BR102019022526A2 - dispositivo gastrointestinal endoscópico para restrição e desabsorção alimentar, com sistema de posicionamento no estômago e extensão ao intestino - Google Patents

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Abstract

“dispositivo gastrointestinal endoscópico para restrição e desabsorção alimentar, com sistema de posicionamento no estômago e extensão ao intestino”. para técnica desabsortiva, inibindo a fome e reduzindo a quantidade de alimentos ingeridos, além de evitar o contato do alimento com parte do intestino, trabalhando para a redução de peso do paciente e doenças associadas a esse mal como diabetes tipo 2. para tanto, um dispositivo gastrointestinal (10) formado a partir de um anel intragástrico (1) de material maleável e expansível, estende uma manga tubular (3) dotada ou não de stent. o dispositivo gastrointestinal (10) tem sua válvula de entrada (4)acoplada a um cateter (ca) para implante gastrointestinal, sendo dirigido estômago (e) adentro do paciente, onde uma pinça endoscópica (pe) ou o stent dirige a manga tubular (3) pelo canal pilórico (p), adentrando o duodeno (d) e desenrolando-se atéocupar parte do intestino. assim, o anel intragástrico (1) é posicionado junto ao canal pilórico (p), dentro do estômago (e), sendo então inflado e expandido por fluido – líquido, gás ou ar, assumindo a forma de um balão.

Description

DISPOSITIVO GASTROINTESTINAL ENDOSCÓPICO PARA RESTRIÇÃO E DESABSORÇÃO ALIMENTAR, COM SISTEMA DE POSICIONAMENTO NO ESTÔMAGO E EXTENSÃO AO INTESTINO Campo técnico
[001] Refere-se o presente relatório descritivo a um pedido de patente de invenção para uma inédita combinação entre anel intragástrico comunicante com uma manga intestinal, dotada ou não de stent e acoplada ao referido anel intragástrico.
[002] Esse dispositivo gastrointestinal é conduzido desinflado pelo estômago do paciente por procedimento de endoscopia estomacal. O anel intragástrico é posicionado acima do orifício Pilórico e, após insuflação por fluido - líquido ar ou gás, a partir da sua válvula de entrada (pelo próprio cateter que o conduz), assumindo formato esférico isento de pontas ou cantos, ocupando parte do estômago e ancorando a manga tubular, desenrolada no duodeno e em parte do intestino. O desenrolar e posicionamento da manga pode ser feito por uma pinça endoscópica ou por stent (caso possua).
[003] Com essa estruturação, mesmo com dimensões reduzidas o anel intragástrico não migra para o intestino devido ao tamanho que alcança quando inflado e devido à retenção provocada pela própria ancoragem da manga intestinal, mantendo-se estabilizado sem necessidade grampos ou amarras e encontrando-se minimamente exposto no estômago.
[004] Assim, parte do alimento processado pelo estômago (com suas paredes totalmente livres), passa pelo vazado do anel intragástrico e, ainda, tem o fluxo de absorção diminuído ao seguir pelo intestino revestido pela manga intestinal tubular.
[005] Dessa forma o dispositivo gastrointestinal, ocupando parte do estômago, atua de forma restritiva, inibindo a fome e reduzindo a quantidade de alimento ingerido. Em técnica desabsortiva, a manga evita o contato dos alimentos com parte do intestino, diminuindo a absorção, trabalhando para a redução de peso do paciente e combatendo doenças associadas a esse mal como diabetes tipo 2.
Comentários da técnica
[006] Como é de conhecimento, não somente pelo meio médico como também pela sociedade em geral, o excesso de peso e a obesidade estão presentes em mais de 50% da população mundial. Em países em desenvolvimento como o Brasil, esses índices atingem mais de 60% da população. O excesso de peso e a obesidade trazem consigo grandes quantidades de doenças associadas chamadas de comorbidades, dentre elas o diabetes, a hipertensão, a apneia do sono, doenças osteoarticulares e esteatose hepática, alguns tipos de câncer e muitos outros males. A quantidade de peso extra está diretamente relacionada ao aumento no índice de mortes em todo o mundo. A maioria dos tratamentos para combate a esse flagelo são fugazes e com isso a indicação da cirurgia bariátrica vem tomando espaço.
[007] Porém, existem atualmente dispositivos intragástricos que são introduzidos no estômago do paciente por meio de procedimento trans-oral, através do canal oral e que depois são expandidos por fluido através da ação de uma válvula.
[008] Nesse sentido pode ser citado o documento de patente BR 11 2019 006079 0, o qual tem duas imagens inseridas a título exemplificativo, como figura 1 para o pedido de patente a ser descrito mais adiante. Como se observa por essas imagens, o dispositivo possui um corpo tubular (2) dotado de stents ou malhas (202), envolto por uma estrutura de balão (3) e que possui um anel terminal (4), do qual estende-se uma manga by pass duodeno-jejunal (101). O corpo tubular (2) é levado por procedimento endoscópico ao estômago com o balão (3) desinflado, tendo o anel terminal (4) posicionado abaixo do Piloro. Após inflado, o balão (3), por suas partes (31) e (32) reveste as paredes do estômago e a sua manga by pass duodenojejunal (101) é estendida, como forração, pelo intestino do paciente.
[009] Outro documento de patente, BR 11 2015 000384 2, é citado e tem também duas imagens inseridas igualmente a título exemplificativo como figura 2 para o pedido a ser descrito mais adiante. Como se observa por essas duas imagens, o dispositivo é composto por um anel (220) com amarra (224) de ligação à uma luva (202) com borda em ondulação (2810) elástica de arame, ou com borda envolta por um stent (422). Ao ser transportado o dispositivo, dobrado, pelo interior do trato gastrointestinal, pela ondulação elástica (2810) ou pelo stent (422) a luva (202) é presa abaixo do Piloro e estende-se para o interior do intestino, revestindo a parede duodenal, mantendo o anel (220), ligado pela amarra (224), posicionado no estômago do paciente. Como se observa, o anel (220) é preso por meio de soldas (228) na parede do estômago do paciente.
[010] O dispositivo citado acima faz parte de um método denominado “Endobarrier”, cujas imagens, extraídas do Google são inseridas, também a título exemplificativo, como figura 3 para o pedido a ser descrito mais adiante. É um método desenvolvido para tratamento, não cirúrgico, em pacientes com diabetes tipo 2 e obesidade, ainda em condição experimental. Como se observa por essas imagens, o dispositivo é um corpo de membrana impermeável de Politetrafluoroetileno que se estende pelo duodeno, sendo levado por via endoscópica com o paciente sob anestesia. Sua borda é recortada em formato de ondas e possui presilhas com amarras para fixação logo abaixo do Orifício pilórico. O dispositivo “Endobarrier” é transportado pelo estômago do paciente através do canal de operação normal de um gastroscópio padrão, por sonda, recebendo por sua borda recortada o fluido de enchimento, inflando a membrana para início do tratamento.
[011] Portanto, os dispositivos (implantes gastrointestinais) conhecidos, tais como os expostos acima, podem trazer desconforto ao trato gastrointestinal do paciente durante o tratamento. Existe a preocupação de evitar-se a oclusão, migração do elemento intragástrico, e ainda, outros fatores que possam prejudicar o tratamento como a vedação indesejável (contato acentuado de um balão inflado) com as paredes do estômago (Fig 1), ou necessitam de pontos de ancoragem, por meio de presilhas, grampos e amarras, que podem perfurar as paredes do estômago ou do intestino (Figs. 2 e 3).
Objetivos do invento
[012] O dispositivo gastrointestinal endoscópico insuflável, motivo desse pedido de patente, pela sua construtividade e pelo sistema que o envolve vem propor o posicionamento de um anel intragástrico imediatamente acima do orifício pilórico, mantendose estabilizado e proporcionando a armação de uma manga intestinal no duodeno e parte do intestino, evitando perfurações e deixando totalmente livres as paredes do estômago (que naturalmente sofrem contrações) para processar os alimentos.
[013] Para tanto, uma válvula é instalada no corpo do anel intragástrico, o qual estende uma manga tubular, dotada ou não de stent (espiralado ou retilíneo). Pelo sistema de posicionamento proposto, através de sua válvula ligada a um cateter, esse conjunto de anel intragástrico acoplado com a manga intestinal é levado inteiramente dobrado ao Piloro. Após o posicionamento do anel intragástrico acima da entrada do canal pilórico é provocada a insuflação do anel com ar, gás ou líquido, sendo então estendida a manga intestinal pelo duodeno e parte do intestino, com auxílio de uma pinça endoscópica ou do stent. Nessa condição, o anel intragástrico, inflado como um balão, é estabilizado acima da entrada do canal pilórico sem estar preso e a manga intestinal mantém-se distendida ao longo das paredes do duodeno e parte do intestino.
[014] Dessa forma, sem uso de qualquer tipo de presilha, grampo, amarração ou revestimento nas paredes do estômago, o anel intragástrico assim estabilizado permite a passagem de parte do alimento processado e a passagem dessa parte de alimento processado pela manga intestinal ao longo do duodeno e parte do intestino, diminuindo, dessa forma, a absorção do conteúdo alimentar ingerido e reduzindo a absorção do alimento pelo intestino, resultando em um tratamento contra a obesidade e doenças associadas ao excesso de peso.
[015] O dispositivo gastrointestinal mantém-se assim atuando de forma restritiva e desabsortiva (tal como uma cirurgia de by -pass gástrico), porém sem o risco da cirurgia, sendo ainda, reversível ou reaplicável.
Breve descrição das figuras
[016] Explicado superficialmente passa o invento a ser detalhado.
[017] As figuras 1, 2 e 3, como já explicado, referem-se ao estado da técnica, mostrado através dos documentos de patente BR 11 2019 006079 0, BR 11 2015 000384 2 e pelas imagens do dispositivo “Endobarrier”.
[018] As figuras a seguir relacionadas, de 4 a 14, mostram o anel intragástrico acoplado à manga intestinal e seu sistema de posicionamento, motivos desse pedido de patente, a serem melhor detalhados através das figuras abaixo relacionadas:
Figura 4 - ilustra o dispositivo gastrointestinal com a manga intestinal tubular corrugada;
Figura 5 – ilustra o dispositivo gastrointestinal em uma configuração onde a manga tubular adota um stent do tipo espiralado;
Figura 6 – ilustra o dispositivo gastrointestinal em uma configuração onde a manga tubular adota um stent do tipo retilíneo;
Figura 7 – ilustra o dispositivo gastrointestinal sendo dirigido pelo estômago adentro, auxiliado pelo cateter, em procedimento de endoscopia;
Figura 8 – vista do anel intragástrico do dispositivo já posicionado acima do canal pilórico, estando estendida a manga intestinal pelo duodeno e parte do intestino com a ajuda de uma pinça endoscópica;
Figura 9 – ilustra o dispositivo posicionado, sendo injetado o fluido (líquido, ar ou gás) de enchimento do anel, a partir do cateter e através da válvula, quando o anel intragástrico é insuflado como um balão até adquirir o formato das paredes inferiores do estômago. Com isso, o anel intragástrico é mantido posicionado de forma estabilizada acima do canal pilórico e minimamente exposto no estômago;
Figura 10 – ilustra o posicionamento acima, com o anel insuflado, onde o cateter é removido e o dispositivo está pronto para realizar suas funções;
Figura 11 – ilustra o sistema de posicionamento mostrado nas figuras anteriores, porem com a manga tubular dotada de stente, o qual é insuflado juntamente com o anel, desenrolando a manga tubular pelo duodeno e parte do intestino sem a necessidade da pinça endoscópica;
Figura 12 – ilustra o dispositivo posicionado no paciente, o qual, ao se alimentar, tem o alimento processado dirigido pelo bocal central do anel inflado e dirigido pela manga, onde assim o dispositivo atua de forma restritiva e desabsortiva;
Figuras 13 e 14 – mostram uma foto e um detalhe do dispositivo sendo segurado pelo inventor, em um ângulo superior e um frontal, respectivamente.
Descrição detalhada do invento
[019] Em conformidade com as figuras anexas, o “DISPOSITIVO GASTROINTESTINAL ENDOSCÓPICO PARA RESTRIÇÃO E DESABSORÇÃO ALIMENTAR, COM SISTEMA DE POSICIONAMENTO NO ESTÔMAGO E EXTENSÃO AO INTESTINO”, objetivo desse pedido de patente de invenção, conforme ilustra a figura 4, 13 e 14, um dispositivo gastrointestinal (10) formado a partir de um anel intragástrico (1) produzido em material maleável e expansível, preferencialmente silicone, onde a partir de sua porção central vazada (2) estende uma manga tubular (3), de mesmo material. Dito dispositivo projetado para ter seu anel intragástrico (1) posicionado e inflado no estômago de um paciente e estender sua manga (3) ao intestino a fim de reduzir a absorção alimentar.
[020] Mais especificamente, o anel intragástrico (1) apresenta-se em estado recolhido, desinflado e compacto. O anel (1) adota, em local qualquer de seu corpo expansível, uma válvula de entrada (4), do tipo com bloqueio de saída e cujo bocal é apropriado para receber a ponta de um cateter (CA).
[021] Mais especificamente, a manga tubular (3) é soldada e permanentemente ligada ao anel (1), tendo seu corpo corrugado em nervuras de dobra (5) para permitir expansão e retração. A extremidade da manga (3) conectada ao anel (1) coincide com sua abertura central (2), a partir de onde estende seu corpo tubular até a extremidade oposta, sendo que o comprimento pode variar dependendo da aplicação ou anatomia do paciente.
[022] A manga tubular (3) pode ser dotada de um stent oco (6) do tipo espiralado, conforme ilustra a figura 5, ou do tipo retilíneo, conforme ilustra a figura 6. Esse stent (6) tem seu comprimento estendido ao longo da extensão da manga tubular (3) e pode ter sua extremidade de entrada de ar, líquido ou gás conectada diretamente ao anel intragástrico (1) ou não, onde então ele recebe uma válvula independente com entrada para cateter.
[023] Assim formado o dispositivo gastrointestinal (10), este é configurado para residir no estômago e no intestino do paciente e resistir a migrações, para efetuar tanto um tratamento de redução de peso quanto o combate a doenças associadas a esse mal, tais como diabetes tipo 2.
[024] Para seu sistema de posicionamento, o dispositivo gastrointestinal (10) tem sua válvula de entrada (4) acoplada a um cateter (CA) para implante gastrointestinal, ou seja, para introdução no estômago (E) de um paciente. Quando não dotado de stent (6), uma pinça endoscópica (PE) é inserida na abertura central (2) do anel (1), repousando na manga (3). Assim, o dispositivo gastrointestinal (10) é dirigido estômago adentro do paciente. A espessura reduzida, tanto da manga (3) quanto do anel intragástrico (1), permitem a introdução no estômago (E) com mínimo desconforto para o paciente.
[025] Conforme ilustra a figura 7, a pinça endoscópica (PE) dirige a manga tubular (3) pelo canal Pilórico (P), adentrando o duodeno (D) e desenrolando-se até ocupar parte do intestino. O anel intragástrico (1), desinflado, é então posicionado junto ao canal Pilórico (P), dentro do estômago (E). Assim, ao ser acionada a liberação de fluido (líquido, ar ou gás) pelo cateter (CA), este entra a partir da válvula de entrada (4), conforme ilustram as figuras 9 e 10, inflando e expandindo o anel intragástrico (1) acima do canal Pilórico (P), configurando-se assim como um balão de formato esférico ou próximo a isso e isento de pontas ou cantos. Dessa forma, o anel intragástrico (1) permanece nessa posição, sem possibilidade de movimentação, quando então o cateter (CA) e a pinça endoscópica (PE) podem ser retirados.
[026] O posicionamento da manga tubular (3) no duodeno e intestino pode ser realizada antes ou depois da insuflação do anel intragástrico (1).
[027] Alternativamente, conforme ilustra a figura 11, quando dotada de stent (6) (espiralado ou retilíneo), a manga tubular (3) é apenas posicionada na entrada do duodeno (D) quando do posicionamento do dispositivo (10) no estômago (E). Assim, caso o stent (6) esteja conectado diretamente à válvula (4) do anel (1), este receberá também a alimentação do fluido - líquido, ar ou gás, inflando e armando seu corpo, estendendo e posicionando a manga tubular (3) no duodeno e intestino, sem a necessidade da utilização da pinça endoscópica. Caso o stent (6) seja separado do anel (1), um segundo cateter é encaixado em sua válvula antes de o dispositivo (10) ser inserido no estômago (E). Assim, quando corretamente posicionado, antes ou após a insuflação do anel (1), este recebe sua própria alimentação de fluido para armar seu corpo e desenrolar a manga (3) pelo duodeno e parte do intestino.
[028] Em qualquer um dos casos, o anel intragástrico (1) inflado mantém-se estabilizado imediatamente acima do canal pilórico (P), sem necessidade do uso de grampos ou de amarração como acontece nas aplicações comuns.
[029] O anel intragástrico (1) assim estabilizado, conforme ilustra a figura 12, permite a passagem de parte do alimento processado (AL) em técnica restritiva por ocupar parte do estômago, inibindo a fome e reduzindo a quantidade de alimento ingerido. O dispositivo (10) proporciona a passagem dessa parte de alimento processado pela manga tubular (3), estabilizada ao longo do duodeno e parte do intestino, o que resulta em uma técnica desabsortiva, evitando a absorção do conteúdo alimentar ingerido nessa parte do intestino. Dessa forma, unindo duas técnicas em uma construção simplificada e posicionamento fácil sem necessidade de cirurgia, o dispositivo (10) se mostra extremamente eficaz no tratamento contra a obesidade e doenças associadas ao excesso de peso.
[030] O dispositivo gastrointestinal (10) mantém-se assim posicionado e estável, atuando de forma restritiva e desabsortiva (tal como uma cirurgia de by-pass gástrico), porém sem o risco da cirurgia, sendo, ainda, reversível ou reaplicável.

Claims (9)

  1. “DISPOSITIVO GASTROINTESTINAL ENDOSCÓPICO PARA RESTRIÇÃO E DESABSORÇÃO ALIMENTAR”, para implante gastrointestinal no tratamento de redução de peso e combate a doenças associadas, como diabetes tipo 2 por união de técnica restritiva com técnica desabsortiva, sendo um dispositivo gastrointestinal (10) formado a partir de um anel intragástrico (1) produzido em material maleável e expansível, preferencialmente silicone, caracterizado por, a partir de sua porção central vazada (2), estender uma manga tubular (3) de mesmo material, sendo o dispositivo projetado para ter seu anel intragástrico (1) posicionado e inflado no estômago de um paciente ao mesmo tempo em que estende sua manga (3) ao intestino de forma a reduzir a absorção alimentar.
  2. “DISPOSITIVO GASTROINTESTINAL ENDOSCÓPICO PARA RESTRIÇÃO E DESABSORÇÃO ALIMENTAR”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo anel intragástrico (1) apresentar-se em estado recolhido, desinflado e compacto, o qual adota, em local qualquer de seu corpo expansível, uma válvula de entrada (4) do tipo com bloqueio de saída e cujo bocal é apropriado para receber a ponta de um cateter (CA).
  3. “DISPOSITIVO GASTROINTESTINAL ENDOSCÓPICO PARA RESTRIÇÃO E DESABSORÇÃO ALIMENTAR”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela manga tubular (3) estar soldada e permanentemente ligada ao anel (1), tendo seu corpo corrugado em nervuras de dobra (5) para permitir sua expansão e retração, sendo que a extremidade da manga (3) conectada ao anel (1) coincide com sua abertura central (2), a partir de onde estende seu corpo tubular até a extremidade oposta, em comprimento variável de acordo com a aplicação ou anatomia do paciente.
  4. “DISPOSITIVO GASTROINTESTINAL ENDOSCÓPICO PARA RESTRIÇÃO E DESABSORÇÃO ALIMENTAR”, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela manga tubular (3) ser dotada de um stent oco (6) do tipo espiralado ou do tipo retilíneo.
  5. “DISPOSITIVO GASTROINTESTINAL ENDOSCÓPICO PARA RESTRIÇÃO E DESABSORÇÃO ALIMENTAR”, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo stent (6) ter seu comprimento estendido ao longo da extensão da manga tubular (3) e ter sua extremidade de entrada de ar, líquido ou gás conectada diretamente ao anel intragástrico (1) ou ser independente, quando recebe uma válvula própria com entrada para cateter.
  6. “SISTEMA DE POSICIONAMENTO NO ESTÔMAGO E EXTENSÃO AO INTESTINO”, de acordo com o dispositivo gastrointestinal (10) definido na reivindicação 1, este está configurado para residir no estômago e no intestino do paciente e resistir a migrações, sem necessidade de grampos ou amarras, inibindo a fome, permitindo a passagem de apenas parte do alimento processado (AL) e evitar a passagem dessa parte de alimento processado em parte do intestino, sendo que para seu posicionamento, o dispositivo (10) tem sua válvula de entrada (4) acoplada a um cateter (CA) para implante gastrointestinal, caracterizado por, quando não dotado de stent (6), uma pinça endoscópica (PE) é inserida na abertura central (2) do anel (1), repousando na manga (3), sendo então o dispositivo gastrointestinal (10) dirigido estômago (E) adentro do paciente, onde a pinça endoscópica (PE) dirige a manga tubular (3) pelo canal Pilórico (P), adentrando o duodeno (D) e desenrolando-se até ocupar parte do intestino e o anel intragástrico (1), desinflado, é posicionado junto ao canal Pilórico (P), dentro do estômago (E); assim, ao ser acionada a liberação de fluido (líquido, ar ou gás), ar ou gás pelo cateter (CA), este entra a partir da válvula de entrada (4), inflando e expandindo o anel intragástrico (1) acima do canal Pilórico (P), configurando-se como um balão que permanece nessa posição, sem possibilidade de movimentação, quando então o cateter (CA) e a pinça endoscópica (PE) podem ser retirados.
  7. “SISTEMA DE POSICIONAMENTO NO ESTÔMAGO E EXTENSÃO AO INTESTINO”, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo posicionamento da manga tubular (3) no duodeno e intestino poder ser realizada antes ou depois da insuflação do anel intragástrico (1).
  8. “SISTEMA DE POSICIONAMENTO NO ESTÔMAGO E EXTENSÃO AO INTESTINO”, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por, quando dotada de stent (6) (espiralado ou retilíneo), a manga tubular (3) é apenas posicionada na entrada do duodeno (D) quando do posicionamento do dispositivo (10) no estômago (E), onde o stent (6) conectado diretamente à válvula (4) do anel (1) recebe também a alimentação do fluido – líquido, ar ou gás - direcionado a este último, inflando e armando seu corpo, estendendo e posicionando a manga tubular (3) no duodeno e intestino, sem a necessidade da utilização da pinça endoscópica.
  9. “SISTEMA DE POSICIONAMENTO NO ESTÔMAGO E EXTENSÃO AO INTESTINO”, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o stent (6) separado do anel (1) receber um cateter próprio, encaixado em sua válvula antes de o dispositivo (10) ser inserido no estômago (E) para, quando corretamente posicionado, antes ou após a insuflação do anel (1), receber sua própria alimentação de fluido para armar seu corpo e desenrolar a manga (3) pelo duodeno e parte do intestino.
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