BR102013007953A2

BR102013007953A2 - Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume e método de uso de embalagem

Info

Publication number: BR102013007953A2
Application number: BRBR102013007953-7A
Authority: BR
Inventors: Ana Carolina Franco Soutello; Anderson Da Silva Santos; Luna Menina Goncalves Weyel; Juliana Carvalhaes Lago; Joice Panzarin Savietto; Julio Cesar Legramanti Neves
Original assignee: Natura Cosmeticos Sa
Priority date: 2013-04-02
Filing date: 2013-04-02
Publication date: 2014-11-18
Also published as: BR102013007953B1; EP2786673A1; BR102013007953A8; US20140299147A1; US9637268B2; EP2786673B1

Abstract

EMBALAGEM DISPENSADORAS E APLICADORA DE PERFUME E MÉTODO DE USO DE EMBALAGEM. A presente invenção refere-se a uma embalagem dispensadora de perfume, e que também apresenta a função de ser aplicadora de perfume. De forma particular a invenção refere-se a uma embalagem que dispensa uma dose individual de perfume.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "EMBALAGEM DISPENSADORA E APL1CADORA DE PERFUME E MÉTODO DE USO DE EMBALAGEM". A presente invenção refere-se a uma embalagem dispensadora de perfume, e que também apresenta a função de ser aplicadora de perfume. De forma particular a invenção refere-se a uma embalagem que dispensa uma dose individual de perfume.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Entenda-se no contexto da descrição que segue, que qualquer menção a "cápsula de perfume" no texto que segue, também engloba o plural, ou seja "cápsulas".

Entenda-se também que a menção a "usuária" neste documento também é genérica, estendendo-se obviamente a "usuário".

Perfumes são normalmente comercializados em frascos de vidro, com um volume tal que permite múltiplas utilizações. Tais frascos são voltados tipicamente a permanecer em um armário ou toucador, pois não visam ser portados pela usuária, por exemplo dentro de uma bolsa. Alguns frascos menores até podem se prestar a tal uso, como é o caso de algumas embalagens em forma de tubetes, mas nem sempre têm o tipo de fechamento adequado, podendo vazar dentro da bolsa da usuária.

Em vista de tais problemas, foi desenvolvida uma embalagem dispensadora de perfume de pequenas dimensões, contendo pequeno volume de perfume, particularmente uma dose única, ou monodose, e que permite aplicação tópica do mesmo.

Dita embalagem contém em seu interior uma ou mais cápsulas de perfume, envoltas por algodão ou material semelhante. Quando a embalagem é comprimida, a cápsula interna de perfume se rompe, umedecendo o algodão. Na sequência, parte do envoltório externo da embalagem é aberta, fazendo com que o algodão comprimido, umedecido com o perfume, se expanda para fora da porção aberta da embalagem, que se torna, nessa situação, um aplicador de perfume.

De forma alternativa, o uso da embalagem da invenção pode ser como segue: primeiro abre-se a embalagem, dando expansão ao algodão ou material semelhante, para depois pressionar-se a embalagem para causar rompimento da cápsula interna de perfume que irá umedecer o algodão já expandido.

Nessa função de aplicador de perfume, a embalagem da invenção, já aberta, permite que a usuária a segure com a mão, e espalhe o perfume embebido no algodão por contato e fricção ao corpo da própria usuária ou de outra pessoa (mãos, braços, pescoço, cabelos, etc.). A cápsula de perfume interna à embalagem da invenção é de material impermeável aos ingredientes do perfume, por exemplo água, álcool, essências, etc. Sem excluir quaisquer outras alternativas, são materiais adequados gelatina, silicone, plástico, borracha, compostos desses materiais entre si ou com outros. A superfície da dita cápsula é preferencialmente dotada de uma região de enfraquecimento (por exemplo, um ou mais pontos, uma ou mais linhas, etc.), para que possa se romper sem exigir muito esforço da usuária. O material que envolve a cápsula de perfume no interior da embalagem da invenção, aqui denominado material aplicador, é tipicamente um chumaço de algodão hidrófilo, mas pode ser qualquer outro conhecido do técnico no assunto, e que se preste à função de aplicador de perfume, por exemplo, um conjunto de fios ou fibras, hidrofóbicas ou hidrofílicas, naturais ou artificiais (por exemplo acetato de celulose, polipropileno, etc.), dito conjunto sendo um emaranhado aleatório de fibras (por exemplo um chumaço) ou uma forma mais estruturada, como tecido ou não tecido. Pode-se ainda utilizar uma espuma flexível de qualquer natureza, natural ou artificial. Pode-se ainda utilizar a combinação de tais alternativas.

Uma característica do material aplicador é que ele está inicialmente compactado ou comprimido, de tal forma que se expande quando a embalagem for aberta, podendo ser então friccionado em pele ou cabelo para transferir o perfume com o qual está embebido ou umedecido após o rompimento da cápsula interna de perfume. Sem excluir qualquer outra alternativa, uma expansão adequada de volume do material aplicador, após o rompimento da embalagem, é da ordem de 50%, 100% ou mais. A menção a "perfume", conforme o contexto mais amplo da invenção, é genérica, englobando alternativas como essência, colônia, leite, creme e quaisquer agentes ou formulações que visem aplicação tópica, particularmente as que visam perfumar ou odorizar, mesmo que contenham outros ingredientes voltados a outras funções, como hidratantes, corantes, an-tiperspirantes, etc. A quantidade de perfume contida na cápsula interna à embalagem da invenção é qualquer, desde que considerada suficiente para cumprir o resultado visado, particularmente odorizar, após o contato com pele ou cabelo. Sem excluir qualquer outra alternativa, um volume adequado de uma formulação de perfume contida na dita cápsula é entre 1 e 20, particularmente entre 1 e 10 ml. O material da parte externa da embalagem da invenção é qualquer, desde que adequado ao uso. Nesse sentido, ele deve ter flexibilidade suficiente para permitir que pressão feita sobre si comprima a cápsula de perfume no seu interior, causando seu rompimento. Sem excluir qualquer outra alternativa, são adequados filmes poliméricos, por exemplo de plástico, de silicone ou de borracha, compostos entre esses dois materiais ou com outros. O material também é tal que possa ser aberto pela usuária, seja por pressão que causa uma abertura por rompimento de parte do envoltório da embalagem, particularmente uma região pré-enfraquecida, seja por abertura causada pela retirada de substrato que obstrui uma abertura preexistente em seu envoltório, por exemplo, uma fita removível, de adesão não permanente. O formato da embalagem dispensadora aplicadora de perfume da invenção é qualquer, desde que adequado ao uso. Sem excluir qualquer outra alternativa, um formato adequado é o de um waffle circular, como mostrado nos exemplos a seguir.

As imagens associadas aos exemplos exemplificam a invenção, sem que por esse motivo limitem seu escopo apenas a tal realização. A figura 1 ilustra uma embalagem 1 da invenção no estado fechado, antes do uso. A figura 1A mostra uma vista frontal externa da embalagem 1 da invenção, compreendendo a fita de abertura 2, aposta sobre uma linha X preexistente no envoltório da embalagem 1, mantendo-a fechada. A figura 1B mostra uma vista lateral em corte da embalagem 1, mostrando seu conteúdo, qual seja, uma cápsula de perfume 3 circundada por algodão comprimido 4. A figura 2A mostra os dedos de uma usuária pressionando a embalagem 1 para causar o rompimento da cápsula de perfume 3, de forma que o perfume umedeça o algodão 4. A figura 2B mostra o momento em que, após o rompimento da cápsula de perfume 3, a usuária retira a fita 2 para abrir a embalagem.

As figuras 3A e 3B mostram a disposição da embalagem 1 após sua abertura (retirada da fita 2), em que o algodão 4, embebido em perfume, expande-se para o exterior após a abertura da linha X pela retirada da fita adesiva 2. A usuária pode então transferir o perfume da embalagem para a pele ou cabelo, por fricção do algodão 4 umedecido com perfume.

As informações e figuras aqui contidas permitem um técnico no assunto por em prática a invenção, de maneiras não expressamente descritas, mas formas equivalentes que exercem a mesma função para atingir o mesmo resultado, caso em que estão cobertas pelas reivindicações anexas.

Claims

1. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume, caracterizada por compreender no seu interior uma ou mais cápsulas de perfume que podem ser rompidas por pressão exercida sobre a dita embalagem, envoltas por um material aplicador comprimido, de forma que a abertura da dita embalagem permite a expansão do dito material aplicador através de tal abertura.

2. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dito material aplicador é um conjunto de fios e fibras, hidrofóbicas ou hidrofílicas, naturais ou artificiais, dito conjunto sendo um emaranhado aleatório de fibras, como um chumaço, ou uma forma mais estruturada, como tecido ou não tecido.

3. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dito material aplicador é uma espuma flexível.

4. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dito material aplicador é um chumaço de algodão.

5. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dito material aplicador, após a abertura da dita embalagem, se expande em 50%, 100% ou mais, em relação a seu volume inicial comprimido.

6. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dita cápsula de perfume é de material impermeável aos componentes do perfume, particularmente água, álcool ou essências.

7. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita cápsula de perfume é de gelatina, silicone, plástico, borracha, compostos desses materiais entre si ou com outros.

8. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dita cápsula de perfu- me é dotada de região de enfraquecimento que se rompe por pressão.

9. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dita cápsula de perfume contém entre 1 e 20 ml de perfume.

10. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que dita cápsula de perfume contém entre 1 e 20 ml de perfume.

11. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que seu envoltório externo é de material flexível, particularmente um filme polimérico de plástico, silicone, borracha, compostos desses materiais entre si ou com outros.

12. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita abertura, é uma linha que, antes da utilização da dita embalagem, é obstruída por uma fita removível de adesão não permanente.

13. Embalagem dispensadora e aplicadora de perfume de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita abertura é formada pelo rompimento de região enfraquecida no envoltório da dita embalagem.

14. Método de uso de embalagem como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de inicialmente se pressionar a embalagem para romper uma ou mais cápsulas de perfume no seu interior, e em seguida abrir-se a embalagem para obter a expansão do material aplicador comprimido.

15. Método de uso de embalagem como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de inicialmente se abrir a embalagem para obter a expansão do material aplicador comprimido, e em seguida pressionar-se a embalagem para romper uma ou mais cápsulas de perfume no seu interior.

16. Método de uso de embalagem de acordo com como definido na reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a abertura da embalagem se faz por pressionamento externo para romper uma região enfra- quecida no envoltório da dita embalagem.

17. Método de uso de embalagem de acordo com como definido na reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a abertura da embalagem se faz pela remoção de uma fita de adesão não permanente que obstrui uma linha de abertura preexistente no envoltório da dita embalagem.