BR102012028169A2 - Lentes de contato orientadas com esclera vivamente colorida - Google Patents

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Angie Bowers
Jeffrey H Roffman
Diana Zanini
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Johnson & Johnson Vision Care
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Abstract

LENTES DE CONTATO ORIENTADAS COM ESCLERA VIVAMENTE COLORIDA. As lentes de contato podem ser coloridas ou toanlizadas para proporcionar uma variedade de efeitos sobre a aparência dos olhos. Isso pode ser feito para corrigir um problema com a aparência do olho ou para propósitos cosméticos. A patente US nº 4.652.099 propõe uma lente de contato com uma porção periférica colorida de branco. Entretanto, simplesmente colorir essa porção da lente de branco tipicamente não resultará em uma lente com uma aparência no olho que seja natural ou desejável. As lentes da presente invenção resolvem esse prolema. A invenção consiste em uma lente de contato com uma porção central e uma porção periférica disposta em redor da porção central. A porção periférica é dotada de uma cor viva e de um padrão com transição gradual para transparente em direção ao diâmetro externo da lente. Em um outro aspecto da invenção, a porção periférica proporciona uma lente rotacionalmente estabilizada. A porção periférica de cor viva pode ser opaca, semi-opaca, ou translúcida próximo ao diâmetro interno da porção periférica, e pode incluir o padrão de um limbo corneoescleral ou anel limbal, que pode ser colorido. A porção de cor viva se estende da borda do limbo corneoescleral à porção periférica, criando a impressão de uma esclera mais brilhante ou mais branca. A adição do anel limbal proporciona um contraste adicional e ajuda no efeito geral de uma esclera mais brilhante ou mais branca. Em um outro aspecto da invenção, a porção periférica de uma lente de contato é colorida de acordo com um padrão geométrico. As lente da invenção têm uma aparência natural.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "LENTES DE CONTATO ORIENTADAS COM ESCLERA VIVAMENTE COLORIDA". ANTECEDENTES
As lentes de contato podem ser coloridas ou tonalizadas para 5 proporcionar uma variedade de efeitos sobre a aparência dos olhos. Isso pode ser feito para corrigir um problema com a aparência do olho ou para propósitos cosméticos. A patente US n° 4.652.099 propõe uma lente de con- tato com uma porção periférica colorida de branco. Entretanto, simplesmente colorir essa porção da lente de branco tipicamente não resultará em uma 10 lente com uma aparência no olho que seja natural ou desejável. As lentes da presente invenção resolvem esse problema.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A invenção consiste em uma lente de contato com uma porção central e uma porção periférica disposta em redor da porção central. A por- 15 ção periférica é dotada de uma cor viva e de um padrão com transição gra- dual para transparente em direção ao diâmetro externo da lente. Em um ou- tro aspecto da invenção, a porção periférica proporciona uma lente rotacio- nalmente estabilizada.
A porção periférica de cor viva pode ser opaca, semi-opaca, ou 20 translúcida próximo ao diâmetro interno da porção periférica, e pode incluir o padrão de um limbo corneoescleral ou anel limbal, que pode ser colorido. A porção de cor viva se estende da borda do limbo corneoescleral à porção periférica, criando a impressão de uma esclera mais brilhante ou mais bran- ca. A adição do anel limbal proporciona um contraste adicional e ajuda no 25 efeito geral de uma esclera mais brilhante ou mais branca. Em um outro as- pecto da invenção, a porção periférica de uma lente de contato é colorida de acordo com um padrão geométrico.
As lentes da invenção têm uma aparência natural.
BREVE DESCRICÃO DOS DESENHOS A figura 1 é uma vista frontal de uma lente de contato.
A figura 2 é uma vista frontal de uma lente de contato tendo uma porção periférica graduada desde branco opaco, semiopaco ou translúcido até translúcido ou transparente na direção a partir do diâmetro interno até o diâmetro externo da periferia. Um anel limbal também está aplicado ao pa- drão da lente.
A figura 3 é uma vista frontal de uma lente de contato tendo uma 5 porção periférica graduada desde branco opaco, semiopaco ou translúcido até translúcido ou transparente na direção a partir do diâmetro interno até o diâmetro externo da periferia. A coloração é aplicada em um padrão geomé- trico como a rede formada por linhas e colunas, ou uma rede radial, de por- ções transparentes circulares.
A figura 4 mostra uma lente de contato com um padrão geomé-
trico aleatório alternativo àquele mostrado na figura 3.
DESCRICÃQ DETALHADA
As lentes da invenção têm um padrão que acentua a aparência da esclera do usuário da lente. As mesmas podem, também, incluir um pa- 15 drão de anel limbal que pode resultar em uma íris que parece maior, mais escura ou mais definida do que de outro modo pareceria. Adicionalmente, as lentes da invenção podem ter elementos de padronagem adicionais que co- brem completa ou parcialmente a íris do usuário. Adicionalmente, as lentes da invenção contêm recursos que orientam e estabilizam rotacionalmente a 20 lente. Isso é vantajoso quando a lente está sendo usada por uma pessoa que necessite de correção estabilizada, conforme encontrado em astigma- tismo ou presbiopia.
Podem ser usados vários meios para estabilizar a orientação de uma lente no olho. Alterar as características mecânicas da lente é uma a- 25 bordagem, como através da estabilização de prisma, incluindo, sem limita- ção, a descentralização da superfície frontal da lente em relação à superfície posterior, balanceamento prismático, espessamento da borda inferior da len- te, apoiamento da lente sobre a pálpebra inferior, formação de depressões ou elevações sobre a superfície da lente, e truncamento da borda da lente.
Adicionalmente, podem ser usados métodos de estabilização di-
nâmica, inclusive designs com dupla zona delgada. Em designs com dupla zona delgada, a lente é estabilizada mediante a redução da espessura em certas áreas da superfície frontal da lente, ou lado do objeto. Com mais pre- ferência, as zonas delgadas são colocadas em cada uma de duas regiões simetricamente dispostas ao longo do eixo de 90 a 270 graus sobre a perife- ria da superfície frontal da lente. Em adição às zonas delgadas, regiões es- 5 pessadas podem ser usadas para formar o restante da periferia da lente e, quando presentes, estão de preferência ao longo do eixo horizontal, ou de 0 a 180 graus. As mesmas podem ter qualquer formato convenienter como, por exemplo, um formato retangular alongado. Tanto as zonas delgadas si- tuadas na parte superior como aquelas na parte inferior podem assumir um 10 formato em arco no qual o raio do arco aponta em direção á borda externa da lente, e o ápice do arco aponta em direção ao centro geométrico da lente.
Com a máxima preferência, as zonas delgadas são formatadas de modo a capitalizar a interação entre a lente e a pálpebra, de acordo com a patente US n° 7.682.019, cuja totalidade está aqui incorporada, a título de referência. Isto é melhor realizado com a superfície frontal da lente tendo pe-
lo menos uma zona delgado com uma borda externa convexa, um desnível que é integral com e se estende para dentro a partir de qualquer extremida- de da borda mais externa, uma borda afunilada para dentro e contínua com o desnível e se estende para dentro a partir do mesmo, e uma borda Integral 20 com e estendendo-se entre as bordas afuniladas para dentro. De preferên- cia, a curvatura da borda convexo é tal que é usado um raio consistente com a posição e a geometria da pálpebra inferior do usuário. Com mais preferên- cia, o raio de curvatura da borda convexa fica na faixa de cerca de 3,5 a cer- ca de 10,5 mm. Uma borda afunilada para dentro pode formar um ângulo na 25 faixa de cerca de 0 a cerca de 270 graus em relação à borda 25 e, de prefe- rência, forma um ângulo de cerca de 0 a cerca de 90 graus. Quando zonas espessas são usadas, as mesmas são, de preferência, simétricas em redor do eixo de 0 a 180 graus, e assumem um formato trapezoidal.
Um "anel limbal" é uma faixa anular de cor que, quando a lente está no olho e centralizada, se sobrepõe parcial ou completamente a região limbal do usuário da lente, ou a junção da esclera com a córnea. A borda mais interna, ou a borda mais próxima ao centro geométrico da lente, do a- nel limbal pode formar um circulo tendo um diâmetro de cerca de 8 mm a cercã de 12 mm, de preferência cerca de 11 a cerca de 13 mm, sendo o cír- culo centralizado no centro geométrico da lente. O anel pode ter qualquer largura adequada e, de preferência, tem de cerca de 0,5 a cerca de 2,5 mm 5 de largura, com mais preferência de cerca de 0,75 a cerca de 2,00 mm de largura.
A porção central contém uma área que se destina a cobrir a íris durante o uso. A porção central também pode, portanto, ser colorida e conter um anel limbal. De preferência, tanto a íris como o anel limbal são dotados 10 de padronagem, conforme a patente US n° 7.246.903 que está aqui incorpo- rada, a título de referência. Essa coloração opcionalmente inclui estruturas de formato substancialmente triangular, que se assemelham a raios em uma roda estendendo-se para dentro a partir da borda mais interna do anel lim- bal, em direção ao centro geométrico da lente. Os raios afunilados podem, 15 mas de preferência não o fazem, estender-se sobre a totalidade da porção de íris da lente, o que significa a porção da lente que se sobrepõe à íris quando a lente está no olho e centralizada. Em vez disso, de preferência os raios se estendem para dentro a partir da borda mais interna do anel limbal, de modo que a borda mais interna do padrão de raios esteja situada a cerca 20 de 6,5 mm ou mais, com mais preferência cerca de 7 mm ou mais a partir do centro geométrico da lente. Os raios podem ter formatos e tamanhos unifor- mes ou variados e, de preferência, têm de cerca de 1 a cerca de 2 mm de comprimento.
A lente mostrada na figura 1 é tipicamente circular, mas pode ter qualquer formato conveniente para uma lente de contato, como um formato elíptico ou um formato circular truncado (já presente em 5279). A lente tem um centro 10, e uma porção central 11. Disposta em redor da porção central
11 e estendendo-se até a borda circundante da lente está uma porção peri- férica 20. A porção periférica 20 contém recursos não-rotacionalmente simé- tricos para estabilizar rotacionalmente a lente. A porção periférica tem um diâmetro interno 21 e um diâmetro externo 22 que pode, mas não precisa necessariamente coincidir com a borda externa da lente como um todo. A porção periférica 20 é colorida com uma cor viva. As "cores vi- vas" são definidas como branco, quase branco, esbranquiçado, amarelo- claro, azul pálido, rosa-claro, verde-claro ou qualquer combinação daquelas acima mencionadas. As cores vivas são dispostas de modo a mesclar-se gradualmente com a esclera do usuário.
A lente pode, opcionalmente, ter também um anel ou padrão limbal 13 (figura 2). A porção periférica 20 é a porção que é colorida, de a- cordo com a presente invenção, de modo a acentuar a aparência da esclera. A coloração dessa porção periférica da lente pode ser opaca, translúcida ou 10 algo entre essas duas (semiopaca). Não é necessário, tampouco, que a mesma seja uniformemente colorida, mas modalidades de acordo com a presente invenção acentuam sua aparência, de preferência mediante a ob- tenção de uma esclera com uma aparência descansada e natural. "Opaca", para estes propósitos, significa uma cor que permite uma média de transmi- 15 tância de Iuz (% T) na faixa de 380 a 780 nm de 0 a cerca de 50, de prefe- rência de 7 a cerca de 50% T. "Translúcida", para estes propósitos, significa uma cor que permite uma média de transmitância de Iuz.(% T) na faixa de 380 a 780 nm de cerca de 50 a cerca de 85%, de preferência cerca de 65 a cerca de 85%T.
A figura 2 mostra uma modalidade da invenção na qual a colora-
ção da periferia da lente 20 é graduada de opaca a translúcida ou transpa- rente, a partir do diâmetro interno da periferia 21 e até o diâmetro externo da periferia 22 e do anel limbal 13. A porção periférica 20 contém recursos não- rotacionalmente simétricos para estabilizar rotacionalmente a lente. A porção 25 central, 11 é também colorida ou tonalizada, e pode ser considerada uma porção de íris, dado que seu efeito durante o uso é cobrir ou acentuar a íris. Essa combinação proporciona a íris mais natural (a íris real do usuário) e o contraste de um anel limbal escuro enquanto oferece o benefício adicional da coloração viva aplicada à periferia. O anel limbal pode ter qualquer Iargu- 30 ra ou padrão adequado que permita que o anel se mescle naturalmente com a íris, o padrão da íris e a coloração branca aplicada à periferia. O anel Iim- bal pode ser translúcido ou opaco. A porção central 11 tem, tipicamente, de 10 a 13 mm de diâmetro e tem, de preferência, mais de 11 mm de diâmetro.
A figura 3 mostra uma lente da invenção com coloração viva a- plicada à periferia 20 sob a forma de um padrão geométrico. A porção perifé- rica 20 contém recursos não-rotacionalmente simétricos para estabilizar ro- 5 tacionalmente a lente. Nesse caso, o padrão assume a aparência de círculos removidos da superfície da lente (que seira, de outro modo, colorida de branco) de modo que cada círculo toque o círculo vizinho em uma tangente. O mesmo pode também ser imaginado como linhas e colunas de estruturas vivamente coloridas em formato de cruz, formadas por esses círculos. A pa- 10 dronagem compreendendo formatos geométricos pode ser formada a partir de estruturas com formato regular ou de uma pluralidade de pontos ou for- matos aleatórios, conforme visto na figura 4. Quaisquer outros formatos con- venientes para transmitir um sentido de cor realista ou realçado pode ser u- sado, em particular onde esses formatos geométricos contribuam para um 15 matiz ou tom desejado. Os pontos usados nos padrões da invenção podem ter qualquer tamanho e, de preferência, têm de cerca de 0,060 a cerca de 0,180 mm de diâmetro, com mais preferência de cerca de 0,0075 a cerca de
0,0125 mm de diâmetro. Os pontos ajudam a mesclar os limites dos diferen- tes elementos das lentes.
A porção periférica 20 contém elementos rotacionalmente assi-
métricos que orientam rotacionalmente a lente sobre o olho. Estes incluem variações de espessura na dita porção periférica 20, conforme descrito aci- ma. As variações de espessura podem ser radiais ou circunferenciais.
Em qualquer dos padrões da invenção o centro é, de preferên- cia, transparente. Entretanto, a porção central pode ser uma área de cor translúcida ou opaca ou qualquer combinação de cores opacas e translúci- das.
Conforme usado em uma lente para acentuar ou alterar a cor dos olhos do usuário, de preferência o elemento de anel limbal é uma faixa sólida de cor que mascara a cor da região limbal do usuário da lente e, com mais preferência, a cor de mascaramento é uma cor opaca. Os elementos restantes, os raios, pontos e outros elementos de padronagem, podem ser translúcidos ou opacos, dependendo do resultado cosmético desejado cfij^ rante o uso.
A cor selecionada para cada um dentre o anel limbal e os ele- mentos de padronagem da íris será determinada pela cor natural da íris do 5 usuário da lente, e da acentuação ou alteração de cor desejada. Assim, os elementos podem ser de qualquer cor, incluindo, mas não se limitando a, qualquer cor de uma variedade de matizes e de intensidades de azul, verde, cinza, castanho, preto, amarelo, vermelho, ou combinações das mesmas. As cores preferenciais para o anel limbal incluem, mas não se limitam a, qual- 10 quer dos vários tons e cromatismos de preto, castanho, cinza, azul-escuro e verde-escuro.
O elemento vivamente colorido compreendendo a porção perifé- rica pode ser branco puro, quase branco, esbranquiçado, amarelo-claro, azul pálido, rosa-claro, verde-claro ou qualquer combinação dos mesmos. De 15 preferência, o mesmo é combinado de modo a não apresentar um contraste marcante com a porção visível da esclera que não é coberta pelas lentes. Essas cores são, de preferência, obtidas mediante o uso de T1O2, com quan- tidades mais altas resultando em maior opacidade e contraste. A adição de pigmentos inclui, mas não se limita a, preto de óxido de ferro, castanho de 20 óxido de ferro, amarelo de óxido de ferro, vermelho de óxido de ferro, dióxido de titânio e similares, bem como combinações dos mesmos, em pequenas quantidades para ajustar o elemento com coloração mais branca. Além des- tes pigmentos, corantes solúveis e não-solúveis podem ser usados incluindo, mas não se limitando a, corantes à base de sulfona de vinila e diclorotriazi- 25 na. A modalidade preferencial consiste em um corante tendo de 10% a 20% de Ti02 e de 80% a 90% de polímero de ligação transparente, para propor- cionar a tranlucidez adequada.
Em geral, os elementos coloridos podem ser produzidos a partir de qualquer pigmento orgânico ou inorgânico adequado para uso em lentes de contato, ou combinações desses pigmentos. A opacidade pode ser con- trolada pela variação da concentração do pigmento e do dióxido de titânio usado, com quantidades mais altas produzindo maior opacidade. Os pig- mentos orgânicos ilustrativos incluem, mas não se limitam a, o azul de ftalo- cianina, o verde de ftalocianina, o violeta de carbazol, o laranja de vat # 1, e semelhantes, e combinações dos mesmos. Exemplos de pigmentos inorgâ- nicos úteis incluem, mas não se limitam a, negro de óxido de ferro, marrom 5 de óxido de ferro, amarelo de óxido de ferro, vermelho de óxido de ferro, di- óxido de titânio, e semelhantes, e combinações dos mesmos. Além destes pigmentos, corantes solúveis e não-solúveis podem ser usados incluindo, mas não se limitando a, corantes à base de sulfona de vinila e diclorotriazi- na. Corantes e pigmentos úteis são comercialmente disponíveis.
O corante ou pigmento selecionado pode ser combinado com
um ou mais de um pré-polímero, ou polímero de ligação, e um solvente para formar o corante usado para produzir as camadas translúcidas e opacas u- sadas nas lentes da invenção. Outros aditivos úteis nos corantes de lente de contato podem também ser usados. Os polímeros de ligação, os solventes e 15 outros aditivos úteis nas camadas de cor da invenção são conhecidos e se encontram comercialmente disponíveis ou são conhecidos métodos para sua fabricação.
Os elementos podem ser aplicados ou impressos em uma ou mais superfícies de uma lente, ou podem ser impressos em uma ou mais 20 superfícies de um molde no qual um material de formação de lente será de- positado e curado. Em um método preferencial de formação de lentes que incorpora os designs da invenção, é usado um molde ótico termoplástico, produzido a partir de qualquer material incluindo, sem limitação, poliolefinas cíclicas e poliolefinas como polipropileno ou poliestireno. Os elementos são 25 depositados na porção desejada da superfície de moldagem do molde Por "superfície de moldagem" entende-se a superfície de um molde ou meio molde usado para formar uma superfície de uma lente. Preferivelmente, a deposição é executada por impressão a almofada, como segue.
Uma placa de metal, preferivelmente feita de aço e mais preferi- velmente feita de aço inoxidável, é coberta com um material fotorresistente que é capaz de se tornar insolúvel em água, uma vez curado. Os elementos são selecionados ou designados e então reduzidos no tamanho desejado com o uso de qualquer uma das inúmeras técnicas, tais como técnicas foto- gráficas, colocadas sobre a placa de metal, e o material fotorresistente é en- tão curado. A placa é subsequentemente lavada com uma solução aquosa e a imagem resultante é gravada na placa em uma profundidade adequada, 5 por exemplo, de cerca de 20 mícrons. Um corante contendo um polímero de ligação, solvente e pigmento ou corante é então depositado sobre os ele- mentos para encher as depressões com colorante.
A placa de metal pode também ser gravada a laser com o uso de software e Iasers adequados para extrair o metal na área que contém a imagem preferencial, criando assim cavidades que replicam a imagem com uma profundidade de 15 pm a 30 pm. Adicionalmente, a gravação a laser do padrão preferencial pode ocorrer em outros substratos, como cerâmica.
Uma almofada de silício de geometria adequada para uso na impressão sobre a superfície e de dureza variável, geralmente de cerca de 1 a cerca de 10, é pressionada contra a imagem na placa para remover o co- rante. O corante é então seco ligeiramente por evaporação do solvente. A almofada é então pressionada contra a superfície de moldagem de um mol- de ótico. O molde é desgaseificado por até 12 horas para remover o excesso de solventes e o oxigênio, depois do que o molde é enchido com material de lente. Uma metade de molde complementar é então usada para completar a montagem de molde, a montagem de molde sendo exposta às condições adequadas para curar o material de lente usado. Tais condições são bem conhecidas na técnica e irão depender do material de lente selecionado. Uma vez que a cura esteja completa e a lente seja dispensada do molde, ela será equilibrada em uma solução salina tamponada.
Em uma modalidade preferencial, é usada uma camada transpa- rente de pré-polímero, sendo que a camada pré-polímero se sobrepõe pelo menos ao anel limbal e aos padrões de pontos e, de preferência, forma toda a superfície mais externa da lente. O pré-polímero pode ser qualquer políme- 30 ro que seja capaz de dispersar o pigmento e qualquer agente de opacifica- ção usado. Em uma modalidade alternativa, os vários padrões ou o anel lim- bal poderiam ser colocados sobre a lente ou os moldes para lente por meio de impressão por jato de tinta.
A invenção pode ser usada para prover lentes de contato duras e macias coloridas feitas de qualquer material de formação de lente conhe- cido, ou material adequado para a fabricação de tais lentes. Preferivelmente, 5 as lentes da invenção são lentes de contato flexíveis, sendo que o material selecionado para formar as lentes da invenção é qualquer material adequa- do para a produção de lentes de contato flexíveis. Os materiais preferenciais adequados para formação de lentes de contato flexíveis com o uso do méto- do da invenção incluem, mas não se limitam a, elastômeros de silicone, ma- 10 crômeros contendo silicone incluindo, mas não se limitando a, aqueles apre- sentados nas patentes US n° 5.371.147, 5.314.960 e 5.057.578, aqui incor- poradas a título de referência em sua totalidade, hidrogéis, hidrogéis conten- do silicone e similares, bem como combinações dos mesmos. Com mais pre- ferência, a lente é produzida a partir de um material contendo uma funciona- 15 Iidade siloxano incluindo, mas não se limitando a, macrômeros de poiidimetil siloxano, metacrilóxi propil polialquil siloxanos e misturas dos mesmos, um hidrogel de silicone ou um hidrogel feito de monômeros contendo grupos hi- dróxi, grupos carboxila ou ambos, e combinações dos mesmos. Materiais para formar lentes de contato macias são bem conhecidos e comercialmente 20 disponíveis. De preferência, o material para lentes é aquafilcon, genfilcon, lenefilcon, balafilcon, Iotrafilcon ou galifilcon. Em outra modalidade, a lente pode ser feita de uma material de hidrogel convencionai, por exemplo etafil- con.
Os exemplos não-limitadores apresentados a seguir ilustram com mais detalhes a invenção.
Exemplos
Exemplo 1: Preparação da composição de tinta de base transparente
Um polímero de ligação foi feito usando 96 g de 1-dodecanotiol ("DODT"), 56,54 g de metacrilato de Iaurila ("LMA"), 7,40 g de ácido metacrí- Iico ("MAA"), 1367 g de metacrilato de hidroximetila ("HEMA"), 68,5 g de gli- cerol, 378 g de 1-etóxi-2-propanol ("EP"), 1511 g de Iactato de isopropila ("I- PL") e 8,89 g de 2,2’-azobis(2-metilbutironitrila) ("AMBN"). Primeiro adicio- nando o DODT1 monômeros e solventes, exceto por cerca de cerca de 50 - 100 cc do IPL1 forma misturados em uma garrafa de tampa azul de 5 litros e agitado durante 10 minutos. A mistura foi, então, vertida em um reator de aço inoxidável de 5 L com um agitador e nitrogênio. A mistura foi agitada e 5 aquecida por aproximadamente 25 minutos, até a temperatura atingir 68°C. Após a estabilização da temperatura em 68°C, o AMBN foi dissolvido no IPL restante e adicionado enquanto se abria a sangria de nitrogênio. Permitiu-se que a polimerização prosseguisse por 16 a 24 horas, após as quais a tempe- ratura foi aumentada para 80°C e a reação foi concluída. A mistura foi, en- 10 tão, deixada equilibrar até a temperatura ambiente. A viscosidade da mistura foi ajustada conforme desejado pela mistura de 4 partes de IPL com 1 parte de EP.
Exemplo 2: Preparação da tinta preta
Um tinta preta para tampografia foi preparada mediante a pesa- 15 gem de 243,47 g de 1D Black Define (que compreende 11,76%, em peso, de pigmento de óxido de ferro negro (Fe0»Fe203, n° CAS 12227-89-3) em base transparente conforme descrito no Exemplo 1) em uma jarra de vidro de 400 mL. Adicionou-se à jarra, também, 6%, em peso, de 1-propanol. A jarra foi colocada sob um misturador e misturada a 1.800 rpm até que a aparência da 20 tinta estivesse homogênea.
Exemplo 3: Preparação da tinta branca
Uma tinta branca para tampografia foi preparada mediante a pe- sagem de 49,98 g de branco primário (que compreende 30,00%, em peso, de pigmento de dióxido de titânio (T1O2, n0 CAS 13463-67-7) em base transpa- 25 rente, conforme descrito no Exemplo 1) em uma jarra de vidro de 250 mL. Adi- cionou-se à jarra, também, 100,00 g de base transparente (descrita no Exemplo 1) e 6%, em peso, de 1-propanol. A jarra foi colocada sob um misturador e mis- turada a 1.800 rpm até que a aparência da tinta estivesse homogênea.
As tintas aqui descritas são usadas para produzir as lentes tingi- das com o uso de métodos e dispositivos conhecidos na técnica. Estes in- cluem, por exemplo, o método descrito na publicação de patente US n° 20090244479, que está aqui incorporada, a título de referência. Exemplo 4: Fabricação de lente com esclera mais branca -
Uma peça de molde côncava e uma peça de molde convexa foram molda- das por injeção, a partir de poliestireno, sob condições ambientes (21% de oxigênio, 25°C). A peça de molde côncava foi colocada em um túnel de ni- 5 trogênio seco dentro da impressora de tampografia (aproximadamente 180 segundos). As curvas côncavas foram impressas por tampografia, sob 0,5% de oxigênio, primeiro com um círculo completo de composição de tinta de base transparente com 15 pm de profundidade (camada transparente com 15 pm de profundidade com a composição de tinta de base transparente do 10 Exemplo 1) e, então, com uma camada de composição de tinta preta limbal com 20 pm de profundidade (camada com 20 pm de profundidade com cli- chê de padrão limbal na composição de tinta preta do Exemplo 2) e, então, com um círculo em composição branca com 20 pm de profundidade (cama- da com 20 pm de profundidade com clichê de padrão de círculo branco na 15 composição de tinta branca do Exemplo 3). O molde foi, então, retornado às condições ambientes (21% de oxigênio, 25°C) durante aproximadamente 20 segundos. As curvas côncavas e convexas foram recondicionadas sob 2,8% de oxigênio durante aproximadamente 70 segundos. A peça de molde côn- cava impressa foi, então, carregada com 73 mg de mistura de monômero 20 reativo etafilcon A. A peça de molde convexa foi colocada por cima da mistu- ra de monômero reativo dosada e foi submetida a pesos pré-cura (~200 gramas) para assegurar o fechamento adequado do molde. Os conjuntos com pesos de pré-cura foram colocados em um túnel de pré-cura a 25°C du- rante 75 segundos, sem qualquer luz, para permitir que o monômero pene- 25 trasse as camadas impressas. Os pesos pré-cura foram removidos e as cur- vas foram, então, colocadas em um túnel de cura com temperatura (70°C) e intensidade de Iuz (370 a 440 nm) controladas durante cerca de 4 minutos. O conjunto fechado foi desmoldado e a lente foi removida do molde e quais- quer monômeros não-curados ou diluídos foram Iixiviados da lente por imer- 30 são em uma combinação de água desionizada e Tween a 70°C (+/- 5) du- rante um mínimo de 60 minutos. A lente foi, então, equilibrada em uma solu- ção salina tamponada, embalada e esterilizada.

Claims (24)

1. Lente de contato, a qual compreende um centro, uma porção central em redor do centro, e uma porção periférica disposta em redor da di- ta porção central, sendo que a dita porção periférica tem cores vivas, com um padrão que tende gradualmente a transparente em direção ao diâmetro externo da lente e sendo que a dita porção periférica contém elementos de estabilização.
2. Lente, de acordo com a reivindicação 1, em que a porção em cor viva é opaca próximo ao diâmetro interno da dita porção periférica.
3. Lente, de acordo com a reivindicação 1, em que a porção em cor viva é translúcida próximo ao diâmetro interno da dita porção periférica.
4. Lente, de acordo com a reivindicação 1, em que a porção em cor viva é selecionada do grupo consistindo em branco, quase branco, es- branquiçado, amarelo-claro, azul pálido, rosa-claro, verde-claro e combina- ções dos mesmos.
5. Lente, de acordo com a reivindicação 1, em que a porção em cor viva é esbranquiçada.
6. Lente, de acordo com a reivindicação 1, em que a porção em cor viva é rosa-claro.
7. Lente, de acordo com a reivindicação 1, em que a porção em cor viva é azul pálido.
8. Lente, de acordo com a reivindicação 1, em que a porção em cor viva é amarelo-claro.
9. Lente, de acordo com a reivindicação 1, em que a porção em cor viva é verde-claro.
10. Lente, de acordo com a reivindicação 1, a qual tem uma apa- rência natural.
11. Lente, de acordo com a reivindicação 1, a qual compreende, adicionalmente, um anel limbal.
12. Lente, de acordo com a reivindicação 1, a qual tem uma por- ção dotada de cor viva que tende gradualmente de opaco a semiopaco, a translúcido e a transparente, desde o diâmetro interno da dita porção perifé- rica até o diâmetro externo da dita porção periférica:
13. Lente, de acordo com a reivindicação 1, que tem uma porção colorida que substancialmente corresponde à porção da lente sobrejacente à íris de um usuário, quando a dita lente está no olho.
14. Lente de contato, de acordo com a reivindicação 13, que compreende, adicionalmente, um anel limbal.
15. Lente de contato, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita porção periférica é colorida de acordo com um padrão geométrico.
16. Lente de contato, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita porção periférica é colorida de acordo com um padrão aleatório.
17. Lente de contato, de acordo com a reivindicação 1, em que a zona periférica estabiliza rotacionalmente a lente.
18. Lente de contato, de acordo com a reivindicação 17, em que a espessura da lente na porção periférica varia circunferencialmente em re- dor da lente.
19. Lente de contato, de acordo com a reivindicação 17, em que a espessura da lente na porção periférica varia radialmente em redor da len- te.
20. Método para fabricação de uma lente de contato, o qual compreende um centro, uma porção central em redor do centro, e uma por- ção periférica não-rotacionalmente simétrica disposta em redor da dita por- ção central, sendo que a dita porção periférica é vivamente colorida com um padrão que tende gradualmente a transparente em direção ao diâmetro ex- terno da lente, e sendo que o dito padrão é impresso sobre a dita lente.
21. Lente, de acordo com a reivindicação 20, na qual o padrão vivamente colorido é aplicado mediante tampografia.
22. Lente, de acordo com a reivindicação 20, na qual o padrão vivamente colorido é aplicado mediante impressão por jato de tinta.
23. Lente, de acordo com a reivindicação 20, na qual o padrão vivamente colorido é aplicado mediante fotolitografia.
24. Método para acentuar a aparência dos olhos de um usuário, ao oferecer uma lente de contato compreendendo um centro, uma porção central em redor do dito centro, e uma porção periférica rotacionalmente não-simétrica disposta em redor da dita porção central e vivamente colorida com um padrão que tende gradualmente a transparente em direção ao diâ- metro externo da lente.
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