BR102018017100A2 - Método para operar um sistema de dosagem volumétrica, e, sistema de dosagem volumétrica. - Google Patents

Método para operar um sistema de dosagem volumétrica, e, sistema de dosagem volumétrica. Download PDF

Info

Publication number
BR102018017100A2
BR102018017100A2 BR102018017100-3A BR102018017100A BR102018017100A2 BR 102018017100 A2 BR102018017100 A2 BR 102018017100A2 BR 102018017100 A BR102018017100 A BR 102018017100A BR 102018017100 A2 BR102018017100 A2 BR 102018017100A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
dosing
control command
dosing element
data sets
raw material
Prior art date
Application number
BR102018017100-3A
Other languages
English (en)
Other versions
BR102018017100B1 (pt
Inventor
Keith L. Felton
Elijah B. Garner
Stanley R. Borkgren
Original Assignee
Deere & Company
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Deere & Company filed Critical Deere & Company
Publication of BR102018017100A2 publication Critical patent/BR102018017100A2/pt
Publication of BR102018017100B1 publication Critical patent/BR102018017100B1/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01CPLANTING; SOWING; FERTILISING
    • A01C7/00Sowing
    • A01C7/08Broadcast seeders; Seeders depositing seeds in rows
    • A01C7/10Devices for adjusting the seed-box ; Regulation of machines for depositing quantities at intervals
    • A01C7/102Regulating or controlling the seed rate
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01CPLANTING; SOWING; FERTILISING
    • A01C7/00Sowing
    • A01C7/08Broadcast seeders; Seeders depositing seeds in rows
    • A01C7/081Seeders depositing seeds in rows using pneumatic means
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01CPLANTING; SOWING; FERTILISING
    • A01C7/00Sowing
    • A01C7/08Broadcast seeders; Seeders depositing seeds in rows
    • A01C7/12Seeders with feeding wheels
    • A01C7/127Cell rollers, wheels, discs or belts
    • GPHYSICS
    • G01MEASURING; TESTING
    • G01CMEASURING DISTANCES, LEVELS OR BEARINGS; SURVEYING; NAVIGATION; GYROSCOPIC INSTRUMENTS; PHOTOGRAMMETRY OR VIDEOGRAMMETRY
    • G01C9/00Measuring inclination, e.g. by clinometers, by levels
    • G01C9/02Details
    • G01C9/06Electric or photoelectric indication or reading means

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Soil Sciences (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Lifting Devices For Agricultural Implements (AREA)
  • Fertilizing (AREA)
  • Operation Control Of Excavators (AREA)

Abstract

um método para operar um sistema de dosagem volumétrica para um veículo de trabalho inclui detectar, com um sensor, à medida que o veículo de trabalho move, uma condição de inclinação do sistema de dosagem volumétrica em relação a um plano horizontal de referência. o método também inclui gerar, por um processador, um comando de controle para um elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada. além disso, o método inclui variar uma velocidade de atuação do elemento de dosagem de acordo com o comando de controle. um sistema para este método é também descrito.

Description

[001] Esta descrição se refere a veículos de trabalho e implementos, e, mais especificamente, a um sistema de dosagem de matéria-prima para um veículo de trabalho com compensação de velocidade com base na inclinação da máquina, e métodos para operar o mesmo.
FUNDAMENTOS DA DESCRIÇÃO [002] Veículos de trabalho, tais como semeadeiras pneumáticas e outros dispositivos de semeadura, são configurado para aplicar semente, fertilizante e/ou outras matérias-primas particuladas a um campo. O veículo de trabalho pode também incluir equipamento lavoura para aplicar a matériaprima sob a superfície do solo.
[003] Veículos de trabalho tipicamente incluem um ou mais tanques e um sistema de dosagem que dosa uma quantidade predeterminada da matéria-prima a partir do tanque à medida que o veículo de trabalho move através do campo. As partículas dosadas movem em uma corrente de ar de alta velocidade gerada por um sistema de fluxo de ar do veículo. Uma vez na corrente de ar, as partículas são entregues no solo.
SUMÁRIO DA DESCRIÇÃO [004] Esta descrição provê um sistema de dosagem melhorado e métodos para operar um elemento de dosagem ajustando automaticamente a velocidade do elemento com base, pelo menos parcialmente, em uma inclinação detectada do terreno.
[005] Em um aspecto, a descrição provê um método para operar um sistema de dosagem volumétrica para um veículo de trabalho. O método inclui detectar, com um sensor, à medida que o veículo de trabalho move, uma condição de inclinação do sistema de dosagem volumétrica em relação a
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 59/100 / 28 um plano horizontal de referência. O método também inclui gerar, por um processador, um comando de controle para um elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada. Além disso, o método inclui variar uma velocidade de atuação do elemento de dosagem de acordo com o comando de controle.
[006] Em um outro aspecto, é descrito um sistema de dosagem volumétrica para um veículo de trabalho. O sistema inclui um recipiente de matéria-prima e um elemento de dosagem configurado para atuar a uma velocidade para dosar uma matéria-prima a partir do recipiente de matériaprima. A velocidade é variável. O sistema inclui adicionalmente um sensor configurado para detectar uma condição de inclinação do sistema de dosagem volumétrica em relação a um plano horizontal de referência. O sistema adicionalmente inclui um sistema de controle configurado para gerar um comando de controle para o elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada pelo sensor. O sistema de controle é configurado para variar a velocidade do elemento de dosagem de acordo com o comando de controle.
[007] Em um aspecto adicional, a descrição provê um método para operar um sistema de dosagem volumétrica para um veículo de trabalho. O sistema de dosagem incluindo um elemento de dosagem rotacionável. O método inclui receber entrada de usuário relativa a um tipo de matéria-prima e uma taxa de aplicação alvejada. O método também inclui detectar, com um sensor, à medida que o veículo de trabalho move, uma condição de inclinação do sistema de dosagem volumétrica em relação a a um plano horizontal de referência. O método inclui adicionalmente acessar um elemento de memória que inclui uma pluralidade de conjuntos de dados armazenados que correlacionam condições de inclinação, velocidades alvejadas do elemento de dosagem, e taxas de aplicação. Também, o método inclui identificar um da pluralidade de conjuntos de dados que se aplica para o tipo de matéria-prima.
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 60/100 / 28
Além disso, o método inclui gerar, por um processador, um comando de controle para o elemento de dosagem de acordo com o identificado da pluralidade de conjuntos de dados com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada e na taxa de aplicação alvejada. O método adicionalmente inclui variar uma velocidade de rotação angular do elemento de dosagem de acordo com o comando de controle.
[008] Os detalhes de uma ou mais modalidades são apresentados nos desenhos anexos e na descrição seguinte. Outros recursos e vantagens ficarão aparentes a partir da descrição, dos desenhos e das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [009] A FIG. 1 é uma vista em perspectiva traseira de um veículo de trabalho de acordo com modalidades exemplificativas da presente descrição;
a FIG. 2 é uma vista em seção de um sistema de dosagem e um sistema de fluxo de ar do veículo de trabalho da FIG. 1;
a FIG. 3 é uma vista lateral do veículo de trabalho da FIG. 1 mostrado em terreno inclinado longitudinalmente conferindo uma inclinação de balanço longitudinal ao veículo de trabalho;
a FIG. 4 é uma vista traseira do veículo de trabalho da FIG. 1 mostrado no terreno inclinado com inclinação lateral conferindo uma inclinação de balanço transversal ao veículo de trabalho;
a FIG. 5 é um fluxograma de dados de um sistema de controle do veículo de trabalho da FIG. 1 de acordo com modalidades exemplificativas; e a FIG. 6 é um fluxograma ilustrando um método para operar o veículo de trabalho da FIG. 1 de acordo com modalidades exemplificativas. [0010] Símbolos de referência iguais nos vários desenhos indicam elementos iguais.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0011] O seguinte descreve uma ou mais modalidades
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 61/100 / 28 exemplificativas de um sistema de dosagem de semente para uma máquina semeadeira, tal como um carrinho pneumático, seu sistema de semeadura, sistema(s) de controle, e os métodos para operar os mesmos, como mostrado nas figuras anexas dos desenhos aqui anteriormente descritos resumidamente. Várias modificações nas modalidades exemplificativas podem ser contempladas pelos versados na técnica.
[0012] Na forma aqui usada, a menos que de outra forma limitadas ou modificadas, listas com elementos que são separados pelos termos conjuntivos (por exemplo, “e”) e que são também precedidos pela expressão “um ou mais de” ou “pelo menos um de” indicam configurações ou arranjos que potencialmente incluem elementos individuais da lista, ou qualquer combinação dos mesmos. Por exemplo, “pelo menos um de A, B, e C” ou “um ou mais de A, B e C” indica as possibilidades de apenas A, apenas B, apenas C, ou qualquer combinação de dois ou mais de A, B, e C (por exemplo, A e B; B e C; A e C; ou A, B, e C).
[0013] Além disso, no detalhamento da descrição, termos de direção, tais como “para frente”, “trás”, “frente”, “atrás”, “lateral”, “horizontal” e “vertical”, podem ser usados. Tais termos são definidos, pelo menos em parte, com relação à direção na qual o veículo de trabalho ou implemento se desloca durante uso. A expressão “para frente” e o termo abreviado “frente” (e quaisquer derivados e variações) se referem a uma direção correspondente à direção de deslocamento do veículo de trabalho, enquanto o termo “trás” (e derivados e variações) se refere a uma direção oposta. A expressão “eixo geométrico longitudinal” pode também se referir a um eixo geométrico que se estende nas longitudinais. Por comparação, a expressão “eixo geométrico lateral” pode se referir a um eixo geométrico que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal e se estende em um plano horizontal; ou seja, um plano contendo tanto os eixos geométricos longitudinal quanto lateral. O termo “vertical”, como aparece aqui, se refere a um eixo geométrico ou uma
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 62/100 / 28 direção ortogonal ao plano horizontal contendo os eixos geométricos longitudinal e lateral.
[0014] Na forma aqui usada, o termo “módulo” se refere a qualquer hardware, software, firmware, componente de controle eletrônico, lógica de processamento e/ou dispositivo de processador, individualmente ou em qualquer combinação, incluindo, sem limitação: circuito integrado específico da aplicação (ASIC), um circuito eletrônico, um processador (compartilhado, dedicado, ou grupo) e memória que executa um ou mais programas de software ou firmware, um circuito lógicos combinacionais e/ou outros componentes adequados que proveem a funcionalidade descrita.
[0015] Modalidades da presente descrição podem ser descritas aqui em termos de componentes de blocos funcionais e/ou lógicos e várias etapas de processamento. Deve-se perceber que tais componentes de bloco podem ser realizados por qualquer número de componentes de hardware, software e/ou firmware configurados para realizar as funções especificadas. Por exemplo, uma modalidade da presente descrição pode empregar vários componentes de circuito integrado, por exemplo, elementos de memória, elementos de processamento de sinal digital, elementos lógicos, tabelas de busca, ou similares, que podem realizar uma variedade de funções sob o controle de um ou mais microprocessadores ou outros dispositivos de controle. Além do mais, versados na técnica perceberão que modalidades da presente descrição podem ser praticadas em combinação com qualquer número de sistemas, e que o veículo de trabalho descrito aqui é meramente uma modalidade exemplar da presente descrição.
[0016] Técnicas convencionais relacionadas a processamento de sinal, transmissão de dados, sinalização, controle e outros aspectos funcionais dos sistemas (e os componentes operacionais individuais dos sistemas) podem não ser descritos em detalhe aqui por questão de concisão. Além disso, as linhas de conexão mostradas nas várias figuras contidas aqui visam representar
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 63/100 / 28 relacionamentos funcionais e/ou acoplamentos físicos exemplificativos entre os vários elementos. Deve-se notar que muitos relacionamentos funcionais ou conexões físicas alternativas ou adicionais podem estar presentes em uma modalidade da presente descrição.
[0017] Como versados na técnica percebem, certos aspectos da matéria objeto descrita podem ser concebidos como um método, sistema ou produto programa de computador. Dessa forma, certas modalidades podem ser implementadas completamente como hardware, completamente como software (incluindo firmware, software residente, microcódigo, etc.), ou como uma combinação de aspectos de software e hardware (e outros). Além disso, certas modalidades podem assumir a forma de um produto programa de computador em uma mídia de armazenamento utilizável por computador tendo código de programa utilizável por computador incorporado na mídia.
[0018] Qualquer mídia utilizável por computador ou legível por computador adequada pode ser utilizada. A mídia utilizável por computador pode ser uma mídia de sinal legível por computador ou uma mídia de armazenamento legível por computador. Uma mídia de armazenamento utilizável por computador, ou legível por computador, (incluindo um dispositivo de armazenamento associado com um dispositivo de computação ou dispositivo eletrônico de cliente) pode ser, por exemplo, mas não se limitando a, um sistema, aparelho ou dispositivo eletrônico, magnético, óptico, eletromagnético, infravermelho ou semicondutor, ou qualquer combinação adequada dos expostos. Exemplos mais específicos (uma lista não exaustiva) de mídia legível por computador incluiria o seguinte: uma conexão elétrica tendo um ou mais fios, um disco flexível de computador portátil, um disco rígido, uma memória de acesso aleatório (RAM), uma memória apenas de leitura (ROM), uma memória apenas de leitura programável apagável (EPROM ou memória Flash), uma fibra óptica, uma memória apenas de leitura de disco compacto portátil (CD-ROM), um
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 64/100 / 28 dispositivo de armazenamento óptico. No contexto deste documento, uma mídia de armazenamento utilizável por computador, ou legível por computador, pode ser qualquer mídia tangível que pode conter, ou armazenar um programa para uso por ou em conexão com o sistema, aparelho, ou dispositivo de exceção de instrução.
[0019] Uma mídia de sinal legível por computador pode incluir um sinal de dados propagado com código de programa legível por computador incorporado no mesmo, por exemplo, na banda de base ou como parte de uma onda portadora. Um sinal propagado como este pode assumir qualquer de uma variedade de formas, incluindo, mas não se limitando a eletromagnética, óptica, ou qualquer combinação adequada das mesmas. Uma mídia de sinal legível por computador pode ser não transitória e pode ser qualquer mídia legível por computador que não seja uma mídia de armazenamento legível por computador e que pode comunicar, propagar, ou transportar um programa para uso por ou com relação a um sistema, aparelho ou dispositivo de execução de instrução.
[0020] Aspectos de certas modalidades que são descritas aqui podem ser descritos com referência a ilustrações de fluxograma e/ou diagramas de blocos de métodos, aparelho (sistemas) e produtos programa de computador de acordo com modalidades da invenção. Entende-se que cada bloco de qualquer tal ilustração de fluxograma e/ou diagrama de blocos, e combinações de blocos em tais ilustrações de fluxograma e/ou diagrama de blocos, podem ser implementados por instruções de programa de computador. Essas instruções de programa de computador podem ser providas a um processador de um computador de uso geral, computador de uso especial, ou outros aparelhos de processamento de dados programável para produzir uma máquina, de maneira tal que as instruções, que executam por meio do processador do computador ou outro aparelho de processamento de dados programável, crie meios para implementar as funções/atos especificados no
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 65/100 / 28 bloco ou blocos do fluxograma e/ou diagrama de blocos.
[0021] Essas instruções de programa de computador podem também ser armazenadas em uma memória legível por computador que pode direcionar um computador ou outro aparelho de processamento de dados programável para funcionar de uma maneira particular, de maneira tal que as instruções armazenadas na memória legível por computador produzam um artigo de fabricação incluindo instruções que implementam a função/ato especificado no bloco ou blocos do fluxograma e/ou diagrama de blocos.
[0022] As instruções de programa de computador podem também ser carregadas em um computador ou outra aparelho de processamento de dados programável para fazer com que uma série de etapas operacionais sejam realizadas no computador ou outro aparelho programável para produzir um processo implementado por computador de maneira tal que as instruções que executam no computador ou outro aparelho programável forneça etapas para implementar as funções/atos especificados no bloco ou blocos do fluxograma e/ou diagrama de blocos.
[0023] Qualquer fluxograma e diagrama de blocos nas figuras, ou discussão similar anterior, pode ilustrar a arquitetura, funcionalidade e operação de possíveis implementações de sistemas, métodos e produtos programa de computador de acordo com várias modalidades da presente descrição. A este respeito, cada bloco no fluxograma ou diagrama de blocos pode representar um módulo, segmento ou porção de código, que compreende uma ou mais instruções executáveis para implementar a(s) função(s) lógica(s) especificada(s). Deve-se também notar que, em algumas implementações alternativas, as funções notadas no bloco (ou de outra forma descritas aqui) podem ocorrer fora da ordem notada nas figuras. Por exemplo, dois blocos mostrados em sucessão (ou duas operações descritas em sucessão) podem, de fato, ser executados de forma substancialmente simultânea, ou os blocos (ou operações) podem algumas vezes ser executados na ordem inversa,
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 66/100 / 28 dependendo da funcionalidade envolvida. Nota-se também que cada bloco de qualquer diagrama de blocos e/ou ilustração de fluxograma, e combinações de blocos em qualquer diagrama de blocos e/ou ilustração de fluxograma, pode ser implementado por sistemas a base de hardware de uso especial que realiza as funções ou atos especificados, ou combinações de hardware de uso especial e instruções de computador.
[0024] O seguinte descreve uma ou mais implementações exemplificativas do veículo de trabalho descrito para dosar e entregar uma matéria-prima ao solo, como mostrado nas figuras anexas dos desenhos descritos aqui resumidamente. No geral, o veículo de trabalho descrito inclui um sistema de dosagem (por exemplo, um sistema de dosagem volumétrica) que dosa precisamente uma matéria-prima de um tanque de armazenamento à medida que o veículo de trabalho move através do terreno. A inclinação (isto é, aclive ou declive) do terreno e/ou a balanço (balanço longitudinal e/ou balanço transversal positivo ou negativo) do veículo de trabalho/sistema de dosagem em relação a um plano horizontal de referência é detectada durante operação, e um sistema de controle controla o sistema de dosagem com base na inclinação detectada. Por exemplo, a velocidade de um implemento de dosagem pode ser controlada com base na inclinação detectada. Dessa forma, o veículo de trabalho provê a taxa de aplicação desejada (por exemplo, a quantidade de massa de matéria-prima por acre de terreno).
[0025] Em algumas modalidades, o sistema de dosagem inclui um implemento de dosagem, tal como um rolo. O sistema pode também incluir um atuador que gira o rolo para dosar uma quantidade predeterminada e medida da matéria-prima através do sistema. A velocidade do implemento de dosagem é controlada por um sistema de controle. O sistema de controle automaticamente compensa a inclinação do terreno no qual o veículo de trabalho está se deslocando. Dessa forma, métodos e sistemas de dosagem da presente descrição proveem operações de semeadura melhoradas durante
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 67/100 / 28 trabalho agrícola.
[0026] A Figura 1 ilustra um veículo de trabalho 100 de acordo com modalidades exemplificativas da presente descrição. O veículo de trabalho 100 pode ser rebocado por um outro veículo, tal como um trator. Dessa forma, o veículo de trabalho 100 pode ser um veículo de trabalho rebocado. Em outras modalidades, o veículo de trabalho 100 da presente descrição pode ser um veículo automotriz. Em algumas modalidades, o veículo de trabalho 100 pode ser um carrinho pneumático ou semeadeira pneumática. Percebe-se que o veículo de trabalho ilustrado 100 é uma modalidade exemplificativa. Um ou mais recursos da presente descrição pode ser incluído em um veículo de trabalho diferente, tais como uma plantadeira, um carrinho de matéria-prima, ou outro veículo de trabalho sem se afastar do escopo da presente descrição.
[0027] O veículo de trabalho 100 inclui uma extremidade dianteira
114 e um extremidade traseira 116. O veículo de trabalho 100 também inclui um primeiro lado 120 e um segundo lado 122. No geral, o veículo de trabalho 100 pode incluir um chassi 110 e uma pluralidade de rodas 112. O chassi 110 pode ser uma armação rígida ou flexível que suporta os componentes descritos em detalhe a seguir. As rodas 112 podem suportar o chassi 110 no terreno e permitir movimento do veículo 100 através do terreno.
[0028] Uma direção de deslocamento 118 é indicada na FIG. 1 com propósitos de referência. Percebe-se que um eixo geométrico longitudinal do veículo de trabalho 100 (que se estende entre a extremidade dianteira 114 e a extremidade traseira 116) é paralelo à direção de deslocamento 118. Uma direção lateral 124 é também indicada na FIG. 1, e percebe-se que um eixo geométrico lateral do veículo de trabalho 100 (que se estende entre o primeiro lado 120 e o segundo lado 122) é paralelo à direção lateral 124. Além disso, uma direção vertical 126 é indicada na FIG. 1 com propósitos de referência.
[0029] Além do mais, um plano horizontal de referência 101 é indicado na FIG. 1. As rodas 112 podem suportar o veículo 100 no plano
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 68/100 / 28 horizontal 101. Em outras palavras, o veículo de trabalho 100 pode se deslocar através do terreno que fica no plano horizontal 101. O veículo de trabalho 100 pode também se deslocar ao longo do terreno com inclinação ou inclinado. Como representado na FIG. 3, o veículo de trabalho 100 pode se deslocar ao longo de um terreno inclinado 103 que é disposto em um ângulo 105 em relação ao plano horizontal 101 na direção longitudinal. Por exemplo, como representado na FIG. 3, o veículo de trabalho 100 pode se deslocar morro acima ou morro abaixo no terreno 103 para conferir um balanço longitudinal ao veículo de trabalho 100. Também, como representado na FIG. 4, o veículo de trabalho 100 pode se deslocar em uma inclinação lateral (isto é, um terreno inclinado lateralmente 103) para conferir um balanço transversal ao veículo de trabalho 100 de maneira tal que o primeiro lado 120 e o segundo lado 122 fiquem dispostos em diferentes elevações em relação ao plano horizontal 101. Embora não mostrado, o veículo de trabalho 100 pode também se deslocar sobre o terreno conferindo várias combinações de balanço longitudinal e balanço transversal.
[0030] Como mostrado nas FIGS. 1 e 2, o veículo de trabalho 100 pode incluir um ou mais recipientes de matéria-prima 128. O recipiente 128 pode ser suportado no chassi 110 e disposto próximo à extremidade traseira 116. Também, em algumas modalidades, o recipiente 128 pode ser disposto centralmente entre o primeiro lado 120 e o segundo lado 122. O recipiente de matéria-prima 128 pode conter semente, fertilizante e/ou um outra matériaprima particulada ou granular.
[0031] Adicionalmente, o veículo de trabalho 100 pode incluir pelo menos um sistema de dosagem 130. O sistema de dosagem 130 pode ser um sistema de dosagem volumétrica. O sistema de dosagem 130 pode ser disposto no geral por baixo do recipiente de matéria-prima 128 em algumas modalidades. Como tal, partículas da matéria-prima dentro do recipiente 128 podem cair por causa da gravidade em direção ao sistema de dosagem 130. O
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 69/100 / 28 sistema de dosagem 130 pode operar para dosar a matéria-prima do recipiente 128 a uma taxa controlada à medida que o veículo 100 move através do campo.
[0032] O veículo de trabalho 100 pode também incluir um sistema de fluxo de ar 132. O sistema de fluxo de ar 132 pode incluir uma ventoinha 134 que gera um fluxo de ar. O sistema de fluxo de ar 132 pode também incluir uma pluralidade de estruturas de fluxo de ar (por exemplo, câmaras de pressão, tubos, linhas, etc.) que recebem o ar que é soprado da ventoinha 134. Partículas da matéria-prima (dosadas pelo sistema de dosagem 130) podem cair na corrente de ar e podem escoar para um sistema de distribuição 136. Como mostrado na FIG. 1, o sistema de distribuição 136 pode incluir uma pluralidade de mangueiras, linhas, ou outros condutos que se estendem até diferentes áreas do veículo 100 ao longo da direção lateral 124. As partículas da matéria-prima podem ser impulsionadas pela corrente de ar através do sistema de distribuição 136 em direção ao solo. O veículo de trabalho 100 pode também incluir um sistema de terreno 138 com abridores, cultivadores ou outros implementos similares para preparar o solo para entrega da semente, fertilizante, ou outra matéria-prima entregue pelo sistema de distribuição 136.
[0033] Além disso, o veículo de trabalho 100 pode incluir um sistema de controle 140. O sistema de controle 140 pode estar em comunicação com e pode ser configurado para controlar o sistema de dosagem 130, o sistema de fluxo de ar 132 e/ou outros componentes do veículo de trabalho 100. O sistema de controle 140 pode ser totalmente suportado no veículo de trabalho 100, ou o sistema de controle 140 pode incluir componentes que são remotos do veículo 100. O sistema de controle 140 pode estar em comunicação eletrônica, hidráulica, pneumática, mecânica, ou outra comunicação com o sistema de dosagem 130, o sistema de fluxo de ar 132, etc. Em algumas modalidades, o sistema de controle 140 pode estar em comunicação com atuadores, sensores e/ou outros componentes do veículo de trabalho 100.
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 70/100 / 28 [0034] Durante operação do veículo de trabalho 100 (por exemplo, quando rebocado por um trator ou outro veículo de reboque através de um campo), a matéria-prima pode cair do recipiente 128 em direção ao sistema de dosagem 130. O sistema de controle 140 pode controlar o sistema de dosagem 130 (por exemplo, pela atuação controlada de um motor ou outro atuador), que permite que uma quantidade controlada de partículas passe para o sistema de fluxo de ar 132 a uma taxa predeterminada. O sistema de controle 140 pode também controlar a ventoinha 134 para gerar uma corrente contínua de ar que sopra através do sistema de fluxo de ar 132, receber as partículas dosadas pelo sistema de dosagem 130, e escoar através do sistema de distribuição 136 através do veículo de trabalho 100 no solo.
[0035] Em algumas modalidades, o sistema de dosagem 130, o sistema de fluxo de ar 132, o sistema de controle 140 e/ou outras partes do veículo de trabalho 100 podem incluir recursos descritos no Pedido de Patente U.S. No. 15/670,834, depositado em 7 de agosto de 2017, e intitulado “WORK VEHICLE WITH COMMODITY METERING SYSTEM AND AIRFLOW SYSTEM”, cuja descrição completa está incorporada pela referência.
[0036] Referindo-se agora à FIG. 2, o sistema de dosagem 130, o sistema de fluxo de ar 132 e o sistema de controle 140 serão discutidos em mais detalhe de acordo com modalidades exemplificativas. Um conjunto central 148 do veículo de trabalho 100 é mostrado. O conjunto central 148 pode ser suportado no chassi 110, próximo à extremidade traseira 116 do veículo 100. Também, em algumas modalidades, o conjunto central 148 pode definir porções do recipiente de matéria-prima 128, do sistema de dosagem 130, e/ou do sistema de fluxo de ar 132. Como mostrado na FIG. 1, o veículo de trabalho 100 pode incluir múltiplos conjuntos centrais 148 que incluem um respectivo sistema de dosagem 130 e/ou respectivos componentes de um sistema de fluxo de ar 132. Por exemplo, pode haver quatro conjuntos centrais
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 71/100 / 28
148 arranjados extremidade a extremidade lateralmente através do veículo de trabalho 100.
[0037] Em algumas modalidades, o sistema de dosagem 130 pode ser um sistema de dosagem volumétrica. Entretanto, o sistema de dosagem 130 pode ser de uma configuração diferente sem se afastar do escopo da presente descrição.
[0038] Como mostrado, o sistema de dosagem 130 pode incluir um elemento de dosagem 150. Em algumas modalidades, o elemento de dosagem 150 pode ser um elemento de dosagem rotacionável 150 que provê dosagem volumétrica. O elemento de dosagem 150 pode ser referido como um rolo ou um cartucho de rolo. Em algumas modalidades, o veículo de trabalho 100 pode incluir um elemento de dosagem rotacionável 150 para cada dos conjuntos centrais 148. Dessa forma, na modalidade mostrada na FIG. 1, pode haver quatro elementos de dosagem rotacionáveis 150 arranjados lateralmente extremidade a extremidade através do veículo de trabalho 100.
[0039] Como mostrado na FIG. 2, o elemento de dosagem rotacionável 150 pode incluir um eixo mecânico 152. O eixo mecânico 152 pode ter um eixo geométrico relativamente reto que se estende lateralmente. O elemento de dosagem 150 pode também incluir uma pluralidade de rodas 154 que são suportadas no eixo mecânico 152. As rodas 154 podem ser espaçadas lateralmente ao longo do eixo mecânico 152. As rodas 154 podem incluir uma pluralidade de projeções 156 que se projetam radialmente para fora da roda 154. Embora o elemento de dosagem 150 esteja mostrado como um rolo na FIG. 2, o elemento de dosagem 150 poderia também ser configurado como um sem-fim em algumas modalidades da presente descrição.
[0040] Além disso, o sistema de dosagem 130 pode incluir adicionalmente uma pluralidade de tubos de matéria-prima 158. Os tubos de matéria-prima 158 podem ser referidos como copos de matéria-prima. Como
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 72/100 / 28 um exemplo, o tubo de matéria-prima 158 pode incluir uma pluralidade de paredes laterais 159 que definem uma passagem 160. A passagem 160 pode ter uma primeira extremidade aberta 162 e uma segunda extremidade aberta 164. A primeira extremidade 162 do tubo de matéria-prima 158 pode ser disposta próxima ao elemento de dosagem 150 para receber a matéria-prima. O veículo de trabalho 100 pode incluir uma pluralidade de tubos de matériaprima 158, arranjados ao longo da direção lateral 124 através do veículo de trabalho 100 e arranjados ao longo do eixo geométrico do elemento de dosagem rotacionável 150.
[0041] Dessa forma, durante operação do sistema de dosagem 130, o elemento de dosagem 150 pode girar em torno do eixo geométrico do eixo mecânico 152. Matéria-prima do recipiente 128 pode cair sobre as rodas 154
X do elemento de dosagem 150. À medida que o elemento de dosagem 150 gira, a matéria-prima pode cair das rodas 154 e nas passagens 160 dos tubos de matéria-prima 158. A matéria-prima pode cair através das passagens 160 e sair dos tubos de matéria-prima 158 através das segundas extremidades 164. [0042] Continuando com referência à FIG. 2, o sistema de fluxo de ar
132 será discutido com mais detalhe. Como aqui mencionado, o sistema de fluxo de ar 132 pode incluir uma ventoinha 134 que gera o fluxo de ar. O sistema de fluxo de ar 132 pode também incluir pelo menos uma estrutura de duto à montante 170 que é fluidicamente conectada à ventoinha 134 para receber fluxo de ar da mesma.
[0043] O sistema de fluxo de ar 132 pode incluir adicionalmente pelo menos um conjunto de câmara de pressão 172. Em algumas modalidades, o veículo de trabalho 100 pode incluir um conjunto de câmara de pressão 172 para cada conjunto central 148. Dessa forma, na modalidade mostrada na FIG. 1, pode haver quatro conjuntos de câmara de pressão 172.
[0044] O conjunto de câmara de pressão 172 pode incluir uma câmara de pressão 173, que é fluidicamente conectada à estrutura de duto à montante
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 73/100 / 28
170 para receber fluxo de ar da mesma. A câmara de pressão 173 pode definir uma passagem curva que direciona ar da ventoinha 134, que está sendo soprado para trás, e vira o ar para frente.
[0045] O conjunto de câmara de pressão 172 pode incluir adicionalmente uma pluralidade de estruturas de venturi 174, uma das quais está representada na FIG. 2. O veículo de trabalho 100 pode incluir uma pluralidade de estruturas de venturi 174, arranjadas ao longo da direção lateral 124 através do veículo de trabalho 100 e ao longo do eixo geométrico do elemento de dosagem rotacionável 150. Pode haver uma estrutura de venturi 174 para cada tubo de matéria-prima 158 em algumas modalidades.
[0046] Como um exemplo, a estrutura de venturi 174 pode incluir uma porção de funil 175 que é disposta próxima à segunda extremidade 164 do respectivo tubo de matéria-prima 158. A estrutura de venturi 174 pode também incluir pelo menos um tubo venturi 176. O tubo venturi 176 pode ser fluidicamente conectado à porção de funil 175. Além disso, uma extremidade à montante do tubo venturi 176 pode ser fluidicamente conectada à câmara de pressão 173. Uma extremidade à jusante do tubo venturi 176 pode ser fluidicamente conectada a um tubo 178 do sistema de distribuição 136.
[0047] Dessa forma, partículas da matéria-prima que foram dosadas pelo sistema de dosagem 130 podem cair na porção de funil 175 e no tubo venturi 176 da estrutura de venturi 174. A matéria-prima pode entrar na corrente de ar gerada pela ventoinha 134 e ser direcionada para frente pela câmara de pressão 173. A matéria-prima pode acelerar através do tubo 178 do sistema de distribuição 136 e pode ser finalmente entregue ao solo.
[0048] Continuando com referência à FIG. 2, o sistema de controle
140 do veículo de trabalho será discutido. O sistema de controle 140 pode incluir e/ou comunicar com componentes de um dispositivo computadorizado, tal como um processador, um dispositivo de armazenamento de dados, uma interface de usuário com um monitor e um teclado ou outros dispositivos
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 74/100 / 28 relacionados, etc. O sistema de controle 140 pode comunicar com um atuador 180. Em algumas modalidades, o atuador 180 pode ser conectado de forma operativa ao sistema de dosagem 130 para acionar (por exemplo, girar) o elemento de dosagem 150. O atuador 180 pode ser de qualquer tipo adequado, tal como um motor elétrico 181 em algumas modalidades. Entretanto, percebe-se que o atuador 180 pode ser um atuador hidráulico (por exemplo, um motor hidráulico) ou um outro tipo sem se afastar do escopo da presente descrição. Dessa forma, durante operação, o veículo de trabalho 100 pode ser rebocado através de um campo a uma certa velocidade (isto é, uma velocidade em relação ao terreno). O sistema de controle 140 pode gerar sinais de controle para operar o motor elétrico 181 do elemento de dosagem 150 a uma velocidade controlada. A velocidade do motor 181 pode ser controlada com base, pelo menos parcialmente, na velocidade do veículo em relação ao terreno 100. A velocidade do motor 181 pode também ser controlada com base, pelo menos parcialmente, nas condições (por exemplo, inclinação) do terreno como será discutido. Além disso, a velocidade do motor 181 pode ser controlada com base no tipo de matéria-prima (por exemplo, tipo de semente) que está sendo usada e/ou com base em outros fatores. Como tal, o elemento de dosagem 150 pode dosar uma quantidade predeterminada da matéria-prima a partir do recipiente de matéria-prima 128.
[0049] Também, em algumas modalidades, o sistema de controle 140 pode estar em comunicação com a ventoinha 134 para controlar o sistema de fluxo de ar 132. Em modalidades adicionais, o sistema de controle 140 pode estar em comunicação com um trem de potência, transmissão ou outro sistema similar para mover o veículo de trabalho 100 através do terreno. Por exemplo, se o veículo de trabalho 100 for automotriz, o sistema de controle 140 pode comunicar com um sistema de motor, uma transmissão, etc. Senão, o sistema de controle 140 pode comunicar com um trator ou outro veículo que reboca o veículo de trabalho 100 da FIG. 1. Percebe-se que o sistema de controle 140
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 75/100 / 28 pode estar em comunicação com e pode controlar outros sistemas igualmente. [0050] O sistema de controle 140 pode estar em comunicação com um ou mais sensores 182 (isto é, um sistema de sensor). O(s) sensor(s) pode(s) ser configurado(s) para detectar uma ou mais condições associadas com operações do veículo de trabalho 100.
[0051] Em algumas modalidades, um ou mais sensores 182 podem detectar a velocidade (por exemplo, uma velocidade angular) do atuador 180 e/ou do elemento de dosagem 150. Um sensor como este 182 pode compreender um sensor óptico, um sensor elétrico, ou outro tipo sem se afastar do escopo da presente descrição. Dessa forma, em algumas modalidades, o sistema de controle 140 pode controlar o motor 181 e receber realimentação associada do sensor 182 para controle de circuito fechado do elemento de dosagem 150.
[0052] Adicionalmente, em algumas modalidades, um ou mais sensores 182 podem ser configurados para detectar uma condição de inclinação do sistema de dosagem 130. Em algumas modalidades, o(s) sensor(s) 182 pode(m) detectar uma condição de inclinação do veículo de trabalho 100 à medida que ele move através do terreno, e esta condição de inclinação do veículo de trabalho 100 é utilizada como uma condição de inclinação detectada do sistema de dosagem 130. Em modalidades adicionais, o sensor 182 pode detectar uma condição de inclinação de um ou mais componentes do sistema de dosagem 130 diretamente, sem considerara a inclinação de outras partes do veículo de trabalho 100.
[0053] Em algumas modalidades, o sensor 182 pode detectar uma condição de inclinação associada com deslocamento em inclinação morro acima, morro abaixo e/ou lateral do veículo 100 no terreno. O sensor 182 pode continuamente sensorear e produzir sinais atualizados indicativos da condição de inclinação atual do veículo 100. Como indicado nas FIGS. 2, 3 e 4, o sensor 182 pode detectar um ângulo de inclinação 105 (isto é, orientação
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 76/100 / 28 angular, ângulo de inclinação, etc.) do veículo de trabalho 100 em relação ao plano horizontal de referência 101 como a condição de inclinação detectada. [0054] Percebe-se que a inclinação do terreno pode afetar como a matéria-prima move do recipiente 128 e através do sistema de dosagem 130. Por exemplo, gravidade pode mover a matéria-prima em relação ao elemento de dosagem 150. Entretanto, o sistema de controle 140 pode gerar um comando de controle para o elemento de dosagem 150 com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada pelo sensor 182. Por exemplo, o sistema de controle 140 pode gerar e enviar comandos de controle ao motor 181 com base na condição de inclinação detectada pelo sensor 182. Em algumas modalidades, o sistema de controle 140 pode variar a velocidade angular do elemento de dosagem 150 (isto é, tanto acelerar a rotação quanto reduzir a velocidade do elemento de dosagem 150 com base na condição de inclinação detectada). Além disso, em algumas modalidades nas quais diversos sistemas de medição 130 do veículo de trabalho 100 podem ser independentemente controlados, o sistema de controle 140 pode prover diferentes comandos do motor a diferentes elementos de dosagem 150 do veículo de trabalho 100. Por exemplo, o sistema de controle 140 pode prover um primeiro comando de motor para controlar e variar uma velocidade de um primeiro elemento de dosagem 150, e o sistema de controle 140 pode também prover um segundo comando de motor para controlar e variar uma velocidade de um segundo elemento de dosagem 150. Dessa forma, os diferentes elementos de dosagem 150 podem ser operados a diferentes velocidades com base, pelo menos em parte, na condição de inclinação detectada do veículo de trabalho 100.
[0055] Pelo menos um sensor 182 pode ser configurado como um inclinômetro e/ou pode incluir um acelerômetro. O sensor 182 pode sensorear um parâmetro associado com o ângulo de inclinação 105 e prover um sinal de saída indicativo do ângulo de inclinação 105 ao sistema de controle 140. Na
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 77/100 / 28
FIG. 3, o plano de referência 101 é horizontal, e o veículo de trabalho 100 é mostrado se deslocando morro acima e para frente ao longo da direção de deslocamento 118. O sensor 182 pode detectar o ângulo de inclinação 105 à medida que o veículo 100 se desloca morro acima. Percebe-se que o sensor 182 pode também detectar o ângulo de inclinação 105 à medida que o veículo 100 se desloca morro abaixo. Este deslocamento morro acima/morro abaixo está também representado na FIG. 2, embora o ângulo de inclinação 105 seja indicado com relação a um eixo geométrico vertical que se estende através do eixo geométrico de rotação do elemento de dosagem 150. Além disso, na modalidade ilustrada da FIG. 4, o plano de referência 101 é horizontal, o veículo de trabalho 100 é mostrado se deslocando ao longo de uma inclinação lateral, e o sensor 182 pode detectar o ângulo de inclinação 105 à medida que o veículo 100 se desloca. Em modalidades adicionais, o sensor 182 pode detectar uma combinação de condições de inclinação longitudinal e lado a lado.
[0056] O sistema de controle 140 é mostrado em mais detalhe na FIG.
de acordo com modalidades exemplificativas. Entende-se que a FIG. 5 é uma representação simplificada do sistema de controle 140 com propósitos de explicação e facilidade de descrição, e a FIG. 5 não visa limitar a aplicação ou escopo da matéria objeto de nenhuma maneira. Modalidades práticas do sistema de controle 140 podem variar em relação à modalidade ilustrada sem se afastar do escopo da presente descrição. Também, o sistema de controle 140 pode incluir inúmeros outros dispositivos e componentes para prover funções e recursos adicionais, como pode-se perceber na técnica.
[0057] O sistema de controle 140 pode incluir um processador 200. O processador 200 pode compreender componentes de hardware, software e/ou firmware configurados para permitir comunicação e/ou interação entre o(s) sensor(s) 204, o motor 181, um elemento de memória 206 e uma interface de usuário (U/I) 212. O processador 200 pode também realizar tarefas e/ou
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 78/100 / 28 funções adicionais descritas em mais detalhe a seguir. Dependendo da modalidade, o processador 200 pode ser implementado ou concebido com um processador de uso geral, uma memória endereçável de conteúdo, um processador de sinal digital, um circuito integrado específico da aplicação, um arranjo de porta programável no campo, qualquer dispositivo de lógica programável adequado, lógica de porta discreta ou transistor, núcleo de processamento, componentes de hardware discretos, ou qualquer combinação dos mesmos, projetados para realizar as funções descritas aqui. O processador 200 pode também ser implementado como uma combinação de dispositivos de computação, por exemplo, uma pluralidade de núcleos de processamento, uma combinação de um processador de sinal digital e um microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de processador de sinal digital, ou qualquer outra tal configuração. Na prática, o processador 200 inclui lógica de processamento que pode ser configurada para realizar as funções, técnicas e tarefas de processamento associadas com a operação do sistema de controle 140. Além disso, as etapas de um método ou algoritmo descritos com relação a modalidades descritas aqui podem ser concebidas diretamente em hardware, em firmware, em um módulo de software executado pelo processador 200, ou em qualquer combinação práticas dos mesmos.
[0058] O processador 200 pode ter um módulo de inclinação 202, que é configurado para determinar a condição de inclinação do veículo de trabalho 100. O módulo de inclinação 202 pode também ser configurado para processar, gerar e produzir comandos de controle para o motor ao motor 181 com base na condição de inclinação determinada e outras condições. Como mostrado, o módulo de inclinação 202 pode estar em comunicação com o sensor 204 para receber um sinal correspondente ao ângulo de inclinação atual 105. O módulo de inclinação 202 pode também estar em comunicação com o elemento de memória 206 e a U/I 212 para receber entrada do mesmo.
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 79/100 / 28
Com base nessas comunicações com o sensor 204, o elemento de memória 206 e a U/I 212, o módulo de inclinação 202 pode gerar e produzir comandos de controle do motor para o motor elétrico 181. O motor 181 pode operar de acordo com esses comandos de controle. Mais especificamente, o motor 181 pode girar o elemento de dosagem 150 de acordo com os comandos de controle do módulo de inclinação 202.
[0059] O elemento de memória 206 pode ser concebido como memória RAM, memória flash, memória EPROM, memória EEPROM, registros, um disco rígido, um disco removível, um CD-ROM, ou qualquer outra forma de mídia de armazenamento conhecida na técnica. A este respeito, o elemento de memória 206 pode ser acoplado ao processador 200 de maneira tal que o processador 200 possa ler informação e gravar informação no elemento de memória 206. Na alternativa, o elemento de memória 206 pode ser integral com o processador 200. Como um exemplo, o processador 200 e o elemento de memória 206 podem residir em um ASIC.
[0060] Em algumas modalidades, o elemento de memória 206 pode incluir uma pluralidade de conjuntos de dados 208. Em algumas modalidades, a pluralidade de conjuntos de dados 208 pode incluir um primeiro conjunto de dados 209, um segundo conjunto de dados 210, e um terceiro conjunto de dados 211. Entretanto, percebe-se que pode haver qualquer número de conjuntos de dados 208. Os conjuntos de dados 208 podem incluir uma pluralidade de variáveis correlacionadas. Em outras palavras, os conjuntos de dados 208 podem expressar uma correlação predeterminada entre diversas variáveis, tais como tipo de matéria-prima, taxa de aplicação desejada para o tipo de matéria-prima, a velocidade do veículo em relação ao terreno 100, a condição de inclinação do veículo 100 e/ou a velocidade angular do elemento de dosagem 150. Em algumas modalidades, os conjuntos de dados 208 incluem funções matemáticas armazenadas, curvas de calibração, tabelas de busca, ou outras ferramentas. Os conjuntos de dados 208 podem ser criados e
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 80/100 / 28 salvos, pré-gerados, compilados, etc., de dados de teste, de programação do usuário do sistema de controle 140, ou de outra forma.
[0061] Como será discutido, o módulo de inclinação 202 do processador 200 pode se basear em pelo menos um dos conjuntos de dados 208 para finalmente determinar com que velocidade girar o elemento de dosagem 150 durante plantio, semeadura ou operações relacionadas. Mais especificamente, o módulo de inclinação 202 pode determinar a velocidade angular do elemento de dosagem 150 com base: (a) no ângulo de inclinação 105 detectado pelo sensor 204; (b) no tipo de matéria-prima que está sendo dosado pelo sistema de dosagem 130; (c) na taxa de aplicação desejada para a matéria-prima; e/ou (d) na velocidade do veículo em relação ao terreno 100.
[0062] Diferentes tipos de matérias-primas podem variar no tamanho, fluxo e/ou outras características do particulado. Dessa forma, na modalidade da FIG. 5, pode haver diferentes conjuntos de dados 208 para diferentes tipos de matéria-prima. Por exemplo, o primeiro conjunto de dados 209 pode representar e/ou ser associado com um primeiro tipo de matéria-prima, X. Como mostrado, o primeiro conjunto de dados 209 pode expressar a velocidade angular, S1, do elemento de dosagem 150 em função da taxa de aplicação desejada, da velocidade em relação ao terreno, e da condição de inclinação (por exemplo, o ângulo de inclinação 105) detectada pelo sensor 204. O segundo conjunto de dados 210 pode similarmente expressar a velocidade angular, S2, do elemento de dosagem 150 para um segundo tipo de matéria-prima, Y. Também, o terceiro conjunto de dados 211 pode expressar a velocidade angular S3, do elemento de dosagem 150 para um terceiro tipo de matéria-prima, Z. Percebe-se que o elemento de memória 206 pode incluir igualmente conjuntos de dados 208 para tipos de matéria-prima adicionais. Também, os conjuntos de dados 208 podem correlacionar os parâmetros (velocidade angular, taxa de aplicação, velocidade em relação ao terreno, e inclinação) de uma variedade de maneiras sem se afastar do escopo da
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 81/100 / 28 presente descrição.
[0063] A U/I 212 pode ser de qualquer tipo adequado. Em algumas modalidades, a U/I 212 pode incluir um ou mais dispositivos de entrada com os quais o usuário pode entrar com comandos do usuário. Por exemplo, em algumas modalidades, a U/I 212 pode incluir um teclado, um mouse, uma superfície sensível ao toque, um dispositivo de apontamento tipo caneta e/ou um outro dispositivo de entrada. A U/I 212 pode também incluir um ou mais dispositivos de saída para prover saída ao usuário. Em algumas modalidades, a U/I 212 pode incluir um monitor, uma impressora, um alto-falante, um dispositivo de realimentação táctil, ou similares. Dessa forma, com a U/I 212, o usuário pode entrar com o tipo de semente que é carregado no recipiente de matéria-prima 128 e/ou a taxa de aplicação desejada (por exemplo, medida em libras de matéria-prima por acre) para essa matéria-prima particular. A U/I 212 pode também produzir uma mensagem, alerta, ou outra informação para o usuário em relação a à operação do sistema de dosagem 130.
[0064] Referindo-se agora à FIG. 6, um método 300 para operar o sistema de dosagem 130 será discutido de acordo com modalidades exemplificativas. Percebe-se que o método 300 pode ser utilizado para realizar uma operação de semeadura, fertilização, ou outra operação relacionada. O método 300 pode começar em 302, em que o usuário prepara para a operação. Especificamente, usando a U/I 212, o usuário pode entrar com o tipo de matéria-prima, a taxa de aplicação desejada e/ou outros parâmetros para a operação. O módulo de inclinação 202 do processador 200 pode receber essas entradas para processamento, como será discutido.
[0065] Então, considerando que a operação começou e o veículo 100 está movendo através do terreno, o método 300 pode continuar em 304, e o sensor 204 pode detectar a condição de inclinação do veículo 100. Por exemplo, o sensor 204 pode detectar o ângulo de inclinação 105 do veículo 100 em relação ao plano horizontal de referência 101. O sensor 204 pode
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 82/100 / 28 comunicar um sinal correspondente ao módulo de inclinação 202 do processador 200. Também, em 306 do método 300, o sensor 204 ou outro componente pode detectar a velocidade do veículo em relação ao terreno atual 100 e prover um sinal correspondente ao módulo de inclinação 202 do processador 200.
[0066] Em 308, o módulo de inclinação 202 pode determinar uma velocidade angular para o motor 181 do elemento de dosagem 150 com base nas entradas recebidas em 302, 304 e 306 do método 300. Por exemplo, o processador 200 pode acessar o elemento de memória 206 para fazer a determinação. Em algumas modalidades, por exemplo, o processador 200 pode identificar o conjunto de dados 208 para o tipo de matéria-prima que entrou em 302. Usando o conjunto de dados identificado 208, o processador 200 pode determinar uma velocidade angular alvejada para o elemento de dosagem 150, com base no ângulo de inclinação 105 detectado em 304 e na velocidade em relação ao terreno detectada em 306 para prover a taxa de aplicação desejada alimentada em 302. Então, em 310, o módulo de inclinação 202 pode gerar comandos de controle do motor para girar o elemento de dosagem 150 na velocidade angular alvejada determinada em 308.
[0067] Em seguida, o processador 200 pode determinar, em 312, se a velocidade atual é apropriadamente igual à velocidade alvejada determinada em 308. O processador 200 pode fazer esta determinação de acordo com saída do sensor 204. Se não, então em 314, o sistema de controle 140 pode variar a velocidade do motor 181 para variar a velocidade angular do elemento de dosagem 150. Especificamente, o método 300 pode voltar para 310 em que o processador 200 gera e envia comandos de controle do motor para acelerar ou desacelerar a rotação do elemento de dosagem 150.
[0068] Quando, em 312, o processador 200 determina que a velocidade atual do elemento de dosagem 150 é aproximadamente igual à
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 83/100 / 28 velocidade determinada em 308, o método 300 pode continuar em 316. Em 316, o sistema de controle 140 pode manter a velocidade atual do motor 181. Em seguida, em 318, o processador 200 pode determinar se existe uma mudança significante na condição de inclinação em relação à detectada em 304 e/ou uma mudança significante na velocidade em relação ao terreno para o veículo 100. Se existir, o método 300 pode voltar para 304 de forma que o ângulo de inclinação 105 pode ser novamente detectado; então para 306, onde a velocidade em relação ao terreno pode ser detectada novamente; e então para 308 onde o processador 200 acessa o elemento de memória 206 e determina uma nova velocidade angular para o elemento de dosagem 150.
[0069] O método pode continuar como aqui descrito e a velocidade do elemento de dosagem 150 pode ser continuamente controlada (por exemplo, controle de circuito fechado), mantendo a velocidade do elemento de dosagem 150 na velocidade alvejada. Considerando que não existem mais mudanças na condição de inclinação e/ou velocidade em relação ao terreno (isto é, bloco de decisão 318 respondido negativamente), o método 300 pode terminar.
[0070] Em algumas modalidades, a velocidade do elemento de dosagem 150 pode ser controlada para manter a taxa de aplicação desejada, mesmo quando o veículo se desloca morro acima. Por exemplo, o veículo 100 pode estar se deslocando em um terreno substancialmente horizontal (por exemplo, no plano de referência 101) e o sistema de controle 140 pode funcionar o elemento de dosagem 150 em uma primeira velocidade. Subsequentemente, o veículo 100 pode começar a se deslocar morro acima (como representado nas FIGS. 2 e 3). O sensor 204 pode detectar que o ângulo de inclinação 105 excede um limiar predeterminado. Em decorrência disto, em algumas modalidades, o sistema de controle 140 pode reduzir a velocidade angular do elemento de dosagem 150 a partir da primeira velocidade para manter a taxa de aplicação desejada da matéria-prima.
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 84/100 / 28 [0071] Similarmente, a velocidade do elemento de dosagem 150 pode ser controlada para manter a taxa de aplicação desejada quando se desloca morro abaixo. Por exemplo, em algumas modalidades, o sensor 204 pode detectar o ângulo de inclinação 105 indicando deslocamento morro abaixo e, em decorrência disto, o sistema de controle 140 pode reduzir a velocidade angular do elemento de dosagem 150.
[0072] Adicionalmente, o sistema de controle 140 pode ser configurado para controlar independentemente a velocidade dos elementos de dosagem individuais 150. Por exemplo, o sensor 204 pode detectar que o veículo 100 está se deslocando ao longo de uma inclinação lateral (FIG. 4). Dessa forma, o sistema de controle 140 pode girar os elementos de dosagem 150 em diferentes velocidades uma da outra. Dessa forma, o sistema de controle 140 pode manter a taxa de aplicação desejada da matéria-prima.
[0073] Além disso, em algumas modalidades, as condições de inclinação de diferentes elementos de dosagem 150 do veículo de trabalho 100 podem ser independentemente detectadas (por exemplo, em 304 do método 300). Então, o sistema de controle 140 pode gerar comandos de controle individuais (por exemplo, em 310 do método 300) para os elementos de dosagem individuais 150 de acordo com as condições de inclinação detectadas para os diferentes elementos de dosagem 150. Dessa forma, o sistema de controle 140 pode girar os elementos de dosagem 150 em diferentes velocidades uma da outra e manter a taxa de aplicação desejada.
[0074] Dessa forma, o sistema de dosagem 130 e o método 300 de operação podem permitir que o veículo de trabalho 100 forneça uma taxa de aplicação substancialmente consistente da matéria-prima. Também, o sistema 130 e método 300 podem ser substancialmente automatizados para prover conveniência para o usuário.
[0075] A terminologia usada aqui tem o propósito apenas de descrever modalidades particulares e não deve ser limitante da descrição. Da
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 85/100 / 28 maneira aqui usada, as formas singulares “um”, “uma” e “o”, “a” devem incluir igualmente as formas plurais, a menos que o contexto indique claramente de outra forma. Entende-se adicionalmente que os termos “compreende” e/ou “compreendendo”, quando usados nesta especificação, especificam a presença de recursos, partes inteiras, etapas, operações, elementos e/ou componentes declarados, mas não eliminam a presença ou adição de um ou mais outros recursos, partes inteiras, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos dos mesmos.
[0076] A descrição da presente descrição foi apresentada com propósitos de ilustração e descrição, mas não deve ser exaustiva ou limitada à descrição na forma descrita. Muitas modificações e variações ficarão aparentes aos versados na técnica sem se afastar do escopo e espírito da descrição. Modalidades explicitamente referenciadas aqui foram escolhidas e descritas a fim de explicar melhor os princípios da descrição e sua aplicação prática, e permitir que outros versados na técnica entendam a descrição e reconheçam muitas alternativas, modificações e variações no(s) exemplo(s) descrito(s). Dessa forma, várias modalidades e implementações além daquelas explicitamente descritas estão dentro do escopo das reivindicações seguintes.

Claims (8)

1. Método para operar um sistema de dosagem volumétrica para um veículo de trabalho, o método caracterizado pelo fato de que compreende:
detectar, com um sensor, à medida que o veículo de trabalho move, uma condição de inclinação do sistema de dosagem volumétrica em relação a um plano horizontal de referência;
gerar, por um processador, um comando de controle para um elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada; e variar uma velocidade de atuação do elemento de dosagem de acordo com o comando de controle.
2 / 8
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que variar a velocidade de atuação inclui variar uma velocidade de rotação angular do elemento de dosagem de acordo com o comando de controle.
3 / 8
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de dosagem é um primeiro elemento de dosagem, e em que o veículo de trabalho inclui um segundo elemento de dosagem;
compreendendo adicionalmente gerar um primeiro comando de controle para o primeiro elemento de dosagem e um segundo comando de controle para o segundo elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada;
compreendendo adicionalmente variar um primeiro velocidade do primeiro elemento de dosagem de acordo com o primeiro comando de controle; e compreendendo adicionalmente variar um segundo velocidade do segundo elemento de dosagem de acordo com o segundo comando de controle.
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 87/100
4 / 8 trabalho, caracterizado pelo fato de que compreende:
um recipiente de matéria-prima;
um elemento de dosagem configurado para atuar em uma velocidade para dosar uma matéria-prima a partir do recipiente de matériaprima, a velocidade sendo variável;
um sensor configurado para detectar uma condição de inclinação do sistema de dosagem volumétrica em relação a um plano horizontal de referência; e um sistema de controle configurado para gerar um comando de controle para o elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada pelo sensor, o sistema de controle configurado para variar a velocidade do elemento de dosagem de acordo com o comando de controle.
10. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o elemento de dosagem é um elemento de dosagem rotacionável suportado para rotação em torno de um eixo geométrico; e em que o sistema de controle é configurado para variar uma velocidade de rotação angular do elemento de dosagem rotacionável de acordo com o comando de controle.
11. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o elemento de dosagem é um elemento de dosagem rotacionável configurado para girar em torno de um eixo geométrico;
em que o elemento de dosagem rotacionável inclui uma pluralidade de projeções que se projetam para fora de um rolo em uma direção radial.
12. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o sensor inclui um inclinômetro com um
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 90/100
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de dosagem é um primeiro elemento de dosagem, e em que o veículo de trabalho inclui um segundo elemento de dosagem;
em que detectar a condição de inclinação do sistema de dosagem volumétrica inclui detectar uma primeira condição de inclinação do primeiro elemento de dosagem e detectar uma segunda condição de inclinação do segundo elemento de dosagem; e compreendendo adicionalmente gerar um primeiro comando de controle para o primeiro elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na primeira condição de inclinação detectada;
compreendendo adicionalmente gerar um segundo comando de controle para o segundo elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na segunda condição de inclinação detectada;
compreendendo adicionalmente variar uma primeira velocidade do primeiro elemento de dosagem de acordo com o primeiro comando de controle; e compreendendo adicionalmente variar uma segunda velocidade do segundo elemento de dosagem de acordo com o segundo comando de controle.
5 / 8 acelerômetro.
13. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um motor configurado para girar o elemento de dosagem; e em que o sistema de controle é configurado para gerar comandos de controle do motor para variar uma velocidade angular do elemento de dosagem em uma aceleração predeterminada.
14. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o motor é um de um motor elétrico e um motor hidráulico.
15. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um elemento de memória configurado para armazenar uma pluralidade de conjuntos de dados, os conjuntos de dados correlacionando condições de inclinação e respectivas velocidades alvejadas do elemento de dosagem;
em que o sistema de controle é configurado para identificar um aplicável da pluralidade de conjuntos de dados armazenados; e em que o sistema de controle é configurado para gerar o comando de controle com base, pelo menos parcialmente, em um da pluralidade de conjuntos de dados armazenados.
16. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o elemento de dosagem é um primeiro elemento de dosagem, e em que o veículo de trabalho inclui um segundo elemento de dosagem;
em que o sistema de controle é configurado para:
gerar um primeiro comando de controle para o primeiro elemento de dosagem e um segundo comando de controle para o segundo elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada;
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 91/100
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente acessar, pelo processador, um elemento de memória com uma pluralidade de conjuntos de dados armazenados, os conjuntos de dados correlacionando condições de inclinação e respectivas velocidades alvejadas do elemento de dosagem;
compreendendo adicionalmente identificar um aplicável da pluralidade de conjuntos de dados armazenados; e em que gerar o comando de controle inclui gerar o comando de controle com base, pelo menos parcialmente, em um da pluralidade de conjuntos de dados armazenados.
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 88/100
6 / 8 variar uma primeira velocidade do primeiro elemento de dosagem de acordo com o primeiro comando de controle; e variar uma segunda velocidade do segundo elemento de dosagem de acordo com o segundo comando de controle.
17. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o elemento de dosagem é um primeiro elemento de dosagem, e em que o veículo de trabalho inclui um segundo elemento de dosagem;
em que o sensor é um primeiro sensor configurado para detectar uma primeira condição de inclinação do primeiro elemento de dosagem em relação ao plano horizontal de referência;
compreendendo adicionalmente um segundo sensor configurado para detectar uma segunda condição de inclinação do segundo elemento de dosagem em relação ao plano horizontal de referência;
em que o sistema de controle é configurado para:
gerar um primeiro comando de controle para o primeiro elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na primeira condição de inclinação detectada;
gerar um segundo comando de controle para o segundo elemento de dosagem com base, pelo menos parcialmente, na segunda condição de inclinação detectada;
variar uma primeira velocidade do primeiro elemento de dosagem de acordo com o primeiro comando de controle; e variar uma segunda velocidade do segundo elemento de dosagem de acordo com o segundo comando de controle.
18. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma interface de usuário;
em que o sistema de controle é configurado para receber, por
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 92/100
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente receber, pelo processador, uma entrada de usuário; e em que gerar o comando de controle inclui gerar o comando de controle com base na condição de inclinação detectada e na entrada de usuário.
7 / 8 meio da interface de usuário, uma entrada de usuário; e em que o sistema de controle é configurado para gerar o comando de controle com base na condição de inclinação detectada e na entrada de usuário.
19. Sistema de dosagem de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a interface de usuário é configurada para alimentar uma entrada de usuário relativa a um tipo de matéria-prima;
em que o sistema de controle é configurado para acessar um elemento de memória com uma pluralidade de conjuntos de dados armazenados, os conjuntos de dados correlacionando condições de inclinação e velocidades alvejadas do elemento de dosagem para o tipo de matériaprima;
em que o sistema de controle é configurado para identificar um da pluralidade de conjuntos de dados para o tipo de matéria-prima; e em que o sistema de controle é configurado para gerar o comando de controle com base, pelo menos parcialmente, em um da pluralidade de conjuntos de dados armazenados e na condição de inclinação detectada.
20. Método para operar um sistema de dosagem volumétrica para um veículo de trabalho, o sistema de dosagem incluindo um elemento de dosagem rotacionável, o método caracterizado pelo fato de que compreende:
receber entrada de usuário relativa a um tipo de matéria-prima e uma taxa de aplicação alvejada;
detectar, com um sensor, à medida que o veículo de trabalho move, uma condição de inclinação do sistema de dosagem volumétrica em relação a um plano horizontal de referência;
acessar um elemento de memória que inclui uma pluralidade de conjuntos de dados armazenados que correlacionam condições de inclinação, velocidades alvejadas do elemento de dosagem, e taxas de
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 93/100
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a entrada de usuário se refere a um tipo de matéria-prima;
compreendendo adicionalmente acessar, pelo processador, um elemento de memória com uma pluralidade de conjuntos de dados armazenados, os conjuntos de dados correlacionando condições de inclinação e velocidades alvejadas do elemento de dosagem para o tipo de matériaprima;
compreendendo adicionalmente identificar um da pluralidade de conjuntos de dados para o tipo de matéria-prima; e em que gerar o comando de controle inclui gerar o comando de controle com base, pelo menos parcialmente, em um da pluralidade de conjuntos de dados armazenados e na condição de inclinação detectada.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a entrada de usuário se refere ao tipo de matéria-prima e a uma taxa de aplicação alvejada;
em que os conjuntos de dados correlacionam condições de inclinação, velocidades alvejadas do elemento de dosagem, e taxas de aplicação para o tipo de matéria-prima; e em que gerar o comando de controle inclui gerar o comando de controle com base, pelo menos parcialmente, em um da pluralidade de conjuntos de dados armazenados, na condição de inclinação detectada, e na taxa de aplicação alvejada.
9. Sistema de dosagem volumétrica para um veículo de
Petição 870180073348, de 21/08/2018, pág. 89/100
8 / 8 aplicação;
identificar um da pluralidade de conjuntos de dados que se aplica para o tipo de matéria-prima;
gerar, por um processador, um comando de controle para o elemento de dosagem de acordo com o identificado da pluralidade de conjuntos de dados com base, pelo menos parcialmente, na condição de inclinação detectada e na taxa de aplicação alvejada; e variar uma velocidade angular do elemento de dosagem de acordo com o comando de controle.
BR102018017100-3A 2017-09-21 2018-08-21 Método para operar um sistema de dosagem volumétrica, e, sistema de dosagem volumétrica BR102018017100B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US15/711764 2017-09-21
US15/711,764 US10575457B2 (en) 2017-09-21 2017-09-21 Commodity metering system with speed compensation based on machine tilt and methods for operating the same
US15/711,764 2017-09-21

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR102018017100A2 true BR102018017100A2 (pt) 2019-04-16
BR102018017100B1 BR102018017100B1 (pt) 2023-08-01

Family

ID=

Also Published As

Publication number Publication date
AU2018208629A1 (en) 2019-04-04
DE102018214065A1 (de) 2019-03-21
US10575457B2 (en) 2020-03-03
US20190082585A1 (en) 2019-03-21
CA3014763A1 (en) 2019-03-21

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US10575457B2 (en) Commodity metering system with speed compensation based on machine tilt and methods for operating the same
US9521804B2 (en) Seed delivery system
BR102018017085A2 (pt) Método para calibrar um sistema de dosagem, e, veículo de trabalho.
BR102018008518A2 (pt) sistema de entrega de semente pneumático
US9591799B2 (en) Metering of product in an air cart on hilly terrain
US10379547B2 (en) System and method for calibrating a material metering system
US9591800B2 (en) Agricultural implement metering system and method
RU2705279C2 (ru) Система и способ калибровки дозатора распределяющей продукт машины
US20200037494A1 (en) Dual-disk seed meter for multi-variety seed planting
US20160021815A1 (en) Agricultural implement particulate distribution system
BR102018068424B1 (pt) Método e sistema para alterar tipos de grão entre um primeiro tipo de grão e um segundo tipo de grão durante uma operação de plantio
BR102014003136B1 (pt) Sistema de controle de dosador de sementes
BR102016002919B1 (pt) Semeadora compreendendo dosador de sementes com sistema de rodaaceleradora
BR102018010655B1 (pt) Medidor de semente de múltiplas variedades
BR102016016060A2 (pt) ?sistema de implemento agrícola?
US20210337719A1 (en) Agricultural product application system and method of controlling such
BR102018017120B1 (pt) Método para calibrar um sistema de medição, e, veículo de trabalho
BR102018014881A2 (pt) Máquina de colheita móvel, sistema de limpeza de grão, e, método para controlar uma máquina de colheita móvel
AU2019204549A1 (en) Air boom distribution system
BR102019009069A2 (pt) veículo de trabalho
BR102018017100B1 (pt) Método para operar um sistema de dosagem volumétrica, e, sistema de dosagem volumétrica
BR102021007640A2 (pt) Aparelho de medição para depositar um material, e, implemento agrícola .
BR102021010333A2 (pt) Máquina de plantio, e, método para controlar uma máquina de plantio
BR102020025173A2 (pt) sistema de entrega de partículas de uma unidade de linha agrícola
BR102019000961A2 (pt) Veículo de trabalho, e, método para operação de um sistema de medição de singulação de um veículo de trabalho

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 21/08/2018, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS