BR102013006079A2 - Mistura, composição agroquímica, uso, método para desfolhação, dessecação ou amadurecimento de plantas cultivadas, método para desfolhação e para maturação - Google Patents

Abstract

Mistura, composição agroquímica, uso, método para desfolhação, dessecação ou amadurecimento de plantas cultivadas, método para desfolhação e para maturação. A presente invenção se refere a misturas que compreendem, como componentes ativos, etefon e saflufenacil ou ciclanilida e saflufenacil, e a um método para desfolhar, dessecar ou maturar plantas cultivadas por meio do uso de tais misturas, e ao uso de etefon e saflufenacil ou de ciclanilida e saflufenacil para preparar tais misturas e a composições que compreendem essas misturas.

Description

“MISTURA, COMPOSIÇÃO AGROQUÍMICA, USO, MÉTODO PARA DESFOLHAÇÃO, DESSECAÇÃO OU AMADURECIMENTO DE PLANTAS CULTIVADAS, MÉTODO PARA DESFOLHAÇÃO E PARA MATURAÇÃO” Antecedentes Descrição A presente invenção refere-se a misturas que compreendem, como componentes ativos, etefon e saflufenacil ou ciclanilida e saflufenacil.

Desfolhantes, dessecantes e maturadores são classificados como substâncias químicas de auxílio na colheita porque os mesmos são comumente usados para facilitar a colheita mecânica de plantas cultivadas ou para aperfeiçoar a qualidade da cultura colhida. Dessecação, desfolhação e/ou maturação de plantas cultivadas (culturas) é uma prática de pré-colheita padrão em determinadas plantas cultivadas tais como algodão, tabaco, batatas, tomates, semente de colza, arroz, girassóis, soja, ervilhas forrageiras, lentilha, cana-de-açúcar, feijões secos e fava para aumentar a eficácia de colheita e a qualidade da cultura. Desfolhantes, dessecantes e reguladores de crescimento são substâncias químicas usadas em produção agrícola para acelerar a preparação de culturas para colheita mecânica. A desfolhação que resulta na remoção da folhagem é requerida principalmente em algodão e é um processo sensível. Para uma colheita bem sucedida, a desfolhação deve ser temporizada e executada de maneira cuidadosa. A desfolhação pode ajudar, ainda, a aumentar a eficácia da colheita, reduzir o alojamento, reduzir mancha de fiapo e lixo e reduzir a humidade da semente de algodão. Desfolhação fraca pode reduzir a qualidade da colheita, enquanto desfolhação muito precoce reduz o rendimento. Desfolhação demasiadamente tarde aumenta a probabilidade de podridão da colheita e dando ou perda devido a ação intempérie.

Dessecação é o termo usado para uma prática de pré-colheita para matar rapidamente o crescimento vegetativo ou para promover o amarelecimento uniforme da folhagem das plantas de cultura respectivas, por exemplo, em tabaco, batatas, tomates, semente de colza, arroz, girassóis, soja, ervilhas forrageiras, lentilha, cana-de-açúcar e fava. Isso permite secagem mais rápida e regular e uma colheita mais cedo. Isso pode ajudar, adicionalmente, fazendeiros a planejar suas operações de colheita, salvar culturas que estão maturando de maneira irregular e produzir colheita de qualidade aumentada, por exemplo, qualidade do tubérculo da batata.

Maturadores são usados, por exemplo, em cana-de-açúcar para aumentar o conteúdo de açúcar da colheita. Maturadores aceleram o amadurecimento da planta e prolongam o período de concentração máxima de sacarose no colmo. Maturadores tipicamente inibem o crescimento do meristema apical. Presumivelmente, isso permite que energia comumente usada para crescimento vegetativo seja divergida para a manufatura e armazenamento de sacarose. Um maturador pode, ainda, estender o período de sacarose alta em variedades sensíveis. Como resultado de dessecação da folha, uma queima de lixo aperfeiçoada na colheita pode ser esperada. A maior parte do conteúdo de sacarose realçado será concentrada no tipo do colmo de cana tratado. Taxas de aplicação de maturador podem levar a uma colheita mais cedo (por exemplo, 3 semanas após a aplicação) que cana-de-açúcar tratada sem qualquer tratamento maturador. Glifosato é conhecido por agir como maturador em cana-de-açúcar.

Saflufenacil (Kixor™) é herbicida da classe química pirimidinediona que inibe a atividade da protoporfirinogeno IX oxidase para extermínio pré-plantação e controle de ervas daninhas dicotiledôneas de pré-emergência seletivo em culturas múltiplas, incluindo milho (Grossmann et al. Weed Science, 58 (2010), 1 a 9). O uso de pirimidinedionas herbicidas como dessecantes e/ou desfolhantes e geralmente mencionado no documento WO 2001/083459.

Etefon é um regulador de crescimento de planta usado como desfolhante ou dessecante, por exemplo, em algodão e batatas (Etefon [281] -plant growth regulator - ethylene regulator. Electronic Pesticide Manual 11a edição. Versão 1.1, British Crop Protection Council, GB, páginas 1 a 2, XP002168005; Ben-Tal Y, Acta Horticulturae (1987) n2201, 117 a 123).

Ciclanilida é um regulador de crescimento de planta usado como desfolhante ou dessecante, por exemplo, em algodão e batatas. Ciclanilida é conhecido por ser adequado para uso como dessecantes e desfolhantes tais como tidiazuron ou sua mistura com diuron (US 6.274.535 B1). Ciclanilida é conhecido, ainda, por ser adequado para uma composição reguladora de crescimento de planta em mistura com etefon (WO 87/05781; produto comercialmente disponível Finish®, Bayer Crop Science, Alemanha, que contém 480 g/l de etefon + 60 g/l de ciclanilida).

Combinando-se compostos ativos que têm diferentes mecanismos de ação, é possível garantir desfolhação bem sucedida em uma ampla variedade de culturas sob várias condições. A fim de uma dessecação ou desfolhação eficaz, em taxas de aplicação o mais baixas possíveis, é um objetivo da presente invenção fornecer composições que, em uma quantidade total reduzida de compostos ativos aplicados, tenham atividade de dessecação e/ou desfolhação aperfeiçoada e/ou menor dependência dessa atividade de prazo, em particular para algodão, tabaco, batatas e tomates.

Constatou-se, consequentemente, que esse objetivo é alcançado pelas misturas e composições definidas no presente documento, que compreendem saflufenacil e etefon ou saflufenacil e ciclanilida.

Assim, a presente invenção se refere a misturas que compreendem como componentes ativos 1) saflufenacii; e 2) etefon ou ciclanilida.

Preferencialmente, a invenção refere-se a misturas que compreendem como componentes ativos 1) saflufenacii e 2) etefon em uma quantidade sinergicamente eficaz.

Em conformidade com uma realização, componente 2) é etefon. Em conformidade com outra realização, o componente 2) é ciclanilida. A presente invenção se refere, ainda, a misturas que compreendem como componentes ativos 1) saflufenacii; e 2) etefon.

Preferencialmente, a invenção se refere a misturas que compreendem como componentes ativos 1) saflufenacii e 2) etefon em uma quantidade sinergicamente eficaz. A presente invenção se refere, ainda, a misturas que compreendem como componentes ativos 1) saflufenacii; e 2) ciclanilida.

Preferencialmente, a invenção se refere a misturas que compreendem como componentes ativos 1) saflufenacii e 2) ciclanilida em uma quantidade sinergicamente eficaz.

Ademais, a invenção se refere, ainda, a um método para desfolhar, dessecar ou maturar plantas cultivadas por meio do uso de misturas que compreendem saflufenacil e etefon e ao uso dos componentes 1) e 2) conforme definido no presente documento para preparar tais misturas, e a composições que compreendem essas misturas.

Ademais, constatou-se que a aplicações simultânea, ou seja, em conjunto ou separada, de saflufenacil e etefon permite uma melhor desfolhação de plantas de cultura do que é possível com os compostos individuais sozinhos (misturas sinérgicas). Além disso, efeitos sinérgicos em relação à ação herbicida e fungicida têm sido constatados com as misturas da invenção. A invenção se refere, ainda, a um métodos para desfolhar plantas de cultura por meio do uso de misturas que compreende o componente 1) e o componente 2) conforme definidos no presente documento e ao uso de saflufenacil e etefon ou de saflufenacil e ciclanilida para preparar tais misturas, e a composições que compreendem essas misturas e semente que compreende essas misturas ou revestida com essa mistura.

As misturas e composições das mesmas em conformidade com a invenção podem, na forma de uso como agentes de desfolhação, também estar presentes juntas com outras substâncias ativas, por exemplo, com herbicidas, inseticidas, reguladores de crescimento, fungicidas ou ainda com fertilizantes, como pré-mistura ou, se apropriado, não até imediatamente antes do uso (mistura de tanque).

Em conformidade com uma realização adicional, as misturas e composições das mesmas consistem em, como componentes ativos, saflufenacil e etefon. Isso significa que essas misturas podem não conter uma substância ativa adicional.

Em conformidade com uma realização adicional, as misturas e composições das mesmas consistem em, as componentes ativos, saflufenacil e ciclanilida. Isso significa que essas misturas podem não conter uma substância ativa adicional.

Misturando-se o componente ativo 1) e o componente ativo 2) ou as composições que compreendem os mesmo, respectivamente, na forma de uso como agentes de desfolhação com outras substâncias ativas adequadas para desfolhação de plantas de cultura tais como reguladores de crescimento de planta resulta, em muitos casos, em um aumento da atividade de desfolhação que é obtida ou em uma prevenção de desfolhação fraca sob determinadas condições ambientais. Além disso, em muitos caos, efeitos sinérgicos são obtidos.

Preferencialmente, tais misturas ternárias em que o componente 2) é etefon compreendem como componente ativo 3) um composto ativo adicional, preferencialmente em uma quantidade sinergicamente eficaz. Outra realização se refere a misturas em que o componente 3) é um composto ativo III selecionado dentre a classe de biorreguladores: piraclostrobina, ácido abscisíco, amidoclor, ancimidol, 6-benzilaminopurina, brassinolida, butralina, clormequat (cloreto de clormequat), cloreto de colina, ciclanilida, daminozida, diquegulac, dimetipina, 2,6-dimetilpuridina, flumetralina, flurprimidol, flutiacet, forclorfenuron, ácido giberélico, inabenfide, ácido indole-3-acético, hidrazeto maleico, mefluidide, mepiquato (cloreto de mepiquato), ácido naftalenacético, Ν-6-benziladenina, paclobutrazol, prohexadiona (prohexadionecalcium), proidrojasmon, tidiazuron, triapentenol, fosforotritioato de tributila, ácido de 2,3,5-tri-iodobenzoico, trinexapac-etil e uniconazol. Mais preferencialmente, tais misturas ternárias compreendem além de saflufenacil e etefon como componente ativo 3) ciclanilida. Mais preferencialmente, tais misturas ternárias compreendem além de saflufenacil e etefon como componente ativo 3) piraclostrobina.

Preferencialmente, misturas ternárias em que o componente 2) é ciclanilida compreendem como componente ativo 3) um composto ativo adicional, preferencialmente em uma quantidade sinergicamente eficaz. Outra realização se refere a misturas em que o componente 3) é um composto ativo III selecionado dentre a classe de biorreguladores: - piraclostrobina, ácido abscisíco, amidoclor, ancimidol, 6-benzilaminopurina, brassinolida, butralina, clormequat (cloreto de clormequat), cloreto de colina, ciclanilida, daminozida, diquegulac, dimetipina, 2,6-dimetilpuridina, flumetralina, flurprimidol, flutiacet, forclorfenuron, ácido giberélico, inabenfide, ácido indole-3-acético, hidrazeto maleico, mefluidide, mepiquato (cloreto de mepiquato), ácido naftalenacético, Ν-6-benziladenina, paclobutrazol, prohexadiona (prohexadiona-cálcio), proidrojasmon, tidiazuron, triapentenol, fosforotritioato de tributila, ácido de 2,3,5-tri-iodobenzoico, trinexapac-etil e uniconazol.

Mais preferencialmente, tais misturas ternárias compreendem como componente ativo 3) etefon. Mais preferencialmente, tais misturas ternárias compreendem além de saflufenacil e ciclanilida como componente ativo 3) piraclostrobina.

Geralmente, misturas de fungicidas de estrobilurina tais como piraclostrobina com reguladores de crescimento de planta foram mencionados no documento WO 2007/001919. Uma mistura de piraclostrobina com etefon e saflufenacil não é revelada no mesmo. De maneira similar, uma mistura de piraclostrobina com etefon ou ciclanilida não é revelada no mesmo. O uso dessas misturas como auxílio na colheita tal como desfolhante, dessecante ou maturador de algodão não é mencionado. A presente invenção se refere, ainda, a uma mistura que compreende como componentes ativos etefon e piraclostrobina ou a uma mistura que compreende como componentes ativos ciclanilida e piraclostrobina e a um método para desfolhar, dessecar ou maturar plantas cultivadas por meio do uso de tais misturas e ao uso de etefon e piraclostrobina ou de ciclanilida e piraclostrobina para preparar tais misturas, e a composições e semente que compreende essas misturas. Em conformidade com uma realização adicional, as misturas e composições das mesmas consistem em, as componentes ativos, piraclostrobina e etefon. Isso significa que essas misturas podem não conter uma substância ativa adicional. De maneira similar, em conformidade com uma realização adicional, as misturas e composições das mesmas consistem em, as componentes ativos, piraclostrobina e ciclanilida.

Ainda mais preferencialmente, misturas quaternárias compreendem como componentes ativos além de saflufenacil, etefon e piraclostrobina como componente ativo 4) ciclanilida.

Ainda mais preferencialmente, misturas quaternárias compreendem como componentes ativos além de saflufenacil, etefon e piraclostrobina como componente ativo 4) ciclanilida.

As misturas e composições em conformidade com a invenção são particularmente importantes na desfolhação, dessecação e/ou maturação de várias plantas cultivadas, tais como algodão, tabaco, batatas, tomates, semente de colza, arroz, girassóis, soja, feijão seco, fava, ervilhas forrageiras, lentilha e cana-de-açúcar, preferencialmente em algodão, cana-de-açúcar, soja e batata, em particular algodão. As misturas e composições em conformidade com a invenção podem ser usadas como substâncias químicas de auxílio na colheita para funcionar como desfolhantes, dessecantes ou maturadores.

Em conformidade com uma realização, as misturas e composições em conformidade com a invenção podem ser usadas como desfolhantes em algodão.

Em conformidade com outra realização, as misturas e composições em conformidade com a invenção podem ser usadas como dessecantes em tabaco, batata, tomate, semente de colza, arroz, girassóis, soja, feijão seco, fava, ervilhas forrageiras, lentilha e cana-de-açúcar, mais preferencialmente em batata, soja e cana-de-açúcar.

Em conformidade com uma realização adicional, as misturas e composições em conformidade com a invenção podem ser usadas como maturador em cana-de-açúcar. O termo "plantas cultivadas" deve ser entendido como incluindo plantas que foram modificadas por cruzamento, mutagênese ou engenharia genética incluindo, mas sem se limitar, produtos de biotecnologia agrícola no mercado ou em desenvolvimento (cf. http://cera-gmc.org/, consulte a base de dados de cultura de GM no mesmo). Plantas geneticamente modificadas são plantas cujo material genético foi modificado pelo uso de técnicas de DNA recombinante que sob circunstâncias naturais não podem ser prontamente obtidas por cruzamento híbrido, mutações ou recombinação natural. Tipicamente, um ou mais genes que foram integrados no material genético de uma planta geneticamente modificada a fim de aperfeiçoar determinadas propriedades da planta. Tais modificações genéticas também incluem, mas sem se limitar, modificação pós-translacional objetivada de proteína(s), oligo-ou polipeptídeos, por exemplo, por glicolisação ou adições de polímero ou tais como porções químicas de PEG ou porções químicas farnesiladas, acetiladas ou preniladas.

Preferencialmente, as plantas tratadas não foram modificadas por engenharia genética.

Os componentes ativos da mistura podem ser convertidos em tipos habituais de composições agroquímicas, por exemplo, soluções, emulsões, suspensões, poeiras, pós, pastas, grânulos, prensagens, cápsulas e misturas dos mesmos. Exemplos para tipos de composição são suspensões (por exemplo, SC, OD, FS), concentrados emulsificáveis (por exemplo, EC), emulsões (por exemplo, EW, EO, ES, ME), cápsulas (por exemplo CS, ZC), pastas, pastilhas, poeiras ou pós molháveis (por exemplo, WP, SP, WS, DP, DS), prensagens (por exemplo, BR, TB, DT), grânulos (por exemplo, WG, SG, GR, FG, GG, MG), artigos inseticidas (por exemplo, LN), bem como formulações de gel para o tratamento de materiais de propagação de planta tais como sementes (por exemplo, GF). Esses e outros tipos de composições são definidos no “Catalogue of pesticide formulation types an International coding system”, Technical Monograph ne 2, 6â Edição 20 de maio de 2008, CropLife International.

As composições são preparadas de uma maneira conhecida, tal como descrito por Mollet e Grubemann, Formulation technology, Wiley VCH, Weinheim, 2001; ou Knowies, New developments in crop protection product formulation, Agrow Reports DS243, T&F Informa, Londres, 2005.

Auxiliares adequados são solventes, excipientes líquidos, excipientes sólidos ou cargas, tensoativos, dispersantes, emulsificantes, umidificadores, adjuvantes, solubilizadores, realçadores de penetração, coloides protetores, agentes de adesão, espessantes, umectantes, repelentes, atraentes, estimulantes de alimentação, compatibilizantes, bactericidas, agentes anticongelamento, agentes antiespumação, colorantes, agentes de pegajosidade e aglutinante.

Solventes e excipientes líquidos adequados são água e solventes orgânicos, tais como frações de óleo mineral de ponto de ebulição de médio a alto, por exemplo, querosene, óleo diesel; óleos de origem animal ou vegetal; hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, parafina, tetraidronaftaleno, naftaienos alquilados; álcoois, por exemplo, etanol, propanol, butanol, benzilálcool, cicloexanol; glicóis; DMSO; cetonas, por exemplo, cicloexanona; ésteres, por exemplo, lactatos, carbonatos, ésteres de ácido graxo, gama-butirolactona; ácidos graxos; fosfonatos; aminas; amidas, por exemplo, N-metilpirrolidona, dimetilamidas de ácido graxo; e misturas dos mesmos.

Excipientes sólidos ou cargas adequados são terras minerais, por exemplo, silicatos, geies de sílica, talco, caulins, pedra calcária, cal, giz, argilas, dolomita, terra diatomácea, bentonita, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio; polissacarídeos, por exemplo, celulose, amido; fertilizantes, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, ureias; produtos de origem vegetal, por exemplo, farinha de cereal, farinha de casca de árvores, farinha de madeira, farinha de casca de noz e misturas dos mesmos.

Tensoativos adequados são compostos ativos de superfície, tais como tensoativos anfotéricos, não iônicos, catiônicos e aniônicos, polímeros de bloco, polieletrólitos e misturas dos mesmos. Tais tensoativos podem ser usados como emulsificante, dispersante, solubilizante, umidificador, realçador de penetração, coloide protetor ou adjuvante. Exemplos de tensoativos são listados em McCutcheon’s, Volume 1: Emulsifiers & Detergents, McCutcheon’s Directories, Glen Rock, EUA, 2008 (Edição Internacional ou Edição Norte Americana).

Tensoativos aniônicos adequados são sais alcalinos, alcalinos terrosos ou de amônta de sulfonatos, sulfatos, fosfatos, carboxilatos e misturas dos mesmo. Exemplos de sulfonatos são sulfonatos de alquilarila, difenilsulfonatos, sulfonatos de alpha-olefina, sulfonatos de lignina, sulfonatos de ácidos graxos e óleos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de arilfenóis alcoxilados, sulfonatos de naftalenos condensados, sulfonatos de dodecil- e tridecilbenzenos, sulfonatos de naftalenos e alquilnaftalenos, sulfosuccinatos ou sulfosuccinamatos. Exemplos de sulfatos são sulfatos de ácidos graxos e óleos, de alquilfenóis etoxilados, de álcoois, de álcoois etoxilados, ou de ésteres de ácido graxo. Exemplos de fosfatos são ésteres de fosfato. Exemplos de carboxilatos são carboxilatos de alquila, e álcool carboxilado ou etoxilados de alquilfenol.

Tensoativos não iônicos adequados são alcoxilatos, amidas de ácido graxo N-substituídas, óxidos de amina, ésteres, tensoativos com base em açúcar, tensoativos poliméricos e misturas dos mesmos. Exemplos de alcoxilados são compostos tais como áicoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácido que formam alcoxilados com 1 a 50 equivalentes. Óxido de etileno e/ou óxido de propileno podem ser empregados para a alcoxilação, preferencialmente óxido de etileno. Exemplos de amidas de ácido graxo N-substituídas são glucamidas de ácido graxo ou alcanolamidas de ácido graxo. Exemplos de ésteres são ésteres de ácido graxo, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Exemplos de tensoativos com base em açúcar são sorbitans, sorbitans etoxilados, ésteres de glucose e sacarose ou alquilpoliglucosídeos. Exemplos de tensoativos poliméricos são homo- ou copolímeros de vinilpirrolidona, vinilálcoóis, ou vinilacetato.

Tensoativos catiônicos adequados são tensoativos quaternários, por exemplo, compostos de amônio quaternários com um ou dois grupos hidrofóbicos, ou sais de aminas primárias de cadeia longa. Tensoativos anfotéricos adequados são alquilbetaínas e imidazolinas. Polímeros de bloco adequados são polímeros de bloco do tipo A-B ou A-B-A que compreendem blocos de óxido de polietileno e óxido de polipropileno, ou do tipo A-B-C que compreendem alcanol, óxido de polietileno e óxido de polipropileno. Polieletrólitos adequados são poliácidos e polibases. Exemplos de poliácidos são sais alcalinos de ácido poliacrílico ou polímeros combinados de poliácido. Exemplos de polibases são polivinilaminas ou polietilenaminas.

Adjuvantes adequados são compostos que, em si, têm uma atividade pesticida negligenciável ou até mesmo nenhuma atividade pesticida, e que aperfeiçoam o desempenho biológico do composto I no alvo. Exemplos são tensoativos, óleos minerais ou vegetais, e outros auxiliares. Exemplos adicionais são listados por Knowles, Adjuvants and additives, Agrow Reports DS256, T&F Informa UK, 2006, capítulo 5.

Espessantes adequados são polissacarídeos (por exemplo, goma de xantana, carboximetilcelulose), argilas anorgânicas (organicamente modificadas ou não modificadas), policarboxilatos e silicatos.

Bactericidas adequados são bronopol e derivados de tais como alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas.

Agentes anticongelamento adequados são etilénoglicol, propilenoglicol, ureia e glicerina.

Agentes antiespumação adequados são silicones, álcoois de cadeia longa, e sais de ácidos graxos.

Colorantes adequados (por exemplo, em vermelho, azul ou verde) são pigmentos de baixa solubilidade em água e corantes solúveis em água. Exemplos são colorantes inorgânicos (por exemplo, oxido de ferro, óxido de titânio, hexacianoferrato de ferro) e colorantes orgânicos (por exemplo, colorantes de alizarin-, azo- e ftalocianina).

Agentes de pegajosidade ou aglutinante adequados são polivinilpirrolidonas, polivinilacetatos, álcoois de polivinila, poliacrilatos, ceras sintéticas ou biológicas e éteres de celulose.

As composições agroquímicas geralmente compreendem entre 0,01 e 95%, preferencialmente entre 2 e 90%, e em particular entre 10 e 75%, por peso, de componentes ativos.

As misturas que compreendem safiufenacil e etefon ou as composições dos das mesmas são aplicadas em uma taxa que fornece dessecação, desfolhação e/ou maturação eficaz.

Como dessecantes, as misturas que compreendem safiufenacil e etefon ou as composições das mesmas são especialmente adequadas para dessecar as partes aéreas de plantas cultivadas, tais como tabaco, batatas, tomates, semente de colza, girassóis, soja, ervilhas forrageiras, lentilha, feijões secos e fava, preferencialmente batatas e soja. Isso permite uma colheita completamente mecânica dessas importantes plantas cultivadas. Desfolhação prontamente controlável de plantas cultivadas, em particular algodão, é alcançada através do uso das misturas em conformidade com a invenção para promoção da formação de tecido de abscisão entre o fruto ou folha e broto das plantas. Também é recomendável que a mistura possa ser usada como maturadorem cana-de-açúcar. A temporização de aplicação preferencial depende da mistura usada e da planta cultivada a ser tratada, em general após ter alcançado amadurecimento fisiológico. Em amadurecimento fisiológico a cultura alcançou rendimento possível máximo (grão, núcleos, etc.), que não estão mais crescendo, apenas perdem água. Isso significa que nenhum assimilado adicional é depositado nos núcleos, grão em desenvolvimento, etc. O tratamento para desfolhação de algodão preferencialmente acontece após o ponto de amadurecimento fisiológico ter sido alcançado. O tratamento para desfolhação de algodão preferencialmente acontece após a fase de crescimento de BBCH GS 80, mais preferencialmente após GS 85, atém mais preferencialmente após GS 89.

Em soja e feijões secos, o tratamento para dessecação preferencialmente acontece após o ponto de amadurecimento fisiológico ter sido alcançado, ou seja, após a fase de crescimento de BBCH GS 89.

Na soja, o tratamento para dessecação preferencialmente acontece após a fase de crescimento GS 80, mais preferencialmente após GS 85, até mais preferencialmente após GS 89.

Na batata, o tratamento para dessecação preferencialmente acontece após o ponto de amadurecimento fisiológico ter sido alcançado.

Na batata, o tratamento para dessecação preferencialmente acontece quando as plantas têm frequência mais alta de tipo túber II (33 a 45 mm) e/ou tipo túber III (23 a 55 mm).

Na batata, o tratamento para dessecação preferencialmente acontece quando as plantas têm tamis de túber médio de cerca de 20 a 50 mm.

Na batata, o tratamento para dessecação preferencialmente acontece após a fase de crescimento de BBCH GS 80, mais preferencialmente após GS 85, até mais preferencialmente após GS 89.

Na cana-de-açúcar, a aplicação como um maturador e/ou dessecante preferencialmente acontece com aplicação pré-colheita, tal como cerca de 30 a 60 dias antes da colheita. A taxa de aplicação requerida dos compostos ativos puros, isto é, do componente ativo 1) e 2) e/ou opcionalmente em combinação com um terceiro componente ativo 3) sem auxiliar de formulação, depende da cultura a ser dessecada, desfolhada ou maturada, das condições climáticas da localização em que a composição é usada e do método de aplicação. Em general, a taxa de aplicação é de 0,001 a 3 kg/ha, preferencialmente de 0,005 a 2 kg/ha e em particular de 0,01 a 1 kg/ha, de 0,1 g/ha a 1 kg/ha, de 1 g/ha a 500 g/ha ou de 50 g/ha a 1.000 g/ha da quantidade de tosas as substâncias ativas aplicadas.

As taxas de aplicação preferenciais das misturas e das composições, dependendo da mistura usada, são para o componente ativo 1) de 50 a 100 g/ha, para o componente 2) de 300 a 1.000 g/ha e para o componente 3) em caso de ciclanilida a partir de 50 a 150 g/ha e em caso de piraclostrobina de 30 a 150 g/ha, até mais preferencialmente de 50 a 100 g/ha.

As taxas de aplicação preferenciais das misturas ternárias do componente 1) e do componente 2) e componente 3), dependendo da mistura usada, são de 400 a 1500 g/ha, mais preferencialmente de 600 a 1.100 g/ha da quantidade de todas as (três) substâncias ativas aplicadas.

As taxas de aplicação preferenciais das misturas quaternárias do componente 1) e do componente 2) e componente 3) e componente 4), dependendo da mistura usada, são de 450 a 1600 g/ha, mais preferencialmente de 600 a 1200 g/ha da quantidade de todas as (três) substâncias ativas aplicadas.

As preparações são aplicadas às plantas principalmente por pulverização, em particular pulverização foliar. A aplicação pode ser realizada através de técnicas de pulverização habituais por meio do uso, por exemplo, de água como excipiente e taxas de líquido de pulverização de cerca de 5 a 1.000 l/ha (por exemplo de 10 a 400 l/ha). A aplicação das preparações pelo método de volume baixo e de volume ultrabaixo é possível, assim como a aplicação das mesmas na forma de microgrânulos. Vários tipos de óleos, umidificadores, adjuvantes, fertilizantes ou micronutrientes, e pesticidas adicionais (por exemplo herbicidas, inseticidas, fungicidas, reguladores de crescimento, protetores) podem ser adicionados às substâncias ativas ou às composições que as compreendem como pré-mistura ou, se apropriado não até imediatamente antes do uso (mistura de tanque). Esses agentes podem ser misturadas com as composições em conformidade com a invenção em uma razão de peso de 1:100 a 100:1, preferencialmente 1:10 a 10:1.

Nas misturas e composições binárias em conformidade com a invenção a razão de peso do componente 1) saflufenacil e do componente 2) etefon geralmente depende das propriedades dos componentes ativos usados, normalmente está na faixa de 1:100 a 100:1, regularmente na faixa de 1:50 á 50:1, preferencialmente na faixa de 1:20 a 20:1, mais preferencialmente na faixa de 1:10 a 10:1, até mais preferencialmente na faixa de 1:8 a 8:1 e em particular na faixa de 1:5 a 5:1.

Em conformidade còm realizações adicionais das misturas e composições binárias em que o componente 2) é etefon, a razão de peso do componente 1) e do componente 2) normalmente está na faixa de 1:1 a 1:100, regularmente na faixa de 1:1 a 1:50, preferencialmente na faixa de 1:3 a 1:25, mais preferencialmente na faixa de 1:4 a 1:20, até mais preferencialmente na faixa de 1:5 a 1:10.

Em conformidade com uma realização adicional, nas misturas e composições binárias em conformidade com a invenção em que o componente 2) é ciclanilida, a razão de peso do componente 1) e do componente 2) preferencialmente está na faixa de 1:4 a 4:1, mais preferencialmente na faixa de 1:2 a 2:1, até mais preferencialmente na faixa de 1:1.5 a 1.5:1 e em particular na faixa de cerca de 1:1.

Nas misturas ternárias, isto é, composições em conformidade com a invenção que compreendem o componente 1) e o componente 2) e um composto ativo III (componente 3), a razão de peso do componente 1) e do componente 2) está na faixa de 1:1 a 1:100, regularmente na faixa de 1:1 a 1:50, preferencialmente na faixa de 1:3 a 1:25, mais preferencialmente na faixa de 1:4 a 1:20, e a razão de peso do componente 1) e do componente 3) normalmente está na faixa de 1:10 a 10:1, regularmente na faixa de 1:4 a 4:1, preferencialmente na faixa de 1:2 a 2:1, mais preferencialmente na faixa de 1:1.5 a 1.5:1.

Na mistura quaternária que compreende como componentes ativos 1) saflufenacil, 2) etefon, 3) piraclostrobina e 4) ciclanilida, a razão de peso do componente 1) e do componente 2) é preferencialmente na faixa de 1:5 a 1:10; a razão de peso do componente 1) e do componente 3) está na faixa de 1,5 a 1,5:1; a razão de peso do componente 1) e do componente 4) está na faixa de 1:1,5 a 1,5:1.

Quaisquer componentes ativos adicionais são, se desejado, adicionados em uma razão de 20:1 a 1:20 ao componente 1).

Nas misturas e composições, as razões de composto são vantajosamente escolhidas de modo a produzir um efeito sinérgico. O termo "efeito sinérgico" é entendido como referindo-se em particular àquele definido pela fórmula de Colby’s (Colby, S. R., "Calculating synergistic an antagonistic responses of herbicide combinations", Weeds, 15, páginas 20 a 22, 1967). O termo "efeito sinérgico" também é entendido como referindo-se àquele definido pela aplicação do método de Tammes (Tammes, P. M. L., "Isoboles, a graphic representation of synergism in pesticides", Netherl. J. Plant Pathol. 70, 1964).

Os componentes podem ser usados individualmente ou já parcialmente ou completamente misturados uns com os outros para preparar a composição em conformidade com a invenção. Também é possível que os mesmo sejam embalados e usados como combinação tal como um kit de partes. A ação de desfolhação e/ou dessecação das misturas e composições em conformidade com a invenção pode ser mostrada pelos teste descritos abaixo.

Exemplo 1: Ensaios em estufa para dessecação em soja e algodão O ensaio foi estabelecido sob condições de estufa. O objetivos foi avaliar a atividade de dessecação de saflufenacil sozinho e em uma mistura com ciclanilida e etefon.

As plantas (variedade Maxi de soja, variedade Oxford de algodão) foram semeadas (3 de dezembro de 2012) em vasos com 8,5 cm de diâmetro por meio do uso de solo padrão de Limburgerhof, Palatinate, Alemanha, emergindo depois de 3 dias, mantidas durante todo o período de crescimento em temperaturas de cerca de 20 a 24°C, humidade relativa de cerca de 65 a 70%, irrigando-se durante a tarde ou a manhã. Cada tratamento foi composto por 4 replicações (uma planta por vaso).

Tratamentos foliares foram aplicados 51 dias após a semeadura (23 de janeiro de 2013) em uma cabine de pulverização com 30 bocal de leque plano, por meio do uso de 100 l/ha como volume de aplicação.

As soluções de pulverização foram preparadas em conformidade com a dada concentração das Tabelas 1 e 2 e continham, além das formulações usadas, um tensoativo (DASH HC, BASF S.A., Brasil; formulação de EC com base em ésteres de metila) em 0,5% (v/v).

Formulações usadas: Saflufenacil (70% (p/p), formulação de WG; Sharpen® BASF Corporation, EUA) Etefon (480 g/l, formulação de SL) Ciclanilida, (300 g/kg, formulação de WP) Avaliações foram feitas em três dias após a aplicação em soja e sete dias após a aplicação em algodão julgando-se a porcentagem de sintomas de dano à cultura, principalmente clorose e necrose. Resultados aplicando-se a fórmula de Colby são dados nas Tabelas 1 e 2 abaixo.

Tabela 1: Soja Tabela 2: Algodão Adição de etefon e ciclanilida a saflufenacil resultou em melhor desempenho de dessecação.

Exemplo 2: Ensaio de campo para desfolhacão em algodão Os experimentos de campo em algodão foram realizados no Grupo, Torre, localizado em Pedra Preta, estado de Mato grosso, Brasil, por meio do uso de grandes terrenos com 60 m2. A variedade Fiber Max 966 LL de algodão foi semeada (30 de maio de 2012) por meio do uso de 14 sementes por metro linear; 0,9 m de largura de fileira.

Tratamentos foliares foram aplicados com um pulverizador de mochila com cinco bocais de pulverização de leque plano (espaçamento de bocal: 0,5 m), por meio do uso de 150 l/ha como volume de aplicação.

As soluções de pulverização foram preparadas em conformidade com a dada concentração na Tabela 3 e continham, além das formulações usadas, um tensoativo (DASH HC, BASF S.A., Brasil; formulação de EC com base em ésteres de metila) em 0,5% (v/v).

Formulações usadas: Saflufenacil (70% (p/p), formulação de WG; Sharpen® BASF Corporation, EUA) Etefon (480 g/l, formulação de SL) Piraclostrobina (250 g/l, formulação de EC; Comet® EC, BASF SE, Alemanha).

Avaliações foram feitas em cinco dias após a aplicação, julgando-se a porcentagem de desfolhação. Os resultados são dados nas Tabelas 1 e 2 abaixo.

Tabela 3: Conforme pode ser visto na Tabela 3, a adição de piraclostrobina à mistura de saflufenacil e etefon resultou em desfolhação aperfeiçoada (aumento de 70% em comparação com a mistura binária).

Claims (21)

1. MISTURA, que compreende, como componentes ativos: 1) saflufenacil e 2) etefon ou ciclanilida.

2. MISTURA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que o componente 1) e o componente 2) estão presentes em uma quantidade sinergicamente eficaz.

3. MISTURA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, em que o componente 2) é etefon.

4. MISTURA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, em que o componente 2) é ciclanilida.

5. MISTURA, de acordo com a reivindicação 3, em que o componente 1) e o componente 2) estão presentes em uma razão de peso total de 1:1 a 1:50.

6. MISTURA, de acordo com a reivindicação 5, em que o componente 1) e o componente 2) estão presentes em uma razão de peso total de 1:4 a 1:20.

7. MISTURA, de acordo com a reivindicação 4, em que o componente 1) e o componente 2) estão presentes em uma razão de peso total de 1:20 a 20:1.

8. MISTURA, de acordo com a reivindicação 7, em que o componente 1) e o componente 2) estão presentes em uma razão de peso total de 1:2 a 2:1.

9. MISTURA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 5 e 6, que consiste em, como componentes ativos, saflufenacil e etefon.

10. MISTURA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4, 7 e 8, que consiste em, como componentes ativos, saflufenacil e ciclanilida.

11. MISTURA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 5 e 6, que compreende pelo menos um composto ativo adicional selecionado dentre a classe de biorreguladores que consistem em: piraclostrobina, ácido abscisíco, amidoclor, ancimidol, 6-benzilaminopurina, brassinolida, butralina, clormequat (cloreto de clormequat), cloreto de colina, ciclanilida, daminozida, diquegulac, dimetipina, 2,6-dimetilpuridina, flumetralina, flurprimidol, flutiacet, forclorfenuron, ácido giberélico, inabenfide, ácido indole-3-acético, hidrazeto maleico, mefluidide, mepiquato (cloreto de mepiquato), ácido naftalenacético, Ν-6-benziladenina, paclobutrazol, prohexadiona (prohexadiona-cálcio), proidrojasmon, tidiazuron, triapentenol, fosforotritioato de tributila, ácido de 2,3,5-tri-iodobenzoico, trinexapac-etil e uniconazol.

12. MISTURA, de acordo com a reivindicação 11, em que o composto ativo adicional é selecionado dentre ciclanilida e piraclostrobina.

13. COMPOSIÇÃO AGROQUÍMICA, que compreende um auxiliar e uma mistura, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.

14. USO, de uma mistura, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, ou de uma composição, conforme definido na reivindicação 13, como substância química de auxílio na colheita em plantas cultivadas.

15. USO, de acordo com a reivindicação 14, para desfolhação, dessecação ou maturação de plantas cultivadas.

16. USO, de acordo com a reivindicação 15, em que as plantas cultivadas são selecionadas dentre algodão, tabaco, batatas, tomates, semente de colza, girassóis, soja, ervilhas forrageiras, lentilha, cana-de-açúcar, feijões secos e fava.

17. USO, de acordo com a reivindicação 16, em que o uso é desfolhação de algodão.

18. MÉTODO PARA DESFOLHAÇÃO, DESSECAÇÃO Oü AMADURECIMENTO DE PLANTAS CULTIVADAS, que trata as plantas a serem desfolhadas, dessecadas ou maturadas com uma mistura, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, ou com uma composição, conforme definido na reivindicação 13.

19. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 18, em que as plantas cultivadas são selecionadas dentre algodão, tabaco, batatas, tomates, semente de colza, arroz, girassóis, soja, ervilhas forrageiras, lentilha, cana-de-açúcar, feijões secos e fava.

20. MÉTODO PARA DESFOLHAÇÃO, de acordo com a reivindicação 18, em que a planta cultivada é algodão.

21. MÉTODO PARA MATURAÇÃO, de acordo com a reivindicação 18, em que a planta cultivada é cana-de-açúcar.