BR102012011312A2 - cabo blindado - Google Patents

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BR102012011312A2
BR102012011312A2 BRBR102012011312-0A BR102012011312A BR102012011312A2 BR 102012011312 A2 BR102012011312 A2 BR 102012011312A2 BR 102012011312 A BR102012011312 A BR 102012011312A BR 102012011312 A2 BR102012011312 A2 BR 102012011312A2
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Oswald Mayer
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Md Elektronik Gmbh
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Abstract

Patente de Invenção: CABO BLINDADO. A presente invenção refere-se a um cabo blindado para transmissão de sinais de HF, que compreende um anteparo (4), pelo menos um condutor (2) e um invólucro (7) eletricamente condutor, sendo que o invólucro (7) apresenta uma primeira e uma segunda metade de invólucro (7a, 7b), bem como uma primeira secção (I) e um segunda seção (II). O invólucro (7) está connectado com o anteparo (4) por uma crimpagem (crimpung) de tal modo que o invólucro (7) apresenta dentro da primeira seção (I), na primeira metade do invólucro (7a), pelo menos um ressalto de crimp (7.1, 7.2) e na segunda metade de invólucro (7) está configurado sem ressaltos de crimp, bem como dentro da segunda seção (II) na primeira metade de invólucro (7a) está configurado sem ressaltos de crimp e na segunda metade de invólucro (7b) apresenta pelo menos um ressalto de crimp (7.3, 7.4).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CABO BLINDADO".
A presente invenção refere-se a um cabo blindado, preparado, que compreende, particularmente, um conector de encaixe, para transmissão de sinais de HF de acordo com a reivindicação 1.
Os cabos em questão podem ser usados, por exemplo, em automóveis ou aviões e, na maioria das vezes, são necessários em grandes números de peças. Para o fornecimento a preços baixos de cabos correspondentes, são de grande importância uma estrutura simples e uma possibi10 Iidade de preparação simples. A isso acresce o fato de que esses cabos precisam estar bem blindados eletromagneticamente, para que, por exemplo, ondas eletromagnéticas irradiadas não possam causar perturbações na eletrônica de borda do veículo em questão. Além disso, esses cabos precisam ser produzidos de tal modo que com os mesmos possam ser transmiti15 dos sinais com frequência muito alta, tal como é necessário, por exemplo, para uma transmissão de sinais de vídeo de alto valor qualitativo.
Do documento DE 10 2007 047 436 A1 é conhecido um cabo, que apresenta um sistema de construção blindado. Nesse caso, uma conexão de crimp está configurada de modo que a mesma apresenta uma chamada reentrância central.
No documento EP 0 328 234 A2 é mostrado um cabo blindado, que apresenta uma conexão de crimp entre um invólucro e um anteparo, que deve ser apropriado para uma blindagem eletromagnética alta.
A invenção tem por base a tarefa de criar um cabo, que está excepcionalmente bem blindado, de modo que a potência eletromagnética irradiada é minimizada ou uma alta impermeabilidade a EMV está garantida. Além disso, não obstante, o cabo deve poder ser produzido com dispêndio de produção comparativamente pequeno.
Essa tarefa é solucionada d de acordo com a invenção pelas características da reivindicação 1 ou da reivindicação 9.
De acordo com a invenção, o cabo para transmissão de sinais de HF apresenta um anteparo, pelo menos um condutor e um invólucro eletricamente condutor. O invólucro apresenta, por sua vez, um eixo longitudinal e, visto geometricamente por um plano de corte longitudinal, pode ser dividido em uma primeira metade de invólucro geométrico e uma segunda metade de invólucro geométrico. Além disso, o invólucro apresenta uma pri5 meira seção e uma segunda seção, sendo que as seções estão dispostas de modo deslocado uma à outra em direção ao eixo longitudinal. O invólucro circunda, além disso, o anteparo e está conectado com o anteparo por uma conexão de crimp. A conexão de crimp está formada de tal modo que o invólucro apresenta dentro da primeira seção, na primeira metade de invólucro, 10 pelo menos um ressalto de crimp e na segunda metade de invólucro está configurada sem ressalto de crimp. Ao mesmo tempo, o invólucro, dentro da segunda seção, está configurada sem ressalto de crimp na primeira metade de invólucro e apresenta na segunda metade de invólucro pelo menos um ressalto de crimp.
Por uma formação, em áreas, sem ressalto de crimp, de uma
metade de invólucro, deve ser entendido que a metade de invólucro na seção axial correspondente está formada internamente de modo continuamente côncavo, de modo que ali se dá uma compressão do anteparo extensivamente uniforme, sem perturbações geométricas. Apenas a existência de 20 marcas de compressão no lado externo do invólucro não pode estabelecer que a região em questão do invólucro deva ser vista como sem ressaltos de crimp.
Por sinais, devem ser entendidos, a seguir, sinais que foram gerados com ajuda da técnica de alta frequência, portanto, por exemplo, também sinais de UHF ou VHF. Particularmente, também estão incluídos nos mesmos sinais digitais com uma velocidade de transmissão maior do que/igual a 10 MBit/s.
Com vantagem, o invólucro apresenta uma terceira seção, que está disposta de modo deslocado em relação à primeira e à segunda seção, na direção do eixo longitudinal. Nesse caso, o invólucro apresenta dentro da terceira seção, na primeira metade de invólucro, pelo menos um ressalto de crimp e na segunda metade de invólucro está configurado sem ressaltos de crimp.
Em vista meramente geométrica, o cabo de acordo com a invenção também pode ser caracterizado de modo que o invólucro apresente dentro de uma primeira secção transversal na primeira metade de invólucro pelo 5 menos um ressalto de crimp e na segunda metade de invólucro está configurado sem ressaltos de crimp e, dentro de uma segunda secção transversal na primeira metade de invólucro, o invólucro está configurado sem ressaltos de cimp e na segunda metade de invólucro apresenta pelo menos um ressalto de crimp. As secções transversais estão orientadas ortogonalmente ao 10 eixo longitudinal e dispostos de modo deslocado uma à outra na direção do eixo longitudinal. Para o caso de haver uma terceira seção, a mesma também pode ser considerada como uma terceira secção transversal.
A extensão axial de uma seção resulta do comprimento dos ressaltos de crimp, de modo que uma seção tem o comprimento de seu ressalto 15 de crimp mais longo. Normalmente, todos os ressaltos de crimp em uma seção têm o mesmo comprimento. As seções estão, vantajosamente, diretamente adjacentes uma à outra, de modo que sobre toda a região de crimp, sempre está presente um ressalto de crimp em uma das metades de invólucro.
Em outra configuração da invenção, o invólucro apresenta um
diâmetro menor na segunda seção do que na primeira seção. Quando o invólucro também apresenta uma terceira seção, a segunda seção pode apresentar o diâmetro menor, em comparação com a primeira e a terceira seção. A segunda seção com o diâmetro menor pode estar disposta entre a primei25 ra e a terceira seção na direção do eixo longitudinal. Com vantagem, o invólucro está realizado de modo fechado sobre sua circunferência, pelo menos dentro das seções, portanto, na região da crimpagem (crimpung), isto é, sem uma abertura ou fenda. Consequentemente, o invólucro circunda, então, o anteparo completamente, em direção radial.
Em construção vantajosa, o pelo menos um ressalto de crimp
apresenta na primeira seção uma extensão axial maior do que o pelo menos um ressalto de crimp na segunda seção. Com vantagem, os ressaltos de crimp estão distanciados um do outro em torno do eixo longitudinal por um ângulo de centragem que é menor do que 150°, particularmente, menor do que 135°. Por ângulo de centragem deve ser entendido, a seguir, particularmente, um ângulo de ponto cen5 trai em torno de um ponto sobre o eixo longitudinal dentro da respectiva seção, na qual se encontram os ressaltos de crimp correspondentes.
Além disso, o lado externo da metade de invólucro sem ressaltos de crimp na segunda seção pode estar formado de modo continuamente convexo. Alternativamente ou complementarmente, o lado externo da meta10 de de invólucro sem ressaltos de crimp na primeira seção pode estar configurado de modo continuamente convexo. Particularmente, as metades de invólucro sem ressaltos de crimp podem estar configurados externamente de modo redondo, através de um ângulo de centragem de pelo menos 180°.
Em outra configuração da invenção, o cabo apresenta quatro condutores, que estão torcidos um com o outro. Particularmente, o cabo pode estar formado de açodo com um conceito de quadra em estrela.
Vantajosamente, o cabo apresenta na primeira seção como também na segunda seção uma braçadeira de apoio, sendo que o nteparo encosta-se tanto radialmente por dentro domo também radialmente por fora 20 na braçadeira de apoio. Esse encosto em dois lados pode ser obtido por enrolamento do anteparo, antes do crimpen. O anteparo pode consistir em uma malha de anteparo de uma pluralidade de fios individuais, de modo que os fios individuais encostam-se tanto radialmente por dentro como também radialmente por fora na braçadeira de apoio ou estão comprimidos com a bra25 çadeira de apoio. As metades de invólucro sem ressaltos de crimp estão configuradas, particularmente, de tal modo que as mesmas apresentam um contorno interno, que se estende, substancialmente, de modo paralelo ao contorno externo da braçadeira de apoio.
O dispositivo de crimp para produção de um cabo compreende duas prensas de crimp. Cada uma das duas prensas de crimp apresenta um crimper como também uma bigorna. O crimper e a bigorna em cada uma das duas prensas de crimp estão dispostas de modo deslocado um ao outro com relação ao eixo longitudinal. Para crimpagem (crimpung) do invólucro, as duas prensas de crimp estão dispostas de tal modo uma à outra que as mesmas se engatam uma na outra de tal modo que, em cada caso, um crimper coopera com uma bigorna, quando as prensas de crimp são deslo5 cadas uma em relação à outra em direção ao eixo longitudinal do invólucro.
O dispositivo de crimp pode estar configurado de tal modo que pelo menos uma das prensas de crimp apresenta um assento destinado a uma deformação plástica do invólucro, cujo contorno estende-se de acordo com uma linha de círculo graduado. Como linha de círculo graduado deve se 10 entendida uma linha ao longo de um círculo graduado, portanto, ao longo de uma linha circular aberta (não fechada), que se estende sobre um ângulo de menos de 360°.
No caso mais simples, uma pensa de crimp compreende exatamente um crimepr e uma bigorna. O dispositivo de crimp pode estar formado 15 por duas prensas de crimp de construção idêntica, sendo que a primeira prensa de crimp pode ser disposta de modo pontualmente simétrico, com relação a um ponto sobre o eixo longitudinal do invólucro, à outra prensa de crimp. As duas pensas de crimp de construção idêntica podem, portanto, ser usadas no dispositivo de crimp giradas uma à outra em torno de seu eixo 20 vertical. Além disso, todos os crimper do dispositivo de crimp e/ou todas as bigornas do dispositivo de crimp podem estar configurados com uma construção idêntica.
Com vantagem, o dispositivo de crimp compreende duas penss de crimp, sendo que uma das prensa de crimp apresenta dois crimpers e 25 uma bigorna. Alternativamente ou complementarmente, uma das prensas de crimp pode apresentar um crimper e duas bigornas. Nesse caso, em cada caso, o crimper e a bigorna de uma prensa de crimp estão dispostos deslocados um ao outro com relação ao eixo longitudinal e podem engatar-se um no outro para fins da crimpagem (crimpung) ou compressão do invólucro.
Em outra configuração, uma das prensas de crimp está configu
rada de tal modo que entre dois crimper está disposta uma bigorna ou entre duas bigornas, um crimper. Com vantagem, o dispositivo de crimp apresenta uma prensa de crimp, na qual entre dois crimper está disposta uma bigorna, e uma prensa de crimp, na qual entre duas bigornas está disposto um crimper. A seqüência crimper-bigorna ao longo do eixo longitudinal está configurada de tal modo que, em cada caso, um crimper pode cooperar com uma bigorna.
O dispositivo de crimp pode estar configurado de tal modo ue pelo menos uma pensa de crimp está configurada de tal modo que a bigorna e o crimper representam componentes diferentes ou peças suplementares de crimp diferentes, que estão unidas uma à outra, particularmente, de modo 10 desprendível. Com vantagem, pode, então, pelo menos uma das bigornas ou crimpers um assento destinado à deformação plástica do invólucro, cujo contorno estende-se sobre toda a espessura do componente, paralelamente ao eixo longitudinal. Os componentes diferentes podem apresentar espessuras diferentes.
Todos os componentes do dispositivo de crimp, que servem co
mo bigornas, podem estar realizados, em cada caso, com o mesmo contorno do assento. Também todos os componente do dispositivo de crimp, que servem como crimpers, podem estar realizados, em cada caso, com o mesmo contorno do assento.
Pela invenção e possível aumentar a condutibilidade da conexão
de crimp ou reduzir a resistência de transição, o que tem como conseqüência um melhor efeito de blindagem. Os cabos de acordo com a invenção são, portanto, insensíveis em relação a radiações eletromagnéticas externas e também praticamente não emitem esse tipo de radiação. Além disso, na 25 produção do cabo de acordo com a invenção, a altura de crimp pode ser ajustada de modo muito fino, de modo que podem ser produzidos cabos de alto valor qualitativo, com alta reprodutibilidade.
Além disso, a conexão de crimp entre invólucro e anteparo apresenta uma capacidade de carga de tração extremamente alta.
Formações vantajosas da invenção são obtidas das reivindica
ções dependentes.
Outros detalhes e vantagens do cabo de acordo com a invenção evidenciam-se da descrição abaixo de um exemplo de modalidade por meio das figuras anexas. Mostram:
Figura 1 uma vista em corte ao longo de um plano de corte longitudinal por um invólucro para um cabo blindado, antes do processamento,
Figura 2a um primeiro par de peças suplementares de crimp, pa
ra produção do cabo blindado, em uma vista de cima,
Figura 3a um segundo par de peças suplementares de crimp para produção do cabo blindado, em uma vista de cima,
Figura 3b uma vista em corte do segundo para de peças suple
mentares de crimp,
Figura 4a uma prensa de crimp montada para produção do cabo blindado, em uma visa de cima, Figura 4b uma vista em perspectiva da prensa de crimp montada,
Figura 5 uma vista lateral da região terminal do cabo,
Figura 6 uma vista em corte ampliada ao longo de um plano de
corte transversal X-X pelo cabo,
Figura 7 uma vista de detalhe ampliada sobre uma metade de invólucro do cabo,
Figura 8 uma vista de detalhe ampliada sobre a outra metade de invólucro do cabo.
Na figura 1 é mostrado um invólucro eletricamente condutor em uma peça, que foi produzida com ajuda de um processo de embutição profunda e compreende uma extremidade de acoplamento 7.7, que e apropriada para produção de uma conexão de encaixe com uma outra parte de aco25 plamento. O invólucro 7 está configurada, substancialmente, em forma de cilindro oco, particularmente na região, que está prevista para a crimpagem (crimpung) futura. Ao invólucro 7 pode ser associado um eixo longitudinal L, que em uma primeira aproximadamente representa um eixo de simetria. Aliás, o invólucro 7 está fechado, pelo menos em sua região tubular, em forma 30 de cilindro oco, portanto, não apresenta nenhuma fenda, estendida sobre todo o comprimento do invólucro 7. No invólucro 7 está disposta uma peça de ajuste 8 de plástico, encapsulada por fundição injetada. Por domos de recepção, não representados mais detalhadamente nas figuas, é obtido um assento de posição correto, por ajuste positivo, entre a peça de ajuste 8 e o invólucro 7.
Nas figuras 2a e 2b está mostrado um par de peças suplementa5 res de crimp 10, que consiste em um crimper 11 e uma bigorna 12. O crimper 11 e a bigorna 12 apresentam, em cada caso, um assento 11.1, 12.1, que está destinado á deformação plástica do invólucro 7. Os assentos 11.1,
12.1, no exemplo de modalidade apresentado, têm, em cada caso, um contorno, que se estende de acordo com uma linha de círculo graduado. O raio 10 R do contorno ou da linha de círculo graduado está dimensionado do mesmo tamanho para o crimper 11 e a bigorna 12, na região do assento 11.1, 12.1. O crimper 11 compreende, além disso, duas faces 11.2, 11.3, que estão dispostas opostas uma à outra e servem como superfície de entrada para o invólucro 7 a ser crimpado Tal como é visível da figura 2a, o crimper 11a15 presenta, portanto, como soma do comprimento do contorno do assento 1.1 e das faces 11.2, 11.3, um contorno côncavo mais comprido do que a bigorna 12, na qual como contorno côncavo existe, substancialmente, apenas o contorno do assento 12.a. No exemplo de modalidade mostrado, o crimper
11 e a bigorna 12 do primeiro par de peças suplementares de crimp 10 têm uma espessura D de 2 mm.
Nas figuras 3a e 3b está representado um segundo par de peças suplementares de crimp 20. O mesmo também compreende um crimper 21 e uma bigorna 22 com, em cada cão, um assunto 2.2, 22.1. O raio r do contorno está dimensionado do mesmo tamanho, em cada caso, na região do as25 sento 21.1, 22.1 para o crimper 21 e a bigorna 22. O par de peças suplementares de crimp 20 distingue-se do par de peças suplementares de crimp
10 de acordo com as figuras 2a, 2b, entre outras coisas, pelo fato de que o raio r é ligeiramente menor do que o raio R correspondente no par de peças suplementares de crimp 10. Diferentemente do par de peças suplementares 30 de crimp 10 de acordo com a figura 2b, o crimper 21 e a bigorna 22 de acordo com a figura 3b só têm uma espessura d de 1 mm. O crimper 21 apresenta como soma do comprimento do contorno do assento 21.1 e das faces 21.2, 21.3, um contorno côncavo mais longo do que a bigorna 22, na qual como contorno côncavo substancialmente existe apenas o contorno do assento 22.1.
Além disso, no exemplo de modalidade apresentado, é usado
5 um terceiro par de peças suplementares de crimp 30 (figura 4b), que também compreende um crimper 31 e uma bigorna 32. Os dois pares de peças suplementares de crimp 10, 30 são produzidos em construção idêntica no exemplo de modalidade apresentado. Consequentemente, a geometria da peça suplementar de crimp 31 corresponde à da peça suplementar de crimp 10 1 de acordo com as figuras 2a, 2b e a geometria da peça suplementar de crimp 32 corresponde à da peça suplementar de crimp 12 de acordo com as figuras 2a, 2b.
Os assentos 11.1, 12.1 destinados à deformação plástica do invólucro 7 das seis peças suplementares de crimp 11, 12, 21, 22, 31, 32 a15 presentam sobre toda a espessura D, d um contorno, que se estende paralelamente ao eixo longitudinal L. De modo correspondente, os crimper 11, 21, 31, bem como as bigornas 12, 22, 32 não têm nenhum perfil na região dos assentos 11.1, 12.1, 21.1, 22.1 na direção do eixo longitudinal L.
Os três pares de peças de inserção de crimp 10, 20, 30 são agora unidos à maneira de sanduíche para prensas de crimp 100, 200 de acordo com as figuras 4a e 4b, de modo que os crimpers 11, 21, 31 e as bigornas
12, 22, 32 estão dispostas de modo deslocado um ao outro com relação ao eixo longitudinal L. A primeira prensa de crimp 100 compreende os crimpers
11 e 31, bem como a bigorna 22. Nesse caso, na primeira prensa de crimp 100 a bigorna 22 está disposta entre os dois crimpers 11, 31. À segunda prensa de crimp 200 estão associadas as bigornas 12, 32 e o crimper 21. O crimper 21 está situado entre as duas bigornas 12, 32 na prensa de crimp 200.
Com ajuda da prensa de crimp 100, 200 mostradas nas figuras 4a e 4b, deve ser produzido um cabo de acordo com as figuras 5 a 8. O cabo apresenta no centro um enchimento 1 de material isolante, em torno do qual estão dispostos de modo torcido quatro condutores 2, que, em cada caso estão envoltos por um isolamento 3. Radialmente por fora, com relação aos condutores 2 com os isolamentos 3, encontra-se um anteparo 4, aqui na forma de uma malha de anteparo. O anteparo 4 está circundado sobre o comprimento de cabo predominante por um revestimento 6 isolante (figura 5 5). Esses cabos são frequentemente designados como quadras em estrela. Os quatro condutores 2 com seus isolamentos 3 estão torcidos um com o outro, com o que pode ser obtido um alto amortecimento de diafonia.
No curso da preparação do cabo, primeiramente o revestimento
6 isolante é removido em uma região terminal de uma linha elétrica, de modo que nessa região terminal o anteparo 4 está exposto. Como passo seguinte,
uma braçadeira de apoio 5 eletricamente condutora, que apresenta uma fenda 5.1 (figura 6) é comprimida em torno do anteparo 4 e o anteparo 4 é enrolado ou virado em torno da braçadeira de apoio 5. Sobre o anteparo 4 envolvido, é depois inserido o invólucro 7 de acordo com a figura 1. Um invó15 lucro 7 desse tipo também pode ser designado como invólucro condutor externo. O diâmetro externo do invólucro 7, na região onde deve ser realizada uma crimpagem (crimpung), é um pouco maior do que o dobro do rio R, r dos assentos 11.1, 12.1, 21.1, 22.1.
Por um processo de crimp, subsequentemente, é formado um 20 conjunto elétrico e mecânico entre o invólucro 7 e o anteparo 4. Para esse fim, o invólucro7, que se encontra no cabo, é colocado entre as prensas de crimp 100, 200. A prensa de crimp 100 representada na figura 4b é agora movida para a segunda prensa de crimp 200, até a parte cilíndrica oca do invólucro 7 ser comprimido contra o anteparo 4 na medida desejada.
O cabo produzido desse modo apresenta na região do invólucro
7 três seções I, II, III, circundantes, dispostos de modo axialmente deslocado, com relação à direção do eixo longitudinal L do invólucro 7. A extensão axial de cada uma das seções I, II, Ill resulta da espessura D, d dos crimpers
11, 21, 31 ou das bigornas 12, 22, 32 (veja figuras 7 e 8). No exemplo de
modalidade apresentado, as seções I e Il apresentam, consequentemente, uma extensão axial de 2 mm, enquanto a seção central Il tem uma extensão axial de 1 mm. As seções I, II, Ill podem, portanto, ser interpretadas geometricamente como discos virtuais, com as espessuras E ou d e lados frontais, que estão orientados ortogonalmente ao eixo longitudinal L.
O invólucro 7 pode ser dividido geometricamente em duas metades de invólucro 7a, 7b, sendo que um plano de corte longitudinal M, que 5 aqui vem a situar-se centralmente com relação ao invólucro 7, separa geometricamente as duas metades de invólucro 7a, 7b. As metades de invólucro 7a, 7b têm, portanto, aproximadamente a forma de estruturas semicilíndricas. De modo correspondente, visto geometricamente, o eixo longitudinal L está situado sobre o plano de corte longitudinal M, de modo que, consequen
temente, o plano de corte longitudinal L é, simultaneamente, o plano de desenho da figura 7 e da figura 8.
No cabo preparado, o invólucro 7 circunda o anteparo 4, de modo que o anteparo 4 encosta-se tanto no lado radialmente interno da braçadeira de apoio 5 como também no lado radialmente externo da braçadeira de apoio 5 da braçadeira de apoio 5.
Devido ao raio r um pouco menor dos assentos 22.1, 22.2 do segundo par de peças suplementares de crimp 20, é formado um estreitamento na segunda seção Il ou o invólucro 7 gecrimpt apresenta um diâmetro menor na segunda seção II.
Pela crimpagem (crimpung) formaram-se ressaltos de crimp 7.1
a 7.6 no invólucro 7, dentro da primeira e terceira seção axial I, Ill na primeira metade de invólucro 7a, em cada caso, dois ressaltos de crimp 7.1, 7.2; 7.5, 7.6. Na segunda metade de invólucro 7b, o invólucro 7 está formado sem ressaltos de crimp na primeira e terceira seção axial I, III, portanto, de 25 modo continuamente côncavo no lado interno, de modo que ali deu-se uma compressão uniforme, extensivamente sem perturbações geométricas, do anteparo. Além disso, o invólucro 7 está configurado sem ressaltos de crimp dentro da segunda seção axial Il na primeira metade de invólucro 7a e apresenta na segunda metade de invólucro 7b dois ressaltos de crimp 7.3, 7.4. 30 No exemplo de modalidade mostrado, os ressaltos de crimp 7.1, 7.2 na primeira seção I, os ressaltos de crimp 7.3, 7.4 na segunda seção Il e os ressaltos de crimp 7.5, 7.6 na terceira seção Ill estão, em cada caso, distanciados um do outro por um ângulo de centragem β em torno do eixo longitudinal L. 0 ângulo de centragem β em questão perfaz, aqui, 120°. Como ângulo de centragem deve ser entendido o ângulo do ponto central em torno de um ponto sobre o eixo longitudinal L dentro da seção I, II, Ill correspondente.
5 Como ângulo de centragem determinante é de interesse, sem dúvida, a distância mais curta e não, por exemplo, o ângulo complementar (aqui 240°) com relação ao perímetro de 360°. A metade de invólucro 7a está configurada de modo continuamente convexo em seu lado externo na segunda seção
Il e apresenta ali o raio r, enquanto a metade de invólucro 7b está configura10 da de modo continuamente convexo em seu lado externo na primeira seção I e na terceira seção Il e tem o raio R nessas seções I, NI. Pela configuração especial da crimpagem (crimpung), é obtida uma conexão elétrica excepcional entre o anteparo 4 e o invólucro 7. Além disso, também pode ser constatada uma capacidade de carga de tração mecânica mais alta.
O cabo configurado desse modo serve em veículos, por exem
plo, para transmissão de sinais de HF (sinais de alta frequência), particularmente, o cabo pode ser usado para produção de uma chamada conexão de encaixe de FAKRA (FAKRA: Fachkreis-Automobil), sendo que a peça de ajuste 8 de acordo com as figuras 1 e 5 serve para a fixação em posição correta de um travamento secundário. Devido às altas velocidades de transmissão de dados, por exemplo, 480 Mbit/s, ocorrem no cabo altas frequências de tensão, na ordem de tamanho de, por exemplo, 40 MHz. Mostrou-se, agora, que um cabo correspondente em construção convencional causa, em operação, níveis de irradiação relativamente altos. Particularmente, os altos níveis de irradiação podem provocar perturbações na eletrônica de um veículo, o que deve ser evitado sob quaisquer circunstâncias, particularmente, em funções da eletrônica de bordo pertinentes à segurança; Pela construção do cabo desenvolvida agora, é obtida uma impermeabilidade de EMV extremamente boa, de modo que o nível de irradiação do cabo na região do conector de encaixe ou do invólucro está fortemente reduzido.

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Cabo para transmissão de sinais de HF, que compreende um anteparo (4), pelo menos um condutor (2) e um invólucro (7) eletricamente condutor, sendo que o invólucro (7) apresenta um eixo longitudinal (L) e pode ser dividido geometricamente por um plano de corte longitudinal (M) em uma primeira metade de invólucro (7a) geométrica e uma segunda metade de invólucro (7b) geométrica, sendo que o invólucro (7) apresenta, ainda, uma primeira seção (I) e uma segunda seção (II), em que as seções (I, II) estão dispostas de modo deslocado uma à outra na direção do eixo Iongitudinal (L)1 em que, ainda, o invólucro (7) circunda o anteparo (4), e o invólucro (7) está conectado com o mesmo por uma crimpagem (crimpung) de tal modo que o invólucro (7) apresenta dentro da primeira seção (I), na primeira metade de invólucro (7a), pelo menos um ressalto de crimp (7.1, 7.2) e na segunda metade de invólucro (7b) está configurado sem ressaltos de crimp, bem como está configurado sem ressalto dentro da segunda seção (II), na primeira metade de invólucro (7a), e apresenta pelo menos um ressalto de crimp (7.3, 7.4) na segunda metade de invólucro (7b).
2. Cabo de acordo com a reivindicação 1, em que o invólucro (7) apresenta uma terceira seção (III), que está disposto de modo deslocado em relação à segunda seção (II), na direção do eixo longitudinal (L) e o invólucro (7) apresenta pelo menos um ressalto de crimp (7.5, 7.6) dentro da terceira seção (III), na primeira metade de invólucro (7a) e na segunda metade de invólucro (7b) está configurado sem ressaltos de crimp.
3. Cabo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que o invólucro (7) apresenta na segunda seção (II) um diâmetro menor do que na primeira seção (I).
4. Cabo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o pelo menos um ressalto de crimp (7.1, 7.2) na primeira seção (I) apresenta uma extensão axial maior do que o pelo menos um ressalto (7.3, 7.4) na segunda seção (II).
5. Cabo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que os ressaltos de crimp (7.2, 7.2, 7.3, 7.4) estão distanciados um do outro em um ângulo de centragem (β) em torno do eixo longitudinal (L)1 que é menor do que 150°, particularmente, menor do que 135°.
6. Cabo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o lado externo da metade de invólucro (7a) sem ressaltos de crimp na segunda seção (II) e/ou o lado externo da metade de invólucro (7b) sem ressaltos de crimp na primeira seção (I) estão configurados de modo continuamente convexo.
7. Cabo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o cabo apresenta quatro condutores (2), que estão torcidos um com o outro.
8. Cabo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o cabo apresenta na primeira seção (I) como também na segunda seção (II) uma braçadeira de apoio (5) eletricamente condutora, em que o anteparo (4) encosta-se tanto radialmente por dentro como também radialmente por fora na braçadeira de apoio (5).
9. Cabo para transmissão de sinais de HF, que compreende um anteparo (4), pelo menos um condutor (2) e um invólucro (7) eletricamente condutor, em que o invólucro (7) apresenta um eixo longitudinal (L) e pode ser dividido geometricamente por um plano de corte longitudinal (M) em uma primeira metade de invólucro (7a) geométrica e uma segunda metade de invólucro (7b) geométrica, em que o invólucro (7) circunda, ainda, o anteparo, e o invólucro está conectado com o mesmo por uma crimpagem (crimpung) de tal modo que o invólucro (7) apresenta dentro de uma primeira secção transversal, na primeira metade de invólucro (7a), pelo menos um ressalto de crimp (7.1, 7.2) e na segunda metade de invólucro (7b) está configurado sem ressaltos de crimp, bem como está configurado sem ressaltos de crimp dentro de uma segunda secção transversal, na primeira metade de invólucro (7a), e na segunda metade de invólucro apresenta pelo menos um ressalto de crimp (7.3, 7.4), em que as secções transversais estão orientadas ortogonalmente ao eixo longitudinal (L) e estão dispostas deslocadas uma em relação à outra na direção do eixo longitudinal (L).
10. Cabo de acordo com a reivindicação 9, em que o invólucro (7) apresenta uma terceira secção transversal, que está disposta de modo deslocado em relação à segunda secção transversal na direção do eixo longitudinal (L)1 e o invólucro (7) apresenta dentro da terceira secção transversal, na primeira metade de invólucro (7a) pelo menos um ressalto de crimp (7.5, 7.6) e na segunda metade de invólucro (7b) está configurado sem ressaltos de crimp.
11. Cabo de acordo com a reivindicação 9 ou 10, em que a segunda secção transversal apresenta um diâmetro menor do que a primeira secção transversal.
12. Cabo de acordo com a reivindicação 9, 10 ou 11, em que os ressaltos de crimp (7.1, 7.2, 7.3, 7.4) estão distanciados um do outro em um ângulo de centragem (β) em torno do eixo longitudinal (L), que é menor do que 150°, particularmente, menor do que 135°.
13. Cabo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, em que o cabo apresenta quatro condutores (2), que estão torcidos um com o outro.
14. Cabo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, em que o cabo apresenta na primeira secção transversal como também na segunda secção transversal uma braçadeira de apoio (5) eletricamente condutora, sendo que o anteparo encosta-se tanto radialmente por dentro como também radialmente por fora na braçadeira de apoio (5).
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