BR102013026841B1 - sistema e método de supressão de incêndio para uma aeronave - Google Patents
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Abstract
SISTEMA E MÉTODO DE SUPRESSÃO DE INCÊNDIO PARA UMA AERONAVE Um sistema de supressão de incêndio para uma aeronave inclui um módulo de separação de ar configurado para receber o ar de exaustão e o ar dinâmico, ar condicionado tomado do compressor, e qualquer combinação dos mesmos. O módulo de separação do ar é também configurado para prover ar enriquecido com nitrogênio e gás inerte. O ar enriquecido com nitrogênio corre para dentro de uma rede de distribuição de ar enriquecido com nitrogênio para inertização do tanque de combustível. O gás inerte corre para dentro da rede de distribuição de gás inerte para supressão de incêndio em áreas da aeronave que não os tanques de combustível.
Description
[001] A presente invenção diz respeito a sistemas de supressão deincêndio em aeronaves e, mais especificamente, a um sistema e a um método de supressão de incêndio que utilizam gases inertes.
[002] Atualmente, alguns sistemas de ventilação de lavatórios ecozinhas de bordo (LGV) fazem a exaustão do ar dos lavatórios, das cozinhas de bordo, e opcionalmente de áreas de descanso da tripulação para prover ventilação e gerenciamento do nível de fumaça. O ar de exaustão provê sucção para aspirar os sensores da zone de cabine de passageiros e de pilotagem, sensores de temperatura da zona de repouso de topo, sensores de temperatura da zona de carga a granel. O ar de exaustão também provê capacidade suplementar ou de reserva para a dissipação termal do calor residual do sistema elétrico de resfriamento dos eletrônicos. O ar de exaustão é subsequentemente ventilado para fora. O sistema de aquecimento das áreas de carga dianteira e traseira e dos contêineres de granéis provê ventilação e aquecimento para os compartimentos de carga traseiro e o de carga a granel (AC/BC). O ar utilizado para este sistema de aquecimento é tipicamente ventilado para a área inferior de viga de bojo/quilha de uma aeronave é subsequentemente também ventilado para fora. Estes sistemas são termodinamicamente ineficientes, uma vez que o trabalho é feito para ingerir, comprimir, e condicionar as correntes de ar de LGV e de AC/BC, e o excesso é ventilado para fora sem ser utilizado.
[003] Os atuais sistemas de inertização dos tanques de combustívelexigem uma entrada do ar externo, na qual um módulo de separação de ar é alimentado com ar dinâmico ou com ar condicionado tomado do compressor para produzir ar enriquecido com nitrogênio para inertização do tanque de combustível. O módulo de separação do ar é parte de um sistema de geração de nitrogênio, que provê gás enriquecido com nitrogênio para supressão de incêndio. Entretanto, a entrada de ar dinâmico provoca um aumento do atrito superficial aerodinâmico devido ao tamanho da abertura da entrada do ar dinâmico. O ar tomado do compressor é uma indesejável perda parasítica. Adicionalmente, alguns sistemas podem exigir tanques ou garrafões de nitrogênio adicionais para a efetiva proteção e supressão de incêndio. Até o momento, todos os sistemas de supressão de incêndio para o compartimento de carga utilizam o halon-1301, que é uma substância redutora de ozônio. O Protocolo de Montreal determinou a eliminação do halon-1301 na proteção contra incêndios comercial e industrial. Entretanto, não existem opções viáveis atualmente para proteção contra incêndio comercial dos compartimentos de carga.
[004] Em um modo de realização, um sistema de supressão deincêndio para aeronaves inclui um módulo de separação de ar configurado para receber ar de exaustão e ar dinâmico, ar condicionado tomado do compressor, e qualquer combinação dos mesmos. O módulo de separação do ar é também configurado para prover ar enriquecido com nitrogênio e gás inerte. O ar enriquecido com nitrogênio corre para dentro de uma rede de distribuição de ar enriquecido com nitrogênio para inertização do tanque de combustível. O gás inerte corre para dentro de uma rede de distribuição de gás inerte para a supressão de incêndio em áreas da aeronave que não os tanques de combustível.
[005] Em outro modo de realização, um método de supressão deincêndio para uma aeronave inclui a alimentação do ar de exaustão e do ar dinâmico, do ar condicionado tomado do compressor, e de qualquer combinação dos mesmos dentro de um módulo de separação de ar. O módulo de separação de ar gera ar enriquecido com nitrogênio e gás inerte. O ar enriquecido com nitrogênio é alimentado a partir do módulo de separação de ar para dentro de uma rede de distribuição de ar enriquecido com nitrogênio para inertização do tanque de combustível. O gás inerte é alimentado a partir do gerador de gás inerte para dentro de uma rede de distribuição de gás inerte para supressão de incêndio em áreas da aeronave que não os tanques de combustível.
[006] FIG. 1 é um diagrama esquemático de um sistema desupressão de incêndio.
[007] A presente invenção provê um sistema e um método parasupressão de incêndio em áreas de carga de aeronaves, compartimentos secos, e outras áreas que precisam de proteção. Em especial, o sistema de geração de nitrogênio da presente invenção utiliza o ar de exaustão de áreas pressurizadas da fuselagem adicionalmente ao ar de admissão e é integrado a um supressor de incêndio baseado em gás inerte para áreas não pressurizadas e pressurizadas da fuselagem. Desta forma, a presente invenção aumenta a eficiência termodinâmica da aeronave.
[008] A FIG. 1 é um diagrama esquemático de um sistema desupressão de incêndio 10 de acordo com um modo de realização da invenção. O sistema de supressão de incêndio 10 inclui um sistema de ventilação de lavatório e de cozinha de bordo (LGV) 12, uma área de carga dianteira 14, uma área de carga traseira 16, um contêiner de granéis 18, e uma área de viga de bojo/quilha 20. O sistema de supressão de incêndio 10 também inclui válvulas de retenção do ar de exaustão 22, 24, 26, 28, e 30, que permitem o fluxo do ar de exaustão ao longo dos dutos do ar de exaustão 32, 34, 36, 38, e 40, respectivamente, para dentro de um tubo de distribuição misto 42. Uma válvula de fluxo 44 controla o fluxo do ar de exaustão a partir do tubo de distribuição misto 42 até a entrada do ar de exaustão 46 do sistema de geração de nitrogênio (NGS) 48.
[009] O NGS 48 do sistema de supressão de incêndio 10 provê arenriquecido com nitrogênio para a inertização do tanque de combustível. O NGS 48 também inclui uma entrada do ar de exaustão 46, entrada de ar de admissão 50, módulo de separação de ar (ASM) 52, duto de ar enriquecido com nitrogênio (NEA) 54, duto de ar de fora 56, duto de nitrogênio (N2)/gás inerte 58, misturador de NEA 60, válvulas de retenção 62, 64, e 66, dutos de NEA 68, 70, e 72, tanque de combustível à esquerda 74, tanque de combustível central 76, tanque de combustível à direita 78, e válvula de fluxo de três vias 80.
[0010] O ar de admissão corre através da entrada do ar de admissão 50 e para dentro do ASM 52. Em um modo de realização, o ar de admissão pode ser o ar dinâmico. Em outro modo de realização, o ar de admissão pode ser de ar condicionado tomado do compressor. Em um modo de realização alternativo, o ar de admissão pode incluir tanto o ar dinâmico quanto o ar condicionado tomado do compressor. O ar de exaustão corre através da entrada de ar de exaustão 46 e para dentro do ASM 52. O NEA, ar de fora, e o N2/gás inerte fluem para fora do ASM 52 e para dentro do duto de NEA 54, duto de ar de fora 56, e duto de N2/gás inerte58, respectivamente. O NEA corre ao longo do duto de NEA 54 para dentro do misturador do NEA 60 do NGS 48. As válvulas de retenção 62, 64, e 66 permitem o fluxo do ar enriquecido com nitrogênio ao longo dos dutos do NEA 68, 70, e 72, para dentro do tanque de combustível 74, do tanque central 76, e do tanque à direita 78, respectivamente. O N2/gás inerte do ASM 52 corre ao longo do duto de N2/gás inerte 58 e para dentro da válvula de fluxo de três vias 80. O N2/gás inerte corre através da válvula de fluxo de três vias 80 e pode correr para dentro do duto de N2/gás inerte 81 ou do duto de N2/gás inerte 82.
[0011] O sistema de supressão de incêndio 10 alimenta o NEA ou o N2/gás inerte para todas as áreas da aeronave, tais como o tanque de combustível à esquerda 74, o tanque de combustível central 76, e o tanque de combustível à direita 78, o sistema de LGV 12, a área de carga dianteira 14, a área de carga traseira 16, o contêiner de granéis 18, e a área viga de bojo/quilha 20. Para prover a supressão de incêndio por N2/gás inerte, o sistema de supressão de incêndio 10 inclui um misturador de nitrogênio 84, um duto de N2/gás inerte 86, um armazenamento de N2/inerte 88, um duto de N2/gás inerte 90, uma válvula de fluxo 91, um regulador de fluxo 92, um duto de saída do misturador 94, uma válvula de alívio de pressão 95, válvulas de retenção 96, 98, e 100, sistema de aviônicos/eletrônicos (A/E) 102, um encaixe das rodas do trem de aterrissagem (WW) 104, uma área não pressurizada 106, um duto de saída do misturador 108, uma válvula de alívio da pressão 109, válvulas de retenção 110, 112, 114, 116, e118, um controlador de fluxo 120, um sistema de sensor/alarme 122, e uma rede de sensores 124.
[0012] O N2/gás inerte do duto de N2/gás inerte 82 ou corre para dentro do misturador de nitrogênio 84 ou ao longo do duto de N2/gás inerte 86 para dentro do armazenamento de N2/gás inerte 88. O N2/gás inerte corre do armazenamento de N2/gás inerte 88 ao longo do duto de N2/inerte 90, através da válvula de fluxo 91, através do regulador de fluxo 92 e para dentro do misturador de nitrogênio 84. O N2/gás inerte corre do misturador de nitrogênio 84 para dentro dos dutos de saída do misturador 94 e 108. As válvulas de retenção 96, 98, e 100 permitem o fluxo do N2/gás inerte ao longo do duto de saída do misturador 94 e através da válvula de alívio da pressão 95 para dentro do sistema de A/E 102, de WW 104, e da área não pressurizada 106, respectivamente. As válvulas de retenção 110, 112, 114, 116, e 118 permitem o fluxo do N2/gás inerte ao longo do duto de saída do misturador 108 e através da válvula de alívio de pressão 109 para dentro da área de viga de bojo/quilha 20, de contêiner de granéis 18, para a área de carga traseira 16, área de carga dianteira 14, e o sistema LGV 12, respectivamente.
[0013] O sistema LGV 12, a área de carga dianteira 14, a área de carga traseira 16, o container de granéis 18, e a área de viga de bojo/quilha 20 produzem ar de exaustão, que é direcionado para dentro dos dutos de ar de exaustão 32, 34, 36, 38, e 40, respectivamente. O ar de exaustão corre ao longo dos dutos de ar de exaustão 32, 34, 36, 38, e 40, através das válvulas de retenção do ar de exaustão 22, 24, 26, 28, e 30, respectivamente, e para dentro do tubo de distribuição misto 42 para a mistura e para o controle da modulação da pressão. As válvulas de retenção do ar de exaustão 22, 24, 26, 28, e 30 podem ser seletivamente fechadas se for detectado um incêndio no sistema LGV 12, na área de carga dianteira 14, na área de carga traseira 16, no contêiner de granéis 18, ou na área de viga de bojo/quilha, respectivamente. O NGS 48 recebe o ar de exaustão a partir da entrada de ar de exaustão 46 além do ar de admissão a partir da entrada de ar de admissão 50. Desta forma, ao invés de ventilar para fora o ar de exaustão do sistema LGV 12, da área de carga dianteira 14, da área de carga traseira 16, do container de granéis 18, e da área de viga de bojo/quilha 20, a energia térmica do ar de exaustão do sistema LGV 12, da área de carga dianteira 14, da área de carga traseira 16, do contêiner de granéis 18, e da área de viga de bojo/quilha a 20 é também utilizada, resultando em um aumento geral da eficiência termodinâmica da aeronave.
[0014] Em um modo de realização, a válvula de fluxo 44 é uma válvula de medição/proporcionalização que monitora a necessidade geral para o NEA, otimizando o fluxo do ar de exaustão através da entrada de ar de exaustão 46 e do ar de admissão por meio da entrada do ar de admissão 50 para dentro do ASM 52. Em outro modo de realização, o tubo de distribuição misto 42 é equipado com sensores de fluxo e de pressão que ajudam na modulação do fluxo do ar de admissão por meio da entrada o ar de admissão 50 para dentro do ASM 52 baseado na quantidade de ar de exaustão que fica disponível a partir do sistema de LGV 12, da área de carga dianteira 14, da área de carga traseira 16, do contêiner de granéis 18, e da área de viga de bojo/quilha 20.
[0015] A utilização do ar de exaustão dos dutos de ar de exaustão 32, 34, 36, 38, e 40 para o NGS 48 reduz a necessidade do ar de admissão alimentado a partir da entrada do ar de admissão 50 para o NGS 48. Isto permite a redução do diâmetro da entrada do ar dinâmico, da entrada do ar de admissão 50, o que reduz a área transversal da entrada de ar dinâmico, reduzindo desta forma as perdas associadas com o atrito superficial aerodinâmico da aeronave. Além disto, a alimentação tanto do ar de exaustão, através da entrada de gás de exaustão 46, quanto do ar de admissão, através da entrada de ar 50 para dentro do ASM 52 do NGS 48, permite que o NGS 48 seja menor e mais compacto.
[0016] O sistema de supressão de incêndio 10 integra o NGS 48 com supressão de incêndio baseada em gás inerte para áreas pressurizadas e não pressurizadas de uma aeronave. O ASM 52 remove o oxigênio da entrada do gás de exaustão 46 e da entrada do gás de entrada 50. O ASM 52 gera o NEA, que corre para dentro do duto de NEA 54 e o gás inerte, que corre para dentro do duto de N2/gás inerte 58. O oxigênio removido no ASM 52 é ventilado para fora ao longo do duto de fora 56. Qualquer ar em excesso não utilizado pelo NGS 48 é também ventilado para fora por meio do duto de ar de fora 56.
[0017] O N2/gás inerte corre a partir do ASM 52 para dentro do dutode N2/gás inerte58 e subsequentemente corre para dentro da válvula de fluxo de três vias 80. Um sistema de sensor/alarme 122 e uma rede de sensores 124 alerta o ASM 52 acerca da necessidade de gás inerte para a supressão de incêndio baseada em gás inerte em áreas não pressurizadas e pressurizadas da fuselagem. Em um modo de realização, se a supressão de incêndio for imediatamente necessária, o gás inerte corre para dentro do duto de N2/gás inerte 58, através da válvula de fluxo de três vias 80, ao longo do duto de N2/gás inerte 82 e para dentro do misturador de nitrogênio 84. Os dutos de saída do misturador 94 e 108, subsequentemente, entregam o N2/gás inerte para supressão de incêndio em qualquer área não pressurizada ou pressurizada da fuselagem que precise de supressão de incêndio.
[0018] Em um modo de realização, o N2/gás inerte nos dutos de saída do misturador 94 e 108 contém 99% de nitrogênio e 1% de outros gases inertes selecionados a partir de um grupo consistindo de hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio, e qualquer combinação dos mesmos. O gás inerte é ambientalmente benigno, e desta forma vantajoso para a supressão de incêndio em áreas não pressurizadas e pressurizadas da fuselagem. Por outro lado, substancias que esgotam o ozônio, tais como o halon, são eficazes para a supressão de incêndios, mas, liberam gases ácidos de decomposição de produtos para dentro do ambiente quando utilizados para o combate a incêndios.
[0019] O controlador de fluxo 120, o sistema de sensor/alarme 122, e a rede de sensores 124 controla o fluxo do N2/gás inerte ao longo dos dutos de saída do misturador 94 e 108 para dentro de áreas não pressurizadas e pressurizadas da fuselagem que precisam de supressão de incêndio. As válvulas de retenção 96, 98, e 100 permitem que o N2/gás inerte no duto de saída do misturador 94 corra apenas para dentro do sistema de A/E 102, do WW 104, e da área não pressurizada 106, respectivamente. As válvulas de retenção 96, 98, e 100 interrompem qualquer fluxo para fora do sistema de A/E 102, do WW 104, e da área não pressurizada 106, respectivamente, de modo que qualquer incêndio não se alastre para o resto da fuselagem. As válvulas de retenção 110, 112, 114, 116, e 118 permitem que o N2/gás inerte no duto de saída do misturador 108 corra apenas para dentro da área de viga de bojo/quilha 20, do contêiner de granéis 18, da área de carga traseira 16, da área de carga dianteira 14, e do sistema de LGV 12, respectivamente. As válvulas de retenção 110, 112, 114, 116, e 118 interrompem qualquer fluxo para fora da área de viga de bojo/quilha 20, do container de granéis 18, da área de carga traseira 16, da área de carga dianteira 14, e do sistema de LGV 12, respectivamente, de forma que quaisquer incêndios não se alastram para o resto da fuselagem.
[0020] Em outro modo de realização, se a supressão do incêndio não for imediatamente necessária, os dutos da saída do misturador 94 e 108 são cheios de forma que eles ficam preparados para a supressão de incêndio quando esta se tornar necessária. As válvulas de alívio da pressão 95 e 109 impedem a sobre preparação dos dutos de saída do misturador 94 e 108. Em outro modo de realização, se tanto o duto de saída do misturador 94 quanto o duto de saída do misturador 108 estiverem cheios de N2/gás inerte, os fluxos de N2/gás inerte a partir do duto de N2/gás inerte 82, ao longo do duto de N2/gás inerte 86, e para dentro do armazenamento de N2/inerte 88. O armazenamento de N2/inerte 88 pode conter outros agentes de supressão de incêndio tais como Novec-1230, HFC-125, 2-BTP, HFC-236fa, HFC-227ea, e Halon-1301. O N2/gás inerte corre a partir do armazenamento de N2/inerte 88, para dentro do duto de N2/gás inerte 90, através da válvula de fluxo 91, através do regulador de fluxo 92 e para dentro do misturador de nitrogênio 84. A válvula de fluxo 91 é uma válvula "aberta"à prova de falhas. Se a válvula de fluxo 91 for incapaz de acionar o fluxo do N2/gás inerte a partir do armazenamento de N2/inerte 88, a válvula de fluxo 91 permanecerá aberta, permitindo que o N2/gás inerte corra ao longo do duto de N2/gás inerte 90 para ser distribuído para supressão de incêndio. O gás inerte a partir dos dutos de N2/gás inerte 82 e 90 são subsequentemente misturados no misturador de nitrogênio 84 e distribuídos para supressão de incêndio por meio dos dutos de saída do misturador 94 e 108. Em outro modo de realização, se a supressão do incêndio não for imediatamente necessária, os dutos de saída do misturador 94 e 108 são cheios com N2/gás inerte, e o armazenamento de N2/inerte 88 é também cheia com N2/gás inerte, o N2/gás inerte corre ao longo do duto de N2/gás inerte 58, através da válvula de fluxo de três vias 80, ao longo do duto de N2/gás inerte 81 e se funde dentro do duto de NEA 54.
[0021] Em um modo de realização, o NEA corre a partir do ASM 52, ao longo do duto de NEA 54, para dentro do misturador NEA 60 e é subsequentemente misturado. Em outro modo de realização, o NEA e o N2/gás inerte do duto de N2/gás inerte 81 correm ao longo do duto de NEA 54, para dentro do misturador de NEA 60, e são subsequentemente misturados. As válvulas de retenção 62, 64, e 66 permitem o fluxo do NEA ao longo dos dutos de NEA 68, 70, e 72 para dentro do tanque de combustível à esquerda 74, do tanque de combustível central 76, e do tanque de combustível à direita 78, respectivamente. As válvulas de retenção 62, 64, e 66 impedem qualquer vazão para fora do tanque de combustível à esquerda 74, do tanque de combustível central 76, e do tanque de combustível à direita 78, respectivamente, de forma que qualquer incêndio não se alastre. Em um modo de realização, o NEA nos dutos de NEA 68, 70, e 72 contém menos do que 11% de oxigênio, e em outro modo de realização, o NEA nos dutos de NEA 68, 70, e 72 contém menos do que 8% de oxigênio. O NEA provê um ambiente inerte, o qual impede acidentes de ignição no tanque de combustível.
[0022] Embora a invenção tenha sido descrita tendo por referência um modo(s) de realização exemplificativo(s), o especialista na técnica compreenderá que várias modificações podem ser feitas e que equivalentes podem substituir os elementos dos mesmos sem que se afaste do escopo da invenção. Além do mais, muitas modificações podem ser feitas para adaptarem uma situação ou material específicos aos ensinamentos da invenção, sem que se afastem do escopo essencial da mesma. Desta forma, pretende-se que a invenção não fique limitada a(os) modo(s) de realização específico(s) divulgado(s), mas que a invenção inclua todos os modos de realização que caiam dentro do escopo das reivindicações anexas.
Claims (26)
1. Sistema de supressão de incêndio (10) para uma aeronave, caracterizadopor compreender: módulo de separação de ar (52) configurado para receber ar de exaustão (46) e ar de admissão (50) e configurado para prover ar enriquecido com nitrogênio (54) e gás inerte (58); rede de distribuição de ar enriquecido com nitrogênio, para dentro da qual o ar enriquecido com nitrogênio corre para inertização do tanque de combustível (72, 74, 76); e rede de distribuição de gás inerte, para dentro da qual o gás inerte corre para supressão de incêndio em áreas da aeronave que não os tanques de combustível.
2. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o ar de admissão compreende ar dinâmico, ar condicionado tomado do compressor, ou uma combinação dos mesmos.
3. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a rede de distribuição de gás inerte inclui um tanque de armazenamento (88) para armazenar o gás inerte quando a supressão de incêndio não é imediatamente necessária.
4. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 3, caracterizadopelo fato de que a rede de distribuição de gás inerte inclui ainda um regulador de fluxo (92) para regular o fluxo do gás inerte a partir do tanque de armazenamento (88) e para dentro de um misturador (84) a ser distribuído quando a supressão de incêndio se torna necessária.
5. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o ar enriquecido com nitrogênio compreende menos do que 11% de oxigênio.
6. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o ar enriquecido com nitrogênio compreende menos do que 8% de oxigênio.
7. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o gás inerte inclui nitrogênio e quantidades em traços de pelo menos um gás selecionado de um grupo consistindo de hélio, neon, argônio, criptônio e xenônio.
8. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o módulo de separação de ar recebe o ar de exaustão a partir de pelo menos um sistema de ventilação de lavatório e de cozinha de bordo (12), uma área de carga dianteira (14), uma área de carga traseira (16), um contêiner de granéis (18), uma área de viga de bojo/quilha (20), ou qualquer combinação das mesmas.
9. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o sistema de distribuição de ar enriquecido com nitrogênio é configurado para prover a inertização do tanque de combustível para um tanque de combustível à esquerda (74), um tanque de combustível central (76) e um tanque de combustível à direita (78).
10. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a rede de distribuição de gás inerte é configurada para prover supressão de incêndio para pelo menos um entre aviônicos (102), eletrônicos (102), encaixe das rodas do trem de aterrissagem (104) e qualquer área adicional da fuselagem não pressurizada (106) que necessite de supressão de incêndio.
11. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a rede de distribuição de gás inerte é configurada para prover supressão de incêndio para pelo menos um de um sistema de ventilação de lavatório e cozinha de bordo (12), uma área de carga dianteira (14), uma área de carga traseira (16), um contêiner de granéis (18) e uma área pressurizada de viga de bojo/quilha (20).
12. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o módulo de separação de ar (52) é ainda configurado para prover um gás indesejado para um duto de ar de fora (56), sendo que o gás indesejado inclui oxigênio.
13. Sistema de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a rede de distribuição do fluxo do gás inerte compreende uma válvula de fluxo (91) configurada para receber o gás inerte e dirigir o gás inerte ao longo da rede de distribuição de gás inerte e direcionar o gás inerte para fundir-se com o ar enriquecido com nitrogênio e correr para dentro da rede de distribuição de ar enriquecido com nitrogênio.
14. Método de supressão de incêndio para uma aeronave, sendo o método caracterizadopor compreender: alimentar o ar de exaustão e do ar de admissão em um módulo de separação de ar (52); gerar ar enriquecido com nitrogênio (54) e gás inerte (58) no módulo de separação de ar (52); alimentar o ar enriquecido com nitrogênio (54) a partir do módulo de separação de ar (52) para dentro de uma rede de distribuição de ar enriquecido com nitrogênio para inertização do tanque de combustível (72, 74, 76); e alimentar o gás inerte (58) a partir do módulo de separação de ar (52) para dentro da rede de distribuição do gás inerte para a supressão de incêndio em áreas da aeronave que não os tanques de combustível.
15. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o ar de admissão compreende ar dinâmico, ar condicionado tomado do compressor, ou uma combinação dos mesmos.
16. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que compreende ainda prover um gás indesejado que inclui oxigênio a partir do módulo de separação de ar para um duto de ar de fora (56).
17. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que compreende ainda fluir o gás inerte (58) através de uma válvula de fluxo (91) na rede de distribuição de gás inerte, a válvula de fluxo (91) configurada para receber o gás inerte (58) e direcionar o gás inerte (58) ao longo da rede de distribuição de gás inerte e direcionar o gás inerte (58) para se fundir com o ar enriquecido (54) com nitrogênio e correr para dentro da rede de distribuição de ar enriquecido com nitrogênio.
18. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que a rede de distribuição do gás inerte direciona o gás inerte para prover supressão de incêndio para pelo menos um entre aviônicos (102), eletrônicos (102), encaixe das rodas do trem de aterrissagem (104) e qualquer área adicional de fuselagem não pressurizada (106) que precise de supressão de incêndio.
19. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que a rede de distribuição de gás inerte direciona o gás inerte para prover supressão de incêndio para pelo menos um de sistema de ventilação de lavatório e de cozinha de bordo (12), uma área de carga dianteira (14), uma área de carga traseira (16), um contêiner de granéis (18) e uma área pressurizada de viga de bojo/quilha (20).
20. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o gás inerte corre através de um misturador na rede de distribuição de gás inerte para prover supressão imediata de incêndio.
21. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 20, caracterizadopelo fato de que o fluxo de saída do gás inerte corre para um tanque de armazenamento se a supressão de incêndio não for imediatamente necessária.
22. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 21, caracterizadopelo fato de que um regulador de fluxo na rede de distribuição de gás inerte regula o fluxo do gás inerte a partir do tanque de armazenamento e para dentro do misturador (84) para ser distribuído, quando a supressão de incêndio se torna necessária.
23. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o ar de exaustão é recebido a partir de pelo menos um de um sistema de ventilação de lavatório e de cozinha de bordo (12), uma área de carga dianteira (14), uma área de carga traseira (16), um contêiner de granéis (18), uma área pressurizada de viga de bojo/quilha (20), ou qualquer combinação das mesmas.
24. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o ar enriquecido com nitrogênio compreende menos do que 11% de oxigênio.
25. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o ar enriquecido com nitrogênio compreende menos do que 8% de oxigênio.
26. Método de supressão de incêndio de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o gás inerte inclui nitrogênio e quantidades em traços de pelo menos um gás selecionado a partir de um grupo consistindo de hélio, neônio, argônio, criptônio e xenônio.
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