ou compressível, pelo que a esteira de sensor assenta com uma superfície de contato na superfície do corpo, e é conectá-vel a esta por meio de uma camada adesiva. Unidade de sensor, esteira de sensor e cobertura são conectadas entre si em um modo destacável, pelo que a esteira de sensor e cobertura podem ser produtos descartáveis. Desse modo, a unidade de sensor compreende uma configuração de sensor, recebida em um receptáculo somente parcialmente flexível, que é concebido como um tipo de alojamento plano ou prato, isto é, compreende uma área de base e uma fachada periférica. A configuração de sensor tem uma unidade de contato, disposta na mesma e firmemente conectada a esta, para a entrada e saída de sinais elétricos e óticos, o suprimento de energia e a conexão a uma unidade de controle e processamento externa, e/ou unidade de controle.

[0006] Conhecida do WO 2012/109661 é uma configuração de sensor de NIRS, que tem uma parte de sensor com uma fonte de luz e pelo menos um detector de luz, bem como um circuito elétrico flexível e um elemento de conector. O circuito elétrico flexível pode ser de mul-ticamadas, e pode compreender em uma camada de comunicação, uma pluralidade de trilhos de condução e uma blindagem de EMI para contato elétrico e transmissão de sinal da configuração de sensor com o elemento de conector. O elemento de conector compreende um acoplador de fibra ótica como interface ótica e um acoplador de linha como interface elétrica, os dois sendo integrados, por exemplo, em um conector híbrido.

[0007] Conhecidos do estado da técnica são arranjos de medição que, devido a um receptáculo mais ou menos rígido para uma unidade de sensor, não têm a flexibilidade desejada para também ser capaz de ser colocado em superfícies do corpo extremamente curvadas ou dobradas. Além disso, o contato operacional da unidade de sensor incluída é também não solucionado independentemente da configuração de medição.

Objetivo da Invenção

[0008] É um objetivo da presente invenção proporcionar uma configuração de sensor não invasiva para determinar parâmetros corpóreos, ou respectivamente parâmetros de tecido corpóreo, com os quais os custos de produção são reduzidos, a flexibilidade da configuração é aumentada, e o contato operacional é concebido independentemente. Visto que na quantidade dos custos de produção também a reciclabili-dade de pelo menos componentes individuais é para ser levada em consideração, o objetivo da invenção é conceber componentes caros, em particular para serem reutilizáveis. Em particular, o contato homogêneo entre a configuração de sensor e superfície do tecido corpóreo deve ser assegurado, e a configuração de sensor deve ser reutilizável pelo menos em parte.

[0009] Este objetivo e objetivos adicionais são alcançados por uma configuração de sensor não invasiva de acordo com a reivindicação independente. Concretizações especiais e/ou variantes despontam das reivindicações dependentes.

[0010] De acordo com a invenção, uma configuração de sensor para medição não invasiva de parâmetros tem uma unidade de sensor e uma esteira de sensor para posicionamento destacável, ou respectivamente fixação, da configuração de sensor a uma ou mais superfícies do corpo curvadas ou dobradas. A unidade de sensor é, desse modo, conectável a uma cabeça de contato, que é concebida para contato elétrico da unidade de sensor, e para suprimento de luz de uma fonte de luz à unidade de sensor. Além disso, a unidade de sensor é concebida como uma placa de circuito impresso flexível com componentes óticos, que compreendem pelo menos um dispositivo detector de luz, de modo a detectar luz que é emitida no tecido corpóreo e tenha passado através do último, bem como um primeiro meio de contato e trilhos de condução para conexão operacional da unidade de sensor à cabeça de contato. A esteira de sensor da configuração de sensor de acordo com a invenção tem uma estrutura de multicamadas, com uma camada inferior, que tem uma superfície de contato inferior para suporte na superfície do corpo e uma superfície de contato superior para suporte da unidade de sensor, pelo que aberturas são providas que são alinhadas com relação aos componentes óticos da unidade de sensor, e formam uma passagem ótica. Além disso, pelo menos uma camada adicional pode ser disposta no lado inferior da camada inferior, e, desse modo, girada em direção à superfície do corpo, cuja camada adicional tem seções oticamente transparentes nas regiões das aberturas e, consequentemente, formam um tipo de janela de chapa com relação às seções de entrada de luz, ou, respectivamente, seções de saída de luz. Oticamente transparente significa que uma quantidade de luz pode passar através de tal camada, cuja quantidade é suficiente, por exemplo, para uma análise de NIRS. Outras regiões da camada podem, por outro lado, ser oticamente não transparentes. Alternativamente, uma primeira camada oticamente transparente e uma camada adicional oticamente não transparente com correspondentes passagens óticas podem ser dispostas no lado inferior da camada inferior da esteira de sensor. As seções oticamente não transparentes, ou respectivamente a camada adicional oticamente não transparente, proporcionam um tipo de camada de isolamento, que são dispostas entre as regiões oticamente ativas da configuração de sensor, e, desse modo, impedem uma influência da detecção de luz através de, por exemplo, incidência de luz lateral e/ou luz de fundo. Tal cobertura dos componentes oticamente ativos tem um efeito vantajoso com relação a uma configuração de sensor estéril. A esteira de sensor adicionalmente compreende uma camada superior, que é conectada à superfície de contato superior da camada inferior em um modo destacável entre si. Uma forma externa da configuração de sensor é concebida com entalhes ou respectivamente endentações de modo que esta forma é capaz de ser disposta nas mais diversas superfícies do corpo, e proporciona, em particular, conforto de utilização adequado.

[0011] A configuração de sensor pode consistir em componentes capazes de ser separados de um outro, pelo que a cabeça de contato e a unidade de sensor entram em uma conexão operacional, e a esteira de sensor é concebida de modo a fixar a unidade de sensor conectada a esta facilmente e seguramente à pele de uma pessoa a ser examinada. É mais econômico conceber a unidade de sensor e/ou a cabeça de contato como elementos reutilizáveis, enquanto que ao mesmo tempo preenche as altas requisições como para higiene e esterilização para uso em cuidado de saúde. A unidade de sensor é, desse modo, capaz de ser acomodada na esteira de sensor de multi-camadas, cujas camadas individuais são separáveis de uma outra, de modo que a unidade de sensor recebida entre elas pode ser removida e, após etapas preparatórias, pode ser usada novamente.

[0012] A unidade de sensor de uma configuração de sensor optoe-letrônica deste tipo é, de acordo com a invenção, concebida como placa de circuito impresso flexível ou flex-rígida, também designada como fleximpressa. Dispostas na unidade de sensor podem estar saídas de uma ou mais fontes de luz, tais como, por exemplo, diodos de emissão de luz, diodos de laser, ou uma pluralidade de fontes de luz, e, espaçadas das mesmas, uma ou mais superfícies de sensor, por exemplo, detectores de luz concebidos como fotodiodos, bem como linhas elétricas, que conduzem, por exemplo, luz a partir da fonte de luz, ou as fontes de luz ou sinais elétricos para e dos elementos da unidade de sensor. Elementos adicionais podem, do mesmo modo, ser providos, por exemplo, uma unidade de controle, que mede, via superfícies de sensor correspondentemente providas, uma luz de fundo respectivamente entre pulsos de luz individual da fonte de luz e/ou a corrente elétrica. Desse modo, a unidade de controle, via as superfícies do sensor, pode automaticamente medir uma luz de fundo em cada caso entre pulsos de luz de laser, baseada na fonte de luz, que é usada como ajuste da luz medida durante os pulsos de luz de laser. Com uma configuração de sensor parcialmente ou completamente destacada, a luz de fundo muda, de modo que ou um sinal de interferência ou um mecanismo de interferência automático pode ser gerado ou disparado, que pode conduzir ao desligamento automático da emissão de luz, ou respectivamente diodos de laser. Além disso, a unidade de controle pode ser usada para tarefas de calibração adicional ou de medição.

[0013] Em um modo suplementar, além disso, um meio para capturar temperatura e/ou fluxo térmico pode ser provido. Por exemplo, a determinação da temperatura do tecido a ser examinado por meio de NIRS pode ser prevista, que é baseada em uma dependência de temperatura do espectro de absorção de água. Além disso, uma das superfícies do sensor incluídas pode também ser usada, contudo, para capturar a temperatura de uma fonte de luz integrada na configuração de sensor para verificação da influência da temperatura nas características de emissão da fonte de luz, por exemplo, dos LEDs, e dos resultados de medição determinados. É sabido que calor de uma fonte de luz posicionada próxima à superfície do corpo é verificado ser desagradável por um paciente, ou respectivamente, com uma temperatura muito alta, mesmo uma falha de componentes individuais da configuração de sensor pode ocorrer.

[0014] De preferência, providos como fonte de luz são pelo menos quatro emissões de luz diferentes, ou respectivamente diodos de laser de comprimentos de onda diferentes, que podem ser ligados e desligados em um modo de fase. A fonte de luz é operável em um modo seletivo, de modo a conduzir ou a emitir, em particular, luz infravermelha, pelo que a fonte de luz ou gera próprios sinais de luz como uma fonte de luz integrada na configuração de sensor, ou gera sinais de luz em uma posição fora da configuração de sensor, e que são conduzidos para a configuração de sensor por meio de um elemento de fibra ótica. Desse modo, uma ou mais fontes de luz, concebidas como diodos de emissão de luz, ou diodos de laser, podem ser diretamente integradas na cabeça de contato, de modo que perdas dos diodos de emissão de luz em pontos de acoplamento óticos, podem ser evitadas. Estas fontes de luz integradas serão concebidas como fontes de luz internas.

[0015] Perdas de transmissão são impedidas a uma grande medida quando a luz de uma fonte de luz remota é emitida por meio de fibras óticas, via a cabeça de contato no tecido corpóreo a ser examinado. Em um modo vantajoso, em particular, com uma fonte de luz posicionada fora da configuração de sensor, isto é, uma fonte de luz externa, a sala de exame ou, respectivamente, o fluxo sanguíneo, é impedido de ser influenciado por acúmulo de calor da fonte de luz.

[0016] Os detectors de luz, em particular, o um ou mais fotodiodos, são dispostos na unidade de sensor, de modo que estes detectores de luz são separados do ponto de entrada de luz por alguns mm a mais do que 20 mm. De preferência, um espaçamento distante do ponto de entrada de luz de pelo menos um primeiro fotodiodo, referido como detectors próximos, equivale a cerca de 20 mm, e a um ou mais segundos fotodiodos adicionais cerca de 40 mm, que podem ser designados como detectores distantes. A posição relativa e o espaçamento distante dos detectores de luz a partir do ponto ou pontos de entrada de luz podem ser baseados no tamanho do objeto a ser examinado. O número de fotodiodos nos detectores de luz pode variar dependendo da aplicação. Uma pluralidade de fotodiodos pode ser usada para monitorar profundidades diferentes da oxigenação de sangue no indivíduo, ou pode ser usada como detectors de referência, por exemplo, para compensar, em um algoritmo, efeitos de interferência dos sinais detectados.

[0017] Com relação à unidade de sensor, designada geralmente como flexprint está uma placa de circuito impresso flexível ou flex-rígida tendo trilhos de condução impressos, com um substrato produzido de um material de polímero isolante, com fibras, dispostas no mesmo, ou respectivamente embutidas no mesmo, de um material eletricamente condutivo para formar um circuito flexível. Um circuito flexível em combinação com um substrato flexível aperfeiçoa a flexibilidade de tal uma unidade de sensor. A unidade de sensor concebida como placa de circuito impresso flexível pode ser construída em um modo de multicamadas, em particular, com uma camada de comunicação, por exemplo, compreendendo um laminado revestido com cobre flexível, bem como com camadas de cobertura, ou, respectivamente, camadas isolantes e correspondents camadas adesivas. A multiplicidade de camadas da unidade de sensor pode ser laminada, unida ou conecta-da juntas em outro modo de modo a formar uma estrutura simples. O número de camadas pode também variar. Por exemplo, uma ou mais camadas podem ter seções oticamente transparentes pelo menos em alinhamento com relação às regiões dos pontos de entrada de luz e às superfícies do detector de luz, através das quais uma quantidade de luz pode passar. Por exemplo, a seção oticamente transparente pode conter uma tela de arame eletricamente de condução, por exemplo, uma tela de arame de cobre. Outras seções da unidade de sensor são oticamente não transparentes, e podem ser produzidas, por exemplo, de uma folha metálica de cobre. Uma unidade de sensor concebida desse modo que é caracterizada por um peso e volume mínimos, permite uma maior liberdade de projeto, e proporciona resistência dinâmica e mecânica.

[0018] Em uma concretização, elementos de reforço são providos na unidade de sensor, pelo menos em seção. Estes elementos de reforço, também referidos como reforçadores, podem ser concebidos como peças moldadas produzidas de um material rígido, em particular, na forma de espessamentos ou tumefações de polímero, que reforçam a placa de circuito impresso flexível em regiões desejadas, por exemplo, na região dos fotodiodos. Para estabilização adicional da forma e da uniformidade da unidade de sensor, uma rede de cobre pode ser provida como camada tecida. A rede de cobre provida pode também proporcionar um tipo de blindagem contra interferência eletromagnética.

[0019] A unidade de sensor é, de preferência, concebida como um corpo estirado ao longo de um eixo longitudinal. O desenho da unidade de sensor leva em consideração transições arredondadas e seções correspondentemente moldadas, de modo que pontos de ruptura são evitados quando a unidade de sensor é disposta em uma curvatura extrema ou em um modo severamente curvo, por exemplo, é colocada ao redor de um dedo.

[0020] A unidade de sensor concebida como corpo alongado tem, de preferência, abas, que se extendem substancialmente perpendiculares a ambos os lados e/ou ao longo do eixo longitudinal do corpo. As abas, também referidas como narizes, bem como o desenho básico do corpo da unidade de sensor torna possível sua superfície de contato uniforme na esteira de sensor. Os componentes óticos, isto é, dispositivos detectores de luz e/ou emissores, desse modo, assentam, por exemplo, em superfícies oticamente transparentes ou respectivamente janelas da esteira de sensor, ou diretamente na superfície do corpo, para uma medição eficiente. Com o desenho da unidade de sensor de acordo com a invenção, não é necessário que a unidade de sensor seja recebida em um receptáculo mais ou menos rígido, e fixada no mesmo por meio de fundição de silício de modo a ser então recebida em ou em uma esteira de sensor. A flexibilidade consequentemente aumenta.

[0021] De acordo com uma concretização, a unidade de sensor compreende o primeiro meio de contato com uma geometria de contato que é concebido para contato elétrico e para conexão à cabeça de contato. Consequentemente, o primeiro meio de contato proporciona uma conexão operacional ao suprimento elétrico da unidade de sensor e para a conexão com uma fonte de luz, bem como para transmissão de sinais detectados. Em outras palavras, o primeiro meio de contato é um elemento de acoplamento ou respectivamente um elemento de conector, que pode ser destacavelmente conectado a uma peça de união correspondentemente concebida. A conexão pode ser concebida entre outros como contato de ligação ou agarre. Em uma concretização preferida, a geometria de contato compreende para esta proposta elementos de contato elétricos e magnéticos. Desse modo, o primeiro meio de contato pode ser concebido como um anel de contato, que é concebido na unidade de sensor, concebida como placa de circuito impresso flexível ou flex-rígida, em uma posição que é adequada para ser trazida em contato com a cabeça de contato (ainda a ser explanada mais atentamente). Em particular, o anel de contato pode ter a forma de um anel de PCB, compreendendo uma multiplicidade de elementos para contato elétrico e mecânico, ou respectivamente magnético, com contrapeças providas na cabeça de contato. É, desse modo, previsto que a cabeça de contato conectável é posicionável em uma orientação predeterminada relativa à unidade de sensor. Em particular, um auxiliador de alinhamento, por exemplo, na forma de um anel de posicionamento, pode ser disposto no anel de contato, que predefine um alinhamento predeterminado da cabeça de contato conectável através de uma forma assimétrica ou seções respectivamente moldadas. Desse modo, cabos, que são conectados à cabeça de contato para conexão elétrica e/ou conexão ótica, podem ser alinhados em uma orientação tal que uma pessoa não é incomodada pela configuração de sensor fixada. Em particular, o anel de posicionamento pode ser aderido à unidade de sensor.

[0022] O primeiro meio de contato tem a geometria de contato, compreendendo elementos de contato magnéticos e elétricos. Em particular, os elementos de contato podem ser integrados em um anel de contato, pelo que a geometria de contato é provida em um arranjo em uma superfície anular, de modo que, são disponíveis, por exemplo, uma pluralidade de elementos de contato elétricos, em particular, pontos de contato, para contato elétrico das superfícies do sensor, isto é, dos fotodiodos dos detectores próximos e/ou distantes, e um ou mais elementos de contato magneticamente efetivos. Os elementos de contato magneticamente efetivos podem ser concebidos como pontos delgados. De preferência, elementos de contato magnéticos e elétricos são posicionados em uma sequência alternante, que significa que um elemento de contato elétrico está situado entre elementos de contato magnéticos adjacentes. Uma influência mútua dos elementos de contato elétricos é, desse modo, impedida. Os elementos de contato magnéticos são selecionados de tal modo que um contato seguro entre a unidade de sensor e cabeça de contato existe. Pode ser previsto além disso que o contato seguro da unidade de sensor e da cabeça de contato é detectado e indicado por meio de correspondentes meios de detecção ou respectivamente meios de controle.

[0023] A unidade de sensor da configuração de sensor de acordo com a invenção pode ser produzida em um modo simples em que componentes pré-fabricados meramente têm que ser trazidos em conexão entre si, de preferência, por etapas de "captação e colocação".

[0024] A unidade de sensor e a cabeça de contato, operacionalmente conectável a esta, podem ser fixadas em um modo destacável à esteira de sensor. A esteira de sensor tem recessos, ou respectivamente aberturas, ou janelas transparentes, que são dispostas e concebidas em um modo correspondente aos componentes óticos da unidade de sensor, isto é, dispositivo detector de luz e/ou emissor. Basicamente a esteira de sensor é concebida como uma esteira plana alongada, de preferência, com uma estrutura de multicamadas, pelo que pelo menos uma camada de espuma é incluída, produzida de um material de espuma biocompatível delgada, com uma camada adesiva disposta em um lado, ou ambos os lados.

[0025] Uma camada inferior é, desse modo, incluída, que tem aberturas ou respectivamente passagens ou também janelas transparentes na região das superfícies do sensor, isto é, os fotodiodos, e a região de acoplamento ou respectivamente a superfície de emissão de luz da luz, isto é, o emissor, e que, com um lado inferior, está em contato com a superfície do corpo e é fixável nesta por meio de uma camada adesiva. O lado superior correspondente é igualmente aderente, de modo que a unidade de sensor que assenta no mesmo é mantida por meio das abas ou respectivamente narizes concebidos na mesma. Em adição, pelo menos uma camada adicional é incluída, isto é, uma camada superior, que tem somente uma abertura na região da entrada de luz, isto é, na região da cabeça de contato. A camada superior compreende uma camada adesiva inferior, que está em conexão adesiva ao lado superior da camada inferior, de modo que a unidade de sensor é recebida em um modo seguramente posicionado entre a mesma. A esteira de sensor de multicamadas pode ser concebida como unidade de uso único, isto é, após uma medição, a configuração de sensor pode ser removida da superfície do corpo e dos componentes individuais, isto é, unidade de sensor, esteira de sensor e cabeça de contato, podem ser separados entre si, e a esteira de sensor pode ser disposta ou respectivamente reciclada.

[0026] De preferência, a esteira de sensor é concebida flexível ou respectivamente encurvável, de modo que a esteira de sensor é adaptável à superfície do corpo, e se adapta a curvas, protrusões ou depressões destas. O desenho da esteira de sensor proporciona uma circunferência externa que tem, por exemplo, entalhes e/ou áreas delgadas, que são providas ao longo da circunferência externa total. Em particular, a circunferência externa pode ser concebida na forma de asas naquelas regiões em que as abas, ou respectivamente narizes, da unidade de sensor, assentam na esteira de sensor, de modo que uma simples adaptação da esteira de sensor ao contorno da superfície do corpo é tornada possível.

[0027] Em uma concretização alternativa da esteira de sensor, uma camada média pode ser provida entre a camada inferior e a camada superior.

[0028] Em uma concretização, para medição de parâmetros corpóreos, a configuração de sensor é, desse modo, ativada em que um acoplamento de ondas de luz e um contato elétrico ocorrem por meio da cabeça de contato conectada à unidade de sensor. A cabeça de contato conectável à unidade de sensor compreende um alojamento, pelo menos dois meios de contato, que têm uma geometria de contato correspondente ao primeiro meio de contato da unidade de sensor, linhas elétricas, que são fixáveis no alojamento, e que são conectáveis em um modo condutivo aos elementos de contato elétricos do segundo meio de contato. A cabeça de contato compreende meios de suprimento e guia de luz em uma direção, que é direcionada perpendicular à superfície do corpo, e uma superfície de emissão de luz, via da qual a luz é emitida no tecido corpóreo. Em uma concretização, os meios compreendem um elemento de fibra ótica, de modo a conduzir luz de uma fonte de luz externa, e um elemento defletor, de modo a defletir a luz conduzida em uma direção na direção perpendicular à superfície do corpo. O elemento defletor pode ser provido como superfície de reflexão, de modo a defletir luz conduzida de uma primeira direção em uma segunda direção, que é direcionada substancialmente perpendicular à superfície do corpo, e cuja luz é emitida no tecido corpóreo, via uma superfície de emissão de luz.

[0029] Previsto em uma concretização alternativa é que os meios para proporcionar e guiar luz compreendem uma fonte de luz interna, por exemplo, na forma de uma ou mais emissões de luz, ou respectivamente, diodos de laser, que é/são integrado(s) como fonte de luz interna na própria cabeça de contato, e um elemento de guia de luz, de modo que luz emitida deste é direcionada em uma direção perpendicular à superfície do corpo, e é emitida, via uma superfície de emissão de luz. Desse modo, em tal concretização, nenhuma fibra ótica é requerida, mas, ao invés, as ondas de luz que saem da fonte de luz interna são emitidas por meio do elemento de guia de luz, via a superfície de emissão de luz no tecido corpóreo em contato com este.

[0030] Além disso, pode ser previsto que uma fonte de energia recebida na cabeça de contato é provida para contato elétrico da fonte de luz interna integrada na cabeça de contato e/ou da unidade de sensor conectável à cabeça de contato, de modo que as linhas elétricas se deslocam no interior da cabeça de contato para contato elétrico do pelo menos um dispositivo detector de luz da configuração de sensor, enquanto que nenhuma conexão externa é requerida. Uma transmissão dos sinais, isto é, transmissão de dados, a partir do pelo menos um dispositivo detector de luz e/ou unidade de controle para um controle externo e/ou unidade de processamento, pode ocorrer por meio de comunicação sem fio.

[0031] Meios de controle providos asseguram que nenhuma luz é emitida quando nenhum contato a uma superfície do corpo existe, ou respectivamente quando a cabeça de contato não é seguramente conectada à unidade de sensor. Para esta proposta, meios de controle são providos de modo a medir uma luz de fundo, a medição da luz de fundo sendo usada para alcançar um desligamento de emergência da configuração de sensor. Logo que o valor, ou respectivamente intensidade, da luz de fundo tenha excedido um valor máximo predeterminado, a uma ou mais fontes de luz são desligadas, de modo a ser certo que nenhum risco existe quando a configuração de sensor tiver se destacado intencionalmente ou não intencionalmente, parcialmente ou completamente, da superfície do corpo.

[0032] As linhas elétricas e os fornecedores de luz, por exemplo, concebidos em fibras óticas com pelo menos uma fibra ótica, podem ser integrados em um cabo híbrido, que é fixável à cabeça de contato.

[0033] Providos para contato elétrico da unidade de sensor da configuração de sensor de acordo com a invenção estão os segundos meios de contato, que são capazes de ser acomodados como componentes anulares separados no alojamento da cabeça de contato. Os segundos meios de contato compreendem, em uma concretização, um primeiro anel de contato, no qual são dispostos, em um primeiro lado, pinos de contato de mola em um arranjo predeterminado e, em um segundo lado, elementos conectores, que formam um contato de ligação com uma parte de acoplamento provida nas linhas elétricas, e um segundo anel de contato, que tem furos atravessantes, através dos quais os pinos de contato de mola se estendem, e nos quais, em um primeiro lado, elementos de contato magnéticos são dispostos, que são capazes de ser trazidos em contato com aqueles dos primeiros meios de contato.

[0034] Consequentemente, os segundos meios de contato são concebidos com uma geometria de contato complementar ao primeiro meio de contato. O segundo meio de contato pode ser concebido em forma de anel, em particular, como placa de circuito impresso substancialmente anular, isto é, como PCB, pelo que elementos de conexão, de preferência, pinos de contato de mola, são providos em um primeiro lado para contato elétrico. Os elementos de conexão estão posicionados de tal modo que no segundo meio de contato, em uma configuração em um lado que eles são capazes de ser trazidos em contato em uma orientação predeterminada com os elementos de contato elétricos do primeiro meio de contato, pelo que a orientação exata pode ser provida através da moldagem do segundo meio de contato. O segundo meio de contato pode ser colocado em um lado inferior da cabeça de contato, ou respectivamente do alojamento, isto é, aproximadamente paralelo à superfície do corpo. Elementos conectores são dispostos no segundo meio de contato, em particular, uma microtomada, no segundo lado, e, desse modo, opostos ao primeiro lado tendo os pinos de contato de mola. Desse modo, as linhas elétricas podem ser trazidas em contato condutivo com os pinos de contato de mola, via uma conexão de tomada.

[0035] Além disso, o segundo meio de contato compreende o segundo anel de contato, que tem, em uma superfície anular, um arranjo correspondente de elementos de ímã e furos atravessantes, que são concebidos de tal modo que através destes os elementos de conexão, isto é, os pinos de contato de mola, podem ser inseridos de modo que eles se projetam acima da superfície anular. Em particular, furos atravessantes e elementos de ímã se alternam na superfície anular do segundo anel, de modo que um contato magnético e elétrico seguro da cabeça de contato com as contrapeças no primeiro meio de contato da unidade de sensor, é provido.

[0036] Em uma concretização com uma fonte de luz externa, um elemento de fibra ótica é fixável na cabeça de contato, cujo elemento compreende pelo menos uma fibra ótica, que é fixada no alojamento, ou em um elemento capaz de ser acomodado no alojamento. Consequentemente, a cabeça de contato proporciona, em adicional ao contato elétrico, também uma guia de luz, por exemplo, de uma fonte de luz remota, e um acoplamento das ondas de luz no tecido a ser examinado. Luz, por exemplo, luz de infravermelho próximo, é direcionada ao longo do elemento de fibra ótica, ao longo de uma primeira direção, e é defletida em uma superfície de reflexão, de modo que a luz sai da cabeça de contato, na face de emissão de luz, em uma segunda direção, geralmente perpendicular à primeira direção e, em particular, perpendicular à superfície do corpo. Desse modo, a luz é projetada para fora da cabeça de contato em um objeto, por exemplo, via um elemento de acoplamento correspondentemente concebido, que pode ser trazido em contato direto com a superfície do corpo. O elemento de fibra ótica compreende uma ou mais fibras óticas, que são recebidas em um furo no alojamento da cabeça de contato, ou em um elemento de retenção capaz de ser acomodado no mesmo, e são mantidas no mesmo. O elemento de retenção pode estar em contato direto com um elemento defletor, que proporciona a superfície de reflexão, de modo que feixes de luz são correspondentemente defletidos e emitidos no tecido a ser examinado substancialmente perpendicularmente, via um contato de área amplo. Por exemplo, o elemento defletor pode ser concebido como um prisma.

[0037] O elemento defletor pode ser concebido como um cilindro com uma face terminal chanfrada fechada. Para esta proposta o elemento defletor é concebido como uma parte plástica galvanizada, pelo que as ondas de luz emitidas para fora do elemento de fibra ótica são defletidas e/ou refletidas na superfície de reflexão provida na direção da superfície de emissão de luz.

[0038] Alternativamente, o elemento defletor é concebido como um cilindro oco com uma face terminal semi-esférica fechada. O elemento defletor é produzido, em particular, de um material de reflexão. O furo para recebimento do elemento de fibra ótica, desse modo, resulta na face da extremidade semiesférica, pelo que luz emitida é defletida na superfície de reflexão semiesférica na direção da segunda direção e, desse modo, na direção da superfície de emissão de luz.

[0039] De acordo com a invenção, a cabeça de contato complementar à unidade de sensor é concebida como uma unidade separada, de modo que uma produção ótima é possível, em um modo independente dos componentes adicionais da configuração de sensor. Somente os meios de contato da cabeça de contato e unidade de sensor são harmonizados entre si. Consequentemente, um contato da unidade de sensor da configuração de sensor de acordo com a invenção é também possível em um modo simples, igualmente levando em conta as condições locais, de modo a conceber a orientação das linhas en-trantes e saintes como modo confortável possível para o paciente. Breve Descrição dos Desenhos

[0040] Concretizações preferidas da invenção são apresentadas em seguida com referência aos desenhos, que somente servem para propostas explanatórias e não são para ser interpretados como limitan-tes. Características da invenção aparentes dos desenhos devem ser consideradas individualmente e em qualquer combinação como pertencente à revelação da invenção.

[0041] A Figura 1 mostra uma representação esquemática na forma de uma vista em corte através de uma configuração de sensor de acordo com a presente invenção,

[0042] a Figura 2a mostra uma unidade de sensor de uma configuração de sensor de acordo com a invenção, concebida como placa de circuito impresso flexível com o primeiro meio de contato para contato elétrico e ótico,

[0043] a Figura 2b mostra um anel de posicionamento, capaz de ser disposto na unidade de sensor de acordo com a Figura 2a,

[0044] a Figura 3 mostra uma vista de fundo de uma esteira de sensor de uma configuração de sensor de acordo com a invenção,

[0045] a Figura 4 mostra uma vista de topo de uma esteira de sensor de uma configuração de sensor de acordo com a invenção,

[0046] a Figura 5 mostra uma vista em detalhe na forma de uma vista em corte de uma cabeça de contato de acordo com uma concretização,

[0047] a Figura 6 mostra uma vista em detalhe na forma de uma vista em corte de uma cabeça de contato em uma segunda concretização,

[0048] a Figura 7 mostra uma vista em detalhe de um elemento defletor da cabeça de contato de acordo com uma concretização.

Descrição Detalhada de Concretizações da Invenção

[0049] Na seguinte descrição de uma configuração de sensor de acordo com a presente invenção, um lado inferior é para ser compreendido como um lado girado em direção a uma superfície do corpo, e um lado superior é para ser compreendido como um lado oposto ao lado inferior. Lados superior e inferior são, desse modo, pelo menos aproximadamente paralelos a uma superfície do corpo ou respectivamente pelo menos seção paralela.

[0050] Mostrada esquematicamente na Figura 1 está a estrutura de uma configuração de sensor 1 de acordo com a invenção para medição não invasiva de parâmetros de um tecido corpóreo com uma unidade de sensor 10 e uma esteira de sensor 12 para posicionamento destacável da configuração de sensor 1 em uma superfície do corpo 20.

[0051] Na concretização mostrada, a configuração de sensor 1 compreende essencialmente a unidade de sensor reutilizável 10, a esteira de sensor 12 e uma cabeça de contato 16 para contato elétrico e ótico da configuração de sensor 1. A unidade de sensor 10 tem dispositivos detectores de luz 2 (também designados como superfícies de medição), espaçados afastados a partir da posição da cabeça de contato 16, e trilhos de condução 5. Elementos adicionais, por exemplo, unidades de controle, podem ser providos na configuração de sensor 1. De uma fonte de luz, via a cabeça de contato 16, ou via uma fonte de luz disposta diretamente na unidade de sensor 10, ou respectivamente na cabeça de contato 16, com uma pluralidade de emissão de luz ou respectivamente diodos de laser, de preferência, quatro diodos de laser, luz pode ser emitida em cada caso com comprimentos de onda diferentes em faixa de infravermelho próximo (NIRS) para medição de parâmetros, de preferência, em um modo de tempo em fases. Usados como superfícies do sensor 2 estão, por exemplo, fotodiodos. A unidade de sensor 10 é concebida como uma forma de corpo plano alongado ao longo do eixo longitudinal 18, com um contorno externo definido, que é harmonizado ou coordenado com o contorno externo dos elementos incluídos e com a superfície do corpo a ser aplicada. A unidade de sensor 10 é concebida como placa de circuito impresso flexível e, desse modo, curvável a um certo grau. A unidade de sensor 10 é recebida na esteira de sensor 12, que compreende uma camada inferior 13 e uma camada superior 14.

[0052] A camada inferior 13 tem em um lado inferior uma área de base com uma pluralidade de aberturas 15, que proporcionam uma passagem para luz. A área de base é girada em direção à superfície do corpo 20. O lado inferior da área de base é concebido como superfície de contato para suporte na superfície do corpo 20. A área de base envolve a unidade de sensor 10 completamente, e em seu contorno externo é harmonizada com ou coordenada com a unidade de sensor 10, pelo que em particular asas são providas, que são providas substancialmente um modo perpendicular a ambos os lados do eixo longitudinal 18. A forma da esteira de sensor 12 determina o tamanho da superfície de contato e, desse modo, o suporte na superfície do corpo 20 para fixação da configuração de sensor 1. Disposta na superfície de contato da camada inferior 13 está uma camada adesiva.

[0053] O lado superior da camada inferior 13 está em contato com a camada superior 14 da esteira de sensor de multicamadas 12; em particular, a camada inferior 13 e a camada superior 14 são destaca-velmente conectadas a uma outra na superfície de contato, por exemplo, através de uma camada adesiva. A camada superior 14 também tem uma abertura 17, através da qual a cabeça de contato 16 é conduzida pelo menos parcialmente. Desse modo, a camada superior 14 da esteira de sensor 12 cobre a unidade de sensor 10 como uma cobertura. A esteira de sensor 12 é concebida flexível, de modo a ser capaz de se adaptar ao contorno da superfície do corpo 20.

[0054] A esteira de sensor 12 é provida como uma unidade de uso único, e é disposta de após ser usada uma vez. A esteira de sensor de multicamadas 12 tem pelo menos uma camada de espuma.

[0055] Mostrada na Figura 2a é uma vista esquemática da unidade de sensor 10, que é concebida como placa de circuito impresso flexível ou flex-rígida. A unidade de sensor 10 é concebida na forma de um corpo plano estirado ao longo do eixo longitudinal 18, pelo que primeiro e segundo dispositivos detectores de luz 2, ou respectivamente superfícies do sensor 2, são dispostos. Os dispositivos detectores de luz 2 são posicionados em distâncias de separação diferentes de um ponto de acoplamento de luz em uma superfície de contato 22, ou respectivamente superfície de emissão de luz ou ponto de acoplamento de luz. A distância de separação é baseada nas circunstâncias da aplicação, e, na concretização mostrada, refere-se a dispositivos detectores de luz 2 para medição perto e mais profunda de tecidos corpóreos nas superfícies do corpo 20. Trilhos de condução 5 se estendem ao longo do eixo longitudinal 18, que são configurados ambos para transmissão de sinal e para contato elétrico, pelo que um primeiro meio de contato 30 com uma geometria de contato 32 é provido. O primeiro meio de contato 30 é concebido substancialmente anular, em um modo integral com a unidade de sensor 10 concebida como placa de circuito impresso flexível ou flex-rígida. Providos em uma ou mais regiões em uma circunferência externa do primeiro meio de contato grandemente anular 30 estão elementos de posicionamento 31, por exemplo, na forma de endentações na circunferência. A forma do primeiro meio de contato anular 30 é concebida para complementar a forma de um anel de posicionamento 33, que é mostrado na Figura 2b. O anel de posicionamento 33 tem uma circunferência interna, os elementos de posicionamento 35 correspondentemente concebidos, por exemplo, protru-sões, que permitem que o anel de posicionamento 33 seja posicionado e fixado em uma orientação predeterminada na unidade de sensor 10. O anel de posicionamento 33 permite que a cabeça de contato 16 seja contatada com a unidade de sensor 10, a ser posicionável em uma orientação predeterminada por meio da moldagem do anel de posicionamento 33. Dispostos em uma superfície anular do primeiro meio de contato 30 estão elementos de contato magnéticos 34 e elementos de contato elétricos 36 em um arranjo de acordo com a geometria de contato 32. Os elementos de contato elétricos 36 podem ser contatados em um modo eletricamente condutivo para ativação dos dispositivos detectores de luz 2, via os trilhos de condução 5. Os elementos de contato magnéticos 34 formam, juntos com uma contrapeça correspondente, provida na cabeça de contato 16, uma conexão destacável da unidade de sensor 10 para a cabeça de contato 16, conforme será descrito mais tarde. O contato elétrico da unidade de sensor 10 é provido por meio do acoplamento magnético.

[0056] Abas 38, ou respectivamente narizes, são formados no corpo alongado da unidade de sensor 10, em particular, na região dos componentes óticos ou respectivamente nas superfícies do sensor 2, bem como no ponto de acoplamento de luz 22, cujas abas se estendem perpendicularmente e/ou ao longo do eixo longitudinal 18. As abas moldadas 38 formam uma superfície de contato na esteira de sensor de multicamadas 12. Não discernível na perspectiva mostrada, a unidade de sensor 10, concebida como placa de circuito impresso flexível ou flex-rígida, tem elementos de reforço 39, que podem ser concebidos como espessamentos ou tumefações de material em posições dos componentes óticos.

[0057] Mostrada na Figura 3 é uma vista da esteira de sensor 12 vista de baixo, de modo que a área de base da camada inferior 13 é visível. A esteira de sensor 12 é concebida como corpo plano alongado, que se estende em particular ao longo do eixo longitudinal 18. A área de base, que forma a superfície de contato para suporte na superfície do corpo 20, tem uma pluralidade de aberturas 15 nas regiões em que componentes óticos da unidade de sensor 10 são providos, por exemplo, o ponto de acoplamento de luz 22 e os dispositivos detectores de luz 2. O contorno externo da esteira de sensor 12 pode ter formas diferentes; em particular, asas podem ser providas em regiões dos componentes óticos, cujas asas são designadas em geral por 24, e que se estendem pelo menos em parte perpendicular ao eixo longitudinal 18.

[0058] Mostrada na Figura 4 é uma vista da camada superior 14 da esteira de sensor 12, que corresponde substancialmente àquela da camada inferior 13 com relação à forma do contorno externo. Contudo, existe apelas uma abertura 17 na camada superior 14, produzida na região da superfície de contato 22, ou respectivamente o ponto de acoplamento de luz 22, cuja abertura proporciona uma passagem para luz a ser irradiada na superfície do corpo 20 localizada abaixo.

[0059] Mostrada na Figura 5 é uma vista detalhada como vista seccional de uma cabeça de contato 16 de acordo com uma primeira concretização, que pode ser trazida em conexão operacional à unidade de sensor 10. A cabeça de contato 16 compreende um alojamento 40, em que, em um receptáculo ou área de recebimento (não mostrados em mais detalhe), linhas elétricas 42 e um elemento de fibra ótica 44 são capazes de ser acomodados e fixáveis. As linhas elétricas 42 estão em conexão eletricamente condutiva a pinos de contato de mola 46, que são providos no segundo meio de contato 47. Na concretização mostrada, os pinos de contato de mola 46 se projetam para baixo fora de um primeiro anel de contato 48 do segundo meio de contato 47, e são conectados em um lado oposto do primeiro anel de contato 48, em um modo eletricamente condutivo, por meio de elementos conectores 50, às linhas elétricas 42, por exemplo, por meio de uma tomada 52 disposta nas mesmas. Disposto no primeiro anel de contato 48 pode estar um segundo anel de contato 49, que tem furos atraves-santes 54, através dos quais os pinos de contato de mola 46 se esten-dem. Além disso, dispostos em um lado inferior do segundo anel de contato 49 estão elementos de ímã ou respectivamente elementos de contato magnéticos 45, que são posicionados em um arranjo complementar à geometria de contato 32 do primeiro meio de contato 30 (não mostrado).

[0060] Mostrado além disso na Figura 5 é que o elemento de fibra ótica 44 é recebido e fixado em um elemento de retenção 60, capaz de ser recebido no alojamento 40, pelo que luz emitida fora do elemento de fibra ótica 44 em uma direção é defletida, ou respectivamente refletida, em uma segunda direção em uma superfície de reflexão 62 provida, cuja segunda direção é orientada substancialmente perpendicular à primeira direção, e sai substancialmente perpendicular à superfície do corpo 20 através da superfície de contato 22 ou respectivamente ponto de acoplamento de luz 22. A superfície de reflexão 62 é formada por uma extremidade fechada oblíqua de um elemento defletor 64, concebida como cilindro, que é recebido e mantido no alojamento 40 da cabeça de contato 16.

[0061] Mostrada na Figura 6 é uma concretização alternativa da cabeça de contato 16, pelo que em particular uma fonte de luz interna 70 é provida na forma de diodos de emissão de luz ou respectivamente diodos de laser no alojamento 40. O contato da cabeça de contato 16 à geometria de contato 32 do primeiro meio de contato 30 da unidade de sensor 10 corresponde àquela da concretização mostrada na Figura 5. Mostrada esquematicamente na Figura 6 está a fonte de luz interna 70, que pode ser eletricamente contatada por meio de linhas elétricas 42. A luz resultante da fonte de luz interna 70, de preferência, ondas de luz com comprimentos de onda diferentes, é guiada ao longo de um elemento de guia de luz 72 na direção da superfície do corpo 20. O elemento de guia de luz 72 pode ser concebido como um cilindro produzido de um material de condução de luz, por exemplo, de poli-carbonato, e é capaz de ser acomodado na cabeça de contato 16.

[0062] Mostrada na Figura 7 é uma concretização de um elemento defletor 64. O elemento defletor 64 é concebido como um elemento separado, que é capaz de ser acomodado na cabeça de contato 16 e fixável na mesma. Na concretização mostrada, o elemento defletor 62 é concebido como cilindro oco com uma extremidade fechada se-miesférica 66. Um contato para o elemento de fibra ótica 44 resulta nesta extremidade semiesférica 66, de modo que luz resultante do elemento de fibra ótica 44 é refletida na forma semiesférica e é defleti-da substancialmente perpendicular ao elemento de fibra ótica 44, de modo a ser emitida a partir do ponto de acoplamento de luz 22, ou respectivamente da superfície de contato 22 na superfície do corpo 20 em contato com a mesma.

Claims

Configuração de sensor (1) para medição não invasiva de parâmetros de um tecido corpóreo com uma unidade de sensor (10) e uma esteira de sensor (12) para posicionamento destacável da configuração de sensor (1) em uma superfície do corpo (20), caracterizada pelo fato de que
■ a unidade de sensor (10) é conectável a uma cabeça de contato (16), que é concebida para contato elétrico da unidade de sensor (10), e para suprimento de luz de uma fonte de luz à unidade de sensor (10),
■ pelo que a unidade de sensor (10) é concebida como uma placa de circuito impresso flexível,
- ° com componentes óticos compreendendo pelo menos um dispositivo detector de luz (2), de modo a detectar luz que foi emitida no tecido corpóreo e tenha passado através do último, e
- ° com um primeiro meio de contato (30) e trilhos de condução (5) para conexão operacional da unidade de sensor (10) à cabeça de contato (16),
■ e pelo que a esteira de sensor (12) tem uma estrutura de multicamadas,
- ° com uma camada inferior (13) tendo uma superfície de contato inferior para contatar na superfície do corpo (20), e uma superfície de contato superior para suporte da unidade de sensor (10), pelo que aberturas (15, 17) são providas que são alinhadas com relação aos componentes óticos da unidade de sensor (10), e formam uma passagem ótica, e
- ° com uma camada superior (14), que é connectada à superfície de contato superior da camada inferior (13) em um modo destacável entre si.
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindi-cação 1, caracterizada pelo fato de que a unidade de sensor (10) tem, pelo menos em seções, elementos de reforço (39).
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a unidade de sensor (10) é concebida como um corpo estirado ao longo de um eixo longitudinal (18) com abas (38), que são concebidas em um modo substancialmente perpendicular a, e/ou ao longo de, o eixo longitudinal (18).
Configuração de sensor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o primeiro meio de contato (30) compreende elementos de contato magnéticos (34) e elementos de contato elétricos (36).
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que os elementos de contato magnéticos (34) e os elementos de contato elétricos (36) do primeiro meio de contato (30) da unidade de sensor (10) são dispostos de acordo com uma geometria de contato (32), que é concebida para contato elétrico e para conexão à cabeça de contato (16).
Configuração de sensor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a cabeça de contato (16) compreende:
- ■ um alojamento (40),
- ■ pelo menos dois meios de contato (47), que têm uma geometria de contato (32) correspondente ao primeiro meio de contato (30) da unidade de sensor (10),
- ■ linhas elétricas (42), que são fixáveis no alojamento (40), e que são conectáveis aos elementos de contato elétricos (46) do segundo meio de contato (47) em um modo condutivo,
- ■ meios (44, 64; 70, 72) para proporcionar e guiar luz em uma direção, que é direcionada perpendicular à superfície do corpo (20), e
- ■ uma superfície de emissão de luz (22), via da qual luz é emitida no tecido corpóreo.
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que os segundos meios de contato (47) são capazes de ser acomodados no alojamento (40) da cabeça de contato (16) como componentes anulares separados (48, 49), compreendendo:
- ■ um primeiro anel de contato (48), no qual são dispostos, em um primeiro lado, os pinos de contato de mola (46) em uma configuração predeterminada, e, em um segundo lado, elementos conectores (52), que formam um contato de ligação (50) com uma parte de acoplamento provida nas linhas elétricas (42), e
- ■ um segundo anel de contato (49), que tem furos atraves-santes através dos quais os pinos de contato de mola (46) se estendem e nos quais, em um primeiro lado, elementos de contato magnéticos (45) são dispostos, que são capazes de ser trazidos em contato com aqueles do primeiro meio de contato (30).
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizada pelo fato de que os meios (44, 64; 70, 72) compreendem um elemento de fibra ótica (44), de modo a guiar luz de uma primeira fonte de luz em uma primeira direção, e um elemento defletor (64), que deflete a luz conduzida na direção perpendicular à superfície do corpo (20).
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o elemento de fibra ótica (44) compreende pelo menos uma fibra ótica que é fixada no alojamento (40), ou a um elemento (60) capaz de ser acomodado no alojamento (40), de modo que luz sai do elemento de fibra ótica (44) no elemento defletor (64).
Configuração de sensor, (1) de acordo com a reivindi-cação 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que é provida uma superfície de reflexão (62) do elemento defletor (64) capaz de ser acomodada no alojamento (40).
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o elemento defletor (64) é concebido como um cilindro com uma face terminal chanfrada fechada como superfície de reflexão (62).
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que o elemento defletor (64) é fabricado pelo menos em parte como um elemento plástico galvanizado.
Configuração de sensor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizada pelo fato de que o elemento defletor (64) é concebido como um cilindro oco com uma face terminal semiesférica fechada (66) como superfície de reflexão (62).
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que o elemento defletor (64) é produzido de um material de reflexão.
Configuração de sensor, (1) de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que os meios (44, 64; 70, 72) são concebidos como fonte de luz interna (70), e como uma guia de luz de fibra ótica (72), que são capazes de ser acomodadas no alojamento (40) da cabeça de contato (16).
Configuração de sensor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 15, caracterizada pelo fato de que é provida na cabeça de contato (16) uma fonte de energia para contato elétrico, via as linhas elétricas (42).
Configuração de sensor (1), de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que a transmissão de dados sem fio é provida para a configuração de sensor (1) com uma unidade de controle e processamento externa.