BR102018007583A2 - método para produção de novelos de fios têxteis - Google Patents

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Carlos Schmitz Luís
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Attack Ind Comercio E Representacoes Ltda
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Abstract

método para produção de novelos de fios têxteis a presente invenção se refere a um método para produção de novelos de fios têxteis compreendendo a etapa de enrolamento concêntrico do fio sobre e ao redor de uma estrutura, em que uma extremidade do fio é mantida não enovelada e fixada a uma estrutura durante a etapa de enrolamento, de modo que a extremidade do fio fixada à estrutura se estenda livre de enrolamento a partir do centro do novelo formado, evitando que o fio se embole ao ser puxado pelo usuário pela referida extremidade.

Description

Relatório descritivo da patente de invenção para: “MÉTODO PARA PRODUÇÃO DE NOVELOS DE FIOS TÊXTEIS
Fundamentos da Invenção [001] Novelos de fio têxtil podem ser enovelados e acomodados de diversas formas, sendo as mais comuns de quatro tipos: os novelos convencionais, comumente também denominados “tipo lã”, os novelos tipo “bola”, “torta” ou “queijo, com ou sem tubos ou outros enchimentos no interior, e os novelo tubulares ou cilíndricos, comumente denominados de “pull skeins” em Inglês. (Fig. 1).
[002] Todos os tipos de novelo têm em comum a enorme dificuldade de retirar o fio do interior do novelo sem que o fio se emaranhe e/ou crie nós (o que comumente é referido como “emaranhamento” ou “enredamento”). A retirada de uma extremidade do fio do interior do novelo é a alternativa preferida pelos usuários, ao invés de simplesmente usarem a extremidade localizada no exterior do novelo. Isto porque o novelo não se move ao ter sua extremidade puxada a partir do seu centro, podendo ser mantido em bolsas e outras embalagens enquanto o usuário tece a partir dele, ao passo que o puxar da extremidade localizada no exterior do novelo provoca o movimento de rolagem do mesmo e a torsão do fio, impedindo que o novelo seja mantido em bolsas e outras embalagens enquanto o usuário tece a partir dele e ensejando diversos outros problemas durante o uso.
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2/9 [003] Porém, ao retirar o fio do centro do novelo, os usuários experimentam uma dificuldade grande de encontrar a extremidade do fio e, ao puxá-la, o restante do fio se embola, enreda, emaranha e forma nós, dificultando o uso de uma porção significativa do interior do novelo. (Fig. 2).
[004] Esse emaranhamento não é causado intencionalmente pelo usuário, nem ocorre por causa de descuido do mesmo. O inventor verificou que a posição da extremidade do fio localizada no interior do novelo durante a etapa de enovelamento, ou enrolamento do fio para formação do novelo, é determinante para evitar o posterior emaranhamento do fio.
[005] Face ao exposto, é evidente que a indústria têxtil necessita de melhorias na produção de novelos que permitam a retirada do fio de seu interior de forma simples e ágil, sem que o fio se enrede, emaranhe e/ou crie nós.
[006] Objetivos da invenção [007] O método presentemente descrito tem como um objetivo a produção de novelos de fio têxtil compreendendo a etapa de enrolamento concêntrico do fio sobre e ao redor de uma estrutura, em que a extremidade inicial interna do fio é mantida desenrolada do novelo e fixada à estrutura durante a etapa de enrolamento.
[008] Tal método permite que um novelo de fio têxtil seja enrolado de tal modo que a extremidade do fio que foi
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3/9 fixada à estrutura se estenda livre de emaranhamento, ou enredamento, a partir do centro do novelo formado.
[009] Portanto, é também objetivo do método evitar que o usuário experimente dificuldade de encontrar a extremidade interna e puxar o fio a partir do interior do novelo para desenrolá-lo.
Descrição detalhada da invenção
[0010] Em uma modalidade, a presente patente de
invenção se refere um método para produção de novelos de
fios têxteis compreendendo a etapa de enrolamento
concêntrico do fio sobre e ao redor de uma estrutura.
[0011] O “enrolamento concêntrico” se refere a uma
etapa comum na produção de novelos em máquinas enoveladeiras
dos mais diversos tipos e formatos, em que os fios são enrolados por movimentos circulares e elípticos feitos por um membro da máquina que segura o fio e o enrola sobre e ao redor de uma estrutura, que normalmente tem formato cilíndrico, cônico ou poligonal.
[0012] É evidente que o movimento concêntrico pode não ser exato e absolutamente regular, de modo que variações acêntricas podem ocorrer, porém sem prejuízo ao enrolamento do fio ao redor de um centro substancialmente comum para a formação de um novelo com o formato e simetria desejáveis para um produto esteticamente agradável.
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4/9 [0013] Solucionando os problemas técnicos descritos acima, o método descrito a seguir evita o emaranhamento ou enredamento do fio têxtil ao ser puxado pelo usuário por uma de suas extremidades, que é mantida não enovelada e fixada a uma estrutura durante a etapa de enrolamento, de modo que a extremidade do fio fixada à estrutura se estenda livre de emaranhamento a partir do centro do novelo formado (Fig. 2B) .
[0014] Portanto, em uma modalidade, o método compreende manter uma extremidade do fio desenrolada do novelo e fixada à estrutura sobre e ao redor da qual o fio é enrolado. O resultado desse método é que a extremidade mantida desenrolada e fixada à estrutura durante a etapa de enrolamento se mantém livre de enrolamento, estendendo-se a partir do centro do novelo formado.
[0015] Em uma modalidade, o resultado desse método também permite que a extremidade mantida desenrolada e fixada à estrutura durante a etapa de enrolamento se mantenha livre de emaranhamento, embolamento e enredamento, estendendo-se a partir do centro do novelo formado sem causar problemas para o usuário.
[0016] Mais precisamente, para fins de compreensão do método, observa-se que enrolamento do fio se refere à etapa de formação do novelo, ou enovelamento. De maneira
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5/9 inteligível, o termo desenrolar se refere ao ato de desfazer o novelo a partir de uma das extremidades do fio.
[0017] Por sua vez, os termos embolamento, enredamento e emaranhamento se referem justamente àquilo que o método aqui descrito tem como objetivo evitar, ou seja, o embolamento, enredamento ou emaranhamento, bem como a formação de nós, no fio ao ser puxado por sua extremidade a partir do centro ou interior do novelo.
[0018] O método de produção de novelos de fios têxteis aqui reivindicado pode também ser descrito como um método para produção de novelos de fio têxtil que compreende as etapas de:
- fornecer um fio têxtil;
- fixar uma extremidade do fio a uma estrutura;
- enrolar o fio concentricamente sobre e ao redor da estrutura;
- desafixar a extremidade do fio da estrutura; e
- retirar o novelo formado sobre e ao redor da estrutura.
[0019] O fio têxtil pode ser fio de lã, algodão e outros, fabricados a partir de fibras naturais, sintéticas ou artificiais, ou uma mistura ou combinações destes materiais. As fibras podem ser selecionadas de fibras de lã, algodão, seda, linho viscose, bambu, liocel, cana de açúcar, poliamida, elastômero, poliéster, polipropileno,
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6/9 polietileno, acrílicos, entre outras, ou combinações destes materiais.
[0020] Portanto, de acordo com o método aqui descrito, o fio têxtil é enrolado concentricamente sobre e ao redor da estrutura, de modo que a extremidade do fio fixada à mesma se estenda livre de emaranhamento ou enredamento a partir do centro do novelo formado. A extremidade do fio pode ser fixada à estrutura usando por exemplo, mas não limitado a adesivos, borrachas, rasgos, fendas ou presas mecânicas.
[0021] A “extremidade do fio” consiste em uma porção inicial ou final do fio, tendo de alguns milímetros a centímetros, o suficiente para que o usuário seja capaz de localizar e puxar a mesma.
[0022] Em uma modalidade, a extremidade do fio consiste em uma porção inicial do fio e pode ser fixada à estrutura usando elementos presentes na própria estrutura, por exemplo, mas não limitado a adesivos, borrachas e presas mecânicas colocadas sobre o fio e a estrutura ou entre o fio e a estrutura. A fixação do fio pode também ser feita por meio de rasgos ou fendas na estrutura.
[0023] Conforme explicado acima, o enrolamento concêntrico consiste em enrolar o fio passando-o ao redor da estrutura em voltas substancialmente elípticas e/ou circulares, substancialmente ao redor de um centro comum. O
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7/9 centro do novelo pode ser qualquer ponto ou plano no eixo central da estrutura sobre e ao redor da qual o novelo é formado. Esse centro pode ser, por exemplo, uma estrutura, ou um ponto ou eixo central dessa estrutura, sobre e ao redor dos quais os novelos são formados.
[0024] Essa estrutura sobre e ao redor da qual o novelo é formado pode ser uma estrutura cilíndrica, cônica ou poligonal, formada por um ou mais elementos, sendo, por exemplo, o fuso de uma máquina enoveladeira.
[0025] Atualmente existem diversos tipos de máquinas enoveladeiras, com diferentes recursos, mais e menos modernos, de várias gerações, porém todas elas produzem novelos de fio têxtil que apresentam extrema dificuldade para que o fio seja puxado a partir do interior do novelo (Fig 3A). Todas elas são passíveis de adaptação para a execução do método aqui descrito (Fig 3B).
[0026] Em uma modalidade, o enrolamento do fio têxtil sobre e ao redor da estrutura deve ser feito de tal modo que a ponta fixada a estrutura não seja perdida nem cause enredamento ou emaranhamento de fios ou nós.
[0027] Em uma modalidade, a extremidade do fio que foi presa à estrutura e se estende livre de enrolamento, emaranhamento ou enredamento a partir do centro do novelo formado é marcada com um dispositivo sinalizador, como uma etiqueta, alfinete, agulha, marcador, adesivo ou qualquer
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8/9 outro objeto adequado para sinalizar e identificar a extremidade a partir da qual se desenrola o fio. A figura 4 mostra um exemplo de um possível dispositivo sinalizador.
[0028] Portanto, o presente método compreende ações específicas que proporcionam a produção de novelos em que uma extremidade do fio saia suave e facilmente do interior do novelo, quando puxada, sem se embolar, emaranhar, enredar ou formar nós.
Descrição das Figuras [0029] Figura 1: Exemplos dos tipos mais comuns de novelos: os novelos tipo bola, torta ou queijo, os novelos convencionais, comumente também denominados tipo lã e os novelos tubulares ou cilíndricos, comumente denominados de pull skeins em inglês.
[0030] Figura 2A: Exemplos de retirada de fio do centro de diversos novelos, mostrando claramente que é comum que o fio se enrede, emaranhe e/ou crie nós.
[0031] Figura 2B: Exemplos de retirada de fio do centro de novelos produzidos de acordo com o método reivindicado, mostrando claramente que não há enredamento, emaranhamento ou formação de nós nos fios.
[0032] Figura 3A: Mostra novelos sendo produzidos em enoveladeiras comuns, passíveis de embolamento.
[0033] Figura 3B: Mostra novelos sendo produzidos em enoveladeiras adaptadas ao método reivindicado.
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9/9 [0034] Figura 4: mostra um novelo pronto, contendo um sinalizador, de acordo com uma modalidade descrita.

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para produção de novelos de fio têxtil compreendendo a etapa de enrolamento concêntrico do fio sobre e ao redor de uma estrutura, formando um novelo sobre e ao redor da mesma, caracterizado pelo fato de que uma extremidade do fio é mantida não enovelada e fixada à estrutura durante a etapa de enrolamento, e é mantida dessa forma até que o novelo seja formado.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a extremidade do fio é mantida desenrolada do novelo e fixada à estrutura durante a etapa de enrolamento, de modo que a mesma se estenda livre de enrolamento a partir do centro do novelo formado.
  3. 3. Método para produção de novelos de fio têxtil caracterizado pelo fato de compreender as etapas de:
    - fornecer um fio têxtil;
    - fixar a extremidade do fio a uma estrutura;
    - enrolar o fio concentricamente de forma ordenada sobre e ao redor da estrutura;
    - desafixar a extremidade do fio da estrutura; e - retirar o novelo formado sobre e ao redor da estrutura. 4. Método, de acordo com a reivindicação 3 caracterizado pelo fato de que a extremidade do fio que foi
    presa à estrutura é marcada com um dispositivo sinalizador.
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  4. 5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o fio é enrolado concentricamente sobre e ao redor da estrutura, de modo que a extremidade do fio fixada à mesma se estenda livre de enrolamento a partir do centro do novelo formado.
  5. 6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5 caracterizado pelo fato de que o enrolamento concêntrico consiste em enrolar o fio passandoo ao redor da estrutura em voltas elípticas e/ou circulares cujo centro é a estrutura.
  6. 7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6 caracterizado pelo fato de que o centro do novelo consiste no ponto ou eixo central da estrutura sobre e ao redor da qual o novelo é formado.
  7. 8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7 caracterizado pelo fato de que a estrutura pode ser uma estrutura cilíndrica, cônica ou poligonal, formada por um ou mais elementos, sendo por exemplo o fuso de uma enoveladeira.
    9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8 caracterizado pelo fato de que a extremidade do fio consiste em uma porção inicial do fio. 10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 caracterizado pelo fato de que a extremidade do fio pode ser fixada à estrutura usando por
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    1/3 exemplo, mas não limitado a, adesivos, borrachas, rasgos, fendas ou presas mecânicas.
  8. 11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10 caracterizado pelo fato de que o fio têxtil é produzido a partir de fibras naturais, artificiais ou sintéticas ou combinações destas.
  9. 12. Método de acordo com a reivindicação 11 caracterizado pelo fato de que as fibras podem ser selecionadas de fibras de lã, algodão, seda, linho viscose, bambu, liocel, cana de açúcar, poliamida, elastômero, poliéster, polipropileno, polietileno, acrílicos, entre outras, ou combinações destes materiais.
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B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
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