BR102018013989A2 - formulação semissólida contendo solução extrativa do rizoma de zingiber officinale roscoe (zingiberaceae) para uso como anti-inflamatório tópico - Google Patents
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Abstract
formulação semissólida contendo solução extrativa do rizoma de zingiber officinale roscoe (zingiberaceae) para uso como anti-inflamatório tópico a presente inovação refere-se ao desenvolvimento de um agente terapêutico contendo solução extrativa etanólica do rizoma seco com casca de zingiber officinale, prevendo sua administração para uma ação anti-inflamatória e analgésica, proporcionando menor efeito adverso e maior facilidade de aplicação, sendo assim, uma proposta inovadora como alternativa farmacêutica e tecnológica de potencial ação nas doenças dolorosas crônicas. a invenção consiste em uma formulação semissólida para aplicação tópica contendo uma solução extrativa otimizada, no que concerne ao princípio ativo 6-gingeral para tratamento de patologias dolorosas e inflamatórias em animais e/ou humanos.
Description
Relatório Descritivo de Patente de Invenção
FORMULAÇÃO SEMISSÓLIDA CONTENDO SOLUÇÃO EXTRATIVA DO RIZOMA DE Zingiber officinale Roscoe (ZINGIBERACEAE) PARA USO COMO ANTI-INFLAMATÓRIO TÓPICO [001] A presente invenção refere-se ao desenvolvimento de agente terapêutico contendo solução extrativa do rizoma de Zingiber officinale Roscoe, sendo inovação e uma alternativa farmacêutica e tecnológica importante, com potencial aplicação.
[002] Atualmente, existe um baixo percentual de patentes depositadas envolvendo o rizoma Zingiber officinale para o tratamento da dor musculoesquelética, destacando um preparado a base de óleo de gengibre, óleo de coentro, bálsamo de copaíba e óleo de baga de zimbro, misturado a um agente base, como visto na patente WO/2017/176002, assim como, um emplastro a base de ervas chinesas, como Zingiber officinale, Mallotus barbatus, Panax notoginseng, Radix aconiti, Sanguisorba officinalis, entre outras, conforme descrito na patente CN106166281. No entanto, o Brasil, apesar de sua expressiva biodiversidade, cultivo do rizoma e uso de espécies vegetais com finalidade terapêutica, não apresentou resultados em patentes depositadas, o que mostra debilidades no seguimento da gestão de saberes e recursos disponíveis em âmbito nacional, frente ao desenvolvimento e produção de novos conhecimentos e tecnologias, especialmente no âmbito da terapêutica.
[003] Uma das mais antigas plantas medicinais do mundo, o Zingiber officinale (Zingiberaceae), conhecido como gengibre, é empregado na medicina popular de quase todos os povos. Na China, o chá de gengibre é feito de modo que pedaços do gengibre fresco são fervidos em água, sendo indicado para tratamento de gripes, tosses, resfriados e ressacas. No Japão, são realizadas massagens com óleo de gengibre para problemas nas articulações. Já alguns fitoterapeutas têm recomendado compressas
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2/6 quentes da infusão para aliviar sintomas de gota, artrite, dores de cabeça, problemas de rins, cólicas menstruais entre outros (PALHARIN et al., 2008).
[004] Extratos de gengibre ou alguns componentes do rizoma, tais como gingerols e seus principais produtos de desidratação, os shogaols, têm mostrado exercer várias atividades in vitro, relacionadas com o efeito antiinflamatório, correlacionado com a inibição de ciclo-oxigenases e 5lipoxigenase, a inibição da produção de óxido nítrico e/ou indução de genes que codificam citocinas pró-inflamatórias e outras macromoléculas envolvidas na reação inflamatória. Alguns estudos in vivo têm demonstrado propriedades anti-inflamatórias dos extratos ou do componente principal 6gingerol, após administração intraperitoneal ou administração tópica (MINGHETTI, 2007).
[005] O interesse pela aplicação cutânea do extrato de gengibre é devido aos gingerols e shogaols possuírem propriedades físicas adequadas para a entrega transdérmica. O 6-Gingerol e seus derivados apresentam moléculas de baixo peso molecular, com menos do que 300 Da, com uma moderada solubilidade em água e em óleo (o log P, o coeficiente de partição oc-tanolágua, está na gama de 2,5-3,8). O 8- e derivados 10-gingerol são moléculas mais lipofílicas (log P está na gama de 3,5-4,9), e os seus pesos moleculares são ligeiramente maior do que 300 Da (MINGHETTI, 2007).
[006] Com a finalidade de solucionar tais problemas, desenvolveu-se a presente invenção de agentes terapêuticos que apresentam vantagens sobre fármacos sintéticos, por ser um produto natural de uso tópico, com redução nos efeitos adversos, mas, principalmente, pela eficácia como antiinflamatório e analgésico.
[007] A invenção poderá ser melhor compreendida através da seguinte descrição detalhada:
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3/6 [008] Para a avaliação da qualidade da droga vegetal, utilizaram-se rizomas seco, com casca e sem casca, como base de ensaios físico-químicos, em forma de triplicata, conforme preconiza a Farmacopeia Brasileira 5a Edição (BRASIL, 2010), como determinação de água, cinzas totais, cinzas insolúveis em ácido, cinzas sulfatadas, índice de espuma e substâncias extraíveis por álcool.
[009] Quanto à Determinação da perda por dessecação, foram obtidos os seguintes resultados: in natura com casca (INC), 93,05; in natura sem casca (INSC), 90,91%; seca sem casca (SC), 6,67%; e seca com casca (SCC), 6,1%. Cinzas totais: INC 0,57%; INSC 0,59%; SC, 7,9%; e SSC, 6,6%. Cinzas sulfatadas: INC, 1,36%; INSC, 0,83%; SC, 7,72%; e SSC, 8,2%. Cinzas insolúveis em ácidos: INC, 0,15%; INSC, 0,081%; SC, 0,36%; e SSC, 0,3%. Substâncias extraíveis em etanol: INC, 1,21%; INSC 1,42; SC, 4,39%; e SSC, 5,04%. Quanto ao índice de espuma, este apresentou negativo para a presença de saponina para as quatro amostras de Zingiber officinale testadas. Os resultados mostraram que amostra da droga vegetal utilizada estava dentro do estabelecido pela farmacopeia e as demais literaturas que trata do assunto.
[010] Para obtenção da solução extrativa, utilizou-se como material vegetal o rizoma do Zingiber officinale Roscoe na proporção 1:5 (material vegetal/solvente). A droga vegetal foi usada in natura e seca, com variações com e sem cascas; foi submetida à maceração fracionada com etanol PA e propilenoglicol por 2 h, quando então foram filtradas, utilizando-se filtro de papel. Os filtrados foram devidamente identificados e acondicionados em recipientes adequados e mantidos na geladeira, totalizando oito soluções extrativas.
[011] A triagem fitoquímica das soluções extrativas foi realizada por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência acoplada a Espectrometria de massa. Das amostras referentes às oito soluções extrativas, identificou-se,
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4/6 inicialmente, a área do pico majoritário em cada uma delas. Assim, selecionou-se a solução extrativa possuidora da maior área de abundância, sendo esta denominada como solução extrativa 06 (EXT. 06).
[012] Após identificado, através de cromatografia liquida de alta eficiência acoplada à espectrometria de massa, na solução extrativa etanólica do rizoma seco com casca (EXT.06), a presença de um quantitativo significativo de 6-gingerol, desenvolveu-se uma formulação semissólida com a incorporação da mesma.
[013] À formulação semissólida, foi incorporada solução extrativa 06 (solução extrativa etanólica, seco com casca) numa proporção de 7% (m/m). As formulações foram reproduzidas em triplicata.
[014] Na preparação das emulsões, as matérias-primas foram separadas conforme sua caracterização hidro ou lipofílica. A técnica utilizada foi de emulsificação por inversão de fases por temperatura, onde as fases aquosa e oleosa foram aquecidas, separadamente, em banho-maria à 70 °C (± 5 °C). Em seguida, verteu-se a fase aquosa sobre a fase oleosa, sob agitação constante e aquecimento. Após emulsificação, resfriou-se a preparação em temperatura ambiente, sob agitação (BRASIL, 2012).
[015] As formulações foram avaliadas por meio de análise sensorial direta, em temperatura ambiente de aproximadamente 25 °C, após 24 h do preparo (T0). Foram analisadas quanto aos parâmetros de aspectos organolépticos: cor, homogeneidade e indícios de instabilidades, como presença de cremagem, floculação e separação de fases; e após 12 dias (T12), de estresse térmico (Gelo e degelo - GD). As variáveis organolépticas (aspecto, cor e odor) apresentadas mostraram que as formulações do Creme-base (CB) e Creme-extrato (CE) se mantiveram estáveis, quando comparadas nas condições T0 e T12. Diante disso, a incorporação da solução extrativa não causou alteração nos aspectos organolépticos e no teste de estabilidade no
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5/6 período do estudo. É importante ressaltar ainda, que o processo de adição da solução extrativa à base emulsionada, ocorreu de forma instantânea sem alteração significativa da consistência de creme.
[016] O teste de centrifugação produziu estresse na amostra em triplicata, expondo à simulação de aumento na força de gravidade e mobilidade das gotículas, podendo causar possíveis instabilidades. Os resultados demonstram que as formulações preparadas apresentaram características estáveis, ou seja, ausentes de quaisquer sinais de instabilidade, quanto à cremagem, coalescência ou separação de fases.
[017] A análise das amostras quanto ao pH no tempo T0 e T12 apresentou valores que variaram entre 6,21 e 6,83, com p < 0,17. Desta forma, não houve alteração significativa, demonstrando que a incorporação da solução extrativa não alterou a estabilidade quanto a este parâmetro, pois os valores observados no CE (T0 - 6,83 e T12 -6,32) mostra que a incorporação da solução extrativa não alterou a biocompatibilidade da formulação com a pele, tendo em vista que o pH cutâneo oscila entre 4,5 e 5,5, e os produtos, com uma permanência prolongada sobre a pele, devem ter um pH de 4,0 a 7,0 (COELHO, 2000).
[018] A determinação da viscosidade relativa e do comportamento reológico demonstram que as amostras das emulsões, analisadas em temperatura ambiente (± 25 °C), apresentaram diminuição da viscosidade, com aumento da velocidade de cisalhamento, sendo classificada como não newtoniano e fluidos pseudoplásticos.
[019] Os dados do estudo advieram de triplicatas que foram tabulados e distribuídos em Tabelas, empregando os softwares Microsoft Excel® e GraphPadPrism versão 5.0. Quanto aos dados de espectrometria de massa, este foram analisados no software Data analysis (Bruker). Os resultados foram apresentados em médias e desvio padrão.
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6/6 [020] O desenvolvimento de emulsão da solução extrativa otimizada apresentou características não newtoniana e pseudoplásticas, desejadas nas formulações farmacêuticas tópicas. Isso se dá, devido a uma maior estabilidade do produto, eficácia e aceitação do mercado, por apresentar um produto com boa espalhabilidade. Assim, o estudo demonstra de forma inédita o desenvolvimento e caracterização de uma formulação semissólida contendo solução extrativa do rizoma do Zingiber officinale, inferindo como uma possível proposta terapêutica para os indivíduos que sofrem com patologias dolorosas crônicas.
Claims (4)
- REIVINDICAÇÕES1. FORMULAÇÃO SEMISSÓLIDA CONTENDO SOLUÇÃO EXTRATIVA DO RIZOMA DE Zingiber officinale Roscoe (ZINGIBERACEAE) PARA USO COMO ANTI-INFLAMATÓRIO E ANALGÉSICO TÓPICO, caracterizada por conter solução extrativa etanólica do rizoma seco e com casca, do Zingiber officinale, para o referido efeito terapêutico.
- 2. FORMULAÇÃO SEMISSÓLIDA CONTENDO SOLUÇÃO EXTRATIVA DO RIZOMA DE Zingiber officinale Roscoe (ZINGIBERACEAE) PARA USO COMO ANTI-INFLAMATÓRIO E ANALGÉSICO TÓPICO, caracterizada por conter solução extrativa etanólica do rizoma seco e, com casca, do Zingiber officinale, em concentrações de 7 a 20 %, conforme reinvindicação 1.
- 3. FORMULAÇÃO SEMISSÓLIDA CONTENDO SOLUÇÃO EXTRATIVA DO RIZOMA DE Zingiber officinale Roscoe (ZINGIBERACEAE) PARA USO COMO ANTI-INFLAMATÓRIO E ANALGÉSICO TÓPICO, caracterizada pela administração cutânea em humanos e animais, conforme reinvindicação 1 e 2.
- 4. FORMULAÇÃO SEMISSÓLIDA CONTENDO SOLUÇÃO EXTRATIVA DO RIZOMA DE Zingiber officinale Roscoe (ZINGIBERACEAE) PARA USO COMO ANTI-INFLAMATÓRIO E ANALGÉSICO TÓPICO, caracterizada para o uso em processos álgicos e inflamatórios, em humanos e animais, devido à presença de 6-gingerol.
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