BR102016027631B1 - Pá para turbina eólica - Google Patents

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Álvaro Gorostidi Martinez De Lecea
Carlos Donazar Moriones
Javier SANZ CORRETGE
Teresa Arlabán Gabeiras
Jose Miguel García Sayés
Miguel Núñez Polo
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Acciona Windpower, S.A.
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Abstract

pá para turbina eólica. pá para turbina eólica com pelo menos um elemento oco longitudinal que define uma superfície exterior aerodinâmica, e uma cavidade interna com uma superfície interna. a pá compreende também pelo menos uma longarina (1), disposta na cavidade interna e unida na superfície interna em pelo menos duas superfícies de união (13) localizadas em uma das zonas de união (2) da longarina (1). a longarina (1) compreende, pelo menos uma zona de união (2), em pelo menos três vias de tecido de fibra (3), e pelo menos um núcleo central (4) e pelo menos um núcleo lateral (5) dispostos entre pelo as três vias de tecido de fibra (3). isto permite aumentar a resistência de corte na união adesiva da longarina (1) com a superfície interna do elemento oco longitudinal e diminuir a quantidade necessária de adesivo.

Description

OBJETO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção encontra-se no campo técnico das turbinas eólicas. Mais especificamente, uma pá de turbina eólica aperfeiçoada com entre a barra e a superfície interna do acessório da referida pá.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Geralmente pás de turbinas eólicas compreende uma superfície de pressão e a superfície de sucção formada por laminados compósitos são unidas entre si e dar- lhe a geometria aerodinâmico para a lâmina.
[0003] A conexão das superfícies de pressão e sucção se realiza unindo as suas extremidades e longarinas que estão dispostas na cavidade que constitui as referidas superfícies de pressão e sucção. As longarinas enrijecem as superfícies de pressão e sucção para evitar ocorra à curvatura dos laminados. A união entre as longarinas e as superfícies de pressão e de sucção pode ser realizada de várias maneiras, mas a mais difundida é a união por meio de adesivo.
[0004] Em alguns casos, as pás são formadas por uma superfície contínua não existindo uma união definida entre as superfícies de pressão e sucção. Também nestes casos, as longarinas enrijecem as referidas superfícies de pressão e sucção e a união entre elas e estas somente se realizam mediante aplicação de adesivo.
[0005] A geometria convencional das longarinas é em forma de “I” ou de “C” a pesar de serem conhecidas longarinas também com geometrias em “L” ou em “T” incluindo também “X” ou “K”. A escolha de um tipo geométrico ou de outro depende dos requerimentos estruturais de capacidade de transmissão de esforços cortantes que experimenta a pá devido às cargas aerodinâmicas e outras solicitações originadas durante o funcionamento da turbina eólica. Estes esforços se transmitem das longarinas para as superfícies de pressão e sucção através da sua união que, como já dito anteriormente, somente se dá por adesivagem.
[0006] As longarinas compreendem: • uma zona central formada por um núcleo e pelo menos duas vias de tecido de fibra situa-se em ambos os lados do núcleo central, e • duas zonas de união em ambas às extremidades da zona central formada por uma continuação das fibras da alma.
[0007] Habitualmente, a zona central da longarina se dispõe substancialmente transversal ou obliquamente nas superfícies de pressão e de sucção da pá. As zonas de união da longarina permitem a união adesivada nas superfícies de pressão e sucção da pá e compreendem pelo menos uma superfície de união substancialmente paralela com relação às referidas superfícies de pressão e sucção
[0008] Desta forma, cada via de tecido de fibra da alma forma uma via de transmissão da tensão de maneira que usualmente a longarina compreende duas vias. Como a tensão cortante deve ser absorvida pelas vias do tecido de fibra, a distribuição das tensões de corte no adesivo deve não ser uniforme gerando dois picos de tensão de corte que corresponde a cada uma das vias do tecido de fibra.
[0009] Isto faz que, quando se empregam as longarinas com a geometria do tipo “C”, seja necessário incrementar a largura da união com a finalidade de reduzir a tensão que suporta o adesivo. No entanto, este aumento da largura implica em um aumento do gasto do material adesivo.
[0010] DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0011] A presente invenção descreve uma pá de turbina eólica com pelo menos uma longarina configurada para melhorar a sua união adesiva na superfície interna do elemento oco longitudinal da pá. A longarina permite graças a uma distribuição mais homogenia os esforços da referida união, diminuir a largura da referida união adesiva e melhorar a transferência da tensão cortante entra a superfície interna do elemento oco longitudinal e a própria longarina. Isto, por sua vez, resulta em menores despesas de material adesivo.
[0012] Assim sendo, a pá da presente invenção permite uniformizar a distribuição da tensão de corte na zona da união adesiva entre a superfície interna do elemento oco longitudinal e a longarina, minimizando por sua vez, os valores de pico das referidas tensões.
[0013] A pá proposta compreende pelo menos um elemento oco longitudinal, que define uma superfície exterior aerodinâmica, com uma zona de pressão e uma zona de sucção e uma cavidade interna com uma superfície interna na qual se encontram, por sua vez, uma zona correspondente à zona de pressão e à zona correspondente a zona de sucção. E a pá compreende pelo menos uma longarina disposta na cavidade interna e unida na superfície interna em pelo menos uma superfície de união localizada em uma das zonas da longarina.
[0014] Para conseguir os objetivos descritos, a longarina da pá da presente invenção compreende, nas zonas de união da longarina, um número maior de vias de tecido de fibra do que àquelas longarinas do estado da técnica. (compreende pelo menos três vias comparadas com as duas vias das longarinas do estado da técnica) separadas entre si por núcleos.
[0015] As vias de tecido de fibra, que compõe as vias de transmissão da tensão da longarina e a superfície interna do elemento oco longitudinal, estão dispostos paralelamente entre si transversal e obliquamente com relação as superfícies internas nas zonas de sucção e pressão da pá.
[0016] No entanto com um maior número de vias de tecido de fibra e núcleos se aumenta em número de picos de tensão cortante na união adesiva, os valores máximos destes picos são menores com o número menor de vias.
[0017] Desta maneira se consegue uma menor transferência da tensão cortante entre a superfície interna e as longarinas e se reduz a amplitude máxima da tensão cortante na união com relação ao estado da técnica. Também se otimiza a quantidade de tecido de fibra utilizada, que tem um custo mais elevado e densidade nos núcleos e se reduz a largura da união adesiva necessária para transmitir adequadamente a tensão.
[0018] Na pá descrita, a largura disposta, na zona da união adesiva, de pelo menos três vias de tecido fibra e um conjunto de núcleos com pelo menos dois núcleos.
[0019] A disposição das vias de fibra com relação aos núcleos pode depender das solicitações que vai sofrer a pá em função do tipo de vento que vai suportar de onde está instalada, etc. Esta configuração da longarina permite uma distribuição mais uniforme das tensões na união adesiva entre a longarina e a superfície interna do elemento oco longitudinal da pá.
[0020] Concretamente, empelo menos uma largura de pá descrita, compreendem a zona da união adesiva um número de vias de tecido de fibra (isto é, de vias de transmissão da tensão cortante) igual ou maior que três. As referidas pelo menos três vias estão separadas por pelo menos dois núcleos na zona de união da longarina com as superfícies de pressão e sucção da pá.
[0021] Com relação ao outro tipo de longarinas conhecidas no estado da técnica, na zona de união, cada um dos núcleos da presente invenção está disposto entre ao menos duas vias de tecido de fibra.
[0022] Conforme já descrito, esta configuração permite reduzir a amplitude máxima da tensão cortante na união das longarinas com as superfícies de pressão e sucção das pás. Isto se traduz em uma redução também da largura da longarina na zona de união (se reduz na superfície da união da largura), permitindo salvar rende quantidade de adesivo e evitando e emprego de elementos de união adicionais e dos elementos de tensão externa na própria longarina.
[0023] Por tanto, cada longarina compreende um núcleo central e pelo menos um núcleo lateral. A geometria dos núcleos laterais é tal que na zona de união, todas as vias de tecido de fibra (isto é, todas as vias de transmissão de tensão ) são substancialmente paralelas.
[0024] Em pelo menos um núcleo lateral compreende uma face adjacente, pelo menos, uma face divergentes no que diz respeito a pelo menos uma face lateral do núcleo com um ângulo de divergência.
[0025] O ângulo de divergência entre a superfície lateral divergente do núcleo lateral e a superfície lateral do núcleo é inferior ou igual a 60° de um modo preferido inferior ou igual a 30°. Em uma forma de realização preferida, o referido ângulo de divergência permanece constante ao longo da longarina.
[0026] Em ao menos um lado do núcleo compreende ainda uma superfície lateral paralela à face lateral do núcleo central e adjacente à face divergente do núcleo lateral que se prolonga entre a face divergente e a superfície de união.
[0027] Em uma configuração, a longarina é de quatro vias de maneira que compreende um núcleo central e dois núcleos laterais em cada zona de união da longarina. Na referida zona de união, cada via está separada da seguinte por pelo menos um núcleo.
[0028] Em uma configuração a altura das longarinas varia desde a zona próxima da raiz da pá, de onde tem a maior altura, até a zona mais próxima da ponta da pá de um tem uma menor altura.
[0029] Em uma configuração a altura da superfície lateral paralela do núcleo lateral na zona oposta ao núcleo central é constante na largura de toda a pá.
[0030] A altura dos núcleos laterais é menor do que a altura do núcleo central, em pelo menos uma zona da longarina, estando a referida zona localizada próxima da raiz da pá.
[0031] Em uma configuração, espessura do núcleo é maior do que a espessura dos núcleos secundários.
[0032] A espessura do núcleo é decrescente ao longo do comprimento da longarina desde a zona próxima da raiz da pá em direção à zona mais próxima da ponta da pá aonde sua espessura é menor. Assim mesmo, a altura das longarinas varia deste a zona mais próxima da raiz da pá, aonde tem a maior altura, até a zona mais próxima da ponta da pá onde com perfis aerodinâmicos mais finos e, portanto, têm uma menor altura de longarinas.
[0033] Ademais a espessura dos núcleos laterais é crescente ao longo do comprimento da longarina, desde a zona próxima da raiz da pá, até a zona mais próxima da ponta da pá.
[0034] Adicionalmente, segundo esta configuração, a espessura do núcleo central e dos núcleos laterais é tal que a largura total da longarina, que é a soma das espessuras do núcleo central e dos núcleos laterais, é constante ao longo de todo o comprimento da longarina. Isto facilita o processo de fabricação da pá e aumenta a fiabilidade uma vez que permite que a distância entre as linhas adesivas da união adesiva seja constante ao longo de todo o comprimento da pá.
[0035] Cada via de tecido de fibra pode estar formada por uma ou mais camadas de tecido de fibra, podendo ter os referidos tecidos de fibras com distintas densidades superficiais de conteúdo em fibra.
[0036] Em uma configuração a longarina consta de uma zona central e de zonas de união em que compreendem quadro vias paralelas entre si e oblíquas com relação à superfície interna da pá. Cada uma das vias está separada da seguinte referida zona de união por ao menos um núcleo (de PVC em uma configuração). Especificamente, as vias centrais são separadas entre si pelo núcleo central e cada uma delas está separada das respectivas vias externas pelo núcleo lateral.
[0037] Segundo uma configuração particular em que o número de vias é quatro, com duas vias laterais e duas vias centrais, as vias centrais compreendem um maior número de camadas de tecido de fibra que nas laterais. Em uma configuração preferida, por sua vez, a densidade superfície do conteúdo em fibra das referidas camadas de tecido das vias centrais é maior do que a densidade superfície das camadas de tecido das vias laterais.
[0038] Em uma configuração a altura dos núcleos laterais em pelo menos uma zona da longarina é substancialmente igual à altura do núcleo central.
[0039] Em uma configuração preferida, a pá dispõe das longarinas, uma longarina principal situada próxima a uma zona da borda de ataque da pá e uma longarina próxima a zona da borda da pá e, portanto, geralmente de menor altura do que a da longarina principal.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0040] Para complementar a descrição que já se realiza e com o objetivo de auxiliar para uma melhor compreensão das características da invenção, de acordo com um exemplo referido de configuração prática da mesma, se acompanha como parte integrante da referida descrição, um jogo de desenhos o qual terá caráter exemplificativo e não limitativo representado como se segue: A Figura 1a, mostra uma vista de uma longarina do estado da técnica com configuração em “C”. A Figura 1b, mostra um gráfico com a distribuição da tensão cortante na longarina da figura 1a. A Figura 2, mostra uma vista de uma longarina da pá da turbina eólica da presente invenção com configuração em “C”. A Figura 3a, mostra uma vista de uma longarina da pá da turbina eólica da presente invenção com configuração em “duplo T”. A Figura 3b, mostra um gráfico com a distribuição de tensão de corte na longarina da figura 3a. A Figura 4, mostra uma vista em que se observam os núcleos e as camadas de fibra da longarina da pá da presente invenção. A Figura 5 mostra uma vista da longarina na zona da ponta da pá. A Figura 6 mostra uma vista lateral de uma pá onde são indicadas as diferentes zonas da pá em que difere a espessura do núcleo central.
REALIZAÇÃO PREFERIDA DA INVENÇÃO
[0041] A descrição segue com o auxilio das figuras de 1 a 6, uns exemplos de configuração da presente invenção.
[0042] Na figura 1a é mostrado um exemplo de longarina do estado da técnica. Na referida figura é também representada pela distribuição da tensão de corte que suporta e união adesiva entre a longarina e uma superfície interna de um elemento oco longitudinal e no qual está disposta a referida longarina. Como descrito anteriormente, a distribuição da tensão é tal que se eram picos de máxima tensão. Os referidos picos correspondem com as camadas dos tecidos de fibras.
[0043] Na referida figura é representado o núcleo central (4) da longarina (1) e as camadas de tecido de fibra (3) que compreendem a referida longarina (1). Como é apreciado na figura, as camadas de tecidos de fibra (3) estão dispostas cobrindo as camadas laterais do núcleo central (4) e se formam também na zona de união (2) da longarina (1) com a face interna das superfícies de pressão e sucção da pá.
[0044] Como se observa na figura, as zonas de união (2) da longarina (1) são formadas por um único núcleo central (4) e pelas camadas de tecido de fibra (3). Também são demonstradas a espessura (E) do núcleo central (4) e uma primeira largura (A) que é a largura da união adesiva com a face interna das superfícies de pressão e sucção da pá para uma longarina (1) do estado da técnica. Na figura 1b é representado um gráfico com as tensões de corte que se geraram na união adesiva. Como previamente descrito aparece picos de tensão de corte.
[0045] A presente invenção descreve uma pá de turbina eólica com uma longarina que assegura uma distribuição mais homogênea da tensão de corte na união adesiva entre a longarina e a superfície interna do elemento oco longitudinal.
[0046] A pá compreende pelo menos um elemento oco longitudinal que define uma superfície exterior aerodinâmica e uma cavidade interna com uma superfície interna em que se encontra uma zona de pressão e uma zona de sucção; e compreende pelo menos uma longarina (1). A referida longarina (1) está disposta na cavidade interna está unida na superfície interna em pelo menos duas superfícies de união (13) localizadas nas zonas de união (2) da longarina.
[0047] A chave da presente invenção é que a longarina (1) compreende pelo menos três vias de tecido de fibra (3) e pelo menos um núcleo central (4) e pelo menos um núcleo lateral (5) dispostos entre pelo menos três vias de tecido de fibra (3), dispostos em pelo menos uma zona de união (2).
[0048] Em uma configuração ao menos três vias de tecido de fibra (3) estão dispostas paralelamente entre si e transversal ou obliquamente com relação à superfície de união (13) na zona de união próxima da superfície de união.
[0049] Em uma configuração, pelo menos três vias de tecido de fibra (3) se estendem entre as zonas de união (2) da longarina.
[0050] Em uma configuração, cada camada de tecido de fibra (3) está disposta sobre ao menos uma face do núcleo central (4) o do núcleo lateral (5).
[0051] Na figura 2 é representado um exemplo de configuração onde a longarina (1) na qual uma pá de turbina eólica da presente invenção está com uma configuração do tipo “C”. Na referida figura é observada uma segunda largura (B) que é a largura da superfície de união (13) da longarina (1) de configuração de tipo “C” da presente invenção nas superfícies de pressão e sucção da pá. A referida segunda largura (B) é menor que a primeira largura (A) das longarinas do estado da técnica. Esta redução na largura da superfície de união (13) da longarina (1) permite economizar adesivo e graças à distribuição de tensão empregando elementos adicionais de união ou elementos de reforço externo para na própria longarina.
[0052] Na figura 3a é trazido um exemplo de configuração na qual a longarina (1) possui uma configuração de tipo “duplo T”. Na figura 3b é mostrado um gráfico no qual é representada a distribuição de tensão de corte na superfície de união adesiva (13) entre a longarina (1). No gráfico é mostrada a tensão sofrida na longarina de uma terceira largura (C) que é a largura da superfície de união (13) da longarina (1) em tal configuração. Como se pode ver no gráfico 3b, em comparação com o gráfico da figura 1b, as tensões de corte estão distribuídas de uma maneira mais homogênea e se reduz o valor de máxima tensão de corte.
[0053] Em pelo menos três camadas de tecido de fibra (3) são separadas por pelo menos dois núcleos (4, 5) Na zona de união (2) da longarina (1).
[0054] Na figura 4 é representado os núcleos (4, 5) e as camadas de tecido de fibra (3) da presente invenção. Neste caso se mostra uma ampliação da zona de união (2) para representar detalhadamente a disposição dos elementos nesta zona que é a zona na qual se realiza a união adesiva. Nesta configuração se observa um núcleo central (4) e um núcleo lateral (5) disposto a cada lado do núcleo central (4) Na zona de união (2). A geometria dos referidos núcleos laterais (5) é tal que, na zona de união (2), todas as camadas de tecido de fibra (3) são substancialmente paralelas. É representada também a superfície de união (13) que é a superfície da longarina (1) que está unida nas superfícies internas do elemento oco longitudinal.
[0055] Em um exemplo de configuração, como é mostrado na figura 4, o núcleo lateral (5) compreende uma face contigua (14), em menos uma face divergente (7) com relação a pelo menos uma das faces laterais (6) do núcleo central (4) segundo um ângulo de divergência (9). Em um exemplo de configuração o referido ângulo de divergência (9) é menor ou igual a 60°. Preferentemente o referido ângulo de divergência (9) é menor ou igual à 30°. Em uma configuração o referido ângulo de divergência se mantém constante ao longo de toda a longarina.
[0056] Assim mesmo em pelo menos um núcleo central (4) é compreendido pelo menos duas vias de tecido de fibra (3) dispostas sobre ao menos uma parte de uma das faces laterais (6). Uma das vias de tecido de fibra (3) se estende até a superfície de união (13) diretamente sobre referida face lateral (6) e a outra via de tecido de fibra (3) está disponível também sobre a face divergente (7) do núcleo lateral (5), de maneira que, pelo menos duas vias de tecido de fibra (3) se separem entre si a partir da correspondente face lateral (6) até pelo menos uma superfície de união (13).
[0057] Em uma configuração o núcleo lateral (5) compreende ainda uma superfície lateral (8) paralela à face lateral (6) do núcleo central (4) e adjacente à face divergente (7) que se prolonga entre a face divergente (7) e a superfície de união (13). Assim segundo esta configuração, uma das vias de tecido de fibra (3) se estende até superfície de união (13) diretamente sobre a face lateral (6) do núcleo central e a outra via de tecido de fibra (3) se dispõe, e ainda, sobre a face divergente (7) do núcleo lateral (5) e sobre a superfície lateral (8) paralela, prolongando se a via até a superfície de união. Desta maneira, a via dispostas sobre a face lateral (6) do núcleo central (4) e a via disposta sobre a superfície lateral (8) paralela que são dispostas paralelamente entre si Na zona de união próxima a referida superfície de união (13).
[0058] Preferivelmente os núcleos (4) são de espuma, PVC ou madeira de balsa. Também preferentemente a união entre a longarina (1) e a superfície interna se realiza mediante uma união adesiva.
[0059] No exemplo da configuração mostrada na figura 4, a longarina (1) compreende quatro vias de tecido de fibra (3), um núcleo central (4) e compreende adicionalmente em cada zona de união (2) do longarina, dos núcleos laterais (5) dispostos de maneira que Na zona de união (2) cada via de tecido de fibra (3) está separada da seguinte por um núcleo (4, 5). Esta configuração permite que o valor de corte e a largura da superfície de união alcançados nesta configuração de quatro vias sejam menores que a configuração do estado da técnica: T’Max < TMax e C < A respectivamente segundo as figuras 1a e 1b e 3a e 3b. Igualmente ocorre com a configuração de três vias da figura 2, a largura da união adesiva B é menor que a largura A da figura 1 como consequência de um menor valor de cortadura na referida união.
[0060] Em uma configuração, pelo menos a superfície lateral (8) do núcleo lateral (5) tem altura constante ao longo de toda a seção da longarina (1). Em outra configuração, como já mostrada na figura 5, os núcleos laterais (5) têm uma altura variável ao longo de seu comprimento e a referida altura varia na mesma proporção que a altura do núcleo central (4). Esta variação é, preferentemente, decrescente em altura a partir da zona da raiz da pá até a zona da ponta da pá. Em um exemplo de configuração, o núcleo central (4) e os núcleos laterais (5) se estendem entre as superfícies de união (13) em pelo menos uma zona da pá.
[0061] Em uma configuração, a espessura do núcleo central (4) é maior que a espessura dos núcleos laterais (5). Em outra configuração a espessura do núcleo central (4) é decrescente ao longo do comprimento da longarina (1) desde a zona da raiz da pá até a zona da ponta da pá e/ou a espessura dos núcleos laterais (5) é crescente ao longo do comprimento da longarina (1) desde a zona da raiz da pá até a zona da ponta da pá.
[0062] Preferentemente a largura da longarina (1), que é a somadas espessuras do núcleo central (4) e dos núcleos laterais (5), é constante ao longo de todo o seu comprimento.
[0063] Na figura 6 está representada uma pá e se mostra uma configuração na qual se distinguem três seções (10, 11, 12) nas quais a espessura do núcleo central (4) difere enquanto que a largura da longarina e constante ao longo de todo seu comprimento. Neste caso, a espessura do núcleo central (4) é menor quanto mais próxima estiver à seção da zona da ponta da pá e da face para manter constante a largura do longarina, a espessura dos núcleos laterais (5) é crescente ao longo do comprimento da longarina (1) desde a zona da raiz da pá até a zona da ponta da pá. Na figura está representada uma primeira seção (10) na zona mais próxima à raiz da pá, uma segunda seção (11) na zona intermediária da pá, e uma terceira seção (12) na zona da ponta da pá.
[0064] Em uma configuração, tal como se mostra na figura 2, o núcleo central (4) se estende entre as superfícies de união (13) e compreende dois núcleos laterais (5), cada um deles disposto no lado do núcleo central (4) em cada zona de união (2). Em outra configuração, tal como se mostra na figura 3a, o núcleo central (4) se estende entre as superfícies de união (13) e compreende quatro núcleos laterais, cada qual disposto nos lados do núcleo central (4) em cada zona de união (2).

Claims (19)

1.- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” compreendendo pelo menos um elemento oco longitudinal que define uma superfície exterior aerodinâmica e uma cavidade interna com uma superfície interna na qual se encontra uma zona de pressão e uma zona de sucção; pelo menos uma longarina (1) disposta na cavidade interna e unida na superfície interna em pelo menos duas superfícies de união (13) localizadas uma das zonas de união (2) da longarina (1), e a longarina (1) compreende pelo menos uma zona de união (2); pelo menos três camadas de tecido de fibra (3), e pelo menos um núcleo central (4) e pelo menos um núcleo lateral (5) dispostos entre as mesmas em pelo menos três camadas de tecido de fibra (3) e o núcleo lateral (5) é disposto em um lado do núcleo central (4), caracterizada por o referido lado do núcleo central (4) conectar a pelo menos uma zona de ligação (2) com uma zona de ligação oposta (2).
2. “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a geometria de pelo menos um núcleo lateral (5) ser tal que, na zona de ligação (2), as pelo menos três camadas de tecido de fibra (3) são substancialmente paralelas.
3 . “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 2 caracterizada por pelo menos três camadas de tecido de fibra (3) estarem dispostas paralelamente entre si e transversal ou obliquamente com relação à superfície de união (13) na zona de ligação (2) perto da superfície de ligação (13).
4 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por pelo menos três camadas de tecido de fibra (3) se estenderem entre as zonas de união (2) do longarina.
5 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por cada camada de tecido de fibra (3) estar disposta sobre pelo menos uma face do núcleo central (4) o do núcleo lateral (5).
6 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por a união entre a superfície de união (13) da longarina (1) e a superfície interna se realizar mediante uma união adesiva .
7 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por pelo menos um núcleo lateral (5) compreender uma face contigua (14) e pelo menos uma face divergente (7) com relação a pelo menos uma face lateral (6) pelo menos um núcleo central (4) segundo um ângulo de divergência (9), pelo menos um núcleo central (4) compreendendo pelo menos duas camadas de tecido de fibra (3) dispostas sobre al menos parte de uma das face laterais (6), aonde uma das camadas de tecido de fibra (3) se estende até a superfície de união (13) diretamente sobre referida face lateral (6) e outra das camadas de tecido de fibra (3) se dispõe sobre a face divergente (7) do núcleo lateral (5) de maneira que se separam pelo menos duas camadas de tecido de fibra (3) entre si desde a correspondente face lateral (6) do núcleo central (4) até pelo menos uma superfície de união (13).
8 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 7 caracterizada por o ângulo de divergência (9) ser menor ou igual a 60°.
9 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o ângulo de divergência (9) ser menor o igual a 30°.
10 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com qualquer uma das reivindicações de 7 a 9 caracterizada por o núcleo lateral (5) compreender ainda uma superfície lateral (8) paralela à face lateral (6) do núcleo central (4) e adjacente à face divergente (7).
11 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 10 caracterizada por a superfície lateral (8) do núcleo lateral (5) ter uma altura constante ao longo de todo de longarina (1).
12 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por a longarina (1) compreender quatro camadas de tecido de fibra (3), um núcleo central (4) e em cada zona de união (2) da longarina, dos núcleos laterais (5) dispostos de maneira que na zona de união (2) cada camada de tecido de fibra (3) está separada da contigua por um núcleo lateral (5).
13 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por a espessura de pelo menos um núcleo central (4) ser maior que a espessura de pelo menos um núcleo lateral( 5).
14 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por a espessura do núcleo central (4) ser decrescente ao longo do comprimento da longarina (1) a partir da zona da raiz da pá até a zona da pontada pá.
15 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por a espessura dos núcleos laterais (5) ser crescente ao longo do comprimento da longarina (1) a partir da zona da raiz da pá até a zona da pontada pá.
16 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 e 15 caracterizada por a largura da longarina (1), que é a soma das espessuras do núcleo central (4) e dos núcleos laterais (5), é constante ao longo de todo o seu comprimento.
17 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o núcleo central (4) se estender entre as superfícies de união (13) que compreende os núcleos laterais (5), cada um deles disposto ao lado do núcleo central (4) em cada zona de união (2).
18 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o núcleo central (4) se estender entre as superfícies de união (13) e compreender quatro núcleos laterais, dois deles dispostos dos lados do núcleo central (4) em cada zona de união (2).
19 .- “PÁ PARA TURBINA EÓLICA” de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o núcleo central (4) e os núcleos laterais (5) se estenderem entre as superfícies de união (13) em pelo menos uma zona da pá.
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