BR102019007006A2 - Configuções aplicadas em copings para fabricação de infraestrutura de próteses dentárias fixas e método de obtenção de infraestrutura utilizando os referidos copings - Google Patents

Configuções aplicadas em copings para fabricação de infraestrutura de próteses dentárias fixas e método de obtenção de infraestrutura utilizando os referidos copings Download PDF

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Friedrich Georg Mittelstadt
William De Souza Wiggers
Jean Carlos Bruhn
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Abstract

configuções aplicadas em copings para fabricação de infraestrutura de próteses dentárias fixas e método de obtenção de infraestrutura utilizando os referidos copings, refere-se a um conjunto de configurações aplicadas em copings, podendo estes terem fixação do tipo aparafusado, cimentado ou para attachment, para fabricação de infraestrutura de próteses dentárias, e descreve também um método de obtenção de infraestrutura de próteses dentárias utilizando um dos copings apresentados, em que é característica da configuração aplicada ao coping o fato de prever pelo menos uma alça incorporada para receber o feixe de fibra, bem como suportar os esforços da infraestrutura e auxiliar na adesividade do feixe de fibra ao coping, auxiliando ainda a manter o formato moldado do feixe enquanto não polimerizado. as alças, incorporadas ao coping, podem ter formato construtivo variado, contendo inclusive rebaixos, serem sobressalentes, possuir chanfros, possuir mais de uma alça, etc., desde que seja compatível para receber o elemento constituinte da infraestrutura composto pelos feixes de fibra resinosa e o material polimérico fotopolimerizável; preferivelmente a alça parte da região da base e se projeta até pouco mais que meia altura do corpo do coping.

Description

CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS PARA FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS E MÉTODO DE OBTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA UTILIZANDO OS REFERIDOS COPINGS
[001] O objeto do presente documento de patente refere-se a um conjunto de configurações aplicadas em copings para fabricação de infraestrutura de próteses dentárias fixas; é objeto também a configuração ou disposição construtiva da barra de fibras; e é objeto ainda do presente documento o método de obtenção de infraestrutura de próteses dentárias fixas utilizando qualquer um dos copings e/ou barra de fibras do conjunto de configurações apresentados.
[002] Próteses dentárias parciais ou totais representam um volume significativo no mercado Odontológico e são a solução mais prática para devolver função mastigatória, estética e de autoestima para pessoas desdentadas. Os tipos mais comuns são as "próteses dentais mucosuportadas" (são soltas e se apoiam sobre o tecido bucal - Gengivas e Palato), as "próteses presas a implantes", com dispositivos tipo attachment (são fixadas e retidas por meio de pressão), e as "próteses presas a implantes por meio de parafusos" (próteses tipo protocolo). Do ponto de vista de conforto, as próteses fixas têm ganhado preferência, pois representam muito mais segurança para o usuário de que não se deslocarão involuntariamente.
[003] A odontologia moderna tem apresentado diversas opções para a obtenção destas próteses fixas, sendo que a mais comum e de menor custo é a prótese obtida a partir de dentes artificiais fabricados em resina acrílica, infraestrutura metálica fundida e cobertura estética também de resina acrílica. A força mastigatória em próteses fixas sobre implantes é exercida sobre toda a superfície da prótese, mas descarregada apenas sobre os implantes, pois os espaços entre implantes (ou além destes nas distais) não são espaços mucosuportados. É mais frequente a ocorrência de falhas por presença de descontinuidades na barra metálica fundida (bolhas, por exemplo), emendas mal feitas, etc., e ainda podem ocorrer falhas devido a más conexões da barra com o coping (elemento conhecido no segmento), resultando em má aderência destes durante o processo de fusão, que acaba gerando espessuras pequenas no entorno do coping e consequentemente certa "fragilidade" e possibilidade de fratura neste ponto sobre o coping, termo conhecido como "cantilever". Outro ponto inconveniente é o fato de que os espaços entre implantes sofrem flexão e por isso, pode resultar em falhas por fadiga do material.
[004] Atualmente é de conhecimento técnico diferentes tipos de obtenção de infraestrutura de próteses, dentre elas, as mais conhecidas são: a) as "metálicas fundidas" obtidas por meio de fusão de metais desenvolvidos para esta função. São bastante resistentes, mas também são de obtenção bastante trabalhosa, pois necessita de várias etapas como a moldagem do paciente, obtenção do molde para a arcada e então posteriormente a fabricação da prótese; b) as "estruturas metálicas pré-fabricadas" que visam dar mais agilidade ao processo de obtenção de infraestruturas metálicas, tratam-se de componentes metálicos que se encaixam e permitem formar as pontes metálicas entre pontos de apoio nos implantes, simulando a infraestrutura metálica fundida; c) as de "solda intra-oral com fios de titânio" que utilizam-se de aparelhos de solda ponto que permitem fixar fios de titânio aos componentes que se encaixam sobre os implantes, entretanto este método não é dos mais eficazes; d) as "infraestruturas usinadas em materiais cerâmicos" que são infraestruturas usinadas a partir de materiais e equipamentos com a técnica CAD/CAM; estes materiais, via de regra, necessitam de fusão ou sinterização em altas temperaturas e são usados para técnicas que utilizam cerâmicas para obtenção de 100% da prótese; todavia os custos de fabricação são bastante elevados; e e) as "estruturas usinadas em compósitos de fibra de vidro e resina" que se utilizam de compósitos de fibra de vidro e resina epóxi (ou poliéster) prensados e pré-polimerizados, recortados em forma de ferradura, onde são fresados e adaptados para o formato mais adequado da prótese e em seguida unidos por colagem aos tubos de fixação sobre os implantes; essa possui algumas vantagens como a rapidez com que se consegue obter a infraestrutura, possui uma maior leveza comparado ao metal e até mesmo à cerâmica; porém como desvantagens temos a necessidade de usinagem para dar forma à prótese final (consumo de ferramentas, geração de pó de fibra de vidro, etc.) e, por vezes, o erro de não guardar suficiente estrutura para a resistência além do último implante (termo conhecido como "cantilever").
[005] Neste campo técnico, mais especificamente no método de obtenção a partir de compósitos de fibra de vidro e resina já existem diversos procedimentos e técnicas conhecidas para tal finalidade. Dentre estas, a que merece destaque são aquelas que se utilizam de elementos conhecidos tecnicamente como copings, onde basicamente as barras compostas por feixes de fibra de vidro, impregnados com resinas fotopolimerizável são posicionados pelo profissional, nestes elementos (os copings), e então posteriormente fotopolimerizados formando assim a infraestrutura; a técnica mais próxima publicamente conhecida nesta ocasião, que pode ser citada é a conhecida comercialmente como CST (Cable Stayed Framework), onde é aplicada exatamente a técnica descrita: barras de fibra com resina, distribuídos pelos elementos de sustentação (copings) e posteriormente fotopolimerizados.
[006] Um primeiro problema associado a esta técnica está na dificuldade de orientação e posicionamento da barra de fibras. Tecnicamente, neste tipo de obtenção de infraestrutura, a barra composta pelos feixes de fibra resinosa deve transitar numa determinada altura a partir do rebordo alveolar, e para facilitar as dobras que serão realizadas no feixe, bem como posiciona-los adequadamente nesta determinada altura ideal torna-se uma tarefa muito complicada para o profissional, pois é muito difícil manter uma referência que garanta uma padronização na distribuição e posicionamento da barra durante o processo de fabricação da infraestrutura. É uma técnica trabalhosa e que deve ser feita extra-oral.
[007] Este primeiro problema traz consigo também outro problema que é a dificuldade de manuseio do profissional que irá fabricar a infraestrutura, uma vez que tal orientação dependerá, e muito, da sua habilidade de manipulação, pois atualmente ele não possui uma referência padronizada significativa para auxilia-lo, bem como pelo fato da barra de fibra ser maleável, torna-se mais difícil manter a forma de arco moldada pelo profissional.
[008] O primeiro problema apresentado, pode também desencadear outros problemas, como por exemplo, uma má distribuição mecânica das cargas na função mastigatória, uma vez que, se mal distribuídos a barra de fibra não haverá um balanço do ponto de vista mecânico ao longo de toda a infraestrutura.
[009] Outro problema que pode ser levantado neste tipo de técnica de obtenção de infraestrutura a partir de fibras resinosas, está no fato de que a adesividade entre a fibra resinosa e o elemento metálico (coping) seria mais eficaz se houvesse um suporte mecânico como elemento de auxílio.
[010] O objeto proposto no presente documento, está no campo técnico de infraestruturas obtidas através de material compósito (fibra de vidro) e resina fotopolimerizável; e apresenta solução para todos os problemas supramencionados neste segmento técnico, pois apresenta configurações aplicadas em coping que resolve o problema de maneira única, da dificuldade de orientação e posicionamento da barra composta pelo feixe de fibras resinosas, facilitando a sua manipulação pelo profissional no momento da sua fabricação, padronizando o posicionamento do feixe de fibras, auxiliando na melhora da distribuição mecânica e auxiliando na melhor adesividade (retenção) da fibra resinosa ao elemento metálico, garantindo a manutenção do formato dado à resina antes de fotopolimerizada, dentre tantas outras vantagens associadas à este aperfeiçoamento. Além de resolver tais problemas mencionados, permite um método inovador para obtenção de infraestrutura de prótese dentária fixa, utilizando uma das configurações de coping desenvolvida.
[011] Coping, como já é conhecido neste campo técnico, é um elemento em forma de tronco de cone, tubular, com base em formato tal que se encaixa sobre a cabeça do componente protético e permite sua fixação sobre este por meio de um parafuso ou por pressão; este componente, coping, já faz parte do atual processo de fabricação de próteses protocolo com infraestrutura metálica. Entretanto, é objeto do presente pedido as configurações aplicadas desenvolvidas para viabilizar o método proposto e estão caracterizadas por compreender pelo menos uma alça lateral, incorporada ao dito coping, partindo, preferivelmente, da sua base e se projetando até pouco mais que meia altura do corpo do coping. Esta alça incorporada representa a inovação no coping, pois é ela que permite posicionar e organizar a barra de fibras em posição rente ao coping, e recebe a pressão da mordida transmitida através da barra de fibras polimerizada e transfere a pressão da mordida aos componentes protéticos / implantes.
[012] É objeto ainda do presente documento a barra de fibra de vidro, que é obtida a partir de um feixe de fibras paralelas, não fragmentadas e alinhadas longitudinalmente e esta ser revestida por uma capa trançada de fibras de vidro. Esta disposição da barra e a configuração construtiva do coping com alça incorporada, viabiliza a melhor obtenção da infraestrutura de prótese, descrita também no presente relatório.
[013] O coping proposto, em sua ideia inventiva mais ampla compreende um corpo no formato tronco de cone, vasado, e compreendendo pelo menos uma alça ou espera incorporada ao dito corpo. Dita alça ou espera, pode ser construída em corpo único com o tronco de cone, ou pode ser uma peça secundária, sobressalente, montada e devidamente fixada ao coping posteriormente. Dito coping pode prever pelo menos uma alça incorporada, todavia poderão ser previstas duas alças, ou mais, alinhadas ou desalinhadas uma em relação à outra.
[014] Existem outros formatos de fixação da prótese, além do aparafusamento, que podem ser utilizados dentro do contexto desta infraestrutura e coping com alça. São exemplos as próteses cimentadas e as próteses com attachment. Assim, o objeto de invento "coping com alça" pode ter outros formatos para atender ao tipo e fixação desejada. Em outras palavras, o dito "coping com alça" pode ser do tipo aparafusado, cimentado ou para attachment. De um modo mais amplo, a configuração do coping, aqui pleiteada, compreendendo pelo menos uma alça, pode ser ajustada, quanto ao seu desenho, para atender a todos os diferentes tipos de sistemas de implantes (todas as diferentes marcas e modelos), sem que se perca a essência da invenção.
[015] Dita alça, incorporada ao coping pode ter formato construtivo variado, desde que seja compatível para receber o elemento constituinte da infraestrutura composto pelo feixe de fibras resinosas e o material polimérico fotopolimerizável.
[016] É característica da configuração aplicada ao coping prever pelo menos uma alça (ou espera) para receber barra de fibras, bem como suportar os esforços da infraestrutura e auxiliar na adesividade do feixe de fibra ao elemento metálico (o próprio coping), auxiliando ainda a manter o formato moldado do feixe enquanto não polimerizado.
[017] É característica da configuração aplicada ao coping o fato de auxiliar no posicionamento, orientação, padronização e distribuição mecânica do feixe de fibra resinosa no momento da fabricação da infraestrutura.
[018] É característica da invenção ainda, o fato de melhorar a função mastigatória.
[019] É característica da invenção ainda o fato da alça presente no coping possibilitar que a barra composta pelo feixe de fibras seja justaposto ao coping e se mantenha organizado, com todas as fibras do feixe íntegras e adensadas na forma de uma coluna rígida e resistente, condição necessária para que o máximo de resistência mecânica seja obtido (resolve o problema de estrutura dividida no entorno do coping (uma metade da barra de cada lado do coping), que frequentemente é a causa de fratura no cantilever.
[020] Além destas características vantajosas podemos citar ainda a melhora no aspecto visual superficial da infraestrutura,
[021] É característica do método de obtenção da infraestrutura de prótese dentária fixa sua facilidade e praticidade de obtenção, sendo que permite ajustes diretamente na boca do paciente.
[022] Ainda pode ser mencionado que a infraestrutura de fibra de vidro é enrijecida em boca por meio de fotopolimerização, solução que permite obter rapidamente uma infraestrutura que captura e se mantém fiel à posição dos componentes protéticos/implantes, característica fundamental para o bom assentamento da futura prótese. A polimerização da barra de fibras em boca também permite ao profissional o ajuste de posição da barra na posição ideal para a resistência da prótese, no momento da polimerização. Desta forma tem-se a possibilidade de deslocar a posição do feixe de acordo com a melhor conveniência ou necessidade e polimerizar a estrutura somente quando a posição adequada foi alcançada. Isto é particularmente interessante quando se pensa na posição da barra na região posterior (cantilever), que tem o papel mais crítico e importante na infraestrutura da prótese.
[023] A barra de fibra, que faz parte do infraestrutura é composta preferivelmente por uma capa trançada de fibras de vidro, e em seu interior corre um feixe de fibras paralelas, não fragmentadas e alinhadas longitudinalmente. O feixe íntegro, com configuração paralela e alinhada, traz à barra de fibras alta resistência flexural para melhor se adequar às alças.
[024] Pode-se mencionar ainda algumas comparações com a técnica CST, citada anteriormente, a barra composta por feixe de fibras que aqui se propõe é muito mais resistente que os feixes da técnica CST, além de ser mais rápido e fácil de aplicar. Pelas características de espessura e método de aplicação, as fibras da técnica CST não são solução adequada para formar um cantilever de resistência adequada. Ainda, a barra de feixe de fibras que aqui se propõe é dotada de uma capa trançada que permite a manutenção da organização do feixe e sua fácil manipulação enquanto não polimerizado.
[025] É característica ainda do método de obtenção da infraestrutura de prótese proposta, a minimização de erros na sua fabricação, bem como a otimização de sua velocidade de obtenção.
[026] As figuras apresentadas em anexo, a título de exemplo e ilustração, facilitarão a compreensão do objeto descrito e pleiteado neste documento. As imagens apresentadas são representativas e servem para ilustrar as diferentes possibilidades de configuração dos copings, de modo a permitir que um técnico no assunto entenda o conceito inventivo pleiteado no presente documento, não excluindo outras possibilidades construtivas não ilustradas, bem como combinações destas apresentadas.
[027] As figuras 01 e 02 ilustram representativamente uma primeira forma construtiva possível para o coping, com uma alça incorporada.
[028] As figuras 03 e 04 ilustram representativamente uma segunda variação possível do coping, com uma alça incorporada.
[029] As figuras 05 e 06 ilustram representativamente uma terceira variação do coping com uma alça incorporada.
[030] As figuras 07 e 08 ilustram representativamente uma quarta variação do coping, com uma alça incorporada.
[031] As figuras 09 e 10 ilustram representativamente uma quinta variação do coping, com duas alças incorporadas.
[032] As figuras 11A e 11B ilustram representativamente uma sexta variação do coping, em que a parte da alça é sobressalente e montada ao corpo principal; a ilustração apresentada mostra um coping com um formato construtivo, mas esta variação pode ser uma alternativa para quaisquer das construções possíveis para o coping aqui proposto.
[033] A figura 12 ilustra representativamente em corte como é a região interna do coping, com uma alça incorporada. A ilustração apresentada, também mostra um coping com um formato construtivo (assento cônico), mas esta é apenas uma ilustração para uma das possíveis variações construtivas da região interna, pois esta pode possuir outras configurações construtivas, como assento cilindro, assento com sistema de fixação tipo attachment e também assentos cônicos para cimentação sobre munhões, dentre outros possíveis.
[034] As figuras 13 e 14 ilustram de modo representativo uma imagem da utilização de uma variação do coping com uma alça incorporada num método de fabricação de infraestrutura de prótese dentária fixa.
[035] A figura 15 ilustra de modo representativo uma imagem da utilização de uma variação do coping com duas alças incorporadas num método de fabricação de infraestrutura de prótese dentária fixa.
[036] A figura 16 ilustra de modo representativo uma imagem para facilitar a compreensão do procedimento para disponibilização das barras de fibra de vidro, para se obter a infraestrutura.
[037] A figura 17 ilustra de modo representativo uma imagem de uma infraestrutura de prótese dentária fixa obtida através do método proposto que utiliza o coping com alça incorporada.
[038] Em alusão as figuras apresentadas, o objeto do presente documento de patente referente às configurações aplicadas em copings para fabricação de infraestrutura de próteses dentárias fixas compreende em sua ideia inventiva mais ampla um corpo no formato tronco de cone, vasado, e compreendendo pelo menos uma alça ou espera incorporada ao dito corpo. Dita alça ou espera, pode ser construída em corpo único com o tronco de cone (figuras de 01 a 10), ou pode ser uma peça secundária, sobressalente, montada e devidamente fixada ao coping posteriormente (figuras 11A e 11B).
[039] Dito coping prevê pelo menos uma alça incorporada, todavia poderão ser previstas duas alças, ou mais, alças, alinhadas ou desalinhadas uma em relação à outra. E, além da variação relacionada ao número de alças e de sua construção sobressalente, o coping com alça incorporada, objeto do presente documento, pode prever inúmeras outras variações construtivas, como rebaixos, chanfros, dentre outros detalhes. A não ilustração de todas as possíveis variações construtivas não descaracteriza o conceito inventivo, objeto do presente relatório.
[040] As figuras 01 e 02 ilustram representativamente uma primeira variação construtiva do coping(100) com uma alça incorporada. Nesta configuração construtiva o dito coping(100) prevê uma porção superior(110) um porção intermediária(120), e a base(130); e a alça(121) que parte da região da base(130) até preferivelmente a região intermediária(120); e na dita porção intermediária(120) é previsto um chanfro(122) que tem função de facilitar o direcionamento do feixe de fibras no sentido circular ou de arco, conforme demandado pelo formato da prótese. Da mesma forma, outras formas de arredondamento (não ilustrado) podem fazer esta função; e a parede(123), frontal à alça(121), nesta ilustração, é plana.
[041] As figuras 03 e 04 ilustram representativamente uma segunda variação construtiva do coping(200) com uma alça incorporada. Nesta configuração construtiva o dito coping(200) prevê uma porção superior(210) um porção intermediária(220) e a base(230); e a alça(221) que parte da região da base(230) até preferivelmente a região intermediária(220); e a dita porção intermediária(120) é cilíndrica com a região frontal à alça também com superfície curva, sendo uma variante construtiva que auxilia a organizar o feixe de fibras de tal forma que este se disponha no alinhamento central do eixo da prótese, o que é interessante para manter o menor volume da infraestrutura (menor interferência no volume da prótese) e posicionamento para eficiente função mecânica.
[042] As figuras 05 e 06 ilustram representativamente uma variação construtiva do coping(300) com uma alça incorporada. Nesta configuração construtiva o dito coping(300) prevê uma porção superior(310) um porção intermediária(320) e a base(330); e a alça(321) que parte da região da base(330) até preferivelmente a região intermediária(320); e na dita porção intermediária(320) é previsto um chanfro(322) maior, que permite ao feixe fazer uma curvatura em direção ao eixo central da prótese, garantindo uma melhor organização do feixe; e a parede(323), frontal à alça(321) ter superfície plana, e prevê ainda chanfro menor(324) adjacente ao chanfro(322) maior.
[043] As figuras 07 e 08 ilustram representativamente uma variação construtiva do coping(400) com uma alça incorporada. Nesta configuração construtiva o dito coping(400) prevê uma porção superior(410) um porção intermediária(420) e a base(430); e a alça(421) que parte da região da base(430) até preferivelmente a região intermediária(420); e na dita porção intermediária(420) é previsto um chanfro(422) maior, que permite ao feixe fazer uma curvatura em direção ao eixo central da prótese, garantindo uma melhor organização do feixe; e a região(423), frontal à alça(421) ter formato de rebaixo (sulco ou depressão); uma configuração desta região(423) com rebaixo, pode ser útil na função de retenção da barra de feixes depois de polimerizada, representa uma restrição mecânica de retenção da barra junto ao coping; e pode prever ainda chanfro menor(424) adjacente ao chanfro(422) maior.
[044] As figuras 09 e 10 ilustram representativamente uma variação construtiva do coping(500) com duas alças incorporadas. Nesta configuração construtiva o dito coping(500) prevê uma porção superior(510) uma porção intermediária(520) e a base(530); e prevê duas alças(521), preferivelmente alinhadas entre si; e na dita porção intermediária(520) é previsto ainda chanfro(522), que permite ao feixe fazer uma curvatura em direção ao eixo central da prótese: organização do feixe; e a parede(523), frontal às alças(521), nesta ilustração, ter superfície plana.
[045] Conforme já apresentadas, as figuras 11A e 11B ilustram representativamente uma variação do coping(600), em que a porção intermediária(620) que contém pelo menos uma alça(621) é sobressalente, ou seja, constitui uma peça secundária, com furo(624) passante, que é montada ao corpo principal(610); dito furo(624) deve possuir dimensões compatíveis para ser devidamente fixadas ao corpo principal(610). A porção intermediária também pode compreender chanfro(622), conforme ilustrado, bem como outros detalhes construtivos (não ilustrados) se necessário; a região frontal(623) no caso ilustrado é de superfície plana, entretanto também pode apresentar outras formas construtivas (circular, rebaixo, etc), apenas para ratificar que esta variação ilustrada é uma alternativa e que a mesma pode apresentar outras alternativas construtivas possíveis.
[046] Conforme também já apresentadas na figura 12, a região "A", interna ao coping com alça incorporada, deve prever formato construtivo que possibilite o assento ao implante; no caso ilustrado consiste um assento cônico, todavia cumpre salientar que esta é apenas uma ilustração para uma das possíveis variações construtivas da região "A" interna, pois esta pode possuir outras configurações construtivas, como assento cilindro, assento com sistema de fixação tipo attachment, assentos para cimentação sobre munhões, dentre outros possíveis, sendo que tais variações não devem ser interpretadas como novidade nem atividade inventiva frente ao objeto proposto, e não descaracterizando o conceito inventivo do presente documento.
[047] Lembrando que tais figuras possuem caráter ilustrativo para melhor se compreender o objeto proposto no presente documento, e facilitar a interpretação e entendimento para um técnico no assunto, de modo que, variações destas configurações, bem como a combinação de detalhes construtivos de uma ilustração com detalhes construtivos de outra ilustração, ou até mesmo combinações com detalhes construtivos não ilustrados, não devam descaracterizar o objeto aqui pleiteado.
[048] Desta forma, de um modo conceitual, o coping, objeto proposto neste documento compreende, em sua essência, no fato de disponibilizar uma espera, ou alça, para os feixes de fibra de vidro com a resina fotopolimerizável de modo a viabilizar um método de obtenção de infraestrutura de prótese fixa totalmente inovadora. Vale lembrar que as alças, incorporadas ao coping, podem ter formato construtivo variado, (com rebaixos, sobressalentes, com chanfros, com mais de uma alça, bem como compatível para diferentes tipos de assentos, etc.), desde que seja compatível para receber o elemento constituinte da infraestrutura composto pelos feixes de fibra resinosa e o material polimérico fotopolimerizável; preferivelmente a alça parte da região da base e se projeta até pouco mais que meia altura do corpo do coping. Esta alça representa a inovação no coping, pois é ela que permite posicionar e organizar a barra de fibras em posição rente ao coping, recebe a pressão da mordida transmitida através da barra de fibras polimerizada e transfere a pressão da mordida aos componentes protéticos/implantes, auxilia na orientação do feixe de fibras e todas as outras vantagens já mencionadas e explicadas no presente relatório.
[049] O método de obtenção da infraestrutura de prótese dentárias fixas utilizando um dos copings do conjunto de configurações apresentados, também é objeto do presente documento de patente, uma vez que foi para viabilizar o presente método de obtenção de infraestrutura que foram desenvolvidas as configurações de copings aqui apresentadas. O método proposto compreende a utilização do coping com configuração específica conforme já descrito e apresentado no presente documento, compreende ainda a utilização de barra de fibra de vidro em conjunto com uma resina fotopolimerizável fluida.
[050] O coping, conforme já apresentado, com sua configuração específica já descrita anteriormente, consiste no elemento que irá dar suporte à barra de fibra de vidro.
[051] A barra de fibra de vidro, também objeto do presente documento de patente, é composta por uma capa trançada de fibras de vidro e em seu interior corre um feixe de fibras paralelas, não fragmentadas e alinhadas longitudinalmente. O feixe íntegro, com configuração paralela e alinhada, traz à barra de fibras alta resistência flexural.
[052] A barra de fibras de vidro é impregnada com uma composição resinosa fotopolimerizável. Enquanto não polimerizada, apresenta-se maleável e permite seu ajuste de forma para encaixar nas alças dos copings e adquirir a forma do arco da prótese. Esta composição resinosa fotopolimerizável abrange toda a classe de monômeros Acrílicos e Metacrílicos; preferivelmente está sendo utilizada uma composição à base de uretano diacrilato (UDA), TEGDMA, e composição fotoiniciadora; este monômero foi selecionado por permitir rápida polimerização e prover alta rigidez à barra de fibras após polimerização. Composições contendo os clássicos monômeros metacrílicos também podem ser utilizadas.
[053] Ao ser irradiado com luz azul, de um fotopolimerizador odontológico, a resina polimeriza e enrijece a barra de fibra de vidro. Ao ser fotopolimerizada, a barra de fibras adere aos copings, torna-se altamente rígida e define o formato da infraestrutura da futura prótese. Ao enrijecer e aderir sobre os copings a barra já captura a posição exata dos componentes protéticos/implantes. Para facilitar a manipulação da barra enquanto não polimerizada, esta pode ser coberta com um filme plástico, pó de vidro ou outro material que lhe dê aspecto seco.
[054] Para evitar a desorganização dos feixes dentro da barra e também facilitar sua instalação nas alças dos copings, um dos extremos da barra pode ter as fibras e capa presas por um anel, grampo ou qualquer dispositivo ou ainda ter, simplesmente, um pequeno segmento na extremidade pré-polimerizado.
[055] Para aumentar as propriedades mecânicas da Barra de Fibras polimerizada, o conjunto capa e feixe de fibras podem ser tratados com silanos ou outros agentes de acoplamento antes de ser impregnado com a resina fotopolimerizável.
[056] A composição dos feixes de fibra de vidro que se prestam para a obtenção da barra abrange toda a variedade de fibras de vidro, a exemplo os vidros tipo A, tipo C, tipo D, tipo E, tipo R, tipo S (S-1, S-2 e S-3) tipo ECR, tipo AR e outros. Ainda, são alternativas também viáveis as fibras de Quartzo, de Carbono, fibras de Aramida (popularmente conhecidas por Kevlar), fibras de Polipropileno, fibras de poliéster e demais exemplos que o mercado de fibras de alto desempenho mecânico possa oferecer.
[057] Alternativamente ao proposto para a atual barra de fibras, os feixes de fibra podem ainda ser trançados na forma de fitas ou barras, elementos já conhecidos no campo técnico, entretanto também compatível para o método de obtenção proposto. Outrossim, a dita barra de fibra pode prever outras configurações construtivas específicas, que possa vir a facilitar o método de obtenção e fabricação proposto.
[058] A resina fotopolimerizável fluida, terceiro componente para o método de obtenção da infraestrutura descrita neste relatório, compreende composição idêntica à utilizada para impregnar a barra de fibras, acrescida de cargas para obter maior resistência mecânica e eventualmente pigmentos. Esta resina auxilia no processo de fixação da barra sobre os copings e auxilia na camuflagem das alças dos copings para que não prejudiquem a estética da prótese, caso paredes mais finas na prótese permitam que tal parte transpareça.
[059] A obtenção, ou fabricação, da infraestrutura de prótese fixa, compreende um procedimento baseado em protocolo padrão para próteses, e as figuras 13, 14, 15, 16 e 17 ilustram essa obtenção, de modo que:
  • - a) Uma vez instalados os implantes, devem ser instalados seus respectivos componentes protéticos.
  • - b) Sobre os componentes protéticos devem ser fixados os copings com alça incorporada, a fixação pode se dar por parafusos utilizados para moldagem em moldeira aberta.
  • - c) Nesta instalação deve-se alinhar as alças dos copings com alça na posição em que se deseja a barra de fibras(700); as figuras 10 e 11 ilustram respectivamente uma infraestrutura obtida com coping de uma alça, e com coping com duas alças respectivamente. Na infraestrutura com coping de duas alças, as barras de fibra são dispostas, preferivelmente de forma trançada.
  • - d) Fixados os copings com alças, inicia-se a instalação da barra de fibras(700). A barra de fibras deve ser encaixada nas alças dos copings de tal forma que fique igualmente distribuída ao longo da arcada que vai receber a prótese. Para facilitar o processo de inserção da barra nas alças, podem ser utilizadas pinças, espátulas ou o instrumental que for de preferência do usuário.
  • - e) Após o encaixe da barra de fibras, devem ser realizados os ajustes necessários, tais como a verificação do correto encaixe e apoio da barra de fibras sobre as alças (700), verificação do posicionamento da barra de fibras conforme o alinhamento desejado; ou outro qualquer ajuste que se mostrem necessários antes de se iniciar a fotopolimerização.
[060] A figura 16 ilustra uma esquematização para este procedimento: com um dedo ou espátula, pressione a barra contra a alça do coping para garantir seu perfeito encaixe (1a), ajuste o extremo da barra na posição de alinhamento ideal (2a) e inicie a fotopolimerização irradiando o último coping desta extremidade por tempo aproximado de 5 segundos (1b). Em seguida irradie a extremidade da barra (2b), observando para que esteja no alinhamento ideal. Para que se tenha possibilidade de ajustes e perfeito posicionamento da barra, sugere-se a fotopolimerização por segmento entre copings (3b a 5b), posicionando o fotopolimerizador com o feixe de luz sempre voltado para o segmento que já recebeu luz, preservando desta forma os segmentos que ainda não foram polimerizados.
- f) Concluída a fixação da barra em todos os copings, (também conhecidos como olhais), cubra estes com a resina fluida estendendo-a por sobre a barra; torne a polimerizar a resina aplicada. Ao final, a barra deverá ser fotopolimerizada por inteiro irradiando esta por todos os lados por, no mínimo, 20 segundos cada segmento.
[061] Desta forma consegue-se a captura com precisão da posição dos componentes protéticos e a produção da infraestrutura rígida que irá reforçar a prótese de maneira muito fácil e rápida.

Claims (11)

  1. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS E MÉTODO DE OBTENÇÃO DESTA INFRAESTRUTURA UTILIZANDO OS REFERIDOS COPINGS E BARRA DE FIBRAS", refere-se a um conjunto de configurações aplicadas em copings e na forma de obtenção da barra de fibras para a fabricação de infraestrutura de próteses dentárias, que são constituídas pelo dito coping, pela dita barra de fibra de vidro impregnada com uma composição resinosa e pelo material polimérico fotopolimerizável, podendo estes copings ter fixação do tipo aparafusado, cimentado ou para attachment, caracterizado pelo coping compreender pelo menos uma alça lateral incorporada, com configuração compatível para receber a barra de fibras impregnada com a composição resinosa, e o material polimérico fotopolimerizável; e a barra de fibra impregnada com uma composição resinosa fotopolimerizável ser obtida a partir de um feixe de fibras paralelas, não fragmentadas e alinhadas longitudinalmente e revestidas por uma capa trançada de fibras de vidro.
  2. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1, caracterizado por a alça ser construída como uma peça secundária, sobressalente, com corpo contendo furo passante, com dimensões compatíveis para ser devidamente fixadas ao corpo principal do coping, de modo a ser montada e devidamente fixada ao coping posteriormente.
  3. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de poder prever duas alças, alinhadas uma em relação à outra.
  4. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de poder prever duas alças, desalinhadas uma em relação à outra.
  5. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1, caracterizado pela alça partir da região da base e se projetar até pouco mais que meia altura do corpo do coping.
  6. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1, caracterizado por a alça ser construída em corpo único com o corpo do coping.
  7. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela região intermediária do corpo do coping prever algum tipo de chanfro de modo a facilitar o direcionamento do feixe de fibras no sentido circular ou de arco.
  8. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela região da parede, frontal à alça, ser plana.
  9. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela região da parede, frontal à alça, ter superfície curva.
  10. "CONFIGUÇÕES APLICADAS EM COPINGS E NA BARRA DE FIBRAS PARA A FABRICAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE PRÓTESES DENTÁRIAS FIXAS", de acordo com reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela região frontal à alça ter rebaixo, sulco ou depressão.
  11. "MÉTODO DE OBTENÇÃO DESTA INFRAESTRUTURA UTILIZANDO OS REFERIDOS COPINGS E BARRA DE FIBRAS", em que compreende a utilização do coping da barra de fibra de vidro e do material polimérico fotopolimerizável, descritos nas reivindicações de 1 a 10 caracterizada por:
    • - Instalar os implantes, e instalar seus respectivos componentes protéticos;
    • - Sobre os componentes protéticos devem ser fixados os copings com alça incorporada;
    • - Nesta instalação deve-se alinhar as alças dos copings com alça na posição em que se deseja a barra de fibras;
    • - Fixados os copings com alças, inicia-se a instalação da barra de fibras, que deve ser encaixada nas alças dos copings de tal forma que fique igualmente distribuída ao longo da arcada que vai receber a prótese;
    • - Após o encaixe da barra de fibras, devem ser realizados os ajustes necessários, tais como a verificação do correto encaixe e apoio da barra de fibras sobre as alças, verificação do posicionamento da barra de fibras conforme o alinhamento desejado; ou outro qualquer ajuste que se mostrem necessários antes de se iniciar a fotopolimerização;
    • - Concluída a fixação da barra em todos os copings, cubra estes com a resina fluida estendendo-a por sobre a barra; torne a polimerizar a resina aplicada;
    • - Ao final, a barra deverá ser fotopolimerizada por inteiro irradiando esta por todos os lados por, no mínimo, 20 segundos cada segmento.
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