BR102017000210B1 - Colhedeira de mandioca - Google Patents

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BR102017000210B1
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Luiz Henrique Bertino
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Abstract

COLHEDEIRA DE MANDIOCA, do tipo classificada como de arrasto com meios para ser acoplado em um trator convencional (T) e ser acionada por sua bomba hidráulica, compreendendo um chassi transverso (1), tendo o seu lado anterior mediano com meios de acoplamento (2) ao sistema de engate de três pontos de um trator convencional (T), como também tem integrado um posto de trabalho (3) e um complemento estrutural superior na forma de cabeçalho (4), abaixo do qual está uma rodagem dupla (R1) e acima desta, o dito cabeçalho (4) apresenta meios para acoplamento articulado da extremidade superior traseira de um carrinho arrancador de mandiocas (5), cuja extremidade inferior é equipada com uma rodagem lateral simples (R2) e respectivo dispositivo de regulagem de altura (D), enquanto a sua extremidade superior termina sobre uma esteira transportadora (6), também transversa, que se estende sobre o chassi transverso (1) e termina sobre um compartimento cubiforme (7) cuja base é definida por uma prancha deslizante (8) de apoio para o bag em carregamento e desembarque do bag cheio (B).

Description

Campo da Invenção.
[0001] A presente Invenção refere-se a uma máquina agrícola especialmente projetado para arrancar ou desenterrar e colher mandiocas. É uma máquina do tipo classificada como de arrasto com meios para ser acoplado em um trator convencional e ser acionada por sua bomba hidráulica. A máquina possui vários conjuntos acionados por motores hidráulicos, consequentemente, todos eles são adequadamente ligados à central hidráulica convencional de um trator conhecido.
Estado da técnica.
[0002] Atualmente existe uma variedade considerável de máquinas com recursos para arrancar e colher mandiocas e outras raízes semelhantes, tal como aquelas ensinadas nos seguintes documentos: BR10201402665 - 03/02/2014 - Máquina despinicadora de mandiocas em geral, com estrutura própria e específica do tipo rebocada frontalmente, com sistema hidráulico e baseada em um conjunto tracionador por correias e um conjunto de corte por facas estruturados em um chassi, com vistas a possibilitar de forma extremamente prática, segura e precisa uma completa otimização no conjunto de procedimentos destinados a separação automatizada das mandiocas de suas cepas ou galhos, na parte anterior das ramas, diretamente no campo de colheita e, tendo como base, uma máquina despinicadora com grande resistência, segurança e versatilidade, facilmente adaptável a uma vasta gama de tubérculos, terrenos, locais e usuários em geral; BR102013020952 - 06/08/2013 - Colhedora totalmente mecânica de mandioca, definida pela correia transportadora, motor hidráulico, eixo de transmissão, coroa dentada, base estrutural, engrenagem e a despinicadeira; BR102012028476 - 07/11/2012 - colheitadeira contínua de raízes de mandioca com sistema de decepação/separação da cepa, onde o equipamento é tracionado através de engate ao trator no arrasto ou sistema hidráulico no terceiro ponto, acionamento e transferência de torque mecânico através da tomada de potência (trator) de todas as categorias - por cardam subsequentes na colheitadeira, juntos com o acoplamento de mangueiras hidráulicas para transferência de potência hidráulica, onde a colheitadeira possui rodados traseiros com acionamento por cilindros hidráulicos para elevação do chassi para seu transporte; onde a colheita das raízes de mandioca é obtida pela tração motriz contínua do trator, com o recolhimento total dos rodados traseiros já abaixados com o acionamento do sistema colhedor por cilindros hidráulicos da colheitadeira na parte frontal para penetração e avanço adentro do solo por debaixo da planta na linha, canalizando-as através de lâminas, bicos de penetração, hastes e proteções laterais para elevação do volume total fatiado (planta com as raízes, a terra e sujidades), passando entre as ruas de mandioca, podendo ser entre duas linhas ou mais; BR102012027162 - 23/10/2012 - Máquina despinicadora de mandiocas em geral, com estrutura própria e específica do tipo mecânica automatizada rebocada frontalmente por um veículo tracionador e baseada em uma faca ínfero-medial acionada por sensores e pistão pneumático, com vistas a possibilitar de forma extremamente prática, segura e precisa uma completa otimização no conjunto de procedimentos destinados a separação automatizada das mandiocas, na parte traseira das ramas, de suas cepas ou galhos, na parte frontal das ramas, diretamente no campo e, tendo como base, uma máquina despinicadora com grande resistência, segurança e versatilidade facilmente adaptável a uma vasta gama de tubérculos, terrenos, locais e usuários em geral; BR202012009552 - 23/04/2012 - Máquina colheitadeira de mandioca, baseada totalmente na sua estruturação simples e robusta com um mínimo necessário de componentes e operacionalidade extremamente simplificada segura e, aliado aos procedimentos da manufatura práticas, de modo a gerar uma colheitadeira eficiente capaz de tornar totalmente mecanizada a colheita de tubérculos diretamente no campo, isto é a colheitadeira durante sua passagem sobre o solo plantado realiza sequencialmente o corte do talo dos tubérculos, com quatro discos montado no sentido longitudinal facilitando com isto um caminho para a entrada da máquina no solo, onde escarificadores leva às raízes onde estão as esteiras, direcionam do às mesmas raízes para um elevador onde o mesmo deposita em uma esteira que carrega o deposito ficar armazenado até a carga estiver completa, após esta operação abre-se a composta e por meio de uma esteira são lançadas à um caminhão; BRPI1004368 - 25/11/2010 - Máquina colheitadeira de mandioca, com chassi caracterizado pela estrutura da máquina fixada nas rodas que tracionam dois pares de correntes para encaminhar os talos aos quatro pares de serras, por dois tanques de espera, por um par de esteiras, por um tanque de armazenagem, por um triturador, por um guincho e uma plataforma de operação; BRMU8501654 - 15/08/2005 - Disposição introduzida em equipamento colhedor, limpador e enleirador de mandioca e congênere, do tipo acoplável ao terceiro ponto do trator que por meio de sua TDP transmite força motriz por meio de polias, correias, engrenagens e correntes, capaz de fofar a raiz da mandioca por meio de facão em V em duas linhas de plantação possuindo ainda grade ascendente que facilita o encaminhamento do produto colhido para uma esteira rotativa posterior, com defensas laterais, formada por réguas e dedos em U que por sua vez tracionam, sem ofender o produto, em direção, igualmente ascendente, limpando-o do excesso de terra, que ao final da referida esteira é lançada por gravidade para um par de enleiradores que a dispõe de forma organizada sobre o solo, já pronta para ser recolhida e transportada; BRPI0501858 - 10/03/2005 - Disposição construtiva aplicada em máquina colhedeira de mandioca e similares; cuja função é a colheita do produto, onde é retirada do solo a mandioca ou similar, sendo então conduzida até o sistema de descarga predefinido através da esteira de peneiramento, esteira transportadora e esteira separação manual, de modo que o produto colhido seja conduzindo até seu destino, sem nenhum tipo de dano a raiz ou tubérculo; BRPI0100915 - 17/01/2001 - Conjunto colheitadeira de mandioca, com equipamento de ensacamento e trabalho ininterrupto, compreendendo lamina de corte, haste suporte do afofador, integradas com grelha do afofador, rotor destorroador separador, motor hidráulico orbital "A", elevador, motor hidráulico orbital "B", travessa de cantoneira do elevador, garfos, grelha do elevador ajustáveis para qualquer medida, esteira, motor hidráulico orbital "C" acionamento esteira linha suja, esteira transportadora lateral linha suja, esteira transportadora linha limpa, calha central, motor hidráulico orbital "D" acionamento esteira linha limpa, contêiner com big bags, varal, plataforma dos operários despinicadores, braço de levante hidráulico do trator, cabeçalho da colheitadeira, reservatório de óleo hidráulico, pino de engate do cabeçalho, (24) porca de fixação do balancim, (25) eixo giratório, chassis principal, fixação do tandem, fixação do pino tandem, pino do pistão, fixação do pistão, plataforma de serviço do operador de carga, engrenagem de acionamento do rolete, corrente, engrenagem acionamento do rotor, acoplamento de corrente, engrenagem acionamento rolete/motor hidráulico orbital, dedos do rotor destorroado, corrente do elevador, eixo tração do elevador, mancal de rolamento, suporte de fixação da esteira, travessas de fixação da grelha, engrenagem acionamento do elevador, eixo da esteira transportadora, calha e guia do corredor mandioca limpa, chapa de proteção, grelha da esteira limpa, travessa esteira transportadora linha limpa, corrente da esteira transportadora, grelha, travessa da esteira transportadora linha suja, conjunto de flange e rolamento, eixo acionamento esteira linha suja, chapa de proteção e guia corredor lateral mandioca suja, mesa de apoio para operários despinicadores destalarem a mandioca, dedo puxador destorroador, suporte motor hidráulico, pistão hidráulico com acionamento independente, balancim, eixo, cubo de rodas, pneu, eixo do balancim, engrenagens, corrente motor hidráulico, tandem, suporte da esteira, grelha esteira linha suja, (69) carreta guincho, (70) cobertura da esteira; BRPI0004841 - 14/09/2000 - Colheitadeira com princípio correia/corrente prendedora para uma, duas ou mais linhas de mandioca ou outras raízes e tubérculos, compreendendo chassi, bico afofador, base sustentadora do corpo arrancador, dispositivo de segurança contra corpos estranhos, dispositivo para regulagem da inclinação do bico afofador, corpos arrancadores, dispositivo para regulagem dos corpos arrancadores onde o equipamento trabalha em todos os tipos de solo e também em solo bem seco, compactado ou solos argilosos (moles), o princípio de funcionamento é de "escavar e puxar", engatada ao terceiro ponto do trator, a máquina passa com um bico afofador abaixo da raiz da planta e, em seguida, prende as bastes entre duas correias ou correntes rotativas, que formam os corpos arrancadores, a máquina tem um chassis de colheitadeira, carregando o bico afofador com a lâmina, a coluna com duas espinhas para segurar os corpos arrancadores e, ainda, pode ter um conjunto de duas máquinas paralelas, servindo para quatro ruas de plantio, ou mais ruas e a distância entre dois corpos arrancadores se regula conforme o espaçamento entre as linhas da cultura, os corpos arrancadores são flexíveis, para se adaptar automaticamente as irregularidades da cultura e das ruas de plantio, as correias guiam a planta verticalmente mediante a inclinação regulável, definido como dispositivo para regulagem dos corpos arrancadores imitando o movimento humano de extrair a raiz, no final dos corpos arrancadores, a planta pode ser depositada sobre a terra ou passada para outros meios de transporte, de armazenagem ou, eventualmente, de classificação, as correias dos corpos arrancadores são acionadas por motores hidráulicos, pela tomada de potência ou outros meios de tração que permitam um trabalho sincronizado e uma rotação regulável, adaptada à velocidade real do trator, com que a raiz seja retirada exatamente na posição vertical, no fim dos corpos arrancadores, a raiz será depositada sobre o mesmo ponto em que foi arrancada e o bico afofador tem um dispositivo de segurança contra corpos estranhos, a inclinação do bico afofador também é regulável por um pistão hidráulico definido como dispositivo para regulagem da inclinação do bico afofador, no terceiro ponto do trator, o desenho do bico afofador pode ter dentes, a lâmina reta, em forma de pé de pato ou com curvatura na vertical ou horizontal, conforme as exigências da área de colheita, a grande vantagem do novo princípio está na simplificação das atividades, assim, a velocidade de trabalho pode ser maior que na colheita manual, além disso, a estrutura e peso da máquina podem ser dimensionados a partir do peso da planta e não em função da peneiração de terra com restos de ramas e de plantações anteriores ainda não decompostas; BRPI0000729 - 03/01/2000 - Equipamento mecânico para extração de mandioca e outros tubérculos, constituído por uma máquina especialmente projetada e desenvolvida para remover mandioca e outros tubérculos, dispõe de uma série de componentes dentre os quais podemos destacar o chassi metálico duplo, dispositivo oscilador, facões para remoção e corte, motor hidráulico, disco e corte serrilhado, rodas, dispositivo de segurança e hastes vibratórias, sendo que por sua vez, o dispositivo oscilador é formado por rolamentos, retentores, ternos, biela, regulador de rotação, reguladores de altura e outros necessários ao correto funcionamento do Equipamento, todos os componentes que entram em contato com o solo, rodas, facões, hastes e disco autoafiável, possuem dispositivos de regulagem de altura, os quais facilitam a utilização do mesmo em qualquer tipo de solo, bem como remover outras culturas tais como batatas, nabos, cenouras e outros tubérculos, destacando-se que para remover estes tubérculos, tão somente é necessário substituir as hastes vibratórias, as quais são dimensionadas em espaçamento e comprimento em função do tipo de cultivo; BRMU7901830 - 26/08/1999 - Dispositivo arrancador de mandioca e outras plantas, compreendendo uma estrutura metálica dotada de rodas para deslocamento e transporte, portando um conjunto de garfos dispostos próximos ao rodado, dotados de movimento de preensão e acionados por uma alavanca colocada na parte superior do carro, o funcionamento do dispositivo se baseia no princípio do braço de alavanca com a colocação do ponto de apoio próximo ao ponto onde se realiza a força, tendo como alavanca a estrutura metálica; BRMU7800059 - 26/02/1998 - Recolhedora de mandioca e sistema de utilização com auxílio manual de recolhimento e despinicamento das raízes, compreendendo uma esteira de elevação posicionado lateralmente, utilizada por caminhões, esteira dianteira, esteira lateral, esteira traseira, correia de borracha dianteira plana, da esteira dianteira, esteira aço inox tipo colmeia da esteira lateral, colmeia plana de borracha com taliscas em aço da esteira traseira, tirantes de sustentação da terceira esteira, estrutura em aço 1020, abas laterais em chapas de aço, trator puxando carreta, ponto de direcionamento de trabalho, posição de segundo direcionamento do pessoal de movimento de material sobre a segunda esteira, posição de direcionamento da terceira equipe de pessoal sobre a esteira lateral de peneiração e tela, equipe de coleta inicial do chão para a esteira, raízes de mandioca peneiradas, elementos do sistema de comando hidráulico das esteiras, eixo de apoio de elevação da terceira e última esteira de elevação do hidráulico da recolhedora, ponto da tomada de força do trator (mais ou menos 300 RPM rotações por minuto), ponto de localização do cardam, bomba que comando o hidráulico, tanque de óleo, filtro de limpeza do óleo de retorno, motor, mangueiras de ligação, engates rápidos, pontos de união, "T", válvula controladora de fluxo, válvula de alívio, motor da esteira lateral, alavanca de controle de fluxo (mais ou menos rotação), motor da esteira elevadora traseira, esteira elevadora traseira com maior número de taliscas, com bica da esteira de elevação, com peneira e defletor (35); BRPI9104013 - 13/09/1991 - Arrancador de mandioca, compreendendo um chassis de sustentação com engate para acoplamento em trator agrícola, uma lâmina inferior levemente pontiaguda inclinada presa junto ao chassi de sustentação, uma esteira para transporte de mandioca para fora da terra, presa junto a lâmina inferior e o chassis de sustentação, montada sobre eixos com mancais, acionada com a tomada de força do trator, que aciona um eixo o qual através de correias e polias aciona um redutor de velocidade, por sua vez este através de engrenagens e corrente aciona a esteira, possui também duas rodas com pneus para apoio e regular a profundidade desejada no terreno, o implemento é acoplado a um trator que pela tomada de força aciona um eixo o qual através de correias e polias aciona um redutor de velocidade que ao mesmo tempo este aciona através de correntes e engrenagem a esteira que transporta a mandioca, até a superfície da terra, o trator arrasta o implemento, este pela sua lâmina inclinada e pontiaguda vai se aprofundando sob o solo até a altura regulada pelos pneus, a lâmina e a esteira vão passando por baixo dos pés de mandioca fazendo-os assim se soltarem do terreno e virem à tona; e BRPI9103563 - 16/08/1991 - Colheitadeira manual de mandioca, baseada no princípio de alavanca, ou seja, na extremidade da alavanca encontrar-se-á soldado um suporte (2) formado de tubo circular cuja forma assemelha-se a uma parábola, neste mesmo suporte é soldado nas extremidades as sapatas (1) cuja sua função é impedir que o suporte (2) afunde no solo o garfo é encaixado na alavanca cuja sua função é prender o caule da mandioca e posicionar o ponto de alavancagem e, finalmente, encontramos um limitador que impedirá que o garfo corra livremente sobre a alavanca de uma extremidade à outra, além de impedir que o garfo se perca.
[0003] Como se percebe pelo exposto acima, atualmente existe uma variedade considerável de máquinas para colheita de diferentes tubérculos, principalmente mandioca. Tais máquinas, de um modo geral, somam recursos para atender pequenos, médios e grandes produtores, entretanto, quando se fala em pequenos e médios produtores é importante que a máquina atenda diferentes exigências, particularmente no que se refere à versatilidade do equipamento no momento de se acoplar o mesmo em um trator, o que realmente deve ser considerado para que o conjunto possa funcionar vantajosamente em tratores simples, o que não ocorre com os equipamentos convencionais. Por outro lado, outro fator importante para os pequenos e médios produtores é o custo do conjunto e os aspectos funcionais, ou seja, o equipamento deve ser eficiente para ser colocado em funcionamento por apenas um operador.
[0004] Também se notou que os equipamentos convencionais não foram projetados para definirem implementos compactos com meios para que o condutor do trator possa ter visualizações precisas da carreira de plantas a serem colhidas.
[0005] Os equipamentos convencionais não exploram também um arranjo ergonômico dos diferentes conjuntos que formam a máquina. Normalmente são arranjados em sequência linear e, consequentemente, definem implementos longos, pesados e de difícil manobra. Objetivos da Invenção.
[0006] Definir uma máquina agrícola simples e capaz de arrancar mandiocas com precisão, uma linha de plantas de cada vez.
[0007] Definir um arranjo ergonômico e um layout em "L", ou seja, uma estrutura ou chassi transverso, para ser posicionado transversalmente na traseira do trator, onde o conjunto é acoplado ao sistema de engate de três pontos de um trator convencional.
[0008] A estrutura ou chassi apresenta uma de suas extremidades com meios para recepção da extremidade superior traseira mais elevada do carrinho arrancador das mandiocas. Este carrinho em forma de rampa fica posicionado junto a lateral do trator e a sua extremidade dianteira fica rente ao chão e, neste ponto, possui uma rodagem de apoio para deslizar sobre o solo e copiar as suas irregularidades. Esta extremidade ou frente do carrinho é deslocada contra a linha de plantas a serem arrancadas do solo e, ao mesmo tempo, um sistema de correias agarram as manivas da mandioca e as puxam para cima, deslocando-as para trás e para cima até sobre a extremidade correspondente do chassi transversal. Neste ponto ou na parte superior do chassi existe uma esteira transversal que recepciona todas as plantas arrancadas. Esta esteira funciona como peneira também e atende dois objetivos, em que o primeiro é uma pré-limpeza, pois deixa passar e cair por queda livre terra, areia e outros resíduos remanescentes na planta. O outro objetivo é servir como uma verdadeira mesa para separação das manivas e das mandiocas. No chassi transversal existem outros conjuntos, além da esteira, ou seja, primeiro a esteira termina em um compartimento cubiforme, onde é posicionado um bag (saco também cubiforme) o qual é mantido aberto e em posição para receber as raízes separadas das plantas já sem as manivas. Adjacente à esteira transportadora também está localizado um posto de trabalho para trabalhadores, de modo que os mesmos possam manipular as plantas enquanto elas estão se deslocando sobre a esteira transportadora e, antes que as mesmas caiam no interior do bag, é feita a separação manual (despinicar) das raízes e manivas, estas últimas são lançadas no chão, enquanto as primeiras são conduzidas para o bag que, por sua vez, está alojado naquele compartimento cubiforme e, ainda, também está apoiado sobre um fundo móvel acionado hidraulicamente por um pistão e, assim, permite que dito fundo seja deslizavelmente movimentado até sair completamente de sob o bag que, por sua vez, quando cheio, é simplesmente largado sobre o solo para posterior recolhimento e, assim, o processo de colheita é contínuo.
[0009] Todos os conjuntos da máquina, ou seja, carrinho arrancador, esteira, fundo liberador do bag, cilindros hidráulicos e outras partes móveis são acionados hidraulicamente pela bomba do trator.
[0010] Portanto, nota-se que o arranjo em "L", o posicionamento lateral do carrinho arrancador e o posicionamento transversal traseiro da esteira e do posto de trabalho conferem meios para que todo conjunto fique ajustado em uma das laterais e na parte traseira do trator, o que finaliza um equipamento ergonômico, compacto e de fácil operação.
[0011] A forma compacta do conjunto agiliza o seu acoplamento ao trator, como também facilita a movimentação do conjunto na lavoura e também quando não está em operação.
[0012] Finalmente, a forma compacta do conjunto tornou possível reduzir consideravelmente o seu peso, consequentemente, também foi possível uma acentuada redução no custo final do conjunto, tornando-o ideal para pequenos e médios produtores.
Descrição dos desenhos.
[0013] Para melhor compreensão da presente Invenção, é feita em seguida uma descrição detalhada da mesma, fazendo- se referências aos desenhos anexos: FIGURA 1 representa uma perspectiva mostrando a colhedeira de mandioca em ângulo anterossuperior com destaque para o lado frontal, lado esquerdo e lado superior; FIGURA 2 mostra outra vista em perspectiva, porém, mostrando a colhedeira em ângulo superior com destaque para o lado traseiro, lado superior e lado lateral direito; FIGURA 3 ilustra uma vista superior da colhedeira acoplada em um trator convencional; FIGURA 4 mostra uma perspectiva da colhedeira em ângulo anterior e um detalhe ampliado em perspectiva também em ângulo anterior mostrando a estrutura da colhedeira; FIGURA 5 é uma perspectiva da colhedeira em ângulo anterior e um detalhe ampliado em perspectiva em ângulo anteroinferior mostrando a estrutura da colhedeira; FIGURA 6 representa uma perspectiva da colhedeira em ângulo posterosuperior e um detalhe ampliado em perspectiva também em ângulo posterosuperior mostrando a estrutura da colhedeira; FIGURA 7 é uma vista em perspectiva da colhedeira e dois detalhes em perspectivas do cabeçalho de apoio articulado do carrinho arrancador das mandiocas; FIGURA 8 mostra uma perspectiva da colhedeira, uma perspectiva ampliada somente do carrinho arrancador e um corte transversal do mesmo; FIGURA 9 representa uma perspectiva parcial da colhedeira e uma perspectiva em ângulo inferior somente do carrinho arrancador de mandiocas; FIGURA 10 mostra uma vista ampliada do corte AA indicado na figura 8; FIGURA 11 ilustra uma perspectiva do carrinho arrancador e dois detalhes ampliados também em perspectivas, colocando em destaque a construção da correia transportadora que agarra e arranca o a planta do solo; FIGURA 12 é uma perspectiva do carrinho arrancador e dois detalhes ampliados também em perspectivas, colocando em destaque o primeiro conjunto de guia da correia arrancadora; FIGURA 13 expõe uma perspectiva do carrinho arrancador e um detalhe ampliado também em perspectiva, colocando em destaque o segundo conjunto de guia da correia arrancadora; FIGURA 14 mostra uma perspectiva do carrinho arrancador e um detalhe ampliado também em perspectiva, colocando em destaque também o segundo conjunto de guia da correia arrancadora, porém, em ângulo diferente; FIGURA 15 mostra uma perspectiva do carrinho arrancador e um detalhe ampliado também em perspectiva, colocando em destaque também o terceiro conjunto de guia da correia arrancadora; FIGURA 16 representa uma perspectiva do carrinho arrancador e um detalhe ampliado também em perspectiva, colocando em destaque também o terceiro conjunto de guia da correia arrancadora, porém, em ângulo diferente; FIGURA 17 é uma perspectiva do carrinho arrancador e um detalhe ampliado em vista superior do terceiro conjunto de guia da correia arrancadora; FIGURA 18 mostra uma perspectiva parcial da colhedeira e uma perspectiva ampliada da esteira transportadora de mandiocas colhidas; FIGURA 19 representa uma perspectiva parcial da colhedeira e uma perspectiva ampliada em ângulo inferior da esteira transportadora de mandiocas colhidas; FIGURA 20 mostra uma perspectiva explodida em ângulo superior somente da esteira transportadora e um detalhe ampliado; FIGURA 21 ilustra uma perspectiva explodida em ângulo diferente somente da esteira transportadora e um detalhe ampliado; FIGURA 22 mostra uma vista lateral e um corte transversal da esteira transportadora de mandiocas colhidas; FIGURA 23 expõe uma vista superior e um detalhe ampliado somente da esteira transportadora; FIGURA 24 reproduz também uma vista superior e um detalhe ampliado diferente somente da esteira transportadora; FIGURA 25 é uma perspectiva da colhedeira e dois detalhes ampliados em ângulos superiores, mostrando o compartimento do bag de acondicionamento das mandiocas colhidas; FIGURA 26 também mostra uma perspectiva da colhedeira e dois detalhes ampliados em ângulos posteriores, mostrando o compartimento do bag de acondicionamento das mandiocas colhidas; FIGURA 27 mostra uma perspectiva em ângulo inferior colocando em destaque a prancha deslizante que serve de apoio para o bag enquanto o mesmo está recebendo as mandiocas; FIGURA 28 representa outra perspectiva em ângulo inferior da estrutura, porém parcialmente explodida, colocando em destaque a prancha deslizante que serve de apoio para o bag enquanto o mesmo está recebendo as mandiocas; FIGURA 29 mostra outra perspectiva em ângulo inferior da estrutura, porém parcialmente explodida em ângulo diferente, também colocando em destaque a prancha deslizante que serve de apoio para o bag enquanto o mesmo está recebendo as mandiocas; FIGURA 30 mostra uma perspectiva parcial da colhedeira e detalhes ampliados mostrando a sua rodagem dupla; FIGURA 31 ilustra uma perspectiva parcial da extremidade inferior do carrinho arrancador e um detalhe ampliado mostrando a sua rodagem simples e seu dispositivo de regulagem de altura; FIGURA 32 mostra uma perspectiva da colhedeira e um detalhe ampliado colocando em destaque o cilindro hidráulico que levanta e abaixa angularmente o carrinho arrancador de mandiocas; FIGURA 33 expõe uma vista lateral da colhedeira e um detalhe ampliado da mesma colocando em destaque o mesmo cilindro hidráulico que levanta e abaixa angularmente o carrinho arrancador de mandiocas; e FIGURA 34 ilustra uma vista superior da colhedeira acoplada em um trator convencional onde está esquematicamente exemplificado o percurso da planta durante a colheita.
Descrição detalhada da invenção.
[0014] De acordo com estas ilustrações e em seus pormenores, mais particularmente as figuras 1, 2 e 3, a presente Invenção, COLHEDEIRA DE MANDIOCA, está caracterizada pelo fato de compreender: - chassi transverso (1), cujo comprimento é definido de modo que pelo menos uma de suas extremidades exceda a largura de um trator convencional (T); - o chassi (1) possui o seu lado anterior mediano com meios de acoplamento (2) ao sistema de engate de três pontos de um trator convencional (T); - o chassi (1) tem integrado um posto de trabalho (3) que se estende nos dois lados, anterior e posterior, de acomodação para trabalhadores que manipulam as plantas colhidas separando as mandiocas das manivas; - a extremidade do chassi (1) que excede a largura de um trator convencional (T) se estende o suficiente para receber um complemento estrutural superior na forma de cabeçalho (4); - abaixo do cabeçalho (4) e fixado no canto inferior o chassi (1) possui uma rodagem dupla (R1); - o cabeçalho (4) apresenta meios para acoplamento articulado da extremidade superior traseira de um carrinho arrancador de mandiocas (5), inclinado, que se estende adjacente à lateral correspondente de um trator convencional (T); - a extremidade inferior do carrinho arrancador de mandiocas (5) é equipada com uma rodagem lateral simples (R2) e respectivo dispositivo de regulagem de altura (D); - uma esteira transportadora (6), também transversa, se estende sobre o chassi transverso (1) e entre o posto de trabalho (3), como também tem uma de suas extremidades posicionadas sob o final do carrinho arrancador (5) para recepcionar as plantas arrancadas; - na extremidade oposta que excede a largura de um trator convencional existe um compartimento cubiforme (7) que, além de estar posicionado sob o final da esteira transportadora (6), também acomoda um bag usual (B), cuja parte superior ou boca fica posicionada sob a extremidade correspondente da referida esteira transportadora (6) para recepção das mandiocas colhidas e separadas das manivas; e - a base do compartimento cubiforme (7) é definida por uma prancha deslizante (8) de apoio para o bag em carregamento e desembarque do bag cheio (B).
[0015] O chassi transverso (1) está ilustrado com detalhes nas figuras 4, 5 e 6, por onde se verifica que o mesmo é formado por uma estrutura de base definida por um quadro com três longarinas de tubos longitudinais, uma anterior (9), uma mediana (10) e uma posterior (11), todas elas interligadas no mesmo plano horizontal por outras peças tubulares extremas (12), intermediárias (13) e inclinada (14), finalizando uma base de montagem para outros componentes e, para tanto, sobre aquela longarina anterior estão fixados vários tubos verticais (15), (16), (17) e um inclinado (18), antes desse último existe um perfil (19), cuja extremidade superior está acoplada em um tubo horizontal (20) que fixa igualmente as extremidades superiores dos outros tubos (16), (17) e (18), formando um quadro vertical de fixação dos meios de acoplamento (2), como também as extremidades superiores das peças tubulares (15) e (16) recebem peças dobradas de chapa que configuram berços de apoio (21) e (22) para o cabeçalho (4), formando entre tais berços um vão com um fechamento inferior de chapas (23) e, acima desse, uma rampa de chapa (24), acima da qual se forma um espaço de encaixe para a extremidade correspondente do carrinho arrancador (5) e, ainda, aqueles dois tubos verticais (15) e (16) são interligados com outros dois posteriores que formam outros quadros de apoio (25) e (26) para as extremidades de peças de chapas longitudinais (27) e (28) que terminam na lateral do compartimento cubiforme (7), como também tais chapas longitudinais são dispostas formando um vão livre vertical (29), sobre o qual se estende a esteira transportadora (6) e, assim, dito vão constitui saída por queda livre de resíduos como terra, areia e outros semelhantes.
[0016] Os postos de trabalho (3) são definidos por duas faixas de piso elevado e gradeado (30) e (31) com entradas opostas em degraus (32) e (33), como também o piso elevado (30) tem como guarda corpo as próprias partes do chassi (1), enquanto o outro piso elevado (31) inclui um guarda corpo tubular (34).
[0017] O cabeçalho (4) está ilustrado com detalhes na figura 7, por onde se verifica que o mesmo compreende sapatas de chapas triangulares (35) com os cantos internos guarnecidos por outras chapas de suportes (36), como também sobre tais chapas triangulares (35) está fixado uma trave em "U" invertido (37), cujas extremidades inferiores estão soldadas nos cantos internos das chapas triangulares (35), enquanto nos outros cantos estão igualmente soldadas as extremidades inferiores de tubos inclinados (38) a maneira de tripé, cujas extremidades superiores estão soldadas abaixo dos cantos superiores da trave em "U" invertido (37) que, ainda, nos mesmos cantos superiores, possui duas pontas de eixo alinhadas entre si (39) e que ficam expostas pelo lado de dentro e formam pontos de apoio articulados para a extremidade posterosuperior do carrinho arrancador (5).
[0018] O carrinho arrancador (5) está ilustrado com detalhes nas figuras 8, 9 e 10, por onde se verifica que o mesmo compreende uma estrutura com seção transversal ordinariamente triangular formada, inicialmente, por três longarinas longitudinais e paralelas, sendo duas longarinas inferiores tubulares (40) e uma superior de perfil em "U" invertido (41), esta e as duas primeiras são interligadas por suportes em "U" invertidos (42), distribuídos equidistantemente, onde o primeiro anterior é recuado o suficiente para deixar livre as duas pontas das longarinas inferiores (40), onde uma delas recebe a rodagem simples (R2), o mesmo acontece nas extremidades superiores, porém, neste ponto todas elas são estruturalmente interligadas por uma caixa (43), praticamente paralelepipédica, onde as extremidades das longarinas inferiores (40) penetram até um ponto mediano e são rigidamente soldadas nas paredes da dita caixa (43) que, ainda, possui dois tubetes (44) fixados em seus cantos anterossuperiores, alinhados entre si e voltados para fora, onde formam encaixe articulado de penetração para as pontas de eixos (39) do cabeçalho (4).
[0019] A caixa (43) possui um fechamento superior (45) e, abaixo do mesmo existe outro fechamento de chapa semelhante (46), formando outra caixa (47) que, em conjunto com o fundo (48), formam pontos de apoio para um conjunto de acionamento formado por um motor hidráulico (49) fixado sobre o primeiro fechamento superior (45) que, por sua vez, é transpassado pelo eixo do dito motor hidráulico que, no interior da segunda caixa (47), recebe engrenagem (50) e respectiva corrente de transmissão (51) acoplada em outra engrenagem (52) solidária a extremidade superior de um eixo (53) que, por sua vez, tem outra engrenagem (54) abaixo da primeira engrenagem (52) que está sincronizada com outra engrenagem (55) de um segundo eixo (56), este e o anterior tendo as extremidades inferiores mancalizadas nas correspondentes paredes internas da caixa (43) e, ainda, estas extremidades inferiores são igualmente dotadas de engrenagens (57), alinhadas uma do lado da outra e recepcionam igualmente correias arrancadoras (58), vistas com detalhes na figura 11, ambas igualmente formadas por corrente (59) que, pelo lado de dentro está acoplada a correspondente engrenagem (57) e, pelo lado de fora, está acoplada em uma correia propriamente dita de borracha ondulada (60), sendo que este acoplamento se repete da mesma forma na extremidade anterior do carrinho, onde existe outro par de engrenagens (61), semelhantes as primeiras (57), porém, os seus eixos giram livremente em mancais (62a) e respectivos suportes esticadores (62b) fixados sob as pontas das longarinas inferiores (40) e, portanto, as duas correias de borracha ondulada (60) trabalham coplanarmente lado a lado de modo que as suas partes que estão encostadas uma na outra possam se deslocar simultaneamente para cima e formam garras eficientes quando o carrinho é deslocado contra as manivas (parte arbórea da mandioca), ou seja, na parte dianteira do carrinho as duas volutas das correias de borracha ondulada (60) abocanham as manivas agarrando-as firmemente e, ao mesmo tempo, elas são deslocadas para trás e para cima, fazendo com que as raízes (mandiocas) sejam arrancadas e transportadas até a esteira (6) para separação das mandiocas e das manivas.
[0020] Como já foi dito, as correias arrancadoras (58) funcionam sincronizadas para agarrar as manivas e, concomitantemente, deslocar as mesmas para cima e para trás, arrancando-as do solo, entretanto, para que tal movimento possa seja realizado com precisão, as partes das duas correias são mantidas tencionadas e guiadas desde a extremidade inferior do carrinho arrancador (5) até o seu final sobre a esteira transportadora (6) e, para tanto, ao longo das esteiras arrancadoras (58) são previstos três tipos de dispositivos, em que os dois primeiros são dispositivos guias (63a) e (63b), enquanto o terceiro é um dispositivo guia preensor (63c), em que os dois primeiros são distribuídos ao longo dos trechos voltados para o lado de fora de cada correia arrancadora (58), enquanto o terceiro dispositivo guia preensor (63) é posicionado ao longo das partes contrapostas das correias arrancadoras (58), mantendo-as molejadamente pressionadas uma contra a outra, de modo que tais partes possam se autoajustar com certa pressão ao volume de maniva que são agarradas por entre elas.
[0021] A figura 12 mostra com detalhes o primeiro dispositivo guia (63a), o qual se repete em quantidade adequada, cada qual constituído por um suporte (64) que, por uma extremidade, é fixado na correspondente longarina (40) e fica perpendicularmente voltado para fora, onde a sua extremidade livre possui rasgo longitudinal (65) de fixação regulável para as extremidades superiores dos eixos de um par de roldanas (66), de giro livre, por entre os quais é guiada a parte correspondente da correia (58).
[0022] As figuras 13 e 14 mostram com detalhes o dispositivo guia (63b), o qual também se repete em quantidade adequada, cada qual constituído por um suporte e "L" (67), cuja extremidade superior é perpendicularmente dobrada para trás e forma aba de fixação (68) sobre a correspondente longarina (40), enquanto a aba inferior (69) recebe complemento de cantoneira (70) de deslizamento e sobre a qual passa a correspondente parte da correia arrancadora (58), onde a mesma é confinada em conjunto com um suporte (71) e respectivo rolete (72), este também tendo o seu eixo regulavelmente fixado em rasgo (73) do referido suporte (71) perpendicularmente fixado contra o primeiro (68).
[0023] As figuras 15, 16 e 17 mostram com detalhes o terceiro dispositivo guia preensor (63c) que, da mesma forma, se repete em quantidade adequada, cada qual constituído por duas roldanas verticais, uma de apoio (74) e outra preensora flutuante (75), entre as quais passam as partes contrapostas da correia arrancadora (58), em que a roldana de apoio (74) tem o seu eixo (76) fixado em um suporte (77) que, por sua vez, está rigidamente fixado sob a correspondente longarina (40), enquanto a roldana preensora (75) tem seu eixo (78) fixado à extremidade de um balancim (79) que, por meio de articulação mediana (80), está fixado sob a outra longarina (40) e, a outra extremidade do referido balancim (79) está acoplada articuladamente a extremidade de uma haste horizontal (81) que, por sua vez, transpassa livremente um suporte (82) fixado na mesma longarina (40) e, após tal suporte, dita haste é envolvida por mola helicoidal (83), tendo uma extremidade apoiada ao dito suporte, enquanto do lado oposto está apoiada na extremidade correspondente da haste (81), mantendo esta última tracionada mantendo esta última tracionada e, consequentemente, proporcionando molejo à roldana preensora (75), permitindo que a mesma seja movimentada de acordo com o volume de maniva que passa por entre as correias arrancadoras (58). Logicamente este molejo oferece meios para ajuste automático da distância entre as partes justapostas da das correias arrancadoras (58) mantendo ditas partes pressionadas uma contra a outra para agarramento das manivas em deslocamento.
[0024] A esteira transportadora (6) está ilustrada com detalhes nas figuras de 18 a 24, por onde se verifica que a mesma compreende estrutura em forma de caixa retangular (84), definida por paredes laterais de chapas (85), paralelas, unidas entre si por uma cabeceira (86) e respectiva tampa frontal de inspeção (87), enquanto pelo lado oposto é completamente aberta (88), como também as bordas inferiores das ditas paredes laterais (85) são estruturalmente interligadas por travessas de reforço em "U" invertido (89), enquanto as suas bordas superiores recebem complementos em forma de abas prolongadas para cima e inclinadas para fora, sendo uma aba (90) que ocupa toda extensão da parede correspondente (85) e uma aba mais curta (91) que resulta em um espaço (92) de encaixe da extremidade superior do carrinho arrancador (5) e, ainda, ditas abas (90) e (91) são reforçadas externamente por esquadros triangulares de chapas (93), formando uma caixa resistente (84), em cujo interior é montada uma esteira propriamente dita (94) e, para tanto, as extremidades das paredes laterais (85) recebem mancais (95), um deles integrado com um motor hidráulico (96), mancais estes que recepcionam os eixos extremos (97) e (98) da dita esteira, onde o seu eixo (97) está acoplado ao motor hidráulico (96) e, ainda, os dois eixos são equipados com engrenagens (99) junto as suas extremidades, um par em cada eixo, nas quais estão acopladas correntes (100), uma de cada lado, interligadas por pluralidade de tiras de chapas (101) vazadas por aberturas (102) e tendo pelo menos uma borda perpendicularmente dobrada para fora na forma de aba (103), configurando uma superfície de transporte para as mandiocas separadas das manivas e, ao mesmo tempo, configura uma verdadeira peneira de pré-limpeza, onde as aberturas (102) deixam passar e cair por queda livre terra, areia e outros resíduos remanescentes na planta.
[0025] No interior da esteira (94) está montada uma armação definida por travessas (104a) e guias longitudinais de deslizamento (104b), uma de cada lado, fixadas no lado interno das paredes (85) da caixa (84) e que constituem apoio deslizante para as bordas laterais da parte superior da esteira (94).
[0026] O compartimento (7) está ilustrado com detalhes nas figuras 25 e 26, por onde se verifica que o mesmo está compreendido por três paredes laterais (105a), estruturadas por tubos verticais (105b), um em cada canto, e cantoneiras (106) nas bordas superiores, todos interligados com a estrutura do chassi (1) e, ainda, os lados superior e posterior são complemente abertos, em que a abertura superior está alinhada sob a esteira transportadora (6), enquanto o outro lado aberto posterior constitui vão para colocação e retirada do bag (B).
[0027] Em duas bordas superiores opostas do compartimento (7) são previstos dispositivos prendedores (107) das alças do bag (B), cada dispositivo é formado por um eixo tubular (108), cujas extremidades são giratoriamente apoiadas em mancais (109), após um dos quais a extremidade posterior do dito eixo tubular (108) é perpendicularmente dobrada formando uma alavanca de giro manual (110).
[0028] Entre os dois mancais o mencionado eixo tubular (108) possui dois pinos radiais (111), onde são acopladas as alças do bag (B), mantendo-o estável durante a colheita. [29] O eixo tubular (108) possui um conjunto de travamento definido por colarinhos paralelos (112) com furos (113) e um ferrolho (114), estando os colarinhos (112) integrados com o mancal correspondente (109), enquanto que o ferrolho (114) está próximo da alavanca de giro manual (110) e fixo ao eixo tubular (108), de modo que ao girar, no sentido horário ou anti-horário, é possível alinhar o ferrolho (114) com os furos (113) e, consequentemente, prender ou soltar as alças do bag (B), sendo ainda, dito eixo passível de ser travado pelo ferrolho (114) em duas posições, uma quando as alças estão acopladas nos pinos (111) (voltados para baixo), e a outra quando os pinos estão virados para cima, para remoção ou para colocação das alças do bag(B).
[0029] A prancha deslizante (8) está ilustrada nas figuras de 27 a 29, por onde se verifica que a mesma é formada por uma placa quadrangular (115) que, além de ter um dimensionamento para ser o fundo de fechamento do compartimento (7), também é estruturada pela parte inferior com travessas de perfis (116) e contorno tubular (117), este último confere meios para que dita placa quadrangular (115) seja deslizavelmente encaixada sobre cantoneiras que formam trilhos guia (118), dispostos em uma das extremidades e um de cada lado sob a estrutura do chassi (1), onde ainda a extremidade correspondente da placa quadrangular (115) possui um suporte (119), onde está articuladamente acoplada a extremidade de um cilindro hidráulico (120), cuja extremidade oposta da mesma forma e com outro suporte (121), está articuladamente presa na parte correspondente do chassi (1). O acionamento do referido cilindro hidráulico (120) permite que a placa quadrangular (115) seja posicionada no compartimento (7) fechando o seu fundo e, neste ponto, o bag (B) fica apoiado enquanto recebe as mandiocas já separadas das manivas e, no momento em que dito bag é cheio, o cilindro hidráulico é acionado e a placa quadrangular (115) se recolhe fazendo com que o bag cheio seja simplesmente largado sobre o solo.
[0030] Como já foi dito, abaixo do cabeçalho 4, e fixado no canto inferior do chassi (1), está montada uma rodagem dupla (R1), ilustrada com detalhes na figura 30, por onde se verifica que a mesma é formada por um garfo de chapa (122), cuja extremidade posterior possui placa transversa (123) fixada nas chapas de fechamento (23) do chassi (1), enquanto pela extremidade oposta ou anterior o dito garfo (122) possui mancais (124) de apoio para o eixo (125) extremado por outros mancais (126) que integram as rodas (127).
[0031] A figura (31) mostra a rodagem simples (R2) e respectivo dispositivo de regulagem de altura (D), por onde se verifica que este conjunto é formado por uma estrutura complementar de tubo em "L" deitado (128), tendo uma extremidade fixada sobre e próximo a extremidade anterior da correspondente longarina (40), enquanto na sua outra extremidade está fixado um punho vertical (129) que abraça e fixa um conjunto telescópico igualmente vertical definido por duas partes, uma externa fixa (130) e uma móvel interna (131), está última com a sua extremidade inferior fixada perpendicularmente ao eixo (132) da roda (133), enquanto na sua extremidade superior está fixada uma luva (134) com rosca interna que recebe um fuso (135) que, por sua vez, tem a extremidade superior giratoriamente acoplada à extremidade correspondente da parte externa fixa (130), onde recebe um complemento à maneira de manivela (136) que permite girar o referido fuso (135) nos dois sentidos e, consequentemente, a luva (134) e a parte móvel interna (131) podem ser deslocadas para cima ou para baixo até a altura desejada e, consequentemente, a extremidade anterior do carrinho arrancador (5) é regulada na altura correta para capturar e arrancar as plantas.
[0032] Como já foi dito antes, o carrinho arrancador (5), tal como ilustram as figuras 32 e 33, tem a sua extremidade superior articuladamente apoiada no cabeçalho (4), consequentemente, a sua extremidade anterior com a rodagem (R2) oscila para cima e para baixo para acompanhar as irregularidades do solo. Nesta condição, a máquina funciona adequadamente. Em outras situações, é necessário que a extremidade com a rodagem (R2) seja levantada até uma altura condizente quando o conjunto não está em funcionamento e, para tanto, é previsto um cilindro hidráulico (137), tendo a extremidade posterior articuladamente acoplada em um suporte (138) que, por sua vez, está fixado na parte correspondente do cabeçalho (4), enquanto a sua outra extremidade tem um anel oblongo (139), onde é flutuante um pino (140) que, por sua vez, está fixado em daqueles suportes (42) da estrutura do carrinho arrancador (5). Desta maneira o anel oblongo (139) permite que o carrinho arrancador (5) oscile para cima e para baixo sem interferência do cilindro hidráulico (137), cujo acionamento, no momento desejado, permite levantar o carrinho arrancador (5) e, nesta posição, a máquina é movimentada quando não está em uso.
[0033] Observando-se a figura 34 podemos notar que a colhedeira em questão apresenta um layout compacto, onde o chassi (1) fica transverso à traseira do trator e o carrinho arrancador (5) se estende junto a lateral do dito trator (T). Nesta posição, a extremidade anterior do carrinho arrancador (5) é capaz de oscilar copiando as irregularidades do sole, já que está extremidade possui aquela rodagem (R2) que é previamente regulada na altura através do seu dispositivo (D). Desta maneira o trator é simplesmente deslocado contra a carreira de plantas (P). As correias arrancadoras (58) se movem sincronizadamente e, com isso quando a planta atinge a extremidade anterior do carrinho (5) as partes da maniva são forçadas para o centro ou por entre as duas correias arrancadoras (58), cujo feitio ondulado funciona como verdadeiras garras, puxando a planta para cima e concomitantemente para trás, levando-as e soltando-as no início da esteira transportadora (6) que se estende por entre os postos de trabalhos (3), onde trabalhadores separam as manivas das mandiocas, em que as primeiras são lançadas no solo, enquanto as mandiocas continuam sobre a esteira e são dispensadas no interior do bag (B). Este último quando está cheio é dispensado sobre o solo e substituído por outro vazio e, com isso, a colheita é realizada continuamente.
[0034] Portanto todos objetivos da presente invenção são alcançados, pois, define uma máquina de simples operação e capaz de arrancar mandiocas com precisão, uma linha de plantas de cada vez. Possui um arranjo ergonômico e um layout em "L", caracterizando uma versão muito compacta. Todos os conjuntos da máquina, ou seja, carrinho arrancador, esteira, fundo liberador do bag, cilindros hidráulicos e outras partes móveis são acionados hidraulicamente pela bomba do trator.
[0035] A forma compacta do conjunto agiliza o seu acoplamento ao trator, como também facilita a movimentação do conjunto na lavoura e também quando não está em operação.
[0036] Finalmente, a forma compacta do conjunto tornou possível reduzir consideravelmente o seu peso, consequentemente, também foi possível uma acentuada redução no custo final do conjunto, tornando-o ideal para pequenos e médios produtores.

Claims (15)

1. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, compreendendo: - chassi transverso (1) com meios de acoplamento (2) ao sistema de engate de três pontos de um trator convencional (T); - dito chassi (1) tendo integrado posto de trabalho (3); - a extremidade do dito chassi (1) recebendo um complemento estrutural superior na forma de cabeçalho (4); - rodagem dupla (R1) fixa no chassi (1) abaixo do cabeçalho (4); - dito cabeçalho (4) tendo meios de acoplamento articulado da extremidade superior traseira de um carrinho arrancador de mandiocas (5) inclinado; - esteira transportadora (6) entre o posto de trabalho (3), tendo uma de suas extremidades posicionadas sob o final do carrinho arrancador (5); - compartimento cubiforme (7) posicionado sob o final da esteira transportadora (6) para acomodação de um bag (B) usual, com a parte superior ou boca posicionada sob a extremidade correspondente da esteira transportadora (6); e - base do compartimento cubiforme (7) definida por uma prancha deslizante (8) que configura fundo de apoio do bag (B), caracterizada pelo fato de: - o comprimento do chassi transverso (1) ser definido de modo que pelo menos uma de suas extremidades exceda a largura de um trator convencional (T); - os meios de acoplamento (2) ao sistema de engate de três pontos de um trator convencional (T) estarem situados no lado anterior mediano do chassi (1); - o posto de trabalho (3)se estendendo nos lados, anterior e posterior do chassi (1); - o cabeçalho (4) ser recebido na extremidade do chassi (1) que excede a largura de um trator convencional (T); - o carrinho arrancador de mandiocas (5) se estender adjacente à lateral correspondente de um trator convencional (T); - a extremidade inferior do carrinho arrancador de mandiocas (5) ser equipada com uma rodagem lateral simples (R2) e dispositivo de regulagem de altura (D); - a esteira transportadora (6) se estender transversa ao chassi (1); - o compartimento cubiforme (7) se posicionar na extremidade que excede a largura de um trator convencional (T) oposta ao carrinho arrancador de mandiocas (5).
2. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o chassi transverso (1) compreender uma estrutura de base definida por um quadro com três longarinas de tubos longitudinais, uma anterior (9), uma mediana (10) e uma posterior (11), todas elas interligadas no mesmo plano horizontal por outras peças tubulares extremas (12), intermediárias (13) e inclinada (14); sobre aquela longarina anterior estão fixados vários tubos verticais (15), (16), (17) e um inclinado (18), antes desse último existe um perfil (19), cuja extremidade superior está acoplada em um tubo horizontal (20) que fixa igualmente as extremidades superiores dos outros tubos (16), (17) e (18), formando um quadro vertical de fixação dos meios de acoplamento (2), como também as extremidades superiores das peças tubulares (15) e (16) recebem peças dobradas de chapa que configuram berços de apoio (21) e (22) do cabeçalho (4), formando entre tais berços um vão com um fechamento inferior de chapas (23) e, acima desse, uma rampa de chapa (24), acima da qual se forma um espaço que constitui encaixe à extremidade correspondente do carrinho arrancador (5) e, ainda, aqueles dois tubos verticais (15) e (16) são interligados com outros dois posteriores que formam outros quadros de apoio (25) e (26) às extremidades de peças de chapas longitudinais (27) e (28) que terminam na lateral do compartimento cubiforme (7), como também tais chapas longitudinais são dispostas formando um vão livre vertical (29), sobre o qual se estende a esteira transportadora (6); dito vão configura saída por queda livre de resíduos.
3. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os postos de trabalho (3) serem definidos por duas faixas de piso elevado e gradeado (30) e (31) com entradas opostas em degraus (32) e (33), como também o piso elevado (30) tem como guarda corpo as próprias partes do chassi (1), enquanto o outro piso elevado (31) inclui um guarda corpo tubular (34).
4. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o cabeçalho (4) compreender sapatas de chapas triangulares (35) com os cantos internos guarnecidos por outras chapas de suportes (36), como também sobre tais chapas triangulares (35) está fixado uma trave em "U" invertido (37), cujas extremidades inferiores estão soldadas nos cantos internos das chapas triangulares (35), enquanto nos outros cantos estão igualmente soldadas as extremidades inferiores de tubos inclinados (38) a maneira de tripé, cujas extremidades superiores estão soldadas abaixo dos cantos superiores da trave em "U" invertido (37) que, ainda, nos mesmos cantos superiores, possui duas pontas de eixo alinhadas entre si (39) e que ficam expostas pelo lado de dentro e configuram pontos de apoio articulados à extremidade posterosuperior do carrinho arrancador (5).
5. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o carrinho arrancador (5) compreender uma estrutura de seção triangular formada por três longarinas longitudinais e paralelas, sendo duas longarinas inferiores tubulares (40) e uma superior de perfil em "U" invertido (41), esta e as duas primeiras são interligadas por suportes em "U" invertidos (42), equidistantes, onde o primeiro anterior é recuado o suficiente para deixar livre as duas pontas das longarinas inferiores (40), onde uma delas recebe a rodagem simples (R2), o mesmo acontece nas extremidades superiores, porém, neste ponto todas elas são estruturalmente interligadas por uma caixa (43), paralelepipédica, onde as extremidades das longarinas inferiores (40) penetram até um ponto mediano e são soldadas nas paredes da dita caixa (43) que, ainda, possui dois tubetes (44) fixados em seus cantos anterossuperiores, alinhados entre si e voltados para fora, que constituem encaixes ou mancais de penetração para as pontas de eixos (39) do cabeçalho (4); dita caixa (43) possui um fechamento superior (45) e, abaixo do mesmo existe outro fechamento de chapa semelhante (46), formando outra caixa (47) que, em conjunto com o fundo (48), formam pontos de apoio para um conjunto de acionamento formado por um motor hidráulico (49) fixado sobre o primeiro fechamento superior (45) que, por sua vez, é transpassado pelo eixo do dito motor hidráulico que, no interior da segunda caixa (47), recebe engrenagem (50) e respectiva corrente de transmissão (51) acoplada em outra engrenagem (52) solidária a extremidade superior de um eixo (53) que, por sua vez, tem outra engrenagem (54) abaixo da primeira engrenagem (52) que está sincronizada com outra engrenagem (55) de um segundo eixo (56), este e o anterior tendo as extremidades inferiores mancalizadas nas correspondentes paredes internas da caixa (43) e, ainda, estas extremidades inferiores são igualmente dotadas de engrenagens (57), alinhadas uma do lado da outra e recepcionam igualmente correias arrancadoras (58), ambas igualmente formadas por corrente (59) que, pelo lado de dentro está acoplada a correspondente engrenagem (57) e, pelo lado de fora, está acoplada em uma correia propriamente dita de borracha ondulada (60), sendo que este acoplamento se repete da mesma forma na extremidade anterior do carrinho, onde existe outro par de engrenagens (61), semelhantes as primeiras (57), porém, os seus eixos giram livremente em mancais (62a) e respectivos suportes esticadores (62b) fixados sob as pontas das longarinas inferiores (40); as duas correias de borracha ondulada (60) são coplanares uma do lado da lado de modo que as suas partes que estão encostadas uma na outra possam se deslocar simultaneamente para cima e formam garras; ditas partes contrapostas das duas correias são mantidas tencionadas e guiadas por três dispositivos, em que os dois primeiros são dispositivos guias (63a) e (63b), enquanto o terceiro é um dispositivo guia preensor (63c), em que os dois primeiros são distribuídos ao longo dos trechos voltados para o lado de fora de cada correia arrancadora (58), enquanto o terceiro dispositivo guia preensor (63) é posicionado ao longo das partes contrapostas das correias arrancadoras (58), mantendo-as molejadamente pressionadas uma contra a outra.
6. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de cada dispositivo guia (63a), o qual se repete em quantidade adequada, ser constituído por um suporte (64) que, por uma extremidade, é fixado na correspondente longarina (40) e fica perpendicularmente voltado para fora, onde a sua extremidade livre possui rasgo longitudinal (65) de fixação regulável para as extremidades superiores dos eixos de um par de roldanas (66), de giro livre, por entre os quais é guiada a parte correspondente da correia (58).
7. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de cada dispositivo guia (63b), o qual também se repete em quantidade adequada, ser constituído por um suporte e "L" (67), cuja extremidade superior é perpendicularmente dobrada para trás e forma aba de fixação (68) sobre a correspondente longarina (40), enquanto a aba inferior (69) recebe complemento de cantoneira (70) de deslizamento e sobre a qual passa a correspondente parte da correia arrancadora (58), confinada em conjunto com um suporte (71) e respectivo rolete (72), este também tendo o seu eixo regulavelmente fixado em rasgo (73) do referido suporte (71) perpendicularmente fixado contra o primeiro (68).
8. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de cada dispositivo guia preensor (63c) que, se repete em quantidade adequada, ser constituído por duas roldanas verticais, uma de apoio (74) e uma preensora flutuante (75), entre as quais passam as partes contrapostas da correia arrancadora (58), em que a primeira roldana de apoio (74) tem o seu eixo (76) fixado em um suporte (77) que, por sua vez, está rigidamente fixado sob a correspondente longarina (40), enquanto a outra roldana preensora (75) tem seu eixo (78) fixado à extremidade de um balancim (79) que, por meio de articulação mediana (80), está fixado sob a outra longarina (40) e, a outra extremidade do referido balancim (79) está acoplada articuladamente a extremidade de uma haste horizontal (81) que, por sua vez, transpassa livremente um suporte (82) fixado na mesma longarina (40) e, após tal suporte, dita haste é envolvida por mola helicoidal (83), tendo uma extremidade apoiada ao dito suporte, enquanto do lado oposto está apoiada na extremidade correspondente da haste (81), mantendo esta última tracionada.
9. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a esteira transportadora (6) ser constituída por estrutura em forma de caixa retangular (84), definida por paredes laterais de chapas (85), paralelas, unidas entre si por uma cabeceira (86) e respectiva tampa frontal de inspeção (87), enquanto pelo lado oposto é completamente aberta (88), como também as bordas inferiores das ditas paredes laterais (85) são estruturalmente interligadas por travessas de reforço em "U" invertido (89), enquanto as suas bordas superiores recebem complementos em forma de abas prolongadas para cima e inclinadas para fora, sendo uma aba (90) que ocupa toda extensão da parede correspondente (85) e uma aba mais curta (91) que resulta em um espaço (92) de encaixe da extremidade superior do carrinho arrancador (5) e, ainda, ditas abas (90) e (91) são reforçadas externamente por esquadros triangulares de chapas (93); internamente dita caixa (84) tem montada uma esteira propriamente dita (94) e, para tanto, as extremidades das paredes laterais (85) recebem mancais (95), um deles integrado com um motor hidráulico (96), mancais estes que recepcionam os eixos extremos (97) e (98), onde o seu eixo (97) está acoplado ao motor hidráulico (96) e, ainda, os dois eixos são equipados com engrenagens (99) junto as suas extremidades, um par em cada eixo, nas quais estão acopladas correntes (100), uma de cada lado, interligadas por pluralidade de tiras de chapas (101) vazadas por aberturas (102) e tendo pelo menos uma borda perpendicularmente dobrada para fora na forma de aba (103); no interior da esteira (94) está montada uma armação definida por travessas (104a) e guias longitudinais de deslizamento (104b), uma de cada lado, fixadas no lado interno das paredes (85) da caixa (84) e que constituem apoio deslizante para as bordas laterais da parte superior da esteira (94).
10. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o compartimento (7) compreender três paredes laterais (105a), estruturadas por tubos verticais (105b), um em cada canto, e cantoneiras (106) nas bordas superiores, todos interligados com a estrutura do chassi (1) e, ainda, os lados superior e posterior são complemente abertos, em que a abertura superior está alinhada sob a esteira transportadora (6), enquanto o outro lado aberto posterior constitui vão para colocação e retirada do bag (B); em duas bordas superiores opostas do compartimento (7) são previstos dispositivos prendedores (107) das alças do bag (B).
11. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de cada dispositivo prendedores (107) ser constituído por um eixo tubular (108), cujas extremidades são giratoriamente apoiadas em mancais (109), após um dos quais a extremidade posterior do dito eixo tubular (108) é perpendicularmente dobrada formando uma alavanca de giro manual (110); entre os dois mancais o mencionado eixo tubular (108) possui dois pinos radiais (111) de acoplamento das alças do bag (B); dito eixo tubular (108) possui um conjunto de travamento definido por colarinhos paralelos (112) com furos (113) e um ferrolho (114), em que os primeiros (112) estão integrados com o mancal correspondente (109), enquanto o outro (114) está próximo da alavanca de giro manual (110) e fixada ao eixo tubular (108);
12. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a prancha deslizante (8) ser formada por uma placa quadrangular (115) que, além de ter um dimensionamento para ser o fundo de fechamento do compartimento (7), também é estruturada pela parte inferior com travessas de perfis (116) e contorno tubular (117), este último confere meios para que dita placa quadrangular (115) seja deslizavelmente encaixada sobre cantoneiras que formam trilhos guia (118), dispostos em uma das extremidades e um de cada lado sob a estrutura do chassi (1), onde ainda a extremidade correspondente da placa quadrangular (115) possui um suporte (119), onde está articuladamente acoplada a extremidade de um cilindro hidráulico (120), cuja extremidade oposta da mesma forma e com outro suporte (121), está articuladamente presa na parte correspondente do chassi (1).
13. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a rodagem dupla (R1) ser constituída por um garfo de chapa (122), cuja extremidade posterior possui placa transversa (123) fixada nas chapas de fechamento (23) do chassi (1), enquanto pela extremidade oposta ou anterior o dito garfo (122) possui mancais (124) de apoio para o eixo (125) extremado por outros mancais (126) que integram as rodas (127).
14. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a rodagem simples (R2) e respectivo dispositivo de regulagem de altura (D) compreender uma estrutura complementar de tubo em "L" deitado (128), tendo uma extremidade fixada sobre e próximo a extremidade anterior da correspondente longarina (40), enquanto na sua outra extremidade está fixado um punho vertical (129) que abraça e fixa um conjunto telescópico igualmente vertical definido por duas partes, uma externa fixa (130) e uma móvel interna (131), está última com a sua extremidade inferior fixada perpendicularmente ao eixo (132) da roda (133), enquanto na sua extremidade superior está fixada uma luva (134) com rosca interna que recebe um fuso (135) que, por sua vez, tem a extremidade superior giratoriamente acoplada à extremidade correspondente da parte externa fixa (130), onde recebe um complemento à maneira de manivela (136).
15. COLHEDEIRA DE MANDIOCA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender um cilindro hidráulico (137), tendo a extremidade posterior articuladamente acoplada em um suporte (138) que, por sua vez, está fixado na parte correspondente do cabeçalho (4), enquanto a sua outra extremidade tem um anel oblongo (139), onde é flutuante um pino (140) que, por sua vez, está fixado em daqueles suportes (42) da estrutura do carrinho arrancador (5).
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