BR102013019561A2 - malha elétrica e aeronave - Google Patents

Abstract

malha elétrica e aeronave. uma malha elétrica (20) é adaptada para acoplamento a linhas de condução (30). a malha elétrica (20) compreende uma pluralidade de camadas (41- 48), um elemento aquecedor (50), e uma janela (60) alinhada com uma face de conexão em uma barra coletora de aquecedor (52). uma parte de fixador (71) se estende através de cada janela (60) de forma a permitir a afixação mecânica de um terminal (32) e estabelecer uma conexão elétrica entre a linha de condução (30) e uma barra coletora de aquecedor (52).

Description

“MALHA ELÉTRICA E AERONAVE” ANTECEDENTES

Uma aeronave terá usualmente uma ou mais superfícies vulneráveis ao acúmulo de gelo e, assim, é equipada com algum tipo de sistema de proteção. Com um sistema eletrotérmico, uma malha de proteção contra gelo é instalada sobre a relevante superfície de aeronave. A malha compreende tipicamente um aquecedor compreendendo pelo menos um trajeto eletricamente condutor e uma barra coletora conectada eletricamente ao trajeto condutor. A barra coletora é conectada eletricamente através de linhas de condução a uma fonte de energia a bordo da aeronave.

SUMÁRIO

Uma malha elétrica é provida, em que as barras coletoras do aquecedor podem ser conectadas eletricamente a linhas de condução com ferramentas de fixação simples e padronizadas. As conexões elétricas à fonte de energia a bordo da aeronave podem ser feitas sem aplicação de calor na vizinhança das barras coletoras, sem etapas de remoção de material de pós-laminação, e/ou sem requerer especializações especiais dos trabalhadores, tais como soldagem.

DESENHOS

As figuras 1-3 mostram uma aeronave com malhas elétricas instaladas sobre algumas de suas superfícies vulneráveis a gelo, uma seção transversal de uma superfície vulnerável a gelo, e uma linha de condução pra conexão elétrica da malha a uma fonte de energia a bordo.

As figuras 4 — 80, e as figuras associadas com as mesmas por sufixos alfabéticos, mostram várias vistas da malha elétrica, algumas modalidades possíveis para sua região interna e etapas de método para produzir a mesma. Para facilidade de ilustração, as malhas e regiões internas são mostradas em uma forma plana, embora elas frequentemente se conformem com um formato de aerofólio, tal como mostrado na figura 2.

Também, por razões de facilidade de ilustração, espessuras de camada e dimensões de fixador estão grandemente exageradas, e provavelmente não dimensionadas em escala. Ainda, laminados e compósitos são algumas vezes mostrados com significantes bolsas ou espaços vazios entre camadas e elementos adjacentes, mas esta não seria realmente o caso quando a espessura dos elementos e/ou o estreito espaçamento das camadas exclui quaisquer espaços vazios perceptíveis entre eles.

DESCRIÇÃO

Com referência agora aos desenhos, e inicialmente às figuras 1 —3, uma aeronave 10 tem componentes 11 com superfícies 12 que são vulneráveis ao acumulo e gelo. Uma malha elétrica 20 é instalada sobre cada uma das superfícies de aeronave 12 e é conectada eletricamente a uma fonte de energia a bordo 13 através de linhas de condução 30. Cada linha de condução 30 pode compreender, por exemplo, um fio metálico 31 com um terminal anelar padrão 32 acoplado ao mesmo. O terminal 32 tem uma engaste 33 engastado ao fio metálico 31, um “podium” 34. O “podium” 34 tem uma face de conexão do lado de ligação 36, uma face do lado de não-ligação 37, e uma abertura central (isto é, uma abertura receptora de haste 134 introduzida por baixo) que se estende através dos mesmos.

Com referência à figura 4, a malha elétrica 20 pode compreender uma pluralidade de camadas 41 — 48. Na malha elétrica 20, ilustrada, essas camadas incluem uma camada de lado de não-ligação 41, uma camada de adesivo 42, uma camada de aquecedor 43, uma camada e suporte de aquecedor 44, outra camada de adesivo 45, e camadas do lado de ligação 46 — 48. A malha elétrica 20 pode, entretanto, ter menos, mais, e/ou diferentes camadas, dependendo de sua aplicação, projeto, fabricação, e/ou outros fatores pretendidos. Uma camada de lado de não-ligação 41 pode compreender uma folha de polímero termofixo (por exemplo, um polímero de epóxi) tendo fibras de reforço (por exemplo, fibra de vidro) embutidas na mesma. Ou ela pode compreender uma folha de metal (por exemplo, aço inoxidável). Em qualquer um ou em cada caso, a camada do lado de não-ligação 41 terá preferivelmente um alto coeficiente de transferência térmica para encorajar o fluxo de calor na direção do lado de não-ligação. Também, se a camada 41 é exposta ao ambiente e gelo irá se acumular sobre a mesma, ela pode também ser utilizado para funcionar como um escudo contra corrosão e barreira contra umidade. A camada de adesivo 42 serve, na modalidade ilustrada, como uma camada dê isolamento em tomo da camada de aquecedor 43, pelo que ela tem qualidades dielétricas. A camada 42 pode compreender, por exemplo, um adesivo de polímero termofixo (por exemplo, epóxi modificado) com fibras de reforço embutidas no mesmo. Em adição a servir como um isolador elétrico, a camada de adesivo 42 também assegura uma ligação forte e segura das camadas 41 e 43. A camada 43 pode ter propriedades de transferência térmica similares àquelas da camada do lado de não-ligação 41. Todavia, a altura relativa da camada de adesivo 42 pode ser de tal maneira que suas propriedades de transferência térmica são reduzidas por aquelas da camada do lado de não-ligação 41 e/ou camadas do lado de ligação 46 -48. A camada de aquecedor 43 compreende um elemento aquecedor 50 tendo pelo menos um trajeto eletricamente condutor 51 com características de resistência elétrica que correspondem a uma saída de energia desejada para finalidades de proteção contra gelo. Uma barra coletora 52 é conectada eletricamente a cada extremidade do trajeto condutor 51 de forma a fornecer energia elétrica à mesma e retomá-la a partir da mesma. As barras coletoras 52 podem compreender, cada, por exemplo, uma folha delgada de metal (por exemplo, cobre, ouro, prata, etc.) ou outro material condutor. Barras coletoras são tipicamente posicionadas sobre uma região interna e elas usualmente têm uma resistência relativamente baixa em relação ao seu trajeto condutor 51. A camada de suporte de aquecedor 44 pode compreender qualquer material dielétrico apropriado para subconjunto do elemento de aquecedor 50, se os trajetos condutores 51 forem gravados por causticação, impressos, aplicados, ou submontados de outra maneira sobre a camada de suporte de aquecedor 44 antes da laminação de camada. Se o trajeto conectado à barramento 51 estiver situado em uma camada de suporte de aquecedor submontada 44, as barras coletoras 52 podem também estar situadas sobre a mesma e/ou ser submontada com a mesma. Se o elemento de aquecimento 50, entretanto, depende de uma folha ou tecido condutor para seus trajetos condutores 51, uma camada de suporte de aquecedor 44 pode não ser necessária e/ou as barras coletoras 52 podem ser integrais com o elemento de aquecedor 50. A camada de adesivo 45 pode compreender um adesivo de polímero termofíxo (por exemplo, epóxi modificado) tendo o papel principal de assegurar a colagem ou ligação forte e segura das camadas 43 — 44 à camada 46. Ela preferivelmente pode ter propriedades de isolamento elétrico e/ou de transferência térmica, similares àquelas das camadas do lado de ligação 46-48. Todavia, novamente, a espessura da camada de adesivo 45 em relação às camadas do lado de ligação 46-48 podem aumentar tais propriedades.

As camadas do lado de ligação 46-48 podem compreender, cada, uma folha de polímero termo fixo (por exemplo, um polímero de epóxi) tendo fibras de reforço (por exemplo, fibras de vidro) embutidas na mesma. A camada 46 serve como uma camada de isolamento elétrico em tomo da camada de aquecedor 43, por meio do que ela deve ter qualidades dielétricas. Em contraste com a camada do lado de não-ligação 41, as camadas do lado de ligação 46-48 preferivelmente têm um baixo coeficiente de transferência térmica para desencorajar o fluxo de calor na direção do lado de ligação. Isto pode ser realizado, por exemplo, por as camadas 46-48 serem feitas de material de menor transferência térmica e/ou por meio do uso de múltiplas camadas do lado de ligação.

Gomo é explicado em mais detalhe abaixo, a malha elétrica 20 é preferivelmente feita por meio da compilação das camadas 41-48 e então cura desta compilação para criar um compósito ou laminado. Consequentemente, a camada do lado de não-ligação 41, a camada de suporte de aquecedor 44 e as camadas do lado de ligação 46-48 podem, cada, começar como camada de pré-impregnado com um polímero de matriz que é reticulado durante a cura. As camada de adesivo 42 e 45 podem começar, cada, como filme capaz de resistir às condições de cura do pré-impregnado. A região interna 21 da malha elétrica 20 representada na figura 4 (mostrada ampliada na figura 5) pode ter uma construção de seção transversal como ilustrada em qualquer uma das figuras 6-9. Nessas construções, cada barra coletora 52 inclui uma face de conexão 53 para conexão elétrica à face de conexão 36 do terminal da linha de condução 32. O termo “face de conexão” se refere a um local sobre a topologia de uma barra coletora 52, ao invés de um segmento ou parte distinto. Na maioria dos casos, não existirá nenhuma distinção estrutural entre a face 53 e o resto da barra coletora 52, diferentes da localização deste local.

Uma janela 60 é associada a cada barra coletora 52 e alinhada com sua face de conexão 53. Cada janela 60 alcança através da espessura da camada do lado de não-ligação 41 e qualquer outra camada (por exemplo, a camada de filme adesivo 42) posicionada no lado de não-ligação da camada de aquecedor 43. Como isto é explicado em mais detalhe abaixo, a janela 60 preferivelmente existe antes da laminação de camada, para evitar etapas de pós-laminação que envolvem remoção de material perto das barras coletoras 52.

Um fixador 70 é adaptado para afixar mecanicamente a linha de condução 30 à malha elétrica de uma tal maneira que sua face de conexão 36 é eletricamente conectada à face de conexão 53 da barra coletora. O fixador 70 tem uma haste 71 que se estende através da janela 60 e tem roscas externas 72. O tamanho de seção transversal da haste 71 é de tal maneira que existe um interstício generoso 61 entre ela e bordas que definem a janela. Se a janela 60 é circular, por exemplo, o interstício 61 terá formato similar a anel. O fixador 70 pode ter uma cabeça 73 na extremidade do lado de ligação de sua haste 73. A cabeça 73 é destinada a se assentar de forma substancialmente rente contra uma das camadas 40, pelo que pode preferivelmente ser feita tão delgada quanto possível (por exemplo, inferior a 1,0 mm, inferior a 0,5 mm, è/ou inferior a 0,35 mm). Adicionalmente ou altemativamente, a cabeça 73 pode ter formato poligonal (por exemplo, hexagonal) de forma a não encorajar a rotação em relação às camadas adjacentes. A haste de fixador 71 tem preferivelmente uma construção padrão enquanto a cabeça de fixador 73 tem uma construção muito mais delgada do que a construção padrão. Consequentemente, uma opção para a fabricação do fixador é de modificar a cabeça de um fixador padrão, enchê-la até a espessura desejada. Na modalidade ilustrada nas figuras 4-10, o fixador 70 pode compreender uma fixador compatível, uma rosca compatível modificada, ou um componente usinado personalizado.

Na região interna 21 mostrada na figura 6, as cabeças de fixador 73 estão situadas do lado de ligação da camada 48. As camadas 43-48 têm aberturas receptoras de haste 143-148 alinhadas com cada janela 60, com a abertura 143 sendo posicionada centralmente na face de conexão 53 da correspondente barra coletora 52. A haste 71 de cada fixador 70 se estende, na direção do lado de não-ligação, através da janela alinhada 60 e através das aberturas receptoras de fixador alinhadas 143-148. Na região interna 21 mostrada na figura 7, as cabeças de fixador 73 estão situadas do lado de ligação da camada 47, e as hastes de fixador 71 se estendem através das janelas 60 e então através das aberturas receptoras de haste 143-147. Na região interna 21 mostrada na figura 8, as cabeças 73 estão situadas do lado de ligação da camada 46 e as hastes 71 se estendem através das janelas 60 e através das aberturas 143-146. E na região interna 21 mostrada na figura 9, as cabeças 73 estão situadas do lado de ligação da camada de suporte de aquecedor 44, e as hastes 71 se estendem através das janelas 60 e através das aberturas 144.

As linhas de condução 30 são mostradas conectadas eletricamente às regiões internas 21 nas figuras 10-15. As linhas de condução são conectadas eletricamente através de uma porca padrão 74 tendo roscas internas 75. As porcas 74 podem ser itens compatíveis e elas podem ser apertadas na haste do fixador 71 com uma ferramenta padrão (por exemplo, uma chave de fenda). Assim, a conexão elétrica pode ser realizada com ferramentas padronizadas, as quais não requerem habilidades especiais e/ou que são manipuladas consistentemente independentemente da experiência do trabalhador. E, aplicação de calor nas, ou perto das, barras coletoras 52 não é requerida, eliminando assim o risco de dano térmico às mesmas.

Algumas etapas de método para produzir a malha elétrica 20 são mostradas esquematicamente nas figuras 16-37. Especificamente, por exemplo, a camada de aquecedor 43 pode ser submontada na camada de suporte 44 de forma que o trajeto condutor 51 e as barras coletoras 52 ficam situados sobre a mesma (figura 16). As aberturas receptoras de haste 143-144 podem ser produzidas nas camadas de aquecedor submontadas 43-44 (figura 17). E as janelas 60 podem ser criadas nas camadas 41-42 no lado de não-ligação da camada de aquecedor 43 (figura 18).

Para a região interna 21 mostrada na figura 6, as aberturas receptoras de haste 145-148 são produzidas nas camadas 45-48 (figura 19), as camadas 41-48 são compiladas em um metal build 81 com uma cabeça de fixador 73 posicionada abaixo das camadas do lado de ligação 48 (figura 20). Um plugue 82 é preferivelmente inserido na janela 60 de forma a preservar suas dimensões (figura 21). O laminado pode então ser ensacado a vácuo e curado de uma maneira convencional. Embora não especificamente mostrado nos desenhos, o laminado pode ser ensanduichado entre folhas de extração e/ou folhas de liberação.

Uma proposição similar é seguida para a região interna 21 mostrada na figura 7 (figuras 22-24) e a região interna 21 mostrada na figura 8 (figuras 25-27). Para a região interna 21 mostrada na figura 9 (figuras 28-29), etapas de produção de abertura para camadas do lado de ligação da camada de suporte de aquecedor 44 não são necessárias.

Para a região interna 21 mostrada na figura 6, as camadas 41-48 podem, entretanto, ser compiladas no metal build 81 sem os fixadores 70 (figura 30), as aberturas receptoras de haste 145-148 cheias com um plugue 83 (figura 31), e os fixadores 70 inseridos depois da cura e remoção dos plugues 82-83 (figuras 32-33). Altemativamente, as camadas 41-48 podem ser compiladas no metal build 81 e curadas sem as aberturas 145-148 (figura 34), as aberturas receptoras de haste 145-148 produzidas em uma etapa de pós-cura (figura 35, e os fixadores 70 então inseridos através das mesmas 36-37). ' Outra malha elétrica 20 e região interna 21 é mostrada nas figuras 38-43. Nesta modalidade, as cabeças de fixador 73 são situadas no lado de não-ligação da camada de aquecedor 43 e montadas sobre uma face de conexão de barra coletora 53 com um remendo de adesivo eletricamente condutor 76. As linhas de condução 30 podem novamente ser afixadas mecanicamente à haste 71 através de uma porca 74 tendo roscas internas 75.

Como mostrado nas figuras 44-50, a malha 20 representada nas figuras 38-43 pode ser feita da mesma maneira como discutida acima, sem as etapas de produção de abertura e com a adição da etapa de aplicação de remendo. Especificamente, por exemplo, a camada de aquecedor 43 pode ser submontada sobre a camada de suporte 44 (figura 44) e as janelas 60 podem ser criadas nas camadas 41-42 no lado de não-ligação da camada de aquecedor 43 (figura 45). As camadas 43-48 são então compiladas sobre o metal build 81 (figura 46), os remendos adesivos 76 são colocados sobre as faces de conexão 53 das barras coletoras (figura 47) e as cabeças de fixador 73 são presas nos remendos 76 (figura 48). As camadas 41-42 são então compiladas com as camadas 43-48, com as hastes de fixador 71 se estendendo através das janelas 60 (figura 49). Um plugue 82 é inserido na janela para preservar suas dimensões (figura 50) e então o laminado pode ser ensacado a vácuo e curado de uma maneira convencional.

Outra malha elétrica 20 e a região interna 21 são mostradas nas figuras 51-56. Nesta modalidade, a porca de fixador 74 (com roscas internas) é montada sobre uma face de conexão 53 de barra coletora com um remendo de adesivo eletricamente condutor 76. As linhas de condução 30 podem ser afixadas mecanicamente à porca 74 através de uma haste 72 que tem roscas internas 73. Como mostrado nas figuras 57-64, a malha 20 pode ser feita da mesma maneira que uma discutida imediatamente acima com a cabeça afixada adesivamente 73. Todavia, camadas de laminado adicionais 91-93 podem ser necessárias na região interna 21 para evitar a sobre-projeção das porcas 74. E, nesta modalidade, um plugue 84 pode ser posicionado para preservar as roscas internas 75 da porca, ao invés das dimensões de janela.

Com cada uma das conexões mostradas nas figuras 10-15, a face de conexão 36 da linha de condução 30 contata a face de conexão 53 da barra coletora para estabelecer diretamente assim a conexão elétrica com a mesma. A haste de fixador 71 não participa no trajeto de conexão elétrica, mas, entretanto, retém meramente mecanicamente a linha de condução 30 de forma que sua face de conexão 36 contata a face de conexão 53 da barra coletora. A cabeça de fixador 73 e a porca 94 do fixador também não participam no trajeto de conexão elétrica, nessas modalidades.

Com as conexões mostradas nas figuras 41-43 e nas figuras 54-56, a face de conexão 36 da linha de condução 30 faz contato com a cabeça 73 ou a porca 74 do fixador 70. A conexão elétrica com a face de conexão 53 da barra coletora é feita indiretamente através do remendo adesivo 76. A haste de fixador 71 não participa eletricamente na conexão elétrica, mas, novamente, segura meramente mecanicamente a linha de condução 30 de forma que sua face de conexão 36 contata a face de conexão 53 da barra coletora. Nessas modalidades, todavia, ou a cabeça de fixador 73 ou a porca de fixador 74 participa eletricamente na conexão elétrica da linha de condução 30 à barra coletora 52.

Nas malhas elétricas 20 mostradas nas figuras 4-9, figura 40, e figura 53, as conexões elétricas são feitas do lado de não ligação. Todavia, como mostrado nas figuras 65-68, as conexões elétricas poderíam, entretanto, ser feitas do lado de ligação.

Nas regiões internas 21 mostradas nos desenhos, ambos os fixadores 70 são posicionados da mesma maneira para as duas barras coletoras 52, mas este não precisa ser o caso. Uma região interna 21 que tem fixadores 70 posicionados em diferentes níveis de camada é possível e previsível. Um tal posicionamento escalonado pode ser benéfico quando o aquecedor 50 tem múltiplos trajetos condutores 51 (e assim múltiplos pares de barra coletora). Pode também ser de ajuda promover distanciamentos ou espessuras através da região interna 21. E, malhas elétricas 20 com conexões elétricas no lado de não-ligação quanto no lado de ligação são certamente plausíveis e possíveis.

Consequentemente, a malha elétrica para aeronave 20 permite que as barras coletoras 52 do aquecedor sejam eletricamente conectadas às linhas de condução 30 com ferramentas de fixação simples e padronizadas. Essas conexões elétricas podem ser realizadas sem a aplicação de calor perto das barras coletoras 52 e/ou sem etapas de remoção de material pós-laminação.

Como mostrado nas figuras 69-80, a malha elétrica para aeronave 10 pode ser fornecida para o cliente (por exemplo, um fabricante de aeronave), enrolada em folhas de extração de instruções 85, com o plugue de preservação de dimensão 82 ainda na janela 60, com o plugue 83 ainda dentro das aberturas receptoras de haste, e/ou com o plugue 84 ainda dentro das porcas 74.

Embora a aeronave 10, a malha elétrica 20, as linhas de condução 30, as camadas 41-48, o aquecedor 50, as janelas 60, e/ou os fixadores tenham sido mostrados e descritos com relação a certas modalidades, outras alterações e modificações equivalentes ocorrerão para outras pessoas especializadas na arte na leitura e compreensão desta exposição. Por exemplo, embora as malhas elétricas 20 sejam mostradas em conexão com pás de helicóptero rotativas 11, elas podem, entretanto, ser instaladas em outras superfícies de aeronaves rotativas ou não rotativas 12, susceptíveis a excessivo acúmulo de gelo. Além disso, a malha elétrica 20 podem também encontrar aplicação em situações que não são de aeronave, tais como, por exemplo, pás de turbina eólica.

Além disso, a malha 20 não precisa ser para finalidades de proteção contra gelo, e/ou o elemento 50 não precisa ser um elemento de aquecedor. Em um ambiente de aeronave, por exemplo, o elemento elétrico 50 podería ser associado com proteção contra queda de raio com as linhas de condução 30 conectadas ao solo. O elemento 50 pode ser qualquer elemento elétrico que tem uma barra coletora 52 para a conexão elétrica a um alinha de condução 30.

Claims (17)

1. Malha elétrica (20) compreendendo uma pluralidade de camadas (41 — 48) incluindo uma camada elétrica (43), um elemento elétrico (50) sobre a camada (43) incluindo pelo menos uma barra coletora (52), uma janela (60) para cada barra coletora (52), e um fixador (70) para cada janela 1601; caracterizada pelo fato de que: cada barra coletora (52) tem uma face de conexão (53) para conexão elétrica a uma linha de condução (30), cada janela (60) é alinhada com o local de conexão (53) na correspondente barra coletora (51), cada fixador (70) tem uma parte rosqueada (71, 74) que se estende através da correspondente janela (60), e a parte rosqueada (71, 74) é adaptada para afixar mecanicamente um terminal (32) da linha de condução (30) de forma a estabelecer uma conexão elétrica entre uma face de conexão (36) da linha de condução (30) e a face de conexão (53) da correspondente barra coletora (52).

2. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o elemento elétrico (50) compreende pelo menos um trajeto eletricamente condutor (51) e uma barra coletora (52) é conectada a cada extremidade deste trajeto (51).

3. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o elemento elétrico (50) é um elemento aquecedor e o trajeto condutor (51) tem uma resistência que coresponde a uma desejada saída de calor.

4. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a janela (60) chega através da espessura de camadas (41,42) posicionadas no lado de não-ligação da camada elétrica (43).

5. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a janela chega através da espessura de camadas (41, 42) posicionadas no lado de ligação da camada elétrica (43).

6. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a parte de fixador é uma haste (71) tendo roscas externas (72).

7. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o fixador (70) compreende uma cabeça (73) afixada à haste (71).

8. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a cabeça (73) de cada fixador (70) tem uma espessura inferior a 1,0 mm, inferior a 0,50 mm, e/ou inferior a 0,35 mm.

9. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que cada haste (71) se estende através de uma abertura (143) na correspondente barra coletora (52).

10. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a face de conexão (53) para cada barra coletora (52) envolve a abertura (143).

11. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a cabeça (73) de cada fixador (70) é montada na face de conexão (53) da correspondente barra coletora (52).

12. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a cabeça (73) é presa à face de conexão (53) com adesivo eletricamente condutor (76).

13. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende um plugue (82) na janela (60).

14. Malha elétrica (20) de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que compreende ainda: uma linha de condução (30) tendo uma face de conexão (36) para cada barra coletora (52); em que a parte de fixador (71, 74) afixa mecanicamente a linha de condução (30) para estabelecer assim uma conexão elétrica entre a face de conexão (36) da linha de conexão (30) e a face de conexão (53) da barra coletora (52).

15. Aeronave (10), caracterizado pelo fato de que compreende: uma fonte de energia a bordo (13); malha elétrica (20) compreendendo: uma pluralidade de camadas (41 — 48) incluindo uma camada elétrica (43), um elemento elétrico (50) sobre a camada (43) incluindo pelo menos uma barra coletora (52), uma janela (60) para cada barra coletora (52), e um fixador (70) para cada janela (60); em que cada barra coletora (52) tem uma face de conexão (53) para conexão elétrica a uma linha de condução (30), cada janela (60) é alinhada com o local de conexão (53) na correspondente barra coletora (51), cada fixador (70) tem uma parte rosqueada (71, 74) que se estende através da correspondente janela (60), e a parte rosqueada (71, 74) é adaptada para afixar mecanicamente um terminal (32) da linha de condução (30) de forma a estabelecer uma conexão elétrica entre uma face de conexão (36) da linha de condução (30) e a face de conexão (53) da correspondente barra coletora (52); e linhas de condução (30) conectando eletricamente o elemento elétrico (50) da malha elétrica (20) à fonte de energia a bordo (13).

16. Aeronave (10) de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que compreende uma superfície (12) e que a malha elétrica (20) é instalada sobre a superfície (12).

17. Aeronave (10) de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que a superfície (12) é uma superfície vulnerável a gelo e em que a malha elétrica (20) é uma malha de proteção contra gelo.