BR102012011146A2 - Conjunto com sistema de montagem de box, para a formação de piscina - Google Patents

Abstract

CONJUNTO COM SISTEMA DE MONTAGEM DE BOX, PARA A FORMAÇÃO DE PISCINA. Composto a partir de quadros de escora (1) com colunas (1a) e (1b) e sapatas (6) chumbados à um contra piso (C) e dispostos de modo a delimitar um vão (V), o qual é fechado com o encosto de placas (8), formando uma caixa/box (10) com paredes laterais e o fundo com o próprio contra piso (C). Pelas bordas superiores dos quadros (1) sendo fixados garras (12) que prendem um tecido (13), o qual reveste internamente a caixa/box (10). Após receber furação para o acoplamento de mangueiras (M) ligadas à bomba (B) e ao filtro (F) (alojados externamente à caixa, sobre o contra piso), o tecido (13) é preenchido com volume de água (A), moldando-se às placas (8) que formam a parede e ao fundo sobre a alvenaria do contrapiso (C), formando assim a piscina (18). A partir das bordas superiores dos quadros de escora (1) são dispostos parquetes formando o piso ou deck (P) da piscina. Através do conjunto, será fornecido aos fabricantes e instaladores de piscina, um kit totalmente em madeira, quadros de escora (1), placas (8) e piso (P), em um inédito sistema pelo qual a piscina (18) pode ser montada facilmente e desmontada para ser transferida e instalada em outro local.

Description

“CONJUNTO COM SISTEMA DE MONTAGEM DE BOX, PARA A

FORMAÇÃO DE PISCINA”

Refere-se o presente relatório descritivo, a um pedido de patente de invenção para um conjunto de quadros de escora ou mãos francesas, 5 chumbados alinhadamente e em justaposição em um contra piso previamente feito, de modo a delimitar um vão que, em seguida, é fechado pelo encosto de placas, formando uma caixa inicial em qualquer formato desejado.

A partir da borda superior de cada um desses quadros de escora, a 10 caixa/box formada recebe a fixação de um tecido plástico que, em seguida, é preenchido com volume de água. Com o peso da água o tecido molda-se perfeitamente ao fundo, no contra piso e às paredes laterais da caixa, formando assim uma piscina, a partir da qual são fixados os parquetes que formam o piso/deck.

O conjunto, fabricado inteiramente em madeira, será fornecido

a fabricantes e instaladores de piscinas e poderá integrar-se, pelo piso/deck, ao projeto estético das residências.

ESTADO DA TÉCNICA

Como é de conhecimento, a construção de piscinas, seja de alvenaria ou mesmo pré-moldadas em fibra de vidro, é tarefa que exige substancial conhecimento técnico e deve ser feita por profissionais do ramo.

No caso de alvenaria, é cavado o solo de modo a formar o box e, em seguida efetuando-se o nivelamento do fundo e das paredes laterais. Ao lado do box é feita a cavidade para a casa de máquinas onde alojam- se a bomba, o filtro e a tubulação, que é comunicante com uma entrada de água no fundo e também no ralo de escoamento, localizado na parede lateral. Finalmente é feito o acabamento com o assentamento dos ladrilhos.

No caso de fibra de vidro, após cavado o box em abertura já dimensionada, juntamente com a cavidade para a casa de máquinas e a tubulação, é assentado o corpo de fibra da piscina. Nesse caso, também é necessário o trabalho de profissionais especializados para o acabamento junto às bordas da fibra e do vão, que devem receber camada de cimento para evitar a formação de brechas com o solo, além de uma série de outros cuidados.

As piscinas convencionais acima citadas são edificações fixas, ou seja, não podem ser deslocadas ou levadas a um ponto diferente do ambiente. Caso o usuário queira mudá-las, novo projeto deve ser feito, desde a escavação do box até o acabamento. São, portanto, construções definitivas e, caso o usuário mude-se, evidentemente não pode transferi- las para outra residência tornando-se assim um investimento perdido ou que deve ser embutido no preço do imóvel.

Em caso de trincas, seja na alvenaria ou na fibra de vidro a piscina deve ser esvaziada para o trabalho de reparo, exigindo reposição de ladrilhos ou aplicação de resina, trazendo assim, de qualquer forma, grande trabalho e altos custos na manutenção, além de manter a piscina fora de uso.

OBJETIVO DA PATENTE O conjunto em questão, motivo desse pedido de patente de invenção, vem oferecer um inédito sistema pelo qual não é necessária a feitura ou escavação do box no solo, para a construção da piscina e também do box para a instalação do maquinário (bomba, filtros e 5 outros). Ao contrário, através do conjunto o box da piscina pode ser montado a partir de um simples contrapiso previamente feito no solo, para receber quadros de escora chumbados, receptores do encosto de placas estruturadas verticalmente, formando uma caixa.

Em seguida, a partir das bordas superiores desses quadros de escora é fixada a borda de um tecido plástico que recobre a superfície interna das placas formadoras das paredes laterais da caixa/box e assenta-se no fundo, sobre a alvenaria do contrapiso.

Após receber furação para o acoplamento de mangueiras ligadas à bomba e ao filtro (alojados externamente à caixa, sobre o contra piso), o 15 tecido plástico é preenchido com volume de água, moldando-se às placas laterais que formam a parede e ao fundo sobre a alvenaria do contrapiso, formando assim a piscina, que pode adquirir configuração retangular, sextavada, octavada, conforme o projeto desejado.

Ainda, através do projeto, o piso/deck (de variados materiais) é 20 estendido a partir das bordas da piscina formada e, dessa forma, completa o conjunto podendo adequar-se, em termos estéticos, ao ambiente de instalação, inclusive harmonizando-se com varandas e soleiras. Além disso, o piso encobre, protege e permite o acesso facilitado à bomba, filtro e válvulas que compõem o maquinário da 25 piscina. O conjunto, fabricado inteiramente em madeira, será fornecido às casas do ramo (fabricantes e instaladores de piscinas) como uma opção a mais em relação às piscinas de alvenaria, fibra de vidro e demais piscinas fabricadas em material plástico. Será oferecido como 5 um “kit” já padronizado contendo os parquetes para formação do piso, bem como as tiras montadas formadoras das placas de fechamento dos vãos, compostas por preferencialmente oito tiras verticais estruturadas por travessas horizontais, além dos quadros de escora.

Uma das vantagens comerciais em relação ao kit em questão, é

que, por ser uma construção inteiramente fabricada em madeira e desmontável, não exigindo a escavação de um box no solo. Como é de conhecimento, a feitura do box no solo seja para o enchimento com concreto ou para a instalação da fibra de vidro, incide no IPTU pois são consideradas partes fixas, construídas, de uma residência.

Através do conjunto de madeira, em questão, o usuário isenta- se de impostos incididos sobre área construída, além de poder desmontá-lo e montá-lo em outra residência caso seja necessário.

Explicado superficialmente, passa o conjunto a ser melhor detalhado, através dos desenhos anexos pelos quais se vêem:

Figura 1 - vista esquemática lateral, mostrando o contra piso, no qual os quadros de escora são chumbados pelas sapatas de suas colunas, posicionados alinhados e em justaposição entre si, de modo a delimitar um vão, que pode ter variadas configurações. Nas colunas internas dos quadros de escora são encostadas placas, dispostas verticalmente fechando o vão e formando, assim, as paredes laterais de uma caixa, com o fundo formado pelo contrapiso de alvenaria. A figura IA mostra, em perspectiva, um desses quadros de escora e a figura IB mostra, em perspectiva, uma das placas que compõem as paredes laterais da caixa/box;

Figura 2 - vista em perspectiva de um dos quadros de escora recebendo o encosto de uma das placas, para a formação das paredes laterais da caixa/box;

Figura 3 - vista em perspectiva de duas placas justapostas encostadas nos quadros de escora, formando trechos das paredes laterais da caixa/box;

Figura 4 - vista em perspectiva, mostrando a caixa com paredes laterais formadas pelas placas justapostas encostadas nos quadros de escora chumbados no contrapiso de alvenaria;

Figura 5 - vista esquemática lateral, mostrando as bordas

superiores de cada quadro de escora dotadas de presilhas, nas quais são fixadas as bordas do tecido plástico que recobre a superfície interna das placas justapostas que formam as paredes laterais da caixa/box;

Figura 6 - vista segundo figura anterior, mostrando o tecido já fixado, revestindo internamente a caixa/box;

Figura 7 - vista segundo figura anterior, mostrando o tecido recebendo certo volume de água, preenchendo parcialmente o seu fundo que assenta-se sobre o contrapiso de alvenaria;

Figura 8 - vista segundo figura anterior, mostrando o fundo do tecido parcialmente preenchido com certo volume de água; Figura 9 - vista esquemática segundo figura anterior. A figura 9A mostra a furação efetuada em uma das placas e que coincide com a furação efetuada no tecido, onde serão acoplados bocais para a ligação das mangueiras da bomba e do filtro de piscina. A figura 9B mostra os bocais fixados na placa, sobre o tecido de revestimento da caixa/box;

Figura 10 - vista esquemática lateral, mostrando as mangueiras acopladas aos bocais da placa, na parede lateral da caixa, estendendo-se externamente e ligando-se à bomba e ao filtro, alojados no contrapiso;

Figura 11 - vista em perspectiva, mostrando a caixa/box já montada, revestida pelo tecido plástico que retém a água, formando assim a piscina. A partir da borda da piscina pode ser estendido o piso ou deck, fabricado em qualquer material e configuração;

Figura 12 - vista em perspectiva, mostrando o piso/deck já pronto. Como se observa, o deck, pela sua altura em relação ao contra piso de alvenaria, irá proteger e possibilitar o fácil acesso à bomba e ao filtro;

Figura 13 - vista esquemática lateral, segundo figura anterior;

Figura 14 - vista em perspectiva da piscina em sua versão mais simples, como será fornecido o kit inteiramente de madeira, mostrando o piso/deck em uma extensão padrão, com escada, envolvendo a piscina retangular. Nesse caso é feito um acabamento nas laterais do piso, além de uma grade protetora;

Figura 15 - vista em perspectiva a título ilustrativo, mostrando o piso do conjunto envolvendo a piscina (em configuração octavada) e avançando sobre a varanda de uma residência. Nesse caso, conforme o projeto da residência, o usuário encomenda lotes a mais de parquetes, de modo a adequar o piso ao projeto do imóvel, integrando-o, por exemplo, com a varanda;

Figura 16 - vista em perspectiva da piscina em outra versão em sua configuração.

Em conformidade com os desenhos anexos, o “CONJUNTO COM

SISTEMA DE MONTAGEM DE BOX, PARA A FORMAÇÃO DE PISCINA”, objeto desse presente pedido de patente de invenção, constitui-se a partir de uma série de quadros de escora (1), cada qual composto por duas colunas, sendo uma coluna interna (Ia) e uma coluna 10 externa (lb), ambas formadas por dois pares laterais de hastes (2) travadas por parafusos (3) aplicados em espaçadores (4) e levemente separadas entre si, unidas por travessas (5) horizontais e oblíquas, sustentadas por sapatas (6) com furação (7), como mostra, em especial, a figura IA.

Tais quadros de escora (1), de altura predeterminada, irão

trabalhar em conjunto com uma série de placas planas (8), cada qual livre em sua superfície interna (8a) e dotada de travessas (9) em sua superfície externa (8b), como mostra, em especial, a figura 1B.

Assim composto, o conjunto será usado, a partir de seu sistema de montagem, para a formação de caixa/box para piscinas de modo rápido e prático, podendo inclusive ser desmontado e transferido, como será explicado a seguir.

Para a montagem, após preparado o contra piso (C) de alvenaria, devidamente nivelado, os quadros de escora (1) são chumbados através da furação (7) de suas sapatas (6), em alinhamento e justapostos entre si, de modo a delimitar um vão (V), como mostra a figura 1.

Em seguida, como mostram as figuras 2 e 3, pelas colunas internas (la), os quadros de escora (1) recebem o encosto das travessas (9) da 5 superfície externa (8b) de cada placa (8), as quais, após dispostas em justaposição formam, com suas superfícies internas (8a), as paredes laterais de fechamento do vão (V), cujo fundo é o próprio contra piso (C), sendo assim montada a caixa/box (10), como mostra a figura 4.

Em seguida, a partir das bordas superiores de cada quadro de 10 escora (1), são fixadas presilhas (11) que, por suas garras (12) prendem um tecido plástico (13), por suas bordas (14), como ilustra a figura 5. O tecido (13) reveste as placas (8) e assenta-se no fundo, no contra piso (C), como mostra a figura 6, recebendo então certo volume de água (A), como mostra a figura 7.

Nessa condição, pelo peso da água o tecido (13) molda-se

perfeitamente ao fundo e às superfícies internas (8a) das placas (8), como ilustra a figura 8, sendo que uma delas é vazada por furos (15) receptores de bocais (16) presos por parafusos (17), sobre o tecido (13), como ilustram as figuras 9, 9A e 9B. Pelos bocais (16) são acopladas 20 mangueiras (M) que estendem-se externamente à caixa/box (10) e são ligadas à bomba (B) e ao filtro (F), alojados no contra piso (C).

Em seguida, o tecido (13) é completado com água até sua borda superior, formando assim uma piscina (18), como ilustra a figura 10. A piscina formada pode apresentar variadas configurações, de acordo com o formato da caixa/box (10), sendo retangular, sextavado, octavado ou outros.

A partir da borda superior dos quadros de escora (1) é estendido o 5 piso (P), composto por paquetes em tamanhos padronizados, que completam kit formado pelos quadros de escora (1) e as placas (8). Os parquetes formam, portanto, o deck da piscina (18), que recobre e protege a bomba e o filtro, alojados embaixo, no contra piso, como ilustram as figuras 11, 12 e 13.

Dessa forma, o conjunto de madeira será oferecido como um kit

aos fabricantes e instaladores de piscinas, em sua versão mais simplificada, como ilustra a figura 14.

Para troca de água, basta ser retirado o tecido (13) e, em caso de manutenções o acesso à bomba (B) e ao filtro (F) é feito por baixo do 15 piso (P) ou deck, de forma facilitada. O conjunto possibilita sua total desmontagem, retirando-se os parquetes do piso/deck (P), o tecido (13), as placas laterais (8) e os quadros (1) (desaparafusados do contra piso) para que possa ser montado em outro ponto do ambiente ou levado para outra residência.

O piso/deck (P), pode adequar-se esteticamente ao ambiente de

instalação, estendendo-se não somente à parte externa da residência mas pavimentando varandas e soleiras, integrando-se assim ao design do imóvel, como mostram as figuras 15 e 16. Além disso, o acesso ao maquinário é também facilitado, podendo-se efetuar a manutenção sob o piso/deck (P).

Claims (7)

1.“CONJUNTO COM SISTEMA DE MONTAGEM DE BOX”, constituído a partir de uma série de quadros de escora (1), caracterizados por, cada qual ser composto por duas colunas, sendo uma coluna interna (Ia) e uma coluna externa (1 b), ambas formadas por dois pares laterais de hastes (2) travadas por parafusos (3) aplicados em espaçadores (4) e levemente separadas entre si, unidas por travessas (5) horizontais e oblíquas, sustentadas por sapatas (6) com furação (7), sendo completado por placas planas (8), cada qual livre em sua superfície interna (8a) e dotada de travessas (9) em sua superfície externa (8b).

2. SISTEMA DE MONTAGEM DE BOX, de acordo com reivindicação 1, após preparado o contra piso (C) de alvenaria, devidamente nivelado, os quadros de escora (1) serem chumbados através da furação (7) de suas sapatas (6), caracterizado por serem dispostos em alinhamento e justapostos entre si por suas colunas internas (la), de modo a delimitarem um vão (V) para que, em seguida, recebem o encosto das travessas (9) da superfície externa (8b) de cada placa (8), formando por suas superfícies internas (8a), as paredes laterais de fechamento do vão (V), cujo fundo é o próprio contra piso (C) para formação de uma caixa/box (10) em variadas configurações, como retangular, sextavada, octavada e outras.

3.“FORMAÇÃO DE PISCINA”, de acordo com reivindicações 1 e 2, caracterizado por, a partir das bordas superiores de cada quadro de escora (1), serem fixadas presilhas (11) que, por suas garras (12) prendem um tecido plástico (13), por suas bordas (14), revestindo as placas (8) e assentando-se no fundo, no contra piso (C), recebendo então certo volume de água (A) que, por seu peso, provoca a moldagem do referido tecido (13) ao fundo e às superfícies internas (8a) das placas (8), formando uma piscina (18).

4.“FORMAÇÃO DE PISCINA”, de acordo com reivindicação 3, caracterizado por uma das placas ser vazada por furos (15) receptores de bocais (16) presos por parafusos (17), sobre o tecido (13), pelos quais são acopladas mangueiras (M) que estendem-se externamente à caixa/box (10) e são ligadas à bomba (B) e ao filtro (F), alojados no contra piso (C), seguindo-se ao preenchimento com água do tecido (13).

5.“FORMAÇÃO DE PISCINA”, de acordo com reivindicação 3, caracterizado por, a partir da borda superior dos quadros (1) ser estendido o piso (P), composto por parquetes, alinhados de modo a formar o deck da piscina (18).

6.“FORMAÇÃO DE PISCINA”, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pela desmontagem do conjunto para sua montagem em outro local com a retirada dos parquetes do piso/deck (P), do tecido (13), das placas laterais (8) e dos quadros de escora (1).

7.“FORMAÇÃO DE PISCINA”, de acordo com reivindicação 3, caracterizado pelo piso/deck (P), estendido por seus parquetes a partir da borda dos quadros de escora (1), harmonizar-se com o ambiente da residência, proteger e tornar o acesso facilitado ao maquinário da piscina (18) formada.