BR102016018357B1 - Conector luer fêmea - Google Patents

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Abstract

CONECTOR LUER FÊMEA A invenção refere-se a um conector luer fêmea (10) comportando uma cobertura (11) apresentando uma câmara (13) central se abrindo, por um lado, sobre uma conexão e, por outro lado, sobre um bocal (15), e uma chave (21) apresentando uma porção que forma mola (22) disposta na câmara (13) e uma cabeça (23) se estendendo no bocal (15), a porção que forma mola (22) sendo destinada a ser comprimida na câmara (13) quando um conector luer macho (20) penetra no bocal (15) e apoia sobre a cabeça (23) da chave (21) de modo a estabelecer uma comunicação hidráulica entre o conector luer macho (20) e a conexão, o bocal (15) comportando meios de retenção (25) fazendo projeção de uma parede interna do bocal (15), de modo que a força de atrito gerada pelo apoio de um conector luer macho sobre o bocal seja superior à força de solicitação da cabeça (23) da chave (21) no bocal.

Description

DOMÍNIO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se a um local de injeção sem agulha sob a forma de um conector luer fêmea destinado a um uso médico. A invenção encontra uma aplicação particularmente vantajosa para manter uma seringa em um conector luer fêmea que não é do tipo luer lock.
TÉCNICA ANTERIOR
[002] Existem locais de injeção com agulha em que um conector comporta uma câmara central se abrindo sobre duas extremidades. Uma primeira extremidade do conector é munida com uma conexão configurada para receber uma tubulação e uma segunda extremidade, oposta à primeira extremidade, comporta uma membrana. Para conectar uma seringa sobre este conector, uma agulha disposta na extremidade da seringa perfura e atravessa a membrana a fim de ter acesso à câmara. Uma comunicação hidráulica é assim realizada entre seringa portando a agulha e a conexão.
[003] Contrariamente aos locais de injeção com agulha, os locais de injeção sem agulha têm por objetivo conectar uma seringa com uma tubulação sem que a seringa tenha agulha. Para esse efeito, existem conectores do tipo luer macho e fêmea. Um luer fêmea é fixado sobre a tubulação ligada ao paciente e um luer macho é formado na extremidade da seringa. O luer fêmea comporta uma câmara central se abrindo sobre duas extremidades. A primeira extremidade do luer fêmea é munida com uma conexão configurada para receber uma tubulação e a segunda extremidade, oposta à primeira extremidade, comporta um bocal configurado para receber o luer macho da seringa. Quando nenhuma conexão for estabelecida, o bocal é geralmente obturado por uma rolha. Para conectar o luer macho da seringa sobre o luer fêmea, a rolha é retirada e o luer macho é inserido no bocal para entrar em comunicação hidráulica com a câmara e a conexão. No presente pedido, os conectores luers fêmeas são descritos por suas próprias características e não correspondem necessariamente à norma ISO 80369-7.
[004] Outra solução, descrita no pedido de patente internacional WO 2014/023921 da requerente, consiste em utilizar uma chave removível no lugar da rolha para assegurar a obturação da conexão. Para esse efeito, a chave apresenta uma porção que forma mola disposta na câmara e uma cabeça se estendendo no bocal. A porção que forma mola é destinada a ser comprimida na câmara quando o luer macho da seringa penetra no bocal e se apoia sobre a cabeça da chave, de modo a estabelecer uma comunicação hidráulica entre a seringa e a conexão.
[005] Para manter o luer macho em posição no bocal do luer fêmea, é conhecido utilizar uma fixação realizada por meio de um filete de rosca cooperando com um filete de rosca correspondente do luer fêmea. Tais conectores são chamados “luer lock”. Outros conectores luers machos, mais simples, não comportam meios de fixação e são retidos no conector luer fêmea apenas pela força de atrito gerada pelo apoio do luer macho sobre o bocal.
[006] As seringas comportavam até agora três peças: um corpo, um êmbolo e uma peça de elastômero destinada a assegurar uma estanqueidade entre o corpo e o êmbolo. Novas seringas comportam apenas duas peças: um corpo e um êmbolo. Para isto, o corpo destas novas seringas é fabricado a partir de um plástico autolubrificado permitindo assegurar uma estanqueidade entre o corpo e o êmbolo. Tal material é, por exemplo, um polipropileno. Este material diminui a força de atrito do luer macho da seringa no bocal. Assim, quando um novo luer macho é introduzido no bocal, a força de solicitação da cabeça da chave no bocal é superior à força de atrito gerada pelo apoio do luer macho sobre o bocal. O luer macho é, portanto, ejetado do bocal se o operador não manter uma pressão suficiente sobre o luer macho.
[007] Quando um operador utiliza uma nova seringa com um conector luer fêmea, ele deve reter em uma mão o local de injeção sem agulha e utilizar a outra mão para pressionar o êmbolo da seringa com um gesto controlado, de modo a controlar a vazão de fluido a administrar. Os gestos do operador são, portanto, de execução muito complexa, o que acarreta um risco de contaminação por uma inaptidão do operador.
[008] Para resolver este problema, alguns operadores exercem uma pressão muito grande sobre o conector luer macho inserido no bocal de modo a manter em compressão o conector luer macho no bocal. Mesmo com esta solução, pode ocorrer, contudo, que o conector luer macho seja ejetado de modo imprevisto.
[009] O problema técnico da invenção consiste, portanto, em manter um conector luer macho no bocal de um conector luer fêmea comportando uma chave e, mais geralmente, em um local de injeção sem agulha.
OBJETO DA INVENÇÃO
[0010] A presente invenção visa resolver este problema técnico utilizando meios de retenção fazendo projeção de uma parede interna do bocal.
[0011] Para esse efeito, de acordo com um primeiro aspecto, a invenção refere-se a um conector luer fêmea comportando: - uma cobertura apresentando: - uma primeira extremidade apta a ser conectada a um paciente, - uma segunda extremidade formada por um bocal da cobertura e configurada para receber um conector luer macho, e - uma câmara central se abrindo por um lado sobre a conexão e, por outro lado, sobre o bocal, e - uma chave apresentando uma porção que forma mola disposta na câmara e uma cabeça se estendendo no bocal, - a porção que forma mola sendo destinada a ser comprimida na câmara quando um conector luer macho penetra no bocal e apoia sobre a cabeça da chave de modo a estabelecer uma comunicação hidráulica entre o conector luer macho e a conexão, - o bocal comportando meios de retenção fazendo projeção de uma parede interna do bocal de modo que a força de atrito gerada pelo apoio de um conector luer macho sobre o bocal seja superior à força de solicitação da cabeça da chave no bocal.
[0012] De acordo com a invenção, a câmara e o bocal se comunicam um com o outro por meio de um estreitamento. Em outros termos, a câmara e o bocal se originam de um lado e outro deste estreitamento.
[0013] A invenção permite, assim, manter eficazmente um conector luer macho no bocal sem que o operador exerça uma força considerável sobre o conector luer macho. Para resolver o problema técnico da invenção, o versado na técnica dos conectores luers teria procurado uma solução do tipo luer lock. Ora, a solução não intuitiva da invenção é mais simples de implementar e não necessita modificar o conector luer macho geralmente disposto sobre uma seringa.
[0014] Os conectores luer macho equipam de modo conhecido as seringas e, mais geralmente, todas as linhas de perfusão com destino a um paciente.
[0015] De acordo com uma modalidade, o bocal e os meios de retenção são feitos de policarbonato. Esta modalidade permite ao bocal e aos meios de retenção apresentar um módulo de elasticidade superior ao módulo de elasticidade de um conector luer macho feito de polipropileno. A força de atrito gerada pelo apoio do conector luer macho sobre o bocal é, assim, aumentada.
[0016] De acordo com uma modalidade, os meios de retenção apresentam um ângulo saliente que se estende radialmente em direção ao centro do bocal. Esta modalidade permite que os meios de retenção penetrem no núcleo do material formando o conector luer macho mesmo se o conector luer macho for revestido com um material externo autolubrificado. A força de atrito gerada pelo apoio do conector luer macho sobre o bocal é, assim, aumentada.
[0017] Com vantagem, os meios de retenção apresentam-se sob a forma de, pelo menos, um círculo ou porção de arco de círculo se estendendo transversalmente em direção ao centro do bocal. Os meios de retenção são, assim, encurvados e seguem a curvatura interna da parede do bocal. Os meios de retenção podem também apresentar-se sob a forma de arcos de círculo divididos sobre a altura da parede do bocal. Os meios de retenção apresentam preferivelmente um ângulo saliente que se estende transversalmente em direção ao centro do bocal.
[0018] De acordo com uma modalidade, os meios de retenção apresentam um perfil triangular, uma primeira face sensivelmente plana sendo configurada para permitir a um conector luer macho descer no bocal e uma segunda face sensivelmente plana sendo configurada para permitir à cabeça da chave subir novamente no bocal. Esta modalidade permite facilitar a inserção e a retirada do conector luer macho em posição no bocal.
[0019] De acordo com uma modalidade, os meios de retenção apresentam um perfil triangular isósceles, a primeira face apresentando um comprimento superior a um comprimento da segunda face.
[0020] De acordo com uma modalidade, a cobertura apresentando um ressalto interno entre o volume da câmara e o do bocal, os meios de retenção são dispostos na proximidade do ressalto. Esta modalidade permite efetuar a retenção do conector luer macho unicamente quando este penetrou totalmente no bocal. O operador pode, assim, sentir que a força de solicitação da chave é anulada quando ele atingiu a posição requerida para uma comunicação hidráulica entre o conector luer macho e a conexão.
[0021] De acordo com uma modalidade, os meios de retenção apresentam uma altura compreendida entre 10 e 50 μm e um comprimento compreendido entre 30 e 80 μm. Estas dimensões particulares permitem a um conector luer macho descer no bocal e à cabeça da chave subir novamente no bocal.
[0022] De acordo com uma modalidade, o conector luer fêmea comporta uma agulha disposta na câmara, cujo volume interno é conectado à conexão, a agulha sendo destinada a atravessar uma parede terminal da cabeça da chave quando a chave é comprimida na câmara por um conector luer macho. Esta modalidade permite à agulha penetrar no volume interno do conector luer macho quando o conector luer macho é inserido no conector luer fêmea. Aberturas dispostas no nível da extremidade da agulha permitem ao fluido presente no conector luer macho penetrar na agulha e, assim, atingir a conexão.
[0023] De acordo com uma modalidade, o conector luer fêmea comporta um anel disposto em torno da cabeça da chave e destinado a guiar os deslocamentos da chave de modo retilíneo ao longo de um comprimento da cobertura. Esta modalidade permite guiar de modo eficiente os deslocamentos da chave quando da inserção ou da retirada do conector luer macho no conector luer fêmea.
[0024] De acordo com um segundo aspecto, a invenção refere-se a um conjunto de conexão para uso médico comportando um conector luer macho e um conector luer fêmea (10), de acordo com o primeiro aspecto da invenção. BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0025] O modo de realizar a invenção, bem como as vantagens decorrentes, irá aparecer na seguinte modalidade, dada a título indicativo, mas não limitativo, em suporte às figuras anexas, em que as figuras 1 a 4 representam: - Figura 1: uma vista em perspectiva de um conector luer fêmea, de acordo com uma modalidade da invenção; - Figura 2: uma vista em corte de um conector luer macho distante do conector da Figura 1; - Figura 3: uma vista em corte dos conectores da Figura 2 quando o conector luer macho é inserido no conector luer fêmea; - Figura 4: uma ampliação da Figura 2 a nível de um bocal do conector luer fêmea destinado a receber o conector luer macho; e - Figura 5: uma ampliação da Figura 3 a nível de um bocal do conector luer fêmea cooperando com o conector luer macho.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0026] Figura 1 ilustra um conector luer fêmea 10 (ou luer fêmea) comportando uma cobertura 11, da qual uma primeira extremidade 16 é conectada a uma conexão 12 configurada para receber uma tubulação. Uma segunda extremidade 17, oposta à primeira extremidade 16, comporta um estreitamento do volume delimitado pela cobertura 11 formando um bocal 15. O luer fêmea 10 comporta um filete de rosca 35 realizado sobre uma face cilíndrica externa do bocal 15, de modo a poder conectar um conector luer macho 20 (ou luer macho) do tipo luer lock. O conector luer fêmea 10, ilustrado na Figura 1, permite conectar um luer macho 20 no bocal 15 com ou sem fixação. O bocal 15 é obturado por uma chave 21.
[0027] O detalhe da disposição desta chave 21 na cobertura 11 é ilustrado nas vistas em corte das Figuras 2 a 5. A cobertura 11 permite delimitar uma câmara interna 13 se abrindo, por um lado, sobre a conexão 12 e, por outro lado, sobre o bocal 15. A posição da chave 21 no luer fêmea 10 depende da presença ou não do luer macho 20. Nas Figuras 2 e 4, o luer macho 20 está distante do luer fêmea 10, enquanto que, nas Figuras 3 e 5, o luer macho 20 está inserido no luer fêmea 10.
[0028] Quando o luer macho 20 está distante do luer fêmea 10, a chave 21 apresenta uma porção que forma mola 22 se estendendo na câmara 13 e uma cabeça 23 se estendendo no bocal 15. Uma agulha 32 é disposta na câmara 13 no interior do volume da chave 21. O volume interno da agulha 32 está em comunicação hidráulica com a conexão 12. Um anel 31 é disposto em torno da cabeça 23 da chave 21 e vai ao encontro contra uma parede troncônica da cobertura 11 ligando o maior volume da câmara 13 ao bocal 15. Nesta posição, a chave 21 forma uma barreira estanque em torno da agulha 32, isolando, assim, o paciente das bactérias externas.
[0029] Quando um luer macho 20 penetra no luer fêmea 10, ele é dirigido no bocal 15 ao longo de um eixo X longitudinal da cobertura 11. Para realizar a orientação do luer macho 20, o bocal 15 pode apresentar uma parede interna cilíndrica ou troncônica, por exemplo com um ângulo de 6%. O luer macho 20 vai então ao encontro da cabeça 23 da chave 21 e comprime a porção que forma mola 22 na câmara 13.
[0030] Quando a agulha 32 vai ao encontro contra uma parede terminal 33 da cabeça 23, a agulha 32 abre uma microabertura disposta sobre a parede terminal 33 e atravessa a parede terminal 33. A microabertura permite garantir a estanqueidade da parede terminal 33 da cabeça 23 quando o luer macho 20 está distante do luer fêmea 10. As capacidades de deformação desta parede terminal 33 permitem autorizar a passagem da agulha 32 sem destruir a estanqueidade futura do luer fêmea 10. Quando da compressão da porção que forma mola 22 da chave 21, o anel 31 guia os deslocamentos da cabeça 23 da chave 21.
[0031] Quando o luer macho 20 é inserido completamente no luer fêmea 10, como ilustrado nas Figuras 3 e 5, uma extremidade da agulha 32 está situada no volume do luer macho 20. A extremidade da agulha 32 comporta uma ligação de modo a estabelecer uma comunicação hidráulica entre o luer macho 20 e a conexão 12 por intermédio do volume interno da agulha 32. Este modo de conexão entre os conectores luers macho 20 e fêmea 10 ilustra unicamente uma modalidade não limitativa da invenção. Em variante, o luer fêmea 10 pode ser desprovido de anel 31 ou de agulha 32 sem mudar a invenção.
[0032] O bocal 15 comporta, além disso, meios de retenção 25 fazendo projeção da parede interna do bocal 15. Os meios de retenção 25 são configurados de modo que a força de atrito gerada pelo apoio do luer macho 20 sobre o bocal 15 seja superior à força de solicitação da cabeça 23 da chave 21 no bocal 15.
[0033] Os meios de retenção 25 podem adquirir todos os formatos imagináveis, por exemplo, uma almofada contínua ou descontínua sobre a totalidade ou parte da periferia interna do bocal 15, uma hélice, protuberâncias... Preferivelmente, os meios de retenção 25 apresentam um ângulo saliente que se estende radialmente em direção ao centro do bocal 15, isto é, em direção do eixo central X. Na modalidade das Figuras 2 a 5, os meios de retenção 25 são feitos por uma protuberância anular apresentando um perfil triangular. A face anular superior da protuberância permite ao luer macho 20 descer no bocal 15 e a face anular inferior da protuberância permite à chave 21 e ao anel 31 subir novamente no bocal 15. Em variante, o perfil pode ser triangular isósceles com a face superior maior que a face inferior. Por exemplo, os meios de retenção 25 apresentam uma altura compreendida entre 10 e 50 μm e uma largura compreendida entre 30 e 80 μm. É igualmente possível tratar-se de um formato de casa encimado por um triângulo, como definido acima.
[0034] A posição dos meios de retenção 25 no bocal 15 é igualmente um parâmetro que pode variar sem mudar a invenção. Preferivelmente, os meios de retenção 25 estão dispostos a nível de um ressalto 30 entre o volume câmara 13 e o do bocal 15. O material dos meios de retenção 25 é determinado de modo a apresentar um módulo de elasticidade superior ao do luer macho 20. Por exemplo, quando uma seringa é feita de polipropileno com um módulo de elasticidade sensivelmente igual a 1250 mPa. Os meios de retenção 25 podem ser, assim, feitos de policarbonato com um módulo de elasticidade sensivelmente igual a 2350 mPa. Os módulos de elasticidade são determinados de acordo com a norma ISO 527.
[0035] A invenção permite, assim, reter eficazmente um luer macho 20 de uma seringa em um luer fêmea 10 sem utilizar um conector luer lock.

Claims (8)

1. Conector luer fêmea (10) compreendendo: - uma cobertura (11) apresentando: - uma primeira extremidade (16) apta a ser conectada a um paciente, - uma segunda extremidade (17) compreendendo um estreitamento de volume formando um bocal (15) apresentando uma parede interna cilíndrica ou troncônica e configurada para receber um conector luer macho (20), e - uma câmara (13) central se abrindo, por um lado, sobre a conexão (12) e, por outro lado, sobre o bocal (15), e - uma chave (21) apresentando uma porção que forma uma mola (22) disposta na câmara (13) e uma cabeça (23) se estendendo no bocal (15), - a porção que forma mola (22) sendo destinada a ser comprimida na câmara (13) quando um conector luer macho (20) penetra no bocal (15) e apoia sobre a cabeça (23) da chave (21) para estabelecer uma comunicação hidráulica entre o conector luer macho (20) e a conexão (12), caracterizado pelo fato de que a parede interna do bocal (15) comporta meios de retenção (25) apresentando um ângulo de projeção que se estende radialmente em direção ao bocal (15) para penetrar um conector luer macho (20) de modo que a força de atrito gerada pelo conector luer macho (20) pressionando sobre o bocal (15) é superior à força da mola da cabeça (23) da chave (21) no bocal (15).
2. Conector luer fêmea (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o bocal (15) e os meios de retenção (25) são feitos de policarbonato.
3. Conector luer fêmea (10) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os meios de retenção (25) apresentam um perfil triangular isósceles, uma primeira face significativamente plana é configurada de modo a permitir que um conector luer macho (20) desça para o bocal (15) e uma segunda face significativamente plana é configurada de modo a permitir que a cabeça (23) da chave (21) retraia dentro do bocal (15).
4. Conector luer fêmea (10) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os meios de retenção (25) apresentam um perfil triangular isósceles, uma primeira face tendo um comprimento excedendo o comprimento da segunda face.
5. Conector luer fêmea (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que, a cobertura (11) apresenta um ressalto (30) interno entre o volume da câmara (13) e o do bocal (15), os meios de retenção (25) sendo dispostos na proximidade do ressalto (30).
6. Conector luer fêmea (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que os meios de retenção (25) apresentam uma altura compreendida entre 10 e 50 μm e um comprimento compreendido entre 30 e 80 μm.
7. Conector luer fêmea (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende uma agulha (32) disposta na câmara (13) cujo volume interno é conectado à conexão (12), a agulha (32) sendo destinada a atravessar uma microabertura de uma parede terminal (33) da cabeça (23) da chave (21) quando a chave (21) é comprimida na câmara (13) por um conector luer macho (20).
8. Conector luer fêmea (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que apresenta um anel (31) disposto em torno da cabeça (23) da chave (21) e destinado a guiar os deslocamentos da chave (21) de modo retilíneo ao longo de um comprimento da cobertura (11).
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