BR102017017146A2 - Cinta de torniquete - Google Patents

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Erdmann Sven
Striggow Uwe
Andrea Diana Wimböck Sarah
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Ulrich Gmbh & Co. Kg
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Abstract

cinta de torniquete. a presente invenção refere-se a uma cinta de torniquete para aplicação a um membro corporal, com um corpo de insuflação (2), que circunda uma câmara de insuflação (1), e que é inflável com um gás comprimido, para gerar no membro corporal um bloqueio de sangue, sendo que o corpo de insuflação (2) está formado por um suporte (3) alongado, que se estende ao longo de uma direção longitudinal (l), de um material de suporte curvável, e uma parede extensível (4) fixada sobre o suporte (3), de um material extensível. para possibilitar uma limpeza e esterilização eficiente e simples da cinta de torniquete, bem como uma aplicação simples em um membro corporal, e para garantir uma distribuição a mais homogênea possível da pressão exercida pela cinta de torniquete sobre o membro corporal, está previsto que a parede extensível (4), sob extensão do material extensível, está fixada pelo menos em direção longitudinal (l) sobre o suporte (3) alongado. a invenção também se refere a um processo para produção da cinta de torniquete.

Description

(54) Título: CINTA DE TORNIQUETE (51) Int. Cl.: A61B 17/135; A61B 17/00 (52) CPC: A61B 17/135,A61B 2017/00862,A61B 2017/00946,A61B 2017/00951 (30) Prioridade Unionista: 12/08/2016 DE 10 2016 115 027.4 (73) Titular(es): ULRICH GMBH & CO. KG (72) Inventor(es): SVEN ERDMANN; UWE STRIGGOW; SARAH ANDRÉA DIANA WIMBÕCK (74) Procurador(es): DANNEMANN, SIEMSEN, BIGLER & IPANEMA MOREIRA (57) Resumo: CINTA DE TORNIQUETE. A presente invenção refere-se a uma cinta de torniquete para aplicação a um membro corporal, com um corpo de insuflação (2), que circunda uma câmara de insuflação (1), e que é inflável com um gás comprimido, para gerar no membro corporal um bloqueio de sangue, sendo que o corpo de insuflação (2) está formado por um suporte (3) alongado, que se estende ao longo de uma direção longitudinal (L), de um material de suporte curvável, e uma parede extensível (4) fixada sobre o suporte (3), de um material extensível. Para possibilitar uma limpeza e esterilização eficiente e simples da cinta de torniquete, bem como uma aplicação simples em um membro corporal, e para garantir uma distribuição a mais homogênea possível da pressão exercida pela cinta de torniquete sobre o membro corporal, está previsto que a parede extensível (4), sob extensão do material extensível, está fixada pelo menos em direção longitudinal (L) sobre o suporte (3) alongado. A invenção também se refere a um processo para produção da cinta de torniquete.
Figure BR102017017146A2_D0001
o
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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para: “CINTA DE TORNIQUETE”.
[0001] A invenção refere-se a uma cinta de torniquete para aplicação em um membro corporal para geração de um bloqueio de sangue no membro corporal, bem como a um processo para produção de uma cinta de torniquete desse tipo.
[0002] Do estado da técnica, por exemplo, do documento US 4637394-B, são conhecidos dispositivos de torniquete na forma de cintas infláveis, que são aplicadas a um membro corporal e podem ser inflados para geração de um bloqueio de sangue no membro corporal. A cinta inflável é inflada para geração de um bloqueio de sangue no membro corporal com uma fonte de gás comprimido, conectada com um gás comprimido (por exemplo, ar comprimido) até o ponto em que a cinta exerce uma pressão sobre o membro corporal, que seja suficientemente grande para interromper pelo menos extensivamente ou completamente a passagem de sangue na seção do membro corporal circundada pela cinta. Esses dispositivos de torniquete são usados, por exemplo, em cirurgias de membros corporais, nas quais é posto à disposição um bloqueio extensivo ou completo ou até mesmo um esvaziamento na região da cirurgia e que deve ser mantido durante a cirurgia, para simplificar a cirurgia ou reduzir o risco de lesões do sistema venoso. Para insuflação da cinta, a mesma é conectada através de uma linha com uma fonte de gás comprimido regulável, com a qual a cinta pode ser inflada com uma pressão variável, pré-determinada. A fonte de gás comprimido é comandada por um dispositivo de controle, com o qual um operador pode controlar a insuflação da cinta e também a descarga da pressão no final do bloqueio de sangue.
[0003] Devido aos tamanhos e formas muito diferentes e individuais dos membros de pacientes, em uma clínica normalmente são postas à disposição várias cintas de torniquete em tamanhos e formas diPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 33/64
2/20 ferentes. Isso é complexo e caro. Para solução desse problema, no documento US 2013/ 028 96 12 A1 é proposta uma cinta de torniquete para um uso único, que pode ser usada para diversos membros corporais não cilíndricos. Essa cinta de torniquete compreende um invólucro externo, substancialmente em forma de arco, que contém uma bolha inflável. No lado externo do invólucro está disposta uma tira de fixação, que está produzida de um material não extensível. Com essa tira de fixação, a cinta enrolada em torno do membro corporal, sobreposta em suas seções terminais, é fixada no membro corporal. O invólucro está formado, nesse caso, de um material têxtil, particularmente, uma malha ou tecido de náilon, que antes da aplicação da cinta em um membro corporal é esterilizada. Devido à estrutura têxtil flexível do invólucro de cinta, existe, nesse caso, o risco, de que se formem dobras no invólucro. Particularmente na insuflação da cinta, formam-se dobras , uma vez que o perímetro interno se encurta em comparação com o perímetro externo, com o que resulta um excesso de material, que leva à formação de dobras . Além disso, a cinta de torniquete conhecida do documento US 2013/ 028 96 12 A1 só pode ser limpada e esterilizada de modo insuficiente e ela está prevista apenas para um uso único, o que é desvantajoso em vista da ocorrência de desperdícios e do ponto de vista da eficiência de recursos.
[0004] Mostrou-se, ainda, que nas cintas de torniquete conhecidas, que apresentam um invólucro de um material têxtil ou de borracha e que são enroladas de modo pelo menos parcialmente sobreposto em torno do membro corporal, é exercida uma distribuição de pressão irregular pela cinta sobre o membro corporal situado abaixo. Essa distribuição irregular resulta, por um lado, da forma irregular do membro corporal, que, em geral, não apresenta uma forma cilíndrica uniforme, e, por outro lado de uma formação de dobras no material têxtil ou no material de borracha na aplicação e insuflação da cinta. Para exercer
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3/20 uma pressão a mais uniforme possível sobre o membro corporal, a cinta precisa ser colocada de modo absolutamente liso em torno do membro corporal. Dobras e sobreposições causam pontos de pressão, que posteriormente podem manifestar-se como bolhas de tensão ou necroses de pele.
[0005] Uma cinta cirúrgica para aplicação a um membro corporal é conhecida do documento US 2 291 785 B. Essa cinta compreende um corpo básico em forma de cone truncado, na forma de tubo flexível, que está composto por uma parede interna e externa de um material fino, flexível e extensível, sendo que as duas paredes estão conectadas uma à outra em suas extremidades externas e na região restante, estendem-se à distância uma da outra. Em uma extremidade, as duas paredes estão conectadas uma à outra para formar uma seção anular externa, que é flexível e extensível tanto em direção longitudinal como também na direção transversal. Entre as duas paredes estão dispostas várias camadas de um tecido, que estão conectadas umas às outras e com as duas paredes através de um adesivo de borracha. Na outra região terminal, e que está oposta à seção anular externa, e reforça as paredes com tiras têxteis, de modo que o corpo básico, apesar de flexível e curvável, só é extensível na região da seção anular. À parede interna está radialmente oposta uma parede de revestimento de um material de borracha flexível e extensível, que em suas regiões de borda está conectada com as duas paredes, de modo que entre a parede interna do corpo básico e a parede de revestimento está formada uma câmara anular vedada, que pode ser inflada por meio de ar comprimido. No estado sem pressão, não inflado, a parede de revestimento e a parede interna oposta estendem-se coaxialmente uma à outra. Quando ar comprimido é soprado na câmara, devido à rigidez do corpo básico, estende-se apenas, substancialmente, a parede de revestimento radialmente para dentro. Em quatro pontos diametralmente
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4/20 opostos, a parede de revestimento está fixada em direção longitudinal na parede interna, de modo que nesses pontos formam-se reentrâncias, que formam uma resistência maior contra uma extensão da parede de revestimento, motivo pelo qual na insuflação entre essas reentrâncias formam-se protuberâncias, que se estendem em direção longitudinal. O corpo básico é aplicado no estado não inflado (sem pressão) a um membro corporal e depois inflado, sendo que as protuberâncias, que crescem radialmente para dentro, exercem uma pressão sobre o membro corporal. A vantagem dessa disposição reside no fato de que uma pressão não é exercida em toda a região periférica total do corpo básico, mas apenas na região das reentrâncias, que, embora permita o fluxo de sangue arterial no membro corporal, interrompe, no entanto, extensivamente, o fluxo de sangue venoso. Porém, em cintas de torniquete é necessária uma pressão uniforme sobre o membro corporal sobre todo o perímetro, para impedir o fluxo de sangue e gerar um bloqueio de sangue no membro corporal.
[0006] Partindo disso, a invenção tem por base a tarefa de indicar uma cinta de torniquete para aplicação a um membro corporal, que possa ser limpa e esterilizada de modo seguro e fácil, possa ser aplicada de modo fácil e rápido em um membro corporal e possa gerar de modo seguro e permanente um bloqueio de sangue no membro corporal, sendo que deve ser obtida uma distribuição a mais homogênea possível da pressão exercida pela cinta de torniquete sobre o membro corporal e cargas sobre o tecido e a pele do membro corporal devem ser mantidas as menores possíveis.
[0007] Essas tarefas são solucionadas com uma cinta de torniquete, bem como com um processo para produção de uma cinta de torniquete de acordo com a invenção.
[0008] A cinta de torniquete de acordo com a invenção serve para aplicação a um membro corporal e compreende um corpo de insuflaPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 36/64
5/20 ção inflável com um gás de pressão, que circunda uma câmara de insuflação e está formado por um suporte alongado, de um material de suporte curvável e uma parede extensível fixada sobre o suporte, de um material extensível. A parede extensível está fixada, nesse caso, sob extensão do material extensível pelo menos em direção longitudinal sobre o suporte alongado, que está produzido de um material de suporte curvável, mas não elástico. Devido à extensão da parede extensível e a extensibilidade menor do material de suporte em relação ao material extensível, a parede extensível exerce sobre o suporte alongado, pelo menos em direção longitudinal, uma tensão de tração, que, por um lado, leva ao fato de que o suporte se encurva em forma anular e, por outro lado, a parede extensível, já no estado sem pressão do corpo de insuflação, arqueia-se em uma forma convexa. Pela curvatura anular do suporte e o arqueamento convexo da parede extensível, resulta, no total, já no estado sem pressão do corpo de insuflação, a forma de um toróide (interrompido nas bordas do lado transversal do suporte e formado no lado radialmente externo de modo anular), sendo que o corpo de insuflação, já no estado básico sem pressão (portanto, à pressão ambiente no corpo de insuflação) é de forma estável e livre de dobras.
[0009] Tanto o material de suporte como também o material extensível são, nesse caso, herméticos para gases e, particularmente, para ar. O corpo de insuflação apresenta, apropriadamente, duas extremidades opostas, com bordas de lado transversal e bordas longitudinais estendidas entre as mesmas em direção longitudinal, sendo que a parede extensível está conectada, particularmente, colada ou soldada, em suas bordas de modo circunferencial e hermético para ar com o suporte, de modo que entre o suporte e a parede extensível está formada uma câmara de insuflação hermética para gás (hermética para ar). A mesma apresenta, convenientemente, uma abertura, na qual
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6/20 pode ser conectado um tubo flexível de gás (tubo flexível de ar comprimido), para alimentação de um gás comprimido (ar comprimido). A abertura está disposta convenientemente na região de uma borda longitudinal ou uma borda transversal do corpo de insuflação, para que um tubo flexível conectado com a abertura não perturbe no fechamento da cinta (por exemplo, por meio de fechos de velcro, que são fixados no perímetro externo da cinta).
[0010] A cinta de torniquete é aplicada em um membro corporal para geração de um bloqueio de sangue, pelo fato de que a cinta é enrolada em torno do membro corporal e as extremidades (do lado transversal) do corpo de insuflação são colocadas em sobreposição uma sobre a outra no estado sem pressão e por meio de meios de fixação, por exemplo, fechos aderentes ou de velcro, são fixadas uma na outra. Em uma cinta de torniquete aplicada em um membro corporal, o corpo de insuflação está curvado em torno do membro corporal em forma de tórus, sendo que a parede extensível está voltada para o membro corporal e ali encosta-se inicialmente sob leve pressão, que é fixada pelos meios de fixação. A parede extensível, no estado básico não inflado, arqueada convexamente (apontada para fora do suporte), pode, nesse caso, comprimir-se pela pressão fixada pelos meios de fixação, até estar apoiada parcialmente ou em superfície total sobre a superfície interna do suporte. Nesse caso, o ar ainda contido no corpo de insuflação, no estado sem pressão (portanto, à pressão ambiente), é comprimido para fora pela abertura e pelo tubo flexível, opcionalmente conectado com a mesma. Devido à elasticidade do material extensível, nesse caso, não se formam dobras no material extensível. [0011] Na insuflação do corpo de insuflação por meio de um gás comprimido (particularmente ar comprimido) a parede extensível arqueia-se radialmente para dentro na direção do membro corporal e, desse modo, exerce uma pressão sobre o membro corporal. A pressão
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7/20 exercida pela cinta de torniquete sobre o membro corporal pode ser ajustada - por meio do controle da pressão gerada pela fonte de gás comprimido - de tal modo que ela se situe nitidamente mais alta do que a pressão sanguínea arterial, sistólica, do paciente, para gerar um bloqueio de sangue no membro corporal. Um bloqueio de sangue eficiente é obtido em pacientes com pressão sanguínea normal (RR < 150 mmHg), quando a pressão exercida sobre o membro corporal situa-se, no braço, em aproximadamente 250 mmHg e, na perna, em aproximadamente, 350 mmHg ou acima.
[0012] Com a cinta aplicada, o suporte situa-se radialmente por fora e, devido à sua extensibilidade ou elasticidade menor em relação à parede extensível, impede que o corpo de insuflação se arqueie de modo digno de nota radialmente para fora na insuflação. Desse modo, a pressão do gás comprimido necessária para a geração de um bloqueio de sangue, pode ser mantida menor, com o que pode ser economizada energia para a conservação de uma pressão elevada do gás comprimido.
[0013] Para impedir um arqueamento digno de nota do corpo de insuflação radialmente para fora, é vantajoso quando a relação do módulo de elasticidade do material de suporte e do módulo de elasticidade do material extensível é maior do que 10 e, de preferência, maior do que 100.
[0014] No caso do material extensível, trata-se, de preferência, de polímeros elastoméricos, particularmente, elastômeros termoplásticos (TPE) ou elastômeros terpoliméricos, especialmente, borracha, borracha de etileno-propileno-dieno (EPDM) ou borracha de etilenopropileno (EPM), materiais de borracha ou silicone ou borracha de silicone. Mas, também podem ser usados tecidos ou malhas extensíveis, que estão revestidos com material hermético para ar e extensível, como materiais extensíveis. É de vantagem quando o material extensível
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8/20 apresenta uma dureza Shore na faixa de 17 a 100 Shore A e/ou um módulo de elasticidade de 0,05 até 10 Mpa.
[0015] O suporte está produzido, de preferência, de uma placa de plástico plana, particularmente, de um plástico termoplástico, tal como policarbonato (PC), polietilentereftalato (PET), polietileno (PE), polipropileno (PP), poliestireno (PS), poliétercetona (PEEK), fluoreto de polivinilideno (PVDF) e cloreto polivinílico (PVC), ou de um material metálico. É de vantagem quando o suporte está produzido de um material de suporte esterilizável, para possibilitar uma esterilização e, com isso, um uso múltiplo da cinta de torniquete.
[0016] A cinta de torniquete de acordo com a invenção apresenta, portanto, um corpo de insuflação, que apresenta uma primeira seção na forma da parede extensível, de um material elasticamente extensível (material extensível) e uma segunda seção radialmente externa na forma do suporte, que está formada de modo mais rígido do que a primeira seção extensível, de modo que na insuflação, o corpo de insuflação só consegue inflar-se, pelo menos substancialmente, radialmente para dentro, na direção do membro corporal, no qual a cinta de torniquete está aplicada, e não, ou, em todo caso, apenas pouco, radialmente para fora. A segunda seção radialmente externa está formada, para esse fim, de um material mais rígido (isto é, menos extensível) em comparação com a primeira seção extensível e radialmente interna, que na insuflação do corpo de insuflação pelo menos deformase (estende-se) menos do que a primeira seção (parede extensível). Na insuflação do corpo de insuflação, o mesmo estende-se, por esse motivo, apenas radialmente para dentro e, desse modo, exerce uma pressão sobre o membro corporal situado radialmente por dentro com relação ao corpo de insuflação. Nesse caso, a parede extensível, que forma a primeira seção do corpo de insuflação radialmente interna, é arqueada convexamente na direção do membro corporal. O arqueaPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 40/64
9/20 mento convexo assegura uma distribuição de pressão homogênea sobre o membro corporal, na insuflação do corpo de insuflação. Pela forma convexa, o corpo de insuflação ao ser inflado adapta-se de modo ótimo à forma do membro corporal. O dispositivo de torniquete, devido à elasticidade do material extensível da parede extensível, em sua primeira seção, apontada em direção ao membro corporal, também pode ser usado para membros corporais com perímetro diferente e/ou forma não cilíndrica (portanto, por exemplo, com forma substancialmente cônica) ou ser aplicado em pontos diferentes de um membro corporal, com perímetro diferente, bem como em membros corporais diferentes com uma forma não cilíndrica. Portanto, o fornecimento de uma pluralidade de cintas de torniquete, com tamanhos diferentes e formas para diversos membros corporais ou pacientes não é necessário, porque a cinta de torniquete de acordo com a invenção pode ser usada pelo menos para os casos padrão.
[0017] O corpo de insuflação da cinta de torniquete está em estado de forma estável e autossustentável. Pela configuração, por um lado, flexível e extensível, e, por outro lado, forma básica de forma estável do corpo de insuflação, o mesmo, em estado não inflado, está livre de dobras e pode estender-se na insuflação, sem que se formem dobras. Devido à ausência de dobras do corpo de insuflação no estado não inflado, a cinta de torniquete de acordo com a invenção pode ser preparada de modo mais simples para usos múltiplos, por exemplo, por uma limpeza com um desinfetante ou por esterilização.
[0018] A forma básica de corpo do corpo de insuflação, de forma estável, já no estado não inflado, garante, além disso, na insuflação, uma distribuição que se estende uniformemente sobre o perímetro interno do corpo de insuflação, da pressão de compressão exercida sobre o membro de corpo. Pela elasticidade da primeira seção extensível do corpo de insuflação, o mesmo ajusta-se na insuflação à forma do
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10/20 membro corporal. Desse modo, estreitamentos de pressão no membro corporal são evitados nos pontos com um volume ou diâmetro maior e também é impedido um deslocamento da cinta de torniquete ao longo do membro corporal. Além disso, desse modo, são evitadas lesões de pele no membro corporal e durante a duração do bloqueio de sangue resulta uma carga menor do tecido no membro corporal.
[0019] Para produção de uma cinta de torniquete de acordo com a invenção, é posto à disposição um suporte alongado, com um comprimento de suporte especificado, que se estende ao longo de uma direção longitudinal, sendo que o material de suporte é hermético para gás, particularmente, hermético para ar, e curvável, mas não ou quase nada extensível. Convenientemente, o suporte tem a forma de uma tira retangular, plana, com bordas longitudinais estendidas ao longo da direção longitudinal, e uma superfície interna, bem como uma superfície externa. Além disso, é posta à disposição uma parede extensível alongada, que também se estende ao longo de uma direção longitudinal, de um material extensível, hermético para gás, particularmente, hermético para ar, com comprimento especificado, ou recortado para a forma e a dimensão do suporte, sendo que o comprimento da parede extensível é mais curto do que o comprimento do suporte e a largura da parede extensível corresponde, convenientemente, à largura do suporte. A parede extensível também apresenta, convenientemente, uma forma retangular, particularmente em forma de tira, com seções de borda circundantes, que estão dispostas na região das bordas longitudinais e das bordas transversais. A parede extensível é colocada, sob extensão, na direção longitudinal sobre a superfície interna do suporte, de modo que a parede extensível está alinhada com o suporte. A parede extensível é estendia, nesse caso, até o ponto em que seu comprimento estendido coincide com o comprimento do suporte. Subsequentemente, as seções de borda da parede extensível são fixadas
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11/20 de modo hermético para gás, particularmente, hermético para ar, no suporte, por exemplo, por união adesiva ou solda, de modo que entre a superfície inteira do suporte e a parede extensível forma-se uma câmara de insuflação. Pela extensão, a parede extensível exerce sobre o suporte uma tensão de tração em direção longitudinal, com o que, por um lado, o material de suporte é curvado em forma anular e, por outro lado, a parede extensível arqueia-se convexamente para fora (para fora do suporte). Desse modo, resulta um corpo de insuflação, que apresenta substancialmente a forma de um tórus (interrompido nas bordas transversais) e circunda uma câmara de insuflação, sendo que a superfície externa do suporte situa-se radialmente por fora e a parede extensível arqueada convexamente, radialmente por dentro. [0020] Finalmente, no corpo de insuflação, convenientemente, na região de uma borda longitudinal do suporte, pode ser inserida uma abertura e um bocal de conexão pode ser disposto na abertura, através do qual o corpo de insuflação pode ser conectado com um tubo flexível de pressão, para poder introduzir um gás comprimido na câmara de insuflação. Em vez de um bocal de conexão, também pode ser disposta, diretamente na abertura, uma seção de tubo flexível, a ser conectada com uma fonte de gás comprimido. Sobre a superfície externa do suporte, finalmente é fixado, convenientemente, um meio de fixação, por exemplo, um fecho de velcro ou uma fita adesiva, com o qual o corpo de insuflação pode ser fixado em um membro corporal. [0021] A câmara de insuflação pode estar dividida em várias câmaras, que estão separadas uma da outra por paredes de câmara. As paredes de câmara, nesse caso, estão moldadas na superfície interna e estendem-se - na cinta curvada em forma anular - entre a superfície interna do suporte e a parede extensível em direção radial e podem estar formadas por um material de plástico ou borracha extensível e compressível. Convenientemente, as paredes de câmara estão arrePetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 43/64
12/20 dondadas em forma circular em sua borda externa, apontada radialmente para dentro, que se encosta na parede extensível e está convenientemente conectada com a mesma, e desse modo, estão adaptadas à forma convexa da parede extensível. Câmaras adjacentes estão conectadas uma à outra de modo ativo em corrente. Um gás comprimido (ar comprimido), que entra através de uma abertura externa em uma das câmaras, pode distribuir-se por essas passagens nas câmaras individuais de modo uniforme nas paredes de câmara, de modo que em todas as câmaras resulta uma pressão uniforme.
[0022] A primeira seção extensível do corpo de insuflação e formada pela parede extensível, atende, nessa modalidade, à finalidade de que as câmaras possam estender-se dentro da forma especificada da seção extensível. Nessa modalidade, a forma básica convexa da parede extensível (que a mesma já assume, devido a protensão sobre o suporte), é reforçada pelas paredes de câmara e mantida, particularmente, no estado sem pressão.
[0023] Essas e outras vantagens e propriedades do dispositivo de torniquete de acordo com a invenção evidenciam-se do exemplo de modalidade descrito mais detalhadamente, a seguir, sob referência aos desenhos anexos. Os desenhos mostram:
Figura 1a: representação em perspectiva de uma cinta de torniquete de acordo com a invenção;
Figura 1b: representação da cinta de torniquete de acordo com a invenção da figura 1, em uma vista lateral,
Figura 2: representação da cinta de torniquete da figura 1 em uma vista de cima (figura 2a) e uma vista de detalhe na região da linha, com a qual a cinta de torniquete pode ser conectada a uma fonte de gás comprimido (figura 2b);
Figura 3: representação esquemática da estrutura e da produção de uma cinta de torniquete de acordo com a invenção, sendo que a FiguPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 44/64
13/20 ra 3a mostra o suporte, a figura 3b, a parede extensível (não estendida) e a figura 3c, uma vista lateral do suporte e da parede extensível fixada sobre o mesmo sob extensão.
[0024] Nas figuras 1a e 1b está representada uma cinta de torniquete 10 de acordo com a invenção, para aplicação em um membro corporal. A cinta de torniquete 10 compreende um corpo de insuflação 2, que circunda uma câmara de insuflação 1 hermética para ar. O corpo de insuflação 2 pode ser conectado através de uma linha 15, que está em conexão com a câmara de insuflação 1, com uma fonte de gás comprimido, não mostrada aqui. No caso da fonte de gás comprimido, pode tratar-se, por exemplo, de um compressor, que põe à disposição um gás comprimido, particularmente, ar comprimido, com o qual o corpo de insuflação pode ser inflado. A pressão com a qual o corpo de insuflação é inflado, é controlada, nesse caso, através da unidade de controle contida na fonte de gás comprimido. Essas unidades de controle, para controle de cintas de torniquete, são conhecidas do estado da técnica. No lado externo do corpo de insuflação 2 está fixada uma tira de fecho 17 com um fecho 16. A tira de fecho 17 pode ser fixada com o fecho 16, que aqui está formado como fecho de lingueta, em uma posição desejada, para poder fixar a cinta de torniquete 10 encostada estreitamente em um membro corporal. Em vez do fecho 16, a tira de fecho também pode estar formada como fita de velcro.
[0025] Na figura 2 a cinta de torniquete 10 da Figura 1 está mostrada em uma vista de cima (figura 2a) e uma vista de detalhe em corte, na região da linha 15 (figura 2b).
[0026] Tal como visível da figura 2a, a câmara de insuflação 2 está composta por um suporte 3 alongado, que se estende ao longo de uma direção longitudinal L, de um material de suporte curvável e uma parede extensível 4 de um material extensível, fixada sobre o suporte
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3. A parede extensível 4 está fixada sob extensão do material extensível, pelo menos em direção longitudinal, sobre o suporte 3 alongado. [0027] Para formação de uma câmara de insuflação 1 hermética para gás ou para ar, entre o suporte 3 e a parede extensível, tanto o material de suporte como também o material extensível estão formados de modo hermético para gás ou ar, e a parede extensível 4 está fixada, particularmente colada ou soldada, no suporte 3, em uma conexão hermética para gás ou ar.
[0028] No caso do material de suporte do suporte 3, trata-se de um material curvável, mas pelo menos substancialmente não elástico, por exemplo, de um plástico termoplástico, tal como PE, PP ou, de preferência, de fluoreto de polivinilideno (PVDF) ou de uma chapa metálica. O material de suporte é pelo menos substancialmente menos extensível do que o material extensível do qual está produzida a parede extensível 4.
[0029] No caso do material extensível da parede extensível 4, trata-se de um material elástico (extensível), por exemplo, de um material de borracha ou um filme de plástico extensível. No caso do material extensível também pode tratar-se de um material têxtil (por exemplo, poliéster), que está revestido com um revestimento hermético para ar (por exemplo, de poliuretano). O revestimento pode, nesse caso, estar aplicado em um lado ou em dois lados sobre o material têxtil. O material extensível pode ser extensível de modo uniaxial ou biaxial. No caso do uso de um material extensível de modo biaxial, a parede extensível 4 também pode estar fixada sobre o suporte 3, adicionalmente à direção longitudinal L, também estendida em direção transversal, sendo que, no entanto, é preferível estender a parede extensível 4 apenas na direção longitudinal L.
[0030] A extensão do material extensível situa-se, de preferência, em 250% e, convenientemente, pode possibilitar uma extensão do maPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 46/64
15/20 terial extensível de até 450%. Convenientemente, o material extensível apresenta uma dureza Shore na faixa de 17 a 100 Shore A, bem como um módulo de elasticidade na faixa de 0,05 até 10 Mpa. O módulo de elasticidade do material extensível é, nesse caso, substancialmente menor do que o módulo de elasticidade do material de suporte. Convenientemente, a relação do módulo de elasticidade do material de suporte e do módulo de elasticidade do material extensível perfaz mais de 10 e, de preferência, mais de 100.
[0031] Devido à extensão da parede extensível 4 e da extensibilidade substancialmente menor em relação ao material extensível, a parede extensível 4 exerce uma tensão de tração sobre o suporte 3 alongado, pelo menos em direção longitudinal L (e, opcionalmente também, em direção transversal, quando a parede extensível também está protendida transversalmente à direção longitudinal sobre o suporte 3). Por um lado, a mesma leva ao fato de que o suporte 3 - tal como mostrado nas figuras 1 e 2b - encurva-se em forma anular. Por outro lado, a extensão da parede extensível 4 sobre o suporte 3 leva a um arqueamento convexo da parede extensível (arqueamento convexo da parede extensível 4, em relação à superfície do suporte 3), tal como é visível, particularmente da figura 2b. Pelo encurvamento anular do suporte 3 e o arqueamento convexo da parede extensível 4, já no estado sem pressão do corpo de insuflação (portanto, à pressão ambiente na câmara de insuflação 1), resulta das figuras a forma visível de um toroide interrompido nas bordas do lado transversal do suporte e formado anularmente no lado radialmente externo. O corpo de insuflação 2, desse modo tem uma forma estável, já no estado básico sem pressão e não apresenta quaisquer dobras, particularmente na região da parede extensível 4, devido à extensão da mesma.
[0032] No exemplo de modalidade de uma cinta de torniquete de acordo com a invenção, representado pelo desenho, o corpo de insuPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 47/64
16/20 flação 2 apresenta duas extremidades 2a, 2b opostas, com bordas no lado transversal e, entre as mesmas, bordas longitudinais 2c, 2d estendidas em direção longitudinal L (Figura 2a). A parede extensível 4, nesse caso, está conectada em suas bordas perifericamente e de modo hermético para ar com o suporte 3, por exemplo, por união adesiva ou solda. A parede extensível 4 situa-se, nesse caso, oposta a uma superfície interna 3a do suporte 3 (Figura 2b). Entre a superfície interna 3a do suporte 3 e a parede extensível 4 (estendia) estende-se a câmara de insuflação 1, que, devido à formação hermética para ar do material de suporte e do material extensível, bem como à fixação hermética para ar da parede extensível 4 no suporte 3, está formada de modo hermético para gás ou ar. Na câmara de insuflação 2 está prevista, convenientemente, na região de uma borda longitudinal do suporte 3 uma abertura 18, na qual está conectada uma linha 15 ou um tubo flexível de ar comprimido, que pode ser conectado com uma fonte de gás comprimido, para solicitar a câmara de insuflação 2 com gás comprimido, particularmente, ar comprimido (Figura 2b).
[0033] Na superfície externa 3b do suporte 3 está disposto um meio de fixação. No caso do meio de fixação, pode tratar-se, por exemplo, de um fecho de velcro ou uma fita adesiva, que pode ser fixado sobre a superfície externa 3b do suporte por ação de alças e ganchos ou de aderência. No exemplo de modalidade representado no desenho, os meios de fixação compreendem uma tira de fecho 17 não extensível ou apenas pouco extensível, com um fecho de lingueta 16, com o qual a tira de fecho pode ser fixada em uma posição desejada (Figura 1).
[0034] Da vista de cima da figura 2a, pode ser visto que as extremidades opostas 2a, 2b do corpo de insuflação 2 se sobrepõem, com o que é formado um corpo de insuflação 2, no total e substancialmente em forma de tórus. A circunferência interna do corpo de insuflação 2
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17/20 curvado em forma de tórus circunda, nesse caso, uma passagem, com um diâmetro interno D livre, que é o maior na região das bordas longitudinais externas 2c, 2d do corpo de insuflação 2 e o menor na região do eixo longitudinal central M. Esse traçado do diâmetro interno livre do corpo de insuflação 2 resulta do arqueamento convexo, da parede extensível 4 a, formado no estado sem pressão da cinta de torniquete 2, em direção radial para dentro. Na região do eixo longitudinal central M do corpo de insuflação 2, a parede extensível 4 arqueada à superfície interna 3a do suporte 3, apresenta uma distância h (máxima), que se situa, convenientemente, na faixa de 1 a 3 cm e por exemplo, 2 cm. A distância h exata depende, nesse caso, das propriedades de extensão do material extensível e pode ser adaptada na produção à finalidade de uso prevista da cinta de torniquete.
[0035] Para produzir um bloqueio de sangue em um membro corporal, a cinta de torniquete é aplicada ao membro corporal, pelo fato de que a câmara de insuflação 2 (já no estão sem pressão, curvada em forma de tórus) é enrolada em torno do membro corporal, sendo que as extremidades opostas uma à outra 2a, 2b do corpo de insuflação se sobrepõem. O corpo de insuflação 2 é fixado sob tensão de tração no membro corporal, pelos meios de fixação dispostos na superfície externa do suporte 3. A tensão de tração é selecionada convenientemente, nesse caso, de tal modo que a parede extensível 4 é comprimida na direção da superfície interna 3a do suporte 3, até o ponto em que a mesma se encosta ou se apoia, pelo menos parcialmente, de preferência, completamente, na superfície interna 3a. O corpo de insuflação 2 fixado dessa maneira no membro corporal é subsequentemente solicitado com um gás comprimido, particularmente ar comprimido, que entra da linha 15 na câmara de insuflação 1. Pela entrada do gás comprimido na câmara de insuflação 1, a parede extensível 4 arqueia-se radialmente para dentro e, com isso, exerce uma
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18/20 pressão de compressão sobre o membro corporal situado internamente. Devido à elasticidade do material extensível e da rigidez do material de suporte, nesse caso, está garantido que o corpo de insuflação 2, substancialmente só se expande radialmente para dentro (e não também radialmente para fora). A pressão do gás comprimido que corre para a câmara de insuflação 1, é controlada por meio do dispositivo de controle, de tal modo que por um período pré-determinado é gerado um bloqueio de sangue no membro corporal.
[0036] Para produção de uma cinta de torniquete 10, é usado um suporte 3 alongado, estendido ao longo de uma direção longitudinal L, de um material de suporte curvável e hermético para ar, mas não ou pelo menos pouco extensível. Convenientemente, o suporte 3 tem a forma de uma tira retangular com duas bordas longitudinais 3c, 3d paralelas, estendidas em direção longitudinal L, que definem um comprimento de suporte t, e duas bordas transversais 3e, 3f, dispostas perpendicularmente às mesmas, que definem uma largura de suporte b, sendo que o suporte 3 dispõe de uma superfície interna 3a e de uma superfície externa 3b. Sobre o suporte 3 é colocada uma parede extensível 4 igualmente alongada, de um material extensível. A parede extensível 4, para esse fim, também está convenientemente formada como tira alongada e recortada de tal modo que seu comprimento não estendido d é mais curto do que o comprimento do suporte t, tal como mostrado na figura 3. A largura da parede extensível 4 pode corresponder a largura do suporte b ou - no uso de um material extensível, extensível de modo biaxial - pode ser ligeiramente menor.
[0037] A parede extensível 4 apresenta convenientemente, tanto em sua direção longitudinal L como também em sua direção transversal seções de borda 4a, 4b, 4c, 4d circundantes, que se anexam ao comprimento (não estendido) d ou à largura b da parede extensível. A parede extensível 4 é colocada sobre a superfície interna 3a do suporPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 50/64
19/20 te 3 (tal como está indicado com as setas tracejadas na figura 3) e sob extensão do material extensível em direção longitudinal L, fixada sobre o comprimento do suporte t no suporte 3, pelo fato de que as seções de borda 4a - 4d são coladas ou soldadas no suporte 3. Convenientemente, as seções de borda 4a - 4d da parede extensível 4 são dobradas e colocadas em torno do suporte 3, de tal modo que elas podem ser coladas ou soldadas sobre a superfície externa 3b do mesmo. Na fixação da parede extensível 4 sobre o suporte 3, a parede extensível é estendida (devido ao comprimento d menor em relação ao comprimento do suporte t). Pela fixação das seções de borda 4a - 4d, e da protensão de acordo com a invenção resultante da parede extensível 4 sobre o suporte 3, a parede extensível 4 arqueia-se convexamente para fora da superfície interna 3a do suporte. Isso está indicado na figura 3c. Entre a superfície interna 3a do suporte 3 e a parede extensível 4 (arqueada convexamente) forma-se desse modo, uma câmara de insuflação 1 hermética para ar, que se estende entre as extremidades 2a, 2b do corpo de insuflação 2 formado pelo suporte 3 e pela parede extensível 4. Pela extensão da parede extensível 4, a mesma gera sobre o suporte 3 curvável uma tensão de tração, que leva ao fato de que o suporte se encurva circularmente, sendo que o raio da curvatura circular depende da tensão de tração, que a parede extensível 4 estendida exerce sobre o suporte 3. Convenientemente, essa tensão de tração tem um tamanho tal que as extremidades 2a, 2b opostas do corpo de insuflação 2 estão encostadas uma na outra em forma de junta ou se sobrepõem. Desse modo, forma-se um corpo de insuflação 2, curvado substancialmente em forma de tórus, sendo que a superfície externa 3b do suporte 3, formada de modo anular pela curvatura, situa-se radialmente por fora e a parede extensível 4 estendida, radialmente por dentro.
[0038] Para conexão da linha 15, na qual pode tratar-se, por
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20/20 exemplo, de um tubo flexível de ar comprimido, uma abertura 18 é introduzida no corpo de insuflação 2. A abertura 18 já pode ser introduzida na produção do suporte 3 do material de suporte, moldada no mesmo como entalhe ou como furo. Convenientemente, a abertura 18 está disposta na região de uma borda longitudinal ou de uma borda no lado transversal, em uma extremidade do corpo de insuflação 2. Nessa abertura 18 é fixado um bocal de conexão para uma linha 15 ou um pedaço de tubo flexível para conexão em uma fonte de gás comprimido. Finalmente, é fixado sobre a superfície externa 3b do suporte 3 um meio de fixação, por exemplo, na forma de uma tira de fecho 17, com um fecho 16 ou uma tira de fecho de velcro.
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Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Cinta de torniquete para aplicação a um membro corporal, com um corpo de insuflação (2), que circunda uma câmara de insuflação (1), e que é inflável com um gás comprimido de um estado básico sem pressão, para produzir no membro corporal um bloqueio de sangue, sendo que o corpo de insuflação (2) está formado por um suporte (3) alongado, que se estende ao longo de uma direção longitudinal (L), de um material de suporte curvável, e uma parede extensível (4) fixada sobre o suporte (3), de um material extensível, caracterizada pelo fato de que a parede extensível (4) já está estendida, pelo menos na direção longitudinal (L), no estado básico sem pressão do corpo de insuflação (2).
  2. 2. Cinta de torniquete de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o corpo de insuflação (2), com a cinta de torniquete aplicada, está curvado em forma de tórus, sendo que o suporte (3) situa-se radialmente por fora e a parede extensível (4) encosta-se no membro corporal.
  3. 3. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o corpo de insuflação (2) apresenta duas extremidades (2a, 2b) opostas e bordas longitudinais (2c, 2d) estendidas entre as mesmas em direção longitudinal (L), sendo que a parede extensível (4) está fixada nas duas extremidades (2a, 2b) e ao longo das bordas longitudinais (2c, 2d) de modo hermético para ar no suporte (3).
  4. 4. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o material de suporte é curvável, mas não é elástico.
  5. 5. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a relação do módulo de elasticidade do material de suporte e do módulo de elasticiPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 53/64
    2/4 dade do material extensível é maior do que 10.
  6. 6. Cinta de torniquete de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o diâmetro interno (D) livre do corpo de insuflação (2) é o maior na região das duas bordas longitudinais (2c, 2d) e o menor na região do eixo longitudinal central (M).
  7. 7. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a parede extensível (4) está curvada convexamente e no estado básico sem pressão, apresenta uma distância máxima (h) do suporte (3) na região do eixo longitudinal central (M), que se situa na faixa de 1 a 3 cm.
  8. 8. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a câmara de insuflação (1) estende-se entre uma primeira seção (1a) e uma segunda seção (1b) do corpo de insuflação (2), sendo que a primeira seção (1a) está formada pela parede extensível (4) e a segunda seção (1b), pelo suporte (3).
  9. 9. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o material extensível é selecionado do grupo que compreende polímeros elastoméricos, particularmente, elastômeros termoplásticos (TPE) e elastômeros terpoliméricos, borracha, borracha de etileno-propileno-dieno (EPDM) e borracha de etileno-propileno (EPM), materiais de borracha e silicone, bem como tecidos ou malhas extensíveis, que estão revestidos com material hermético para gás e extensível.
  10. 10. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o material extensível apresenta uma dureza Shore na faixa de 17 até 100 Shore A e/ou um módulo de elasticidade de 0,05 até 10 Mpa.
  11. 11. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a parede exPetição 870170057358, de 10/08/2017, pág. 54/64
    3/4 tensível (4), tanto no estado básico sem pressão como também no estado inflado do corpo de insuflação, está arqueada convexamente na seção transversal.
  12. 12. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o corpo de insuflação (2) apresenta pelo menos uma abertura (14), que pode ser conectada com uma linha (15), para conectar o corpo de insuflação (2) com uma fonte de gás comprimido, sendo que a abertura (14) está disposta, de preferência, na região de uma borda longitudinal (2, 2d) ou uma borda no lado transversal do corpo de insuflação (2).
  13. 13. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o suporte (3) está produzido de uma placa de plástico plana, particularmente de um plástico termoplástico, ou de uma chapa metálica.
  14. 14. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que, devido a uma tensão de tração gerada pela parede extensível (4) estendida, o suporte (3) está curvado em forma anular.
  15. 15. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o corpo de insuflação (2) no estado básico sem pressão é de forma estável e está livre de dobras.
  16. 16. Cinta de torniquete de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o corpo de insuflação (2), já no estado básico sem pressão, devido à protensão da parede extensível (4) sobre o suporte (3), está curvado em forma de tórus, sendo que o suporte (3) está situado radialmente por fora e as duas extremidades (2a, 2b) do corpo de insuflação (2) se sobrepõem ou estão encostadas uma na outra em forma de junta.
  17. 17. Processo para produção de uma cinta de torniquete,
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    4/4 que contém um corpo de insuflação (2), que está formado por um suporte (3) alongado, estendido ao longo de uma direção longitudinal, de um material de suporte hermético para gás e curvável, e uma parede extensível (4) fixada sobre o suporte (3), de um material extensível hermético para gás, sendo que o processo está caracterizado pelos seguintes passos:
    - pôr à disposição um suporte (3) alongado, estendido ao longo de uma direção longitudinal (L), com um comprimento de suporte (t) especificado,
    - pôr à disposição uma parede extensível (4) alongada, estendida ao longo de uma direção longitudinal (L), com um comprimento (d) especificado, sendo que o comprimento (d) da parede extensível (4) é menor do que o comprimento do suporte (t) e a parede extensível (4) apresenta seções de borda (4a, 4b, 4c, 4d) circundantes,
    - fixar as seções de borda (4a, 4b, 4c,4d) da parede extensível (4), sob extensão do material extensível, pelo menos na direção longitudinal (L), sobre o suporte (3) alongado, de modo que entre o suporte e a parede extensível é formada uma câmara de insuflação (1) hermética para gás.
  18. 18. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o material de suporte inicialmente está formado de modo plano e em forma de tiras, e apresenta uma superfície interna (3a), bem como uma superfície externa (3b), sendo que a parede extensível (4), sob extensão da superfície interna (3a) é fixada no lado oposto no suporte (3), com o que o material de suporte curva-se em forma anular e, nesse caso, a superfície interna (3a) situa-se radialmente por dentro.
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