BR102014022629A2 - coletor para sistema de teste toxicológico - Google Patents

Abstract

coletor para sistema de teste toxicológico, composto por recipiente transparente (1) receptor, em seus alojamentos (5), de um quadro (8) dotado de canais (9) com face externa transparente (10), blindado por uma tarja (12). o coletor será usado por meio de teste de urina, para análise clínica laboratorial e diagnóstico toxicológico de uma pessoa a ser analisada, sendo que o quadro (8) recebe fitas reagentes (15) a substâncias psicoativas ilícitas. após o analisado urinar no recipiente (1), havendo mudança de coloração, o interessado, sem saber que tipo de substância exatamente causou a alteração toxicológica deve retirar a urina e inserir uma amostra em tubo de ensaio para exame laboratorial, para análise por parte de um médico, o qual emite um diagnóstico legal. o coletor visa inibir identificações precipitadas, obrigando o interessado a enviar a amostra de urina para análise especializada, evitando situações desagradáveis, prejudiciais ou inadequadas para o analisado.

Description

“COLETOR PARA SISTEMA DE TESTE TOXICOLÓGICO” [001] Refere-se o presente relatório descritivo, a um pedido de patente de invenção para um coletor cuja construtividade irá propiciar um sistema inicialmente sigiloso de identificação de coleta de urina para diagnostico toxicológico de substancias psicoativas e que garante sigilo da identidade do doador, por exemplo, no caso de uma empresa ou qualquer responsável ou interessado na condição clínica de outra pessoa a ser analisada (para testes em relação a eventual uso de substâncias que alterem sua parte psicoativa).

[002] Por intermédio deste coletor, será evitada a possibilidade de identificação equivocada ou errônea no material. É importante salientar que, através do coletor, receptor da urina do analisado, serão evitadas interpretações errôneas por parte do interessado e propiciando, em seguida, o diagnóstico toxicológico correto efetuado clinicamente por médico, após análise de laboratório.

ESTADO DA TÉCNICA

Como é de conhecimento, é praxe em grandes, médias e mesmo pequenas empresas, testes para identificar eventual uso de substâncias toxicológicas por funcionários, sejam exames periódicos ou para admissão, no caso empresarial citado. Esses testes visam indicar, precocemente e de imediato, se o funcionário ingere bebidas alcoólicas e substâncias psicoativas como drogas ilícitas e fármacos que, que durante sua atividade laborai que possa causar acidente de trabalho, prejuízo funcional ou comprometimento pessoal.

[003] Um dispositivo conhecido para essa finalidade é a fita produzida com reagentes específicos para cada tipo de substância proibida, capazes de mudança de coloração quando do contato pela imersão na urina do ser humano. Essas fitas são desenvolvidas para que, no teste, caso tenham a coloração mudada indiquem ao analisador se o analisado utilizou-se de álcool, maconha, cocaína, anfetaminas e substâncias ilícitas.

[004] Ocorre que nesse tipo de método convencional acima citado, o resultado pode ser falho, trazendo erro de interpretação uma vez que a simples mudança de cor apenas visualizada em uma fita desenvolvida para detecção de maconha não é suficiente para determinar que esta pessoa seja realmente usuário. Explicando melhor, em relação a uma empresa (interessado), o funcionário em teste pode ter passado algum tempo como fumante dessa substância ilícita sem ser exatamente um consumidor contumaz e, nesse caso, a reação da fita irá indicar um resultado que pode não ser condizente com a realidade. Uma interpretação errônea por parte do interessado pode levar a tomada de medidas constrangedoras para esta pessoa, como demissão, advertência, internações enfim, prejudica-lo numa empresa ou em variadas outras situações, inclusive pessoais ou familiares.

[005] Justamente por isso a lei determina que somente um médico pode dar um diagnóstico toxicológico exato, após exames laboratoriais.

OBJETIVO DA PATENTE

[006] Assim sendo, para evitar conclusões e tomada de medidas precipitadas, foi desenvolvido o coletor em questão, composto por um recipiente incorporando meios para receber o encaixe e travamento de um quadro canais de acomodação de tiras reagentes para substâncias ilícitas (porém não especificando exatamente quais), sendo fechado por tampa. No momento do teste, o doador da amostra urina no recipiente que tem suas tiras umedecidas absorvendo o líquido, sendo em seguida fechado por tampa.

[007] Com a reação das tiras é possível identificar visualmente se há alteração toxicológica ou não, porém, caso houver, sem definição específica de que substância se trata. Nesse a urina é então retirada como contraprova e inserida em tubo de ensaio, devidamente registrado e relacionado ao recipiente (por código de barra ou outro meio de identificação) e assim levada a laboratório para análise. Somente então, dessa forma, o doador da amostra poderá ter a certeza das condições toxicológicas e tomar as providências necessárias, com segurança, sem riscos de interpretações errôneas.

[008] Explicado superficialmente, passa o coletor e o sistema que o envolve, a ser melhor detalhado através dos desenhos anexos, pelos quais se veêm: [009] Figura 1 — vista em perspectiva do coletor, mostrando a tampa, seguida do quadro (mostrado em vários ângulos) receptor das fitas reagentes e do recipiente, Nos detalhes ampliados A e B, os dentes e rebaixos, respectivamente do quadro e do recipiente;

[010] Figura 2 — vista em perspectiva superior do recipiente;

[011] Figuras 3 e 4 - vistas em perspectiva, mostrando o quadro com fitas reagentes sendo inserido no recipiente;

[012] Figura 5 — vista em perspectiva em meio corte, mostrando o quadro alinhado, por sua borda inferior, a batentes incorporados no fundo do recipiente. Na sequencia esquemática do detalhe C, é mostrado que a borda superior do quadro é travada em sistema de rampa, por dentes de sua borda superior, a rebaixos da parede interna de um alojamento incorporado no recipiente;

[013] Figura 6 - vista segundo figura anterior, mostrando o quadro contendo as fitas reagentes, já travado no alojamento do recipiente;

[014] Figura 7 - vista segundo figura anterior, em corte, mostrando em sequencia, a urina do analisado depositada no recipiente, tomando contato com as fitas reagentes do quadro nele travado;

[015] Figura 8 - vista em perspectiva, mostrando o recipiente já fechado pela tampa, com a urina em contato com as tiras reagentes, mostrando que houve alterações. Nesse caso, um volume da urina do analisado foi retirado do recipiente e inserido em tubo de ensaio para ser levado a um laboratório credenciado. Após análise efetuada, será dado o diagnóstico toxicológico.

[016] Em conformidade com os desenhos anexos, o “COLETOR PARA SISTEMA DE TESTE TOXICOLÓGICO”, objeto desse presente pedido de patente de invenção, constitui-se, como mostram as figuras 1 e 2, de um recipiente transparente (1) receptor de tampa (2) e que incorpora, em seu fundo (3), dois pequenos batentes (4) diametral mente opostos, alinhados a respectivos avanços em gradual inclinação, formando um par de alojamentos oblíquos (5) no corpo do referido frasco (1). Ambos os alojamentos (5) possuem, de cada lado superior de sua parede, respectivo rebaixo (6) com leve chanfro (7), como mostra o detalhe B.

[017] O referido frasco (1) é completado por um quadro (8) dotado de canais (9) e tem, na face externa transparente (10), junto à sua borda inferior (11), uma tarja (12). Além disso, na borda superior o referido quadro (8) incorpora de cada lado, um dente (13), sendo ambos dotados de superfície de contato em declive (14), como mostra o detalhe A, correspondentes aos chanfros (7) dos rebaixos (6) da parede dos alojamentos (5).

[018] Assim constituído, o coletor será usado para indicar a um interessado, por meio de teste de urina, a necessidade ou não de análise clínica laboratorial e diagnóstico toxicológico de confirmação de uma pessoa (analisado), como já explicado anteriormente, sendo para tanto, inserido nos canais (9) do quadro (8) uma série de fitas reagentes (15) a substâncias psicoativas ilícitas.

[019] Como mostram as figuras 3 e 4, e a sequencia da figura 5, após inicialmente posicionado por sua borda inferior (11) junto aos batentes (4) do fundo (3) recipiente (1), o quadro (8) é pressionado pelos seus dentes (13) cujos declives (14), em sistema de rampa deslizam e travam-se nos chanfros (7) dos rebaixos (6) dos alojamentos oblíquos (5), como mostra a figura 6. Nessa condição o quadro (8) encontra-se com sua face transparente (10) encostada no alojamento oblíquo (5) também transparente do recipiente (1), expondo as fitas reagentes (15) não visualizadas parcialmente pelo bloqueio imposto pela tarja (12).

[020] Em seguida, como mostra a sequência da figura 7, o doador da amostra urina no recipiente (1), que é fechado, quando então o líquido entra em contato com as fitas reagentes (15). Havendo mudança de coloração, o interessado, sem saber que tipo de substância exatamente causou a alteração toxicológica (já que as fitas reagentes (15) estão bloqueadas, em suas especificações, pela tarja (12)), retira a amostra do recipiente (1), inserindo-a em tubo de ensaio (T) para análise em laboratório credenciado, emitindo um diagnóstico legal. Somente a partir desse momento então, o interessado poderá tomar as medidas necessárias.

[021] O coletor previne e impede identificações precipitadas, obrigando o interessado a enviar a amostra de urina para análise especializada, evitando situações constrangedoras, prejudiciais ou inadequadas para o doador da amostra.

REIVINDICAÇÕES

Claims (3)

1- “COLETOR”, constituído a partir de um recipiente transparente (1) receptor de tampa (2) e que é caracterizado por incorporar, em seu fundo (3), dois pequenos batentes (4) diametralmente opostos, alinhados a respectivos avanços em gradual inclinação, formando um par de alojamentos oblíquos (5) dotados, ambos dotados, de cada lado superior de sua parede, respectivo rebaixo (6) com leve chanfro (7), sendo o referido frasco (1) completado por um quadro (8) dotado de canais (9) e tem, na face externa transparente (10), junto à sua borda inferior (11), uma tarja (12), dito quadro (8) incorporando, na borda superior, de cada lado, um dente (13), ambos dotados de superfície de contato em declive (14), aos chanfros (7) dos rebaixos (6) da parede dos alojamentos (5).

2- “COLETOR”, de acordo com o coletor da reivindicação 1, usado para teste toxicológicos através de exame de urina, caracterizado pelo quadro (8) receber pelos seus canais (9) uma série de fitas reagentes (15) a substâncias psicoativas ilícitas, sendo travado por sua borda inferior (11) entre os batentes (4) do fundo (3) recipiente (1) e pelos seus dentes (13) cujos declives (14) travam-se nos chanfros (7) dos rebaixos (6) dos alojamentos oblíquos (5), dito quadro (8) posicionando sua face transparente (10) encostada no alojamento oblíquo (5) também transparente do recipiente (1), expondo as fitas reagentes (15) não visualizadas parcialmente pelo bloqueio imposto pela tarja (12).

3- “SISTEMA DE TESTE TOXICOLÓGICO”, de acordo com reivindicações le 2, após o recipiente (1) receber urina e ser fechado, havendo mudança de coloração nas fitas reagentes (15), caracterizado pelo interessado não identificar o tipo de substância exata ingerida pelo analisado, pelo bloqueio pela tarja (12), sendo retirada em seguida amostra de material do recipiente (1) e inserida em tubo de ensaio (T) para exame laboratorial, para análise somente por parte de um médico, emitindo um diagnóstico toxicológico legal.