BR102016025404A2 - método para controlar um motor de turbina a gás - Google Patents

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Lu Manxue
Timothy Franer Matthew
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Abstract

trata-se de um método para controlar um motor de turbina a gás que inclui receber, com um controlador, um comando de empuxo reverso para ativar uma função de empuxo reverso do motor de turbina a gás. o método também inclui determinar que a função de empuxo reverso está em uma posição de partida, confirmar que uma situação do motor de turbina a gás está em um primeiro valor, e mover a função de empuxo reverso para uma posição intermediária. o método também inclui confirmar que a situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição intermediária. adicionalmente, após mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária e confirmar que a situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em coordenação com tal movimento, o método inclui mover a função de empuxo reverso para uma posição máxima.

Description

“MÉTODO PARA CONTROLAR UM MOTOR DE TURBINA A GÁS” Campo da Invenção [001] A revelação atual pertence a um sistema de controle para uma função de empuxo reverso de um motor de turbina a gás.
Antecedentes da Invenção [002] Em alguns motores de ventilador (também conhecidos como motores “propfan”, o eixo geométrico da hélice de ventilador é paralelo ou coaxial ao eixo geométrico do motor a gás. Tipicamente, em um motor turboélice turboeixo, o eixo geométrico de uma ou mais hélices será perpendicular ao eixo geométrico do motor a gás. Em ambas configurações, o ventilador ou a hélice pode ter um passo fixo ou um passo variável. Se o passo for variável, o motor também pode ter um mecanismo de alteração de passo dedicado (PCM). A velocidade de hélice (Nx) é proporcional à velocidade de eixo de turbina de potência de motor a gás (Np) por meio de uma transformação de trem de engrenagem puramente mecânica, ou seja, Nx = Kgb * Np onde Kgb é uma constante que representa a relação de engrenagem. Controlar a velocidade de hélice, Nx, é equivalente a controlar a velocidade de turbina de potência, Np. O desafio principal é coordenar o controle da velocidade de hélice (Nx) ou da velocidade de turbina de potência (Np) (indicado genericamente como Nx devido a relação entre as mesmas), da velocidade de eixo HP (N2), e qualquer ângulo de passo PCM enquanto mantém um conjunto de restrições ativas que incluem, porém, não se limitam à pressão nuclear (Px), temperatura de escape (T), taxa de velocidade nuclear (N2dot), e/ou torque (Tq) para permanecer com os limites definidos, enquanto rejeita perturbações externas que incluem, porém, não se limitam à alteração de carga e/ou perturbações internas conhecidas que incluem, porém, não se limitam à válvulas de sangria variáveis e pás estatoras variáveis.
[003] Além disso, certos motores de turbina a gás incluem uma função de empuxo reverso para redirecionar um fluxo de ar através ou ao redor do motor para gerar um empuxo reverso. Tipicamente, a função de empuxo reverso é movida desde uma posição estivada diretamente até uma posição totalmente implantada uma vez que uma certa condição ou condições são cumpridas, tais como a velocidade de hélice Nx ou a velocidade de eixo HP N2. Entretanto, tal controle simplifica demais o processo e pode resultar em uma ativação mais lenta do empuxo reverso/ um tempo de espera mais longo para o motor gerar a quantidade máxima de empuxo reverso. Consequentemente, um sistema de controle que possa mais apropriadamente ativar uma função de empuxo reverso de um motor de turbina a gás em coordenação com o controle de outros aspectos do motor seria útil.
Breve Descrição da Invenção [004] Aspectos e vantagens da invenção serão apresentados em parte na descrição a seguir, ou podem ser óbvios a partir da descrição, ou podem ser aprendidos através da prática da invenção.
[005] Em um aspecto exemplificativo da presente revelação, um método para controlar um motor de turbina a gás é fornecido. O método inclui receber, com um controlador, um comando de empuxo reverso para ativar uma função de empuxo reverso do motor de turbina a gás, e determinar que a função de empuxo reverso está em uma posição de partida. O método também inclui confirmar que uma situação do motor de turbina a gás está em um primeiro valor, mover a função de empuxo reverso para uma posição intermediária com base em um programa de coordenação de função de empuxo reverso, e confirmar que a situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição intermediária. O método também inclui mover a função de empuxo reverso para uma posição máxima com base no programa de coordenação de função de empuxo reverso.
[006] Em uma realização exemplificativa da presente revelação, um motor de turbina a gás que define uma direção axial é fornecido. O motor de turbina a gás inclui um núcleo que tem um compressor e uma turbina localizada a jusante do compressor. O motor de turbina a gás também inclui uma função de empuxo reverso que define uma posição de partida, uma posição intermediária e uma posição máxima. A função de empuxo reverso é configurada para redirecionar um fluxo de ar através do núcleo ou ao redor do núcleo quando na posição máxima. O motor de turbina a gás também inclui um controlador conectado operacionalmente ao núcleo e à função de empuxo reverso. O controlador é configurado para receber um comando de empuxo reverso para ativar a função de empuxo reverso do motor de turbina a gás, determinar que a função de empuxo reverso está na posição de partida e confirmar que uma situação do motor de turbina a gás está em um primeiro valor. O controlador também é configurado para mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária e confirmar que a situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição intermediária. O controlador também é configurado para mover a função de empuxo reverso para a posição máxima.
[007] Essas e outras funções, aspectos e vantagens da presente invenção se tornarão mais bem compreendidos com referência à descrição a seguir e às reivindicações anexas. As Figuras anexas, que estão incorporadas e constituem uma parte deste relatório descritivo, ilustram realizações da invenção e, juntamente com a descrição, servem para explicar os princípios da invenção.
Breve Descrição das Figuras [008] Uma revelação completa e viabilizadora da presente invenção, que inclui o melhor modo da mesma, destinada a uma pessoa de habilidade comum na técnica, é apresentada no relatório descritivo, que faz referência às Figuras anexas.
[009] A Figura 1 é uma vista em corte transversal esquemática de um motor de turbina a gás em conformidade com um aspecto exemplificativo da presente revelação.
[0010] A Figura 2 é uma vista esquemática em corte transversal do motor de turbina a gás exemplificativo da Figura 1, que tem uma função de empuxo reverso em uma posição implantada.
[0011] A Figura 3 é um diagrama de fluxo de um sistema de controle em conformidade com uma realização exemplificativa da presente revelação.
[0012] A Figura 4 é uma vista esquemática de um sistema de controle em conformidade com outra realização exemplificativa da presente revelação.
[0013] A Figura 5 é um diagrama de fluxo de um método para controlar um motor de turbina a gás em conformidade com um aspecto exemplificativo da presente revelação.
[0014] O uso repetido de caracteres de referência no presente relatório descritivo e nas figuras tem como objetivo representar as funções e os elementos iguais ou análogos da presente invenção.
Descrição Detalhada [0015] Agora, será feita referência em detalhes às realizações da invenção, das quais um ou mais exemplos são ilustrados nas figuras. Cada exemplo é fornecido a título de explicação da invenção, e não como limitação da invenção. De fato, ficará evidente para aqueles versados na técnica que várias modificações e variações podem ser feitas na presente invenção sem se afastar do escopo ou espírito da invenção. Por exemplo, as funções ilustradas ou descritas como parte de uma realização podem ser usadas com outra realização para proporcionar ainda outra realização. Portanto, a presente invenção se destina a abranger tais modificações e variações, conforme incluídas no escopo das reivindicações anexas e nos equivalentes das mesmas.
[0016] Os termos “a montante” e “a jusante” se referem à direção relativa quanto ao fluxo de fluido em uma trajetória de fluido. Por exemplo, “a montante” se refere à direção a partir da qual o fluido flui, e “a jusante” se refere à direção para qual o fluido flui.
[0017] A revelação atual fornece, de modo geral, um método para controlar um motor de turbina a gás para coordenar o movimento de uma função de empuxo reverso do motor de turbina a gás com várias outras situações do motor de turbina a gás. Coordenar o movimento da função de empuxo reverso com as várias outras situações do motor de turbina a gás pode ter, de modo geral, o efeito técnico de controle aperfeiçoado do motor de turbina a gás. Por exemplo, tal coordenação pode fornecer menos tensão na função de empuxo reverso, bem como uma utilização total mais rápida da função de empuxo reverso (isto é, uma quantidade aumentada de empuxo reverso mais rapidamente).
[0018] Em certos aspectos exemplificativos, a função de empuxo reverso pode ser, de modo geral, móvel a partir de uma posição de partida para uma posição máxima, juntamente com uma ou mais posições intermediárias entre as mesmas. A posição de partida pode ser uma posição totalmente estivada na qual nenhum empuxo reverso é gerado e a posição máxima pode ser uma posição totalmente implantada em que uma quantidade máxima de empuxo reverso possa ser gerada durante operação do motor de turbina a gás. A função de empuxo reverso pode ser posicionada na posição de partida quando um controlador operável com a função de empuxo reverso recebe um comando de reversor de empuxo. Em resposta ao recebimento do comando de reversor de empuxo, o controlador pode ser, adicionalmente, configurado para mover uma ou mais situações do motor de turbina a gás a um primeiro valor que corresponde a um primeiro valor desejado para iniciar a função de empuxo reverso. As uma ou mais situações do motor de turbina a gás podem incluir uma velocidade de motor de turbina a gás, uma velocidade de ventilador de um ventilador do motor de turbina a gás, um ângulo de passo de uma pluralidade de lâminas de ventilador do ventilador do motor de turbina a gás, etc. Por exemplo, em que a situação do motor de turbina a gás seja uma velocidade de motor de turbina a gás ou uma velocidade de ventilador, o controlador pode reduzir tal velocidade de motor e/ou velocidade de ventilador a uma velocidade rotacional relativamente baixa. Adícionalmente, em que a situação do motor de turbina a gás seja um ângulo de passo, o controlador pode reduzir o ângulo de passo de modo que o ventilador gere uma quantidade relativamente baixa de empuxo dianteiro.
[0019] Além disso, após receber o comando de reversor de empuxo e determinar que a função de empuxo reverso está em uma posição de partida e que a situação do motor de turbina a gás está em um primeiro valor, o controlador pode coordenar o movimento da função de empuxo reverso para uma posição intermediária juntamente com a situação do motor de turbina a gás a um segundo valor que corresponde a um valor desejado para que a função de empuxo reverso esteja na posição intermediária. Por exemplo, em que a situação do motor de turbina a gás é uma velocidade de motor de turbina a gás ou uma velocidade de ventilador, o controlador pode reduzir a velocidade de motor de turbina a gás e/ou a velocidade de ventilador a uma velocidade rotacional relativamente baixa/uma velocidade rotacional mínima. Adicionalmente, em que a situação do motor de turbina a gás é um ângulo de passo, o controlador pode reduzir o ângulo de passo abaixo de um bom limite de voo para o motor de turbina a gás.
[0020] Além disso, em certos aspectos exemplificativos, após a função de empuxo reverso ter se movido para a posição intermediária e a situação do motor de turbina a gás estar no segundo valor, o controlador pode coordenar adicionalmente o movimento da função de empuxo reverso para a posição máxima juntamente com a situação do motor de turbina a gás a um terceiro valor que corresponde a um valor desejado para que a função de empuxo reverso esteja na posição máxima. Por exemplo, em que a situação do motor de turbina a gás é uma velocidade de motor ou velocidade de ventilador, o controlador pode aumentar a velocidade de motor e/ou velocidade de ventilador para fornecer fluxo de ar adicional através da função de empuxo reverso e, então, gerar mais empuxo reverso. Adicionalmente, em que a situação do motor de turbina a gás seja um ângulo de passo, o controlador pode reduzir adicionalmente o ângulo de passo de modo que o ventilador gere empuxo reverso também.
[0021] Notavelmente, em certos aspectos exemplificativos, o controlador pode receber um número de outras variáveis adicionais para determinar a posição da função de empuxo reverso. Por exemplo, em certos aspectos exemplificativos, o controlador pode coordenar o movimento da função de empuxo reverso com uma pluralidade das situações de motor notadas acimas, adicionalmente ou alternativamente a um ângulo de alavanca de potência, um número de Mach para o motor de turbina a gás, etc.
[0022] Referindo-se agora às Figuras, em que numerais idênticos indicam os mesmos elementos ao longo das Figuras, a Figura 1 é uma vista em corte transversal esquemática de um motor de turbina a gás de acordo com uma realização exemplificativa da presente revelação. Mais particularmente, para a realização da Figura 1, o motor de turbina um gás é um motor a jato turbofan de alto desvio 10, denominado no presente documento como “motor turbofan 10”. Conforme mostrado na Figura 1, o motor turbofan 10 define uma direção axial A (que se estende paralela a uma linha central longitudinaM 2 fornecida para referência) e uma direção radial R. O motor turbofan 10 também pode definir uma direção circunferencial (não mostrada) que se estende circunferencialmente em volta da direção axial A. Em geral, o turbofan 10 inclui uma seção de ventilador 14 e um motor de turbina de núcleo 16 disposto a jusante da seção de ventilador 14.
[0023] O motor de turbina de núcleo exemplificativo 16 retratado é, em geral, circundado dentro de um invólucro externo substancialmente tubular 18 que define uma entrada anular 20. O compartimento externo 18 envolve, em relacionamento de fluxo serial, uma seção de compressor que inclui um intensificador ou compressor de baixa pressão (LP) 22 e um compressor de alta pressão (HP) 24; uma seção de combustão 26; uma seção de turbina que inclui uma turbina de alta pressão (HP) 28 e uma turbina de baixa pressão (LP) 30; e uma seção de bocal de escape de jato 32. Um eixo ou bobina de alta pressão (HP) 34 que conecta por meio de acionamento a turbina de HP 28 ao compressor de HP 24. Um eixo ou bobina de baixa pressão (LP) 36 que conecta por meio de acionamento a turbina de LP 30 ao compressor de LP 22. A seção de compressor, seção de combustão 26, seção de turbina e seção de bocal 32 juntas definem uma trajetória de fluxo de ar de núcleo 37 através das mesmas.
[0024] Para a realização retratada, a seção de ventilador 14 inclui um ventilador de passo variável 38 que tem uma pluralidade de lâminas de ventilador 40. As lâminas de ventilador 40 estão vinculadas em uma base para um disco 42, as lâminas de ventilador 40 e o disco 42 giram em conjunto sobre o eixo geométrico longitudinal 12 pelo eixo de LP 36 através de uma caixa de engrenagens de potência 46. A caixa de engrenagens de potência 46 inclui uma pluralidade de engrenagens para reduzir uma velocidade rotacional do eixo de LP 36 para uma velocidade de ventoinha giratória mais eficaz. Adicionalmente, a pluralidade de lâminas de ventilador 40 estão, cada uma, girando sobre um respectivo eixo geométrico de passo P1 através de um mecanismo de alteração de passo 44. O mecanismo de alteração de passo 44 pode incluir um ou mais atuadores giratórios ou lineares para alterar um passo de cada uma das respectivas lâminas de ventilador 40.
[0025] Referindo-se ainda à realização exemplificativa da Figura 1, o disco 42 é coberto pelo cubo frontal giratório 48 aerodinamicamente contornado para promover um fluxo de ar através da pluralidade de pás de ventilador 40. Além disso, o motor turbofan exemplificativo 10 inclui um conjunto de nacela anular 50 que circunda circunferencialmente o ventilador 38 e/ou pelo menos uma porção do motor de turbina de núcleo 16. O conjunto de nacela 50 inclui, de modo geral, uma carenagem de ventilador 66 e uma transcarenagem 68 localizada na traseira da carenagem de ventilador 66. O conjunto de nacela 50 exemplificativo ilustrado é sustentado relativo ao motor de turbina de núcleo 16 por uma pluralidade de palhetas de guia de saída afastadas circunferencialmente 52. As pás de guia de saída 52 ilustradas são pás de guia de saída de passo variável girando sobre respectivos eixos geométricos de passo OGV P2. Notavelmente, as pás de guia de saída 52 podem ser dimensionadas, conformadas e configuradas para conferir um torvelinho contrário ao fluido de modo que, em uma direção a jusante traseira das lâminas de ventilador 40 e das pás de guia de saída 52 o fluido tenha um grau bastante reduzido de torvelinho, que translada para um nível aumentado de eficiência. Uma passagem de fluxo de ar de desvio 56 é definida entre o conjunto de nacela 50 e o núcleo 16.
[0026] Durante a operação do motor turbofan 10, um volume de ar 58 entra no turbofan 10 através de uma entrada associada 60 da nacela 50 e/ou da seção de ventilador 14. Conforme o volume de ar 58 passa através das lâminas de ventilador 40, uma primeira porção do ar 58, conforme indicado pelas setas 62, é direcionada ou encaminhada para dentro da passagem de fluxo de ar de desvio 56, e uma segunda porção do ar 58, conforme indicado pela seta 64, é direcionada ou encaminhada para dentro da trajetória de fluxo de ar de núcleo 37. Uma relação entre a primeira porção de ar 62 e a segunda porção de ar 64 é comumente conhecida como relação de desvio.
[0027] Referindo-se agora também à Figura 2, será observado que o motor turbofan exemplificativo 10 ilustrado inclua adicionalmente uma função de empuxo reverso 70 para gerar uma quantidade de empuxo reverso durante certas situações de operação. A Figura 1 ilustra a função de empuxo reverso 70 exemplificativa em uma posição totalmente estivada e a Figura 2 ilustra a função de empuxo reverso 70 exemplificativa em uma posição totalmente implantada. A função de empuxo reverso 70 é configurada, de modo geral, como uma pluralidade de portas bloqueadoras 72 conectadas de modo giratório a uma porção do conjunto de nacela 50. Mais particularmente, para a realização ilustrada, a transcarenagem 68 é móvel ao longo da direção axial A do motor turbofan 10 relativo à carenagem de ventilador 66 entre uma posição dianteira (Figura 1) e uma posição traseira (Figura 2). Quando na posição traseira, uma abertura anular 74 é definida entre a transcarenagem 68 e a carenagem de ventilador 66. Adicionalmente, para a realização ilustrada, as portas bloqueadoras 72 também são ligadas ao núcleo por meio de um ou mais ligações de arrasto 76. Consequentemente, mover a transcarenagem 68 de maneira traseira para a posição traseira move de forma correspondente as portas bloqueadoras 72 da função de empuxo reverso 70 para dentro da passagem de desvio 56, redirecionando um fluxo de ar através da passagem de desvio 56 pela abertura 74 definida entre a carenagem de ventilador 66 e a transcarenagem 68. Uma vez que as portas bloqueadoras 72 estão nessa posição totalmente implantada, o fluxo de ar redirecionado a partir da passagem de desvio 56 pode gerar uma quantidade de empuxo reverso.
[0028] Referindo-se ainda às Figuras 1 e 2, o motor turbofan exemplificativo 10 pode incluir um ou mais sensores para determinar certos parâmetros/situações de operação do motor turbofan 10. Por exemplo, uma velocidade de ventilador ou uma velocidade de eixo LP, N1, isto é, uma velocidade rotacional do ventilador 38 ou do eixo LP 36, pode ser medida por um sensor de velocidade 78 no eixo LP 36 ou no ventilador 38. Adicionalmente, um ângulo de passo, ou ângulo beta, B1 da pluralidade de lâminas de ventilador 40 pode ser medido por um sensor de ângulo beta 80, e um ângulo de passo, ou ângulo beta, B2 das pás de guia de saída 52 pode ser medido por um sensor de ângulo beta 82. Além disso, uma temperatura de entrada T1 dentro da entrada 20 do núcleo 16 pode ser medida por um sensor de temperatura de entrada 84; uma velocidade do eixo HP 34, ou uma velocidade de motor de turbina a gás, N2, pode ser medida por um sensor de velocidade 86; uma temperatura T3 do combustor/ seção de combustão 26 pode ser medida por um sensor de temperatura de combustor 88; e uma temperatura T4 da turbina HP 28 pode ser medida por um sensor de temperatura T4 de turbina HP 90.
[0029] Cada um desses sensores está em comunicação com um ou mais controladores (não ilustrado). Os um ou mais controladores podem incluir um computador ou outra unidade de processamento adequada. O controlador pode incluir instruções legíveis por computador adequadas que, quando implantadas, configuram o controlador para realizar várias funções, tais como receber, transmitir e/ou executar sinais a partir dos sensores. Um computador inclui, de modo geral, um processador (ou processadores) e uma memória. O processador (ou processadores) pode ser qualquer dispositivo de processamento conhecido. A memória pode incluir qualquer meio ou mídia legível por computador adequado, que inclui, mas não se limita, a RAM, ROM, discos rígidos, pen drives ou outros dispositivos de memória. A memória armazena informações acessíveis pelo processador (ou processadores), inclusive instruções que podem ser executadas pelo processador (ou processadores). As instruções podem ser qualquer conjunto de instruções que, quando executadas pelo processador (ou processadores), fazem com que o processador (ou processadores) forneça uma funcionalidade desejada. Por exemplo, as instruções podem ser instruções de software renderizadas em uma forma legível por computador. Quando o software é usado, qualquer programação, scripting, ou outro tipo de linguagem ou combinação de linguagens adequada pode ser usada para implantar os ensinamentos contidos no presente documento. Alternativamente, as instruções podem ser implantadas por lógica hard-wired ou outro conjunto de circuitos, inclusive, mas não limitado a circuitos de aplicação específica. O dispositivo de computação pode incluir uma interface de rede para acessar informações por uma rede. A rede pode incluir uma combinação de redes, tal como rede Wi-Fi, LAN, WAN, a Internet, rede de celular e/ou outra rede adequada e pode incluir qualquer número de ligações de comunicação com ou sem fio. Por exemplo, um dispositivo de computação podería se comunicar através de uma rede com ou sem fio com cada sensor e outros sistemas do motor (por exemplo, o controle de lógica de motor).
[0030] Deve-se entender, entretanto, que o motor turbofan 10 exemplificativo representado nas Figuras 1 e 2 são a título de exemplo somente, e que, em outras realizações exemplificativas, o motor turbofan 10 pode ter qualquer outra configuração adequada. Por exemplo, em outras realizações exemplificativas, qualquer outra função de empuxo reverso 70 adequada pode ser incluída. Por exemplo, em outras realizações exemplificativas, a função de empuxo reverso 70 pode incluir qualquer função de empuxo reverso 70 de corrente fria adequada para reverter um fluxo de ar ao redor do núcleo 16 através da passagem de desvio 56, e/ou qualquer outra função de empuxo reverso 70 de corrente quente adequada para reverter um fluxo de ar através do núcleo 16. Além disso, em outras realizações exemplificativas, os aspectos da presente revelação podem ser incorporados em qualquer outro motor de turbina a gás adequado, tal como um motor turboélice adequado, um motor turboeixo, motor turboélice, etc.
[0031] Referindo-se, agora, à Figura 3, a fluxograma é fornecido de um sistema de controle 100 exemplificativo para controlar um motor de turbina a gás. Por exemplo, em certas realizações exemplificativas, o sistema de controle 100 exemplificativo ilustrado pode ser configurado para controlar o motor turbofan exemplificativo 10 descrito acima com referência às Figuras 1 e 2, implantado através do controlador descrito acima com referência às Figuras 1 e 2. Entretanto, em outras realizações exemplificativas, o sistema de controle 100 exemplificativo ilustrado na Figura 3 pode, em vez, ser configurado para controlar qualquer outro motor de turbina a gás adequado, e/ou implantado por qualquer outro controlador adequado.
[0032] O sistema de controle 100 exemplificativo inclui, de modo geral, um módulo de interface de parâmetro 102. O módulo de interface de parâmetro 102 pode incluir um ou mais módulos separados configurados para receber ou determinar vários valores de situação/ parâmetro do motor de turbina a gás. Por exemplo, o módulo de interface de parâmetro 102 pode ser conectado operacionalmente com um ou mais sensores, tais como sensores de velocidade, sensores de temperatura, sensores de pressão, sensores de posição, etc., para receber valores de situação/ parâmetro de motor e/ou para originar um valor de situação/parâmetro de motor desejado. Em certas realizações exemplificativas, o módulo de interface de parâmetro 102 pode ser configurado para receber e/ou determinar as seguintes situações de motor: um ângulo de alavanca de potência (PLA), um número Mach para uma aeronave a qual o motor de turbina a gás está instalada, uma temperatura T3 de combustor de turbina a gás, uma temperatura T4 de motor de turbina a gás turbina, uma velocidade de motor de turbina a gás N2, uma velocidade de ventilador N1 de um ventilador do motor de turbina a gás, um ângulo de passo B1 de uma pluralidade de lâminas de ventilador do ventilador, um ângulo de passo B2 de uma ou mais pás de guia de saída do motor de turbina a gás, etc.
[0033] O sistema de controle 100 exemplificativo inclui adicionalmente um módulo de comando de empuxo reverso 104. O módulo de comando de empuxo reverso 104 pode ser configurado para receber um ou mais parâmetros e, com base, pelo menos em parte, nesses parâmetros, confirmar um comando de empuxo reverso. Por exemplo, um piloto ou outro operador de uma aeronave pode iniciar um comando de empuxo reverso, tal comando pode ser recebido pelo módulo de comando de empuxo reverso 104, e o módulo de comando de empuxo reverso 104 pode, com base nos um ou mais parâmetros recebidos, confirmar tal comando de empuxo reverso. Alternativamente, o módulo de comando de empuxo reverso 104 pode iniciar e/ou confirmar automaticamente um comando de empuxo reverso com base nos um ou mais valores de parâmetro recebidos. Em certas realizações exemplificativas, o módulo de comando de empuxo reverso 104 pode receber, a partir do módulo de interface de parâmetro 102, um ou mais dentre PLA, número de Mach, temperatura T4 de turbina e velocidade de motor de turbina N2.
[0034] O módulo de comando de empuxo reverso 104 pode fornecer o comando de empuxo reverso confirmado TRCmd para um módulo de posição da função de empuxo reverso 106. O módulo de posição da função de empuxo reverso 106 pode funcionar em coordenação com vários outros módulos, descritos abaixo, para fornecer uma demanda de posição da função de empuxo reverso TRFPdmd para uma função de empuxo reverso. Mais particularmente, um módulo de posição da função de empuxo reverso 106 pode atuar a função de empuxo reverso entre, por exemplo, uma posição de partida 108, uma posição intermediária 110 e uma posição máxima 112 para implantar o comando de empuxo reverso TRCmd recebido. A função de empuxo reverso pode incluir qualquer função do motor de turbina a gás configurada para, por exemplo, redirecionar um fluxo de ar através ou ao redor de um núcleo do motor de turbina a gás para gerar uma quantidade de empuxo reverso. Por exemplo, a função de empuxo reverso pode ser configurada conforme a função de empuxo reverso 70 exemplificativa descrita acima com referência às Figuras 1 e 2. Consequentemente, a posição de partida 108 da função de empuxo reverso pode corresponder a uma posição totalmente estivada e a posição máxima 112 pode corresponder a uma posição totalmente implantada. Adicionalmente, a posição intermediária 110 pode ser alguma posição da função de empuxo reverso entre a posição de partida 108 e a posição máxima 112 em que menos que uma quantidade máxima de empuxo reverso é gerada pela função de empuxo reverso, e em que a função de empuxo reverso já está alinhada para redirecionar pelo menos um mínimo de fluxo de ar em direção de empuxo reverso. O módulo de posição da função de empuxo reverso 106, conforme ilustrado, pode receber o comando de empuxo reverso TRCmd a partir do módulo de comando de empuxo reverso 104, bem como um ou mais parâmetros adicionais a partir do módulo de interface de parâmetro 102. Por exemplo, em pelo menos certas realizações exemplificativas, o módulo de posição da função de empuxo reverso 106 pode, adicionalmente, receber PLA, número de Mach, velocidade de motor de turbina a gás N2, ângulo de passo de lâmina B1, etc. O módulo de posição da função de empuxo reverso 106 pode controlar a posição da função de empuxo reverso com base, pelo menos em parte, nessas situações do motor de turbina a gás adicionais.
[0035] Referindo-se, ainda, à Figura 3, o sistema de controle 100 exemplificativo inclui, adicionalmente, um módulo de velocidade de motor de turbina a gás 114, um módulo de velocidade de ventilador de turbina a gás 116, um módulo de ângulo de lâmina de turbina a gás 118 e um módulo de ângulo de pá de guia de saída (OGV) 120. Cada um desses módulos está conectado operacionalmente ao módulo de interface de parâmetro 102, de modo que cada um dos módulos possa receber vários valores de parâmetro do motor/ valores de situação do motor e retornar valores de referência ao módulo de interface de parâmetro 102. Por exemplo, o módulo de velocidade de motor de turbina a gás 114 e o módulo de velocidade de ventilador 116 podem, cada, receber um valor de PLA, um número de Mach e uma temperatura de turbina T4. Adicionalmente, em certas realizações, o módulo de ângulo de lâmina 118 pode receber um número de Mach e um valor de PLA, bem como uma ou mais dentre a velocidade de motor de turbina a gás N2 e a velocidade de ventilador de turbina a gás N1 (a partir do módulo de velocidade de motor 114 e do módulo de velocidade de ventilador 116). Além disso, o módulo de controle de OGV 120 pode receber um valor de PLA juntamente com, por exemplo, um valor de referência de ângulo de lâmina B1REf a partir do módulo de ângulo de lâmina 118.
[0036] Ademais, cada um dentre módulo de velocidade de motor de turbina a gás 114, módulo de velocidade de ventilador de turbina a gás 116, módulo de ângulo de lâmina de turbina a gás 118 e módulo de OGV 120 pode receber, adicionalmente, o comando de empuxo reverso TRCmd a partir do módulo de comando de empuxo reverso 104 e/ou uma posição da função de empuxo reverso a partir do módulo de posição da função de empuxo reverso 106. Conforme brevemente discutido acima, o sistema de controle 100 exemplificativo é configurado para coordenar o movimento da função de empuxo reverso com várias outras situações do motor de turbina a gás. Mais especificamente, em pelo menos certos aspectos exemplificativos, o sistema de controle 100 exemplificativo pode ser configurado para controlar a posição da função de empuxo reverso através do módulo de posição da função de empuxo reverso 106 como uma função do comando de empuxo reverso TRCmd e um ou mais de PLA, número de Mach, ângulo de lâmina B1, velocidade de motor de turbina a gás N2, velocidade de ventilador N1 etc. (Posição da função de empuxo reverso = f(TRCMD, PLA, número de Mach, ângulo de lâmina B1, velocidade de motor N2 e/ou velocidade de ventilador N1)).
[0037] Referindo-se particularmente ao aspecto exemplificativo do sistema de controle 100 ilustrado, o módulo de comando de empuxo reverso 104 pode confirmar um comando de empuxo reverso e fornecer tal comando TRcmd ao módulo de posição da função de empuxo reverso 106. Tal módulo de posição da função de empuxo reverso 106 pode determinar que a função de empuxo reverso está na posição de partida 108. Simultaneamente, ou em coordenação com tal determinação, o sistema de controle 100 pode controlar um ou mais dentre os outros módulos de sistema de controle 100 para mover várias situações de motor a valores que correspondem a um valor desejado para iniciar a função de empuxo reverso. Por exemplo, o sistema de controle 100 pode mover a velocidade de motor de turbina a gás N2 a um primeiro valor de velocidade de motor 122, mover a velocidade de ventilador N1 a um primeiro valor de velocidade de ventilador 124, mover o ângulo de lâmina B1 a um primeiro valor de ângulo de lâmina 126 e mover o ângulo de OGV B2 a um primeiro valor de ângulo de OGV 128. Mais particularmente, mover a velocidade de motor de turbina a gás N2 e a velocidade de ventilador N1 aos primeiros valores 122, 124 pode incluir desacelerar o motor e o ventilador de turbina a gás de modo que menos ar flua através do núcleo do motor de turbina a gás ou ao redor do núcleo do motor de turbina a gás. De maneira similar, mover o ângulo de lâmina B1 para o primeiro valor 126 pode reduzir um empuxo dianteiro gerado pelo ventilador do motor de turbina a gás juntamente com uma quantidade de fluxo de ar gerada pelo ventilador através do núcleo e/ou sobre o núcleo do motor de turbina a gás (isto é, através de uma passagem de desvio).
[0038] Uma vez que o sistema de controle 100 confirma que as várias situações de motor estão nos primeiros valores que correspondem a uma posição desejada para tais situações de motor quando o motor de turbina a gás inicia o comando de empuxo reverso, o módulo de posição da função de empuxo reverso 106 pode mover a função de empuxo reverso a partir da posição de partida 108 para a posição intermediária 110. Novamente, o sistema de controle 100 pode, simultaneamente, ou em coordenação com tal movimento, controlar um ou mais dentre os outros módulos de sistema de controle 100, de modo que as respectivas situações de motor estejam em um segundo valor—o segundo valor que corresponde a um valor desejado para tais situações quando a função de empuxo reverso está na, ou é movida para, posição intermediária 110. Por exemplo, o módulo de velocidade de motor de turbina a gás 114 pode confirmar que a velocidade de motor de turbina a gás N2 está em um segundo valor de velocidade de motor 130 e o módulo de velocidade de ventilador 116 pode confirmar que a velocidade de ventilador N1 está em um segundo valor de velocidade de ventilador 132. Notavelmente, para o aspecto ilustrado, os segundos valores 130, 132 da velocidade de motor N2 e da velocidade de ventilador N1 podem ser menores que os primeiros valores 122, 124 da velocidade de motor N2 e da velocidade de ventilador N1 (isto é, o módulo de velocidade de motor 114 e o módulo de velocidade de ventilador 116 podem reduzir a velocidade de motor N2 e a velocidade de ventilador N1 a uma velocidade rotacional mínima). Adicionalmente, o módulo de ângulo de lâmina 118 pode mover o ângulo de passo B1 da pluralidade de lâminas de ventilador a partir do primeiro valor de ângulo de lâmina 126 para um segundo valor de ângulo de lâmina 134 em coordenação com o movimento da posição da função de empuxo reverso para a posição intermediária 110.
Notavelmente, para o aspecto ilustrado, mover o ângulo de passo B1 das lâminas de ventilador plurais a partir do primeiro valor 126 para o segundo valor 134 inclui reduzir o ângulo de passo B1 das lâminas de ventilador plurais abaixo de um bom limite de voo para o ventilador. O bom limite de voo do ventilador é especificado como o ângulo de passo de lâmina de ventilador minimamente positivo para o empuxo dianteiro. Adicionalmente, para o aspecto ilustrado, mover o ângulo de passo B1 de uma pluralidade de lâminas de ventilador a partir do primeiro valor 126 para o segundo valor 134 inclui reduzir o ângulo de passo B1 de uma pluralidade de lâminas de ventilador a um ângulo abaixo de zero (que deve corresponder a, pelo menos, um empuxo reverso mínimo do ventilador).
[0039] Uma vez que o sistema de controle 100 confirma que as várias situações de motor estão nos segundos valores que correspondem com a posição desejada para tais situações quando a função de empuxo reverso está na segunda posição, o módulo de posição da função de empuxo reverso 106 pode mover a função de empuxo reverso a partir da posição intermediária 110 para a posição máxima 112. Novamente, o sistema de controle 100 pode, simultaneamente, ou em coordenação com tal movimento, controlar um ou mais dentre os módulos de sistema de controle 100, de modo que as situações de motor estejam em um terceiro valor—tal terceiro valor que corresponde a um valor desejado para tais situações de motor quando a função de empuxo reverso é movida para a posição máxima 110. Por exemplo, o módulo de velocidade de motor de turbina a gás 114 pode mover a velocidade de motor N2 a um terceiro valor de velocidade de motor 136 e o módulo de velocidade de ventilador 116 pode, de maneira similar, mover a velocidade de ventilador N1 a um terceiro valor de velocidade de ventilador 138. Para o aspecto ilustrado, os terceiros valores 136, 138 da velocidade de motor N2 e da velocidade de ventilador N1 são maiores que os primeiros valores 122, 124 e os segundos valores 130, 132. Especificamente, para o aspecto ilustrado, quando a função de empuxo reverso está na posição máxima 112, uma quantidade aumentada de ar é desejada através do núcleo ou sobre o núcleo para maximizar uma quantidade de empuxo reverso gerada pelo motor. Adicionalmente, o módulo de ângulo de lâmina 118 pode mover o ângulo de passo B1 da pluralidade de lâminas de ventilador a partir do segundo valor de ângulo de lâmina 134 para o terceiro valor de ângulo de lâmina 140 em coordenação com o movimento da posição da função de empuxo reverso para a posição máxima 112. O terceiro valor 140 do ângulo de passo B1 deve ser menor que os segundos valores 126, 134, que correspondem a uma posição de empuxo reverso máxima para o ventilador.
[0040] Além de controlar os módulos acima, o sistema de controle 100 também pode coordenar o movimento do ângulo de OGV B2 entre o primeiro valor de ângulo de OGV 128, um segundo valor de ângulo de OGV 142 e um terceiro ângulo de OGV 144 por meio do módulo de OGV 120 para, por exemplo, reduzir a quantidade de ruídos gerados pelo motor de turbina a gás.
[0041] Referindo-se, ainda, à Figura 3, certos módulos podem controlar um valor de uma respectiva situação do motor através do fornecimento de valores de referência a serem usados no controle de certos aspectos do motor de turbina a gás. Por exemplo, conforme ilustrado, o módulo de velocidade de motor de turbina a gás 114 pode fornecer um valor de referência de velocidade de motor N2REf para um módulo de controle de velocidade nuclear e de velocidade de ventilador 146, e o módulo de velocidade de ventilador 116 pode, de maneira similar, fornecer um valor de referência de velocidade de ventilador N1REf para o módulo de controle de velocidade nuclear e de velocidade de ventilador 146. O módulo de controle de velocidade nuclear e de velocidade de ventilador 146 pode controlar a velocidade de motor N2 e a velocidade de ventilador N1 para os valores desejados indicados pelos valores de referência recebidos N2REf, N1ref. A título de exemplo, tal controle pode ser similar ao sistema de controle 200 exemplificativo descrito abaixo com referência à Figura 4 De modo geral, o módulo de controle de velocidade nuclear e de velocidade de ventilador 146 pode manipular um fluxo de combustível (Wf) para o motor de turbina a gás e comandar o ângulo de passo B1 da pluralidade de lâminas de ventilador. Mais especificamente, para o aspecto ilustrado, módulo de controle de velocidade nuclear e de velocidade de ventilador 146 pode fornecer uma demanda de fluxo de combustível WíDmd e um comando de ângulo de passo B1Cmd, que é, por sua vez, fornecido a um módulo de controle de ângulo de passo 148. O módulo de ângulo de passo 148 pode, por sua vez, receber o comando de ângulo de passo B1Cmd ou uma referência de ângulo de passo B1REF a partir do módulo de ângulo de passo 118 com base em lógica de controle, e fornecer uma demanda de ângulo de passo B1DMd· [0042] Deve-se entender, entretanto, que o sistema de controle 100 exemplificativo ilustrado na Figura 3 é fornecido a título de exemplo somente, e que, em outros aspectos exemplificativos, o sistema de controle 100 exemplificativo pode ser configurado de qualquer outra maneira adequada. Por exemplo, em certos aspectos exemplificativos, o sistema de controle 100 exemplificativo pode ser utilizado com um motor de turbina a gás que não inclui um ou mais dos componentes que correspondem aos módulos de controle ilustrados. Por exemplo, em certos aspectos exemplificativos, o sistema de controle 100 exemplificativo pode ser utilizado com um motor de turbina a gás que inclui um ventilador de passo variável, nesse caso o sistema de controle 100 pode não incluir o módulo de ângulo de passo 118. Adicionalmente, ou alternativamente, em certos aspectos exemplificativos, o sistema de controle 100 exemplificativo pode ser utilizado com um motor de turbina a gás não engrenado (isto é, um motor de turbina a gás que não inclui uma caixa de engrenagens de potência), nesse caso o sistema de controle 100 pode não incluir o módulo de velocidade de ventilador 116, e em vez, pode incluir um módulo de velocidade de eixo LP. Além disso, ainda outros aspectos, o sistema de controle 100 exemplificativo ilustrado pode incluir outros módulos de controle não descritos no presente documento ou ilustrados.
[0043] Referindo-se, agora, à Figura 4, um sistema de controle 200 para um motor de turbina a gás em conformidade com uma realização exemplificativa da presente revelação é fornecido. O sistema de controle 200 exemplificativo pode ser usado para controlar, por exemplo, uma velocidade de motor de turbina a gás N2 e/ou uma velocidade de ventilador de turbina a gás N1, descritos acima com referência à Figura 3 Por exemplo, o sistema de controle 200 ilustrado pode ser configurado como o módulo de controle de velocidade nuclear e de velocidade de ventilador 146 descrito acima com referência à Figura 3.
[0044] Especificamente, a Figura 4 fornece um exemplo de um sistema de controle 200 genérico para uma realização de um motor de ventilador de passo variável ou de um motor turboélice turboeixo. O sistema de controle 200 ilustrado pode ser similar ao sistema de controle exemplificativo descrito no pedido ne de série U.S. 14/886.169 (depositado em 19 de outubro de 2015) e no pedido ne de série U.S. 14/830.914 (depositado em 20 de agosto de 2015), cada um cedido à cessionária do presente pedido e incorporado no presente documento em sua totalidade a título de referência para todas as discussões relevantes. Conforme discutido nesses pedidos e ilustrado na Figura 4, as entradas de controle são um fluxo de combustível (Wf) 202 a partir de um atuador de combustível (integrado em um controle servo de fluxo de combustível 204) e um ângulo de passo (BetaP) de mecanismo de alteração de passo (PCM) 206 a partir de um atuador de PCM (integrado em um controle servo 208 de ângulo de passo B1 de PCM). As outras geometrias variáveis (VG) são consideradas como entradas de perturbação conhecidas. Uma das saídas controladas 210 pode ser tanto a velocidade de hélice/velocidade de ventilador (Nx) quanto a velocidade de eixo LP (Ny) com base na relação Nx = Kgb * Ny e indicada como Nx. Uma segunda saída controlada 212 pode ser qualquer uma dentre velocidade nuclear de motor (N2), relação de pressão de motor (EPR) e torque de motor (Tq). Para clareza e concisão, as saídas controladas 210, 212 apresentadas no presente documento para a formulação seguinte são Nx (primeira saída controlada 210) e N2 (segunda saída controlada 212). Típicas restrições para a metodologia de controle podem incluir limites mínimos e máximos, tais como, porém, sem limitação a: limite de pressão mínima (MinPx), limite de pressão máxima (MaxPx), limite de temperatura máxima (MaxT), limite de torque máximo (MaxTq), limite de taxa de velocidade mínima (MinN2dot) e limite de taxa de velocidade máxima (MaxN2dot).
[0045] As saídas controladas 210, 212 N2 e Nx formam as bases de alças de retroalimentação no sistema de controle 200. Esses sinais de retroalimentação são combinados com as referências conformadas (ou filtradas) indicadas por N2Ref 214 e NxRef 216. A combinação dos sinais de retroalimentação e as referências conformadas N2Ref e NxRef formam sinais de erro de rastreamento 218, 220. Os sinais de erro de rastreamento 218, 220 podem seguir através de controles de única-saída única-entrada de rastreamento de referência (SISO) e, então, ser combinados com ações de controle de alimentação avante que resultam da justificativa dos efeitos de alterações de carregamento aerodinâmico nas saídas controladas 210, 212 (Nx e N2).
[0046] Deve-se entender, entretanto, que em outras realizações exemplificativas quaisquer outros sistemas de controle podem ser utilizados para controlar, por exemplo, a velocidade de ventilador N1 e/ou a velocidade de motor N2.
[0047] Referindo-se, agora, à Figura 5, um fluxograma de um método (300) para controlar um motor de turbina a gás em conformidade com um aspecto exemplificativo da presente revelação é fornecido. O método (300) exemplificativo pode incorporar ou utilizar o sistema de controle 100 exemplificativo descrito acima com referência à Figura 3.
[0048] Conforme ilustrado, o método (300) exemplificativo inclui, de modo geral, em (302) receber, com um controlador, um comando de empuxo reverso para ativar uma função de empuxo reverso do motor de turbina a gás. Em resposta ao recebimento do comando de empuxo reverso em (302), o método (300) exemplificativo inclui em (304) determinar que a função de empuxo reverso está em uma posição de partida. Determinar que a função de empuxo reverso está na posição de partida em (304) pode incluir detectar um posição da função de empuxo reverso com um sensor.
[0049] Além disso, o método (300) exemplificativo inclui, adicionalmente, em (306) confirmar que a primeira situação do motor de turbina a gás está em um primeiro valor. Em certas realizações exemplificativas, confirmar que a primeira situação do motor de turbina a gás está no primeiro valor em (306) pode incluir mover a primeira situação do motor de turbina a gás para o primeiro valor. Adicionalmente, em certos aspectos exemplificativos, a primeira situação do motor de turbina a gás pode ser qualquer situação do motor de turbina a gás movida de maneira desejada em coordenação com a função de empuxo reverso quando a função de empuxo reverso é ativada. Por exemplo, em certos aspectos exemplificativos, a primeira situação do motor de turbina a gás pode ser uma velocidade de motor, uma velocidade de ventilador, um ângulo de passo de uma pluralidade de lâminas de ventilador, etc.
[0050] Referindo-se, ainda, à Figura 5, o método (300) exemplificativo inclui em (308) mover a função de empuxo reverso para uma posição intermediária com base em um programa de coordenação de função de empuxo reverso e em (310) confirmar que a primeira situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição intermediária em (308). Notavelmente, mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária em (308) pode incluir mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária após confirmar que a primeira situação do motor de turbina a gás está no primeiro valor em (306). Adicionalmente, confirmar que a situação do motor de turbina a gás está no segundo valor pode incluir mover a situação do motor de turbina a gás a um segundo valor a partir do primeiro valor. Conforme usado no presente documento, mover um primeiro componente “em coordenação com” outro componente se refere ao movimento dos dois componentes de maneira simultânea, sequencial ou gradual. Adicionalmente o programa de coordenação de função de empuxo reverso pode se referir a um programa para mover componentes respectivos em coordenação.
[0051] Além disso, o método (300) exemplificativo inclui em (312) mover a função de empuxo reverso para uma posição máxima com base no programa de coordenação de função de empuxo reverso e em (314) confirmar que a situação do motor de turbina a gás está em um terceiro valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição máxima em (312). Notavelmente, mover a função de empuxo reverso para a posição máxima em (312) pode incluir mover a função de empuxo reverso para a posição máxima após confirmar que a situação do motor de turbina a gás está no segundo valor em (310). Adicionalmente, confirmar que a situação do motor de turbina a gás está no terceiro valor pode incluir mover a situação do motor de turbina a gás a um terceiro valor a partir do segundo valor.
[0052] Por exemplo, em aspectos exemplificativos em que a situação do motor de turbina a gás é uma velocidade de motor de turbina a gás, o primeiro valor pode ser uma primeira velocidade de motor de turbina a gás, o segundo valor pode ser uma segunda velocidade de motor de turbina a gás, e o terceiro valor pode ser uma terceira velocidade de motor de turbina a gás. A primeira velocidade de motor de turbina a gás pode ser maior que a segunda velocidade de motor de turbina a gás, e a terceira velocidade de motor de turbina a gás pode ser maior que a primeira e a segunda velocidades de motor de turbina a gás, de modo que confirmar a situação do motor de turbina a gás em (310) inclui reduzir a velocidade de motor de turbina a gás a partir da primeira velocidade para a segunda velocidade e confirmar a situação do motor de turbina a gás em (314) inclui aumentar a velocidade de motor de turbina a gás a partir da segunda velocidade para a terceira velocidade.
[0053] Adicionalmente, ou alternativamente, em que a situação do motor de turbina a gás é uma velocidade de ventilador, o primeiro valor pode ser uma primeira velocidade de ventilador, o segundo valor pode ser uma segunda velocidade de ventilador e o terceiro valor pode ser uma terceira velocidade de ventilador. A primeira velocidade de ventilador pode ser maior que a segunda velocidade de ventilador, e a terceira velocidade de ventilador pode ser maior que a primeira e a segunda velocidades de ventilador, de modo que confirmar a situação do motor de turbina a gás em (310) inclui reduzir a velocidade de ventilador a partir da primeira velocidade para a segunda velocidade e confirmar que a situação do motor de turbina a gás em (314) inclui aumentar a velocidade de ventilador a partir da segunda velocidade para a terceira velocidade.
[0054] Adicionalmente, ou alternativamente, em que a situação do motor de turbina a gás é um ângulo de passo de uma pluralidade de lâminas de ventilador de um ventilador do motor de turbina a gás, o primeiro valor pode ser um primeiro ângulo de passo, o segundo valor pode ser um segundo ângulo de passo e o terceiro valor pode ser um terceiro ângulo de passo. O primeiro ângulo de passo pode ser um ângulo de passo configurado para gerar empuxo dianteiro durante operação. O segundo ângulo de passo deve ser menor que o primeiro ângulo de passo. Por exemplo, o segundo ângulo de passo deve ser pelo menos menor que grau zero. Adicionalmente, o terceiro ângulo de passo pode ser menor que o segundo ângulo de passo, tal como um ângulo de passo configurado para gerar uma quantidade máxima de empuxo reverso durante operação. Com tal realização exemplificativa, confirmar que a situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em (310) pode incluir reduzir o ângulo de passo a partir do primeiro ângulo de passo para o segundo ângulo de passo e, de maneira similar, confirmar que a situação do motor de turbina a gás está no terceiro valor em (314) pode incluir reduzir o ângulo de passo a partir do segundo valor para o terceiro valor.
[0055] Além disso, em certos aspectos exemplificativos, o método (300) pode coordenar movimento da função de empuxo reverso com uma pluralidade de situações do motor de turbina a gás. Por exemplo, em certos aspectos exemplificativos, o método (300) exemplificativo pode incluir adicionalmente confirmar que uma segunda situação do motor de turbina a gás está em um primeiro valor em coordenação com a confirmação de que a primeira situação do motor de turbina a gás está no primeiro valor em (306). De maneira similar, em tal aspecto exemplificativo, o método (300) exemplificativo pode incluir adicionalmente confirmar que a segunda situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição intermediária em (308) e em coordenação com a confirmação de que a primeira situação do motor de turbina a gás está no segundo valor em (310). Conforme a realização exemplificativa ilustrada na Figura 5, mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária em (308) pode incluir mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária após confirmar que a primeira situação do motor de turbina a gás está no primeiro valor e a segunda situação do motor de turbina a gás também está no primeiro valor. De maneira similar, em tal aspecto exemplificativo, confirmar que a segunda situação do motor de turbina a gás está no segundo valor pode estar em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição intermediária.
[0056] Adicionalmente, mover a função de empuxo reverso para a posição máxima pode incluir mover a função de empuxo reverso para a posição máxima após confirmar que a primeira situação do motor de turbina a gás está no segundo valor e após confirmar que a segunda situação do motor de turbina a gás é um segundo valor.
[0057] Entretanto, deve-se entender que embora o aspecto exemplificativo ilustrado na Figura 5, e discutido acima, inclui mover a função de empuxo reverso entre três posições diferentes, e coordenar tal movimento com várias situações de motor, em outros aspectos exemplificativos, a função de empuxo reverso pode, em vez, ser movida entre mais que três posições diferentes. Por exemplo, em outros aspectos exemplificativos, a função de empuxo reverso pode ser movida entre pelo menos quatro posições, pelo menos cinco posições ou entre qualquer outro número de posições adequado. Adicionalmente, em cada uma das realizações acima, o movimento das várias situações de motor pode ser coordenado com cada um das posições diferentes entre as quais as funções de empuxo reverso se moveu.
[0058] Esta descrição escrita usa exemplos para revelar a invenção, inclusive o melhor modo, e também para permitir que qualquer indivíduo versado na técnica pratique a invenção, inclusive que faça e use quaisquer dispositivos ou sistemas e realize quaisquer métodos incorporados. O escopo patenteável da invenção é definido pelas reivindicações e pode incluir outros exemplos que ocorrerem àqueles versados na técnica. Tais outros exemplos estão destinados a serem abrangidos pelo escopo das reivindicações caso incluam elementos estruturais que não difiram da linguagem literal das reivindicações ou caso incluam elementos estruturais equivalentes com diferenças não substanciais da linguagem literal das reivindicações.
Reivindicações

Claims (10)

1. MÉTODO PARA CONTROLAR UM MOTOR DE TURBINA A GÁS, caracterizado pelo fato de que compreende: receber em (302), com um controlador, um comando de empuxo reverso para ativar uma função de empuxo reverso do motor de turbina a gás; determinar em (304) que a função de empuxo reverso está em uma posição de partida; confirmar em (306) que uma situação do motor de turbina a gás está em um primeiro valor; mover em (308) a função de empuxo reverso para uma posição intermediária com base em um programa de coordenação de função de empuxo reverso; confirmar em (310) que a situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição intermediária; e mover em (312) a função de empuxo reverso para uma posição máxima com base no programa de coordenação de função de empuxo reverso.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária em (308) inclui mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária após confirmar que a situação do motor de turbina a gás está no primeiro valor.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que mover a função de empuxo reverso para a posição máxima em (312) inclui mover a função de empuxo reverso para a posição máxima após confirmar que a situação do motor de turbina a gás está no segundo valor.
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: confirmar em (314) que a situação do motor de turbina a gás está em um terceiro valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição máxima.
5. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que confirmar que a situação do motor de turbina a gás está no terceiro valor em (314) inclui mover a situação do motor de turbina a gás para o terceiro valor a partir do segundo valor.
6. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a situação do motor de turbina a gás é uma velocidade de motor de turbina a gás, em que o primeiro valor é uma primeira velocidade de motor de turbina a gás, em que o segundo valor é uma segunda velocidade de motor de turbina a gás, em que o terceiro valor é uma terceira velocidade de motor de turbina a gás, e em que a terceira velocidade de motor de turbina a gás é maior que a primeira e a segunda velocidades de motor de turbina a gás.
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que confirmar que a situação do motor de turbina a gás está no primeiro valor em (306) inclui mover a situação do motor de turbina a gás para o primeiro valor.
8. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o motor de turbina a gás compreende um ventilador que tem uma pluralidade de lâminas de ventilador, em que cada uma da pluralidade de lâminas de ventilador define um ângulo de passo, e em que a situação do motor de turbina a gás é um ângulo de passo da pluralidade de lâminas de ventilador.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o primeiro valor da situação do motor de turbina a gás é um primeiro ângulo de passo usado para gerar empuxo dianteiro maior que um ângulo de passo que corresponde a um bom limite de voo para o ventilador, e em que o ângulo de passo de segunda lâmina é menor que o primeiro ângulo de passo e menor que grau zero.
10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a situação do motor de turbina a gás é uma primeira situação do motor de turbina a gás, e em que o método compreende adicionalmente confirmar que uma segunda situação do motor de turbina a gás está em um primeiro valor, sendo que mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária com base em um programa de coordenação de função de empuxo reverso inclui mover a função de empuxo reverso para a posição intermediária após confirmar que a primeira situação do motor de turbina a gás está no primeiro valor e que a segunda situação do motor de turbina a gás também está no primeiro valor; e confirmar que a segunda situação do motor de turbina a gás está em um segundo valor em coordenação com o movimento da função de empuxo reverso para a posição intermediária, sendo que mover a função de empuxo reverso para a posição máxima com base em um programa de coordenação de função de empuxo reverso inclui mover a função de empuxo reverso para a posição máxima após confirmar que a primeira situação do motor de turbina a gás está no segundo valor e após confirmar que a segunda situação do motor de turbina a gás está no segundo valor.
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