BR102012026815A2 - Disposição ergonômica para a acomodação de cadeirantes em transportes coletivos - Google Patents

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Jacinta Sidegum Renner
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DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA A ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS. A presente invenção tem o intuito algumas demandas levantadas pelos usuários de transportes coletivos, tais como: a falta de estabilidade, segurança, assim como, dificuldades de acesso e problemas com relação ao conforto durante a utilização do transporte coletivo urbano. Trata-se, mais especificamente, de uma nova disposição para a acomodação de pessoas portadoras de necessidades especiais que fazem o uso de cadeiras de rodas em transportes coletivos, possibilitando melhores condições de acessibilidade, bem como, a utilização adequada de materiais que aperfeicoem o acesso, o conforto e a ergonomia para estes usuários

Description

DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM
TRANSPORTES COLETIVOS
Setor tecnológico da invenção De uma maneira geral, a presente invenção pertence ao setor tecnológico de transportes urbanos e refere-se, mais especifica mente, a uma nova disposição para acomodação de pessoas com necessidades especiais que fazem o uso de cadeiras de rodas em transportes coletivos, possibilitando melhores condições de acessibilidade, bem como, a utilização adequada de materiais que aperfeiçoem o acesso, o conforto e a ergonomia para estes usuários.
Estado da técnica conhecido São conhecidas do estado da técnica desse setor tecnológico, soluções que geralmente expõem os usuários causando constrangimentos, tanto de ordem física quanto emocional, uma vez que as dificuldades de acesso impostas às pessoas com limitações de locomoção são muitas e estes usuários dependem de outros indivíduos para seu deslocamento, embarque e acomodação em veículos de transporte coletivo. Nesse sentido, o ir e vir, que deve ser uma condição normal de qualquer cidadão, para estes indivíduos deixam de ser uma situação normal e confortável.
Atualmente existem dois modelos de veículos coletivos circulando nas vias públicas, um modelo antigo e um atualizado. O primeiro apresenta inúmeros inconvenientes no sistema para o embarque e acomodação de cadeirantes, já no segundo observa-se uma melhora significativa ao estar de acordo com as normas brasileiras de acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo. Contudo o mesmo ainda apresenta algumas limitações a estes usuários.
Algumas questões de adaptação já foram realizadas pelas empresas montadoras de transporte coletivo, porém, ainda estão aquém da necessidade dos cadeirantes. Os principais problemas estão centrados nos seguintes requisitos: serviços, conforto, acesso, segurança e materiais. Além disso, as soluções propostas já conhecidas apresentam uma instabilidade considerável gerando insegurança a estes usuários. O espaço interno, espaço que é oferecido aos usuários cadeirantes, está diretamente ligado ao espaço para a acomodação e espaço disponível para manobrar a cadeira. Conforme relatado anteriormente em relação aos dois transportes oferecidos que dispõem o sistema para o acesso de deficientes físicos, pode-se comentar que o veículo mais novo oferece um espaço mais adequado conforme a NBR 9050:2004, no entanto, o veículo antigo é totalmente precário neste aspecto. Além de não acomodar o cadeirante da forma devida, expõe seus membros inferiores ao corredor do transporte, o que impossibilita a passagem dos demais passageiros, ocasionando diversos impactos do cadeirante nas estruturas laterais dos corredores. Além disso, o posicionamento em relação à porta mostra insatisfação dos usuários e o cinto de segurança para a proteção da pessoa que faz uso de cadeira de rodas deve ser de três pontos com mecanismo retrátil, ancorado no guarda-copo ou na estrutura do veículo. Podemos observar que este dispositivo, no transporte mais novo, está adequado conforme solicitado na norma, porém no transporte antigo, pode-se observar a presença do item de segurança, entretanto, inapropriado para o uso do cadeirante, se mostrando até ineficaz.
Faz-se necessário ainda mencionar que as proteções e pegas que se encontram na plataforma, na prática, não fornecem auxílio ao cadeirante por estarem fora do raio de alcance dos membros superiores do usuário, além de oferecem pouca área de contato e ser confeccionado de materiais que oferecem pouca estabilidade e segurança. Ainda verificou-se que os dispositivos de pegas internos oferecidos aos cadeirantes, apresentam uma empunhadura irregular. A mão do usuário, no momento da empunhadura, deve estar em posição neutra, ou seja, 90° perpendiculares à linha do solo (Panero 2002), pois o usuário utiliza o mesmo como encosto para o membro superior durante a viagem no transporte.
Podemos citar ainda que a NBR 14022-2006 define que o dispositivo de travamento da cadeira dentro do transporte deve resistir à aceleração e frenagem brusca do veículo, minimizar movimentos laterais e longitudinais e evitar movimentos rotacionais da cadeira sobre o eixo das rodas. Podemos verificar que a cadeira no transporte mais novo, utiliza um sistema semelhante ao oferecido no cinto de segurança que oferece um travamento regular trazendo certa segurança ao cadeirante. O sistema é regulável e apresenta difícil manuseio acarretando em uma perda de tempo para a regulagem, além de não travar a cadeira de forma efetiva. Não se pode afirmar que o outro veículo disponibilizado aos usuários possua este dispositivo, uma voz que a cadeira apenas fica alocada no espaço destinado sem receber nenhuma atenção neste quesito fazendo-se apenas o uso do cinto de segurança. A instabilidade apresentada no transporte é comum se avaliarmos que o veículo utiliza vias, por vezes, irregulares, mas o travamento da cadeira contribui significativamente com a falta de estabilidade durante o uso do transporte. É ainda importante mencionar que os transportes já conhecidos não fazem uso de um apoio cervical que atenda às necessidades destes usuários, uma vez que geralmente esse equipamento trata-se de apenas um guarda corpo reto, que não proporciona conforto nem segurança ao usuário.
Ao apresentar todos esses agravantes, o conforto se torna insatisfatório ao usuário, pois as tecnologias já oferecidas nos transportes apresentam falhas importantes e situações que devem ser tratadas com maior atenção e visivelmente requerem melhorias.
Novidades e objetivos da invenção Visando eliminar os inconvenientes citados no estado da técnica, foi feito o desenvolvimento de um sistema que corresponde às necessidades dos usuários de cadeiras de rodas. A tecnologia desenvolvida procurou sanar algumas demandas levantadas pelos usuários como: a falta de estabilidade, segurança, assim como, problemas com relação ao conforto durante a utilização do transporte coletivo urbano. O estabelecimento de novos parâmetros ergonômicos para a acessibilidade de usuários cadeirantes em transportes coletivos são de extrema importância, uma vez que pessoas com necessidades especiais devem ser atendidas em igualdade de produtos, serviços, recursos, privilégios, vantagens e acomodações.
Com isso, verificou-se a necessidade de aprimorar as pegas oferecidas pelo transporte aos usuários. Os materiais presentes nas pegas devem oferecer um toque agradável, obter boa resistência ao desgaste, bom acabamento, proporcionando maior segurança, conforto e estabilidade aos usuários. As pegas oferecidas no interior do veículo ainda devem estar em uma posição neutra quanto â angulação. Desse modo, projetou-se um encosto interno para o braço que estivesse paralelo ao solo proporcionando a postura correta do membro e também oferecendo maior conforto e estabilidade para o usuário. Neste caso o antebraço é apoiado de forma integral, ou seja, desde o punho até o cotovelo oferecendo uma melhor acomodação do membro superior do usuário.
Tratando-se do dispositivo de travamento da cadeira, é proposto um sistema semelhante ao utilizado em escaladas, dotado de um mosquetão e borracha com boa elasticidade. O mosquetão é de fácil usabilidade e possui um segmento móvel que permitirá o seu engate fixado na estrutura do guarda-corpo, além disso, este dispositivo possui grande resistência mecânica. A fim de proporcionar uma acomodação conveniente e confortável ao usuário, também é proposto um apoio para a coluna cervical. O apoio cervical é um dos mais relevantes parâmetros ergonômicos, justificado pela vulnerabilidade do cadeirante que já apresenta, de modo geral, instabilidade postural. Com o apoio da coluna cervical, a tendência é que o cadeirante se sinta mais seguro, confiável e com proteção para o efeito de “chicoteamento” em caso de acidentes e/ou freadas bruscas do veículo. Ainda segundo Tilley (2005, p.71): “O apoio cervical para a cabeça deve manter a linha central da cabeça vertical em um carro de corrida, um carro esportivo e um automóvel qualquer”.
Ainda visando uma melhor disposição do cadeirante no interior do veículo, o espaço interno foi reestruturado dispondo de um aumento considerável na área disponível para o giro e acomodação deste passageiro no interior do veículo.
Descrição dos desenhos anexos A fim de que a presente invenção seja plenamente compreendida e levada à prática por qualquer técnico deste setor tecnológico, a mesma será descrita de forma clara, concisa e suficiente, tendo como base os desenhos anexos, que a ilustram e subsidiam abaixo listados: Figura 1 representa o apoio para a o braço no interior do veículo.
Figura 2 representa o dispositivo de travamento da cadeira no interior do veículo.
Figura 3 representa o apoio cervical para portadores de cadeiras de rodas.
Figura 4 representa o cadeirante devidamente acomodado no espaço reservado no interior do veículo.
Figura 5 representa a disposição no espaço reservado a cadeirantes.
Descrição detalhada da invenção Conforme pode ser inferido das figuras anexas, a disposição dos novos parâmetros ergonômicos se dá a partir de um substancial aprimoramento nas partes que compõem o sistema de acesso e acomodação de passageiros portadores de cadeira de rodas em transportes coletivos. A pega (1) foi projetada a fim de estabelecer maior conforto e segurança do usuários. Julgou-se necessário o uso de um material antiderrapante e com propriedades específicas para atendimento de requisitos quanto ao conforto, uma vez que o usuário utiliza a pega (1) também como encosto no interior do veículo. Quando utilizado para este fim, a pega (1) deve estar paralela ao solo, para apoiar o membro superior durante a viagem no transporte.
Com o estudo aprofundado nos materiais para a utilização na fabricação das pegas (1), analisando suas características e propriedades, é possível apontar preferencialmente Espuma Moldada Semiflexível Integral ou Poliuretano Pele Integral como os mais indicados para essa aplicação. Os materiais escolhidos apresentam características como toque macio, conforto, processamento de formatos variados, boa estética, resistência a esforços mecânicos necessários nas pegas e áreas de contato, atendendo dessa forma a um equipamento adequado para este fim. A fim de estabelecer maior segurança ao usuário portador de cadeira de rodas, foi desenvolvido um dispositivo para travar as rodas da cadeira no interior do veículo. O sistema consiste de pelo menos um mosquetão (3) e uma borracha (2) de boa elasticidade em cada roda. O dispositivo estará projetado para prender as duas rodas, o que proporcionará maior estabilidade e segurança ao usuário ao fixar as rodas à estrutura de guarda corpo do veículo.
Para uma melhor acomodação do passageiro cadeirante dentro do veículo de transporte, é proposto um apoio cervical (5). Os materiais utilizados no encosto cervical devem oferecer boa absorção de impacto e propiciar conforto. O encosto de cervical ainda apresenta regulagem de altura (4), suprindo as necessidades dos variados perfis de usuários. Esta regulagem dá-se preferencialmente através do mecanismo de regulagem de rosqueamento, composto por uma rosca e preferencialmente de um polímero em uma das extremidades, podendo se dar de outras formas que a tornem segura e prática. O sistema é constituído de tubos de aço de diferentes diâmetros que permitem o deslocamento do tubo de menor diâmetro, desse modo tornando possível a regulagem da altura desejada. Nos tubos encontram-se furos que coincidem com o diâmetro da rosca, o que possibilita a regulagem segura da altura.
Após uma pesquisa realizada para concluir qual o material mais adequado para a fabricação do encosto cervical é proposta a utilização preferencialmente de Poliuretano Flexível (PU), pois o mesmo propicia conforto e uma boa absorção de impactos ao usuário.
Ainda visando disponibilizar uma melhor acomodação do usuário no transporte, o espaço disponível no interior do mesmo foi reestruturado dispondo um aumento de área. O espaço anteriormente era dimensionado geralmente em 120cm x 80cm, após a intervenção sugeriu-se um aumento de preferencialmente 10cm para ambos os lados, resultando preferencialmente em pelo menos 130cm x 90com de área reservada para o usuário. Esta disposição permite melhor acomodação, deslocamento e giro da cadeira na área reservada. Além disso, o cadeirante foi posicionado preferencialmente no mesmo sentido dos demais passageiros, ou seja, de frente para o pára-brisa dianteiro do ônibus.
As figuras e descrição realizadas não possuem o condão de limitar as formas de execução do conceito inventivo ora proposto, mas sim de ilustrar e tornar compreensíveis as inovações conceituais reveladas nesta invenção, de modo que as descrições e imagens devem ser interpretadas de forma ilustrativa e não limitativa, podendo existir outras formas equivalentes ou análogas de implementação do conceito inventivo ora revelado e que não fujam do espectro de proteção delineado nesta invenção.
Tratou-se no presente relatório descritivo de uma peculiar e original disposição de um sistema de embarque e acomodação de passageiros com mobilidade reduzida em transportes coletivos, capaz de aperfeiçoar sobremaneira sua utilização, dotado de novidade, atividade inventiva, suficiência descritiva e aplicação industrial e, conseqüentemente, revestido de todos os requisitos essenciais para a concessão do privilégio pleiteado.

Claims (8)

1 - DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS caracterizado por dispor de pelo menos uma pega (1) paralelas ao solo.
2 - DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS, conforme reivindicação 1, caracterizado pela pega (1) ser produzida preferencialmente em espuma moldada semiflexível integral ou poliuretano pele integral.
3 - DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS caracterizado por conter um dispositivo para travar as rodas da cadeira no interior do transporte coletivo dotado de pelo menos um mosquetão (3) e uma borracha (2) em cada roda.
4 - DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS, conforme reivindicação 3, caracterizado pelo dispositivo para travar as rodas da cadeira ser fixado ao guarda-corpo ou estrutura do veículo.
5 - DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS caracterizada por conter um apoio cervical (5) no interior do veículo para portadores de cadeiras de rodas.
6 - DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS, conforme reivindicação 5, caracterizado pelo apoio cervical (5) apresentar pelo menos um mecanismo de regulagem de altura (4) constituído de tubos de diferentes diâmetros que permitem o deslocamento do tubo de menor diâmetro, estes coincidindo com o diâmetro da rosca.
7- DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS, conforme reivindicações 5 e 6, caracterizado pelo mecanismo de regulagem (4) ser preferencialmente por rosquea mento.
8 - DISPOSIÇÃO ERGONÔMICA PARA ACOMODAÇÃO DE CADEIRANTES EM TRANSPORTES COLETIVOS, conforme reivindicação 5, caracterizado pelo apoio cervical (5) ser produzido preferencialmente em Poliuretano Flexível.
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