BR102012012843A2 - Fluido hidráulico com propriedade biodegrdável,termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás - Google Patents

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FLUIDO HIDRÁULICO COM PROPRIEDADE BIODEGRADÁVEL, TERMOQUIMICAMENTE ESTÁVEL PARA UTILIZAÇÃO EM AMORTECEDOR E MOLA A GÁS. É de acordo com o objetivo da presente invenção a formulação de um Fluido Hidráulico para utilização em amortecedores e mola à gás com excelente estabilidade termoquímica e elevada biodegradabilidade a partir de uma mistura de óleos básicos de origem vegetal, um Ester derivado de acido 2-etil hexanóico, o Ester 2-etil hexanoato de 2-etil-hexila e aditivos antioxidantes, inibidores de corrosão, antidesgaste, abaixador de ponto de fluidez, condicionador de selos e detergente. É também de acordo como objetivo da presente invenção fornece um Fluido Hidráulico de propriedade Biodegradável isento de polímeros modificadores de viscosidade, mas com alto índice de Viscosidade proporcionado pela qualidade especifica dos Óleos Vegetais e Ester utilizados na mistura, objetos de inovação tecnológica. É ainda outro objeto da presente invenção fornecer um fluido hidráulico de propriedade Biodegradável com elevada estabilidade termoquímica e resistência à oxidação pela presença de fortes componentes antioxidantes naturais existentes na mistura de óleos vegetais, o que também é objeto de inovação tecnológica.

Description

“FLUIDO HIDRÁULICO COM PROPRIEDADE BIODEGRADÁVEL, TERMOQUIMICAMENTE ESTÁVEL PARA UTILIZAÇÃO EM AMORTECEDOR E MOLA A GÁS”
1. O campo da Invenção
A presente patente de invenção refere-se a uma inovadora formulação de fluido hidráulico especialmente aplicado em sistemas de amortecimento veicular, amortecedores e molas a gás cuja composição apresenta elevada característica de biodegradabilidade, baixa toxicidade, elevada estabilidade termoquímica e resistência de filme de óleo e suas características físico-químicas estão de acordo com as especificações exigidas de desempenho para o produto e para o componente onde é aplicado e dentro dos mais restritos quesitos de segurança.
2. Descrição do Estado da Arte relacionado
Os fluidos hidráulicos comumente em uso para aplicação em amortecedores são constituídos basicamente por misturas de óleos minerais e sintéticos, modificadores de viscosidade e aditivos especiais para conferir ao produto as propriedades de desempenho exigidas pelos fabricantes destes componentes. Mesmo as formulações utilizando as melhores matérias primas disponíveis no mercado são suscetíveis ao envelhecimento pelo uso e, portanto a perda total ou parcial de propriedades importantes de desempenho ao longo do tempo. Este fenômeno está basicamente associado ao fato de um amortecedor ser uma maquina térmica, que absorve e dissipa energia de movimento vibracional na forma de calor sendo que esta transformação utiliza como veículo o fluido hidráulico nele contido.
O principio fundamental de funcionamento de um amortecedor está na passagem de um fluido hidráulico de uma câmara de carregamento para uma câmara de compensação e vice versa em função de movimento vibracional e oscilante de haste conectada ao corpo do veiculo. Esta passagem do fluido hidráulico é forçada por pequenos orifícios sob alta pressão, oscilando em variadas freqüências, fatores estes dependentes das condições operacionais do componente. A energia gerada pelo movimento vibracional do amortecedor é então convertida em calor pelo fluido hidráulico nele contido, produzindo variações de temperatura no sistema, podendo atingir valores de até 150°C dependendo da carga e freqüência gerada na operação. Em condições normais de operação estas temperaturas podem variar de 40 a 100°C.
Em função das grandes variações de temperatura no sistema, tradicionalmente são utilizados em misturas de óleos básicos e aditivos, compostos poliméricos melhoradores do comportamento de viscosidade do fluido com temperatura, também chamados de melhoradores do índice de Viscosidade. Estes componentes misturados ao óleo reduzem estas variações de viscosidade do fluido com temperatura e conseqüentemente os efeitos associados de variação de desempenho do amortecedor. Como componentes de alto peso molecular, derivados na sua maioria de acrilatos e polímeros de olefínas, são suscetíveis ao cisalhamento sob estresse térmico e pressões elevadas, perdendo ao longo do tempo suas características de elevado índice de Viscosidade sob tais condições. Este fenômeno provoca uma perda de manutenção das propriedades de viscosidade por temperatura do fluido hidráulico alterando significativamente o comportamento de fluxo deste dentro do amortecedor, comprometendo assim seu desempenho funcional e aumentando o risco operacional.
Como o componente amortecedor, independente de seu processo de fabricação, contém certa quantidade de fluido em estado gasoso, ar ou gás inerte 20 sob pressão, o fluxo de fluido hidráulico pelas placas de orifício entre as câmaras tendem a gerar espuma o que produz efeitos indesejáveis de compressibilidade no Fluido e aumento de temperatura operacional comprometendo a eficiência funcional. Este fenômeno de formação de espuma é mais agravado na presença de umidade no fluido.
A contaminação por umidade internamente no amortecedor é inevitável
em função das características de expansão e contração de seus componentes metálicos, gaxetas, anéis de vedação e do próprio fluido, dadas as variações de temperatura durante a operação e o repouso do sistema. Esta contaminação produz efeitos indesejáveis de desgaste corrosivo e geração de espuma, sendo que 30 tradicionalmente os fluidos hidráulicos utilizados devem conter agentes inibidores de corrosão e controle de espuma, específicos, pois os óleos básicos utilizados não atendem isoladamente os requisitos necessários destas propriedades.
Além do fenômeno de cisalhamento dos polímeros melhoradores do índice de Viscosidade o processo de envelhecimento do fluido hidráulico desenhado para esta aplicação ocorre em função de quebras de ligações de C-C e C- H instáveis presentes nos óleos básicos, sejam minerais ou sintéticos e nos polímeros, pela presença de agentes oxidantes no sistema ou nas estruturas moleculares dos componentes do fluido. Este processo de oxidação é gradativo, mas muito acelerado na presença de partículas contaminantes provenientes do desgaste de componentes moveis internos do amortecedor, Fe e Cu principalmente, presença de umidade em função da disposição iônica da água e mais crítica em condições de contorno sob alta temperatura. O processo de oxidação é muito acentuado nesta aplicação em função de prover durante operação todos os fatores catalisadores mais críticos citados, exigindo dos fluidos uma acentuada proteção à oxidação com adição substancial de componentes inibidores de oxidação no fluido. Os Fluidos Hidráulicos para aplicações em amortecedores e molas à gás
tradicionalmente apresentam propriedades especificas de fluidez em baixas temperaturas, sendo necessário para tanto o uso de misturas de óleos básicos de baixa viscosidade além de aditivos específicos abaixadores do ponto de fluidez para atender os limites de especificação regulamentadas pelos fabricantes de 20 amortecedores e veículos. Este balanceamento implica em dois fenômenos também críticos em termos de vida útil dos componentes móveis, retentores e do próprio fluido, além de questões relacionadas a perdas e emissões provenientes das características de volatilidade do fluido. O balanceamento de formulação para atender estas especificações de fluidez em baixa temperatura e ao mesmo tempo 25 obter um fluido de baixa volatilidade é complexo e difícil em função das matérias primas utilizadas.
Ao mesmo tempo a baixa viscosidade associa ao fluido uma baixa lubricidade, ou seja, um fraco poder de retenção e integridade de filme lubrificante sob condições operacionais, causando desgaste aos componentes sob condições limites de contato. Aditivos antidesgaste são adicionados ao fluido para promover a proteção adequada a processos de formação de abrasão e “scuffíng” nestes componentes. Por estes motivos a vida útil de amortecedores e molas à gás é definida dentro de critérios práticos de uso e de segurança estabelecidos pelos fabricantes e montadoras que se utilizam destes componentes em seus veículos, sendo o momento de sua substituição definida dentro das rotinas de manutenção constantes dos manuais dos respectivos veículos. A substituição dos amortecedores dentro deste período é uma necessidade e critica no quesito segurança operacional, mas não necessariamente uma pratica de mercado na reposição.
Tradicionalmente os fluidos hidráulicos utilizados em amortecedores são formulados utilizando-se óleos básicos e aditivos que apresentam baixa biodegradabilidade no ambiente. Considerando uma metodologia Européia de biodegradabilidade C.E.C. L-33-T-82 (Coordinating European Council), para óleos básicos minerais a expectativa de biodegradabilidade está na ordem de 15 a 35%, óleos sintéticos a base de Polialfaoleninas podem variar entre 5 a 30%, dependendo das suas estruturas moleculares e no caso especifico da Polialfaolefina também relacionada ao seu processo de síntese. Aditivos em sua maioria podem apresentar até certa toxicidade ao ambiente. Portando a degradação destes produtos é complexa apesar de serem composições recicláveis. Em caso de derrame podem causar danos ao meio ambiente e contaminar rios e lençol freático.
Tradicionalmente os fluidos hidráulicos com propriedades biodegradáveis para aplicação em amortecedores são formulados utilizando-se derivados de glicóis, mais comumente o polietilenoglicol e monoetilenoglicol ou ésteres derivados de ácidos carboxílicos variados mais aditivos diversos. O primeiro não tem sido utilizado em aplicações automotivas em função dos efeitos de desempenho associados a sua higroscopia e solubilidade em água. Os ésteres por sua vez são fortes condicionadores de selos de borracha e seu uso em formulações para esta aplicação requer cuidados especiais de apassivação.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás de acordo com a invenção é uma mistura de óleos básicos especiais de origem Vegetal, um Ester e Aditivos específicos de desempenho. O componente mistura de óleos básicos de origem Vegetal de acordo com a invenção tem sua estrutura molecular composta por 65 a 80% de gliceróis, sendo a maior parcela composta por triacilglicerol, diglicerol e monoglicerol, 2 a 5% de ácidos graxos livres saturados e insaturados, e 5 a 12% de lipídios. Os principais ácidos graxos saturados presentes são os ácidos palmítico e esteárico e os principais insaturados são os ácidos oléico, linoléico e linolênico agrupados em famílias também conhecidas como Omega (g>), nas categorias ω9, ω6 e ω3 respectivamente. Sua estrutura molecular básica apresenta compostos orgânicos contendo entre 5 e
24 átomos de Carbono. Além disso, esta mistura de óleos básicos Vegetais apresenta-se rica em compostos antioxidantes naturais, representando entre 3 e 5% da sua composição, de estrutura não saponificável da família dos esteróis sendo os tocotrienóis, tocoferóis, orizanóis, ésteres de acido felúrico, fitosteróis, alcoóis triterpênicos os mais importantes.
O componente Ester de acordo com a invenção é um Ester de baixa viscosidade e de ponto de fluidez inferior a -90°C derivado de acido 2-etil hexanóico, originalmente desenvolvido como abaixador de ponto de fluidez da n- parafina utilizada como fase continua de fluidos não aquosos de perfuração de poços de petróleo em operações em águas profundas, sendo que a utilização e aplicação nesta invenção é inovadora. Este componente é utilizado na invenção como composto abaixador de ponto de fluidez, componente de ajuste de viscosidades em baixa temperatura e em temperaturas de operação e condicionador de selos e anéis elastoméricos.
Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás de acordo com a invenção contem também tipicamente na formulação aditivos antioxidantes, inibidores de corrosão, antidesgaste isentos de formação de cinzas, condicionador de selos e um detergente, sendo aqui denominado de pacote de desempenho, especialmente desenvolvidos para formulações que contenham em sua base óleos de origem vegetal e propriedades biodegradáveis.
De acordo com a presente invenção, é esperado que as funcionalidades contidas nos ácidos graxas presentes na formulação promovam excelente lubricidade e resistência de filme lubrificante sob condições de operação extremas.
O Fluido Hidráulico para amortecedores provido pela presente invenção é altamente biodegradável, com elevado ponto de fulgor, alta qualidade e prontamente aprovado pelo fabricante do amortecedor e mola a gás ao qual é destinado.
Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás de acordo com a invenção pode ser formulado a partir de:
a) Ao redor de 30 a 70% em volume, preferencialmente de 40 a 60% em
volume de óleos básicos de origem vegetal ou mistura de óleos básicos de origem vegetal com elevado teor de Tocoferois e γ-orizanol;
b) Ao redor de 30 a 70% em volume, preferencialmente de 40 a 60% em volume de um Ester leve ou de misturas de Ésteres leves e;
c) Ao redor de 0,01 a 22% em volume, preferencialmente de 4 a 15% em
volume de um ou mais aditivos.
Mais particularmente, os Fluidos Hidráulicos da presente invenção compreendem uma composição de.
a) 30 a 70% em volume de óleos básicos de origem vegetal ou misturas de óleos básicos de origem vegetal, aqui ditos óleos de origem vegetal
caracterizados pela viscosidade cinemática de pelo menos 7,0 cSt a 100°C, e;
b) 30 a 70% em volume de um Ester leve ou de misturas de Esteres leves, aqui ditos ésteres leves caracterizados pela viscosidade cinemática de
menos de 15,0 cSt a 40°C ;
c) 0,01 a 22% em volume, de um ou mais aditivos, e aqui dito que a composição final tem uma biodegradabilidade não inferior a 80% como determinado e medido pelo método OECD n° 301B.
Um óleo de origem vegetal é aqui definido como um composto tendo ao menos um ácido graxo como funcionalidade com mais de 7,0 cSt de viscosidade cinemática e preferencialmente menos de 20,0 cSt a 100°C. Poderá ser usado qualquer óleo de origem vegetal que apresente estas características e que apresente pelo menos 80% de biodegradabilidade medido pelo método OECD n° 301B, e mais preferencialmente ao redor de 90% de biodegradabilidade medido pelo método OECD n° 301B.
Um Ester é aqui definido como um composto tendo ao menos um Ester
como funcionalidade com menos de 15,0 cSt de viscosidade cinemática e preferencialmente menos de 5,0 cSt a 100°C. Poderá ser usado qualquer Ester que apresente estas características e que apresente pelo menos 60% de biodegradabilidade medido pelo método OECD n° 301B, e mais preferencialmente ao redor de 80% de biodegradabilidade medido pelo método OECD n° 301B.
A viscosidade cinemática final da mistura dos componentes, óleo vegetal, Ester e aditivos é ao redor de 2,5 a 10,0 cSt a 100°C. A Biodegradabilidade da mistura final do Fluido Hidráulico deverá ser no mínimo ao redor de 80% medido pelo método OECD n° 301B.
A biodegradabilidade do Fluido Hidráulico Termoquimicamente estável
para utilização em amortecedor e mola a gás de acordo com a invenção é determinada pelo método padrão “Teste Sturm modificado” OECD (Organization for Economic Cooperation and Development) n° 301B, com todos os componentes aqui incorporados pelas referencias. Baseado nesta metodologia, para um fluido ser 20 considerado biodegradável ele deve apresentar resultados de biodegradabilidade superior a 60%. Considerando as correlações entre os ensaios padrão da indústria “Teste Sturm modificado” OECD n° 301B e o teste C.E.C. L-33-T-82 para determinação de biodegradabilidade de um fluido, para este ultimo método um fluido para ser considerado biodegradável deve apresentar um resultado superior a 25 80%.
Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás aceitável deverá apresentar e atender minimamente as seguintes propriedades:
TABELA 1
Viscosidade Cinemática @ -20°C < 250 cSt
Viscosidade Cinemática @ 40°C > 2,5 cSt Viscosidade Cinemática @ IOO0C índice de Viscosidade Ponto de Fluidez Ponto de Fulgor
10- 15cSt
> 145
<-25°C
> 130°C Max 1 Max 1
Max 0,3 mm
Seqüência 1: 24,5 ± 0,5°C Max 90 mL Seqüência 2: 93,5 ± 0,5°C Max 30 mL Seqüência 3: 24,5 ± 0,5°C Max 90 mL
> 80%
Corrosão em Lamina de Cobre Corrosão em Lamina de Aço Teste Desgaste Four Ball 15 kg Ih Teste de Espuma
10
Biodegradabilidade OECD 301B
Os exemplos a seguir tem o sentido de ilustrar a presente invenção, que estabelecem formas de realização particularmente vantajosas, mas não tem de maneira alguma a intenção de limitá-la. Três tipos de Fluido Hidráulico de propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável por comparação foram preparadas.
Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás, o qual contem os seguintes ingredientes em partes percentuais por volume, foi determinado em possuir as propriedades listadas na Tabela 1.
EXEMPLO 1
(Viscosidade Cinemática de 2,7 cSt a 100°C)
MISTURA DE ÓLEOS BÁSICOS VEGETAIS1 30 - 40 %v
LIO VAC® 2972 HITEC® 18113
50 - 65 %v 3 - 5 %v 0,5 - 1,0 %v 0,5 - 1,0 %v
HITEC® 6113 HITEC® 6723
EXEMPLO 2
(Viscosidade Cinemática de 3,4 cSt a 100°C)
MISTURA DE ÓLEOS BÁSICOS VEGETAIS1 40 - 50 %v
LIOVAC® 2972
40 - 50 %v HITEC® 1623 2- 15 %v
HITEC® 18113 2-3 %v
HITEC® 5433 0,5- 1,0 %v
HITEC® 6113 0,5-1,0 %v
HITEC® 3013 0,5 - 1,0 %v
HITEC® 6723 0,5 - 1,0 %v
EXEMPLO 3
(Viscosidade Cinemática de 3,4 cSt a 100°C)
MISTURA DE ÓLEOS BÁSICOS VEGETAIS1 40 - 50 %v LIOVAC® 2972 40 - 55 %v
HITEC® 18113 3-5 %v
HITEC® 6723 0,5 - 1,0 %v
1 refere-se à invenção uma mistura de óleos básicos de origem vegetal composta por ácidos graxos, lipídios, tocoferois e orizanóis.
2 um Ester 2-etil hexanoato de 2-etil-hexila, produto de marca da Miracema- Nuodex
3 produtos de marca da Afton Chemical

Claims (21)

1. Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoqnimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás sendo uma mistura de óleos básicos especiais de origem Vegetal, um Ester e Aditivos específicos de desempenho. A mistura de óleos básicos de origem vegetal compõe-se de ácidos graxos saturados e insaturados contendo entre 5 e 24 átomos de Carbono e compostos antioxidantes naturais, um Ester derivado de acido 2-etil hexanóico e aditivos antioxidantes, inibidores de corrosão, antidesgaste, condicionador de selos, abaixador de ponto de fluidez e detergente.
2. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito termoquimicamente estável é relativo à sua estrutura química e molecular proveniente dos ácidos graxos e componentes antioxidantes naturais existentes na mistura de óleos básicos de origem vegetal de alto índice de Viscosidade, superior a 200, não suscetível a processos de cisalhamento a altas temperaturas e cargas e que representa a parcela mais importante de compostos ativos na estabilidade termoquímica da invenção.
3. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito termoquimicamente estável é relativo à propriedade do Fluido Hidráulico para aplicação em amortecedores e molas a gás objeto da presente invenção em resistir a processos de deterioração química por ação de elevadas temperatura e carga, em resistir a processos de oxidação molecular na presença de Oxigênio e catalisadores de processo, em resistir ao craqueamento de estruturas moleculares por temperatura, em evitar a formação de borra e depósitos de goma e verniz, mantendo assim as suas propriedades físico-químicas iniciais e de desempenho ao longo do uso.
4. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito termoquimicamente estável é relativo a não existência na sua formulação de compostos poliméricos melhoradores de viscosidade também conhecidos como melhoradores de índice de Viscosidade que tradicionalmente são borrachas sintéticas a base de acrilatos e polímeros de olefinas, compostos estes suscetíveis ao cisalhamento molecular e oxidação sob condição severa de temperatura e carga.
5. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito mistura de óleos básicos especiais de origem vegetal é relativo a uma mistura composta por ácidos graxos saturados e insaturados contendo entre 5 e 24 átomos de Carbono e compostos antioxidantes naturais.
6. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito termoquimicamente estável é relativo à presença de compostos antioxidantes naturais provenientes da mistura de óleos básicos de origem vegetal e que representa a principal inovação tecnológica da invenção.
7. A reivindicação 5 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito compostos antioxidantes naturais são tocotrienóis, tocoferóis, orizanóis, ésteres de acido felúrico, fitosteróis, alcoóis triterpênicos e que representa a principal inovação tecnológica da invenção.
8. A reivindicação 6 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito compostos antioxidantes naturais são tocotrienóis, tocoferóis, orizanóis, ésteres de acido felúrico, fitosteróis, alcoóis triterpênicos e que representa a principal inovação tecnológica da invenção.
9. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito ácidos graxos saturados são ácidos palmítico e esteárico tendo entre 5 a 24 átomos de Carbono.
10. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito ácidos graxos insaturados são os ácidos oléico (ω9), linoléico (ω6) e linolênico (ω3) tendo entre 10 a 18 átomos de Carbono.
11. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito Ester derivado de acido 2-etil hexanóico é um Ester 2-etil hexanoato de 2-etil-hexila.
12. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás compreende de um aditivo antioxidante, um inibidor de corrosão, um aditivo antidesgaste, um condicionador de selos, um abaixador de ponto de fluidez, um detergente e combinações destes.
13. A reivindicação 1 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito Biodegradável refere-se à característica altamente biodegradável de seus componentes, que incluem uma mistura de óleos básicos de origem vegetal, um Ester e aditivos diversos.
14. A reivindicação 5 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito ácidos graxos saturados são ácidos palmítico e esteárico tendo entre 5 a 24 átomos de Carbono.
15. A reivindicação 5 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito ácidos graxos insaturados são os ácidos oléico (<a9- Omega 9), linoléico (ω6) e linolênico (ω3) tendo entre 10 a 18 átomos de Carbono.
16. Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás apresenta baixa formação de espuma sob condição severa de operação e refere-se as propriedades intrínsecas de baixa tensão superficial dos componentes da formulação, em particular a mistura de óleos básicos especiais de origem vegetal. A propriedade intrínseca de baixa formação de espuma da formulação objeto desta invenção e seu desempenho superior neste quesito se comparado a outros fluidos tradicionalmente utilizados para esta aplicação representa outra importante inovação tecnológica, pois evita o uso de aditivos específicos controladores de espuma usados nas formulações tradicionais.
17. A reivindicação 16 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito mistura de óleos básicos especiais de origem vegetal é relativo a uma mistura composta por ácidos graxos saturados e insaturados contendo entre 5 e 24 átomos de Carbono e compostos antioxidantes naturais.
18. A reivindicação 17 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito ácidos graxos saturados são ácidos palmítico e esteárico tendo entre 5 a 24 átomos de Carbono.
19. A reivindicação 17 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito ácidos graxos insaturados são os ácidos oléico (ω9), linoléico (ω6) e linolênico (co3) tendo entre 10 a 18 átomos de Carbono.
20. A reivindicação 17 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito compostos antioxidantes naturais são tocotrienóis, tocoferóis, orizanóis, ésteres de acido felúrico, fitosteróis, alcoóis triterpênicos e que representa a principal inovação tecnológica da invenção.
21. A reivindicação 16 do Fluido Hidráulico com propriedade Biodegradável, Termoquimicamente estável para utilização em amortecedor e mola a gás em que é dito formação de espuma refere-se ao fenômeno de aeração do fluido pela presença de ar no sistema e quando submetido a fluxo forçado em placa de orifício sob elevada pressão. A determinação de propriedades específicas de formação e quebra de espuma é feita através do método ASTM D892 (ASTM International, anteriormente conhecida como “American Society of Testing and Materials”).
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