BR102014010585A2 - detecção de tira de teste para medidor de analito - Google Patents

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BR102014010585A2
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Brian Guthrie
Malcom Hamer
Stuart Robb
Tommaso Borghi
Yeswanth Gadde
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Abstract

detecção de tira de teste para medidor de analito. a presente invenção refere-se a um medidor de analito que tem uma porta para tira de teste e que está configurado para detectar se uma tira de teste aprovada foi inserida na porta para tira de teste antes de ligar os subsistemas de medição de analito no medidor de analito. após o medidor ser ligado, os circuitos de controle no medidor continuam a monitorar se a tira de teste é removida antes da aplicação de uma amostra de sangue sobre a tira de teste, ou se a tira de teste é removido após a aplicação de uma amostra de sangue sobre a tira de teste, como durante a realização de um teste da amostra.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DETECÇÃO DE TIRA DE TESTE PARA MEDIDOR DE ANALITO".
CAMPO TÉCNICO
[001] Este pedido refere-se, de modo geral, ao campo de sistemas para medição de analitos sanguíneos e, mais especificamente, a medidores portáteis de analito que são configurados para detectar se uma tira de teste foi removida do medidor de analito após ter sido inserida, mas antes que fosse concluída uma medição de analito. ANTECEDENTES
[002] Os sistemas para medição da glicose sanguínea compreendem, tipicamente, um medidor de analito que está configurado para receber um biossensor, geralmente sob a forma de uma tira de teste. Como muitos desses sistemas são portáteis, e como a realização de testes pode ser concluída em um curto período de tempo, os pacientes são capazes de usar esses dispositivos no curso normal de suas vidas diárias, sem interrupções significativas em suas rotinas pessoais. Uma pessoa com diabetes pode medir seus níveis de glicose sanguínea várias vezes ao dia como parte de um processo de auto-gestão, para assegurar o controle glicêmico e manter sua glicose sanguínea dentro de uma faixa-alvo. Deixar de manter o controle glicêmico na faixa-alvo pode resultar em sérias complicações relacionadas ao diabetes, inclusive doença cardiovascular, doença renal, danos nervosos e cegueira.
[003] Estão disponíveis, atualmente, inúmeros dispositivos eletrônicos portáteis para medição de analito, que são projetados para ativação automática ao detectar a inserção de uma tira de teste que seja compatível com o medidor de analito. Os contatos elétricos no medidor estabelecem conexões com almofadas de contato presentes na tira de teste, enquanto um microcontrolador no medidor determina se a tira de teste está corretamente inserida para uso no medidor. Essa determinação pode incluir medições de tensões analógicas e digi- tais que são produzidas pela tira de teste em resposta a vários sinais de ativação transmitidos à mesma pelo medidor. Se as características de resposta à tensão concordarem com os valores esperados, o medidor de analito chega à conclusão de que a tira de teste é um tipo de tira de teste que é compatíveis com o medidor de analito.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[004] Os desenhos anexos, que são incorporados à presente invenção e constituem parte desta especificação ilustram mais adiante as modalidades preferenciais da invenção e, juntamente com a descrição geral mostrada acima e a descrição detalhada mostrada abaixo, servem para explicar as características da invenção (sendo que números iguais representam elementos iguais).
[005] A Figura 1A ilustra um diagrama de um sistema exemplifi-cador para medição de analitos sanguíneos baseado em tira de teste, [006] A Figura 1B ilustra um diagrama de um sistema de processamento exemplificador do sistema para medição de analitos sanguíneos baseado em tira de teste da Figura 1 A, [007] A Figura 2 ilustra um diagrama de circuito de um conector da porta para tira exemplificador e uma interface analógica do sistema de processamento da Figura 1B;
[008] As Figuras de 3A a 3B ilustram uma tira de teste exemplifi-cadora compreendendo almofadas de contato e eletrodos para intero-peração com o medidor de analito sanguíneo das Figuras de 1A a 1B, [009] A Figura 4 ilustra um gráfico dos pontos de dados da tensão medida em um nó do circuito ilustrado na Figura 2; e [010] A Figura 5 ilustra um fluxograma de um método para operação do sistema para medição de analitos sanguíneos das Figuras de 1A a 1B.
MODOS DE EXECUTAR A INVENÇÃO
[011] A seguinte descrição detalhada deve ser lida com referên- cia às ilustrações, nas quais elementos iguais em diferentes desenhos são numerados de modo idêntico. Os desenhos, que não estão necessariamente em escala, representam modalidades selecionadas e não se destinam a limitar o escopo da invenção. A descrição detalhada i-lustra, a título de exemplo, e não a título de limitação, os princípios da invenção. A descrição permite claramente ao versado na técnica preparar e usar a invenção, e descreve várias modalidades, adaptações, variações, alternativas e usos da invenção, incluindo o que acredita-se ser, atualmente, o melhor modo de realizar a invenção.
[012] Para uso no presente documento, os termos "paciente" ou "usuário" se referem a qualquer indivíduo humano ou animal e não se destinam a limitar os sistemas ou métodos ao uso por seres humanos, embora o uso da presente invenção em um paciente humano represente uma modalidade preferencial.
[013] O termo "amostra" significa, na presente invenção, um volume de um líquido, solução ou suspensão, destinado a ser submetido à determinação qualitativa ou quantitativa de qualquer de suas propriedades, como a presença ou ausência de um componente, a concentração de um componente, por exemplo um analito, etc. As modalidades da presente invenção são aplicáveis a amostras de sangue integral obtidas de seres humanos e de animais. As amostras típicas no contexto da presente invenção, conforme aqui descrita, incluem sangue, plasma, eritrócitos, soro e suspensão dos mesmos.
[014] O termo "cerca de" para uso com relação a um valor numérico ao longo da descrição e das reivindicações denota um intervalo de precisão, familiar e aceitável para o versado na técnica. O intervalo que rege esse termo é, de preferência, ±10 %. Exceto onde especificado, os termos acima descritos não se destinam a estreitar o escopo da invenção conforme aqui descrita e de acordo com as reivindicações.
[015] A Figura 1A ilustra um sistema para medição de analito 100 que inclui um medidor de analito 10. O medidor de analito 10 é definido por um compartimento 11 que contém uma unidade de gerenciamento de dados 140 e inclui, adicionalmente, uma porta 22 dimensionada para receber um biossensor. De acordo com uma modalidade, o medidor de analito 10 pode ser um medidor de glicose sanguínea e o biossensor é fornecido sob a forma de uma tira para teste de glicose 24 inserida no conector da porta para tira de teste 22, para realização de medições de glicose sanguínea. O medidor de analito 10 inclui, adicionalmente, uma unidade de gerenciamento de dados 140, Figura 1B, disposta no interior do compartimento 11 do medidor, uma pluralidade de botões da interface de usuário 16, e uma tela 14 conforme ilustrado na Figura 1A. Um número predeterminado de tiras de teste para glicose pode ser armazenado no compartimento 11, e ser disponibilizado para uso na realização de testes de glicose sanguínea. A pluralidade de botões da interface de usuário 16 pode ser configurada para permitir a entrada de dados, para solicitar uma saída de dados, para navegar pelos menus apresentados na tela 14, e para executar comandos. Os dados de saída podem incluir valores representativos da concentração de analito, apresentados na tela 14. As informações de entrada, que estão relacionadas ao estilo de vida cotidiano de um indivíduo, podem incluir ingestão de alimentos, uso de medicamentos, ocorrência de exames de saúde, condições gerais de saúde e níveis de exercício de um indivíduo. Essas entradas podem ser requisitadas por meio de solicitações apresentadas na tela 14, e podem ficar armazenadas em um módulo de memória do medidor de analito 10. Especificamente, e de acordo com esta modalidade exemplificadora, os botões da interface de usuário 16 incluem marcações, por exemplo, setas para cima e para baixo, caracteres de texto "OK" etc., o que permite que um usuário possa navegar através da interface de usuário apresentada na tela 14. Embora os botões 16 sejam mostrados na presente invenção como chaves separadas, também pode ser usada uma interface de teia sensível ao toque na tela 14, com botões virtuais.
[016] Os componentes eletrônicos do sistema para medição de analito 100 podem estar dispostos, por exemplo, sobre uma placa de circuito impresso situada no interior do compartimento 11. e formando a unidade de gerenciamento de dados 140 do sistema aqui descrito. A Figura 1B ilustra, sob a forma de uma ilustração esquemática simplificada, vários dos subsistemas eletrônicos dispostos no interior do compartimento 11 para os propósitos desta modalidade. A unidade de gerenciamento de dados 140 inclui uma unidade de processamento 122 sob a forma de um microprocessador, um microcontrolador, um circuito integrado para aplicação específica ("ASIC", de "application-specific integrated Circuit"), um processador de sinal misto ("MSP", de "mixed signal processor"), uma matriz de portas lógicas programável em campo ("FPGA", de "field programmable gate array") ou uma combinação dos mesmos, e está eletricamente conectada a vários módulos eletrônicos incluídos na, ou conectados à, placa de circuito impresso, conforme será descrito a seguir. A unidade de processamento 122 está eletricamente conectada, por exemplo, a um circuito de porta para tira de teste 104 ("SPC", de "strip port Circuit") por meio de um subsistema de interface 125, descrito abaixo com mais detalhes com referência à Figura 2. O circuito da porta para tira 104 está eletricamente conectado ao conector da porta para tira 22 durante a realização de testes de glicose sanguínea. Para medir uma concentração de analito selecionado, o circuito da porta para tira 104 detecta, com o uso de um po-tenciostato, a resistência através dos eletrodos da tira de teste de analito 24 tendo uma amostra de sangue disposta sobre a mesma, e converte uma medição de corrente elétrica na forma digital para apresentação na tela 14. A unidade de processamento 122 pode ser configu- rada para receber entradas do ciruito da porta para tira 104 ou do sub-sistema de interface 125, e pode também desempenhar uma parte da função do potenciostato e a função de medição de corrente.
[017] A tira de teste de analito 24 pode estar sob a forma de uma tira eletroquímica para teste de glicose. A tira de teste 24 pode incluir um ou mais eletrodos de trabalho em uma extremidade da tira de teste 24. A tira de teste 24 pode, também, incluir uma pluralidade de almofadas de contato elétrico em uma segunda extremidade da dita tira de teste 24, sendo que cada eletrodo pode estar em comunicação elétrica com pelo menos uma almofada de contato elétrico, conforme descrito abaixo em relação às Figuras 3A e 3B. O conector de porta de tira 22 pode ser configurado para fazer interface eletricamente com os blocos de contato elétrico e formar uma comunicação elétrica com os eletrodos. A tira de teste 24 pode incluir uma camada de reagente que está disposta sobre um ou mais eletrodos no interior da tira de teste 24. A camada reagente pode incluir uma enzima e um mediador. Enzimas exemplificadoras adequadas para uso na camada reagente incluem a glicose oxidase, glicose desidrogenase (com cofator pirroloquinolina quinona, "PQQ"), e glicose desidrogenase (como cofator flavina adeni-na dinucleotídeo, "FAD"). Um mediador exemplificador adequado para uso na camada reagente inclui ferricianeto, que nesse caso está sob a forma oxidada. A camada reagente pode ser configurada para transformar fisicamente a glicose em um subproduto enzimático e durante o processo gerar uma quantidade de mediador reduzido (por exemplo, ferrocianeto) que é proporcional à concentração de glicose. O eletrodo de trabalho pode, então, ser usado para medir uma concentração do mediador reduzido, sob a forma de uma corrente. Por sua vez, o mi-crocontrolador 122 pode converter a magnitude de corrente em uma concentração de glicose. Um medidor de analito exemplificador realizando esse tipo de medições de corrente é descrito na publicação de pedido de patente US n° 1259/0301899 A1, intitulada "System and Me-thod for Measuring an Analyte in a Sample", que está aqui incorporada, a título de referência, como se estivesse totalmente descrita neste pedido.
[018] Um módulo de tela 119, o qual pode incluir um processador de exibição e um buffer de exibição, está eletricamente conectado à unidade de processamento 122 por meio da interface de comunicação 123, para receber e exibir dados de saída, e para exibir as opções de entrada da interface de usuário sob controle da unidade de processamento 122. A estrutura da interface de usuário, como as opções de menu, fica armazenada no módulo de interface de usuário 103, e pode ser acessado por meio da unidade de processamento 122 para apresentação das opções de menu a um usuário do sistema para medição de analito 100. Um módulo de áudio 120 inclui um alto-falante 121 para saída dos dados de áudio recebidos ou armazenados pela UGD 140. As saídas de áudio podem incluir, por exemplo, notificações, lembretes e alarmes, ou podem incluir dados de áudio a serem tocados em conjunto com dados para exibição apresentados na tela 14. Esses dados de áudio armazenados podem ser acessados pela unidade de processamento 122 e executados como dados de reprodução nos momentos adequados. Um volume da saída de áudio é controlado pela unidade de processamento 122, sendo que o ajuste do volume pode ser armazenado no módulo de configurações 105, conforme determinado pelo processador ou conforme ajustado pelo usuário. O módulo de entrada de dados pelo usuário 102 recebe entradas por meio dos botões da interface de usuário 16, as quais são processadas e transmitidas à unidade de processamento 122 por meio da interface de comunicação 123. A unidade de processamento 122 pode ter acesso elétrico a um relógio digital convencional conectado à placa de circuito impresso para registro de datas e horários das medições de glicose sanguínea, que podem então ser acessados, transmitidos ou exibidos posteriormente, conforme necessário.
[019] A tela 14 pode, alternativamente, incluir uma iluminação de fundo cujo brilho pode ser controlado pela unidade de processamento 122 por meio de um módulo de controle da fonte de luz 115. De maneira similar, os botões da interface de usuário 16 podem, também, ser iluminados com o uso de fontes de luz LED eletricamente conectadas à unidade de processamento 122 para controlar uma saída de luz dos botões. O módulo de fonte de luz 115 está eletricamente conectado à iluminação de fundo da tela e à unidade de processamento 122. As configurações-padrão de brilho para todas as fontes de luz, bem como as configurações ajustadas pelo usuário, são armazenadas em um módulo de configurações 105, o qual pode ser acessado e ajustado pela unidade de processamento 122.
[020] Um módulo de memória 101, que inclui mas não se limita a, memória de acesso aleatório volátil ("RAM", de "random access me-mory") 112, uma memória não-volátil 113, a qual pode compreender memória só de leitura ("ROM", de "read-only memory") ou memória flash, e um circuito 114 para conexão a um dispositivo de memória portátil externo, por exemplo, através de uma porta para dados USB, está eletricamente conectado à unidade de processamento 122 por meio de uma interface de comunicação 123. Os dispositivos de memória externos podem incluir dispositivos de memória flash contidos em pen drives, unidades de disco rígido portáteis, cartões de dados ou quaisquer outras formas de dispositivos de armazenamento eletrônico. A memória integrada pode incluir várias aplicações incorporadas e algoritmos armazenados sob a forma de programas executados pela unidade de processamento 122 para operação do medidor de analito 10, conforme será explicado abaixo. A memória integrada pode, também, ser usada para armazenar o histórico das medições de glicose sanguínea de um usuário, inclusive datas e horários associados às mesmas. Com o uso da capacidade de transmissão sem fio do medidor de analito 10 ou da porta para dados 13, esses dados de medição podem ser transferidos via transmissão com fio ou sem fio para computadores ou outros dispositivos de processamento conectados.
[021] Um módulo sem fio 106 pode incluir circuitos transceptores para transmissão e recepção sem fio de dados digitais por meio de uma ou mais antenas digitais internas 107, e está eletricamente conectado à unidade de processamento 122 por meio de uma interface de comunicação 123. Os circuitos transceptores sem fio podem estar sob a forma de chips de circuito integrado, chipsets, funções programáveis operáveis por meio da unidade de processamento 122, ou uma combinação dos mesmos. Cada um dos circuitos transceptores sem fio é compatível com um diferente padrão de transmissão sem fio. Por e-xemplo, um circuito transceptor sem fio 108 pode ser compatível com o padrão de rede de área local sem fio (Wireless Local Area Network) IEEE 802.11, conhecido como WiFi. O circuito transceptor 108 pode ser configurado para detectar um ponto de acesso WiFi próximo ao medidor de analito 10, e para transmitir e receber dados desse ponto de acesso WiFi detectado. Um circuito transceptor sem fio 109 pode ser compatível com o protocolo Bluetooth, e estar configurado para detectar e processar dados transmitidos a partir de a "sinal" Bluetooth próximo ao medidor de analito 10. Um circuito transceptor sem fio 110 pode ser compatível com o padrão de comunicação de campo próximo ("NFC"), e estar configurado para estabelecer rádiocomunicação com, por exemplo, um terminal de ponto de venda compatível com NFC de loja de varejo próximo ao medidor de analito 10. Um circuito transceptor sem fio 111 pode compreender um circuito para comunicação por celular com redes de telefonia celular, e estar configurado para detectar e conectar-se a torres de comunicação por celular disponíveis.
[022] Um módulo de fonte de energia 116 está eletricamente conectado a todos os módulos dentro do compartimento 11 e à unidade de processamento 122, para fornecer energia elétrica aos mesmos. O módulo de fonte de energia 116 pode compreender baterias convencionais ou recarregáveis 118, ou uma fonte de energia em CA 117 pode ser ativada quando o medidor de analito 10 estiver conectado a uma fonte de alimentação CA. O módulo de fonte de energia 116 está eletricamente conectado, também, à unidade de processamento 122 por meio da interface de comunicação 123, de modo que a unidade de processamento 122 possa monitorar o nível de energia restante em um modo de alimentação por bateria do módulo de fonte de energia 116.
[023] Com referência à Figura 2, é ilustrada uma porção do sub-sistema de interface 125 e do circuito da porta para tira 104. O circuito da porta para tira compreende pelo menos um primeiro contato elétrico de trabalho 202 e um contato elétrico de detecção da tira 204. Cada um desses dois contatos elétricos é formado como uma ponta para conectar-se eletricamente a uma almofada de contato sobre uma tira de teste inserida no conector da porta para tira 22. As almofadas de contato da tira de teste 24 são configuradas para formar um curto-circuito entre os contatos elétricos 202 e 204, quando a tira de teste é inserida, por meio de uma resistência da tira de teste 208. Esse curto gera um sinal transmitido ao microcontrolador 122, indicando que uma tira de teste foi inserida no conector da porta para tira de teste 22, conforme será explicado abaixo.
[024] O primeiro contato elétrico de trabalho 202 está conectado a um pino da entrada 215 do microcontrolador 122, o qual está conectado a um conversor de analógico para digital "ADC" 237 no microcontrolador 122 para realizar uma medição de corrente da tira de teste, como uma medição de corrente da glicose sanguínea, para uma a- mostra de sangue colocada na tira de teste 24. Um drenador e uma fonte de um N-MOSFET 210 estão conectados entre o primeiro contato elétrico 202 e o aterramento 212, respectivamente. Uma porta lógica 216 do N-MOSFET 210 está conectada ao pino de controle 218 do mi-crocontrolador 122, de modo que o microcontrolador 122 possa comutar o N-MOSFET 210 de maneira controlável, mediante a transmissão de um sinal por meio do pino de controle 218. O contato elétrico de detecção da tira 204 está conectado a um pino da entrada 234 do microcontrolador 122, o qual é monitorado pelo microcontrolador 122 por detectar se uma tira de teste foi inserida no conector da porta para tira 22. O contato elétrico de detecção da tira 204 também está conectado a um pino da entrada 238 o qual está conectado ao ADC 237 no microcontrolador 122, para realizar uma medição de tensão no contato elétrico de detecção da tira 204, para identificar a tira de teste 24 e para detectar uma remoção da tira de teste 24 durante um teste de uma amostra de sangue colocada na mesma. Um drenador e uma fonte de um P-MOSFET 224 estão conectados entre o contato elétrico de detecção da tira 204 e o resistor pull up 222, respectivamente. O resistor pull up 222 está conectado à fonte de tensão 220, a qual está ajustada para cerca de 3 V. Uma porta lógica 228 do P-MOSFET 224 está conectada ao pino de controle 230 do microcontrolador 122, de modo que o microcontrolador 122 possa comutar o P-MOSFET 224 de maneira controlável, mediante a transmissão de um sinal por meio do pino de controle 230.
[025] Antes da inserção da tira de teste 24 no conector da porta para tira de teste 22, o microcontrolador 122 é programado para manter o sistema para medição de analito 100 em um modo de baixo consumo de energia, estendendo assim o ciclo de vida das baterias 118. Durante o modo de baixo consumo de energia, o microcontrolador 122 mantém a tensão no pino de controle 218, conectado à porta lógica 216 do N-MOSFET 210, em um alto nível digital de cerca de 3 V, por exemplo equivalente a um valor "1" lógico. Esse alto sinal digital ativa o N-MOSFET 210, conectando assim o primeiro contato elétrico de trabalho 202 à terra 212. Além disso, durante o modo de baixo consumo de energia, o microcontrolador 122 mantém o pino de controle 230, conectado à porta lógica 228 do P-MOSFET 224, em um baixo nível digital de cerca de 0 V, por exemplo equivalente a um valor "0" lógico. Esse sinal digital ativa o P-MOSFET 224, mantendo assim uma alta-tensão digital no pino da entrada 234 do microcontrolador, através do resistor pull up 222.
[026] Quando a tira de teste 24 é inserida no conector da porta para tira 22, o curto-circuito entre o primeiro contato elétrico de trabalho 202 e o contato elétrico de detecção da tira 204 comuta uma tensão, no pino da entrada 234 do microcontrolador, de sua alta-tensão digital para uma baixa tensão digital aproximada, devido ao curto-circuito formado pela tira de teste entre os contatos elétricos 202 e 204 e o aterramento 212, através da resistência da tira de teste 208. A tensão em queda no pino da entrada 234 do microcontrolador sinaliza ao microcontrolador que a tira de teste 24 foi inserida no conector da porta para tira 22. Esse sinal ativa uma operação programada secundária executada pelo microcontrolador 122 para identificar se a tira de teste 24 é de um tipo adequado de tira de teste, destinado ao uso com o medidor de analito 10. As tiras de teste destinadas ao uso com o medidor de analito 10 podem ser configuradas de modo que a resistência da tira de teste 208 gere uma tensão de polarização detectável no contato elétrico de detecção da tira 204 pelo ADC 237 conectado ao mesmo. Em uma modalidade, uma tensão de polarização detectável predeterminada de cerca de 400 mV pode ser configurada projetando-se o nível de tensão conduzido do primeiro contato elétrico de trabalho 202 através da resistência da tira de teste 208, de modo que indique ao microcontrolador 122, em seu pino da entrada 238, que um tipo correto de tira de teste 24 está presente na porta para tira 22. Embora outros tipos de tiras de teste possam ser configurados para formar o curto-circuito entre os contatos elétricos 202 e 204, os mesmos não estão configurados para gerar a tensão de polarização predeterminada de 400 mV fornecida pela combinação da resistência da tira de teste 208 com o nível de tensão de polarização do primeiro contato elétrico de trabalho 202, então um mecanismo confiável para identificação da tira de teste pode ser configurado conforme descrito acima.
[027] Ao reconhecer a tensão de polarização correta no pino da entrada 238, o microcontrolador 122 comuta o sistema para medição de analito 100 para um modo ativo. No início do modo ativo, o microcontrolador realiza verificações de integridade do hardware, calibração dos circuitos de impedância em relação a deslocamentos de tensão, correntes de fuga e similares, e tanto o N-MOSFET 210 como o P-MOSFET 224 são desligados, por exemplo o pino de controle 218 é comutado para uma baixa tensão digital e o pino de controle 230 é comutado para uma alta-tensão digital. Neste ponto, o medidor de analito aguarda a aplicação de uma amostra de sangue sobre a tira de teste 24, após o que pode ocorrer uma medição de corrente usando o primeiro contato elétrico de trabalho 202 e o ADC 237 conectado ao mesmo, como uma medição de corrente da glicose sanguínea, já que a tira de teste 24 e o primeiro contato elétrico de trabalho 202 estão adequadamente isolados devido ao desligamento do N-MOSFET 210 e do P-MOSFET 224. É possível que a tira de teste 24 venha a ser removida por um usuário antes da aplicação de uma amostra de sangue, portanto o microcontrolador 122 continua a monitorar periodicamente a tensão no contato elétrico de detecção da tira 204. Por exemplo, o N-MOSFET 210 e o P-MOSFET 224 podem ser periodicamente ligados, por exemplo a cada 60 ms e, se a tensão no contato elétrico de detecção da tira 204 for detectada como sendo um nível de alta-tensão digital, isto é, a tira de teste foi removida, o microcontrolador 122 retorna o sistema para medição de analito 100 a um modo inativo de baixo consumo de energia.
[028] Após uma amostra de sangue ser aplicada à tira de teste 24, conforme detectado por meio dos contatos elétricos da porta para tira conectados às almofadas de contato sobre a tira de teste 24 que, por sua vez, estão conectadas a pelo menos um eletrodo de trabalho da tira de teste tocando fisicamente a amostra de sangue, tem início o teste para medição de um teor de analito na amostra. Depois disso, o microcontrolador 122 mantém o N-MOSFET 210 e o P-MOSFET 224 desativados. É possível que a tira de teste 24 venha a ser removida por um usuário antes da conclusão do teste. Um outro algoritmo para determinar a remoção da tira de teste durante um teste está disponível para o microcontrolador 122. Esse algoritmo inclui uma sequência de medições da tensão presente no contato elétrico de detecção da tira 204, as quais podem ser realizadas com segurança sem afetar uma medição de corrente, que é necessária para completar o teste, no primeiro contato elétrico de trabalho 202. Um método para realizar ambas as medições consiste em alternar, ou intercalar, a medição da tensão presente no contato elétrico de detecção da tira 204 e a medição de corrente no primeiro contato elétrico de trabalho 202.
[029] Com referência às Figuras de 3A a 3B, estão ilustrados diagramas exemplificadores da tira de teste 24. A Figura 3A ilustra uma vista externa da tira de teste 24 que tem uma entrada 302 para receber uma amostra em uma extremidade distai 304 da tira de teste 24, enquanto uma pluralidade de almofadas de contato estão dispostas em uma extremidade proximal 306 da tira de teste 24, a qual é inserida na porta para tira de teste 22. Uma pluralidade de eletrodos estendendo-se das almofadas de contato na extremidade proximal 306 da tira de teste 24 até a extremidade distai 304 da tira de teste 24 inclui um contraeletrodo 318 eletricamente conectado à almofada do contraele-trodo 308; um primeiro eletrodo de trabalho 320 eletricamente conectado à almofada do primeiro eletrodo de trabalho 310; um segundo eletrodo de trabalho 322 eletricamente conectado à almofada do segundo eletrodo de trabalho 312; um primeiro eletrodo de hematócrito 326 eletricamente conectado à almofada do primeiro eletrodo de hematócrito 316; um segundo eletrodo de hematócrito 324 eletricamente conectado à almofada do segundo eletrodo de hematócrito 314; e uma almofada do contato de detecção da tira 317, que compartilha um eletrodo com o segundo eletrodo de trabalho 322. Os contatos elétricos formados como pontas no SPC 104 do medidor de analito 10 conectam-se eletricamente às almofadas de contato 308-317 da tira de teste quando a tira de teste é inserida no SPC sendo, assim, eletricamente conectados a seus eletrodos correspondentes, o que permite a comunicação elétrica entre o microcontrolador 122 e os eletrodos 318-326 da tira de teste, conforme descrito acima.
[030] Uma amostra de sangue é aplicada e recebida na entrada para amostra de sangue 302 e entra fisicamente em contato com a camada de reagente 330 e pelo menos os primeiros eletrodos de trabalho 320, o segundo eletrodo de trabalho 322, e os hematócrito eletrodos 324 e 326, formando uma célula eletroquímica com os mesmos, sendo que uma corrente de glicose deslocando-se através da amostra de sangue pode ser medida no segundo eletrodo de trabalho, conforme descrito acima. Um nível de tensão entre um par de eletrodos previamente selecionado, que está em contato físico com a amostra, pode ser medido para detectar a presença da amostra. A almofada de contato do segundo eletrodo de trabalho 312 e a almofada de contato de detecção da tira 317 estão eletricamente conectadas devido a seu compartilhamento do eletrodo 322 e, quando a tira de teste é inserida na porta para tira de teste 20, o primeiro contato elétrico de trabalho 202 e o contato elétrico de detecção da tira 204 são colocados em curto-circuito, conforme descrito acima, devido a sua conexão elétrica à almofada de contato do segundo eletrodo de trabalho 312 e à almofada de contato de detecção da tira 317. As modalidades exemplificado-ras dos medidores de analito que empregam tiras de teste tendo várias configurações de almofadas de contato e eletrodos são descritas no pedido de patente PCT/GB2012/053279 (súmula do advogado n° DDI5246PCT) intitulado "Accurate Analyte Measurements for Electro-chemical Test Strip Based on Sensed Physical Characteristic(s) of the Sample Containing the Analyte and Derived BioSensor Parameters", e no pedido de patente PCT/GB2012/053276 (súmula do advogado n° DDI5220PCT) intitulado "Accurate Analyte Measurements for Electro-chemical Test Strip Based on Sensed Physical Characteristic(s) of the Sample Containing the Analyte",estando ambos os pedidos de patente aqui incorporados a título de referência, como se estivessem totalmente descritos neste documento.
[031] Com referência à Figura 4, é mostrado um gráfico exempli-ficador 400, ilustrativo de uma série do medições de tensão tomadas no contato elétrico de detecção da tira 204, após a tira de teste 24 ter sido removida do conector da porta para tira de teste 22 durante um teste. O eixo horizontal demarca o número de pontos de dados da medição de tensão, por exemplo dezesseis, e o eixo vertical demarca as medição de tensão digital do ADC 237. A remoção da tira de teste 24 durante uma medição de analito, isto é, sendo o N-MOSFET 210 e o P-MOSFET 224 desligados, faz flutuar a tensão do contato elétrico de detecção da tira 204 que, sabe-se, passa em um período de tempo por um desvio ou decaimento ascendente ao longo do tempo, ou descendente ao longo do tempo, conforme ilustrado na Figura 4. Isso é uma consequência do tipo de ADC 237 implementado no microcontrolador 122. Em uma modalidade, o microcontrolador 122 pode incluir um mi-crocontrolador de sinal misto MSP430F6637, da Texas Instruments, que inclui um ADC interno de 12 bits tendo uma rede de capacitores comutados que, durante o funcionamento, podem ser configurados de modo que a tensão no contato elétrico de detecção da tira 204 sofra um desvio em uma quantidade mensurável, indicando que a tira de teste 24 foi removida do conector da porta para tira de teste 22. Em resumo, a rede de capacitores comutados é primeiro carregada até uma tensão de entrada, sendo então desconectada da entrada, e sendo cada capacitor sucessivamente comutado ou para uma referência de tensão, causando um desvio ascendente, ou para o terra, causando um desvio descendente. Em uma modalidade, um algoritmo que pode ser implementado no microcontrolador 122 inclui monitorar e registrar sucessivas medições da tensão no contato elétrico de detecção da tira 204, depois de o sistema para medição de analito 100 iniciar uma medição de analitos sanguíneos de uma amostra de sangue. A Figura 4 ilustra essas medições de tensão sequenciais, conforme indicado pelos pontos de dados de tensão 401. Um intervalo de referência de tensão de cerca de 2.048 mV pode ser usado para medir essa tensão, o que corresponde a 4.095 incrementos digitais como saída pelo ADC (12 bits), isto é, dois incrementos por mV. Em uma modalidade, uma indicação de que a tira de teste foi removida da porta para tira de teste é uma tensão medida consistente no contato elétrico de detecção da tira 204, que desvia do nível da tensão de polarização de 400 mV no primeiro contato elétrico de trabalho 202 por um nível de tensão previamente selecionado de cerca de ±15 mV, ou o limite de desvio pode ser tão alto quanto cerca de ±100 mV, embora outras magnitudes de desvio possam ser selecionadas, dependendo do desempenho dos componentes de circuito, das margens de projeto desejadas, e outros fatores. No contexto da saída do ADC 237, um desvio de ±100 mV e- quivale a uma contagem de ADC que se desvia em ±200, isto é, uma contagem de 600 em um limiar inferior e uma contagem de 1.000 em um limiar superior, sendo que a contagem da medição da tensão de polarização é de cerca de 800. Em uma modalidade, um algoritmo pode ser implementado no microcontrolador, de modo que três desses desvios de tensão sucessivos, isto é, três sucessivos pontos de dados da tensão medida acima de 1.000, +200 da contagem de 800 da tensão de polarização, ou uma outra magnitude previamente selecionada, venham a desencadear uma indicação de remoção da tira pelo microcontrolador 122, sendo que o mesmo pode comutar o medidor de ana-lito de volta ao modo de baixo consumo de energia. Pode-se, também, implementar um algoritmo mais sensível, no qual somente um ponto de dados da tensão medido acima de 1.000 irá desencadear uma indicação de remoção da tira. Se por exemplo, alternativamente, o ADC 237 estiver configurado de modo que a tensão no contato de detecção da tira 204 deva diminuir após a remoção da tira, então um nível de tensão de limite inferior previamente selecionado pode ser armazenado no microcontrolador 122, como um limite inferior de 300 mV (contagem de 600), por exemplo, sendo que a tensão no contato de detecção da tira 204 é periodicamente verificada quanto a ter atingido o limite inferior. O microcontrolador 122 irá, então, determinar que a tira de teste foi removida se for detectado o nível de tensão de limite inferior.
[032] Um método alternativo para determinar se a tira de teste 24 foi removida da porta para tira 22 durante um teste consiste em programar o microcontrolador 122 para monitorar a medição de corrente ocorrendo no primeiro contato elétrico de trabalho 202. Se a corrente ali cair para zero, o microcontrolador 122 pode determinar que a tira de teste foi removida.
[033] Em relação à Figura 5, é ilustrado um fluxograma de um método para operação de uma modalidade de um sistema para medi- ção de analito 100. Na etapa 501, o sistema para medição de analito 100 é mantido em um modo inativo de baixo consumo de energia, o qual é um modo de "repouso" para economia de energia, que maximiza a vida útil das baterias 118 usadas em um sistema portátil para medição de analito 100. Na etapa 502, um sinal de interrupção é recebido pelo microcontrolador 122 do sistema para medição de analito 100, o que indica ao microcontrolador 122 que uma tira de teste 24 foi inserida na porta para tira 22. Antes de energizar o sistema para medição de analito 100, o microcontrolador 122 inicia uma etapa de verificação 503 para garantir que a inserção de uma tira de teste 24 aprovada desencadeou o sinal de interrupção. A etapa de verificação inclui medir uma tensão de polarização no terminal de interrupção 204 conectado ao pino da entrada 234. Se a tensão de polarização for medida no nível projetado esperado na etapa 504, por exemplo 400 mV, a tira de teste é determinada como sendo uma tira de teste aprovada, e o medidor de analito é energizado na etapa 505 mediante o comando proveniente do microcontrolador 122. Se a tensão de polarização não estiver no nível projetado esperado na etapa 504, o microcontrolador 122 retorna o sistema para medição de analito 100 ao modo de baixo consumo de energia na etapa 501. O microcontrolador 122 continua a monitorar o estado do terminal de interrupção 204, depois da etapa 505, para verificar se o sinal de interrupção ainda está presente. Se o sinal de interrupção ainda estiver presente na etapa 506, o microcontrolador 122 espera a aplicação de uma amostra à tira de teste 24 na etapa 507. Se o sinal de interrupção já não estiver presente na etapa 506, o microcontrolador 122 determina que a tira de teste foi removida e retorna o sistema para medição de analito 100 ao modo de baixo consumo de energia em 501. Na etapa 508, se a amostra tiver sido aplicada, o microcontrolador 122 inicia um teste de amostra na etapa 509 e começa a medir e registrar as tensões no terminal de interrup- ção 204. Se a amostra não tiver sido aplicada na etapa 508, o micro-controlador 122 continua esperando até que expire um período de tempo limite pré-programado, após o qual o controlador 122 retorna o medidor de analito ao modo de baixo consumo de energia. Se, na etapa 510, sucessivas medições de tensão no terminal de interrupção 204 não desviarem significativamente de uma tensão de polarização predeterminada, por exemplo de cerca de 400 mV, então o teste da a-mostra é concluído na etapa 511 e os resultados são exibidos na tela do medidor de analito 14, na etapa 512. O medidor retorna, então, a um modo de baixo consumo de energia na etapa 501. Se, na etapa 510, sucessivas medições de tensão no terminal de interrupção 204, por exemplo três dessas sucessivas medições, se desviarem por uma quantidade específica, por exemplo ± 15 mV, de uma tensão de polarização predeterminada, por exemplo 400 mV, então o microcontrolador 122 determina que a tira de teste 24 foi removida antes que o teste estivesse concluído, e retorna o sistema para medição de analito 100 ao modo de baixo consumo de energia na etapa 501. Uma alternativa às etapas 509-510 ilustradas pode incluir o microcontrolador 122 monitorando um nível de corrente no primeiro contato elétrico de trabalho 202. Se aquele nível de corrente cair para zero durante o teste, o microcontrolador 122 pode determinar que a tira de teste 122 foi removida, e pode retornar o medidor de analito ao modo de baixo consumo de energia na etapa 501. Se aquele nível de corrente não cair para zero, o microcontrolador completa o teste na etapa 511, conforme anteriormente mencionado.
[034] Em termos de funcionamento, um aspecto do medidor de analito 10 pode incluir uma capacidade para detectar a inserção de uma tira de teste do tipo adequado 24 no conector da porta para tira 22, destinado ao uso no medidor de analito 10. Os tipos inadequados de tiras de teste não ativarão o medidor de analito 10. A presença, ou a subsequente remoção, da tira de teste, após sua inserção inicial, continua a ser monitorada antes e depois de uma amostra de sangue ser aplicada à mesma. Se a tira de teste 24 for removida a qualquer ponto, o medidor de analito 10 é retornado a um modo de baixo consumo de energia.
[035] Conforme será entendido pelo versado na técnica, aspectos da presente invenção podem ser realizados sob a forma de um sistema, método ou produto de programa de computador. Consequentemente, aspectos da presente invenção podem assumir a forma de uma modalidade totalmente realizada em hardware, uma modalidade totalmente realizada em software (inclusive firmware, software residente, microcódigo, etc.), ou uma modalidade combinando aspectos de software e hardware que podem todos ser geralmente chamados, na presente invenção, de "circuito", "circuitos", "módulo", "subsistema" e/ou "sistema". Além do mais, aspectos da presente invenção podem assumir a forma de um produto de programa de computador incorporado em um ou mais meios legíveis por computador tendo, integrado aos mesmos, código de programa legível por computador.
[036] Pode-se usar qualquer combinação de um ou mais meios legíveis por computador. O meio legível por computador pode ser um meio de sinalização legível por computador ou um meio de armazenamento legível por computador. Um meio de armazenamento legível por computador pode ser, por exemplo, mas não se limitando a, um sistema, aparelho ou dispositivo eletrônico, magnético, óptico, eletromagnético, infravermelho ou semicondutor, ou qualquer combinação adequada dos anteriormente mencionados. Exemplos mais específicos de meio de armazenamento legível por computador incluiriam os seguintes: uma conexão elétrica tendo um ou mais fios, um disquete de computador portátil, um disco rígido, uma memória de acesso aleatório (RAM), uma memória só de leitura (ROM), uma memória só de leitura apagável e programável (EPROM ou memória flash), uma fibra óptica, uma memória só de leitura em compact disc portátil (CD-ROM), um dispositivo de armazenamento óptico, um dispositivo de armazenamento magnético ou qualquer combinação adequada dos anteriormente mencionados. No contexto do presente documento, um meio de armazenamento legível por computador pode ser qualquer meio tangível e não-transitório que possa conter ou armazenar um programa para uso por, ou em conjunto com, um sistema, aparelho ou dispositivo para execução de instruções.
[037] O código de programa e/ou as instruções executáveis incorporadas a um meio legível por computador podem ser transmitidas com o uso de qualquer meio adequado, incluindo, mas não se limitando a, comunicação sem fio, com fio, por cabo de fibra óptica, por radiofrequência, etc., ou qualquer combinação adequada dos anteriormente mencionados.
[038] As instruções do programa de computador podem, também, ser carregadas em um computador, outros aparelhos programáveis para processamento de dados, ou outros dispositivos, para fazer com que uma série de etapas operacionais sejam realizadas no computador, no outro aparelho programável ou em outros dispositivos e produzir um processo implementado por computador, de modo que as instruções executadas no computador ou em outro aparelho programável forneçam processos para implementação das funções/atos especificados nos um ou mais blocos do fluxograma e/ou do diagrama de blocos.
[039] Além do mais, os vários métodos aqui descritos podem ser usados para gerar códigos de software com o uso de ferramentas para desenvolvimento de software disponíveis comercialmente. Os métodos entretanto, entretanto, podem ser transformados em outras linguagens de software dependendo dos requisitos e da disponibilidade de novas linguagens de software para codificar os métodos.
[040] Embora a invenção tenha sido descrita em termos de variações específicas e figuras ilustrativas, os versados na técnica reconhecerão que a invenção não está limitada às variações ou figuras descritas. Além disso, nos casos em que métodos e etapas acima descritos indicam certos eventos ocorrendo em determinada ordem, os versados na técnica reconhecerão que a ordem de certas etapas pode ser modificada, e que essas modificações estão de acordo com as variações da invenção. Adicionalmente, determinadas etapas podem ser realizadas simultaneamente em um processo paralelo quando possível, bem como realizadas em sequência conforme descrito acima. Portanto, na medida em que haja variações da invenção que estejam dentro do espírito da descrição ou sejam equivalentes às invenções encontradas nas Reivindicações, a intenção é que esta patente abranja também essas variações.
Listagem de número de referência [041] 10 medidor de analito [042] 11 gabinete, medidor [043] 13 porta para dados [044] 14 tela [045] 16 botões da interface de usuário [046] 22 conector da porta para tira [047] 24 tira de teste [048] 100 sistema para medição de analito [049] 101 módulo de memória [050] 102 módulo de botões [051] 103 módulo de interface de usuário [052] 104 módulo de porta para tira [053] 105 módulo de configurações do microcontrolador [054] 106 módulo de transceptor [055] 107 antena [056] 108 módulo de WiFi [057] 109 módulo de Bluetooth [058] 110 módulo de NFC
[059] 111 módulo de GSM
[060] 112 módulo de RAM
[061] 113 módulo de ROM
[062] 114 armazenamento externo [063] 115 módulo de fonte de luz [064] 116 módulo de fonte de energia [065] 117 fonte de energia em CA
[066] 118 fonte de energia da batería [067] 119 módulo de tela [068] 120 módulo de áudio [069] 121 alto-falante [070] 122 microcontrolador (unidade de processamento) [071] 123 interface de comunicação [072] 125 subsistema de interface [073] 140 unidade de gerenciamento de dados [074] 202 primeiro contato elétrico de trabalho [075] 204 contato elétrico de detecção da tira [076] 208 resistência da tira de teste [077] 210 N-MOSFET
[078] 212 terra [079] 215 pino da entrada para ADC
[080] 216 porta lógica do N-MOSFET
[081] 218 pino de controle [082] 220 fonte de tensão [083] 222 resistência pull-up [084] 224 P-MOSFET
[085] 228 porta lógica do P-MOSFET
[086] 230 pino de controle [087] 234 pino da entrada [088] 237 ADC
[089] 238 pino da entrada para ADC
[090] 302 entrada para amostra [091] 304 extremidade distai - eletrodos [092] 306 extremidade proximal - almofadas de contato [093] 308 almofada de contato do contraeletrodo [094] 310 almofada de contato do primeiro eletrodo de trabalho [095] 312 almofada de contato do segundo eletrodo de trabalho [096] 314 segunda almofada de contato do hematócrito [097] 316 primeira almofada de contato do hematócrito [098] 317 almofada de contato de detecção da tira [099] 318 contraeletrodo [0100] 320 primeiro eletrodo de trabalho [0101] 322 segundo eletrodo de trabalho [0102] 324 segundo eletrodo de hematócrito [0103] 326 primeiro eletrodo de hematócrito [0104] 330 camada de reagente [0105] 400 gráfico da medição de tensão [0106] 401 pontos de dados exemplificadores da tensão [0107] 402 ponto de dados inicial da tensão [0108] 501 etapa - manter modo de baixo consumo de energia [0109] 502 etapa - receber sinal de interrupção [0110] 503 etapa - detectar tensão de polarização [0111] 504 decisão - nível de tensão de polarização esperado?
[0112] 505 etapa - ativar o medidor de analito [0113] 506 decisão - o sinal de interrupção ainda está presente?
[0114] 507 etapa - aguardar a aplicação da amostra [0115] 508 decisão - amostra aplicada?
[0116] 509 etapa - registrar tensões no terminal de interrupção [0117] 510 decisão - desvios de tensão sucessivos detectados?
[0118] 511 etapa - concluir teste [0119] 512 etapa - exibir resultados do teste REIVINDICAÇÕES

Claims (21)

1. Medidor de analito, o qual compreende: um conector da porta para tira configurado para receber uma tira para teste analítico baseado em eletroquímica, a ser inserida no conector da porta para tira; um circuito de controle configurado para: detectar a inserção da tira de teste no conector da porta para tira, detectar uma tensão de polarização gerada na tira de teste pelo circuito de controle, e comutar o medidor de analito a um modo ativo somente mediante a detecção tanto da dita inserção da tira de teste como da tensão de polarização gerada na tira de teste.
2. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 1, o qual compreende, adicionalmente: contatos presentes no conector da porta para tira configurados para conectar-se eletricamente a eletrodos dispostos na tira de teste, quando a dita tira de teste é inserida no conector da porta para tira; e sendo que o circuito de controle está adicionalmente configurado para: manter o medidor de analito em um modo de baixo consumo de energia na ausência de detecção da tira de teste, e detectar a tensão de polarização em um dos eletrodos da tira de teste inserida.
3. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 2, no qual o dito um dos eletrodos de uma tira de teste inserida é conectado à terra por meio de um primeiro transistor quando o primeiro transistor é ligado, sendo que o dito um dos eletrodos é conectado a ona resistor pull up por meio de um segundo transistor quando o segundo transis- tor é ligado, e sendo que tanto o primeiro transistor como o segundo transistor estão ligados durante o modo de baixo consumo de energia.
4. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 3, no qual o dito um dos eletrodos dispostos na tira de teste está configurado para formar um curto-circuito entre um primeiro dentre os contatos e um segundo dentre os contatos, quando a tira de teste é inserida no conector da porta para tira, o primeiro dentre os contatos é conectado ao primeiro transistor e o segundo dentre os contatos é conectado ao segundo transistor.
5. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 4, no qual a tensão de polarização é medida no segundo entre os contatos, quando o primeiro e o segundo dentre os contatos são colocados em curto.
6. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 5, no qual o circuito de controle está programado para periodicamente verificar eletricamente se o primeiro e o segundo dentre os contatos permanecem em curto após a tira de teste ter sido inserida no conector da porta para tira.
7. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 1, no qual o circuito de controle está programado para medir uma tensão entre um par de contatos previamente selecionado para detectar que uma amostra foi aplicada à tira de teste depois de a dita tira de teste ter sido inserida no conector da porta para tira.
8. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 7, no qual o circuito de controle está programado para periodicamente monitorar um nível de corrente medido no primeiro contato, para determinar se a tira de teste foi removida após a amostra ter sido aplicada à mesma.
9. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 7, no qual o circuito de controle está programado para periodicamente medir e registrar tensões no segundo contato, para determinar se a tira de teste foi removida após a amostra ter sido aplicada à mesma.
10. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 9, no qual o circuito de controle está programado para contar um número previamente selecionado de tensões sucessivas registradas, que se desviam da tensão de polarização por uma quantidade especificada, para determinar se a tira de teste foi removida do conector da porta para tira.
11. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 10, no qual a tensão de polarização é de cerca de 400 mV.
12. Medidor de analito, de acordo com a reivindicação 11, no qual o número previamente selecionado é de cerca de três, e a quantidade especificada é de cerca de ±15 mV.
13. Método para operação de um medidor de analito tendo um conector da porta para tira de teste configurado para receber uma tira de teste inserida no mesmo, sendo que o dito método compreende: manter o medidor de analito em um modo inativo de baixo consumo de energia na ausência de uma tira de teste inserida no conector da porta; receber um sinal de interrupção em um terminal de interrupção do medidor de analito, indicando que uma tira de teste está inserida na porta para tira de teste; monitorar um contato elétrico do medidor de analito para detectar uma presença de uma tensão de polarização predeterminada; e comutar o medidor de analito para um modo ativo a partir do modo inativo de baixo consumo de energia, em resposta à detecção da presença da tensão de polarização predeterminada, sendo que a dita tensão de polarização predeterminada é indicativa de uma tira de teste específica configurada para uso com o medidor de analito.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, no qual a dita recepção de um sinal de interrupção compreende detectar uma queda de tensão no terminal de interrupção, sendo a queda de tensão causada pela tira de teste causando um curto-circuito entre os contatos do conector da porta para tira de teste, quando a tira de teste é inserida na mesma.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, o qual compreende, adicionalmente: periodicamente detectar uma tensão no terminal de interrupção para detectar uma ausência do sinal de interrupção indicando uma remoção da tira de teste da porta para tira de teste; e comutar o medidor de analito de volta para o modo inativo de baixo consumo de energia, em resposta à detecção da ausência do sinal de interrupção.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, o qual compreende, adicionalmente: periodicamente medir e registrar as tensões no terminal de interrupção, após uma amostra ter sido aplicada à tira de teste, para detectar os sucessivos desvios de tensão de uma magnitude previamente selecionada, indicativos da remoção da tira de teste da porta para tira de teste; e comutar o medidor de analito para o modo inativo de baixo consumo de energia, ao detectar os sucessivos desvios de tensão da magnitude previamente selecionada.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15, o qual compreende, adicionalmente: periodicamente monitorar um nível de corrente em um dentre o par de contatos do conector da porta para tira de teste, após uma amostra ter sido aplicada à tira de teste, para detectar um nível de cor- rente zero no mesmo; e comutar o medidor de analito de volta para o modo inativo de baixo consumo de energia em resposta à detecção do nível de corrente zero.
18. Circuito para geração de sinais elétricos que indicam a presença ou ausência de uma tira de teste em uma porta para tira de teste, sendo que o dito circuito compreende: um primeiro contato para conectar-se eletricamente a um eletrodo da tira de teste quando a tira de teste é inserida na porta para tira de teste, sendo que o primeiro contato está conectado a um primeiro circuito, e sendo que o primeiro circuito conecta o primeiro contato com a terra quando a tira de teste não está inserida, gerando assim um sinal de baixa tensão predeterminado no primeiro contato quando a tira de teste não está inserida; um segundo contato para conectar-se ao eletrodo da tira de teste quando a tira de teste é inserida, sendo que o segundo contato está conectado a um segundo circuito, e sendo que o segundo circuito conecta um segundo contato a uma fonte de tensão quando a tira de teste não está inserida, gerando assim um sinal de alta-tensão predeterminado no segundo contato quando a tira de teste não está inserida; e sendo que o primeiro contato e o segundo contato formam um curto-circuito quando a tira de teste é inserida, mudando assim o sinal de alta-tensão predeterminado no segundo contato para um sinal de baixa tensão predeterminado, e sendo que o primeiro circuito e o segundo circuito estão configurados de modo que um nível de baixa tensão predeterminado seja gerado no segundo contato quando a tira de teste é inserida.
19. Circuito, de acordo com a reivindicação 18, no qual a tira de teste compreende uma resistência conhecida, sendo que a con- figuração do primeiro circuito e do segundo circuito gera o nível de baixa tensão predeterminado com base na resistência conhecida.
20. Circuito, de acordo com a reivindicação 18, no qual o segundo circuito está configurado para gerar o sinal de alta-tensão predeterminado no segundo contato, quando a tira de teste é removida da porta para tira de teste.
21. Circuito, de acordo com a reivindicação 18, o qual compreende, adicionalmente, um conversor de analógico para digital conectado ao segundo contato, sendo que o conversor de analógico para digital gera um decaimento mensurável da tensão conhecida no segundo contato, depois de uma amostra de sangue ter sido aplicada à tira de teste e a tira de teste ser, em seguida, removida da porta para tira de teste.
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