BR102019018493A2 - Sistema de monitorização de dilataçao uterina e descida do bebê em procedimentos de parto - Google Patents

Sistema de monitorização de dilataçao uterina e descida do bebê em procedimentos de parto Download PDF

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BR102019018493A2
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Ana Carolina Oliveira Lima
Emilia Oliveira Lima Leal
Stefane Rego Gandra
Renan Lima Baima
Luiz Alberto Queiroz Cordovil Júnior
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Ana Carolina Oliveira Lima
Cicari Consultoria Em Tecnologia Da Informacao Ltda
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Abstract

SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO. A presente unidade de pedido denominada como patente de invenção, na área de engenharia biomédica, tem por finalidade um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista.

Description

SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇAO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO
001 A presente unidade de pedido denominada como patente de invenção, na área de engenharia biomédica, tem por finalidade um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médicoambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista.
002 O exame pré-parto e pós-parto mais tradicional é o exame de toque vaginal, realizado após as análises antropométricas e de anamnese, em que a equipe médica da paciente estima a progressão do processo de parto e descida do bebê, no sentido de avaliar as alterações da cérvice e confirmar o estado das membranas amnióticas. O exame de toque auxilia também na determinação da posição da cabeça fetal, sendo utilizado como técnica padrão em muitas maternidades e hospitais.
003 Em termos práticos, o exame de toque vaginal é um estágio impositivo da semiologia obstétrica. Entretanto, percebe-se em estudos, a falta de orientação, apoio e compreensão de alguns profissionais da saúde com as parturientes, contribuindo, desta forma, para diversas reações ao exame, que podem ser desde incômodos ou situações de constrangimento até os casos graves de violência obstétrica e tratativas relacionadas à morbimortalidade materna.
004 A temática central desta propositura decorre da concepção de um novo mecanismo de baixo custo para medição de dilatação uterina e descida do bebê a ser usado nos procedimentos pré-parto, a fim de torna-lo mais humanizado, dado que o exame de toque é muitas vezes instrumento de violência obstétrica como relatado em diversas instituições no Brasil como o Ministério Público.
005 A partir desta tratativa tem-se com o uso desta tecnologia propiciar o melhoramento da qualidade de vida e bem-estar de parturientes, por meio de um dispositivo concatenado a um sistema de monitorização, compreendendo aferição por inferência, transdução, quantificação e identificação da dilatação do colo do útero e descida do bebê, que possa garantir por meio de métodos, instrumentos e processo de inovação de produtos combinado ao conforto físico e mental de mulheres parturientes.
006 Em levantamentos realizados em bancos de patentes internacionais, está relacionada a patente US3250271, com dispositivo intrauterino, em que há aparelho dentro do útero e faz a previsão da dilatação baseado a extensão do instrumento.
007 É descrito na patente US3768459 um aparelho para a medição da dilatação da pélvis, cujo dispositivo capta um sinal desde um lado a pélvis e transmite a outro dispositivo de acordo com a tensão que muda com a distância de transmissão, ao mesmo tempo, do outro lado da pélvis, gera-se outro sinal e essa diferença é olhada no monitor cuja intensidade é proporcional à distância de recepção e transmissão.
008 Um arranjo melhorado é apresentado numa nova invenção, descrita na patente US3830223, na qual são desenvolvidos melhoramentos na metodologia e nos aparelhos para o diagnóstico biofísico não invasivo, baseado na medição da impedância das partes do corpo pela frequência dos pulsos da energia detectado pelos ecos dos pulsos com determinada sequência.
009 É descrito na patente US507837A, método para a medição da compressibilidade e compilação do útero usando aparelhos flexíveis.
0010 Na patente US5373852A é descrito uma monitorização das caraterísticas dos dados a partir da análise a temperatura e pressão intrauterina coletados por sensores remotos e saídas dos sinais com o uso de antena, onde há também o monitorização das contrações uterinas pela transmissão rede-telemétrica. A estação tem monitor com sinais amostrados quando acontece o parto.
0011 É descrito na patente US5935098A um sistema de cateteres com balão elástico usado para a medição das contrações no útero com aparelhos e métodos para acesso e manipulação do mesmo.
0012 Um método e aparelhos para obter imagens das paredes do útero são desenvolvidos na patente US2004/0210136A1, usando aparelhos para examinar e detectar tumores no útero e avaliar o cérvix baseado nas propriedades eletrográficas.
0013 Um trabalho de muita atualidade é apresentado pela US9326721B2, cuja invenção coloca alguns dispositivos para diminuir as incidências da cesárea no processo do nascimento nas crianças. Num aspecto um aparelho da posição adjacente perianal o qual inclui a pressão da superfície, o orifício anal e a pressão detecta o sistema associado com o membro perianal do paciente.
0014 Contudo, na avaliação da dilatação uterina durante o parto, são retratadas em pesquisas nas áreas de ginecologia e obstetrícia, grandes dificuldades em obter com acurácia as informações sobre a medida e observação dos dados referentes à dilatação.
0015 Além de invenções deste gênero, há ainda as abordagens desenvolvidas pela comunidade científica, na medicina, principalmente, que versam sobre a utilização de cervicometria para a medição do comprimento do colo. Tais abordagens ou são consideradas pouco eficazes (cervicômetro digital) ou muito invasivas (cervicômetros eletromecânicos e eletromagnéticos).
0016 Em diversas pesquisas realizadas pela comunidade médica relata-se boa eficiência do exame de toque quanto ao objetivo do procedimento, no que se refere a determinação da estática fetal (relação do bebê com o útero materno) e da dilatação do colo uterino ao observar-se o ectocérvix e principalmente o endocérvix. Ainda nesta mesma abordagem vale ressaltar que os exames de ultrassonografia são mais precisos em relação aos de toque, porém, demandam instrumental específico para tal.
0017 Tendo em vista as problemáticas relacionadas aos procedimentos de préparto, no sentido de humanizar as intervenções que são realizadas durante esta etapa do parto, provendo conforto, bem-estar e autocontrole por parte da mulher, foi desenvolvido um sistema composto por um dispositivo descartável que tem como objetivo a concepção de um dispositivo simples, de baixo custo, eficiente, projetado para ser colocado pela parturiente, de maneira confortável a partir do canal vulto-uterino, compreendendo o ectocérvix e o endocérvix do útero.
0018 A invenção poderá ser melhor compreendida por meio da descrição das figuras subsequentes, as quais:
0019 Na Figura 1 é apresentada a estrutura do sistema reivindicado compreendendo a indicação das partes componentes do primeiro elemento, representando o dispositivo de medição da dilatação do colo uterino. Esta ilustra os elementos de fixação, a aspecto anatômico do dispositivo, juntamente com a relação parte versus funcionalidade.
0020 Na Figura 2 é apresentada a estrutura do acessório ao sistema reivindicado compreendendo a indicação das partes componentes do segundo elemento, representando o dispositivo de medição interna da pressão, quanto a descida do bebê. Esta ilustra os elementos de encaixe, o aspecto anatômico do dispositivo, juntamente com a relação parte versus funcionalidade.
0021 Na Figura 3 é apresentada a estrutura do acessório ao sistema reivindicado compreendendo a indicação das partes componentes do terceiro elemento, representando a unidade de inserção dos dispositivos indicados nas Figuras 1 e 2. Esta ilustra os elementos componentes deste aparelho de inserção, o aspecto anatômico, juntamente com a relação parte versus funcionalidade.
0022 Na Figura 4 é apresentada a estrutura do objeto monitor e atuador ao sistema reivindicado compreendendo a indicação das partes componentes do quarto elemento, representando a interface de monitorização e o elemento de bombeamento de fluido. Esta ilustra os elementos e funcionalidades destes, o design, juntamente com a relação parte versus funcionalidade.
0023 Na Figura 5 é apresentada esquemática na qual relacionam-se a modelagem por mapa conceitual do sistema como um todo, partes e periféricos, no sentido de explicitar a função de cada entidade, quanto a finalidade do sistema reivindicado. A partir das quais, no que se refere à aplicabilidade e usabilidade, o supracitado sistema é relacionado em termos de:
A. Da composição
1. Dispositivo de medição da dilatação do colo uterino como ferramenta auxiliar destinada à equipe médica para tomada de decisão quanto aos procedimentos do parto:
  • 1.1. Parte dobrável (cone de fixação (1)),
  • 1.2. Parte Maleável (câmara compressíveis/expansíveis (2)).
2. Dispositivo de medição de pressão interna como ferramenta auxiliar destinada à caracterização do processo de descida do bebê.
3. Unidade de inserção.
4. Quantificação por Inferência da Dilatação Uterina.
5. Monitorização da Pressão exercida sobre o colo do útero pelo bebê.
6. Aparelho de monitorização.
B. Da caracterização mecânica dos dispositivos
1. Quanto ao Item A, alínea 1, subalínea 1.1:
  • 1.1. corpo flexível de estrutura anatômica,
  • 1.2. cone vazado (casca (1)) apresentando diâmetro maior (3) e diâmetro menor (4)
  • 1.3. câmara expansível/compressível de material flexível e com cavidades internas (2)
2. Quanto ao Item A, alínea 1, subalínea 1.2:
  • 2.1. corpo flexível de estrutura anatômica,
  • 2.2. cilindro chato de arestas arredondadas , com diâmetro superior (6) concêntrico ao diâmetro maior (3) (Item B, alínea 1, subalínea 1.2), composto internamente de câmaras de expansão e compressão à fluido compressível (2) (Item A, alínea 1, subalínea 1.2).
  • 2.3. rebaixo (8) e furo (7) concêntrico para inserção do dispositivo de medição de precisão que caracteriza a descido do bebê
3. Quanto ao Item A, alínea 2:
  • 3.1. corpo flexível de estrutura anatômica;
  • 3.2. cilindro chato de arestas arredondadas com câmara de expansão e compressão (10);
  • 3.3. junta concêntrica (11) para acoplamento funcional ao cilindro maleável (Item B, alínea 2, subalínea 2.2).
4. Quanto ao Item A, alínea 3:
  • 4.1. corpo flexível de estrutura anatômica,
  • 4.2. cilindro vazado (12) com as arestas superiores arredondadas com êmbolo (13) e anteparo (14) na parte inferior,
  • 4.3. pistão vazado para passagem do duto de injeção (15).
C. Da caracterização em termos de funcionalidade
1. Quanto ao Item A, alínea 1, subalínea 1:
  • 1.1. Elemento de fixação no canal vaginal (1),
  • 1.2. Meio de passagem dos fluidos por meio de dutos internos a estrutura (5),
  • 1.3. Canal de entrada de fluido compressível (9).
2. Quanto ao Item A, alínea 1, subalínea 1.1:
  • 2.1. Medir a dilatação do colo uterino por compensação de pressão por meio das câmaras.
3. Quanto ao Item A, alínea 2:
  • 3.1. Indicar por variação de pressão a descida do bebê.
4. Quanto ao Item A, alínea 3:
  • 4.1. Posicionar concentricamente o dispositivo de medição da dilatação no colo uterino,
  • 4.2. Permitir que a parturiente possa introduzir o dispositivo de forma independente, sem a necessidade de auxílio de profissionais da saúde,
  • 4.3. Este é exclusivo a inserção do dispositivo de medição da dilatação e descartável após o correto posicionamento.
5. Quanto ao Item A, alínea 4:
  • 5.1. Reproduzir marginalmente as medidas de dilatação em escala funcional, tendo em vista a relação pressão x deslocamento.
6. Quanto ao Item A, alínea 5:
  • 6.1. Reproduzir marginalmente a indicação de pressão em escala funcional, tendo em vista a descida do bebê.
7. Quanto ao Item A, alínea 6:
7.1. Monitor portátil com interface gráfica para visualização dos indicadores de dilatação e pressão.
  • 7.1.1.1. Elemento de bombeamento de fluido (16),
  • 7.1.1.2. Válvula de controle de fluxo (17),
  • 7.1.1.3. Duto (18),
  • 7.1.1.4. Válvula de entrada (19) a câmara de expansão da parte maleável (2), (Item A, alínea 1, subalínea 1.1),
  • 7.1.1.5. Escape (20) a câmara de expansão da parte maleável (2), (Item A, alínea 1, subalínea 1.1),
  • 7.1.1.6. Válvula de entrada (21) a câmara do dispositivo de medição de pressão à descida do bebê (Item A, alínea 1, subalínea 1.2),
  • 7.1.1.7. Escape (22) a câmera do dispositivo de medição de pressão à descida do bebê (Item A, alínea 1, subalínea 1.2),
  • 7.1.1.8. Botão de Liga/Desliga (23),
  • 7.1.1.9. Seletor de funções (24): tanto para função de expansão/compressão da parte maleável (Item A, alínea 1, subalínea 1.1), representada pelo indicador luminoso Função 1 (25), quanto do dispositivo de medição interna da pressão (Item A, alínea 1, subalínea 1.2), representada pelo indicador luminoso Função 2 (26),
  • 7.1.1.10. Indicador de pressão manométrica (27),
  • 7.1.1.11. Indicador de deslocamento, (28)
  • 7.1.1.12. Horário (29) e Data (30),
  • 7.1.1.13. Indicador de status da bateria (31),
  • 7.1.1.14. Unidade de medida de pressão (32),
  • 7.1.1.15. Unidade de medida de deslocamento (33).
0024 O objetivo desta unidade de pedido denominado como patente de invenção, denominada Sistema de Monitorização de Dilatação Uterina (34), é ser caracterizada como ferramenta auxiliar (35) ao parto, no sentido de fornecer informações quanto ao diâmetro endocérvix uterino, sendo esta, indicativo de deslocamento e consequentemente de quantificação e qualificação da abertura do colo.
0025 A indicação de uso (36), em termos práticos, representa a utilização de um sistema funcional, de baixo custo, que pode servir de instrumental aos procedimentos do parto, ao relacionar-se como substituto ao exame de toque.
0026 A indicação de aplicação (37), em termos práticos, pode representar, respeitadas tratativas éticas, profissionais e pessoais, empoderamento da mulher enquanto ser de direito, no que se refere a autopercepção da parturiente, de suas características de autonomia, independência e bem-estar durante a fase inicial do parto.
0027 A indicação de composição quanto ao dispositivo de medição (38) e a metodologia de quantificação (39), compreende respectivamente, a alocação da estrutura indicada na Figura 1, no endocérvix e, consequentemente, adequação no canal vulvo-uterino, como também, da transformação de pressão, quando do preenchimento com fluido das câmaras (2), em valor indicativo de deslocamento, por meio das relações e equivalências matemáticas e físicas entre estas duas grandezas escalares.
0028 A indicação da composição quanto ao dispositivo de medição da pressão interna (40) e a quantificação da pressão exercida pelo bebê (41), compreende respectivamente, a instalação do acessório indicado na Figura 2, no rebaixo do dispositivo de medição do deslocamento (8), como também, da verificação da descida do bebê pela contrapressão, ou seja, inferindo a percepção de descida.
0029 A indicação da composição quanto a unidade de inserção (42), compreende a ferramenta a ser utilizada ou pela equipe médica, ou parturiente, para a introdução (43) dos dispositivos (Item A, alínea 1, subalínea 1.1) e (Quanto ao Item A, alínea 1, subalínea 1.2) no endocérvix (colo do utéro).
0030 A indicação da composição quanto ao aparelho de monitorização (44), compreende a quantificação por meio de interface digital (45), da variável manipulada pressão e das variáveis de controle deslocamento (quanto ao disposto na medição por inferência da dilatação) e contrapressão (quanto ao disposto na percepção por inferência da descida do bebê). Nesta entidade do dispositivo de monitorização, composto conforme indicado na alínea 7 do Item C, vale ressaltar, que todas as especificações, tanto em aspectos mecânicos, eletromecânicos, pneumáticos, eletropneumáticos, elétricos, eletrônicos, já existem e são de domínio público, logo, nesta concepção, o aparelho indicado compreende tais aspectos, porém, distintos pelo projeto e caráter da aplicação.
0031 Em termos funcionais, no que se refere às variáveis que compõem o sistema microcontrolado do aparelho e consequentemente da interface de visualização:
  • i. Para todo valor indicativo de pressão, quando da entrada de fluido nas câmaras de expansão/compressão do dispositivo de medição da dilatação uterina, existe um valor indicativo de deslocamento (ou abertura do endocérvix), quando selecionada Função 1 no aparelho de monitorização.
  • ii. Para todo valor indicativo de pressão, quando da entrada de fluido na câmara de expansão/compressão do dispositivo de medição interna de pressão do colo uterino, existe um valor indicativo de contrapressão, ou simplesmente percepção da descida do bebê por inferência, quando selecionada Função 2 no seletor do aparelho de monitor.

Claims (19)

  1. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista caracterizado por um sistema digital e pneumático para auxiliar à equipe médica de ginecologia e obstetrícia na tomada de decisão quanto aos procedimentos do parto, com aplicação em mulheres parturientes.
  2. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 1, caracterizado por um sistema funcional, de baixo custo, que serve de instrumental auxiliar aos procedimentos do parto, ao relacionar-se como substituto do exame de toque.
  3. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 1, caracterizado por propiciar à mulher, no que se refere à autopercepção da parturiente, aumento de autonomia, independência e bem-estar durante a fase inicial do parto.
  4. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, caracterizado por conjunto de subsistemas, atuadores, transdutores e peças sistematicamente estruturadas para a execução da medição da dilatação uterina e da pressão interna.
  5. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 4, caracterizado por um dispositivo de medição da dilatação do colo uterino constituído por parte dobrável (cone de fixação) e parte maleável (câmara compressível/expansível).
  6. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 5, caracterizado por um corpo flexível de estrutura anatômica, cone vazado, como um dispositivo auto suportado para impedir seu deslocamento, durante atividades de parto normais ou intensas do usuário, sem causar desconforto.
  7. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 4, caracterizado por apresentar a possibilidade de ser obtido em tamanhos e capacidades, tais que atendam as diferentes necessidades da parturiente, considerando-se características anatômicas e fisiológicas.
  8. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, caracterizado por dispositivo descartável de medição de pressão interna como indicador de descida do bebê.
  9. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 8, caracterizado por um cilindro chato de arestas arredondadas, composto internamente de câmaras de expansão e compressão à fluido compressível.
  10. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 8 e 9, caracterizado por uma junta concêntrica para acoplamento funcional ao dispositivo de medição da dilatação, para passagem de fluido compressível e consequente preenchimento da câmera de expansão e compressão.
  11. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, caracterizado por unidade de inserção descartável dos dispositivos de medição de dilatação e pressão e de suporte a passagem de fluido de compressão e expansão.
  12. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 11, caracterizado por um corpo flexível de estrutura anatômica, cilindro vazado com arestas arredondadas, composto por êmbolo e anteparo, pistão vazado passagem do duto de injeção.
  13. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, caracterizado por aparelho de monitorização e interface de visualização das variáveis de controle deslocamento e contrapressão e variável manipulada pressão com exibição em monitor digital.
  14. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 13, caracterizado por um conjunto de dispositivos eletrônicos, válvulas de controle de fluxo, elemento de bombeamento, componentes de alimentação elétrica e painel de indicação, no que se refere ao funcionamento, em termos de usabilidade.
  15. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 13 e 14, caracterizado por um sistema digital microcontrolado para atuação, no que se refere a entrada de fluido nas câmaras, ou do dispositivo de medição da dilatação, ou do dispositivo de medição da pressão interna, como também de transdução, quando da quantificação/qualificação por inferência da abertura do endocérvix uterino e da descida do bebê.
  16. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 1, caracterizado por uma metodologia experimental de quantificação quando da transformação de pressão em valor indicativo de deslocamento em grandezas escalares e unidade de medida padrão, por meio de relações e equivalências matemáticas e físicas.
  17. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com reivindicação 5, 8 e 11, caracterizado por material apropriado para aplicação em uso médico-ambulatorial, de uso descartável.
  18. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, de acordo com a reivindicação 1, 2 e 13, caracterizado por um monitor digital com interface gráfica para computador, monitor, tablet, smartphones e smartwatch contendo as informações do sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê.
  19. SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DE DILATAÇÃO UTERINA E DESCIDA DO BEBÊ EM PROCEDIMENTOS DE PARTO, compreendendo um sistema de monitorização da dilatação uterina e descida do bebê, para uso em aplicações médico-ambulatoriais em que estão relacionados o trabalho de parto e o parto em si, com o intuito de humanizar este procedimento que é intrínseco ao gênero feminino, em detrimento do toque vaginal, realizado por tocólogo ou ginecologista, caracterizado por um conjunto de sensores térmicos não invasivos posicionados no abdômen da parturiente ou gestante com relação direta entre a variável temperatura e dilatação uterina e apresentação em monitor digital com interface gráfica disponível para computador, monitor, tablet, smartphones e smartwatch.
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