BR102015019651A2 - conjunto de eixo com uma tampa da tigela com características de gerenciamento do lubrificante - Google Patents

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Kelly John
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Abstract

conjunto de eixo com uma tampa da tigela com características de gerenciamento do lubrificante um conjunto de eixo com uma carcaça do eixo e uma tampa da tigela. a carcaça do eixo pode ter uma porção central, a qual pode definir uma abertura da tigela. a tampa da tigela pode estar montada na carcaça do eixo e pode cobrir a abertura da tigela. a tampa da tigela pode incluir uma ou mais características de gerenciamento do lubrificante, como sejam um reservatório do lubrificante, que pode conter um volume de lubrificante.

Description

CONJUNTO DE EIXO COM UMA TAMPA DA TIGELA COM CARACTERÍSTICAS DE GERENCIAMENTO DO LUBRIFICANTE REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS DE PATENTE RELACIONADOS [lj 0 presente pedido reivindica o benefício do pedido de patente provisório com o número de Série 62/037,811, apresentado a 15 de agosto de 2014, cuja descrição é aqui incorporada na sua totalidade como referência.
CAMPO TÉCNICO l2l Este pedido de patente refere-se a um conjunto de eixo, tendo uma tampa de tigela e características de gerenciamento do lubrificante
FUNDAMENTO [3] Um conjunto de carcaça de eixo com uma porção integral de tigela é descrito na Patente U.S N° 7,461,454.
SUMÁRIO [4] Em pelo menos uma forma de realização, é proporcionado um conjunto de eixo. 0 conjunto de eixo, pode incluir uma carcaça do eixo e uma tampa da tigela. A carcaça do eixo pode ter uma porção central, a qual pode definir uma abertura da tigela e uma abertura de suporte do diferencial. A abertura de suporte do diferencial pode receber um diferencial, o qual pode ter uma engrenagem anelar. A tampa da tigela pode ser montada na carcaça do eixo. A tampa da tigela pode ter uma superfície periférica, um flange, uma tigela e um reservatório do lubrificante. A superfície periférica, pode estar radialmente disposta à volta de um eixo central e pode estender-se à volta da tampa da tigela. O flange pode estender-se desde a
2/31 superfície periférica e pode facilitar a montagem da tampa da tigela na carcaça do eixo. A tigela, pode estender-se desde o flange e pode cobrir a abertura da tigela. 0 reservatório do lubrificante pode estar disposto próximo do flange e pode estender-se, afastando-se, da carcaça do eixo. 0 reservatório do lubrificante pode conter um volume do lubrificante.
[5] Em pelo menos uma forma de realização, é proporcionado um conjunto de eixo. 0 conjunto de eixo, pode ter uma carcaça do eixo e uma tampa da tigela. A carcaça do eixo pode ter uma porção central, a qual pode definir uma abertura da tigela e uma abertura de suporte do diferencial. A abertura de suporte do diferencial pode receber um diferencial, o qual pode ter uma engrenagem anelar. A tampa da tigela pode estar montada na carcaça do eixo. A tampa da tigela pode ter uma primeira parede, uma segunda parede e uma porção receptora de uma engrenagem anelar. A primeira parede e a segunda parede podem estar afastadas uma da outra e podem cobrir, pelo menos parcialmente, a abertura da tigela. A porção receptora da engrenagem anelar pode estar disposta entre a primeira parede e a segunda parede e pode se projetar, afastando-se, da carcaça. A engrenagem anelar pode ser recebida na porção receptora da engrenagem anelar e pode ter um dreno do lubrificante.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [6] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um conjunto de eixo com um aro da tigela e uma tampa da tigela.
3/31 [7] A Figura 2 é uma vista em perspectiva do aro da tigela da Figura 1.
[8] A Figura 3 é uma vista em perspectiva da tampa da tigela da Figura 1.
[9J A Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização de uma tampa de tigela.
[10] As Figuras 5 e 6 são vistas em perspectiva de uma terceira forma de realização de uma tampa de tigela.
[11] As Figuras 7 e 8 são vistas em perspectiva de uma quarta forma de realização de uma tampa de tigela.
[12] A Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma quinta forma de realização de uma tampa de tigela.
DESCRIÇÃO DETALHADA [13] Conforme requerido, são aqui descritas formas de realização detalhadas da presente invenção; deve, no entanto, ser entendido, que as formas de realização descritas são meros exemplos da invenção, a qual pode ser corporizada de várias formas e alternativas. As figuras não estão necessariamente à escala; algumas características podem estar exageradas ou minimizadas para mostrar detalhes particulares de componentes. Por isso, detalhes estruturais e funcionais aqui descritos não devem ser interpretados como limitadores, mas apenas como base representativa para dar a conhecer a um técnico do ramo, o emprego variável da presente invenção.
[14] Referindo a Figura 1, é apresentado um exemplo de conjunto de eixo 10. O conjunto de eixo 10 pode ser fornecido em um veículo motorizado, como um caminhão, um ônibus, equipamento agrícola, equipamento de mineração,
4/31 transporte militar ou veiculo armado, ou equipamento de carregamento para veículos terrestres, aéreos ou embarcações marítimas.
[15] 0 conjunto de eixo 10 pode scr um eixo de acionamento, o qual pode proporcionar torque a um ou mais conjuntos de rodas tratoras, que podem incluir um pneumático montado em uma roda. O eixo de acionamento pode receber o torque de uma fonte de energia, como seja um motor. A fonte de energia pode, por exemplo, estar operacionalmente acoplada à entrada de uma transmissão e uma saída da transmissão pode estar acoplada a um jugo de entrada 20 do conjunto de eixo 10, como seja por um veio de acionamento.
[16] Um ou mais conjuntos de eixo 10 podem ser proporcionados com o veículo. 0 conjunto de eixo 10 pode, por exemplo, fazer parte de uma configuração de eixos múltiplos, que pode incluir uma pluralidade de conjuntos de eixo, os quais podem estar conectados em série. Por exemplo, dois conjuntos de eixo podem ser proporcionados numa configuração de eixos em tandem. O primeiro conjunto de eixo ou o conjunto de eixo, que pode ser o primeiro na série, pode ser referido como conjunto de eixo traseiro anterior. 0 segundo conjunto de eixo pode ser referido como conjunto de eixo traseiro posterior. Uma saída do primeiro conjunto de eixo pode ser seletivamente acoplada a uma entrada do segundo conjunto de eixo, como seja através de um veio propulsor ou cardã.
[17] Em pelo menos uma forma de realização, o conjunto de veio 10 pode incluir uma carcaça do eixo 30, um suporte
5/31 de diferencial 32, um diferencial 34, um aro de tigela 36 e uma tampa de tigela 38.
[18] A carcaça do eixo 30 pode receber diversos componentes do conjunto de eixo 10. Além disso, a carcaça do eixo 30 pode facilitar a montagem do conjunto de eixo 10 no veiculo. Em pelo menos uma forma de realização, a carcaça do eixo 30 pode incluir uma porção central 40 e um par de porções de braço 42.
[Ϊ9] A porção central 40 pode estar disposta próximo do centro da carcaça do eixo 30 e pode receber pelo menos
uma porção do diferencial 34. A porção central 40 pode
definir uma abertura do suporte do diferencial 50 e uma
abertura da tigela 52.
[20] A abertura de suporte do diferencial 50 pode
estar virada para o suporte do diferencial 32 0
diferencial 34 pode ser introduzido através da abertura de suporte do diferencial 50 para instalar o diferencial 34 no interior da porção central 40.
[21] A abertura da tigela 52 pode estar disposta em oposição ao suporte do diferencial 32 e à abertura de suporte do diferencial 50. A abertura da tigela 52 pode dar acesso aos componentes internos do conjunto de eixo 10, como seja o diferencial 34, para facilitar a montagem do conjunto de eixo 10 e facilitar a manutenção, sem remoção do suporte do diferencial 32 e do diferencial 34 da carcaça do eixo 30.
[22] As porções de braço 42 podem estender-se em direções laterais opostas, a partir da porção central 40. Cada porção de braço 42 pode receber e suportar
6/31 giratoriamente um eixo, o qual pode transmitir torque, do diferencial 34 para um conjunto correspondente de roda de tração.
|23] 0 suporte do diferencial 32 pode suportar o diferencial 34. A abertura da tigela 32 pode estar montada em oposição à carcaça do eixo 30, próximo da abertura do suporte do diferencial 50. O suporte do diferencial 32 pode, por exemplo, ser montado na carcaça do eixo 30 por meio da introdução do diferencial 34 através da abertura do suporte do diferencial 50 e do posicionamento do suporte do diferencial 32 contra a porção central 40 da carcaça do eixo 30. O suporte do diferencial 32 pode ser conectado à porção central 40 da carcaça do eixo 30 com uma pluralidade de elementos de fixação, como sejam parafusos.
[24] 0 diferencial 34 pode ser configurado para transmitir torque ou binário, aos conjuntos de rodas de tração a ele associadas, por intermédio dos eixos. 0 diferencial 34 pode também permitir que os conjuntos de rodas de tração, associados ao conjunto de eixo 10, rodem a velocidades diferentes. Uma descrição abreviada do diferencial 34 é fornecida abaixo, para facilitar a compreensão da operação do conjunto de eixo 10 e do diferencial 34.
[25] O jugo de entrada 20 pode estar operativamente acoplado a uma fonte de torque ou binário conforme anteriormente discutida. 0 jugo de entrada 20 pode estar
disposto em e pode fazer rodar um veio de entrada. 0 veio
de entrada pode transmitir torque a um pinhão de
acionamento, se j a diretamente, seja por intermédio de
7/31 engrenagens intervenientes. 0 pinhão de acionamento pode transmitir torque para uma engrenagem anelar 60 do diferencial 34. A engrenagem anelar 60 pode transmitir torque para um conjunto de engrenagens do diferencial, que pode estar operativamente conectado com os eixos. Como tal, o conjunto de engrenagens do diferencial recebe torque por intermédio da engrenagem anelar e proporciona torque aos eixos. Os eixos podem transmitir torque para os conjuntos correspondentes de rodas de tração. 0 veio de entrada também pode estar operativamente conectado com uma unidade diferencial entre eixos, quando múltiplos eixos de acionamento estão conectados em série. A unidade diferencial entre eixos pode compensar as diferenças de velocidade entre diferentes conjuntos de eixos de acionamento.
[26] Referindo as Figuras 1 e 2, o aro da tigela 36 pode facilitar a montagem da tampa da tigela 38 na carcaça do conjunto do eixo 30. 0 aro da tigela 36 pode estar disposto na porção central 40 da carcaça do eixo 30, situada entre a carcaça do eixo 30 e o aro da tigela 36. Além disso, o aro da tigela 36 pode estar fixamente posicionado em relação à carcaça do eixo 30. Por exemplo, o aro da tigela 36 pode estar fixamente montado na carcaça do eixo 30, de qualquer maneira adequada, como seja por soldadura, com elementos de fixação, com um material adesivo, ou suas combinações. O aro da tigela 36 pode ser feito de qualquer material adequado, como seja uma liga de meta como seja o aço. Em pelo menos uma forma de realização, o aro da tigela 36 pode estender-se
8/31 continuamente à volta da abertura da tigela 52 e pode ter uma primeira superfície 70, uma segunda superfície 72, um furo do aro da tigela 7 4 e uma série de furos de montagem 76, conforme é melhor mostrado na Figura 2.
[27] A primeira superfície 70 pode estar virada para e pode cooperar com a porção central 40 da carcaça do eixo
30. Em uma ou mais formas de realização, a primeira superfície 70 pode ser substancialmente plana.
[28] A segunda superfície 72 pode estar disposta em oposição à primeira superfície 70. A segunda superfície 72 pode estar virada para e pode cooperar com a tampa da tigela 38. Em uma ou mais formas de realização, a segunda superfície 72 pode ser substancialmente plana e pode estar disposta paralelamente à primeira superfície 70.
[29] O furo do aro da tigela 74 pode estender-se desde a primeira superfície 70 até à segunda superfície 72. O furo do aro da tigela 74 pode estender-se genericamente a toda a volta da abertura da tigela 52 da carcaça do eixo
30.
[30] A série de furos de montagem 7 6 pode estender-se da segunda superfície 72 para a primeira superfície 70. Os furos de montagem 76 podem estar afastados uns dos outros e podem estar dispostos à volta e afastados do aro do furo da tigela 74. Os furos de montagem 76 podem facilitar a montagem da tampa da tigela 38 no aro da tigela 36. Os furos de montagem 76 podem, por exemplo, ser furos roscados, que podem receber elementos de fixação correspondentes 78. Além disso, os furos de montagem 76 podem estar posicionados de tal modo, que os furos de
9/31 montagem 76 possam terminar na abertura da tigela 52. Como tal, em uma ou mais formas de realização, um elemento de fixação (78), pode projetar-se para o interior da abertura da tigela 52 e pode estar afastado da carcaça do eixo 30. Os furos de montagem 7 6 podem ser omitidos, se a tampa da tigela 38 estiver conectada de uma maneira diferente com o aro da tigela 36, como seja por meio de um material adesivo ou outro material de união.
[31] A tampa da tigela 38, pode estar disposta no aro da tigela 36. Além disso, a tampa da tigela 38 pode ser configurada para se estender através da, e cobrir a abertura da tigela 52 e o furo do aro da tigela 74. A tampa da tigela 38 pode ser feita de um material diferente do material da carcaça do eixo 30 e do aro da tigela 36. A tampa da tigela 38 pode ser feita, por exemplo, de um material composite, como seja um polímero reforçado com fibras. Um polímero reforçado com fibras pode incluir fibras, como sejam fibras de carbono ou fibras de vidro, que podem estar embebidas em uma resina, como seja uma resina polimérica. Tal material compósito pode reduzir o peso da tampa da tigela 38, quando comparada com uma tampa de tigela 38 feita de metal ou de uma liga metálica, como seja aço. Além disso, um material compósito pode ser configurado em formatos e pode ser munido de características e/ou funcionalidades, que podem ser difíceis ou impraticáveis de obter com um metal ou uma liga metálica. Por exemplo, o aço pode não ser capaz de ser distendido ou moldado em configurações, que podem ser
10/31 proporcionadas por um material composite, sem comprometer a resistência e/ou a capacidade de vedação.
132] A tampa da tigela 38 pode ser fornecida com configurações variadas e pode ter variadas combinações de características. Nas Figuras são mostrados dois tipos principais de tampas de tigela. As Figuras 3 e 4 mostram exemplos de um primeiro tipo ou configuração de baixo volume, no qual a maior parte da tampa da tigela 38 não se estende para longe do aro da tigela 36, para reduzir o seu volume interno. Tal configuração pode reduzir o volume do lubrificante no conjunto de eixo 10, o que pode ajudar a reduzir as forças de arrastamento do lubrificante, as quais podem ser exercidas sobre os componentes do diferencial 34, como a engrenagem anelar 60 e pode ajudar a melhorar a economia de combustível do veículo. As Figuras 5-9 mostram exemplos de um segundo tipo, ou configuração de cúpula esférica, em que a tampa da tigela 38 tem uma tigela, que pode estar genericamente configurada como uma porção de uma esfera ou uma calota esférica (isto é, uma porção de esfera cortada por um plano, que pode não passar através do centro da esfera). Uma tal cúpula esférica ou calota esférica pode estar centrada à volta de um eixo central 80, conforme é melhor mostrado na Figura 5. Para cada tipo de tampa de tigela 38, uma porção do diferencial 34, como seja a engrenagem anelar 60, pode projetar-se através do aro da tigela 36 e pode ser recebida no interior da tampa da tigela 38. Além disso, cada tipo de tampa de tigela 38 pode incluir uma superfície periférica 82, um flange 84 e uma tigela 86.
11/31 [33] A superfície periférica 82 pode estender-se a todo o perímetro da tampa da tigela 38 . Em uma ou mais formas de realização, a superfície periférica 82 pode estender-se, afastando-se, do aro da tigela 36 e pode estar radialmente disposta à volta do eixo central 80.
[34] 0 flange 84 pode facilitar a montagem da tampa da tigela 38 na carcaça do eixo 30 ou no aro da tigela 36. O flange 84 pode estender-se desde a superfície periférica 82, na direção do eixo central 80 ou na direção do centro da tampa da tigela 38. O flange 84 pode, por exemplo, estender-se desde a superfície periférica 82 até à tigela 86. Em pelo menos uma forma de realização, o flange 84 pode ter uma primeira superfície do flange 90, uma segunda superfície do flange 92 e um conjunto de furos de fixação 94 .
[35] A primeira superfície do flange 90 pode estar virada para e pode cooperar com o aro da tigela 36. A primeira superfície do flange 90 pode, por exemplo, estar disposta sobre a segunda superfície 72 do aro da tigela 36. Como tal, a tampa da tigela 38 pode cooperar com o aro da tigela 36 e pode estar afastada da, e não cooperar com a carcaça do eixo 30. A primeira superfície do flange 90 pode ser substancialmente plana e pode estar disposta paralelamente à primeira superfície 72.
[36] A segunda superfície do flange 92 pode estar disposta em oposição à referida primeira superfície do flange 90. A segunda superfície do flange 92 pode ser substancialmente plana e pode estar disposta
12/31 substancialmente em paralelo com a primeira superfície do flange 90.
[37] 0 conjunto de furos de fixação 94 pode estenderse desde a primeira superfície do flange 90 até à segunda superfície do flange 92. Os furos de fixação 94 podem estar afastados uns dos outros e cada furo de fixação 94 pode estar alinhado com um furo de montagem correspondente 76 do aro da tigela 36. Os furos de fixação 94 podem facilitar a montagem da tampa da tigela 38 no aro da tigela 36. Os furos de fixação 94 podem, por exemplo, receber um elemento de fixação correspondente 78, que pode acoplar a tampa da tigela 38 ao aro da tigela 36. Por exemplo, um elemento de fixação 78 pode projetar-se, através do furo de fixação 94, para um correspondente furo de montagem 76. Os elementos de fixação 78 podem ser removidos para permitir a remoção da tampa da tigela 38 do aro da tigela 36 e permitir acesso a componentes internos do conjunto de eixo 10, para serviço e/ou manutenção. Tal funcionalidade pode não ser realizada com uma tampa de tigela em aço, que pode ser soldada à carcaça do eixo e por isso pode não ser facilmente ou economicamente removida. É igualmente contemplado que a tampa da tigela 38 possa ser montada diretamente na carcaça do eixo 30. Além disso, os furos de fixação 94 podem ser omitidos, se a tampa da tigela 38 estiver conectada de uma maneira diferente, como seja por meio de um material adesivo ou outro material de união.
[38] O furo de fixação 94 pode também receber uma inserção de reforço 96, que pode ser fixamente posicionada no furo de fixação 94. A inserção de reforço 96 pode
13/31 projetar-se através do furo de fixação 94, desde a primeira superfície do flange 90 até à segunda superfície do flange 92. A inserção de reforço 96 pode ter um furo de inserção de reforço 98, através do qual o elemento de fixação 78 se pode projetar. A inserção de reforço 96 pode ser feita de um material mais difícil de comprimir do que o flange 84. A inserção de reforço 96 pode, por exemplo, ser feita de uma liga metálica, como seja aço e pode ser moldada na tampa da tigela 38. A inserção de reforço 96 pode cooperar com a cabeça do elemento de fixação 78, quando o elemento de fixação 78 é apertado e pode transmitir a força exercida pela cabeça do elemento de fixação para o aro da tigela 36, a fim de inibir a deformação do flange 84.
139] A tigela 86 pode estar disposta no centro da tampa da tigela 38 e pode ser cercada ou completamente rodeada pelo flange 84. A tigela 86, pode estender-se desde o flange 84 e pode cobrir a abertura da tigela 52. Adicionalmente, a tigela 86 pode estar afastada do flange 84 e pode estender-se, afastando-se, da carcaça do eixo 30, próximo da abertura da tigela 52. Em cada configuração da tampa da tigela, a tigela 86 pode ter uma superfície exterior 100 e uma superfície interior 102.
[40] A superfície exterior 100 pode estar virada para o lado contrário ao da carcaça do eixo 30. A superfície exterior 100 pode ser uma face exterior visível da tigela 86.
[41] A superfície interior 102 pode estar disposta em oposição à superfície exterior 100. A superfície interior
14/31
102 pode estar virada na direção da carcaça do eixo 30 e do diferencial 34.
[42] Outros atributos da tigela 86 podem variar entre o primeiro tipo de tampa de Ligela e o segundo tipo de tampa de tigela.
[43] Referindo as Figuras 3 e 4, é apresentada a tigela 86 do primeiro tipo de tampa de tigela 38. A tigela 86 pode ter uma primeira parede 110, uma segunda parede 112 e uma porção receptora de uma engrenagem anelar 114.
[44] A primeira parede 110 pode estender-se desde o flange 84 até à porção receptora da engrenagem anelar 114 e pode cobrir parcialmente a abertura da tigela 52. Como tal, o flange 84 pode estender-se à volta da primeira parede
110. A primeira parede 110 pode estar afastada do flange 84, de tal modo que a primeira parede 110 possa ficar disposta mais longe da carcaça do eixo 30 do que o flange 84 .
[45] A segunda parede 112 pode estar disposta no lado oposto à porção receptora da engrenagem 114 da primeira parede 110. Como tal, a segunda parede 112 pode estar afastada da primeira parede 110 e uma diferente porção do flange 84 pode estender-se à volta da segunda parede 112. A segunda parede 112 pode estender-se desde o flange 84 até à porção receptora da engrenagem anelar 114 e pode cobrir parcialmente a abertura da tigela 52. A segunda parede 112 pode também estar afastada do flange 84, de tal modo que a segunda parede 112 possa ficar disposta mais longe da carcaça do eixo 30 do que o flange 84. Em uma ou mais formas de realização, a segunda superfície 112 pode estar
15/31 alinhada ou pode estar substancialmente no mesmo plano que a primeira superfície 110.
[46] A porção receptora da engrenagem anelar 114 pode estar disposta entre a primeira parede 110 e a segunda parede 112. A porção receptora da engrenagem anelar 114 pode estender-se em uma direção genericamente vertical e pode ter uma extremidade superior 116 e uma extremidade inferior 118, disposta no lado oposto ao da extremidade superior 116. A extremidade superior 116 e a extremidade inferior 118 podem estar dispostas adjacentes a diferentes porções do flange 84. Conforme é melhor mostrado na Figura 4, a porção receptora da engrenagem anelar 114 pode não estar centrada à volta do eixo central 80, ou pode estar afastada de uma linha central 120 da tampa da tigela 38, que pode estar disposta na perpendicular do eixo central 80. A porção receptora da engrenagem anelar 114, pode projetar-se para mais longe da carcaça do eixo 30 do que o flange 84, a primeira parede 110 e a segunda parede 112. A engrenagem anelar 60 pode ser recebida na porção receptora da engrenagem anelar 114.
[47] Referindo as Figuras 5 -9, é apresentada a tigela 86 do segundo tipo de tampa de tigela 38. A tigela 86 pode estar configurada como uma porção de uma esfera ou uma calote substancialmente esférica, conforme anteriormente discutido. A tigela 86 pode estender-se através da abertura da tigela 52 e pode estender-se, afastando-se, da carcaça do eixo 30 de tal modo que a tigela 86 possa ficar disposta mais afastada da carcaça do eixo 30, próximo do eixo central 80.
16/31 [48] Serão agora descritas diversas características, que podem ser proporcionadas com ambos os tipos de tampa de tigela. As características podem ser classificadas como características estruturais, características dc gerenciamento do lubrificante e características auxiliares. Todas ou algumas dessas características podem ser proporcionadas com qualquer dos tipos de tampa de tigela 38 .
[49] As características estruturais podem incluir um conjunto de nervuras 130, uma montagem de suspensão 132, um ou mais suportes de amortecedor de choques 134, um tubo de respiração 136, um furo de arejamento 138 e um defletor 140.
[50] Referindo a Figura 5, o conjunto de nervuras 130 pode estar disposto na superfície exterior 100 da tigela 86 e pode projetar-se, afastando-se, da carcaça do eixo 30. Em pelo menos uma forma de realização, as nervuras podem estar afastadas umas das outras e podem estar dispostas segundo um padrão repetido. Na Figura 5 as nervuras 130 estão dispostas substancialmente em paralelo umas com as outras e estendem-se numa direção genericamente vertical; no entanto, é contemplado que as nervuras 130 se possam estender horizontalmente ou em ângulo entre as direções horizontal e vertical. As nervuras 130 podem proporcionar múltiplas funções. Em primeiro lugar, as nervuras 130 podem ajudar a reforçar a tigela 86 e podem ajudar a inibir a torção ou a torcedura da carcaça do eixo 30. Em segundo lugar, as nervuras 130 podem também ajudar a transmitir o calor do interior do conjunto de eixo 10 para o exterior do
17/31 conjunto de eixo 10. A energia térmica ou calórica pode ser conduzida através da tampa da tigela 38 para uma ou mais nervuras 130 e depois, por convecção, de uma ou mais nervuras 130 para o ambiente circundante ou o ar ambiente no exterior do conjunto de eixo 10 A energia térmica ou calórica pode ser transmitida a partir de um lubrificante 142, como seja óleo, que pode contatar a superfície interior 102 da tigela 86. Em terceiro lugar, uma ou mais nervuras 130 podem ajudar a proteger de danos outras características da tampa da tigela 38.
[51] Referindo a Figura 5, a montagem da suspensão 132 pode facilitar a montagem de um componente da suspensão de um veículo, como seja um suporte de montagem para um amortecedor de choques ou outro componente de suspensão. A montagem da suspensão 132 pode estar disposta na superfície exterior 100 e pode estender-se, afastando-se, da carcaça do eixo 30. Na Figura 5, a montagem da suspensão 132 está disposta entre um par de nervuras 130 e pode estar disposta ao longo do eixo central 80.
[52] Referindo a Figura 4, um ou mais suportes de amortecedores de choque 134 podem projetar-se da superfície exterior 100 da tigela 86. Os suportes de amortecedores de choque 134 podem facilitar a montagem de um amortecedor de choque. Na Figura 4 são mostrados dois suportes de amortecedores de choque 134. Por conveniência de referência, o suporte de amortecedor de choques 134, à esquerda da porção receptora da engrenagem anelar 114, será designado um primeiro suporte de amortecedor de choques e o suporte de amortecedor de choques 134, à direita da porção
18/31 de recepção da engrenagem anelar 114, será designado um segundo suporte de amortecedor de choques. Cada um dos suportes de amortecedor de choques 134 pode incluir um furo de montagem do amortecedor de choques 150 e um suporte 152.
[53] O primeiro suporte de amortecedor de choques 134 pode projetar-se da primeira parede 110 para a porção receptora da engrenagem anelar 114. O furo de montagem do amortecedor de choques 150 pode receber um elemento de fecho, que pode acoplar o amortecedor de choques, ou um suporte de montagem de amortecedor de choques, com a tampa da tigela 38. O suporte 152, que pode ser chamado um primeiro suporte com referência ao primeiro suporte de amortecedor de choques, pode estar disposto próximo de uma extremidade do primeiro suporte de amortecedor de choques 134, o qual pode encontrar-se disposto em oposição à porção receptora da engrenagem anelar 114. 0 primeiro suporte 152 pode projetar-se da primeira parede 110 e pode ajudar a suportar o primeiro suporte de amortecedor de choques 134. O primeiro suporte de amortecedor de choques 134 pode ter um primeiro comprimento LI que se pode estender desde a porção receptora da engrenagem anelar 114 até à extremidade do primeiro suporte de amortecedor de choques 134.
[54] O segundo suporte de amortecedor de choques 134 pode estar disposto em um lado da porção receptora da engrenagem anelar 114, oposto ao do primeiro suporte de amortecedor de choques 134. O segundo suporte de amortecedor de choques 134 pode projetar-se da primeira parede 112 para a porção receptora da engrenagem anelar 114. 0 suporte 152, que pode ser chamado um primeiro
19/31 suporte com referência ao segundo suporte de amortecedor de choques, pode estar disposto próximo de uma extremidade do segundo suporte de amortecedor de choques 134, o qual pode encontrar-se disposto em oposição à porção receptora da engrenagem anelar 114. 0 suporte 152 pode projetar-se da primeira parede 112 e pode ajudar a suportar o segundo suporte de amortecedor de choques 134. O segundo suporte de amortecedor de choques 134 pode ter um primeiro comprimento L2, que se pode estender desde a porção receptora da engrenagem anelar 114 até à extremidade do segundo suporte de amortecedor de choques 134. 0 comprimento L2 do segundo suporte de amortecedor de choques 134 pode ser maior do que o comprimento LI do primeiro suporte de amortecedor de choques 134, quando a porção receptora da engrenagem anelar 114 esteja desviada da linha central 120 da tampa da tigela 38 .
[55] Referindo as Figuras 7 e 8, o tubo de respiração 136 pode ser proporcionado em uma tampa da tigela 38 de um conjunto de eixo dianteiro-traseiro. 0 tubo de respiração 136 pode projetar-se, afastando-se, da carcaça do eixo 30. O tubo de respiração 136 pode, por exemplo, estender-se desde a superfície exterior 100 até à tigela 86. 0 tubo de respiração 136 pode definir um furo do tubo de respiração 160, que se pode estender através da tampa da tigela 38. O furo do tubo de respiração 160 pode receber um veio de saída, que pode estar operativamente acoplado ao diferencial 34 e pode proporcionar torque a partir de um primeiro conjunto de eixo, como seja um conjunto de eixo traseiro anterior, para um segundo conjunto de eixo, como
20/31 seja um conjunto de eixo traseiro posterior. O furo do tubo de respiração 160 pode também receber e facilitar a montagem de componentes associados ao veio de saida. O furo do tubo de respiração 160 pode, por exemplo, receber um ou mais rolamentos de rolos, que podem suportar giratoriamente o veio de saida. O furo do tubo de respiração 160 pode também facilitar a montagem de um vedante, que se pode
alongar em volta do veio de saída e inibir contaminantes de
penetrarem no furo do tubo de respiração 160.
Opcionalmente, o furo do tubo de respiração 160 pode
receber uma manga ou inserção de reforço, que pode reforçar o tubo de respiração 136 e pode facilitar a montagem de tais componentes. A tampa da tigela 38 pode permitir que o tubo de respiração 136 ou o furo do tubo de respiração 160 sejam movimentados para o interior, para facilitar ângulos do veio mais reduzidos ou mais desejáveis do veio de acionamento, ou dos ângulos das linhas de acionamento entre o primeiro e segundo conjuntos de eixo.
156] Referindo as Figuras 3-8, um furo de arejamento 138 pode estender-se através da tigela 86. O furo de arejamento 138 pode permitir a entrada e a saida do ar do conjunto de eixo 10, para ajudar a equilibrar a pressão do ar no interior do conjunto de eixo 10, com a pressão de ar fora do conjunto de eixo 10. O furo de arejamento 138 pode, por exemplo, ventilar ar quente do interior do conjunto de eixo 10 para reduzir a pressão de ar interna sobre um ou mais vedantes do conjunto de eixo 10. O furo de arejamento 138 pode estar colocado acima de um nível estático do lubrificante do conjunto de eixo 10, ou acima de um nível,
21/31 que se espera que o lubrificante atinja quando o conjunto de eixo 10 é cheio com uma quantidade do lubrificante especificada pelo fabricante. Como tal, o furo de arejamento 138 pode ser configurado ou posicionado para não permitir que o lubrificante saia do conjunto de eixo 10. Nas Figuras 3-8 o furo de arejamento 138 está localizado próximo do topo da tigela 86. Na Figura 5, o furo de arejamento 138 está também localizado perto da extremidade do topo 116 da porção receptora da engrenagem anelar 114 e está localizada acima do eixo central 80 e da montagem da suspensão 132.
[57] Referindo as Figuras 6 e 8, é mostrado um exemplo de um defletor 140. O defletor 140 pode inibir o lubrificante 142 de sair do conjunto de eixo 10 através do furo de arejamento 138. O defletor 140 pode estar disposto no interior da tampa da tigela 38, próximo do furo de arejamento 138. O defletor 140 pode, por exemplo, estar disposto por baixo do furo de arejamento 138 e pode estar disposto entre a engrenagem anelar 60 e o furo de arejamento 138 para ajudar a bloquear a entrada do lubrificante, que espirre da engrenagem anelar 60, no furo de arejamento 138.
[58] Características de gerenciamento do lubrificante da tampa da tigela 38 podem incluir um reservatório do lubrificante 170, uma janela de visionamento do lubrificante 172, uma protuberância do nível do lubrificante 174, um ou mais imãs 176, um suporte de filtro do lubrificante 178, um dreno do lubrificante 180 e uma protuberância do sensor do lubrificante 182.
22/31 [59] Referindo as Figuras 6, 8 e 9, com a tampa da tigela 38 podem ser proporcionados um ou mais reservatórios do lubrificante 170. Um reservatório do lubrificante 170 pode conter e reter temporariamente lubrificante 142. Além disso, o reservatório do lubrificante 170 pode conter lubrificante fora da porção de cárter localizada perto do fundo da porção central 40 da carcaça do eixo 30, reduzindo desse modo o volume ou nível do lubrificante na porção de cárter, que pode exercer forças de arrastamento sobre a engrenagem anelar 60, o que pode ajudar a reduzir as perdas produzidas e pode ajudar a melhorar a economia de combustível. O reservatório do lubrificante 170 pode ser completamente definido pela tampa da tigela 38. Como tal, o
reservatório do lubrificante 170 pode proj etar- se,
afastando-se, da carcaça do eixo 30. 0 reservatório do
lubrificante 170 pode incluir pelo menos uma abertura de
entrada 190 e pelo menos uma abertura de saída 192.
[60] A abertura de entrada 190 pode receber lubrificante 142, que pode espirrar para fora da engrenagem anelar 60 e o lubrificante pode gotejar ou escorrer para baixo, pela superfície interior 102 da tigela 86. A abertura de entrada 190 pode também receber lubrificante por intermédio de um ou mais canais, os quais podem capturar e dirigir o lubrificante para a abertura de entrada 190. Tais canais podem ser integralmente formados na tampa da tigela 38 ou podem ser proporcionados como componentes separados.
[61] A abertura de saída 192 pode permitir a saída do lubrificante 142 do reservatório do lubrificante 170 e o
23/31 fluxo para a carcaça do eixo 30. A abertura de saída 192 pode estar disposta abaixo da abertura de entrada 190 e pode ser dimensionada para proporcionar um caudal desejado do lubrificante.
[62] Referindo as Figuras 6 e 8, é mostrado um exemplo de um reservatório do lubrificante 170. 0 reservatório do lubrificante 170 pode estar disposto próximo do flange 84 e pode ser definido, pelo menos parcialmente, pela tigela 86, uma primeira parede do reservatório do lubrificante 200 e uma segunda parede do reservatório do lubrificante 202.
[63] A primeira parede do reservatório do lubrificante 200 pode estar disposta próximo do flange 84 e pode projetar-se a partir da tigela 86. Em pelo menos uma forma de realização, a primeira parede do reservatório do lubrificante 200 pode estar virada para a carcaça do eixo 30 e pode estar disposta substancialmente paralela ao flange 84. A abertura de saída 192 pode ser proporcionada na primeira parede do reservatório do lubrificante 200.
[64] A segunda parede do reservatório do lubrificante 202 pode estender-se de uma extremidade da primeira parede do reservatório do lubrificante 200, numa direção que se prolonga, afastando-se, da carcaça do eixo 30. A segunda parede do reservatório do lubrificante 202 pode estender-se até à tigela 86. Em pelo menos uma forma de realização, a segunda parede do reservatório do lubrificante 202 pode estar disposta substancialmente na perpendicular da primeira parede do reservatório do lubrificante 200 e pode estar disposta adjacente à engrenagem anelar 60. A abertura de entradal90 pode ser proporcionada na segunda parede do
24/31 reservatório do lubrificante 202. Além disso, o defletor 140 pode projetar-se da segunda parede do reservatório do lubrificante 202. 0 defletor 140 pode, por exemplo, projetar-se em cantiléver da segunda parede do reservatório do lubrificante 202 e pode estar disposto abaixo da abertura de entrada 190. Em uma ou mais formas de realização, o defletor 140 pode também estar configurado para ajudar a capturar e dirigir o lubrificante 142 para a abertura de entrada 190.
[65] Referindo a Figura 9, é mostrado um outro exemplo de um reservatório do lubrificante 170. Nesse exemplo, o reservatório do lubrificante 170 pode estar disposto ao longo do topo da tampa da tigela 38 e acima do eixo central 80 da tampa da tigela 38. Além disso, o reservatório do lubrificante 170 pode estar pelo menos parcialmente disposto acima da engrenagem anelar 60 e pode estender-se à volta ou cavalgar a engrenagem anelar. 0 reservatório do lubrificante 170 pode incluir uma parede superior 210, um par de paredes laterais 212, um par de paredes inferiores 214 e uma parede de interface 216.
[66] A parede superior 210 pode estar disposta por cima da engrenagem anelar 60. Em uma ou mais formas de realização, a abertura de entrada 190 pode estar proporcionada na parede superior 210.
[67] As paredes laterais 212 podem projetar-se da parede superior 210. As paredes laterais 212 podem, por exemplo, estar dispostas em lados opostos da engrenagem anelar 60 e podem projetar-se da parede superior 210 para uma parede inferior correspondente 214. Em uma ou mais
25/31 formas de realização, está contemplado que a abertura de entrada 190 possa ser proporcionada em uma parede lateral 212.
[68] As paredes inferiores 214 podem projetar-se de uma correspondente parede lateral 212 para a tigela 86. As paredes inferiores 214 podem estar dispostas abaixo da parede superior 210 e podem definir um fundo do reservatório do lubrificante 170.
[69] A parede de interface 216 pode estar virada para a carcaça do eixo 30. A parede superior 210, as paredes laterais 212 e as paredes inferiores 214, podem projetar-se desde a parede de interface 216 até à tigela 86. Pelo menos uma abertura de saída 192 pode ser proporcionada na parede de interface 216. Na Figura 9 são mostradas duas aberturas de saída. Cada uma das saídas 192 pode estar alinhada com uma correspondente conduta da carcaça do eixo 30, como seja uma ranhura, um tubo ou um canal. A conduta pode conduzir lubrificante para uma localização desejada, como sejam as porções de braços da carcaça do eixo 30, ou para componentes rotativos (por exemplo, rolamentos de rolos) ou superfícies de desgaste.
[70] Referindo as Figuras 3, 5 e 7, a janela de visionamento do lubrificante 172, que pode facilitar a inspeção visual do lubrificante 142 no interior da tampa da tigela 38 ou no interior do reservatório do lubrificante 170. A janela de visionamento do lubrificante 172, que pode ser também denominada vidro de visionamento do lubrificante, pode ser moldada na tampa da tigela 38 ou pode ser proporcionada como um componente separado. A
26/31 janela de visionamento do lubrificante 172 pode, por exemplo, ser moldada na tampa da tigela 38, por um processo como seja moldagem por injeção de duas passagens e pode ser feita de material polimérico transparente ou semitransparente, que pode permitir que o nível do lubrificante seja visualmente medido. A janela de visionamento do lubrificante 172 pode ser proporcionada em qualquer localização adequada. Na Figura 3, a janela de visionamento do lubrificante 172 está disposta na porção receptora da engrenagem anelar 114. Nas Figuras 5 e 7, a janela de visionamento do lubrificante 172 está proporcionada na tigela 86 e pode estar disposta próximo do reservatório do lubrificante 170.
[71] Referindo as Figura 3-5 e 7, uma protuberância do nível do lubrificante 174 pode estar disposta na superfície exterior 100 da tigela 86. A protuberância do nível do lubrificante 174 pode fornecer uma superfície reforçada, para proporcionar um furo, o qual pode receber uma janela de visionamento do lubrificante. Enquanto tal, em uma ou mais formas de realização, a protuberância do nível do lubrificante 174 pode estar munida de uma janela fixa de visionamento do lubrificante 172, em vez de separada. A protuberância do nível do lubrificante pode projetar-se da tigela 86 e pode estender-se, afastando-se da carcaça do eixo 30. Além disso, a protuberância do nível do lubrificante 174 pode ser alongada numa direção substancialmente vertical. Como tal, a protuberância do nível do lubrificante 174 pode permitir que uma janela de visionamento seja instalada a uma altura ou localização
27/31 vertical desejada, para acomodar diferentes conjuntos de eixos ou conjuntos de eixos com diferentes capacidades do lubrificante.
[72] Referindo as Figuras 6, e 8, podem ser proporcionados um ou mais imãs 176 na tampa da tigela 38. 0 imã 176 pode atrair e reter impurezas, como sejam partículas ou contaminantes metálicos, que se podem acumular no conjunto de eixo 10. Como tal, o imã 176 pode reter partículas metálicas que, de outro modo, podem ser transportadas pelo lubrificante 142 e podem danificar ou provocar desgaste nos componentes móveis do conjunto de eixo, como sejam os rolamentos de rolos. O imã 176 pode estar disposto na superfície interna 102 da tigela 86 ou pode estar moldado no interior da parede da tigela 86. Em uma ou mais formas de realização, o imã 176 pode estar localizado perto do fundo da tigela 86, onde o lubrificante 142 se pode acumular e pode ser descartado para fora do reservatório do lubrificante 170.
[73] Referindo a Figura 9, o suporte do filtro do lubrificante 178 pode ser integralmente formado ou moldado como parte da tampa da tigela 38, em vez de ser fornecido como um componente separado. 0 suporte do filtro do lubrificante 178 pode estar disposto na superfície interna
102, perto do fundo da tigela 86, próximo do flange 84. 0
suporte do filtro do lubrificante 178 pode receber um
filtro c io lubrificante 220 e pode ter uma abertura de
entrada do suporte do filtro do lubrificante 222, uma
abertura de saída do suporte do filtro do lubrificante 224
e um grampo de retenção do filtro 226.
28/31 [74] A abertura de entrada do filtro do lubrificante 222 pode receber lubrificante 142, que pode ser espirrado pela engrenagem anelar 60 ou que pode escorrer pela superfície interna da tigela 86 e dirigir esse lubrificante para o filtro do lubrificante 220. A abertura de entrada do suporte do filtro do lubrificante 222 pode estar disposta próximo do topo do suporte do filtro do lubrificante 178.
[75] A abertura de saída do suporte do filtro do lubrificante 224 pode estar disposta abaixo da abertura de entrada do suporte do filtro do lubrificante 222. Por exemplo, a abertura de saída do suporte do filtro do lubrificante 224 pode estar disposta próximo do fundo do suporte do filtro do lubrificante 178, junto do flange 84. A abertura de saída do suporte do filtro do lubrificante 224 pode permitir que o lubrificante 142, que tenha sido filtrado pelo filtro do lubrificante 220, saia do suporte do filtro do lubrificante 178 e flua para a carcaça do eixo 30. A abertura de saída do suporte do filtro do lubrificante 224 pode ser dimensionada para fornecer um caudal desejado do lubrificante e para ajudar a impedir que o suporte do filtro do lubrificante 178 extravase.
[76] O grampo de retenção do filtro 226 pode estar disposto próximo da abertura de entrada do suporte do filtro do lubrificante 222. 0 grampo de retenção do filtro 226 pode ajudar a reter o filtro do lubrificante 220. Em pelo menos uma forma de realização, o grampo de retenção do filtro 226 pode ser fornecido como um componente separado e pode girar em relação ao suporte do filtro do lubrificante 0 filtro do lubrificante 220 pode ser removido quando o
29/31 grampo de retenção do filtro 226 estiver na sua posição aberta. 0 filtro do lubrificante 220 pode ser retido no suporte do filtro do lubrificante 178, quando o grampo de retenção do filtro 226 estiver na sua posição fechada.
[77] Referindo as Figuras 3-5 e 7, o dreno do lubrificante 180 pode estar configurado como um furo perfurante, que se pode prolongar através da tigela 86. O dreno do lubrificante 180 pode estar disposto pertodo fundo da tigela 8 6 e pode receber um bujão de dreno.A remoção do bujão de dreno, do dreno do lubrificante 180, pode permitir que o lubrificante 142 seja drenadoda carcaça do eixo 30. Nas Figuras 3 e 4, o drenodo lubrificante 180 está disposto na extremidade do fundo 118 da porção receptora da engrenagem anelar 114. Nas Figuras 5 e 7, o dreno do lubrificante 180 está disposto na extremidade do fundo da tigela 86, próximo do flange 84. Em uma ou mais formas de realização, o dreno do lubrificante 180 pode projetar-se do reservatório do lubrificante 170.
[78] Referindo as Figuras 3-5 e 7, a protuberância do sensor do lubrificante 182 pode estar configurada como um furo perfurante, que se pode prolongar através da tigela 86. A protuberância do sensor do lubrificante 182 pode receber um sensor do lubrificante 228, o qual pode detectar um ou mais atributos do lubrificante 142 no interior da tigela 86. O sensor pode, por exemplo, ser um sensor da temperatura do lubrificante, um sensor do nível do lubrificante, ou um sensor da qualidade do lubrificante. Em uma ou mais formas de realização, a protuberância do sensor do lubrificante 182 pode salientar-se da superfície
30/31 exterior 100 da tigela 86 e pode estar disposta abaixo da linha central 120 da tampa da tigela 38.
179] Características auxiliares, que podem ser proporcionadas com a tampa da tigela 38, podem incluir uma câmara de segurança 230 e um suporte universal de montagem de acessórios 232.
[80] Referindo as Figuras 4 e 5, uma câmara de segurança 230 pode estar montada na, ou ser fornecida com a tampa da tigela 38, podendo ajudar a visão de um condutor para a retaguarda do veículo. A câmara de segurança 230 pode estar posicionada na superfície exterior 100 e pode estar disposta em qualquer localização adequada, que não seja obstruída por outros componentes do veículo. Na Figura 5, a câmara de segurança 230 está colocada entre nervuras adjacentes 130 para ajudar a proteger de danos a câmara de segurança 230.
[81] Referindo as Figuras 5 e 7, um ou mais suportes de amortecedores de choque 232 podem projetar-se da superfície exterior 100 da tigela 38. O suporte universal de montagem de acessórios 232 pode facilitar a conexão de uma característica de retenção ou grampo, que pode segurar um arnês de cablagem, uma linha pneumática ou semelhantes.
[82] 0 conjunto de eixo 10 pode ser montado de diferentes maneiras, dependendo da configuração da carcaça do eixo 30, do aro da tigela 36 e da tampa da tigela 38. Em geral, o aro da tigela 36 pode estar conectado à porção central 40, de tal modo que o aro da tigela 36 se pode alongar à volta da abertura da tigela 52 e a tampa da tigela 38 pode ser conectada com o aro da tigela 36. O aro
31/31 da tigela 36 pode ser conectado à porção central 40 antes ou depois da tampa da tigela 38 ser conectada com o aro da tigela 36. Ά tampa da tigela 38 pode, por exemplo, ser conectada com o aro da tigela 36, através de fechos ou de um material adesivo 240, de que um exemplo é mostrado na Figura 9, seja antes, seja depois do aro da tigela 36 ter sido conectado com a carcaça do eixo 30. Como outro exemplo, o aro da tigela 36 pode ser soldado à porção central 40, ou conectado fixamente de qualquer outro modo com a porção central 40, antes da tampa da tigela 38 ser conectada com o aro da tigela 36, como seja por meio de fechos ou de um material adesivo 240, conforme anteriormente discutido.
[83] Muito embora tenham sido descritos acima exemplos de formas de realização, não se pretende que essas formas de realização descrevam todas as formas possíveis da invenção. As palavras usadas na descrição são antes palavras de descrição e não de limitação e se entende que várias modificações podem ser feitas sem afastamento do espírito e do escopo da invenção. Adicionalmente, as características de várias implementações de formas de realização podem ser combinadas, para formarem outras formas de realização da invenção.

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Conjunto de eixo, compreendendo: uma carcaça do eixo que possui uma porção central, a qual define a abertura de uma tigela e uma abertura de suporte do diferencial, que recebe um diferencial possuidor de uma engrenagem anelar; e uma tampa da tigela que está montada no compartimento do eixo, incluindo a tampa da tigela; uma superfície periférica que se encontra radialmente disposta à volta de um eixo central e se estende à volta da tampa da tigela; um flange que se estende desde a superfície periférica em que o flange facilita a montagem da tampa da tigela na carcaça do eixo; uma tigela que se estende a partir do flange e cobre a abertura da tigela; e um reservatório do lubrificante disposto próximo do flange e que se estendo, se afastando da carcaça do eixo, caracterizado pelo fato de o reservatório do lubrificante conter um volume do lubrificante.
  2. 2. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação
    1, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela ter uma primeira parede do reservatório do lubrificante, disposta próximo do flange e uma segunda parede do reservatório do lubrificante se estendendo de uma extremidade da primeira parede do reservatório do lubrificante, se afastando da carcaça do eixo, em que a primeira parede do reservatório
    do lubrificante e a segunda parede do reservatório do lubrificante definem, pelo menos parcialmente, o reservatório do lubrificante. 3. Conjunto de eixo de acordo com a
    reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a primeira
    2/5 parede do reservatório do lubrificante e a segunda parede do reservatório do lubrificante se estenderem a partir da tigela.
    4. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a primeira parede do reservatório do lubrificante estar disposta substancialmente paralela ao flange e a segunda parede do reservatório do lubrificante estar disposta substancialmente perpendicular à primeira parede do reservatório do lubrificante.
    5. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a segunda parede do reservatório do lubrificante ter uma abertura de entrada e a primeira parede do reservatório do lubrificante ter uma abertura de saída para fornecer lubrificante à porção central.
    6. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela ter um dreno do lubrificante se estendendo através da tigela até ao reservatório do lubrificante.
    7. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela ter uma janela de observação, a qual facilita a inspeção visual do lubrificante no interior do reservatório do lubrificante.
    8. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela ter uma protuberância de nível de lubrificante
  3. 3/5 disposta na tigela próximo do reservatório do lubrificante e se estendendo para fora da carcaça do eixo.
    9. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela ter uma protuberância de sensor para receber um sensor do lubrificante. 10. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o reservatório do lubrificante estar pelo menos parcialmente disposto acima da engrenagem anelar e se estender à volta da engrenagem anelar. 11. Conjunto de eixo de acordo com a
    reivindicação 10, caracterizado pelo fato de o reservatório do lubrificante incluir uma parede superior, disposta acima da engrenagem anelar, um par de paredes laterais se estendendo a partir da parede superior e dispostas em lados opostos da engrenagem anelar e um par de paredes inferiores se estendendo, cada uma delas, a partir de uma correspondente parede lateral à tigela.
    12. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o reservatório do lubrificante incluir uma parede de interface, virada na direção da carcaça do eixo, em que a parede de interface tem pelo menos uma abertura de saída, a qual fornece lubrificante, a partir do reservatório do lubrificante, à carcaça do eixo.
    13. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela incluir um suporte para filtro do lubrificante,
  4. 4/5 disposto na tigela próximo do flange, em que o suporte do filtro do lubrificante recebe um filtro do lubrificante, o qual filtra o lubrificante contido na tampa da tigela.
    14. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de o suporte do filtro do lubrificante ter uma abertura de entrada do suporte do filtro do lubrificante, a qual recebe lubrificante, um grampo de retenção do filtro disposto próximo da abertura de entrada do suporte do filtro do lubrificante, o qual retém o filtro do lubrificante e uma abertura de saida do suporte do filtro do lubrificante, a qual fornece lubrificante para a carcaça do eixo.
    15. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda um imã, disposto no lado exterior da tigela do reservatório do lubrificante, o qual capta os contaminantes contidos no lubrificante.
    16. Conjunto de eixo, compreendendo: uma carcaça do eixo que possui uma porção central, a qual define a abertura de uma tigela e uma abertura de suporte do diferencial, que recebe um diferencial possuidor de uma engrenagem anelar; e uma tampa da tigela que está montada na carcaça do eixo, incluindo a tampa da tigela: uma primeira parede que cobre, pelo menos parcialmente, a abertura da tigela; uma segunda parede afastada da primeira parede e que cobre, pelo menos parcialmente, a abertura da tigela; e uma engrenagem anelar que está disposta entre a primeira parede e a segunda parede e que se estende, se afastando da carcaça do eixo, caracterizado pelo fato de a
  5. 5/5 engrenagem anelar ser recebida em uma porção receptora e ter um dreno do lubrificante.
    17. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de o dreno do lubrificante se estender através de uma porção receptora da engrenagem anelar e estar disposto próximo de uma extremidade do fundo da porção receptora da engrenagem anelar.
    18. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela ter uma janela de observação, disposta na parede receptora da engrenagem anelar, a qual facilita a inspeção visual do lubrificante no interior do conjunto do eixo.
    19. Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela ter uma protuberância do nível do lubrificante se estendendo para fora da carcaça do eixo.
    Conjunto de eixo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a tampa da tigela ter uma protuberância de sensor para receber um sensor do
    lubrificante.
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