BR102014005961A2 - Métodos de fabricação e uso de dispositivos oftálmicos energizados tendo um modo de armazenamento elétrico - Google Patents

Métodos de fabricação e uso de dispositivos oftálmicos energizados tendo um modo de armazenamento elétrico Download PDF

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Randall B Pugh
Daniel B Otts
Adam Toner
James D Riall
Scott R Humphreys
Frederick A Flitsch
Camille Higham
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Johnson & Johnson Vision Care
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Abstract

Abstract this invention discloses methods of manufacture and use of an energized ophthalmic device with an incorporated storage mode for a power source, the method of manufacturing said device, and a method of activation that may restore the power source to an operational mode.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DOS DE FABRICAÇÃO E USO DE DISPOSITIVOS OFTÁLMICOS ENERGIZADOS TENDO UM MODO DE ARMAZENAMENTO ELÉ- TRICO".
PEDIDOS RELACIONADOS [001] Este pedido reivindica a prioridade como uma continuação em parte do pedido de patente para o pedido de patente n° 13/781.494 depositado em 28 de fevereiro de 2013, um pedido de patente não provisório U.S. intitulado Methods And Apparatus To Form Electronic Circuitry on Ophthalmic Devices que reivindica a prioridade ao pedido de patente provisório n° 61/604206 intitulado Methods And Apparatus To Form Electronic Circuitry on Ophthalmic Devices em 28 de fevereiro de 2012.
CAMPO DE USO [002] Esta invenção descreve os métodos de fabricação e uso de um dispositivo oftálmico energizado com um elemento de inserção de mídia com um modo de armazenamento e, mais especificamente, on- de o elemento de inserção de mídia incorpora um mecanismo de co- mutação que pode ser colocado em um modo de armazenamento em um modo operacional.
ANTECEDENTES [003] Tradicionalmente, um dispositivo oftálmico, como uma lente de contato, uma lente intraocular ou um plugue para o ponto lacrimal incluía um dispositivo biocompatível com uma qualidade corretiva, cosmética ou terapêutica. Uma lente de contato, por exemplo, pode proporcionar uma ou mais características como funcionalidade correti- va da visão, melhoria cosmética e efeitos terapêuticos. Cada função é fornecida por uma característica física da lente. Um design que incor- pora uma qualidade refrativa em uma lente pode fornecer uma função corretiva da visão. Um pigmento incorporado na lente pode fornecer uma melhoria cosmética. Um agente ativo incorporado em uma lente pode fornecer uma funcionalidade terapêutica. Estas características físicas são obtidas sem que a lente entre em um estado energizado.
Tradicionalmente, um plugue para ponto lacrimal é um dispositivo pas- sivo. [004] Mais recentemente, componentes ativos foram incorpora- dos em uma lente de contato. Alguns componentes podem incluir dis- positivos semicondutores. Alguns exemplos incluíam dispositivos se- micondutores incorporados em uma lente de contato colocada sobre os olhos de animais. Tem sido descrito, também, como os componen- tes ativos podem ser energizados e ativados de diversas maneiras no interior da própria estrutura da lente. A topologia e o tamanho do es- paço definidos pela estrutura da lente criam um ambiente inovador e desafiador para a definição de várias funcionalidades. É importante fornecer um meio confiável, compacto e de baixo custo para interco- nectar e fixar os componentes sobre fatores de forma consistentes com o ambiente oftálmico. [005] Incluir elementos de energização em um dispositivo oftálmi- co adiciona o problema de perda de energização entre a data de fabri- cação e a data do uso real do dispositivo. Uma das causas mais signi- ficativas da perda de energização pode ser o vazamento de corrente elétrica através dos dispositivos e estruturas que se conectam fisica- mente e eletricamente com os elementos de energização. Muitos dis- positivos oftálmicos como lentes de contato descartáveis têm vidas ú- teis típicas de seis anos; portanto, existe uma necessidade de se mi- nimizar as perdas de energização por garantir uma corrente de vaza- mento extremamente baixa. Portanto, pode ser importante para garan- tir que os elementos de energização incluídos e os componentes elé- tricos que os mesmos conectam terão vazamentos muito baixos e mo- dos de operação projetados que minimizam a perda de energização durante períodos de armazenamento. Incorporar os elementos de e- nergização nos dispositivo oftálmico apresenta o problema adicional de vazamento de corrente devido às soluções para o vazamento não po- derem depender de contato elétrico direto. [006] As modalidades tecnológicas que solucionam tal necessi- dade de antecedentes oftalmológica podem gerar soluções que não apenas solucionam exigências oftálmicas, mas também abrangem modalidades novas para o espaço da tecnologia mais geral definindo conservação de energia para elementos energizados encapsulados.
SUMÁRIO [007] Consequentemente, a presente invenção inclui um elemen- to de inserção de mídia encapsulado com um Modo de Armazenamen- to que pode ser incluído em um dispositivo oftálmico energizado e, em algumas modalidades, especificamente uma lente de contato. O modo de armazenamento reduz vazamento dentro do elemento de inserção de mídia enquanto opera níveis de corrente que não são necessários.
Em algumas modalidades, um dispositivo oftálmico energizado com um modo de armazenamento é fornecido. [008] A presente invenção, portanto, inclui a revelação de um mecanismo de chaveamento com um modo de armazenamento e um modo de operação em que o mecanismo de chaveamento é incorpo- rado em um circuito com pelo menos uma carga e uma fonte de ener- gia. Por exemplo, a carga pode controlar uma função específica do dispositivo, como, por exemplo, ajuste de potência óptica ou adminis- tração de um agente ativo. O circuito pode ser incluído em um elemen- to de inserção de mídia encapsulado que pode ser incluído em um dis- positivo oftálmico energizado. [009] O elemento de inserção de mídia pode ser completamente encapsulado para proteger e conter os elementos de energização, tra- ços e componentes eletrônicos. O dispositivo oftálmico que pode ser compreendido de um material biocompatível polimérico pode incluir um centro rígido, design de saia suave em que um elemento óptico rígido central compreende o elemento de inserção de mídia. [0010] Em algumas modalidades, um modo de armazenamento pode ser modelado para ocorrer quando o mecanismo de chaveamen- to é modelado para ter uma resistência aumentada resultando em uma corrente de vazamento reduzida. Essa corrente de vazamento pode se adequar a especificações de consumo de corrente de modo de arma- zenamento desejadas e, portanto, pode permitir uma vida útil substan- cial do dispositivo oftálmico energizado. Devido ao elemento de inser- ção de mídia ser completamente encapsulada, o mecanismo de cha- veamento pode ser responsivo a um estímulo externo que pode origi- nar de fora do dispositivo enquanto não está em contato direto com o circuito. Dessa forma, o mecanismo de chaveamento 315 também po- de ser compreendido de porções de sensor de vários tipos. Por exem- plo, esses sensores podem ser antenas para receber e reagir a emis- sões de frequência de rádio como o estímulo ou os mesmos podem ser fotocélulas para reagir a estímulo externo com base em fóton. [0011] Para conservar adicionalmente energia, mesmo quando o dispositivo oftálmico não está em um modo de armazenamento, um modo de descanso pode ser combinado com uma função de modo de armazenamento. Embora um modo de armazenamento possa se refe- rir tipicamente a um estado de consumo de baixa energia que envolve um mecanismo de chaveamento introduzindo uma alta resistência na trajetória condutiva da fonte de energia para a carga, um modo de descanso pode se referir a um estado de consumo de baixa energia de circuito eletrônico quando aquele circuito está conectado através de uma trajetória de baixa resistência à fonte de energia. [0012] Em algumas modalidades, uma função de reinicialização pode ser acionada durante o processo de teste antes do empacota- mento ou durante a montagem dos próprios componentes. Por exem- plo, a função de reinicialização pode estabelecer um estado de des- canso ótimo do circuito se o dispositivo é colocado no modo de arma- zenamento um tempo posterior especificado. Em algumas modalida- des, um bloco de circuito eletrônico pode poder executar a função de reinicialização e colocar pelo menos uma porção da carga em um es- tado energizado predefinido. [0013] Os métodos da presente invenção da inclusão de um ele- mento de inserção de mídia com um modo de armazenamento em um dispositivo oftálmico encapsulado podem também ser significativos.
Consequentemente, métodos de fabricação são descritos na presente invenção. Em algumas modalidades, uma carga que pode operar den- tro de um dispositivo oftálmico energizado pode ser incorporada no e- lemento de inserção de mídia em um circuito com a fonte de energia e um mecanismo de chaveamento. Em algumas tais modalidades, uma função de reinicialização pode ser integrada com o circuito. Durante o processo de fabricação, o elemento de inserção de mídia energizado pode ser colocado em um modo de armazenamento. Algumas modali- dades podem incluir um processo de teste de conjunto em que o ele- mento de inserção de mídia pode ser retirado do modo de armazena- mento para avaliar a operação do dispositivo oftálmico e subsequen- temente retornado ao modo de armazenamento. O dispositivo oftálmi- co pode ser colocado opcionalmente em uma embalagem vedada que pode evitar ativação não intencional do dispositivo oftálmico de um modo de armazenamento antes da ativação do usuário. Esse método de fabricação pode ser útil em modalidades onde o elemento de inser- ção de mídia é encapsulado em um dispositivo energizado além de um dispositivo oftálmico. [0014] Os métodos de uso de um dispositivo oftálmico encapsula- do com um elemento de inserção de mídia com um modo de armaze- namento podem ser significativos. Consequentemente, métodos de uso são descritos na presente invenção. Em algumas modalidades, um usuário pode abrir uma embalagem vedada como uma embalagem ti- po blister que contém um dispositivo oftálmico energizado em um mo- do de armazenamento e um estímulo externo pode despertar o dispo- sitivo de um modo de armazenamento pelo acionamento do mecanis- mo de chaveamento. Em algumas modalidades específicas, o usuário pode diretamente acionar o mecanismo de chaveamento como, por exemplo, em um sistema mecânico, o estímulo externo pode ser pres- são no mecanismo de chaveamento que exige que o usuário esprema ou aperte o dispositivo. Em outras modalidades, a remoção do disposi- tivo oftálmico pode expor o mecanismo de chaveamento ao estímulo externo adequado e, assim, pode não necessitar de ação adicional do usuário. [0015] Em modalidades onde um dispositivo oftálmico pode ser usado múltiplas vezes, etapas adicionais podem ser necessárias. Em tais modalidades, conservar um vazamento de corrente durante perío- dos de armazenamento entre usos pode permitir uma vida de fonte de alimentação estendida. Consequentemente, um usuário pode poder retornar o dispositivo oftálmico para um modo de armazenamento e armazenar o dispositivo oftálmico até ser necessário para um uso sub- sequente. Esse método de uso pode ser útil em modalidades onde o elemento de inserção de mídia é encapsulado em um dispositivo ener- gizado diferente de um dispositivo oftálmico.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0016] A Figura 1 ilustra uma modalidade exemplificadora de um elemento de inserção de mídia para um dispositivo oftálmico energiza- do e uma modalidade exemplificadora de um dispositivo oftálmico e- nergizado. [0017] A Figura 2 ilustra um modelo para a perda de mecanismos de energização para dispositivos com elementos de energização ou fontes de energia. [0018] A Figura 3 ilustra uma modalidade exemplificadora de um design de circuito para um dispositivo energizado com um modo de armazenamento ativado externamente que pode ser útil em dispositi- vos oftálmicos com elemento de inserção de mídia encapsulado. [0019] A Figura 4 ilustra modalidades alternativas de designs de circuito para dispositivos energizados com modos de armazenamento ativados externamente que podem ser úteis em dispositivos oftálmicos com elemento de inserção de mídia encapsulado. [0020] A Figura 5 ilustra uma modalidade exemplificadora de um design de circuito para um dispositivo energizado com um modo de armazenamento em que um mecanismo de chaveamento importante para o estado do modo de armazenamento é por si só compreendido de uma carga e chave separadas, o que pode ser útil em dispositivos oftálmicos com elemento de inserção de mídia encapsulado. [0021] A Figura 6 ilustra um fluxograma para um processo exem- plificador para fabricar um dispositivo oftálmico energizado com um modo de armazenamento. [0022] A Figura 7 ilustra um fluxograma para um processo exem- plificador para usar um dispositivo oftálmico energizado com um modo de armazenamento.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [0023] A presente invenção refere-se a um dispositivo oftálmico energizado que tem um modo de armazenamento que pode conservar energia pela redução de vazamento de corrente quando o dispositivo oftálmico não está sendo usado e a invenção inclui adicionalmente os métodos de fabricação e uso. Nas seções a seguir, serão fornecidas descrições detalhadas das modalidades da invenção. A descrição das modalidades preferenciais e das modalidades alternativas são apenas exemplos de modalidades, e deve-se compreender que, para os ver- sados na técnica, variações, modificações e alterações poderão ser aparentes. Portanto, deve-se compreender que as ditas modalidades exemplificadoras não limitam o escopo da invenção na qual se basei- am. [0024] Uma bateria incorporada pode ter um estado de baixo va- zamento ou modo de armazenamento para manter potência suficiente para ser operacional ao uso do dispositivo oftálmico. O usuário do dis- positivo oftálmico pode, então, poder ativar ou despertar a bateria e/ou circuito de carga. As fontes de energia com um modo de armazena- mento já podem existir no campo dos componentes eletrônicos para minimizar um vazamento antes do uso do dispositivo, mas os proble- mas envolvidos com um dispositivo oftálmico energizado são distintos daqueles produtos atualmente disponíveis. Por exemplo, uma técnica comum em brinquedos para preservar potência é empacotar o produto com papel usado para cobrir uma bateria de célula em formato de mo- eda. Após puxar uma aba, o papel é removido e é feito contato entre a bateria e o circuito. Antes de tal ativação, o sistema está em um estado de baixo vazamento com vida útil longa. Tais métodos não podem ser usados para um sistema eletrônico encapsulado dentro de uma lente de contato. [0025] Incorporar os elementos de energização no dispositivo of- tálmico apresenta problemas adicionais de vazamento de corrente de- vido às soluções para o vazamento podem não depender de contato elétrico direto. Portanto, os métodos de ativação podem depender de um estímulo externo enquanto que o mecanismo para chavear de ar- mazenamento para modo ativo pode ser contido dentro do dispositivo oftálmico energizado. Esse conceito é similar àquele de um "bastão de luz" onde a energia (no caso de um bastão de luz, uma reação química que cria luz) não é liberada até um evento intencional (quebrar o bas- tão) ativar o dispositivo. Ao contrário de um bastão de luz, um disposi- tivo oftálmico energizado com um elemento de inserção de mídia en- capsulado pode conter componentes eletrônicos complexos e pode compreender material biocompatível. [0026] O espaço pequeno dentro de um elemento de inserção de mídia oftálmico pode adicionar outra limitação a um modo de armaze- namento. A área em um elemento de inserção de mídia oftálmica para todos os componentes do circuito incluindo o mecanismo de chavea- mento pode ser 1,5 milímetros quadrados. As restrições de tamanho também limitam a possível fonte de alimentação e a área usada pelo circuito pode subtrair da área disponível para a fonte de alimentação.
Consequentemente, a faixa de vazamento permitida em que o disposi- tivo oftálmico energizado ainda pode funcionar para uso prático após a vida útil é muito pequena. A presente invenção soluciona esse proble- ma de conservação de energia.
Glossário [0027] Nesta descrição e nas reivindicações relacionadas à inven- ção apresentada, vários termos podem ser usados, aos quais serão aplicadas as seguintes definições: [0028] Encapsulado: Como usado aqui, refere-se a criar uma bar- reira para separar uma entidade como, por exemplo, um elemento de inserção de mídia, de um ambiente adjacente à entidade. [0029] Energizado: como usado aqui, refere-se ao estado de ser capaz de suprir corrente elétrica ou de ter energia elétrica armazenada em si. [0030] Energia: como usado aqui, refere-se à capacidade de um sistema físico de realizar trabalho. Muitos usos compreendidos na pre- sente invenção podem estar relacionados à dita capacidade para de- sempenhar ações elétricas na realização do trabalho. [0031] Fonte de Energia: Como usado aqui, refere-se a um dispo- sitivo ou camada que é capaz de suprir energia ou colocar um disposi- tivo elétrico ou lógico em um estado energizado. [0032] Coletor de Energia: como usado aqui, refere-se a um dis- positivo capaz de extrair energia do ambiente e convertê-la em energia elétrica. [0033] Funcionalizado: como usado aqui, refere-se a fazer uma camada ou dispositivo capaz de realizar uma função incluindo, por e- xemplo, energização, ativação ou controle. [0034] Vazamento: Como usado aqui, refere-se a uma perda de energia indesejada. [0035] Lente ou Dispositivo Oftálmico: Como usado aqui, refere-se a qualquer dispositivo que reside dentro ou sobre o olho. Esses dispo- sitivos podem proporcionar correção óptica, podem ser cosméticos ou podem proporcionar funcionalidade não relacionada ao olho. Por e- xemplo, o termo lente pode se referir a uma lente de contato, lente in- traocular, lente de sobreposição, elemento de inserção ocular, elemen- to de inserção óptico ou outro dispositivo similar através do qual a vi- são é corrigida ou modificada ou através do qual a fisiologia ocular é cosmeticamente aprimorada (por exemplo, cor da íris) sem prejudicar a visão. Alternativamente, a lente pode proporcionar funções não ópti- cas como, por exemplo, monitoramento da glicose ou administração de um agente ativo. Em algumas modalidades, as lentes preferenciais da invenção são lentes de contato macias, são feitas de hidrogéis ou elas- tômeros de silicone, as quais incluem, mas não se limitam a, hidrogéis de silicone e flúor-hidrogéis. [0036] Mistura formadora de lente ou Mistura Reativa ou Mistura de Monômero Reativa (RMM): Como usado aqui, refere-se a um mo- nômero ou material pré-polímero que pode ser curado e reticulado ou reticulado para formar um dispositivo oftálmico. Várias modalidades exemplificadoras podem incluir misturas formadoras de lente com um ou mais aditivos como, por exemplo, bloqueadores de UV, tonalizan- tes, fotoiniciadores ou catalisadores e outros aditivos que podem ser desejáveis em um Dispositivo Oftálmico como lentes de contato ou in- traoculares. [0037] Superfície para formação de lente: Como usado aqui, refe- re-se a uma superfície que é usada para moldar uma lente. Em algu- mas modalidades, qualquer superfície pode ter um acabamento de su- perfície de qualidade ótica, o que indica que ela é suficientemente lisa e formada para que uma superfície da lente criada pela polimerização de um material de formação de lente em contato com a superfície de moldagem seja opticamente aceitável. Além disso, em algumas moda- lidades, a superfície para formação de lente pode apresentar uma ge- ometria que é necessária para conferir à superfície da lente as caracte- rísticas ópticas desejadas incluindo, sem limitação, poder esférico, a- nesférico e cilíndrico, correção de aberração de onda frontal, correção de topografia da córnea e similares, assim como quaisquer combina- ções dos mesmos. [0038] Célula de íon de Lítio: Como usado aqui, refere-se a uma célula eletroquímica onde íons de lítio se movem através da célula pa- ra gerar energia elétrica. Essa célula eletroquímica, tipicamente cha- mada de batería, pode ser reenergizada ou recarregada em suas for- mas típicas. [0039] Elemento de Inserção de Mídia: Como usado aqui, refere- se a um inserto encapsulado que será incluído em um dispositivo of- tálmico energizado. Os elementos de energização e circuito podem ser incorporados no elemento de inserção de mídia. O elemento de inser- ção de mídia define o propósito primário do dispositivo oftálmico ener- gizado. Por exemplo, em modalidades onde o dispositivo oftálmico e- nergizado permite ao usuário ajustar a potência óptica, o elemento de inserção de mídia pode incluir elementos de energização que contro- Iam uma porção de menisco líquida na zona óptica. Alternativamente, um elemento de inserção de mídia pode ser anular de forma que a zo- na óptica é livre de material. Em tais modalidades, a função energiza- da da lente pode não ser de qualidade óptica, mas pode ser, por e- xemplo, para monitoramento de glicose ou administração de um agen- te ativo. [0040] Molde: Como usado aqui, refere-se a um objeto rígido ou semirrígido que pode ser usado para formar lentes de formulações não curadas. Alguns moldes preferenciais incluem duas partes de molde que formam uma parte de molde de curva anterior e uma parte de molde de curva posterior. [0041] Modo de operação: Como usado aqui, refere-se a um esta- do de extração de alta corrente onde a corrente sobre um circuito per- mite ao dispositivo realizar a função energizada primária do mesmo. [0042] Zona óptica: Como usado aqui, refere-se a uma área de um dispositivo oftálmico através da qual um usuário do dispositivo oftálmi- co vê. [0043] Potência: como usado aqui, refere-se ao trabalho realizado ou à energia transferida por unidade de tempo. [0044] Recarregável ou Reenergizável: como usado aqui, refere- se a uma capacidade de restauração para um estado com maior capa- cidade de realização de trabalho. Muitos usos desta invenção podem estar relacionados à capacidade de ser restaurado com a capacidade de fluir corrente elétrica a uma determinada taxa e por um certo perío- do de tempo restabelecido. [0045] Reenergizar ou Recarregar: Como usado aqui, refere-se a restaurar para um estado com maior capacidade para fazer trabalho.
Muitos usos compreendidos na presente invenção podem estar rela- cionados à restauração da capacidade de fazer fluir uma corrente elé- trica a uma determinada taxa e durante um certo período de tempo re- estabelecido. [0046] Referência: Como usado aqui, refere-se a um circuito que produz uma saída de tensão ou de corrente fixa e estável adequada para uso em outros circuitos. Uma referência pode ser derivada de um gerador de banda proibida, pode ser compensada pela temperatura, alimentação e variação de processo e pode ser projetada especifica- mente para um circuito integrado específico para aplicação em particu- lar (ASIC). [0047] Liberado de um molde: Como usado aqui, refere-se a uma lente que é ou separada completamente do molde ou é apenas fixada de maneira frouxa de forma que a mesma pode ser removida com agi- tação moderada ou retirada com um chumaço. [0048] Função de reinicialização: Como usado aqui, refere-se a um mecanismo algorítmico de acionamento automático para definir um circuito para um estado predeterminado específico incluindo, por e- xemplo, estado de lógica ou um estado de energização. A função de reinicialização pode incluir, por exemplo, um ligar um circuito de reini- cialização que pode trabalhar em conjunto com o mecanismo de cha- veamento para assegurar a execução apropriada do circuito integrado tanto na conexão inicial à fonte de energia quanto ao despertar do modo de armazenamento. [0049] Modo de descanso ou modo de espera: Como usado aqui, refere-se a um estado de extração de corrente baixa de um dispositivo energizado após o mecanismo de chaveamento ter sido fechado que permite a conservação de energia quando o modo de operação não é necessário. [0050] Empilhado: para uso na presente invenção, significa colocar ao menos duas camadas componentes próximas uma da outra de mo- do que ao menos uma porção de uma superfície de uma das camadas fique em contato com uma primeira superfície de uma segunda cama- da. Em algumas modalidades exemplificadoras, um filme, seja para adesão ou outra função, pode residir entre as duas camadas que es- tão em contato uma com a outra através do dito filme. [0051] Dispositivos de componente integrado empilhado ou dispo- sitivos SIC: Como usado aqui, refere-se aos produtos de tecnologias de empacotamento que montam camadas finas de substratos que po- dem conter dispositivos elétricos e eletromecânicos em dispositivos in- tegrados de forma operacional por meio do empilhamento de pelo me- nos uma porção de cada camada sobre outra. As camadas podem compreender dispositivos de componentes de diversos tipos, materi- ais, formatos e tamanhos. Ademais, as camadas podem ser produzi- das a partir de várias tecnologias de produção de dispositivo para se adequar a e assumir vários contornos. [0052] Modo de armazenamento: Como usado aqui, refere-se a um estado de um sistema que compreende componentes eletrônicos onde uma fonte de energia está suprindo ou é necessário para suprir uma corrente de carga projetada mínima. Esse termo não é intercam- biável com o modo de espera. [0053] Elemento de Inserção de Substrato: Como usado aqui, refe- re-se a um substrato moldável ou rígido capaz de suportar uma fonte de energia dentro de um dispositivo oftálmico. Em algumas modalida- des exemplificadoras, a inserção de substrato suporta também um ou mais componentes. [0054] Mecanismo de chaveamento: Como usado aqui, refere-se a um componente integrado com o circuito que fornece vários níveis de resistência que pode ser responsivo a um estímulo externo que é in- dependente do dispositivo oftálmico.
Dispositivo oftálmico eneraizado [0055] Prosseguindo para a Figura 1, uma modalidade exemplifi- cadora de um elemento de inserção de mídia 100 para um dispositivo oftálmico energizado e um dispositivo oftálmico energizado correspon- dente 150 é ilustrada. O elemento de inserção de mídia 100 pode compreender uma zona óptica 120 que pode ou não pode ser funcio- nal para fornecer correção de visão. Onde a função energizada do dis- positivo oftálmico não é relacionada à visão, a zona óptica 120 do ele- mento de inserção de mídia 100 pode ser livre de material. Em algu- mas modalidades, o elemento de inserção de mídia 100 pode incluir uma porção que não está na zona óptica 120 que compreende um substrato 115 incorporado com elementos de energização 110 e com- ponentes eletrônicos 105. [0056] Em algumas modalidades, uma fonte de energia 110 que pode ser, por exemplo, uma bateria e uma carga 105 que pode ser, por exemplo, uma matriz semicondutora, pode ser fixada ao substrato 115. Os traços condutivos 125 e 130 podem interconectar eletricamen- te os componentes eletrônicos 105 e os elementos de energização 110. O elemento de inserção de mídia 100 pode ser completamente encapsulado para proteger e conter os elementos de energização 110, traços 125 e 130 e componentes eletrônicos 105. Em algumas modali- dades, o material de encapsulação pode ser semipermeável, por e- xemplo, para evitar que substâncias específicas como água entrem no elemento de inserção de mídia 100 e para permitir substâncias especí- ficas como gases ambientes ou os subprodutos de reações dentro de elementos de energização a penetrar ou escapar do elemento de in- serção de mídia 100. [0057] Em algumas modalidades, o elemento de inserção de mídia 100 pode ser incluído em um dispositivo oftálmico 150 que pode com- preender um material biocompatível polimérico. O dispositivo oftálmico 150 pode incluir um centro rígido, design de saia macio em que um e- lemento óptico rígido central compreende o elemento de inserção de mídia 100. Em algumas modalidades específicas, o elemento de inser- ção de mídia 100 pode estar em contato direto com a atmosfera e a superfície da córnea em superfícies anterior e posterior respectivas ou, alternativamente, o elemento de inserção de mídia 100 pode ser en- capsulado no dispositivo oftálmico 150. A periferia 155 do dispositivo oftálmico 150 pode ser um material de saia macio incluindo, por exem- plo, um material de hidrogel. [0058] Procedendo para a Figura 2, um modelo geral para aspec- tos importantes de design de circuito em relação à conservação de po- tência em dispositivos energizados que pode incluir dispositivos oftál- micos energizados é ilustrado. Idealmente, quando o dispositivo está em um modo de operação, a fonte de energia 210 pode suprir a carga 220 com corrente total e sem qualquer perda de corrente para outras trajetórias. Em condições realísticas, entretanto, existem trajetórias de vazamento tipicamente paralelas que podem ocorrer em dispositivos como, por exemplo, devido ao vazamento dentro da própria fonte de energia ou vazamento ao longo das interconexões entre a fonte de energia 210 e os componentes de carga 220. As trajetórias dessas correntes de vazamento podem ser modeladas como uma "resistência à derivação" paralela como mostrado como um resistor de derivação 215. Até onde é possível, as trajetórias de vazamento nos dispositivos são minimizadas que corresponderíam a um modelo com valores ma- ximizados da "Resistência à derivação". Consequentemente, modali- dades preferenciais com baixo vazamento podem ser modeladas para ter um resistor de derivação 225 com resistência muito alta como, por exemplo, 109 ohms. [0059] Mesmo em modalidades onde a resistência à derivação é muito alta (e nas seguintes descrições assumem ser infinitas onde o resistor de derivação não está incluído na ilustração de circuito), a fon- te de energia ainda pode ter energia extraída da mesma através da própria carga. Em algumas modalidades, um modo de armazenamento pode ser modelado para ocorrer quando o mecanismo de chaveamen- to 205 é modelado para ter uma resistência variável. Em casos ideais, a resistência pelo mecanismo de chaveamento 205 pode ser zero quando o circuito 225 está em um modo de operação e infinito quando o circuito 225 está em um modo de armazenamento. Em algumas mo- dalidades exemplificadoras, o mecanismo de chaveamento pode adi- cionar resistência mínima como, por exemplo, menos que 10 ohms quando o mecanismo de chaveamento 205 é fechado e adicionar re- sistência muito alta como, por exemplo, 109 ohms quando o mecanis- mo de chaveamento 205 está aberto. Em algumas modalidades, para se adequar a esse relatório descritivo, o circuito pode ser inativo em um modo de armazenamento. Por exemplo, algumas modalidades po- dem incluir uma chave de alta isolação que pode desligar a bateria da carga onde a carga pode incluir, por exemplo, uma referência, oscila- dores, circuitos de lógica digital ou, em algumas modalidades, um cir- cuito orientador de lente. [0060] Em um dispositivo oftálmico energizado, a carga 220 pode controlar uma função específica do dispositivo como, por exemplo, a- juste de potência óptica ou administração de agentes ativos. Em algu- mas modalidades preferenciais, a resistência da carga pode ser nomi- nal. Os exemplos anteriormente descritos para corrente, potência e re- sistência podem estar dentro dos limites de operação normais que se aplicam em algumas modalidades exemplificadoras. Por exemplo, em algumas modalidades preferenciais, a extração de corrente quando o dispositivo oftálmico energizado está em um modo de armazenamento, que pode ser classificada como a corrente de vazamento, pode ser menor que 400 pA. [0061] Essa corrente de vazamento pode se adequar a especifica- ções de consumo de corrente de modo de armazenamento desejadas e, portanto, pode permitir uma vida útil substancial do dispositivo of- tálmico energizado. Em algumas modalidades, por exemplo, o nível de vazamento enquanto o dispositivo oftálmico está em um modo de ar- mazenamento pode estar em um nível almejado que pode oferecer um benefício adicional de limitar o desgaste nos componentes do circuito. [0062] Em algumas modalidades preferenciais, quando o dispositi- vo oftálmico energizado está em um modo de operação, a corrente pode ser 3 uA ou menor me média, mas pode conter picos de até 10 mA ou mais. Imodo de operação pode ser a corrente após o dispositivo oftálmico energizado ser despertado do armazenamento e Imodo de ar- mazenamento pode ser a corrente de vazamento não operacional en- quanto o dispositivo está em modo de armazenamento e pode afetar diretamente o tempo em potencial do dispositivo poder operar na Imodo de operação do mesmo. [0063] Em dispositivos oftálmicos energizados que não têm um modo de armazenamento, a potência disponível dos elementos de e- nergização após anos de armazenamento pode diminuir de forma constante potencial mente para um estado desenergizado de zero po- tência disponível. Pela adição de um aspecto de modo de armazena- mento a componentes ou ao design de dispositivo, o dispositivo resul- tante pode ser modelado como tendo um mecanismo de chaveamento 205 com um alto Rchave aberta que pode mitigar a perda de corrente ao longo do tempo. O tempo no qual um circuito ativo pode operar em um dado Imodo de operação pode ser relacionado diretamente ao Rchave α- βέρτα do mecanismo de chaveamento modelo 205 em que um Rchave aberta maior pode reduzir a extração de vazamento no elemento de energização, o que pode, então, permitir por um maior tempo em que o dispositivo pode operar no Imodo de operação do mesmo. Em outro sen- tido, quando o dispositivo está em operação, pode ser importante que a corrente que flui através do mecanismo de chaveamento modelado não causa efeitos dentro daquele próprio mecanismo; portanto, em al- gumas modalidades, o mecanismo de chaveamento 205 pode ser compreendido de a material que, quando fechado, pode suportar cor- rentes de até e que incluem o Imodo de operação sobre os períodos de operação esperados. [0064] Pode haver uma variedade de parâmetros de projeto que se referem ao tipo, dimensão e quantidade de células de energização que são utilizadas para uma aplicação em particular. Em algumas mo- dalidades, por exemplo, a fonte de energia 210 pode ser compreendi- da de duas células de bateria em série que têm, cada uma, uma ten- são de célula entre 0,8 a 1,65 V, o que, dessa forma, fornece uma ali- mentação de tensão de 1,6 a 3,3 V. O desejo para configurar células desse tipo nessa faixa de tensão pode ser relacionado à tecnologia que é utilizada no circuito eletrônico como o mesmo pode operar em uma janela ao redor desse potencial elétrico. Se diferentes tipos de ba- teria são usados, por exemplo, onde a química envolvida nos anodos e catodos é variada, as tensões de célula nominais podem variar. [0065] Dentro de um certo tipo de bateria, o tamanho das baterias empregadas pode ser relacionado ao fenômeno da corrente elétrica que foi discutido na presente invenção. Por exemplo, uma aplicação específica pode ter uma vida operacional almejada em uma certa cor- rente de operação. Com base nesse valor alvo sozinho, as exigências de tamanho das células podem simplesmente ser estimadas a partir da densidade de energia inerente das células e da energia necessária pa- ra a vida de operação. Entretanto, conforme foi aqui descrito, a situa- ção pode tipicamente ser mais complicada uma vez que a energia ne- cessária para a vida de armazenamento também pode ser um fator na exigência de tamanho das células. A energia necessária para vida de armazenamento é uma função significativa do Imodo de armazenamento- Dessa forma, pode ser claro porque a minimização de Imodo de armaze- namento é desejável devido à mesma ou reduzir a quantidade de quími- cos de batería necessários para uma aplicação ou, por outro lado, au- mentar os parâmetros de vida operacional para um dado tamanho de espaço disponível para baterias em uma aplicação. [0066] Pela redução de vazamento e limitação do fluxo de energia através do circuito, um modo de armazenamento também pode mini- mizar os subprodutos que podem ser causados por reações causadas por um circuito energizado. Isso pode ser particularmente significativo em modalidades onde o dispositivo oftálmico é transportado em emba- lagens vedadas pequenas como, por exemplo, embalagens do tipo blister, onde até mesmo um pequeno acúmulo dos subprodutos pode ser danoso à integridade do dispositivo oftálmico. [0067] Para conservar adicionalmente energia, mesmo quando o dispositivo oftálmico não está em um modo de armazenamento, um modo de descanso pode ser combinado com uma função de modo de armazenamento. Embora um modo de armazenamento possa se refe- rir tipicamente a um estado de consumo de baixa energia que envolve um mecanismo de chaveamento introduzindo uma alta resistência na trajetória condutiva da fonte de energia para a carga, um modo de descanso pode se referir a um estado de consumo de baixa energia de circuito eletrônico quando aquele circuito está conectado através de uma trajetória de baixa resistência à fonte de energia. Tal modo de descanso pode ocorrer quando o circuito eletrônico conectado controla a si mesmo para essencialmente "desligar" a maior parte do circuito do mesmo, por exemplo, para poupar energia ao aguardar a executar amostragem de sensor em uma taxa predeterminada. [0068] Procedendo para a Figura 3, uma modalidade exemplifica- dora de um design de circuito para um dispositivo com um modo de armazenamento é ilustrada. O circuito 325 pode incluir uma fonte de energia 310 e uma carga 320 que pode controlar uma função específi- ca do dispositivo oftálmico. Conforme mencionado anteriormente, os vazamentos parasíticos da própria fonte de energia 310 e das cone- xões entre a fonte de energia 310 e a carga 320 podem ser projetados e fabricados para serem bem pequenos e, dessa forma, nenhuma "Resistência à derivação" é, por exemplo, mostrada. Em algumas mo- dalidades, um mecanismo de chaveamento pode ser colocado em sé- rie com a fonte de energia 310 e a carga 320 para facilitar um modo de armazenamento. [0069] O mecanismo de chaveamento 315 pode ser responsivo a um estímulo externo 330 que não está em contato direto na origem com o circuito 325. O mecanismo de chaveamento 315 é mostrado, de modo geral, como um dispositivo que é sensível e reativo ao estímulo externo 330. Dessa forma, o mecanismo de chaveamento 315 também pode ser compreendido de porções de sensor de vários tipos. Por e- xemplo, esses sensores podem ser antenas para receber e reagir a emissões de frequência de rádio como o estímulo ou os mesmos po- dem ser fotocélulas para reagir a estímulo externo com base em fóton.
Podem haver numerosos tipos de sensores inerentes a uma chave sendo sensíveis a um estímulo externo. Em outras modalidades, a de- tecção do estímulo externo pode envolver uma mudança física de al- gum tipo para um elemento na chave. Por exemplo, a exposição de e- lementos na chave a um estímulo térmico de fora da lente pode mudar fisicamente a resistividade de um componente dentro da chave e cau- sar uma reação tal como os outros elementos sensores descritos po- deríam. Algumas modalidades também podem ser sensíveis a som. [0070] Em algumas modalidades, por exemplo, o controle do me- canismo de chaveamento 315 pode usar meios eletrônicos, meios me- cânicos ou meios magnéticos. Por exemplo, os meios eletrônicos po- dem envolver circuito de transistor no chaveamento, meios mecânicos podem envolver contatos metálicos no chaveamento e meios magnéti- cos podem envolver relés do tipo reed. Podem haver numerosas cha- ves que irão ter alta resistência quando estão em um modo desligado e baixa resistência em um modo ligado. [0071] Algumas modalidades podem incluir um mecanismo de chaveamento 315 que pode repetidamente ser colocado em um modo de armazenamento e um modo de operação que pode permitir, por exemplo, teste durante a fabricação ou uso repetido do dispositivo of- tálmico. Em algumas tais modalidades, a carga 320 também pode con- trolar o mecanismo de chaveamento 315, o que permite que a carga 320 coloque o mecanismo de chaveamento 315 de volta em um modo de armazenamento. A carga 320 pode conter sensores adicionais co- mo, por exemplo, um enlace infravermelho que pode receber coman- dos de um usuário ou algum outro estímulo externo passivo. Após a recepção de um comando de desligamento, a carga 320 pode ativar o mecanismo de chaveamento. [0072] Em algumas modalidades, por exemplo, o circuito pode ser compreendido de múltiplos mecanismos de chaveamento, não mostra- dos, que podem ser independentemente ativados para um único uso, o que pode permitir um número específico de usos. Em tais modalida- des, após um único uso, um componente como a carga pode colocar um dos mecanismos de chaveamento no modo de armazenamento de forma que o dispositivo oftálmico pode ser ativado novamente com va- zamento mínimo enquanto não está em uso. Onde o circuito compre- ende múltiplos mecanismos de chaveamento de uso único, após o primeiro uso, o componente pode acionar um segundo mecanismo de chaveamento no modo de armazenamento, o que permite que o se- gundo mecanismo de chaveamento responda a um estímulo externo.
Em tais modalidades, os usos podem ser limitados pelo número de mecanismos de chaveamento. Em algumas modalidades alternativas como com dispositivos de uso por um dia, o mecanismo de chavea- mento pode ser colocado em um modo de armazenamento e ativado para um modo de operação uma vez. [0073] Um modo de armazenamento pode permitir métodos de transporte confiáveis devido ao dispositivo oftálmico poder ser mantido em um estado desligado conhecido. Em algumas modalidades, um modo de armazenamento sozinho pode ser suficiente no estabeleci- mento de um estado estável para transporte. Em outras modalidades alternativas, uma função de reinicialização pode ser acionada durante o processo de teste antes do empacotamento ou durante a montagem inicial dos componentes no dispositivo. Por exemplo, a função de reini- cialização pode estabelecer um estado de descanso ótimo do circuito se o dispositivo é colocado no modo de armazenamento um tempo posterior especificado. Em algumas modalidades, esse tempo especi- ficado pode ser mais curto após o teste que após a ativação de usuá- rio, o que permite assim duas funções de reinicialização, uma para transporte e uma para uso. Em algumas modalidades, um bloco de cir- cuito eletrônico pode poder executar a função de reinicialização e co- locar pelo menos uma porção da carga 320 em um estado energizado predefinido. O bloco de circuito eletrônico pode ser incorporado dentro do circuito incluindo, por exemplo, dentro da carga 320. [0074] Procedendo para a Figura 4, modalidades alternativas de um design de circuito para um dispositivo energizado com um modo de armazenamento são ilustradas e tais circuitos podem ser incorporados em dispositivos oftálmicos. Em algumas modalidades do design de cir- cuito 400, o mecanismo de chaveamento 410 pode ser integrado den- tro da fonte de energia 405 que pode, então, ser colocada no circuito 420 em série com a carga 415. Em algumas modalidades alternativas de um design de circuito 450, o mecanismo de chaveamento 460 pode ser integrado dentro da carga 465. A carga 465 pode ser colocada no circuito 470 em série com a fonte de energia 455. Nessas modalidades 400 e 450, o mecanismo de chaveamento 410 pode ser responsivo a um estímulo externo 425 e 475. [0075] Procedendo para a Figura 5, uma modalidade onde o me- canismo de chaveamento primário 550 é um circuito discreto é ilustra- da. O mecanismo de chaveamento primário 550 pode ser compreendi- do de uma carga 540 separada da carga de controle 530 que pode operar o dispositivo oftálmico energizado. Em algumas modalidades, o mecanismo de chaveamento primário 550 pode operar em uma potên- cia muito baixa para amostrar constantemente pelo estímulo externo 580. Pela utilização de potência da fonte 510, o mecanismo de chave- amento primário 550 pode proporcionar benefícios sobre um meca- nismo de chaveamento passivo, por exemplo, que tem maior sensibili- dade ou seletividade a um estímulo externo. [0076] Após ativação por um estímulo externo 580, a carga de chaveamento 540 pode controlar uma chave 520 que pode ser no cir- cuito principal 570 em série com a carga de controle 530 e a fonte de energia 510. Em algumas modalidades, quando a chave principal 520 é ativada, o circuito principal 570 pode operar em uma alta potência como, por exemplo, 3 uA em média e 10 mA de pico. Em algumas mo- dalidades, a chave principal 520 pode, ainda, ser controlada pela car- ga 540 que pode colocar a chave 520 de volta em um modo de arma- zenamento. [0077] O mecanismo de chaveamento primário 550, em algumas modalidades, pode incluir um mecanismo de chaveamento 560 adicio- nal. Esse mecanismo de chaveamento 560 adicional pode proporcio- nar muitas funções como, por exemplo, reduzir adicionalmente o va- zamento de corrente e proteger os componentes de alimentação. Em algumas modalidades, o mecanismo de chaveamento 560 adicional pode ser somente ativado uma vez que o elemento de inserção de mí- dia é incorporado no dispositivo oftálmico energizado e o dispositivo está pronto para ser embalado. Isso pode proteger o circuito de dano que pode ser causado por procedimentos de fabricação subsequentes incluindo, por exemplo, luzes de cura usadas para definir o hidrogel.
Em algumas modalidades, o mecanismo de chaveamento 560 adicio- nal e o mecanismo de chaveamento 550 primário também podem ser responsivos a diferentes tipos de estímulo externo 580. [0078] Por exemplo, em algumas modalidades, o mecanismo de chaveamento 560 adicional pode ser responsivo à temperatura e o mecanismo de chaveamento 550 primário pode ser responsivo à luz ambiente. Tais modalidades também podem permitir ao dispositivo of- tálmico energizado ser armazenado em uma temperatura fria ou refri- gerada enquanto está no estágio mais conservador de um modo de armazenamento. Uma vez que o dispositivo oftálmico energizado é exposto a temperaturas mais quentes, o mecanismo de chaveamento 560 adicional pode acionar o mecanismo de chaveamento 550 primá- rio para começar a amostrar em baixa potência por luz ambiente en- quanto ainda mantém o circuito principal 570 em um modo de armaze- namento. Após exposição à luz ambiente, o mecanismo de chavea- mento 550 primário pode fechar a chave principal 520 e acionar um modo de operação. [0079] Essa combinação de temperatura e luz é somente para propósitos exemplificadores e pode ser aparente àqueles versados na técnica que outras combinações de sistemas de chaveamento podem ser práticas. Uma combinação do mecanismo de chaveamento primá- rio e mecanismo de chaveamento adicional pode incluir, por exemplo, sistemas elétricos, mecânicos ou magnéticos e pode depender de es- tímulos como, por exemplo, emissões eletromagnéticas, sons, tempe- ratura ou luz.
Processos [0080] Procedendo para a Figura 6, um fluxograma ilustra etapas exemplificadoras que podem ser usadas para a fabricação de um dis- positivo oftálmico energizado com um modo de armazenamento. Em 605, uma fonte de energia pode ser incorporada em um elemento de inserção de mídia que será incluído em um dispositivo oftálmico. Em 610, uma carga que pode operar dentro de um dispositivo oftálmico energizado pode ser incorporada no elemento de inserção de mídia em um circuito com a fonte de energia. Em 615, um mecanismo de chaveamento pode ser integrado ao circuito incorporado no elemento de inserção de mídia. Em algumas modalidades, em 620, uma função de reinicialização pode, opcionalmente, ser integrada ao circuito. [0081] Em modalidades onde uma carga pode ser incorporada no elemento de inserção de mídia antes do conjunto de bateria, o design de reinicialização pode ser diferente de onde a bateria está completa- da antes da fixação de matriz. Por exemplo, onde a bateria está com- pletada antes da fixação de matriz, a função de reinicialização pode precisar lidar com uma conexão "ruidosa" com a bateria como, por e- xemplo, uma com epóxi condutivo onde a resistência pode mudar du- rante a cura. [0082] A ordem das etapas 605 a 620 é somente para propósitos exemplificadores e outras ordens e combinações estão dentro da téc- nica descrita na presente invenção. Por exemplo, em modalidades on- de o mecanismo de chaveamento é integrado à fonte de energia, co- mo ilustrado na modalidade 400 na Figura 4, as etapas 605 e 615 po- dem ser combinadas. Em algumas modalidades, os componentes de circuito podem ser incorporados no elemento de inserção de mídia si- multaneamente. [0083] Em 623, o elemento de inserção de mídia com o circuito in- corporado pode ser incluído no dispositivo oftálmico. Opcionalmente, o elemento de inserção de mídia ou o dispositivo oftálmico podem ser encapsulados. Em algumas modalidades, a etapa 623 pode ocorrer antes das etapas 605 a 620 em que os componentes de circuito po- dem ser injetados no elemento de inserção de mídia após o elemento de inserção ter sido encapsulado no dispositivo oftálmico. [0084] Em 625, o elemento de inserção de mídia energizado pode ser colocado em um modo de armazenamento. A ordem das etapas pode depender do processo de fabricação geral para uma modalidade em particular. Por exemplo, em algumas modalidades, colocar o circui- to em um modo de armazenamento antes das etapas subsequentes pode proteger o circuito de dano que pode ser causado por procedi- mentos de fabricação subsequentes incluindo, por exemplo, luzes de cura usadas para definir o hidrogel. Nas ditas modalidades, por exem- plo, a etapa 625 pode ocorrer antes da etapa 623. [0085] Em 630 a 645, algumas modalidades podem opcionalmente incluir um processo de teste de conjunto. O modo de teste de monta- gem pode permitir o teste do circuito eletrônico e do dispositivo oftál- mico energizado após a montagem da inserção e do dispositivo oftál- mico. Em 630, o dispositivo oftálmico energizado pode ser despertado de um modo de armazenamento por um estímulo externo. Esse estí- mulo externo pode ser o mesmo ou diferente do estímulo externo que pode colocar o dispositivo oftálmico em um modo de operação para o usuário. Em algumas modalidades, para permitir a sair de um modo de armazenamento e entrar em um modo de operação enquanto ainda se adequa às exigências de corrente de modo de armazenamento para uso, a energia pode precisar entrar no circuito para acionar a saída do modo de armazenamento. [0086] Por exemplo, algumas modalidades podem usar um dispo- sitivo fotovoltaico em que uma luz intensa pode ser incidente no foto- detector, por exemplo, de uma luz instantânea ou feixe de fibra óptica infravermelho. Potencial o bastante pode ser resultado da exposição à luz para fechar o mecanismo de chaveamento. Com o mecanismo de chaveamento fechado, em 635, a resistência em série com a carga pode diminuir, o que permite ao dispositivo oftálmico entrar em um modo de operação. Em modalidades que incluem uma função de reini- cialização em 640, sair de um modo de armazenamento pode acionar uma reinicialização do ligar como um exemplo que pode colocar o dis- positivo oftálmico em um estado energizado conhecido. [0087] Em 645, em algumas modalidades, após um período de ini- cialização especificado para inicializar o bloco digital e estabelecer o gerador de banda proibida, reguladores e oscilador, o sistema pode começar a amostrar o sistema. Dependendo do sistema de ativação na modalidade específica, essa amostragem pode, por exemplo, construir uma história de níveis de luz ambiente, detectar piscos ou detectar a presença de feixes de fibra óptica de controle de infravermelho. Em 650, o dispositivo oftálmico pode ser retornado para um modo de ar- mazenamento até ativação posterior por um usuário. Em algumas mo- dalidades, o modo de teste de montagem pode ser o modo de opera- ção normal com a habilidade de finalizar o modo de teste e sair para um modo de armazenamento. Dependendo da modalidade do disposi- tivo e do método de fabricação específico, o dispositivo oftálmico pode ser retornado para um modo de armazenamento, por exemplo, através dos meios originais reverso do estímulo externo ou por um novo meio. [0088] Em 655, o dispositivo oftálmico pode ser colocado em uma embalagem vedada que pode evitar a ativação não intencional do dis- positivo oftálmico de um modo de armazenamento antes da ativação do usuário. Em algumas modalidades, como onde um modo de arma- zenamento pode ser sensível à luz ambiente, o design de embalagem do tipo blister comum pode precisar ser modificado para incluir atribu- tos físicos que podem impedir o estímulo externo de despertar o dis- positivo oftálmico de um modo de armazenamento antes do usuário abrir a embalagem. Por exemplo, onde um modo de armazenamento pode ser sensível à luz ambiente, a embalagem pode ser impermeável à luz de acionamento. Alternativamente, se um modo de armazena- mento depende do dispositivo ser mantido dentro de uma faixa de temperatura específica, a embalagem do tipo blister pode ser compre- endida de um material que retém melhor a temperatura fria. Essas modificações de embalagem do tipo blister são somente para propósi- tos exemplificadores e pode ser óbvio a um versado na técnica que ou- tras modificações à embalagem podem ser práticas e estão dentro da técnica descrita na presente invenção. [0089] Procedendo para a Figura 7, um fluxograma ilustra etapas exemplificadoras para usar um dispositivo oftálmico energizado com um modo de armazenamento. Em algumas modalidades, em 705, um usuário pode abrir uma embalagem vedada, tal como uma do tipo blis- ter, que contém um dispositivo oftálmico energizado em um modo de armazenamento. Em 710, um estímulo externo pode despertar o dis- positivo de um modo de armazenamento pelo acionamento do meca- nismo de chaveamento. Em algumas modalidades específicas, o usuá- rio pode diretamente acionar o mecanismo de chaveamento como, por exemplo, em um sistema mecânico, o estímulo externo pode ser pres- são no mecanismo de chaveamento que exige que o usuário esprema ou aperte o dispositivo. Alternativamente, abrir a embalagem vedada pode acionar o mecanismo de chaveamento sem exigir ação adicional pelo usuário. Por exemplo, o estímulo externo pode ser luz ambiente. [0090] Em algumas modalidades, tal como na Figura 5, onde o mecanismo de chaveamento 550 pode ter uma chave adicional 560, o dispositivo oftálmico energizado pode ter múltiplos níveis de modos de armazenamento. Em tais modalidades, o usuário pode acionar múlti- plos níveis de ativação ou, em modalidades alternativas, pode acionar a etapa de ativação final que coloca o dispositivo oftálmico energizado em um modo de operação. Onde o usuário aciona múltiplos níveis de ativação, o processo da Figura 7 pode incluir etapas antes da etapa 705 como, por exemplo, remoção da embalagem vedada da refrigera- ção onde a chave adicional 560 pode ser responsiva à temperatura como o estímulo externo. [0091] Em algumas modalidades, em 715, despertar o dispositivo oftálmico energizado de um modo de armazenamento pode minimizar a resistência do mecanismo de chaveamento, o que permite o fluxo de corrente através do circuito para aumentar para um nível de operação.
Um modo de operação pode ser alcançado após um período de inicia- lização especificado para inicializar o bloco digital e estabelecer uma referência, reguladores e oscilador. Em modalidades com uma função de reinicialização, em 720, um modo de operação pode instruir a fun- ção de reinicialização que pode colocar o dispositivo oftálmico energi- zado em um estado energizado conhecido. Em 725, o usuário pode colocar o dispositivo oftálmico energizado ativado no olho. [0092] Em modalidades onde o elemento de inserção de mídia não é encapsulado no dispositivo oftálmico, o usuário pode não poder co- locar o dispositivo oftálmico diretamente no olho. Em tais modalidades, uma etapa adicional não mostrada pode ser necessária para usar o dispositivo oftálmico no olho. Por exemplo, em algumas modalidades, o usuário pode colocar uma lente macia como uma lente de hidrogel no olho e, então, colocar o dispositivo oftálmico energizado na lente macia. Alternativamente, o usuário pode combinar o dispositivo oftál- mico e a lente macia antes do posicionamento no olho. [0093] Em algumas modalidades, esta etapa em 725 pode ocorrer após um tempo especificado após despertar o dispositivo de um modo de armazenamento para assegurar que o dispositivo está em um esta- do conhecido que pode ser configurado para conforto e segurança como exemplos. Uma vez em um modo de operação, em algumas modalidades, uma referência, reguladores, oscilador de núcleo e al- gum circuito digital podem estar ativos continuamente. Por exemplo, em algumas modalidades, um sistema fotodetector que inclui um am- plificador e circuito digital adicional pode estar ativo em uma operação de rajada repetitiva para limitar o consumo de corrente médio. O orien- tador de lente pode ser ativado dependendo das entradas de sistema. [0094] Após uso, em 730, o usuário pode remover o dispositivo of- tálmico energizado do olho. Em algumas modalidades, como com uma lente de uso diário, o processo pode terminar com a remoção do dis- positivo oftálmico energizado do olho. Em outras modalidades onde um dispositivo oftálmico pode ser usado múltiplas vezes, etapas adi- cionais podem ser necessárias. Em tais modalidades, conservar um vazamento de corrente durante períodos de armazenamento entre u- sos pode permitir uma vida de fonte de alimentação estendida. Em 725, um usuário pode retornar o dispositivo oftálmico para um modo de armazenamento. Como com o modo de teste de montagem na Figura 6, um modo de armazenamento pode ser reinicializado através de vá- rios estímulos externos que incluem, por exemplo, reversão do estímu- lo de ativação ou um estímulo externo independente específico para acionar um modo de armazenamento. [0095] Em 740, o usuário pode armazenar o dispositivo oftálmico em um recipiente hermético com uma solução esterilizante. Durante o armazenamento, em 743, o dispositivo oftálmico pode, opcionalmente, ser recarregado. A ordem das etapas 735 a 743 são somente para propósitos exemplificadores e outras ordens podem ser práticas. Por exemplo, em algumas modalidades, as etapas 735 e 740 podem ser combinadas em que o posicionamento do dispositivo no recipiente po- de iniciar um modo de armazenamento. Em uma modalidade adicional, as etapas 735 a 743 podem ser combinadas de forma que o posicio- namento do dispositivo no recipiente inicia um modo de armazenamen- to e recarrega o dispositivo. Dependendo da modalidade específica, a solução de esterilização também pode operar como o estímulo exter- no, um fluido de recarga ou ambos. Em algumas modalidades, o reci- piente pode proporcionar o estímulo externo, pode recarregar a fonte de energia ou ambos. [0096] Em modalidades que permitem o uso repetido, em 745, o usuário pode remover o dispositivo oftálmico do recipiente de armaze- namento. Em 750, um estímulo externo pode despertar o dispositivo de um modo de armazenamento e, em 755, a resistência sobre o me- canismo de chaveamento pode diminuir para permitir o fluxo de corren- te sobre o circuito para aumentar para um modo de operação. Em al- gumas modalidades, em 760, um modo de operação pode acionar uma função de reinicialização que pode colocar o dispositivo em um estado energizado conhecido. Em 765, o usuário pode, então, colocar o dispositivo oftálmico energizado no olho. Após uso, em 770, o usuá- rio pode remover o dispositivo do olho. Em algumas modalidades, as etapas 745 a 765 podem ser repetições das etapas iniciais 705 a 725 enquanto que, em outras modalidades, as etapas iniciais 705 a 725 podem ser distintas das etapas 745 a 765 necessárias para reativação. [0097] A descrição de ambas as modalidades preferenciais e al- ternativas são, somente, para propósitos exemplificadores, e é com- preendido por aqueles versados na técnica que uma variação, modifi- cação e alteração podem ser aparentes. É, portanto, compreendido que as modalidades exemplificadoras não limitam a abrangência dos aspectos da invenção subjacente definida pelas reivindicações.

Claims (22)

1. Método para fabricar um dispositivo oftálmico energizado que tem um modo de armazenamento elétrico, o método compreen- dendo as etapas de: incorporar um elemento de inserção de mídia no dispositivo oftálmico energizado, em que o elemento de inserção de mídia com- preende um circuito elétrico, em que o circuito elétrico compreende uma fonte de energia elétrica, uma carga elétrica, e um primeiro me- canismo de chaveamento, em que o primeiro mecanismo de chavea- mento compreende uma pluralidade de modos incluindo um primeiro modo de armazenamento que coloca o dispositivo oftálmico em um es- tado de baixo consumo de energia, em que o primeiro mecanismo de chaveamento adiciona resistência para restringir o fluxo de corrente através da carga elétrica enquanto no primeiro modo de armazena- mento, e um modo de operação, em que o primeiro mecanismo de chaveamento permite fluxo de corrente aumentado através da carga elétrica enquanto no modo de operação; e colocar o primeiro mecanismo de chaveamento no primeiro modo de armazenamento.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, que compre- ende adicionalmente as etapas de: encapsular o dispositivo oftálmico e o elemento de inserção de mídia.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o pri- meiro mecanismo de chaveamento é sensível a um primeiro estímulo que se origina externamente ao dispositivo oftálmico energizado.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, que compre- ende adicionalmente as etapas de: testar a operação do circuito elétrico incluído no elemento de inserção de mídia antes de colocar o primeiro mecanismo de cha- veamento no primeiro modo de armazenamento.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, que compre- ende adicionalmente: acionar uma primeira alteração no primeiro mecanismo de chaveamento por um primeiro estímulo que se origina externamente ao dispositivo oftálmico, em que a primeira alteração coloca o primeiro mecanismo de chaveamento no modo de operação; estabilizar o fluxo de corrente em um nível de operação; testar a operação do circuito elétrico incluído no elemento de inserção de mídia enquanto o primeiro mecanismo de chaveamento está no modo de operação; retornar o primeiro mecanismo de chaveamento para o pri- meiro modo de armazenamento.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, em que o re- torno do primeiro mecanismo de chaveamento para o primeiro modo de armazenamento é controlado por um primeiro componente do cir- cuito elétrico.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o cir- cuito elétrico compreende adicionalmente um primeiro bloco de circuito eletrônico capaz de executar uma primeira função de reinicializar em uma primeira porção da carga elétrica, em que o primeiro bloco está compreendido no circuito elétrico, e quando ativado, coloca a porção da carga elétrica em um primeiro estado energizado predefinido.
8. Método, de acordo com a reivindicação 5, que compre- ende adicionalmente as etapas de: ativar a primeira função de reinicializar quando o fluxo de corrente aumenta ao nível operacional, em que o circuito elétrico com- preende adicionalmente o primeiro bloco de circuito eletrônico capaz de executar a primeira função de reinicializar na porção da carga elé- trica, em que o bloco está compreendido no circuito elétrico e, quando ativado, coloca a primeira porção da carga elétrica no primeiro estado energizado predefinido.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o po- sicionamento do primeiro mecanismo de chaveamento no primeiro modo de armazenamento ocorre antes da incorporação do elemento de inserção de mídia no dispositivo oftálmico energizado para proteger os componentes no circuito elétrico.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, que compre- ende adicionalmente: embalar o dito dispositivo oftálmico em um recipiente sela- do.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9, em que o re- cipiente selado compreende um atributo físico para manter o primeiro modo de armazenamento.
12. Método de uso do dispositivo oftálmico energizado que tem o primeiro modo de armazenamento, o método compreendendo as etapas de: abrir o recipiente selado, em que o recipiente selado retém pelo menos o dispositivo oftálmico energizado com o primeiro modo de armazenamento; e acionar uma segunda alteração no modo do primeiro me- canismo de chaveamento através do segundo estímulo que se origina externamente ao dispositivo oftálmico, em que a segunda alteração no modo reduz a resistência do primeiro mecanismo de chaveamento.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, que com- preende adicionalmente as etapas de: colocar o dispositivo oftálmico energizado nos olhos.
14. Método, de acordo com a reivindicação 12, que com- preende adicionalmente as etapas de: ativar um segundo bloco de circuito para executar uma se- gunda função de reinicializar quando o fluxo de corrente através do circuito elétrico aumenta para um nível específico acima do nível de modo de armazenamento, em que a segunda função de reinicializar resulta no posicionamento do dispositivo oftálmico em um segundo es- tado energizado predefinido.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, em que o segundo estado energizado predefinido é otimizado para o uso inicial do dispositivo oftálmico e o posicionamento nos olhos.
16. Método, de acordo com a reivindicação 13, que com- preende adicionalmente as etapas de: remover o dispositivo oftálmico energizado dos olhos; acionar uma terceira alteração do primeiro mecanismo de chaveamento, em que a terceira alteração no modo retorna o dispositi- vo oftálmico para o primeiro modo de armazenamento pelo aumento da resistência do primeiro mecanismo de chaveamento; armazenar o dito dispositivo oftálmico em um recipiente passível de vedação com pelo menos um meio de esterilização; remover o dispositivo oftálmico energizado do recipiente passível de vedação; acionar uma terceira alteração no modo do primeiro meca- nismo de chaveamento através de um terceiro estímulo que se origina fora do dispositivo oftálmico, em que a terceira alteração no modo re- duz a resistência do primeiro mecanismo de chaveamento; e colocar o dispositivo oftálmico energizado nos olhos.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, em que o retorno do primeiro mecanismo de chaveamento para o modo de ar- mazenamento é controlado por um segundo componente do circuito elétrico.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, em que o segundo componente compreende adicionalmente um sensor sensível a um quarto estímulo que se origina externamente ao dispositivo of- tálmico energizado.
19. Método, de acordo com a reivindicação 13, em que o primeiro mecanismo de chaveamento é um primeiro mecanismo de chaveamento de uso único, e o método compreendendo adicionalmen- te as etapas de; remover o dispositivo oftálmico energizado dos olhos. acionar uma primeira alteração no modo de um segundo mecanismo de chaveamento de uso único, em que a primeira altera- ção no modo do segundo mecanismo de chaveamento de uso único retorna o dispositivo oftálmico para o primeiro modo de armazenamen- to pelo aumento da resistência do segundo mecanismo de chavea- mento de uso único; armazenar o dito dispositivo oftálmico energizado no recipi- ente passível de vedação com pelo menos o meio de esterilização; remover o dispositivo oftálmico energizado do recipiente passível de vedação; acionar uma segunda alteração no modo do segundo me- canismo de chaveamento de uso único através de um quarto estímulo que se origina externamente ao dispositivo oftálmico, em que a segun- da alteração no modo do segundo mecanismo de chaveamento de uso único reduz a resistência do segundo mecanismo de chaveamento de uso único; e colocar o dispositivo oftálmico energizado nos olhos.
20. Método, de acordo com a reivindicação 12, em que o circuito elétrico compreende adicionalmente um segundo mecanismo de chaveamento, e em que o método compreende adicionalmente as etapas de: expor o recipiente passível de vedação a um quinto estímu- lo que se origina externamente ao dispositivo oftálmico, em que a ex- posição aciona uma alteração no modo do segundo mecanismo de chaveamento e coloca o dispositivo oftálmico em um segundo modo de armazenamento.
21. Método, de acordo com a reivindicação 20, em que o segundo modo de armazenamento está em um estado de baixo con- sumo de energia e permite que primeiro mecanismo de chaveamento comece a amostragem do segundo estímulo.
22. Método de uso do dispositivo oftálmico energizado que tem o primeiro modo de armazenamento, o método compreendendo as etapas de: abrir o recipiente selado, em que o recipiente selado retém pelo menos o dispositivo oftálmico energizado com o primeiro modo de armazenamento; acionar a segunda alteração no modo do primeiro meca- nismo de chaveamento através do segundo estímulo que se origina externamente ao dispositivo oftálmico, em que a segunda alteração no modo reduz a resistência do primeiro mecanismo de chaveamento; colocar a lente oftálmica macia nos olhos; e colocar o dispositivo oftálmico energizado em posição adja- cente à lente oftálmica macia.
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