BR102012003194A2 - método para prover uma matéria-prima para a produção de recipientes de pet e dispositivo para prover uma matéria-prima para a produção de recipientes de pet - Google Patents

Abstract

resumo método para prover uma matéria-prima para a produção de recipientes de pet e dispositivo para prover uma matéria-prima para a produção de recipientes de pet 5 descreve-se um método e um dispositivo para prover uma matéria-prima para a produção de recipientes de pet, a matéria-prima sendo misturada de pet reciclado (r-pet) e pet virgem (v-pet) . a fim de otimizar tanto a instalação e o método, propõe-se adicionar o v-pet de maneira 10 quantitativamente controlada ao r-pet antes do último aquecimento do r-pet ou ao r-pet aquecido.

Description

MÉTODO PARA PROVER UMA MATÉRIA-PRIMA PARA A PRODUÇÃO DE RECIPIENTES DE PET E DISPOSITIVO PARA PROVER UMA MATÉRIA-PRIMA PARA A PRODUÇÃO DE RECIPIENTES DE PET A invenção se refere a um método e um dispositivo para prover uma matéria-prima para a produção de recipientes de PET, a matéria-prima sendo misturada de PET reciclado e PET virgem.

Sabe-se que parte da matéria-prima utilizada para a produção de recipientes de PET, especialmente de garrafas de refrigerante, é feita de PET reciclado (r-PET). Até hoje, o r-PET foi provido primeiro e foi somente, então, misturado com o v-PET. Isso foi realizado, de maneira preferível, imediatamente antes da utilização da matéria-prima, por exemplo, imediatamente a montante de uma máquina de modulação de injeção para a produção de pré-formas. Entretanto, o PET virgem precisa ser seco antes do seu uso, uma vez que absorve inevitavelmente umidade. Para este fim, um forno de secagem é necessário.

Sabe-se, por exemplo, a partir da wo 2006/099976 que, por um lado, o r-PET é resfriado assim que deixa o processo de reciclagem, antes de ser introduzido no processo de produção de pré-forma. Antes da plastificação do material de PET, uma proporção de mistura que ê ideal para o processo de produção de pré-forma (por exemplo, 50:50} é provida para ambos os materiais, o r-PET resfriado e o v-PET seco, que precisam de uma câmara fechada ou de mistura. A invenção tem base no objetivo de prover um método e um dispositivo para prover uma matéria-prima para a produção de recipientes de PET, que economizem energia e não são complicados. O objetivo é alcançado pelo método da reivindicação 1 e pelo dispositivo da reivindicação 8. A realização de acordo com a invenção permite uma otimização do método e do dispositivo em muitos aspectos. Primeiramente, pode-se abrir mão do forno de secagem, o que também economiza energia para sua operação. Em segundo lugar, a mistura pode ser realizada diretamente no processo de produção do r-PET, de maneira que a câmara fechada/de mistura seja dispensável e o resfriamento do r-PET para o propósito da obtenção uma mistura ideal não é mais necessário. Assim, é possível alimentar uma máquina de produção a jusante para recipientes ou seus precursores diretamente da instalação de reciclagem para PET.

As realizações vantajosas da invenção são descritas nas reivindicações dependentes.

Uma adição do v-PET antes de aquecer o r-PET (pela primeira vez) tem a vantagem de que o v-PET é muito bem misturável no seguinte processo sem uma unidade de mistura adicional.

Uma adição diretamente no dispositivo de aquecimento para o r-PET tem a vantagem de que o v-PET pode ser facilmente adicionado no dispositivo de aquecimento de maneira quantitativamente controlada e é bem misturável no seguinte processo sem uma unidade de mistura adicional.

Quando adicionado à montante do reator, o r-PET aquece e seca o v-PET.

Quando adicionados ao reator, tanto o r-PET como o v-PET são aquecidos e o v-PET é seco.

De maneira alternativa, o v-PET também pode ser aquecido e, portanto, seco pelo calor residual do reator no qual o r-PET é tratado.

Quando adicionado à jusante do reator, o r-PET é resfriado pelo v-PET que tem uma baixa temperatura. Ao mesmo tempo, o v-PET é seco.

Uma realização da invenção será explicada em mais detalhes abaixo por meio de um único desenho. A Figura 1 apresenta uma instalação de reciclagem 1 para a produção de r-PET para matéria-prima para a produção de recipientes de PET. A instalação de reciclagem 1 é do tipo descrito no WO 2006/099976, mas foi modificada de acordo com a presente invenção. Da mesma maneira, somente os componentes da instalação de reciclagem 1 importantes para a presente invenção serão descritos abaixo. Para detalhes adicionais, é feita referência à revelação no WO 2006/099976. A instalação 1 inclui um dispositivo de dosagem 2 no qual as partículas, mencionadas como flocos abaixo, são introduzidas, que foram obtidas em um moedor de objetos de utilidade feitos de PET. Os flocos já foram lavados antes de introduzi-los no dispositivo de dosagem. O dispositivo de dosagem 2 transporta os flocos em um filete de descontaminação 3, soltando e aquecendo eles preferivelmente a cerca de 150°C. Os flocos então cristalizam para um tamanho de maneira que sejam facilmente transportáveis e não se fixem um ao outro.

Após aquecer os flocos à temperatura do processo, eles são introduzidos em um reator de descontaminação 4 no qual, por meio do fornecimento de gás, os contaminantes expelidos dos flocos são descarregados e os flocos são estabilizados na temperatura de 150 °C, à qual eles foram aquecidos antes.

Do reator de descontaminação 4, os flocos são transportados através de outro dispositivo de dosagem 5 em um filete de aquecimento de SSP 6, e desse filete de aquecimento de SSP 6 em um reator de SSP 7. No processo de SSP, os comprimentos da cadeia molecular são adaptados às necessidades, o que é realizado em temperaturas entre 170°C e 210°C. Ademais, um vácuo ou uma atmosfera de gás inerte podem ser aplicados.

Do reator de SSP, os flocos são, novamente, fornecidos a um dispositivo de dosagem 8.

De acordo com a invenção, a instalação 1 compreende pelo menos um dispositivo de dosagem 9 para adicionar v-PET em uma maneira quantitativamente controlada diretamente na instalação de reciclagem 1. Preferivelmente, o v-PET é adicionado de maneira fácil de ser controlada em relação à quantidade, por exemplo, na forma de grãos ou um granulado ou similares. A adição quantitativamente controlada de v-PET pode ser efetuada nas posições mais diferentes. Uma dessas posições jã está no início do processo de reciclagem, antes da introdução no primeiro filete de aquecimento 3. Essa posição é designada como 9a. Uma vantagem dessa posição de dosagem ê que ambos os materiais de PET têm tempo suficiente a põs serem misturados entre si de maneira homogênea, sem a necessidade de prover uma unidade de mistura separada. Também, o v-PET é sujeito ao tempo de secagem maior nessa posição de dosagem.

Outra posição de dosagem 9b está diretamente no filete de descontaminação 3, cujas vantagens são as mesmas que as da posição de dosagem 9a.

Outra posição de dosagem 9c está localizada entre o filete de descontaminação 3 e o reator de descontaminação 4.

Outra posição de dosagem 9d é provida no reator 4. Outra posição de dosagem 9e está localizada em uma região lateral 4a do reator de descontaminação 4, onde o v-PET, introduzido de maneira quantitativamente controlada, é pré-aquecido pelo calor residual do reator 4 e é, então, adicionado de maneira quantitativamente controlada.

Por fim, há uma última possibilidade de dosagem 9f a jusante do reator de SSP 7, do quão os flocos do r-PET são descarregados em uma alta temperatura, de maneira que a troca de calor entre ambos os tipos de PET é realizada e o reator de resfriamento provido na técnica anterior se torna redundante.

Após sair do dispositivo de dosagem 8, a mistura de r-PET e v-PET pode ser introduzida como matéria-prima diretamente em um dispositivo de plastificação 10, que prepara a matéria-prima para ser processada em uma máquina de produção a jusante 11, por exemplo, uma máquina de modulação de injeção para produção de pré-formas de recipiente.

Em uma modificação da realização exemplar descrita e ilustrada, qualquer um dos dispositivos de dosagem 9 descritos pode ser empregado como um único dispositivo de dosagem ou diferentes dispositivos de dosagem podem ser providos de -maneira a adicionar consecutivamente porções do v-PET de maneira quantitativamente controlada.

REIVINDICAÇÕES

Claims (14)

1. MÉTODO PARA PROVER DMA MATÉRIA-PRIMA PARA A PRODUÇÃO DE RECIPIENTES DE PET, a matéria-prima é caracterizada por ser misturada de PET reciclado (r-PET) e PET virgem (v-PET), e o v-PET sendo adicionado ao r-PET antes do último aquecimento do r-PET ou ao r-PET aquecido.

2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado em que o v-PET é adicionado de maneira quantitativamente controlada antes de aquecer os flocos de r-PET.

3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado em que o v-PET é adicionado de maneira quantitativamente controlada no dispositivo de aquecimento para os flocos r-PET.

4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado em que o v-PET é adicionado ao r-PET de maneira quantitativamente controlada a montante do reator.

5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado em que o v-PET é adicionado ao r-PET de maneira quantitativamente controlada no reator.

6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado em que o v-PET é aquecido pelo calor residual de um reator e é adicionado ao r-PET de maneira quantitativamente controlada a jusante do reator.

7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado em que o v-PET resfriado é adicionado ao r-PET aquecido em uma seção de resfriamento.

8. DISPOSITIVO PARA PROVER UMA MATÉRIA-PRIMA PARA A PRODUÇÃO DE RECIPIENTES DE PET, caracterizada por a matéria-prima ser a mistura de PET reciclado (r-PET) e PET virgem (v-PET), o dispositivo compreende uma instalação de reciclagem (1) que é provida de pelo menos um dispositivo de dosagem (9) para introduzir o v-PET de maneira quantitativamente controlada antes do último aquecimento do r-PET ou no r-PET aquecido.

9. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que um dispositivo de dosagem (9a) é provido a montante de um filete de descontaminação {3).

10. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado em que um dispositivo de dosagem (9b) é provido em um filete de descontaminação (3).

11. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado em que um dispositivo de dosagem (9c) é provido a montante de um reator de descontaminação (4).

12. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado em que um dispositivo de dosagem (9d) é provido no reator de descontaminação (4).

13. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado em que um dispositivo de dosagem (9e) ê provido em uma região lateral (4a) associada ao reator de descontaminação (4) , que pode ser aquecida pelo calor residual do reator (4).

14. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado em que um dispositivo de dosagem (9f) ê provido a jusante do reator de SSP (7) , no qual é provido o r-PET aquecido que sai do reator (7).