BR102013018903B1 - Conjunto de pneu pneumático - Google Patents

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Abstract

filtro para um pneumático. um conjunto de pneumático inclui um pneumático, um elemento filtrante disposto entre a cavidadede pneumático e a atmosfera. o elemento filtrante tem roscas para fixação no pneumático. os primeiro e segundo costados se estendem, respectivamente, das primeira e segunda regiões de talão de pneumático a uma região de banda de rodagem de pneumático. o primeiro costado tem uma região de encurvamento, encurvando-se operacionalmente quando radialmente dentro de uma impressão de desenho de rodagem em rolamento. um entalhe de costado define paredes de entalhe, posicionadas dentro da região de encurvamento do primeiro, costado de pneumático. o entalhe de costado se deforma, em resposta ao encurvamento da região de encurvamento do primeiro costado, enquanto radialmente dentro da impressão de desenho de rodagem em rolamento. uma passagem de ar é definida pelo entalhe de costado e se deforma, quando radialmente dentro da impressão de desenho de rodagem em rolamento.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção se refere à filtração de ar para um pneu pneumático, e, mais especificamente, à filtração de ar em um conjunto de bombeamento para um pneu pneumático.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] A difusão de ar normal reduz a pressão de pneu com o tempo. O estado normal de pneus é subinflado. Consequentemente, os motoristas devem agir, repetidamente, para manter as pressões de pneus, ou vão ter reduzidas a economia de combustível, a vida útil do pneu e o desempenho de frenagem e manuseio do veículo. Sistemas de monitoramento de pressão de pneu foram propostos para alertar motoristas quando a pressão de pneu está significativamente baixa. Esses sistemas, no entanto, se mantêm dependentes do motorista tomar uma ação remediado- ra, quando avisado para reencher um pneu na pressão recomendada. É desejável, portanto, incorporar um aspecto de manutenção do ar dentro de um pneu, que vai manter a pressão do ar dentro do pneu, para compensar qualquer redução na pressão do pneu com o tempo, sem a necessidade para intervenção do motorista.
RESUMO DA INVENÇÃO
[003] Em uma forma da presente invenção, um conjunto de pneu pneumático compreende: um pneu tendo uma cavidade pneumática; um elemento filtrante disposto entre a cavidade pneumática e a atmosfera, o elemento filtrante sendo construído de um plástico poroso, o elemento filtrante tendo roscas para fixá-lo no pneu pneumático; um primeiro e um segundo costados estendendo-se, respectivamente, das primeira e segunda regiões de talão a uma região de banda de rodagem de pneu, o primeiro costado tendo pelo menos uma região de encurvamento, que se encurva operacionalmente quando radialmente dentro de uma impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento; e uma entalhe de costado, definida por paredes de entalhe posicionadas dentro da região de encurvamento do primeiro costado de pneu, a entalhe de costado deformando-se segmento por segmento, entre um estado não deformado e um deformado, um estado constrito em resposta ao encurvamento da região de encurvamento do primeiro costado, enquanto radialmente dentro da impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento. Uma passagem de ar é definida pela entalhe de costado e se deforma segmento por segmento, entre uma condição expandida e uma condição comprimida pelo menos parcialmen- te, em resposta à respectiva deformação segmento por segmento da entalhe de costado, quando radialmente dentro da impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento.
[004] De acordo com um outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, o elemento filtrante é construído de poliamida.
[005] De acordo com um outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, o elemento filtrante inclui ainda um conector com roscas correspondentes às roscas do elemento filtrante.
[006] De acordo com mais um outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, o conector é fixado no pneu pneumático, em uma posição separada das roscas.
[007] De acordo com ainda um outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, uma subcamada é aplicada a uma superfície nua do conector.
[008] De acordo ainda mais um outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, uma camada de topo é aplicada ao conector.
[009] De acordo com ainda outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, um cimento composto é aplicado ao conector.
[010] De acordo com ainda um outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, a subcamada é seca na superfície nua do conector a 180°C por 8 min.
[011] De acordo mais um outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, o conector é seco na subcamada do conector a 180°C por 8 min.
[012] De acordo com ainda um outro aspecto do conjunto de pneu pneumático, o cimento composto é preparado de uma pasta homogênea em um solvente sobre a camada de topo.
[013] Em outra forma da presente invenção, um conjunto de pneu pneumático compreende: um pneu tendo uma cavidade pneumática; um elemento filtrante disposto entre a cavidade pneumática e a atmosfera, o elemento filtrante sendo construído de um plástico poroso, o elemento filtrante tendo roscas para fixá-lo no pneu pneumático; um primeiro e um segundo costados estendendo-se, respectivamente, das primeira e segunda regiões de talão a uma região de banda de rodagem de pneu, o primeiro costado tendo pelo menos uma região de encurvamento, que se encurva operacionalmente quando radialmente dentro de uma impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento; e uma entalhe de costado, definida por paredes de entalhe posicionadas dentro da região de encurvamento do primeiro costa- do de pneu, a entalhe de costado deformando-se segmento por segmento, entre um estado não deformado e um estado constrito, deformado em resposta ao encurvamento da região de encurvamento do primeiro costado, enquanto radialmente dentro da impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento. Uma passagem de ar é definida pela entalhe de costado e se deforma segmento por segmento, entre uma condição expandida e uma condição comprimida pelo menos parcialmente, em resposta à respectiva deformação segmento por segmento da entalhe de costado, quando radialmente dentro da impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento.
[014] De acordo com outro aspecto do conjunto de pneu, uma câmara separada é disposta dentro da entalhe de costado, a câmara separada definindo uma passagem de ar circular, o elemento filtrante operando dentro da passagem de ar circular.
[015] De acordo com ainda um outro aspecto do conjunto de pneu, o elemento filtrante inclui ainda um conector com roscas correspondentes às roscas do elemento filtrante.
[016] De acordo com mais um outro aspecto do conjunto de pneu, o conector é fixado no pneumático, em uma posição separada das roscas.
[017] De acordo com ainda um outro aspecto do conjunto de pneu, uma subcamada é aplicada a uma superfície nua do conector.
[018] De acordo ainda mais um outro aspecto do conjunto de pneu, uma camada de topo é aplicada ao conector.
[019] De acordo com ainda outro aspecto do conjunto de pneu, um cimento composto é aplicado ao conector.
[020] De acordo com ainda um outro aspecto do conjunto de pneu, a subcamada é seca na superfície nua do conector a 180°C por 8 min.
[021] De acordo mais um outro aspecto do conjunto de pneu, o conector é seco na subcamada do conector a 180°C por 8 min.
[022] De acordo com ainda um outro aspecto do conjunto de pneu, o cimento composto é preparado de uma pasta homogênea em um solvente sobre a camada de topo.
DEFINIÇÕES
[023] "Proporção de aparência" do pneu significa a proporção da sua altura de seção (SH) para sua largura de seção (SW), multiplicada por 100 por cento para expressão como um percentual.
[024] "Banda de rodagem assimétrica" significa uma banda de rodagem que um modelo de banda de rodagem assimétrico em torno do plano central ou plano equatorial EP do pneu.
[025] "Axial"e "axialmente"significam linhas ou direções que são paralelas ao eixo de rotação do pneu.
[026] "Elemento antiatrito" é uma tira estreita de material, colocada em torno da parte externa de um talão de pneu, para proteger as lonas do cordão de desgaste e corte contra o aro e distribuir a flexão acima do aro.
[027] "Circunferencial" significa linhas ou direções estendendo-se ao longo do perímetro da superfície da banda de rodagem anular, perpendicular à direção axial.
[028] "Plano central equatorial (CP)" significa o plano perpendicular ao eixo de rotação do pneu e que passa pelo centro da banda de rodagem.
[029] "Impressão de desenho de rodagem" significa o remendo de contato ou área de contato da banda de rodagem de pneu com uma superfície plana a uma velocidade zero e sob carga e pressão normais.
[030] "Entalhe" significa uma área vazia alongada em um pneu, dimensionado e configurado em seção para receber uma câmara de ar nele.
[031] "Lado intrabordo" significa o lado do pneu mais próximo do veículo, quando o pneu é montado em uma roda, e a roda é montada no veículo.
[032] "Lateral" significa uma direção axial.
[033] "Bordas laterais" significa uma linha tangente ao remendo de contato da banda de rodagem ou impressão de desenho de rodagem mais axialmente externo, medidas sob carga normal e inflação normal, as linhas sendo paralelas ao plano central equatorial.
[034] "Área de contato final" significa a área total de elementos de banda de rodagem em contato com o solo, entre as bordas laterais em torno de toda a circunferência da banda de rodagem, dividida pela área total de toda a banda de rodagem, entre as bordas laterais.
[035] "Banda de rodagem não direcional" significa uma banda de rodagem, que não tem qualquer direção preferida de deslocamento para frente, e não precisa ser posicionada em um veículo em uma ou mais posições de roda, para garantir que o modelo de banda de rodagem seja alinhado com a direção de desloca- mento preferida. Contrariamente, um modelo de banda de rodagem direcional tem uma direção de deslocamento preferida, requerendo um posicionamento de roda específico.
[036] "Lado extrabordo" significa o lado do pneu mais distante do veículo, quando o pneu é montado em uma roda, e a roda é montada no veículo.
[037] "Peristáltica" significa uma operação por meio de contrações em forma de onda, que impelem a matéria contida, tal como ar, ao longo de caminhos tubulares.
[038] "Radial" e "radialmente" significam direções radialmente no sentido ou para longe do eixo de rotação do pneu.
[039] "Raia" significa uma tira de borracha estendendo-se circunferencial- mente na banda de rodagem, que é definida por pelo menos um entalhe circunfe- rencial, e um segundo desse entalhe ou uma borda lateral, a tira sendo lateralmente não dividida por entalhes de profundidade total.
[040] "Corte" significa pequenas ranhuras moldadas nos elementos de banda de rodagem do pneu, que subdividem a superfície da banda de rodagem e aperfeiçoam a tração, os cortes são geralmente estreitos em largura e próximos da impressão de desenho de rodagem do pneu, opostos aos entalhes que se mantêm abertos na impressão de desenho de rodagem do pneu.
[041] "Elemento de banda de rodagem" ou "elemento de tração" significa uma raia ou um elemento de bloco, definido por uma forma com entalhes adjacentes.
[042] "Largura de arco de barra de rodagem " significa o comprimento do arco da banda de rodagem, medido entre as bordas laterais da banda de rodagem.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[043] A invenção vai ser descrita por meio de exemplo e com referência aos desenhos em anexo, em que: a Figura 1 é uma vista esquemática de um filtro exemplificative, de acordo com a presente invenção; a Figura 2 é uma vista lateral de um conjunto de pneu / câmara exemplificative; as Figuras 3A - 3C mostram os detalhes de um conector de saída exemplificative; as Figuras 4A - 4E mostram os detalhes do conector (filtro) de entrada exemplificativo; a Figura 5A é uma vista lateral de um pneu exemplificativo girando com o movimento do ar (84) para a cavidade; a Figura 5B é uma vista lateral do pneu exemplificativo girando com ar jorrando fora do filtro; a Figura 6A é uma vista seccional tomada da Figura 5A; a Figura 6B mostra um detalhe ampliado da área de câmara tomada da Figura 6A, o costado em um estado não comprimido; a Figura 7A é uma vista seccional tomada da Figura 5A; a Figura 7B mostra um detalhe ampliado da área de câmara tomada da Figura 7A, o costado em um estado comprimido; a Figura 8A mostra um detalhe ampliado de um detalhe de câmara & entalhe exemplificativos tomado da Figura 2; a Figura 8B mostra um detalhe de uma câmara exemplificativa comprimida e sendo inserida no entalhe; a Figura 8C mostra um detalhe de uma câmara exemplificativa inteiramente inserida no entalhe, em uma área raiada do entalhe; a Figura 8D é uma vista fragmentada detalhada da câmara sendo inserida em um entalhe raiado; a Figura 9 mostra um detalhe ampliado tomado da Figura 2, apresentando uma área de perfil de raia exemplificativa, localizada em ambos os lados da saída a um conector de cavidade; a Figura 10A mostra um detalhe ampliado do entalhe com o perfil de raia exemplificativo; a Figura 10B mostra um detalhe ampliado da câmara comprimida no perfil de raia exemplificativo; a Figura 11 mostra um detalhe ampliado tomado da Figura 2, apresentando uma outra área de perfil de raia exemplificativa, localizada em ambos os lados da saída para um conector de cavidade; a Figura 12A mostra um detalhe ampliado do entalhe com o outro perfil de raia exemplificativo; a Figura 12B mostra um detalhe ampliado do entalhe comprimido no outro perfil de raia exemplificativo; a Figura 13A mostra uma vista ampliada de outro detalhe da câmara & entalhe exemplificativos; a Figura 13B mostra um detalhe da câmara da Figura 13A sendo comprimida e inserida no entalhe; a Figura 13C mostra um detalhe da câmara da Figura 13A inteiramente inserida no entalhe; a Figura 14A mostra uma vista ampliada de um terceiro detalhe de câmara & entalhe exemplificativos; a Figura 14B mostra um detalhe da câmara da Figura 14A sendo comprimida e inserida no entalhe; a Figura 14C mostra um detalhe da câmara da Figura 13A inteiramente inserida no entalhe; a Figura 15A mostra uma vista ampliada de um quarto detalhe de câmara & entalhe exemplificativo; a Figura 15B mostra um detalhe da câmara da Figura 14A sendo comprimida e inserida no entalhe; a Figura 15C mostra um detalhe da câmara da Figura 13A inteiramente inserida no entalhe; e a Figura 16 mostra uma vista detalhada isométrica de um conjunto de pneu e câmara exemplificativo.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS EXEMPLOS DA PRESENTE INVENÇÃO
[044] Com referência às Figuras 16, 2 e 6A, um conjunto de pneu exemplificativo 10 pode incluir um pneu 12, um conjunto de bomba peristáltica 14 e um aro de pneu 16. O pneu pode ser montado em um modo convencional em um par de superfícies de montagem de aro 18, 20, adjacentes aos flanges dos aros externos adjacentes 18, 20. Os flanges dos aros 22, 24 têm ambos uma extremidade de flange voltada radialmente para fora 26. Um corpo de aro 28 pode suportar o conjunto de pneu 10, como mostrado. O pneu 12 pode ser de uma construção convencional, tendo um par de costados 30, 32 estendendo-se de áreas de talão opostas 34, 36 a uma corda ou região de banda de rodagem de pneu 38. O pneu 12 e o aro 16 podem encerrar uma cavidade pneumática 40.
[045] Como visto nas Figuras 2 e 3A, 3B, 3C, 6B e 8A, o conjunto de bomba peristáltica exemplificativo 14 pode inclui uma câmara de ar anular 42, que encerra uma passagem de ar 43. A câmara 42 pode ser formada de um material flexível resiliente, tais como plástico ou compostos de borracha, que são capazes de suportar ciclos de deformação repetidos de uma condição achatada submetida a uma força externa, e, por remoção dessa força, retornados a uma condição original geralmente de seção transversal circular. A câmara 42 pode ter um diâmetro suficiente para passar operacionalmente um volume de ar, para os fins descritos no presente relatório descritivo, e permitir um posicionamento da câmara em um local ope- rável dentro do conjunto de pneu 10, como vai ser descrito abaixo. Na configuração exemplificativa mostrada, a câmara 42 pode ser uma seção transversal de forma geralmente elíptica, alongada, tendo costados de câmara opostos 44, 46 estendendo-se de uma extremidade de câmara traseira plana (fechada) 48 a uma extremidade de câmara dianteira raiada (aberta) 50. A câmara 42 pode ter um par projetando- se para fora de raias detentoras de travamento 52 de uma seção transversal geralmente semicircular, e cada raia estendendo-se ao longo de superfícies externas dos costados 44, 46, respectivamente.
[046] Como referido na Figura 8A, a câmara 42 pode ter um comprimento L1 dentro de uma faixa de 3,65 mm a 3,80 mm, uma largura de D1 dentro de uma faixa de 2,2 mm a 3,8 mm, uma largura de extremidade traseira de D3 dentro de uma faixa de 0,8 mm a 1,0 mm. As raias detentoras salientes 52, 54 podem ter ambas um raio de curvatura R2 dentro de uma faixa de 0,2 mm a 0,5 mm, e cada raia pode ser localizada a uma distância de posição L3 dentro de uma faixa de 1,8 mm a 2,00 mm da extremidade da câmara traseira 48. A extremidade dianteira 50 da câmara 42 pode ter um raio R1 dentro de uma faixa de 1,1 mm a 1,9 mm. A passagem de ar 43 dentro da câmara 42 pode ser igualmente geralmente elíptica, com um comprimento L2 dentro de uma faixa de 2,2 mm a 2,3 mm e uma largura D2 dentro de uma faixa de 0,5 mm a 0,9 mm.
[047] A câmara 42 pode ser perfilada e configurada geometricamente para inserção em um entalhe 56. O entalhe 56 pode ter uma configuração geralmente elíptica, alongada, com um comprimento L1 dentro de uma faixa de 3,65 mm a 3,80 mm, complementar à forma elíptica da câmara 42. O entalhe 56 pode incluir um caminho de entrada mais estreito restrito 58, tendo uma largura na seção transversal nominal D3 dentro de uma faixa de 0,8 mm a 1,0 mm. Um par de canais detentores axiais receptores de entalhes e raias 60, 62 de configuração semicircular pode ser formado dentro dos lados opostos do entalhe 56, para recebimento correspondente das raias de travamento de câmara 52, 54, respectivamente. Os canais 60, 62 podem ser espaçados aproximadamente a uma distância L3, dentro de uma faixa de 1,8 mm a 2,0 mm do caminho de entrada de entalhe 58. Os canais detentores 60, 62 podem ter ambos um raio de curvatura R2 dentro de uma faixa de 0,2 mm a 0,5 mm. Uma parte de entalhe detentor interna 64 pode ser formada com um raio de curvatura R1 dentro de uma faixa de 1,1 mm a 1,9 mm e uma largura nominal na seção transversal D1 dentro de uma faixa de 2,2 mm a 3,8 mm.
[048] Como melhor observado das Figuras 8D, 9, 10A e 10B, o pneu 12 pode formar ainda uma ou mais raias de compressão 66, estendendo-se pela circunferência do, e projetando-se para o, entalhe 56. As raias 66 podem formar um modelo de raias de passo, frequência e localização preestabelecida, como descrito abaixo. Para fins explicativos, sete raias de compressão podem ser referidas geralmente pelo número 66, no primeiro modelo de perfil de raia mostrado, e, especificamente, pelas designações DO a D6. As raias DO a D6 podem ser formadas em um modelo de sequência e passo, para otimizar o bombeamento de ar pela passagem da câmara 43. As raias 66 podem ter todas altura e colocação únicas e predeterminadas dentro do modelo, e, como mostrado na Figura 8D, se projetam para fora para o entalhe 56 a um raio R3 (Figura 8A) dentro de uma faixa de 0,95 mm a 1,60 mm.
[049] Com referência às Figuras 16, 2, 3A a 3C, e 4A a E, o conjunto de bomba peristáltica 14 pode incluir ainda um dispositivo de entrada 68 e um dispositivo de saída 70, espaçados entre silício a aproximadamente 180 graus, em respectivos locais ao longo da câmara de ar circunferencial 42. O dispositivo de saída exemplificativo 70 tem uma configuração em forma de T, no qual os condutos 72, 74 direcionam ar para, e da, cavidade pneumática 40. Um alojamento de dispositivo de saída 76 contém os braços de conduto 78, 80, que se estendem integralmente dos respectivos condutos 72, 74. Cada um dos braços de conduto 78, 80 têm raias de acoplamento externas 82, 84, para reter os condutos dentro de extremidades desco- nectadas da câmara de ar 42, na condição montada. O alojamento 76 é formado tendo uma geometria externa, que complementa o entalhe 56 e inclui uma extremi-dade plana 86, um corpo geralmente oblongo, raiado 88, e raias detentoras longitudinais projetando-se para fora 90. O alojamento 76 pode ser, desse modo, capaz de fechar o recebimento no entalhe 56, no seu local indesejado, com as raias 90 regis- trando-se dentro do entalhe 56, como representado na Figura 8A.
[050] O dispositivo de entrada 68, como visto nas Figuras 12, 4A a 4E, pode incluir um corpo de luva externo alongado 95 unindo um corpo de luva interno alongado 96, em um pescoço de luva estreito 98. O corpo de luva externo é geral- mente de seção triangular. O corpo de luva interno 96 tem uma geometria externa oblonga, complementar ao entalhe 56, e inclui um par de raias detentoras 100, es- tendendo-se longitudinalmente ao longo do corpo de luva interno. Uma câmara de entrada de ar alongada 101 é posicionada dentro do corpo de luva interno 96 e inclui extremidades de câmara opostas 102 e um modelo de aberturas de entrada 104, estendendo-se para uma passagem de câmara central. As raias externas 106, 108 prendem as extremidades de câmara 102 na câmara de ar 42, oposta ao dispositivo de saída 70.
[051] Como mostrado nas Figuras 6A, 6B, 7A, 7B, 8A a D, o conjunto de bomba 14 pode compreender a câmara de ar 42 e os dispositivos de entrada e saída 68, 70 afixados em linha na câmara de ar, nos respectivos locais 180 graus espaçados entre si, quando inseridos no entalhe 56. O entalhe 56 pode ser localizado em uma região de costado inferior do pneu 12, que, quando o pneu é montado no aro 16, posiciona a câmara de ar 42 acima das extremidades de flange de aro 26. A Figura 8B mostra a câmara de ar 42 espremida e comprimida diametralmente, para acomodar a inserção no entalhe 56. Mediante inserção completa, como mostrado na Figura 8C, as raias 52, 54 podem se registrar dentro dos canais de entalhe 60, 62, e a extremidade externa plana 48 da câmara 42 pode ser geralmente coplanar com a extremidade externa do costado do pneu. Uma vez inteiramente inserida, a passagem de ar 43 da câmara 42 pode ela própria se restaurar elasticamente a uma condição aberta, para permitir que o fluxo de ar ao longo da câmara, durante a operação da bomba.
[052] Com referência às Figuras 16, 2, 5A, 6A, 6B, 7A, 7B, 8A a 8D, o dispositivo de entrada 68 e o dispositivo de saída 70 podem ser posicionados dentro da circunferência da câmara de ar circular 42, geralmente a 180 graus entre si. O pneu 12 com a câmara 42, posicionada dentro do entalhe 56, gira em uma direção de rotação 110, provocando uma impressão de desenho de rodagem 120, que é formada contra a superfície do solo 118. Uma força compressiva 124 é dirigida ao pneu 12 da impressão de desenho de rodagem 120 e age para achatar um segmento da passagem de câmara de ar 43, oposta à impressão de desenho de rodagem 120, como mostrado com o número 122. O achatamento de um segmento da passagem 43 força o ar do segmento ao longo da passagem da câmara 43, na direção mostrada pela seta 116, no sentido do dispositivo de saída 70.
[053] Na medida em que o pneu 12 continua a girar na direção 110, ao longo da superfície do solo 118, a câmara 42 pode ser sequencialmente achatada ou espremida em oposição à impressão de desenho de rodagem do pneu, segmento por segmento, em uma direção oposta à direção 110. Uma achatamento sequencial da passagem de câmara 43, segmento por segmento, pode provocar que o ar, evacuado dos segmentos achatados, seja bombeado na direção 116 dentro da passagem de câmara 43, no sentido do dispositivo de saída 70. O ar pode escoar pelo dispositivo de saída 70 e para a cavidade pneumática 40, como mostrado em 130. Em 130, o ar saindo do dispositivo de saída 70 pode ser direcionado para a cavidade pneumática 40 e servir para reinflar o pneu 12 a um nível de pressão desejado. Um sistema de válvula, para regular o fluxo de ar para a cavidade 40, quando a pressão de ar dentro da cavidade cai a um nível preestabelecido, é mostrado e descrito no pedido de patente pendente U.S. de n° de série 12/775.552, depositado em 7 de maio de 2010, e incorporado no presente relatório descritivo por referência.
[054] Com o pneu 12 girando na direção 110, os segmentos de câmara achatados podem ser sequencialmente reenchidos pelo ar escoando para o dispositivo de entrada 68, na direção 114, como mostrado na Figura 5A. O influxo de ar no dispositivo de entrada 68, e depois para a passagem de câmara 43, pode continuar até que o dispositivo de saída 70, girando em uma direção anti-horária 110, passe a impressão de desenho de rodagem do pneu 120. A Figura 5B mostra a orientação do conjunto de bomba peristáltica 14 nessa posição. A câmara 42 pode continuar a ser sequencialmente achatada, segmento por segmento, oposta à impressão de de-senho de rodagem do pneu 120 por uma força compressiva 124. Ar pode ser bombeado na direção horária 116 para o dispositivo de entrada 68 e evacuado ou esgotado externo ao pneu 12. A passagem de ar de descarga, como mostrado em 128, do dispositivo de entrada 68, pode ocorrer por uma luva de filtro 92, formada exemplarmente de um material ou compósito celular ou poroso. O fluxo de ar pela luva de filtro 92 e para a câmara 101 pode, desse modo, limpar os detritos ou materiais par- ticulados. No fluxo de descarga ou inverso de direção do ar 128, a luva de filtro 92 pode ser limpa de detritos ou partículas acumulados retidos dentro do meio poroso. Com a evacuação do ar bombeado para fora do dispositivo de entrada 68, o dispositivo de saída 70 pode ficar em uma posição fechada, impedindo o fluxo de ar para a cavidade pneumática 40. Quando o pneu 12 gira ainda mais na direção anti-horária 110, até o dispositivo de entrada 70 passe da impressão de desenho de rodagem do pneu 120 (como mostrado na Figura 5A), o fluxo de ar pode ser restabelecido para o dispositivo de saída e fazer com que o ar bombeado escoe para fora e para a cavidade pneumática 40. A pressão de ar dentro da cavidade pneumática 40 pode ser, desse modo, mantida a um nível desejado.
[055] A Figura 5B ilustra que a câmara 12 é achatada, segmento por segmento, na medida em que o pneu 12 gira na direção 110. Um segmento achatado 134 se movimenta na direção anti-horária, na medida em que é girado para longe da impressão de desenho de rodagem do pneu 120, enquanto um segmento adjacente 132 se movimenta oposto à impressão de desenho de rodagem do pneu e é achatado. Consequentemente, a progressão de segmentos da câmara de ar espremidos ou achatados ou fechados pode movimentar o ar no sentido do dispositivo de saída 70 (Figura 5A) ou o dispositivo de entrada 68 (Figura 5B), dependendo da posição rotativa do pneu 12 relativa a esses dispositivos. Na medida em que cada segmento é movimentado por rotação do pneu para longe da impressão de desenho de rodagem 120, as forças de compressão dentro do pneu 12, a partir da impressão de desenho de rodagem, podem ser eliminadas, e o segmento pode ser reconfigurado resilientemente em uma condição não inflada ou aberta, na medida em que o segmento é reenchido com ar a partir da passagem 43. As Figuras 7A e 7B mostram um segmento da câmara 42 na condição achatada, enquanto que as Figuras 6A e 6B mostram o segmento em uma configuração expandida, desinflada ou abeta, antes e depois da movimentação para longe de um local oposto à impressão de desenho de rodagem do pneu 120. Na configuração desinflada original, os segmentos da câmara 42 podem restabelecer a forma geralmente elíptica oblonga exemplificativa.
[056] O ciclo descrito acima pode se repetir para cada revolução do pneu, com metade de cada rotação resultando em ar bombeado movimentando-se para a cavidade pneumática 40 e metade cada rotação resultando em ar bombeado movimentando-se de volta para a luva de filtro 92 do dispositivo de entrada 68, para auto- limpeza do filtro. Pode-se considerar que, ainda que a direção de rotação 110 do pneu 12 seja como mostrado nas Figuras 5A e 5B, na direção anti-horária, o presente conjunto de pneu 10 e o seu conjunto de bomba peristáltica 14 podem funcionar também em uma maneira similar em uma direção de rotação inversa (horária). O conjunto de bomba peristáltica 14 pode ser, consequentemente, bidirecional e igualmente funcional, com o pneu 12 e o veículo movimentando-se em uma direção de rotação para frente ou inversa e direção do veículo para frente ou inversa.
[057] O conjunto câmara de ar / bomba 14 pode ser como mostrado nas Figuras 5A, 5B, 6A, 6B, 7A e 7B. A câmara 42 pode ser localizada dentro do entalhe 56, em uma região inferior do costado 30 do pneu 12. A passagem 43 da câmara 42 pode ser fechada por encurvamento de deformação por compressão do entalhe do costado 56, dentro da impressão de desenho de rodagem em rolamento 120, como explicado acima. A localização da câmara 42 no costado 30 pode proporcionar liberdade de colocação, evitando, desse modo, o contato entre a câmara 42 e o aro 16. A colocação mais alta da câmara 42 no entalhe do costado 56 pode usar características de alta deformação dessa região do costado, na medida em que ele passa pela impressão de desenho de rodagem do pneu 120, para fechar a câmara 42.
[058] As configuração e operação dos costados entalhados e, em particular, a compressão da bomba de pressão variável da câmara 42, por operação de reentrâncias ou raias de compressão 66, dentro do entalhe 56, são mostradas nas Figuras 8A - 8D, 9, 10A e 10B. As reentrâncias ou raias são indicadas pelo número 66 e, individualmente, como DO a D6. O entalhe 56 pode ser de uma largura circun- ferencialmente uniforme ao longo do lado do pneu 12, com as reentrâncias moldadas DO a D6 formadas, para projeção no entalhe 56 em uma sequência, modelo ou disposição pré-selecionado. As raias DO a D6 podem reter a câmara 42 em uma orientação predeterminada dentro do entalhe 56, e podem também aplicar uma força de constrição sequencial variável na câmara.
[059] A câmara da bomba dimensionada uniformemente 42 pode ser posicionada dentro do entalhe 56, como explicado acima - um procedimento iniciado por espalhamento mecânico do caminho de entrada D3 do entalhe 56 à parte. A câmara 42 pode ser depois inserida na abertura ampliada do entalhe 56. A abertura do entalhe 56 pode ser depois liberado para retornar para fechar no espaçamento original D3, e, desse modo, capturar a câmara 42 dentro do entalhe. As raias de travamento longitudinal 52, 54 podem ser, desse modo, capturadas / travadas nos entalhes longitudinais 60, 62. As raias de travamento 52, 54 operam consequentemente para travar a câmara 42 dentro do entalhe 56 e impedir a ejeção da câmara do entalhe 56, durante operação / rotação.
[060] Alternativamente, a câmara 42 pode ser inserida por pressão no entalhe 56. A câmara 42, sendo de dimensões e geometria de largura uniformes, pode ser manufaturada em grandes quantidades. Além disso, uma câmara de bomba dimensionada uniformemente 42 pode reduzir o tempo de montagem global, o custo de material e a desuniformidade de inventário de câmara. De uma perspectiva de confiabilidade, isso resulta em uma menor chance de refugo.
[061] As reentrâncias circunferenciais DO a D6, projetando-se no entalhe 56, pode aumentar em frequência (número de reentrâncias por unidade de comprimento de entalhe axial) no sentido da passagem de entrada da câmara 42, representada pelo dispositivo de saída 70. Cada uma das reentrâncias DO a D6 pode ter uma dimensão de raio comum R4 dentro de uma faixa de 0,15 mm a 0,30 mm. O espaçamento entre as reentrâncias Do e D1 pode ser maior, o espaçamento entre D1 e D2 o maior seguinte, e assim por diante, até que o espaçamento entre as reentrâncias D5 e D6 seja normalmente eliminado. Ainda que sete reentrâncias sejam mostradas, mais ou menos reentrâncias podem ser dispostas em várias frequências ao longo do entalhe 56.
[062] A projeção das reentrâncias no entalhe 56 pelo raio R4 pode servir um propósito duplo. Primeiro, as reentrâncias DO a D6 podem se acoplar à câmara 42 e impedir a migração da câmara, ou "caminhamento" dela, ao longo do entalhe 56, durante operação / rotação do pneu, a partir do local desejado da câmara. Em segundo lugar, as reentrâncias DO a D6 podem comprimir o segmento da câmara 42, oposto a cada reentrância, a um maior grau, na medida em que o pneu 12 gira por seu ciclo de bombeamento rotativo, como explicado acima. A flexão do costado pode manifestar uma força de compressão por cada uma das reentrâncias DO a D6, e pode constringir o segmento da câmara, oposto a essa reentrância, a um maior grau do que ocorreria de outro modo nas partes não encrespadas opostas aos segmentos da câmara do entalhe 56. Como visto nas Figuras 10A e 10B, na medida em que a frequência das reentrâncias aumenta na direção do fluxo de ar, um aperto da passagem da câmara 43 pode ocorrer progressivamente, até que a passagem seja constrita ao tamanho mostrado no número 136, reduzindo gradualmente o volume de ar e aumentando a pressão. Por conseguinte, com a presença das reentrâncias, o entalhe 56 pode proporcionar uma pressão de bombeamento variável dentro da câmara 42, configurada para que tenha uma dimensão uniforme ao longo dela. Como tal, o entalhe do costado 56 pode ser um entalhe de bomba de pressão variável, funcionando para aplicar uma pressão variável a uma câmara 42, situada dentro do entalhe. Deve-se considerar que o grau de variação de pressão de bombeamento pode ser determinado pelo passo ou frequência de reentrâncias dentro do entalhe 56 e pela amplitude das reentrâncias dispostas relativa às dimensões diametrais da passagem da câmara 43. Quanto maior a amplitude das reentrâncias, relativa ao diâmetro, um volume de ar maior pode ser reduzido no segmento da câmara, oposto à reentrância, e a pressão aumentada, e vice-versa. A Figura 9 ilustra a fixação da câmara 42 no dispositivo de saída 70 e a direção do fluxo de ar em ambos os lados para o dispositivo de saída.
[063] A Figura 11 mostra uma segunda alternativa de uma área de perfil de raia, localizada em ambos os lados da saída para o dispositivo de saída 70. A Figura 12A mostra um detalhe ampliado do entalhe 56, com a segunda alternativa de perfil de raia, e a Figura 12B mostra um detalhe ampliado da câmara 42 comprimida no segundo perfil de raia. Com referência às Figuras 11, 12A, 12B, as reentrâncias ou as raias DO a D6 têm, nesse modo alternativo, um modelo de frequência similar àquele descrito acima em referência às Figuras 10A, 10B, mas com cada raia tendo também uma respectiva amplitude única. Cada raia DO a D6 pode ter geralmente uma seção transversal semicircular, com um respectivo raio de curvatura R1 a R7, respectivamente. Os raios de curvatura das reentrâncias DO a D6 podem ficar dentro da faixa exemplificativa: A = 0,020 mm a 0,036 mm.
[064] As várias reentrâncias Do a D6 e os respectivos raios de cada reentrância podem ser construídos fora das faixas mencionadas acima, para adequação a outras dimensões ou aplicações. O raio de curvatura crescente, na direção do fluxo de ar, pode resultar nas reentrâncias DO a D6 projetando-se a uma amplitude crescente, e, a uma extensão crescente, para a passagem 43, no sentido do dispositivo de saída 70. Como tal, a passagem 43 pode ser constrita a uma região mais estreita 138 no sentido do dispositivo de saída 70 e provocar um aumento correspondentemente maior na pressão do ar, a partir de uma redução no volume de ar. O benefício dessa configuração é que a câmara 42 pode ser construída menor do que seria necessário de outro modo, para obter uma pressão de fluxo de ar desejada ao longo da passagem 43 e para a cavidade pneumática 40, a partir do dispositivo de saída 70. Uma câmara de menor tamanho 42 pode ser desejável dos pontos de vista econômico e funcional, de modo a permitir que um entalhe menor 56 dentro do pneu 12 seja usado, resultando, desse modo, em uma descontinuidade estrutural mínima no costado do pneu.
[065] As Figuras 13A a 13C mostra um outro detalhe da câmara 42 e do entalhe 56, no qual as raias detentoras 90 das Figuras 8A a 8C são eliminadas em consequência das modificações da raia e do entalhe. Essa câmara 42 pode ter uma configuração externa de passagem e geometria, com as dimensões dentro das faixas indicadas a seguir: D1 = 2,2 a 3,8 mm; D2 = 0,5 a 0,9 mm; D3 = 0,8 a 1,0 mm; R4 = 0,15 a 0,30 mm; L1 = 3,65 a 3,8 mm; L2 = 2,2 a 2,3 mm; e L3 = 1,8 a 2,0 mm.
[066] As faixas mencionadas acima podem ser modificadas para ficarem adequadas à preferência dimensional, à geometria do pneu ou à aplicação do pneu particular. A configuração externa da câmara 42 pode incluir: as superfícies chanfradas 138, 140 adjacentes à superfície de extremidade 48; as superfícies intermediárias retas paralelas e opostas 142, 144 adjacentes às superfícies chanfradas, respectivamente; e um nariz raiado, ou uma superfície dianteira 146, adjacente às superfícies intermediárias 142, 144. Como visto das Figuras 13B e 13C, a câmara 42 pode ser comprimida para inserção por pressão no entalhe 56, e, depois de inserção completa, expandir-se. A abertura constrita do entalhe 56, na superfície do costado, pode reter firmemente a câmara 42 dentro do entalhe 56.
[067] As Figuras 14A a 14C mostram uma outra configuração de câmara 42 e entalhe 56. A Figura 14A é uma vista ampliada, e a Figura 14B é uma vista detalhada mostrando a câmara 42 comprimida e inserida no entalhe 56. A Figura 14C é uma vista detalhada mostrando a câmara 42 inteiramente inserida no entalhe 56. A câmara 42 pode ser geralmente de uma seção transversal elíptica, inserindo-se em um entalhe de configuração similar 56. O entalhe 56 pode ter um caminho de entrada estreito, formado entre as superfícies paralelas opostas 148, 150. Nas Figuras 14A a 14C, a câmara 42 é configurada tendo uma configuração externa de geometria e passagem com dimensões dentro das faixas especificadas apresentadas a seguir: D1 = 2,2 a 3,8 mm; D2 = 0,5 a 0,9 mm; D3 = 0,8 a 1,0 mm; R4 = 0,15 a 0,30 mm; L1 = 3,65 a 3,8 mm; L2 = 2,2 a 2,3 mm; e L3 = 1,8 a 2,0 mm.
[068] As faixas mencionadas acima podem ser modificadas para ficarem adequadas à preferência dimensional, à geometria do pneu ou à aplicação do pneu particular. As Figuras 15A a 15C mostram uma outra configuração de câmara 42 e entalhe 56. A Figura 15A é uma vista ampliada, e a Figura 15B é uma vista detalhada mostrando a câmara 42 comprimida e inserida no entalhe 56. A Figura 15C é uma vista detalhada mostrando a câmara 42 inteiramente inserida no entalhe 56. A câmara 42 pode ser ter geralmente uma seção transversal parabólica, para inserção em um entalhe de configuração similar 56. O entalhe 56 pode ter um caminho de entrada dimensionado para aceitar estreitamente a câmara 42 nele. As reentrâncias 66 podem se acoplar à câmara 42, uma vez inseridas no entalhe 56. Nas Figuras 15A a 15C, a câmara 42 tem uma configuração externa de geometria e passagem com dimensões dentro das faixas especificadas a seguir: D1 = 2,2 a 3,8 mm; D2 = 0,5 a 0,9 mm; D3 = 0,8 a 1,0 mm; R4 = 0,15 a 0,30 mm; L1 = 3,65 a 3,8 mm; L2 = 2,2 a 2,3 mm; e L3 = 1,8 a 2,0 mm.
[069] As faixas mencionadas acima podem ser modificadas para ficarem adequadas à preferência dimensional, à geometria do pneu ou à aplicação do pneu particular.
[070] Do que foi apresentado acima, deve-se considerar que a presente invenção pode compreender um conjunto de bomba peristáltica bidirecional 14, para manutenção de ar de um pneu 12. A câmara de ar circular 42 pode se achatar, segmento por segmento, e fechar na impressão de desenho de rodagem do pneu 100. O dispositivo de entrada de ar 68 pode incluir uma luva de filtro externa 92, formada de material celular poroso, e, desse modo, tornar o dispositivo de entrada de ar 68 autolimpante. O dispositivo de saída 70 pode empregar uma unidade de válvula (consultar o pedido de patente copendente U.S. de n° de série 12/775.552, depositado em 7 de maio de 2010, incorporado por referência no presente relatório descritivo). O conjunto de bomba peristáltica 14 pode bombear ar mediante rotação do pneu 12 em qualquer direção, metade de uma revolução bombeando ar para a cavidade pneumática 40 e a outra metade de uma revolução bombeando ar de volta para o dispositivo de entrada 68. O conjunto de bomba peristáltica 14 pode ser usado com um sistema de monitoramento de pressão de pneu (TPMS) secundário (não mostrado), que pode servir como um detector de falha no sistema. O TPMS pode ser usado para detectar qualquer falha no sistema autoinflável do conjunto de pneu 10, e alertar o usuário dessa condição.
[071] O sistema de manutenção de ar do pneu 10 pode incorporar ainda um entalhe de bomba de pressão variável 56, com uma ou mais reentrâncias ou raias dirigidas para dentro 66 acoplando-se a, e comprimindo, um segmento da câmara de ar 42 oposto a essa uma ou mais raias. O passo ou frequência das raias pode aumentar no sentido do dispositivo de saída 70, para reduzir gradualmente o volume de ar dentro da passagem 43 por compressão da câmara 42. A redução no volume de ar pode aumentar a pressão de ar dentro da passagem 43, e, desse modo, facilitar um fluxo de ar mais eficiente da câmara 42 para a cavidade pneumática 40. O aumento na pressão da câmara pode ser obtido por acoplamento pelas raias 66 do entalhe 56 e pela câmara 42, tendo dimensões uniformes ao longo do seu comprimento. A câmara 42 pode ser, desse modo, feita em uma dimensão uniforme e em um tamanho relativamente menor, sem comprometer a pressão de escoamento do ar para a cavidade pneumática 40, para manutenção da pressão de ar. Os passo e amplitude das raias 66 podem ser ambos variados para melhor obter o aumento de pressão desejado dentro da passagem 43.
[072] As estruturas em um pneu pneumático podem requerer o embuti- mento de certas partes rígidas, dispositivos funcionais e/ou conectores aderentes na borracha do pneu. Por exemplo, as estruturas 14, 42, 68, 70, 101, 202, etc. do pneu de manutenção de ar 10, descritas acima, podem requerer embutimento / aderência. Essas estruturas 14, 42, 68, 70, 101, 202, etc. encontram, tipicamente, altas tensões, durante as condições operacionais do pneu 10. Desse modo, uma forte ligação dessas estruturas 14, 42, 68, 70, 101, 202, etc. é desejada, uma vez que uma quebra de ligação nas superfícies das estruturas 14, 42, 68, 70, 101, 202, etc. vai, provavelmente, acarretar a destruição do conjunto 14 e/ou a integridade do pneu 10 como um todo.
[073] Por exemplo, uma estrutura em forma de cotovelo de poliamida 70 pode ser ligada a um pneu 10, para definir uma cavidade similar a uma câmara embutida (Figura 3C). Essa estrutura 70 pode, desse modo, permitir redirecionamento de ar pressurizado a um conjunto de bomba 14 e dele para uma cavidade pneumática 40, bem como fazer uma conexão com a parte externa, para proporcionar ar des- pressurizado fresco ao conjunto de bomba.
[074] O estabelecimento da tecnologia de pneu autoinflável (STI/AMT), descrita acima, pode requerer um filtro 200, de acordo com a presente invenção, como parte desse pneu pneumático 12, para filtrar ar, antes de sua entrada na cavidade pneumática 40. O filtro 200 pode requerer uma permeação de ar suficientemente alta, bem como custo, durabilidades química e mecânica, capacidade para reter água e/ou complexidade aceitáveis. O filtro 200 pode ser, desse modo, construído de um plástico poroso.
[075] Convencionalmente, plásticos porosos (por exemplo, polipropileno, polietileno, teflon, etc.) são oferecidos como um material de filtro de ar para várias aplicações. Esses plásticos porosos combinam flexibilidade em forma, durabilidade química, capacidade para reter água, baixa complexidade e baixo custo de manufatura, para demonstrar um material filtrante novo e extremamente útil para pneus SIT/AMT, tal como o pneu pneumático 12. As propriedades de permeação de ar, durabilidade química e potencial de separação de água podem ser reduzidas a uma mera propriedade material, relativa à distribuição de tamanhos de poros e ao tipo de polímero. Como um exemplo, os parafusos podem ser manufaturados de plásticos porosos, desse modo, não sendo necessário embutir o material em um material de quadro de metal ou plástico (por exemplo, roscas prendem mecanicamente o filtro 200 ao pneu pneumático 12). Isso pode reduzir a complexidade ao nível mais baixo possível, e, consequentemente, minimizar o custo de manufatura do filtro 200 e/ou do conjunto de filtro.
[076] Como mostrado na Figura 1, um parafuso sem cabeça 200 de um material plástico poroso pode ser rosqueado em um conector 202, que é embutido no costado 30, 32 de um pneu autoinflável pneumático 12, filtrando, desse modo, um fluxo de ar entre a atmosfera, pelo filtro 200, para a cavidade pneumática 40. Esse filtro 200 pode também constituir uma parte de um pneu pneumático 12, girando e sob carga. Ainda mais, esse filtro 200 compreende um aperfeiçoamento em relação aos filtros metálicos tecidos convencionais no qual a corrosão é eliminada, a capacidade de reter água é aumentada, e o custo e complexidade são reduzidos.
[077] Variação na presente invenção são possíveis à luz de sua descrição proporcionada no presente relatório descritivo. Ainda que certos exemplos e detalhes representativos tenham sido mostrados, com o fim de ilustrar a presente invenção, vai ser evidente para aqueles versados na técnica que várias variações e modificações podem ser feitas nela, sem que se afaste do âmbito da presente invenção. Deve-se, portanto, entender que variações podem ser feitas nos exemplos particulares descritos, que vão se encaixar dentro do âmbito desejado da presente invenção, como definido pelas reivindicações em anexo apresentadas a seguir.

Claims (10)

1. Conjunto de pneu pneumático compreendendo: uma cavidade (40), um primeiro e um segundo costados (30, 32) se estendendo-se respectivamente de uma primeira e uma segunda regiões de talão de pneu (34, 36) a uma região de banda de rodagem de pneu (38), o primeiro costado tendo pelo menos uma região de encurvamento encurvando-se operacionalmente quando radialmente dentro de uma impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento (120); um entalhe de costado (56) definido por paredes de entalhe posicionadas dentro da região de encurvamento do primeiro costado de pneu (30), o entalhe de costado (56) deformando-se operacionalmente segmento por segmento entre um estado não deformado e um estado constrito, deformado, em resposta a um encurvamento da região de encurvamento do primeiro costado (30) enquanto radialmente dentro da impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento (120); uma passagem de ar (43) definida pelo entalhe de costado ou localizada dentro do entalhe de costado (56) e deformando-se operacionalmente segmento por segmento entre uma condição expandida e uma condição pelo menos parcialmente comprimida em resposta à respectiva deformação segmento por segmento do entalhe de costado (56) quando radialmente dentro da impressão de desenho de rodagem de pneu em rolamento (120); e um elemento filtrante (200) disposto entre a cavidade (40) e atmosfera, o elemento filtrante (200) sendo construído de um plástico poroso, e o elemento filtrante (200) compreendendo meios de fixação para prender o elemento filtrante (200) ao pneu pneumático (12), CARACTERIZADO pelo fato de que os meios de fixação são ou compreendem roscas ou em que o pneu (12) compreende um conector (202) com meios de fixação ou roscas correspondendo aos meios de fixação ou roscas do elemento filtrante (200) para prender o elemento filtrante (200) ao pneu (12).
2. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento filtrante (200) é construído de poli- amida ou compreende poliamida.
3. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda uma câmara separada (42) dentro do entalhe de costado (56), a câmara separada (42) definindo uma passagem de ar preferencial mente circular, e o elemento filtrante (200) operando dentro da passagem de ar circular.
4. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que a câmara separada (42) possui um perfil externo correspondendo a um perfil interno do entalhe de costado (56).
5. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com qualquer um das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento filtrante (200) opera dentro da passagem de ar (43).
6. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conector (202) é preso ao pneu (12) em uma posição separada das roscas ou meios de fixação.
7. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui ainda uma subcamada aplicada a uma superfície do conector (202).
8. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui ainda uma camada de topo aplicada ao conector (202).
9. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, CARACTERIZADO pelo fato de que um cimento composto é aplicado ao conector (202).
10. Conjunto de pneu pneumático, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o pneu é um pneu autoin- flável
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