BR102018069183A2 - Processo de revestimento de titânio via plasma com uso de gaiola catódica em ferramentas diamantadas - Google Patents

Processo de revestimento de titânio via plasma com uso de gaiola catódica em ferramentas diamantadas Download PDF

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Abstract

a presente patente de invenção consiste em um processo de revestimento de titânio (ti) e dióxido de titânio (tio2) via plasma, com uso de gaiola catódica em ferramentas de corte diamantadas. este processo garante o revestimento do diamante sem alterar sua composição química, pois a temperatura de trabalho é bem menor que a temperatura de grafitização. os parâmetros de execução do processo são: a) temperatura - 620k a 824k; b) hidrogênio - 0,000299 m³/min a 0,000354 m³/min; c) nitrogênio ? 0,000104 m³/min a 0,000115 m³/min; d) pressão ?107pa a 120pa. o presente processo destina-se ao uso nas indústrias de produção de ferramentas de corte.

Description

“PROCESSO DE REVESTIMENTO DE TITÂNIO VIA PLASMA COM USO DE GAIOLA CATÓDICA EM FERRAMENTAS DIAMANTADAS” [1] . A presente patente de invenção consiste em um processo de revestimento de titânio (Ti) e dióxido de titânio (T1O2) via plasma, com uso de gaiola catódica em ferramentas de corte diamantadas. Esta tecnologia destina-se às indústrias de produção de ferramentas de corte.
[2] . Na maioria das ferramentas diamantadas, a retenção dos cristais de diamante é puramente mecânica. Devido a este fato, alguns diamantes quebram junto com a matriz metálica ou se soltam prematuramente (LUO, 1996; ZEREN; KARAGÔZ, 2006), o que acarreta prejuízos diretos e indiretos durante todo processo.
[3] . Como a interface tem uma influência significativa sobre as propriedades térmicas (desempenho de ciclos térmicos e adesão), os grãos de diamante devem ser encaixados através de uma forte ligação com a matriz metálica em ferramentas de corte. Vale ressaltar que o contato e adesão são fatores importantes para oelevado desempenho e para vida útil das ferramentas (DE OLIVEIRA; BOBROVNITCHII; FILGUEIRA, 2007).
[4] . Por isso, para uma ótima produtividade e eficiência de corte, a matriz deve ter boas propriedades mecânicas, pois durante a operação de corte os diamantes são sujeitos a várias tensões pelo contato direto com o material que está sendo cortado. Estas tensões ocasionam alguns defeitos nos grãos de diamante e na matriz metálica que o retém na ferramenta, por abrasão e por fadiga (ARTINI; MUOLO; PASSERONE, 2012).
[5] . Essas tensões são transmitidas diretamente à matriz ligante, sendo o seu comportamento mecânico muito importante. Desta forma, pode-se dizer que uma boa aderência matriz ligante/diamante é ideal quando não há deformação da matriz, ou somente deformação reversível (elástica), permitindo que a matriz retome a sua forma inicial quando a tensão acaba. Entretanto, se essa deformação for plástica, com a constante movimentação dos diamantes devido às tensões geradas, ocorrerá formação de um “gap” entre a matriz e o diamante, por fadiga da matriz, em consequência da deformação plástica gerada pelo alto carregamento do processo de corte. Isso pode levar a perda prematura dos cristais de diamantes (pull-out) (BUYUKSAGIS, 2007).
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2/7 [6] . Outro fator deletério importante ocorre durante a fabricação das ferramentas, onde os diamantes sem revestimento sofrem grafitização, reduzindo mais a eficiência da ferramenta. A grafitização é um problema crítico para utilização de diamantes sintéticos na indústria, no caso, os diamantes se transformam total ou parcialmente em grafite ou carbono amorfo, e as propriedades físico-químico-mecânicas destes últimos se diferem daquelas do diamante, comprometendo sua utilização na indústria (DHOKEY et al., 2013).
[7] . Outro problema existente é o alto teor de Cobalto utilizado na fabricação de ligas para ferramentas diamantadas, visando eliminar ou reduzir as reações com diamante, evitando danos térmicos destes. Mas o teor de cobalto precisa ser reduzido ou eliminado da linha de produção por ser um elemento tóxico e possuir alto valor comercial (COSTA etal., 2018).
[8] . Portanto, revestimentos finos de metal vêm sendo desenvolvidos para atender a demanda da indústria objetivando a melhoria da retenção do cristal e aumentoda vida útil das ferramentas (OLIVEIRA; CABRAL; FILGUEIRA, 2015). As características de revestimento dos cristais são muito importantes para aperfeiçoar a retenção, e consequentemente aumentar a produtividade e durabilidade. Os diamantes revestidos são utilizados para melhorar o desempenho de serras, ferramentas de perfuração e outras (BUYUKSAGIS; GOKTAN, 2005), (HASHIMOTO; KANE)A; TSUBOKAWA, 2018).
[9] . Tanto no meio acadêmico quanto nas indústrias, sabe-se que o revestimento/deposição aumenta a adesão entre diamantes e matrizes metálicas durante o processamento de ferramentas diamantadas (OLIVEIRA; CABRAL; FILGUEIRA, 2015). Além disso, a qualidade do revestimento tem grandes efeitos sobre as propriedades do diamante. Assim, com o uso correto dos grãos diamantados e excelente adesão da cobertura, prolonga-se a vida útil da ferramenta (ARTINI; MUOLO; PASSERONE, 2012).
[10] . O processo de revestimento praticado no mercado, atualmente, não garante uma boa adesão do diamante com o revestimento, pois esse é apenas depositado na superfície, sobre ação exclusiva de adesão física. Disso resulta o risco do diamante soltar durante processo de fabricação das ferramentas industriais ou durante o seu uso posterior (CHEN et al., 2018).
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3Π [11]· Os revestimentos mais utilizados para cobertura de diamante são: Cobalto, Níquel, Titânio, Cromo, ferro, tungstênio, vide Quadro 01.
Quadro 01: Revestimento de diamantes e suas aplicações típicas (XU,X.P., TIE, X.R., WU, H. R., 2007).
Revestimento Matriz ligante Exemplo de Aplicações
Ti - à base de Titânio Cobalto, ferro e Bronze Arredondamento da borda do vidro automotivo, vidro, ferrite, brunimento, ferramenta de corte de rochas ornamentais, corte do “Waffer” de silício.
Ni - à base de Níquel Resina e Bronze Retificação de carbetos e aços, ferramenta de corte de cerâmica e Brunimento.
Sb - Antimônio Resina e Bronze Aplicações de corte em liga de resina e de bronze para carbetos, cerâmica e retificação de rochas ornamentais e vidro.
[12] . Revestindo o diamante com uma fina camada de Titânio, provoca alta efetividade no fortalecimento da ligação entre o diamante e sua matriz, bem como aumenta a resistência aos ataques químicos (OLIVEIRA; CABRAL; FILGUEIRA, 2015). Ambos, Ti e diamante, são excelentes formadores de carbetos, o que conduz a uma boa adesão entre o revestimento e o cristal, e durante a sinterização esses revestimentos metálicos formam uma liga ou solução sólida com a matriz metálica, que liga o revestimento a esta última, proporcionando, assim, uma ótima retenção do diamante na matriz metálica (ferramenta de corte). Em adição, Ti e diamante apresentam um alto nível de compatibilidade metalúrgica com os elementos comuns da matriz, semelhantes ao cobalto (OLIVEIRA; CABRAL; FILGUEIRA, 2015).
[13] . Industrialmente, partículas de diamante revestidas com uma camada de titânio são utilizadas para a preparação do composto eletro-depositado, a fim de melhorar a adesão interfacial entre o diamante e a matriz metálica (LU et a!., 2017).
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4/7 [14] . O revestimento de titânio é indicado para ligas de cobalto, contendo ferro, aço e/ou bronze, pois oferece melhor retenção do diamante por ligação química, e elimina a degradação do diamante no processamento ou na sinterização das ferramentas (XU,X.P., etal., 2007).
[15] · A patente PI 0506754-5 refere-se a um método de produção de segmentos contendo diamantes para ferramentas de corte. De acordo com esta patente, o forjamento é usado de modo a se aplicar uma alta pressão (entre 400 MPa e 700 MPa) a partes que são pré-formadas a partir de misturas de pós de metal e diamantes, as quais são submetidas a altas temperaturas (abaixo de 1274K), permitindo que a porosidade dos referidos materiais seja plenamente fechada. O metal é densificado por meio da transmissão de energia dinâmica a quente. Tal técnica de foijamento é particularmente adequada para a produção de segmentos de diamante, usando-se misturas de pós de metal de baixo custo. Entretanto, a presente patente de invenção melhora a produção dos segmentos de diamante para ferramentas de corte, pois utiliza diamantes revestidos com Ti e T1O2, evitando a grafitização dos grãos de diamantes durante o processo de sinterização e/ou foijamento, além de melhorar sua aderência ao substrato (FALLYER, 2005).
[16] . A patente PI 0901543-4 trata-se de um processo para deposição de filmes de diamantes CVD (deposição química de vapor) sobre um material tridimensional poroso. Nesse caso, é utilizado um substrato de titânio e uma liga de titânio como referido material tridimensional poroso. Esse material contém poros externos e internos, abertos e interconectados, proporcionando crescimento em profundidade de uma superfície diamantada em peça única, bem como eletrodos tridimensionalmente porosos de titânio e de liga de titânio, obtidos por meio do referido processo. Por outro lado, a presente patente de invenção, apesar de depositar Ti e T1O2 em diamante, não visa depositar diamante-CVD em material tridimensional (NEILA DE ALMEIDA BRAGA et al., 2009).
[17] · A patente PI 0906278-5 refere-se à deposição de filmes finos de DLC (diamantes como carbono), contendo partículas de diamante em sua estrutura, podendo ou não ser depositado diretamente sobre um substrato metálico ou não metálico, ou com uma interface entre o filme e o substrato para aumentar a aderência.
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5/7 [18] . Ο referido processo pode ou não apresentar uma ou mais camadas de filmes de DLC puro, contendo partículas de diamante. Esse filme é produzido utilizando a tecnologia de plasma, a partir de uma descarga elétrica/eletromagnética produzida em um reator de plasma, contendo uma carga de gás ionizável. Em contraste, a presente patente de invenção consiste em um processo muito mais simples, pois não precisa de uma interface entre o substrato e filme depositado para melhorar a adesão, pois a camada de filme depositada penetra na superfície do diamante, gerando um excelente embricamento (VLADIMIR JESUS TRAVA-AIROLDI, 2009).
[19] . Portanto, a presente invenção refere-se ao processo de revestimento de diamantes com Ti e T1O2 via plasma, com uso de gaiola catódica e a baixa temperatura, para produção de ferramentas diamantadas.
[20] . Este processo garante o revestimento do diamante sem alterar sua composição química, pois a temperatura de trabalho é bem menor que a temperatura de grafitização. Os parâmetros de execução do processo são: a) Temperatura - 620K a 824K; b) Hidrogênio - 0,000299 nP/min a 0,000354 nP/min; c) Nitrogênio - 0,000104 nP/min a 0,000115 m3/min; d) Pressão -107Pa a 120Pa.
[21] · Para obtermos um bom revestimento dos diamantes, este técnica apresenta duas etapas: limpeza e deposição propriamente dita. A limpeza é feita utilizando-se do plasma durante 30 minutos sob pressões inferiores a 107Pa, normalmente no intervalo entre 60Pa a 107Pa. Isso ocorre na presença exclusiva de Hidrogênio, com fluxo total de 0,000150 nP/min. Após essa limpeza, injetam-se, além do Hidrogênio, o Nitrogênio, agora ambos nos seguintes fluxos: Hidrogênio (0,000299m3/min a 0,000354 nP/min) e Nitrogênio (0,000104 nP/min a 0,000115 nP/min). A partir daí eleva-se a temperatura para valores entre 620K a 824K. Após atingir a temperatura de trabalho e a mistura dos gases ditas anteriormente, são mantidos fixos todos esses parâmetros por tempos de 4 a 6 horas. Isso assegura uma camada de boa espessura sobre o diamante, além disso, uma alta aderência. Com isto, coberturas de Ti e de T1O2 com espessuras que variam de 2 a 16 pm são obtidas.
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6/7 [22] . O processo, objeto da presente patente de invenção, garante maior adesão do revestimento com as superfícies dos grãos de diamante, pois durante a deposição partículas de Ti e T1O2 penetram na superfície do diamante evitando a soltura do filme, vide Figura 01 e 02.
[23] . A Figura 1 apresenta uma representação gráfica das condições sem revestimento e com revestimento. Na figura IA é possível ver um diamante sem revestimento não aderido à matriz ligante, evidenciado pela deformação plástica ao redor do grão. Em contrapartida, a direita (Figura 1B), percebe-se que o diamante revestido com Ti ou T1O2 apresenta ótima aderência a liga metálica.
[24] . A Figura 2 apresenta um caso prático em imagens obtidas por microscopia eletrônica de varredura. Na Figura 2A, observa-se um diamante sem revestimento não aderido à matriz ligante, evidenciado pela deformação plástica ao redor do grão. Na Figura 2B, é apresentado um diamante revestido com Ti ou T1O2, destacando a ótima aderência com a liga metálica.
[25] . O processo de revestimento, objeto da presente patente de invenção, reduz os custos de maneira significativa por permitir a substituição do Cobalto por ferro, níquel, cobre e seus sistemas de ligas. Essa substituição pode chegar a 70% dos pós de Cobalto pelos pós metálicos supracitados na fabricação das ferramentas de corte.
[26] . Em adição, o cristal de diamante revestido pelo processo da presente patente é protegido dos ataques químicos de metais de ligas agressivas, tais como ferro, aço, cromo e tungstênio, em temperaturas elevadas. Por fim, através do processo de revestimento da presente patente, reduz-se o número de diamantes arrancados prematuramente e, a utilização de cada um dos cristais cortantes na matriz da liga é maximizada. Esses são fatores fundamentais para o sucesso no mercado altamente competitivo.
[27] . Por conseguinte, as ferramentas de corte diamantadas, cujos diamantes são revestidos de acordo com o processo, objeto da presente patente de invenção, apresentam parâmetros de corte mais elevados, maior vida útil, cortes mais eficientes, resultam em melhor acabamento e conduzem a um menor consumo de energia.
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7/7 [28]. Em síntese, o processo de revestimento de diamantes com titânio, proposto nesta patente, além de ser passível de favorecer a indústria de fabricação de ferramentas diamantadas resulta em ferramentas que atendem com excelência técnica as necessidades dos usuários finais.

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÃO
    1. Processo de revestimento de titânio via plasma com uso de gaiola catódica em ferramentas diamantadas caracterizado por apresentar apenas duas etapas principais: limpeza e deposição propriamente dita.
  2. 2. Processo de revestimento de titânio via plasma com uso de gaiola catódica em ferramentas diamantadas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos seguintes parâmetros de execução: a) Temperatura - 620K a 824K; b)
    Hidrogênio - 0,000299 m3/min a 0,000354 m3/min; c) Nitrogênio - 0,000104 m3/min a 0,000115 m3/min; d) Pressão -107Pa a 120Pa.
  3. 3. Processo de revestimento de titânio via plasma com uso de gaiola catódica em ferramentas diamantadas, de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que a limpeza é feita utilizando-se o plasma durante 30 minutos sob pressões inferiores a 107Pa, normalmente no intervalo entre 60Pa a 107Pa e, na presença exclusiva de Hidrogênio com fluxo total de 0,000150 m3/min.
  4. 4. Processo de revestimento de titânio via plasma com uso de gaiola catódica em ferramentas diamantadas, de acordo com as reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a etapa de resvestimento/deposição inicia após a limpeza com a injeção dos gases Hidrogênio (0,000299m3/min a 0,000354 m3/min) e Nitrogênio (0,000104 m3/min a 0,000115 m3/min), seguida da elevação da temperatura para valores entre 620K a 824K (temperatura de trabalho); sendo todos os parâmetros fixados por 4 a 6 horas, para assegurar uma camada de 2 a 16 pm de espessura do filme de Ti e TiO2 sobre o diamante com uma alta aderência.
  5. 5. Processo de revestimento de titânio via plasma com uso de gaiola catódica em ferramentas diamantadas, de acordo com as reivindicações de 1 a 4, caracterizado por utilizar o plasma para a deposição Ti e TiO2 sobre o diamante a uma temperatura baixa, entre 620K a 824K (350 a 450°C), evitando a ocorrência de grafitização.
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    2/2
  6. 6. Processo de revestimento de titânio via plasma com uso de gaiola catódica em ferramentas diamantadas, de acordo com as reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que permite a substituição em até 70% do Cobalto por ferro, níquel ou cobre e seus sistemas de ligas na matriz ligante para fabricação das ferramentas de corte.
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