BR102012002547A2

BR102012002547A2 - Placa de corte e perfuratriz correspondente para a perfuração de pilhas

Info

Publication number: BR102012002547A2
Application number: BRBR102012002547-7A
Authority: BR
Inventors: Horst M Jaeger
Original assignee: Kennametal Inc
Priority date: 2011-02-09
Filing date: 2012-02-03
Publication date: 2013-11-12
Also published as: GB2488037B; US20120201618A1; GB201202226D0; DE102011010723B4; DE102011010723A1; US9108249B2; CN102632276A; GB2488037A; CN102632276B

Abstract

PLACA DE CORTE E PERFURATRIZ CORRESPONDENTE PARA A PERFURAÇÃO DE PILHAS. Para a perfuração de pilhas constituídas por placas soltas é proposta uma placa de corte (10) para inserção em uma perfuratriz (2). A placa de corte (10) compreende duas superfícies dianteiras (30, 31) perpendiculares a um eixo geométrico de placa (Ap) assim como uma série de parede laterais (33a-g), que conectam as superfícies dianteiras (30, 31). Em pelo menos duas paredes laterais (33a, 33b, 33c) dispostas em uma região (32) do lado traseiro da placa de corte (10) são neste caso projetadas superfícies de suporte para apoiocontra superfícies de suporte contrárias correspondentes de um ponto de acolhimento de placa de corte (9) da perfuratriz (2). Em pelo menos uma parede lateral (33e, 33f) disposta em uma região dianteira da placa de corte (10) é projetada uma lâmina principal (40) para a usinagem de uma peça a ser perfurada. As paredes laterais (33a, 33b, 33c) que portam as superfícies de suporte são dispostas de tal modo, que a placa de corte (10) pode ser inserida com precisão em um ponto de acolhimento de uma placa de corte trigonal. A parede lateral que porta a lâmina principal (40), ou as paredes laterias (33e, 33f) que portam a lâmina principal (40), é disposta assimentricamente, de modo que uma extremidade (44) da lâmina principal (40) que produz o corte interno é disposta tendo uma distância maior do que o eixo geométrico de placa (Ap) do que uma extremidade (45) da lâmina principal (40) que produz o corte externo.

Description

"PLACA DE CORTE E PERFURATRIZ CORRESPONDENTE PARA A

PERFURAÇÃO DE PILHAS"

A presente invenção se refere a uma placa de corte, de acordo com a denominação geral da reivindicação 1 para inserção em uma perfuratriz. A presente invenção se refere, além disso, a um dispositivo para a perfuração de uma pilha constituída por uma multiplici- dade de placas não ligadas entre si, que abrange uma ferramenta e uma placa de corte nela

inserida do tipo citado acima.

Fundamentos da Invenção

Perfuratrizes de alto rendimento podem ser freqüentemente equipadas com placas de cortes intercambiáveis, nas quais são projetadas bordas de corte eliminadoras de aparas. As bordas de cortes que são empregadas durante o processo de perfuração e que são submetidas a um grande desgaste podem por este motivo ser simplesmente trocadas, po- dendo a perfuratriz continuar a ser empregada. Para a fixação com uma posição definida da placa de corte ou de cada placa de corte, a perfuratriz é dotada em um cabeçote de perfura- ção com um número correspondente de pontos de acolhimento de placas de corte, sendo cada um deles formado de modo complementar ao contorno externo de placa de corte res- pectiva correspondente, de modo que a placa de corte possa ser empregada em cada ponto

de acolhimento por uma adaptação precisa.

Para se obter uma utilização especialmente eficiente, uma tal placa de corte é fre- qüentemente projetada como uma placa de inversão de lâminas múltiplas, que pode ser fixada no ponto de acolhimento com diversas orientações, encontrando-se, em cada uma das previstas orientações, uma de uma multiplicidade de lâminas principais na posição ope- racional respectiva, conforme determinada.

Um tipo especial de uma tal placa de inversão de uma multiplicidade de lâminas é a placa de corte denominada "trigonal" conforme descrita, por exemplo, na patente U.S. 5.354.156 A. Uma tal placa de corte trigonal tem, em vista em plana, em uma das suas su- perfícies dianteiras o formato de um hexágono, tendo tres ângulos de canto iguais "agudos" α (sendo 60°<a<120°) e tres ângulos obtusos iguais β (sendo 180°>β>120°), alternando-se os ângulos de canto obtusos e agudos. Em uma configuração típica, os ângulos de canto agudos têm, por exemplo, um valor de 84° ao passo que os ângulos de canto obtusos têm um valor de 156°. Uma placa de corte trigonal convencional tem tres lâminas principais, das quais uma delas sempre se estende entre dois ângulos de canto agudos. Cada lâmina prin- cipal se estende, neste caso, por um dos ângulos de canto obtusos e é subdividida por este

ângulo em dois segmentos ajustados entre si.

Um ponto de acolhimento de placas de corte trigonais correspondente na perfuratriz é convencionalmente formado por uma reentrância que apresenta essencialmente uma su- perfície de apoio disposta axial-tangencialmente, que é constituída, parcialmente por pare- des laterais. Duas paredes traseiras, isto voltadas para a extremidade do eixo, formam neste caso um ângulo que corresponde ao ângulo agudo da placa de corte trigonal. O ponto de acolhimento neste caso habitualmente é de tal modo disposto que uma bissetriz deste ângu- lo agudo ou é disposta paralela ao eixo da ferramenta da perfuratriz ou ligeiramente inclina- da em relação ao eixo da ferramenta, de modo que a bissetriz se estende ligeiramente para fora para a ponta do cabeçote de perfuração. No caso de uma perfuratriz padrão convencio- nal a inclinação do ponto de acolhimento da placa de corte ou de cada ponto de acolhimento da placa de corte (isto é, o ângulo de incidência da bissetriz em relação ao eixo da ferra- menta) neste caso é sempre menor do que a metade do ângulo agudo da placa de corte trigonal. Esta orientação do ponto de acolhimento da placa de corte produz um ajuste da placa de corte trigonal inserida, durante a qual os dois bissetores da lâmina principal ativa são ajustados mutuamente em relação a um plano radial perpendicular ao eixo da ferramen- ta. Embora o bissetor que corta externamente e é, portanto, mais distante do eixo da ferra- menta, se afaste radialmente para fora na direção da ponta do cabeçote de perfuração, o bissetor que corta internamente e está disposto, portanto, a uma proximidade maior do eixo da ferramenta, se estende na direção radialmente dirigida para fora correndo para a ponta

do cabeçote de perfuração.

Durante o processo de perfuração (e, consequentemente, durante a rotação ao re- dor do eixo da ferramenta), os dois bissetores da lâmina principal ativa produzem, portanto, no fundo de uma perfuração sempre uma ranhura anular, cuja linha de fundo ou de vértice é formada pelo ângulo obtuso formado entre os dois bissetores.

Durante a perfuração de peças que são constituídas por material inteiriço esta con- figuração construtiva da perfuratriz e das placas de corte é vantajosa para uma distribuição equilibrada das forças de corte. O problema com esta construção, no entanto, ocorre duran- te a perfuração de pilhas de placas soltas. Com este emprego, de cada vez que a lâmina principal ativa chega com o ângulo de canto obtuso entre os dois bissetores a um limite de placa, é cortada fora na região do bissetor que produz o corte interno, uma região de mate- rial anular, que acompanha a rotação da perfuratriz e assim pelo menos dificulta a continua- ção do processo de perfuração quando não o torna totalmente impossível. O anel de materi- al cortado fora pode, além disso, também bloquear a perfuratriz, o que no caso mais grave levar à destruição da placa de corte trigonal ou mesmo da perfuratriz como um todo.

Para se evitar o problema, é conhecido de U.S. 5.269.618 A de tal modo aumentar a inclinação dos pontos de acolhimento das placas de corte trigonais, que o bissetor interno da borda de corte ativa da placa de corte trigonal empregada se estende pelo menos em ângulo reto em relação ao eixo da ferramenta, ou até mesmo se afasta da face dianteira da perfuratriz, novamente na direção radialmente voltada para fora.

Como uma tal construção, no entanto, conforme citado tem desvantagens para a distribuição das forças de corte, é criado por chanfro dos pontos de acolhimento das placas de corte trigonais de acordo com U.S. 5.269.618 A uma ferramenta especial cujas vanta- gens predominam somente durante a perfuração de pilhas de placas soltas. Levando-se em conta que a freqüência deste caso de emprego é relativamente baixa, uma tal ferramenta especial representa, especialmente para empresas menores, um investimento relativamente

elevado.

Objetivo de Invenção

A presente invenção tem por objetivo criar um dispositivo que por um lado possa ser empregado de modo vantajoso para perfurar pilhas de placas soltas, e que por outro lado possa ser empregada ou ser convertida de modo flexível para outros fins,

Como atingir o Objetivo

Este objetivo é atingido, no tocante a uma placa de corte para emprego em uma fer- ramenta de acordo com a presente invenção com a parte característica da reivindicação 1.

De acordo com eles a placa de corte compreende duas superfícies dianteiras per- pendiculares a um eixo da placa, assim como uma série de paredes laterais que conectam as superfícies dianteiras. Em pelo menos duas paredes laterais, que são dispostas em uma região da placa de corte traseira que é voltada para a extremidade do eixo da perfuratriz no estado montado, sendo neste caso projetadas superfícies de suporte que servem para apoio contra superfícies de suporte opostas correspondentes de um ponto de acolhimento de pla- cas de corte da perfuratriz. Em pelo menos uma parede lateral disposta em uma região do lado dianteiro da placa de corte é projetada, além disso, uma lâmina principal para a usina- gem de uma peça a ser perfurada. As paredes laterais que portam as superfícies de suporte neste caso são de tal modo dispostas que a placa de corte pode ser inserida em um ponto de acolhimento de placa de corte trigonal com precisão. A parede lateral que porta a lâmina principal ou - caso a lâmina principal se estenda sobre uma multiplicidade de paredes late- rais - as paredes laterais que portam a lâmina principal, no entanto, são dispostas assime- tricamente, de modo que uma extremidade da lâmina principal que corta internamente é disposta a uma distância maior do eixo de placa do que a outra extremidade que produz o corte interno. Na modalidade preferida a distância entre a extremidade da lâmina principal que corta internamente e o eixo de placa ultrapassa a distância entre a extremidade da la- mina principal que produz o corte externo e o eixo de placa, neste caso, de 5% a 15%, de preferência de aproximadamente 10% (com base no valor da última distância citada).

Resumindo, a região da placa de corte de acordo com a presente invenção voltada para trás tem, portanto, o formato de uma placa de corte trigonal convencional, ao passo que a simetria do formato trigonal é interrompida na região da placa de corte da face diantei- ra que porta a lâmina principal, uma vez que a parede lateral ou as paredes laterais nesta região são inclinadas assimetricamente em relação á forma trigonal. Devido à inclinação da lâmina principal a placa de corte de acordo com a presente invenção em planta tem ao lon- go do eixo da placa o formato de um polígono irregular. A placa de corte de acordo com a presente invenção, portanto, como uma distinção da expressão da placa de corte trigonal regularmente formada, é denominada também uma "placa de corte poligonal". A expressão "parede lateral" indica neste caso em geral uma superfície externa da

placa de corte que é separada das superfícies dianteiras e das paredes laterais contíguas por meio de bordas vivas ou arredondadas. Como extremidade "que produz um corte inter- no" da lâmina principal é indicada aquela extremidade da lâmina principal que é voltada para o eixo da ferramenta, na posição de montagem conforme as disposições. Como extremida- de "que produz o corte externo" da lâmina principal é indicada, portanto, aquela extremidade da lâmina principal que, na posição de montagem conforme as disposições não está voltada

para o eixo da ferramenta.

Em uma variante vantajosa da invenção, a lamina principal - tal como no caso da

placa de corte trigonal convencional - é formada por dois bissetores retilíneos, entre os quais é formado um ângulo (de bissetor) obtuso. Em uma variante alternativa a lâmina prin- cipal é côncava, de modo que entre uma tangente interna que toca na lâmina principal na região da extremidade que produz o corte interno e uma tangente externa que toca na lâmi- na principal na região da extremidade que produz o corte externo, é formado um ângulo (de tangente) obtuso. O ângulo de bissetor ou da tangente apresenta deste modo, de preferên- cia, um valor entre 165° e 175°, sendo especialmente de aproximadamente 170°.

Na sua região traseira a placa de corte de acordo com a presente invenção apre- senta, de preferência, duas paredes laterais, que estão diametralmente opostas à lâmina principal. Em comparação com a forma trigonal estas duas paredes laterais são voltadas uma á outra simetricamenle, de modo que a bissetriz do^ngulo formado entre estas duas paredes laterais intercepta o eixo da placa. Com este (primeiro) ângulo, trata-se de um ân- gulo agudo da forma trigonal. Em comparação este ângulo é, vantajosamente, inferior a

120°, mas superior a 60°.

A parede lateral que corre do primeiro ângulo para a extremidade da lâmina princi- pal que produz o corte externo será a seguir denominada "primeira" parede lateral. A parede que corre do primeiro ângulo para a extremidade de lâmina principal que produz o corte in- terno será em seguida denominada "segunda" parede. Esta segunda parede lateral é contí- gua em um segundo ângulo a uma terceira parede lateral. No tocante ao formato trigonal a segunda e a terceira paredes laterais são também de preferência simétricas entre si, de mo- do que a bissetriz do segundo ângulo também intercepta o eixo da placa. No caso do se- gundo ângulo, trata-se de um ângulo obtuso do formato trigonal. No tocante ao segundo ângulo, ele é, de preferência, inferior a 180°, mas superior a 120°. O primeiro ângulo e o segundo ângulo são de tal modo eficientemente selecionados, que a sua soma atinja 240°. Entre a primeira bissetriz e a segunda bissetriz se forma, de modo adequado, um ângulo de 60°. Em uma modalidade preferida o primeiro ângulo tem um valor de aproximadamente 84°

e o segundo ângulo um valor de aproximadamente 156°.

Os ângulos entre as bordas e paredes laterais da placa de corte são neste caso e a seguir sempre indicados como ângulos internos. Portanto, é dado aquele ângulo que é inclu- ído pelas bordas e paredes laterais observando-se do interior da placa de corte. No caso de duas retas que se interceptam - tal como a primeira e a segunda bissetrizes, por exemplo - é sempre dado o ângulo de interseção menor (isto é o ângulo inferior a 90°).

Afastando-se da forma trigonal, na modalidade preferida, a primeira parede lateral - observando-se na direção periférica - é projetada mais longa do que a segunda parede late- ral. Além disso, ou como alternativa, é preferível que a terceira parede lateral - observando- se na direção periférica - seja também projetada mais longa do que a segunda parede late- ral. Como alternativa ou adicionalmente a tal, é previsto se fazer com que entre a terceira parede lateral e a extremidade da lâmina principal que produz o corte interno seja interposta uma quarta parede lateral. Naquela parede lateral que é contígua à extremidade da lâmina principal que produz o corte externo é projetada, de preferência, uma lâmina secundária. Entre a lâmina principal e a lâmina secundária neste caso, é formado em um dimensiona- mento vantajoso da placa de corte um ângulo, cujo valor se encontra entre 90° e 115°, de preferência entre 95° e 110° sendo especialmente de aproximadamente 102°.

Com referência a um dispositivo para a perfuração de uma pilha, isto é, uma peça constituída por uma multiplicidade de placas soltas, o objetivo é atingido de acordo com a presente invenção pelas características da reivindicação 8. De acordo com elas o dispositivo compreende uma perfuratriz assim como (pelo menos) uma placa de corte do tipo de acordo

com a presente invenção.

A perfuratriz compreende um cabeçote de perfuração e uma extremidade de haste

oposta a ele, assim como um eixo de ferramenta que se estende ente o cabeçote de perfu- ração e a extremidade de haste. A perfuratriz compreende ainda uma série de pontos de acolhimento de placas de corte que corresponde ao número de placas de corte a serem montadas, sendo os pontos de acolhimento dispostos excentricamente em relação ao eixo da ferramenta. O ponto de acolhimento de placa de corte ou cada um deles é previsto para acolher as placas de corte trigonais convencionais e é adequado a elas, sendo, portanto, em seguida indicado como "ponto de acolhimento de placa de corte trigonal". O ponto de aco- lhimento de placa de corte trigonal, ou cada um destes pontos, é neste caso de tal modo dimensionado que nele também pode ser inserida com precisão a placa de corte de acordo

com a presente invenção.

Em uma modalidade preferida da invenção, o ponto de acolhimento para placa de

corte trigonal ou cada um destes pontos são de tal modo orientado em relação eixo da fer- ramenta que a lâmina principal da placa de corte de acordo com a presente invenção no estado inserido não se afasta da extremidade de haste em todo o comprimento total na dire- ção radialmente para fora em relação ao eixo da ferramenta. Em outras palavras, o ângulo do lado da extremidade de haste entre o eixo da ferramenta e a lâmina principal, ou a tan- gente que se apoia na lâmina principal, é em cada ponto da lâmina principal inferior ou igual a 90°. A lâmina principal da placa de corte introduzida é novamente em outras palavras ori- entada em cada segmento longitudinal ou perpendicularmente ao eixo da ferramenta ou se estendendo na direção radialmente para fora na direção da extremidade de haste.

No tocante a um ponto de acolhimento de placa de corte trigonal convencional, o ponto de acolhimento de placa de corte ou cada um destes pontos da perfuratriz de acordo com a presente invenção, vantajosamente uma superfície de apoio sobre a qual é apoiada a placa de corte com uma superfície dianteira correspondente para uma montagem de acordo com as disposições, tendo ainda uma multiplicidade de paredes laterais um tanto perpendi- cularmente orientadas em relação a esta superfície de apoio, apoiando-se estas paredes laterais como superfícies de suporte contrárias em superfícies de suportes correspondentes da placa de corte.

O ponto de acolhimento de placa de corte trigonal apresenta neste caso especial- mente uma primeira parede lateral para se apoiar contra a primeira parede lateral da placa de corte (parede lateral já descrita) e apresenta ainda uma segunda parede lateral para se apoiar contra a segunda parede lateral da placa de corte. Um primeiro ângulo formado entre estas paredes laterais do ponto de acolhimento corresponde neste caso ao ângulo agudo do contorno trigonal da parte traseira da placa de corte, sendo, portanto, inferior a 120° e supe- rior a 60°. Em uma configuração preferida da perfuratriz, a bissetriz deste primeiro ângulo é disposta paralela ao eixo da ferramenta. Alternativamente4 a bissetriz pode, no entanto, também ser inclinada de um ângulo de incidência em relação ao eixo de ferramenta, de mo- do que a bissetriz se afaste do eixo de ferramenta dirigindo-se para a ponta do cabeçote de perfuração. O valor do ângulo de incidência - medido do lado do cabeçote de perfuração - se encontra neste caso, em uma modalidade vantajosa da perfuratriz, entre O0 e a metade

do valor do primeiro ângulo.

A superfície de apoio do ponto de acolhimento da placa de corte trigonal é, vantajo- samente, orientada, em relação ao eixo de ferramenta essencialmente em um plano dirigido axial-tangencialmente, de modo que a lâmina principal da placa de corte introduzida se es- tende, observando-se em projeção ao longo do eixo da ferramenta, aproximadamente radi- almente a este eixo.

Resumindo, o dispositivo de acordo com ζ presente invenção compreende uma per- furatriz tendo um cabeçote de perfuração no qual é praticado um ponto de acolhimento de placa de corte trigonal convencional, assim como uma placa de corte poligonal que pode ser introduzida no ponto de acolhimento da placa de corte trigonal de modo destacável, apre- sentando esta placa de corte poligonal na face traseira um contorno trigonal e na face dian- teira uma lâmina principal assimetricamente inclinada em relação ao formato trigonal. A bor- da de corte neste caso é projetada ajustada à posição do ponto de acolhimento da placa de corte de tal modo, que a borda, no estado montado da placa de corte poligonal não se afas- ta em nenhum segmento longitudinal, observando-se de dentro para fora da extremidade de haste da perfuratriz.

Com o formato da placa de corte poligonal de acordo com a presente invenção, fica especialmente possibilitado se empregar perfuratrizes convencionais, que são dotadas com pontos de acolhimento de placas de corte para placas de corte trigonais convencionais, de modo vantajoso também para a perfuração de pilhas de placas soltas. Com a lâmina princi- pal assimetricamente inclinada é escavado justamente um furo cujo fundo de furo em ne- nhum ponto sobe em relação ao eixo do furo. Em outras palavras, em nenhum ponto a pro- fundidade do furo aumenta na direção radialmente para fora. Assim durante a perfuração de pilhas de placas com o dispositivo de acordo com a presente invenção - ao contrário do que ocorre quando se empregam placas de corte trigonais convencionais - não ocorre a libera- ção de estruturas anulares soltas.

Uma outra vantagem da invenção consiste no fato de que a perfuratriz do dispositi- vo de acordo com a presente invenção pode ser alternativamente também equipada com placas de corte trigonais convencionais e neste caso ser empregada de modo convencional vantajosamente para a perfuração de peças feitas de material inteiriço. A perfuratriz pode ser assim empregada de muitos modos e deve ser dotada para a perfuração de pilhas de placas soltas somente com as placas de corte poligonais de acordo com a presente inven- ção.

A perfuratriz de acordo com a presente invenção tem, na modalidade preferida, uma multiplicidade de pontos de acolhimento de placas de corte trigonal, especialmente dois, que são dispostos vantajosamente, de preferência, radialmente opostos em relação ao eixo da ferramenta. Na modalidade preferida, é disposta em uma posição central entre os pontos de acolhimento de placas de corte trigonais uma broca de centrar (também denomi- nada piloto), que é produzida ou solidária com a perfuratriz ou como um componente sepa- rado que é aparafusado ou soldado com um cabeçote de perfuração da perfuratriz. Em uma modalidade alternativa, tal broca de centrar não é prevista. Neste caso os pontos de acolhi- mento de placas de corte trigonais são dispostos, vantajosamente deslocados, no tocante à sua posição radial, em relação ao eixo da ferramenta, de modo que um ponto de acolhimen- to de placa de corte fica imediatamente contíguo ao eixo da ferramenta, ao passo que um ou mais outros pontos de acolhimento de placas de corte são dispostos afastados do eixo.

A placa de corte de acordo com a presente invenção, devido a sua assimetria, não constitui uma placa de corte de inversão. Ela tem, portanto vantajosamente somente uma

lâmina principal.

Descrição das Figuras

Será descrito agora com mais detalhes uma modalidade exemplar da presente in- venção com referência a um desenho. Nele:

a Figura 1 mostra em perspectiva um cabeçote de perfuração de uma perfuratriz com dois pontos de acolhimento de placas de corte trigonais, sendo em cada um deles in- troduzida respectivamente uma placa de corte poligonal de acordo com a reivindicação,

a Figura 2 mostra um dos pontos de acolhimento de placas de corte assim como uma das placas de corte poligonais de acordo com a Figura 1 em visa ampliada,

a Figura 3 mostra em planta tirada ao longo de um eixo de placa em um dos pontos de acolhimento assim como a placa de corte poligonal dele introduzida de acordo com a Figura 1, e

a Figura 4 mostra em representação de acordo com a figura 2 uma placa de corte trigonal convencional que é introduzida no ponto de acolhimento de placa de corte de acor- do com a figura 2 e 3 em vez da placa de corte poligonal de acordo com a presente inven- ção.

Componentes e grandezas correspondentes são dotados em todas as figuras sem- pre com os mesmos números de referência. Descrição da Modalidade Exemplar

A Figura 1 mostra um cabeçote de perfuração 1 de uma perfuratriz 2 ilustrada em recorte. A perfuratriz 2 compreende em uma extremidade de haste 3 do lado traseiro oposta ao cabeçote de perfuração 1 uma haste de perfuração não ilustrada que serve para a fixa- ção da perfuratriz 2 em uma máquina de perfurar. A haste de perfuração pode ser solidária com o cabeçote de perfuração 1. Alternativamente a haste de perfuração e o cabeçote de perfuração 1 podem ser projetados produzidos separados, sendo ligados somente posteri- ormente, (por aparafusamento ou solda, por exemplo).

O cabeçote de perfuração 1 é projetado de modo conhecido por si em forma de e- Iemento cilíndrico, no qual são praticados dois sulcos para aparas helicoidal para a extração de aparas de perfuração. O cabeçote de perfuração 1 apresenta neste caso no interior de cada sulco para aparas um superfície indicada como superfície interna 4, assim como uma superfície periférica cilíndrica indicada como superfície periférica 5. A região da superfície que se encontra, durante um processo de perfuração em uma face dianteira 6 voltada para a peça a ser trabalhada, é indicada como superfície dianteira 7 do cabeçote de perfuração 1.

O eixo de cilindro da perfuratriz 2, que se estende entre a extremidade de haste 3 e o cabeçote de perfuração 6, e ao redor da qual no funcionamento de acordo com as disposi- ções se faz girar a perfuratriz 2, será a seguir indicada como eixo da ferramenta Aw. O cabeçote de perfuração 1 compreende na modalidade aqui ilustrada uma broca de centrar denominada a seguir piloto 8, que serve essencialmente para uma perfuração prévia e centralização da perfuratriz 2 durante o processo de perfuração. O cabeçote de perfuração 1 compreende ainda dois pontos de acolhimento (de placas de corte trigonais) 9, em que é introduzida, para a perfuração de uma pilha de placas de aço solas empilhadas respectivamente uma placa de corte (poligonal) 10 de acordo com a presente invenção. Ca- da um dos dois pontos de acolhimento 9 é praticado no cabeçote de perfuração 1 na região da face dianteira 6, encontrando-se os dois pontos de acolhimento 9 opostos na direção radial e franqueiam os pilotos 8 de lados radialmente opostos. De acordo com a Figura 2, cada ponto de acolhimento 9 é formado essencialmente

por uma depressão que se origina da superfície interna 4 de um sulco correspondente. Cada ponto de acolhimento 9 compreende uma superfície de apoio 21 fixada um tanto tangencial- axialmente dm relação ao eixo de ferramenta Aw. A superfície de apoio 21, na direção da extremidade de haste 3 e na direção do eixo de ferramenta Aw é limitada por tres paredes laterais 22a, 22b, 22c dobradas um tanto perpendicularmente à superfície de apoio 21.

Uma primeira parede lateral 22a forma então um ângulo α de aproximadamente 84° com uma segunda parede lateral 22b. No vértice deste ângulo α é tirado um raio 24 do ca- beçote 1. A bissetriz Wa do ângulo agudo α se estende, de preferência, paralela ao eixo de ferramenta Aw. No entanto é também possível se fazer com que a bissetriz Wa seja inclina- da em relação ao eixo de ferramenta Aw de um ângulo de inclinação β de aproximadamente 5o, por exemplo.

Na direção radial interna uma terceira parede lateral 22c é contígua à segunda pa- rede lateral 22b, que forma com a segunda parede lateral 22b um ângulo obtuso γ tendo aproximadamente 156°. No vértice do ângulo γ é tirado um outro raio 27. A primeira parede lateral 22a se estende na direção radial exterior até a superfície

periférica 5 do cabeçote de perfuração 1, ao passo eu a terceira parede lateral 22c se es- tende até a superfície dianteira 7 do cabeçote de perfuração 1. Os dois pontos de acolhi- mento 9 se abrem para a face dianteira 7.

A placa de corte poligonal 10 é formada essencialmente por um elemento plano po- Iigonal irregular, de metal durante, por exemplo. Este elemento compreende uma primeira superfície dianteira 30, que na posição de montagem da placa de corte 10 se apoia de acor- do com as disposições na superfície de apoio 21 do ponto de acolhimento 9 correspondente, assim como uma segunda superfície dianteira 31 oposta à superfície dianteira 30. As duas superfícies dianteiras 30, 31 apresentam um contorno externo poligonal e são aproximada- mente congruentes entre si. As duas superfícies dianteiras 30 e 31 são paralelas no plano entre si e se estendem perpendicularmente a um eixo de placa central Ap.

Conforme se pode ver especialmente na Figura 3, a placa de corte poligonal 10 a- presenta em uma face traseira 32 um contorno trigonal projetado como complementar ao ponto de acolhimento 9. Por este motivo, é formado na face traseira 32 da placa de corte poligonal 10 entre uma primeira parede lateral 33a e uma segunda parede lateral 33b um ângulo agudo ε que corresponde em valor ao ângulo α do ponto de acolhimento 9 e tem, portanto, aproximadamente 85°. Entre a segunda parede lateral 33b e uma parede lateral terceira 33c contígua a ela radialmente internamente é formado um ângulo δ obtuso que corresponde em valor ao ângulo γ do ponto de acolhimento 9 e tem, portanto, aproximada- mente 156°. As paredes laterais 33a e 33b são ajustadas para serem simétricas entre si, de modo que a bissetriz We do ângulo ε intercepta o eixo de placa Ap. As paredes laterais 33b e 33c são também simetricamente ajustadas entre si, de modo que a bissetriz Wõ do ângulo δ também intercepta o eixo de placa Ap. As bissetrizes \Λ/ε e Wõ formam entre si um ângulo de 60°. As paredes laterais 33a, 33b e 33c formam superfícies de suporte que cooperam com as paredes laterais 22a, 22b e 22c do ponto de acolhimento 9 que formam superfícies de suporte contrárias correspondentes. Para tal fim, as paredes laterais 22b e 33b e as pa- redes laterais 22c e 33c têm aproximadamente a mesmas dimensões, de modo que a placa de corte poligonal 10 possa ser introduzida com precisão nesta região no ponto de acolhi- mento 9.

Para a fixação cada placa de corte poligonal 10 é aparafusada com um parafuso 38 respectivo preso na passagem 37 em um furo rosqueado praticado na superfície de apoio 21 respectiva do ponto de acolhimento 9 correspondente.

A primeira superfície lateral 33a da placa de corte 10 é maior na sua extensão lon- gitudinal do que a superfície lateral 22a correspondente do ponto de acolhimento 9, de modo que a placa de corte 10 se projeta para fora perifericamente além do cabeçote de perfuração 1.

Da terceira parede lateral 33c é dobrada ligeiramente uma quarta parede lateral 33d relativamente estreita. À esta parede lateral 33d é contígua uma quinta parede lateral 33e e uma sexta parede lateral 33f, que formam uma face dianteira da placa de corte 10, e pela qual se estende uma lâmina principal 40. A s paredes laterais 33e e 33f portam assim cada uma delas um bissetor da lâmina principal 40. Através de uma sétima parede lateral 33g é por sua vez a sexta parede lateral 33f com a primeira parede lateral 33a. Nessa sétima pa- rede lateral 33g é projetada uma lâmina secundária 41.

As paredes laterais 33e e 33f que portam a lâmina principal 40 são ajustadas ligei- ramente opostas uma a outra através de uma borda ligeiramente arredondada com um ân- gulo de abertura (ou ângulo de bissetor) η de aproximadamente 172°. A lâmina principal 40 que se estende através das duas paredes laterais 33e, 33f apresenta, portanto, uma guia de linha convexa tendo dois segmentos retos 42 e 43 que fazem uma transição uma na outra através de uma dobra arredondada. Na posição de montagem da placa de corte 10 o seg- mento (interno) 42 é disposto mais próximo do eixo de ferramenta Aw do que o segmento (externo) 43 da lâmina principal. Portanto, a extremidade do segmento 42 não voltada para o segmento 43 é indicada como extremidade 44 da lâmina principal 40 que produz o corte interno, ao passo que a extremidade do segmento 43 não voltada para o segmento 42 é indicada como a extremidade 45 da lâmina principal 40 que produz o corte externo.

Os segmentos 42 e 43 da lâmina principal 40 apresentam na parte interna em rela- ção ás bissetrizes We um ângulo de incidência φ de 91,5 0 ou φ' de 98°. Deste modo a lâmi- na principal 40 forma com um plano radial R perpendicular ao eixo da ferramenta 20 um ân- gulo do lado de fora ρ ou p' de 1,5° e 8o respectivamente. A lâmina principal 40 se estende, portanto, observando-se radialmente para fora, em nenhum segmento na face dianteira 6, e consequentemente, da peça a ser trabalhada. Devido a este trajeto assimétrico da lâmina principal 40, a distância Di que se forma entre a extremidade 44 que produz o corte interno e o eixo de placa Ap tem um valor de aproximadamente 1,1 vez a distância Da entre a extre- midade 45 que produz o corte externo e o eixo de placa Αρ. A distância Di é superior à dis- tância Da, portanto, de aproximadamente 10%.

A parede lateral 33g é posicionada, em relação à parede lateral 33f de um anel de aproximadamente 102°. Portanto, a lâmina secundária 41 é ajustada do mesmo ângulo tam- bém em relação ao segmento 43 da lâmina principal 40. A lâmina secundária 41 se estende, portanto, aproximadamente em paralelo em relação ao eixo de ferramenta Aw. É preferível que ela se estenda na direção da extremidade de haste 3 ligeiramente radialmente para dentro, de modo que se forme entre a lâmina secundária 41 e a parede de um furo praticado pela placa de corte 10 um ângulo livre.

Na modalidade dotada com a placa de corte poligonal 10 de acordo com a presente invenção de acordo com as Figuras 1 a 3, é empregada a perfuratriz 2 de acordo com as disposições para a perfuração de pilhas de placas soltas. Para se perfurar com a mesma perfuratriz 2 peças constituídas por material inteiriço, as duas placas de corte 10 poligonais são substituídas de acordo com as disposições por placas de corte trigonais convencionais 50, conforme ilustrado na Figura 4.

Ao contrário à placa de corte poligonal 10 de acordo com a presente invenção cada uma das duas placas de corte trigonais 50 apresenta lâminas principais 51 dobradas for- mando o ângulo obtuso δ (sendo δ = 156°), formando as lâminas principais 51 entre si o ângulo agudo ε tendo aproximadamente 84°. Com uma rotação de 60° da placa de corte trigonal 50 ao redor do eixo de placa Ap as lâminas principais individuais 51 podem ser em- pregadas permutando entre si. Lista de números de referência

1 Cabeçote de perfuração

2 Perfuratriz

3 Extremidade de haste

4 Superfície interna

Superfície periférica

6 Lado dianteiro

7 Superfície dianteira

8 Piloto

9 Ponto de acolhimento (da placa de corte trigonal)

Placa de corte (poligonal) 21 Superfície de apoio 22a-c Parede Lateral

24 Raio 27 Raio

Superfície dianteira

31 Superfície dianteira

32 Lado traseiro 33a-g Parede lateral

37 Passagem

38 Parafuso

40 Lâmina principal

41 Lâmina secundária

42 Segmento (interno)

43 Segmento (externo)

44 Extremidade (que produz o corte interno)

45 Extremidade (que produz o corte externo)

50 Placa de corte trigonal

51 Lâmina principal

AÂngulo

BÂngulo de inclinação

YÂngulo

õÂngulo

eÂngulo

qÂngulo de abertura (pÂngulo de incidência (p'Ângulo de incidência

pÂngulo

p'Ângulo

AwEixo geométrico da ferramenta ApEixo geométrico da placa

DaDistância DiDistância RPIano radial WaBissetriz WõBissetriz

WeBissetriz

Claims

1. Placa de corte (10) para inserção em uma perfuratriz (2) dotada com duas super- fícies dianteiras (30, 31) perpendiculares a um eixo geométrico de placa (Ap)1 assim como com uma série de paredes laterais (33a-g), que conectam as superfícies dianteiras (30, 31), sendo em pelo menos duas paredes laterais (33a, 33b, 33c) dispostas em uma região trasei- ra (32) da placa de corte (10| projetadas superfícies de suporte para apoio contra superfícies de suporte contrárias correspondentes de um ponto de acolhimento da placa de corte (9) da perfuratriz (2) e sendo em pelo menos uma parede lateral (33e, 33f) disposta em uma região dianteira da placa de corte (10) projetada uma lâmina principal (40) para a usinagem de uma peça a ser perfurada, sendo as paredes laterais (33a, 33b, 33c) que portam as superfícies de suporte de tal modo dispostas que a placa de corte (10) pode ser inserida com precisão em um ponto de acolhimento da placa de corte trigonal, CARACTERIZADA pelo fato de que a parede lateral que porta a lâmina principal (40) ou as paredes laterais (33e, 33f) que por- tam a lâmina principal (40) é disposta/são dispostas assimetricamente, de modo que uma extremidade (44) da lâmina principal (40) que produz o corte interno é disposta tendo uma distância (Di) maior ao eixo geométrico de placa (Ap) do que a extremidade (45) da lâmina principal (40) que produz o corte externo.

2. Placa de corte (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fa- to de que a distância (Di) entre a extremidade (44) da lâmina principal (40) que produz o corte interno e o eixo geométrico de placa (Ap) ultrapassa a distância (Da) entre a extremi- dade (45) da lâmina principal (40) que produz o corte externo e o eixo de placa (Ap) em 5% a 15%, de preferência de aproximadamente 10%.

3. Placa de corte (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a lâmina principal (40) é constituída por dois bissetores (42, 43) em linha reta, entre os quais é formado um ângulo de bissetor obtuso (η).

4. Placa de corte (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a lâmina principal (40) é côncava, de modo que entre a tangente interna que toca a lâmina principal (40) na região da extremidade (44) que produz o corte interno e a tangente externa que toca a lâmina principal (40) na região da extremidade (45) que pro- duz o corte externo é formado um ângulo de tangente obtuso.

5. Placa de corte (10), de acordo com a reivindicação 3 ou 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o ângulo de bissetor (η) ou o ângulo de tangente apresenta um valor entre 165° e 175°, especialmente de aproximadamente 170°.

6. Placa de corte (10), de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que em uma parede lateral (33g) contígua à extremidade (45) da lâmina principal (40) que produz o corte externo é projetada uma lâmina secundária (41).

7. Placa de corte (10), de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADA pelo fato de que um ângulo formado entre a lâmina principal (40) e a lâmina secundária (41) tem um valor entre 90° e 115°, de preferência entre 95° e110°, e especialmente de aproximadamente 102°.

8. Dispositivo para a perfuração de uma peça constituída por uma multiplicidade de placas soltas, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: - uma perfuratriz (2) dotada com um cabeçote de perfuração (1), com uma extremi- dade de haste (3) oposta a ele, com um eixo geométrico de ferramenta (Aw) que se estende entre o cabeçote de perfuração (1) e a extremidade de haste (3) assim como com um ponto de acolhimento de placa de corte trigonal (9) disposto no cabeçote de perfuração (1) excen- tricamente em relação a um eixo de ferramenta (Aw) e - uma placa de corte (10) de acordo com uma das reivindicações 1 a 7 que é inseri- da com precisão no ponto de acolhimento de placa de corte trigonal (9) da perfuratriz (2).

9.

Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o ponto de acolhimento da placa de corte trigonal (9) é de tal modo orientado em rela- ção ao eixo da ferramenta (Aw), que a lâmina principal (40) da placa de corte (10) não se afasta, em todo o seu comprimento, da extremidade de haste (3) na direção radialmente exterior em relação ao eixo de ferramenta (Aw).