BR0318022B1 - dispositivo e processo para a formação a seco de uma tira de fibras, assim como caixa de sucção para o dispositivo. - Google Patents

dispositivo e processo para a formação a seco de uma tira de fibras, assim como caixa de sucção para o dispositivo. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO E PROCESSO PARA A FORMAÇÃO A SECO DE UMA TIRA DE FIBRAS, ASSIM COMO CAIXA DE SUCÇÃO PARA O DISPOSITIVO".
Campo Técnico
A presente invenção refere-se a um dispositivo para formação a
seco de uma tira de fibras, do tipo que compreende uma cabeça de distribui- ção de fibra, uma tela de formação móvel sob a dita cabeça, e uma caixa de sucção localizada no lado oposto da tela de formação com relação à dita cabeça e conectada a um sistema de sucção. Mais particularmente, a invenção refere-se a uma nova forma de
caixa de sucção para um dispositivo deste tipo.
De acordo com um aspecto diferente, a invenção refere-se a um processo para a formação a seco de uma tira de fibras.
De acordo com um aspecto adicional, a invenção refere-se a uma caixa de sucção para um dispositivo para a formação a seco de tiras de fibras.
Estado da Técnica
Para a produção de tiras ou folhas de material fibroso, em parti- cular, papel, papel absorvente ou papel de seda, em geral, os processos e a maquinaria são usados onde uma pasta fluida de fibras de celulose é distri- buída em uma tela de formação a fim de formar uma tira fina. Esta tira é en- tão seca por meio da sucção da água e por meio da passagem subseqüente sobre um rolo aquecido ou outro dispositivo de secagem.
Mais recentemente, foi introduzido um novo processo para a produção de papel, em particular, papel absorvente de espessura considerá- vel, por exemplo, para a produção de artigos higiênicos, tais como fraldas para bebês ou absorventes higiênicos para mulheres. Este processo consi- dera a distribuição sobre um fio ou malha de formação, de uma tira de fibras suprida por meio de um fluxo de ar. O processo é denominado de processo "depositado a ar".
A fim de implementar o processo de formação a seco, foram pro- jetados dispositivos de vários tipos a fim de se obter uma distribuição tão uniforme quanto possível das fibras, superando muitas desvantagens e pro- blemas que esta nova técnica envolve.
Em geral, a produção de tiras depositadas a ar considera a sus- pensão das fibras em um fluxo de ar e a deposição das mesmas em uma malha ou tela de formação, abaixo do qual é gerada uma sucção, de modo a conduzir as fibras supridas a partir de uma cabeça de formação localizada acima. As fibras são distribuídas no fluxo de ar com o uso de várias técnicas.
Uma primeira categoria de dispositivos considera o uso de uma cabeça de formação com uma tela na forma de malhas inferiores através da qual passam as fibras arrastadas por um fluxo de ar. Uma tela de formação se move abaixo da tela de malhas que fecha a cabeça de formação no fun- do, sendo depositadas aí as fibras para formar a tira de fibras. Hélices que giram em torno de um eixo vertical, isto é, perpendicular à tela de formação e à telade malhas, são dispostos acima da tela de fechamento inferior da cabeça de formação. As fibras são arrastadas por um fluxo de ar através da tela de fechamento da cabeça e depositadas na malha de formação. Exem- plos de dispositivos formados desta maneira são descritos nas Patentes GB- 1499687, GB-1559274, US-A-3581706, US-A-4014635, US-A-4157724, US- A-4276248, US-A-4285647, US-4335066, US-A-4351793, US-A-4482308, US-A-4494278, US-A-4627953, US-5527171, US-A-5471712, WO-A- 9105100, WO-A-9522656, WO-A-9610663, WO-A-9954537 e EP-B-616056.
Um segundo tipo de dispositivo para distribuição de fibras no fluxo de ar que é sugado através da tela de formação utiliza um ou mais du- tos providos de orifícios com um eixo paralelo à malha de formação. As fi- bras arrastadas pelo fluxo de ar emergem dos orifícios nos dutos e são de- positadas na tela de formação subjacente que avança na direção de alimen- tação. Na Patente EP-A-032772, é descrita uma cabeça de formação deste tipo. Um par de tubos com eixos paralelos é disposto acima da tela de for- mação. Os tubos dispõem de paredes providas de orifícios através das quais emergem as fibras, conduzidas por um fluxo de ar dentro dos ditos tubos. Para permitir que as fibras emerjam mais facilmente e impeçam a obstrução dos orifícios, são dispostos eixos giratórios apresentando um eixo paralelo ao eixo dos tubos e equipados com pontas radiais. Estas pontas também têm a função de romper quaisquer protuberâncias de fibras que se formam no fluxo de ar de transporte. Dispositivos que se baseiam essencialmente no mesmo princípio são descritos nas Patentes US-A-4352649, WO-A-8701403 e EP-B-188454. Nestes dispositivos, a cabeça de formação é desprovida da tela de fechamento inferior, e o fluxo de ar e as fibras suspensas são confi- nados dentro dos dutos de parede provida de orifícios, a parede provida de orifícios tendo a função da tela de fechamento das cabeças do primeiro tipo mencionado acima.
A Patente US-A-6233787 descreve um dispositivo para a forma-
ção a seco de uma tira de fibras, no qual uma cabeça que recebe um fluxo de ar com as fibras suspensas é disposta acima da tela de formação. A ca- beça apresenta na parte inferior uma série de eixos giratórios ou roletes com eixos paralelos entre si e à tela de formação, se estendendo transversalmen- te com relação à direção de alimentação da tela de formação. Os eixos ou roletes apresentam pontas radiais ou hastes que se estendem, de tal modo a fecharem substancialmente a abertura inferior da cabeça, formando um tipo de parede prévia que permite a passagem das fibras arrastadas pelo fluxo de ar sugado a partir de baixo da tela de formação. A Patente EP-A-159618 descreve um dispositivo para a forma-
ção a seco de uma tira de fibras que compreende uma cabeça de formação situada acima da tela de formação através da qual é sugado o fluxo de ar que arrasta as fibras. A cabeça de formação é fechada no fundo por uma tela fixa com perfurações para permitir que as fibras atravessem. Uma plura- Iidade de roletes com eixos paralelos ao fio de formação e perpendicular à direção de alimentação deste é localizada acima da tela fixa. Os roletes são equipados com pontas radiais e são montados em um transportador contí- nuo que causa um movimento de translação do mesmo paralelo à direção de alimentação da tela de formação. Uma cabeça para a formação de uma tira depositada a ar que é
particularmente eficiente em termos de uniformidade de distribuição das fi- bras é descrita no pedido de patente internacional copendente número PCT/IT02/00657, depositado em 15 de outubro de 2002, em nome dos pre- sentes proprietários.
A partir de cima, fica claro que até este ponto foi dada atenção particular ao projeto da cabeça para a distribuição das fibras na tela de for- mação, a fim de se obter a uniformidade desejada de distribuição das fibras no produto final. Muito menos atenção foi dirigida, por outro lado, ao projeto da caixa de sucção que está situada abaixo da tela de formação, oposta à cabeça de onde as fibras são dispensadas. De modo geral, a caixa de suc- ção apresenta uma forma muito simples, sem características especiais que permitam o aperfeiçoamento da qualidade do produto.
A patente US 4.662.032 revela um método e aparelho para a formação a seco de uma tira, compreendendo uma caixa de sucção dividida em uma pluralidade de seções longitudinais. Um único ventilador é provido para gerar a sucção em cada seção. Esta disposição conhecida não permite um controle preciso da formação da tira. Objetivos e Sumário da Invenção
O objetivo da presente invenção é o de prover um dispositivo para a produção de uma tira de fibras, que usa a assim chamada técnica de deposição a ar seco ("airlaid dry technique"), que permite que vantagens es- pecíficas sejam obtidas em termos de uniformidade de espessura e distribui- ção das fibras por meio de uma forma particularmente vantajosa da caixa de sucção.
Estes e outros objetivos e vantagens adicionais, que se tornarão evidentes àqueles versados na técnica a partir da leitura do texto, a seguir, são alcançados essencialmente com um dispositivo que compreende uma cabeça de distribuição de fibra, uma tela de formação móvel na parte de bai- xo da cabeça em uma direção de alimentação, e uma caixa de sucção loca- lizada no lado oposto da tela de formação com relação à cabeça e conecta- da a um sistema de sucção, sendo que a caixa de sucção é dividida trans- versalmente com relação à direção de alimentação da tela de formação em pelo menos duas seções longitudinais, se estendendo na direção de alimen- tação do fio de formação. Cada uma das seções longitudinais é conectada a um duto de sucção que é separado com relação às outras seções longitudi- nais e membros de controle são incluídos para controlarem a sucção em cada uma das ditas seções longitudinais em uma maneira independente com relação às outras seções longitudinais.
Desta forma, é possível se ter um grau de sucção, isto é, vácuo,
variável de seção a seção com a conseqüente possibilidade de otimizar o perfil de distribuição das fibras na direção transversal dentro do produto final. Por exemplo, é possível compensar um fluxo maior ou menor de fibras a par- tir da cabeça situada acima com o aumento ou a diminuição da sucção nas várias seções da caixa, de modo que o produto acabado apresente a mesma densidade de fibras ou uma mesma espessura ou um mesmo peso base ao longo de toda a seção transversal.
Reciprocamente, quando for exigido obter um produto que apre- senta um perfil transversal não-uniforme do peso básico, espessura ou den- sidade, este ainda pode ser obtido por meio de um ajuste adequado de suc- ção nas várias seções nas quais a caixa de sucção é transversalmente divi- dida.
As diversas seções nas quais a caixa de sucção é transversal- mente dividida podem ser todas conectadas a um único duto de sucção, com a disposição, no meio, de válvulas ou comportas obturadoras, isto é, para reduzir a seção transversal de sucção, a fim de modificar as condições de sucção dentro de cada seção da caixa. Entretanto, de acordo com a inven- ção, cada uma das ditas seções longitudinais, nas quais a caixa de sucção é transversalmente dividida, é conectada a seu próprio duto de seção inde- pendente. Um ventilador correspondente é associado com cada destes du- tos. Portanto, é obtida a possibilidade de um ajuste mais eficiente e rápido da sucção nas diversas seções, por exemplo, com o uso de um sistema ele- trônico para controlar as condições de operação dos vários motores que a- cionam os ventiladores individuais. Quando, por outro lado, cada seção Ion- gitudinal da caixa for conectada por meio de uma comporta ou válvula obtu- radora em um único duto de sucção, cada comporta ou válvula poderá ser associada com um acionador interfaceado com um sistema de acionamento e controle eletrônico.
Em ambos os casos, é possível formar um circuito de controle - isto é, realimentação, com a provisão de uma série de sensores que é dis- posta a jusante da caixa de sucção e da cabeça do dispositivo de formação e que detecta o(s) parâmetro(s) a ser(em) controlado(s), por exemplo, a es- pessura ou o peso base da faixa. Com base no sinal gerado pelo sensor ou sensores e em uma comparação com os valores preestabelecidos do(s) pa- râmetro(s) controlado(s), é possível gerar um sinal de realimentação para ajustar as válvulas ou comportas obturadoras ou os motores de acionamento dos diversos ventiladores associados com as seções longitudinais nas quais a caixa de sucção é dividida. Não é excluída a possibilidade de combinar válvulas ou comportas de redução de fluxo com dutos de sucção indepen- dentes e motores para os diversos ventiladores, com a consideração, por exemplo, de inúmeros ventiladores e dutos de sucção em número menor do que o número total de seções nas quais a caixa é transversalmente dividida, e de dividir um ou mais dos ditos dutos de sucção em seções, cada qual e- quipada com sua própria válvula ou comporta obturadora apresentando seu próprio acionador de operação.
Vantajosamente, os vários dutos de sucção são conectados à respectiva seção longitudinal da caixa de sucção na extremidade da caixa de sucção que fica a jusante com relação à direção de alimentação do fio de formação. Desta forma, conforme esclarecido abaixo, é obtida uma ótima operação da caixa de sucção, visto que o fluxo de ar sugado apresenta uma velocidade tendo um componente paralelo à direção de alimentação da tela de formação.
De acordo com uma concretização prática, a caixa de sucção é dividida em seções longitudinais pelas paredes divisórias longitudinais que se estendem a partir do fundo da caixa até uma altura menor do que o plano de sustentação da tela de formação. Desta forma, é evitado o risco da faixa de fibras apresentando uma descontinuidade oposta a cada parede divisória. A distância entre o plano de sustentação da tela de frmação e a parede divi- sória é, ademais, suficientemente pequena para poder ter diferentes condi- ções de sucção nas várias seções longitudinais da caixa de sucção.
De acordo com uma concretização aperfeiçoada da invenção, a caixa de sucção é adicionalmente dividida em pelo menos duas zonas trans- versais dispostas uma próxima da outra na direção de alimentação do fio, por meio de paredes divisórias que são transversais (isto é, substancialmen- te perpendiculares à direção de alimentação do fio de formação) e que se estendem a partir de uma zona próxima ao plano de sustentação da tela de formação para o fundo da caixa de sucção, permanecendo separadas do fundo propriamente dito. Além disso, um membro obturador ajustável é as- sociado com cada uma das ditas zonas transversais, a fim de regular o fluxo de ar sugado em cada uma das ditas zonas. Assim, é possível aumentar a eficiência de todo o dispositivo.
De fato, considerando-se uma única porção da tela de formação, à medida que esta passa entre a cabeça e a caixa de sucção, uma quanti- dade maior de fibras é depositada aí, as ditas fibras aumentando a perda de impulso no fluxo gasoso de transporte de fibra (isto é, o fluxo de ar) que a partir de dentro da cabeça passa através da tela de formação e é sugado na caixa de sucção, depositando as fibras na tela de formação. Nos dispositivos convencionais, esta perda de cabeça resulta em uma eficiência gradualmen- te diminuída no que se refere à formação da tira de fibras, uma vez que quanto maior a espessura das fibras já depositadas no fio, menor será a quantidade de fibras que continua a ser depositada durante o restante do movimento da tela de formação através do dispositivo. Este é o resultado do menor fluxo de ar através da tela de formação e da faixa parcialmente já formada no mesmo, devido à perda aumentada na cabeça.
Uma vez que é possível regular a sucção nas seções transver- sais dispostas em sucessão na direção de alimentação da tela de formação dentro da caixa de sucção, é possível aplicar uma ação de sucção mais in- tensa nas zonas da caixa situada adicionalmente a jusante com relação à direção de alimentação da tela de formação. Este aumento gradual na suc- ção compensa a maior perda de impulso através da espessura das fibras que é gradualmente formada na tela de formação, de tal modo que também as partes finais da caixa de sucção contribuam substancialmente para o crescimento da tira de fibras. Isto permite que sejam aumentadas a veloci- dade de alimentação da faixa de formação e, portanto, no final das contas, a produtividade do dispositivo.
Também é possível adotar esta medida de aumentar a eficiência
da caixa de sucção (por meio da divisão da própria caixa nas zonas trans- versais) como uma única medida, independentemente da divisão da caixa em seções longitudinais. Isto exclui a vantagem de se poder ajustar o perfil transversal do peso base ou da espessura, mas, apesar disso, haverá um aumento na eficiência do dispositivo em termos da produtividade. Quando a caixa for dividida apenas por meio das paredes transversais em seções ou zonas dispostas em sucessão na direção de alimentação da tela de forma- ção, estas paredes divisórias transversais poderão também se estender até o fundo da caixa, em cujo caso os dutos de sucção separados serão consi- derados para cada zona transversal na qual a caixa é dividida. Neste caso, pode também ser considerado que os meios ou membros obturadores sejam formados por válvulas dispostas nos dutos de sucção, ou ventiladores inde- pendentes poderiam ser considerados para cada zona transversal. Um sis- tema de regulagem automática, entretanto, não é necessário, neste caso, uma vez que o ajuste manual das condições de sucção em cada seção ou zona transversal da caixa no início da produção se mostra suficiente.
Em uma possível concretização da invenção, os membros de redução de fluxo associados com as zonas transversais nas quais a caixa de sucção é dividida compreendem, cada qual, uma parede que oscila em torno de um eixo oscilante transversal e dividida em inúmeras porções que corres- pondem ao número das seções longitudinais nas quais a caixa de sucção é dividida.
O ajuste pode ser obtido por meio de uma alavanca que é asso- ciada com cada parede oscilante, com um meio de travamento para fixar a parede na posição desejada.
Em uma maneira por si só conhecida, a caixa de sucção pode apresentar uma pluralidade de partes perfiladas transversais nas quais a tela de formação se apóia. Estas partes perfiladas podem ser vantajosamente intercambiáveis, de modo que elas possam ser substituídas no caso de des- gaste. Elas podem ser dispostas aproximadamente de acordo com as pare- des divisórias transversais que dividem a caixa em zonas transversais.
Vantajosamente, é possível considerar que uma caixa de sucção
auxiliar seja disposta a jusante da caixa de sucção com relação à direção de alimentação da tela de formação. Visto que a caixa de sucção principal se estende na direção de alimentação a tela de formação sobre um comprimen- to que corresponde à dimensão nesta direção da cabeça do dispositivo, a caixa de sucção auxiliar se estende além da zona acionada pela cabeça do dispositivo e apresenta principalmente a função de reter a tira de fibras for- mada na tela de formação até que a tira seja introduzida em uma estação seguinte da linha de produção. Esta pode consistir em uma estação para consolidar as fibras ou um novo dispositivo de distribuição de fibra para for- mar uma segunda camada de fibras na tira.
A caixa de sucção auxiliar pode também ser dividida transver- salmente em seções longitudinais, de maneira similar àquela já considerada para a caixa de sucção principal. Cada uma destas seções, que pode ser definida por uma respectiva boca de sucção, pode ter associada com a mesma um membro de regulagem de sucção para regular a sucção em uma maneira independente para as diversas bocas e, portanto, para as diversas seções longitudinais nas quais esta caixa auxiliar é dividida.
De acordo com um aspecto diferente, a invenção também trata de um processo para a formação a seco de uma tira de fibras que compre- ende as etapas de gerar uma suspensão de fibras em um fluxo gasoso; ge- rar uma sucção do fluxo gasoso através de uma tela de formação na qual as fibras são depositadas, formando a tira de fibras, a tela de formação se mo- vendo em uma direção de alimentação; e dividir a sucção, transversalmente com relação à direção de alimentação, em seções longitudinais que se es- tendem paralelas à direção de alimentação e regular a sucção em cada uma das ditas seções longitudinais em uma maneira independente com relação às outras seções longitudinais. De acordo com a invenção, a etapa de gerar a dita sucção em cada seção longitudinal por meio de um ventilador separado.
A invenção se refere também a uma caixa de sucção para o dis- positivo que compreende uma tela de formação que avança em uma direção da máquina, onde a caixa é dividida transversalmente com relação à direção da máquina em pelo menos duas seções longitudinais, se estendendo na direção da máquina, membros de controle sendo providos para controlarem a sucção em cada uma das seções longitudinais de uma maneira indepen- dente com relação às outras seções longitudinais, e cada uma das seções longitudinais sendo conectada a um duto de sucção. A caracteística da caixa d esucção de acordo com esta invenção é que um ventilador é associado com cada um dos dutos de sucção. Breve Descrição dos Desenhos
A invenção será melhor entendida com referência à descrição e ao desenho anexo que mostra uma concretização não-limitativa prática da invenção. Em particular, no desenho, onde números idênticos indicam partes idênticas ou correspondentes:
a Figura 1 mostra uma vista lateral do dispositivo; a Figura 2 mostra uma seção longitudinal, ao longo de Il-Il da Figura 3, através da caixa de sucção principal e da caixa de sucção auxiliar;
a Figura 3 mostra uma vista em perspectiva da caixa de sucção com o fio de formação parcialmente removido;
a Figura 4 mostra uma vista frontal ao longo de IV-IV da Figura 2; a Figura 5 mostra uma seção transversal ao longo de V-V da
Figura 2;
a Figura 6 mostra uma ampliação do detalhe indicado por Vl Fi- gura 5;
a Figura 7 mostra uma seção ao longo de Vll-Vll na Figura 6; a Figura 8 mostra uma seção ao longo de VII-VII na Figura 4; a Figura 9 mostra uma seção local ao longo de IX-IX da Figura 5;
e a Figura 10 mostra uma seção local ao longo de X-X da Figura 5. Descrição Detalhada da Concretização Preferida da Invenção A Figura 1 mostra, em sua totalidade, um dispositivo para a for- mação a seco (usando a assim chamada técnica de deposição a ar seco - "airlaid dry technique") a técnica de deposição a ar assim denominada) de uma tira de fibras, por exemplo, fibras de celulose. O dispositivo, indicado em 1, compreende uma parte superior ou cabeça, indicada geralmente por 3, e uma parte inferior 5 que compreende, entre outras coisas, uma caixa de sucção 7 como elemento principal. Uma tela de formação 9, na qual é for- mada a tira de fibras esquematicamente indicada por 11, passa entre a ca- beça 3 e a caixa de sucção 7 (vide Figura 1). A tela de formação 9 define um percurso fechado, do qual ape-
nas uma porção delimitada por dois roletes de acionamento 13 e 15 é mos- trada na Figura 1. A direção de alimentação da tela ao longo de seu percur- so é indicada pela seta f9. A seta f9 também define a assim denominada direção da máquina, isto é, a direção ao longo da qual o material que é for- mado avança.
A configuração da cabeça de formação 3 pode ser de qualquer natureza, podendo ser vantajosamente formada conforme descrito no pedido de patente internacional PCT/IT02/000657 em nome dos mesmos proprietá- rios. Contudo, deve ser entendido que outras configurações da cabeça são possíveis, uma vez que as vantagens da cabeça de sucção, de acordo com a presente invenção, podem ser usadas com resultados equivalentes com relação ao aumento na qualidade do produto e na produtividade também em combinação com cabeças de formação do tipo tradicional. De modo geral, as características da caixa de sucção podem ser combinadas com cabeças formadas de acordo com várias técnicas, de tal modo que a estrutura espe- cífica da cabeça 3 não seja de relevância na descrição da presente inven- ção, não sendo, portanto, ilustrada aqui.
A cabeça 3 se apóia na estrutura da parte subjacente em quatro pontos de suporte 4 (vide, em particular, as Figuras 1 e 3), a altura da qual pode ser ajustada por meio de macacos motorizados 6.
Conforme pode ser visto, em particular, na seção, de acordo com a Figura 2, a caixa de sucção 7 apresenta um fundo que é pelo menos parcialmente inclinado a partir do topo para baixo na direção de alimentação da tela de formação 9. Na extremidade a jusante (com relação à direção de alimentação da tela 9), a caixa de sucção 7 é conectada a três dutos de suc- ção indicados por 17, 19 e 21. Os três dutos de sucção são conectados a três ventiladores correspondentes, cada qual equipado com seu próprio mo- tor, mostrado apenas esquematicamente na Figura 4 e indicados aqui como 23, 25 e 27. Os três motores dos ventiladores 23, 25 e 27 são conectados a uma unidade de controle central que é esquematicamente indicada por 29, por sua vez, conectada a um sensor ou a uma série de sensores esquemati- camente indicados por 31 e dispostos a jusante da cabeça 3 do dispositivo 1 ao longo do percurso do fio de formação 9, para detectar a espessura do peso base da faixa 11 que deixa o dispositivo. Esta disposição permite que o dispositivo seja controlado em uma maneira que será descrita abaixo. Basi- camente, uma disposição ou matriz linear de sensores pode ser considerada para detectar a progressão do perfil transversal (isto é, em uma direção per- pendicular à direção de alimentação da tela de formação 9) de um ou mais parâmetros, tal como o peso base, a espessura, a densidade ou outro parâ- metro, da faixa 11 formada pelo dispositivo 1.
Cada um dos três dutos de sucção 17, 19, 21 é conectado a uma respectiva seção longitudinal na qual a caixa de sucção 7 é dividida pelas paredes divisórias longitudinais 33. Conforme pode ser visto, em parti- cular, na seção transversal, de acordo com a Figura 2 e a Figura 5, estas paredes divisórias se estendem a partir do fundo da caixa de sucção 7 até uma altura que não alcança o plano de sustentação da tela de formação 9. Desta forma, três seções longitudinais, dispostas lado a lado entre si na di- reção transversal, isto é, perpendicular à direção de alimentação da tela de formação 9, são criadas dentro da caixa de sucção 7. Em cada das três se- ções longitudinais, é possível estabelecer uma condição de sucção que pode ser regulada independentemente das condições de sucção nas seções Iongi- tudinais restantes, com o aumento ou a redução do regime de descarga do ventilador correspondente 23, 25, ou 27.
Quando o dispositivo estiver em operação, um fluxo de ar con- tendo as fibras suspensas destinadas à formação da tira na tela de formação 9 é gerado entre a cabeça de formação 3 e a caixa de sucção 7. Este fluxo é sugado através da estrutura da tela de formação 9 devido às condições de vácuo criadas dentro da caixa de sucção 7, as fibras sendo depositadas no próprio fio. Com o aumento ou a redução da sucção dentro de cada uma das três seções longitudinais nas quais a caixa de sucção é dividida por meio das paredes 33, é possível aumentar ou reduzir o regime de descarga deste fluxo e, portanto, a quantidade de fibras que é depositada ao longo de três seções longitudinais nas quais a tela de formação é idealmente dividida em locais opostos às seções longitudinais nas quais a caixa de sucção 7 é divi- dida.
Deve ser entendido que o número de seções longitudinais nas quais a caixa de sucção 7 é dividida pode também ser diferente de três. Por exemplo, é possível considerar quatro, cinco ou mais seções longitudinais. Também é possível considerar uma divisão em apenas duas seções longitu- dinais. Com o aumento do número de seções nas quais a caixa é dividida por meio das paredes longitudinais 33, é aumentada a complexidade da cai- xa de sucção, mas, por outro lado, é também aumentada a possibilidade de se modular as condições de sucção na direção transversal, e, portanto, de se obter uma maior precisão do perfil transversal desejado, isto é, a progres- são desejada, na direção transversal, do parâmetro controlado, por exemplo, a espessura, o peso de base ou a densidade da tira formada também é au- mentada.
Por meio de sensores de espessura ou peso base 31, é possível detectar o perfil transversal, isto é, a progressão, na direção transversal, do parâmetro detectado (espessura, peso base ou outro parâmetro da tira 11 que é formada) e transmitir os valores detectados com relação à unidade de controle central 29. Estes valores podem ser comparados com os valores preestabelecidos do dito parâmetro que podem também ser modificados pe- Io operador. Com base em um sinal de erro gerado a partir desta compara- ção, é possível modificar as condições de sucção dos ventiladores 23, 25 e 27. Desta forma, é possível manter a espessura ou o peso base substanci- almente constante na direção transversal da tira 11. Alternativamente, é possível reduzir uma tira que apresenta um perfil transversal com uma es- pessura ou peso base ou densidade que é variável, conforme exigido, por exemplo, uma maior espessura ou um maior peso base em uma de suas seções longitudinais e uma menor espessura ou menor peso base em uma seção longitudinal diferente.
Conforme pode ser observado, em particular, na seção transver- sal, de acordo com a Figura 2, uma vez que os dutos de sucção 17, 19 e 21 são conectados à caixa de sucção 7 na extremidade a jusante desta com relação à direção de alimentação do fio de formação 9, dentro da caixa de sucção 7 é gerado um fluxo de ar sugado que apresenta um componente paralelo à direção de alimentação f9 da tela de formação. Isto facilita a dis- tribuição das fibras contidas no fluxo e supridas pela cabeça 3.
Na região da caixa de sucção 7, a tela de formação 9 é susten- tada por uma pluralidade de partes perfiladas transversais 41 mostradas em detalhes nas seções transversais, de acordo com as Figuras 9 e 10. Cada parte perfilada 41 é sustentada em suas extremidades por respectivos blo- cos 43 aparafusados por meio de parafusos 45 na armação se suporte da caixa de sucção 7, duas vigas longitudinais da qual são indicadas por 47. Conforme pode ser visto na seção transversal de acordo com a Figura 2, as paredes transversais 51 são providas de acordo com de quatro partes perfi- ladas 41, as ditas paredes dividindo a caixa de sucção 7 em cinco zonas transversais que são dispostas em sucessão na direção de movimento longi- tudinal da tela de formação 9. As quatro paredes transversais 51 são susten- tadas por partes transversais 53 também presas aos blocos 43. As paredes divisórias 51 apresentam uma extensão descendente que é relativamente limitada e se estendem sobre uma altura intermediária, permanecendo com sua borda inferior em uma distância considerável a partir do fundo da caixa de sucção 7. Isto se dá a fim de impedir a obstrução da sucção através dos dutos de sucção 17, 19, 21.
Paralelos a cada uma das paredes transversais 51 e paralelos à porção transversal vertical da parede externa que define a caixa de sucção 7, se estendem eixos 57 para sustentar e montar em uma maneira oscilante cinco comportas ou paredes 59 capazes de assumirem, na rotação em torno do eixo 57, diferentes posições angulares que variam entre uma posição ver- tical ilustrada na Figura 2 e uma posição horizontal. Cada parede 59 é for- mada por três porções alinhadas ao longo do eixo 57. Estas porções dispos- tas próximas uma das outras definem fendas nas paredes 59 nos pontos que correspondem às paredes divisórias longitudinais 33 que dividem a caixa de sucção 7 em três seções longitudinais.
Dependendo da posição angular assumida por cada parede 59, independentemente de outras divisórias, a seção transversal de sucção en- tre duas paredes transversais consecutivas 51 - ou entre uma das ditas pa- redes transversais e a parede transversal externa da caixa de sucção 7 - pode ser variada. Desta forma, a área localizada abaixo da tela de formação 9 e que corresponde à caixa de sucção 7 é dividida em cinco zonas trans- versais em cada uma das quais a sucção pode ser reduzida a um grau maior ou menor comparada a outras zonas transversais adjacentes.
O movimento oscilante das paredes 59 é controlado por meio de alavancas 61, cada uma das quais pode ser fixa em uma posição angular predeterminada independente das posições angulares nas quais as alavan- cas restantes 61 são fixadas. Isto permite o ajuste manual da redução de fluxo de cada uma das zonas transversais nas quais a caixa de sucção é dividida. O ajuste manual da redução de fluxo é suficiente para fins para os quais se destina este ajuste. De fato, contrário à divisão em seções longitu- dinais, que é usada para se obter um ajuste contínuo, com um circuito de realimentação, da espessura ou do peso base da faixa produzida, a divisão da caixa de sucção 7 em zonas transversais tem unicamente a finalidade de modular a sucção originária da zona adicionalmente a montante para a zona adicionalmente a jusante da caixa de sucção ao longo da direção de alimen- tação do fio de formação 9, a fim de compensar uma maior queda na pres- são que ocorre através da montagem formada pelo fio e pela camada de fibras que é produzida na mesma.
Por isso, a zona transversal da caixa de sucção 7 adicionalmen- te a jusante, onde há uma espessura máxima das fibras, ficará completa- mente aberta, isto é, a parede correspondente 59 ficará normalmente na po- sição vertical. As paredes restantes das zonas transversais situadas, em cada caso, adicionalmente a montante serão gradualmente mais e mais fe- chadas, isto é, mais inclinadas com relação à vertical. A parede 59 articulada nas proximidades da parede externa traseira da caixa de sucção será a pa- rede que está normalmente na posição mais fechada.
O ajuste manual destes diferentes graus de redução de fluxo é normalmente suficiente, embora seja possível considerar a possibilidade de modificar estas condições de redução de fluxo, por exemplo, quando mudar o tipo de fibra usado. É adicionalmente possível prover um ajuste automático ou em, qualquer caso, o ajuste servoassistido da redução de fluxo das zonas transversais da caixa.
Conforme pode ser visto, em particular, nas seções transversais, de acordo com as Figuras 7, 9 e 10, a configuração dos blocos 43 para sus- tentar as partes perfiladas 41 e para travar os eixos 57, bem como as partes transversais 53 que sustentam as paredes 59 e as paredes transversais 51, é tal que a substituição das partes perfiladas gastas 41 pode ser executada sem desmontar as paredes 51 e as paredes 59. Na verdade, é suficiente desparafusar os parafusos 45 que travam o bloco correspondente 43 em um dos dois lados da caixa de sucção e extrair o próprio bloco, de modo a per- mitir a remoção da parte perfilada gasta 41 e sua substituição por uma nova parte perfilada que será travada em posição por meio da reinserção do bloco 43.
Além dos blocos 43 e nas posições alternadas com relação a
estes, os insertos 44 podem ser também presos nas vigas longitudinais 47. Os insertos 44 e os blocos 43 formam respectivas superfícies longitudinais contínuas nos dois lados da caixa de sucção 7 sobre os quais uma placa de aço 67 é fixada, em cuja placa a tela de formação 9 se apóia e desliza com suas bordas longitudinais. Estas placas podem ser intercambiadas sem desmontar as partes restantes da estrutura e, em qualquer caso, apresen- tam um grau limitado de desgaste devido à dureza do material a partir do qual elas são feitas.
Uma caixa de sucção auxiliar, que é indicada por 81, é disposta a jusante da caixa de sucção 7, na direção de alimentação da tela de forma- ção 9. Conforme pode ser visto, em particular, na vista em perspectiva de acordo com a Figura 3, no lado a jusante, com relação à direção de alimen- tação do fio de formação 9, na caixa de sucção auxiliar 81, três bocas de sucção 83 emergem, dispostas próximas uma das outras na direção trans- versal, isto é, perpendicularmente com relação à direção de alimentação da tela de formação 9. O interior da caixa de sucção auxiliar 81 não é dividido em seções longitudinais pelas paredes divisórias, conforme considerado - vice-versa - para a caixa de sucção principal 7. Entretanto, a presença de três bocas de sucção dispostas lado a lado entre si permite (com a variação das condições de sucção em cada das ditas bocas) ter condições de sucção que são variáveis na direção transversal da câmara. As três bocas de sucção 83 são conectadas a um único duto de
sucção 85 por meio de três válvulas ou comportas, esquematicamente indi- cadas por 87 (vide, em particular, as Figuras 3 e 4). As válvulas 87 podem ser ajustadas manualmente ou automaticamente. Também, na caixa de suc- ção auxiliar 81, a tela de formação 9 é sustentado por partes perfiladas 41 em uma maneira similar àquela considerada na caixa de sucção principal 7.
É entendido que o desenho mostra apenas uma concretização possível da invenção, as formas e disposições das quais podem variar sem assim se afastar da idéia que forma a base da invenção. A presença de quaisquer números de referência nas reivindicações tem unicamente a fina- Iidade de facilitar a leitura da mesma à luz da descrição anterior e dos dese- nhos anexos e não limita, de maneira alguma, o escopo protetor da mesma.

Claims (51)

1. Dispositivo para a formação a seco de uma tira de fibras (11) que compreende: uma cabeça de distribuição de fibras (3); uma tela de for- mação (9) móvel abaixo da dita cabeça em uma direção de alimentação (f9); uma caixa de sucção (7) localizada no lado oposto da tela de formação (9) com relação à dita cabeça (3) e conectada a um sistema de sucção, onde a dita caixa de sucção (7) é dividida transversalmente com relação à direção de alimentação da tela de formação (9) em pelo menos duas seções longitu- dinais, se estendendo na direção de alimentação da tela de formação, cada uma das ditas seções longitudinais sendo conectada a um duto de sucção (17, 19, 21) que é separado com relação às outras seções longitudinais; e membros de controle (29) para controlarem a sucção em cada uma das ditas seções longitudinais em uma maneira independente com relação às outras seções longitudinais, caracterizado pelo fato de um respectivo ventilador (23, 25, 27) ser associado com cada dos ditos dutos de sucção (17, 19, 21).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de cada um dos ditos dutos de sucção (17, 19, 21) ser conectado à respectiva seção longitudinal da caixa de sucção na extremidade da caixa de sucção que está a jusante com relação à direção de alimentação da tela de formação (9).
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de pelo menos um sensor (31) que determina o perfil trans- versal de pelo menos uma característica da tira de fibras (11) ser disposto a jusante da caixa de sucção (7), a sucção nas ditas seções longitudinais sen- do regulada de acordo com o dito perfil transversal.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de compreender uma unidade de controle central conectada ao sensor (31) e aos membros de controle de sucção (29).
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracteri- 30 zado pelo fato de a dita característica, o perfil transversal da qual é detecta- do pelo sensor (31), ser a espessura da tira de fibras (11).
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, 4, ou 5, carac- terizado pelo fato de a dita característica, o perfil transversal da qual é de- tectado pelo sensor (31), ser o peso base da tira de fibras (11).
7. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de a caixa de sucção (7) ser dividida nas ditas seções longitudinais por paredes divisórias longitudinais (33) que se estendem a partir do fundo da caixa para uma altura menor que o plano de sustentação da tela de formação (9).
8. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de a dita caixa de sucção ser adicional- mente dividida em pelo menos duas zonas transversais por meio de paredes divisórias (51) que são transversais à direção de alimentação da tela de for- mação (9) e que se estendem a partir de uma zona próxima ao plano de sus- tentação da tela de formação para o fundo da caixa de sucção, permane- cendo separada do mesmo.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de um membro de redução de fluxo ajustável (59) ser associado com cada uma das ditas zonas transversais, a fim de regular o fluxo de ar sugado em cada das ditas zonas transversais.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de cada um dos ditos membros de redução de fluxo compreender uma parede (59) que oscila em torno de um eixo oscilante (57) e dividida em inúmeras porções que correspondem às inúmeras de seções longitudinais nas quais a caixa de sucção é dividida.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de uma alavanca de ajuste (61) e de um meio para travar a ala- vanca de ajuste em uma posição selecionada serem associados com cada parede oscilante.
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, carac- terizado pelo fato de cada um dos ditos eixos de oscilação ser sustentado aproximadamente de acordo com de uma parede divisória transversal e se estender paralelo à mesma.
13. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato da dita caixa de sucção apresentar uma pluralidade de partes perfiladas transversais (41) para sustentar a tela de formação (9).
14. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato das ditas partes perfiladas transversais (41) serem intercambiá- veis.
15. Dispositivo, de acordo com as reivindicações 13 ou 14, ca- racterizado pelo fato das ditas partes perfiladas transversais (41) serem dispostas aproximadamente de acordo com as ditas paredes divisórias transversais (51).
16. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, carac- terizado pelo fato de cada das ditas partes perfiladas intercambiáveis (41) ser fixada por meio de um par de blocos (43) que pode ser desmontado e ser fixado ao longo das bordas longitudinais da dita caixa de sucção.
17. Dispositivo, de acordo com as reivindicações 16, caracteri- zado pelo fato de cada par de blocos fixar uma respectiva parede divisória transversal e um respectivo eixo de oscilação de um membro de redução de fluxo correspondente.
18. Dispositivo, de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções 1 a 17, caracterizado pelo fato da seção transversal da dita caixa au- mentar gradualmente a partir de cima para baixo na direção de alimentação da tela de formação (9).
19. Dispositivo, de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções 1 a 18, caracterizado pelo fato de uma caixa de sucção auxiliar (81) ser disposta a jusante da dita caixa de sucção, com relação à direção de alimentação da tela de formação (9).
20. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 19, caracteriza- do pelo fato de a dita caixa de sucção auxiliar (81) ser associada com uma pluralidade de bocas de sucção (83) que gera fluxos de sucção na direção de alimentação da tela de formação (9).
21. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 20, caracteriza- do pelo fato de o número de bocas de sucção (83) ser igual ao número de seções longitudinais nas quais a câmara de sucção (7) é dividida.
22. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 20 ou 21, carac- terizado pelo fato de que um membro de regulagem de sucção (87) para regular a sucção em uma maneira independente para as diversas bocas ser associado com cada boca de sucção (83).
23. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do pelo fato de as ditas bocas de sucção (83) serem conectadas a um único duto de sucção auxiliar (85) e a uma válvula com ajuste que é independente das válvulas das outras bocas de sucção associadas com cada uma delas.
24. Processo para a formação a seco de uma tira de fibras utili- zando um dispositivo conforme definido em qualquer uma das reivindicações1 a 23, o processo compreendendo as etapas de: - gerar uma suspensão de fibras (11) em um fluxo gasoso; - gerar uma sucção do dito fluxo gasoso através de uma tela de formação (9) na qual as ditas fibras são depositadas, formando a dita tira de fibras (11), a tela de formação 99) se movendo em uma direção de alimenta- ção; - dividir a sucção, transversalmente com relação à direção de alimentação, em seções longitudinais que se estendem paralelas à direção de alimentação e regular a sucção em cada uma das ditas seções longitudi- nais de uma maneira independente com relação às outras seções longitudi- nais; caracterizado pela geração da dita sucção em cada seção lon- gitudinal por meio de um ventilador separado (23, 25, 27).
25. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pela detecção de um perfil transversal de pelo menos uma característica da tira de fibras (11) formada na tela de formação (9) e pela regulagem da suc- ção em cada uma das ditas seções longitudinais em dependência do dito perfil transversal.
26. Processo, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato da dita característica ser a espessura da tira de fibras (11).
27. Processo, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato da dita característica ser o peso base da tira de fibras (11).
28. Processo, de acordo com a reivindicação 25, 26 ou 27, ca- racterizado - pelo ajuste de uma condição de sucção para cada uma das ditas seções longitudinais; - pela detecção do dito perfil transversal; - pela comparação do dito perfil transversal detectado com um perfil transversal preestabelecido; - pela geração de um sinal de realimentação para modificar as condições de sucção em uma ou mais das ditas seções longitudinais com base da diferença entre o perfil transversal detectado e o perfil transversal preestabelecido.
29. Processo, de acordo com uma ou mais das reivindicações de24 a 28, caracterizado pela divisão da zona situada abaixo da referida tela de formação (9) em uma pluralidade de zonas transversais dispostas lado a lado entre si e pelo ajuste das condições de sucção em cada uma das ditas zonas transversais.
30. Processo, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo ajuste das condições de sucção em cada uma das ditas zonas trans- versais de modo a compensar a maior queda na pressão do fluxo gasoso na direção de alimentação da tela de formação (9) devido ao acúmulo das fibras na tela.
31. Processo, de acordo com a reivindicação 29 ou 30, caracte- rizado pela redução da sucção através de cada uma das ditas zonas trans- versais em uma maneira decrescente na direção de alimentação da tela de formação (9).
32. Processo, de acordo com qualquer das reivindicações de 24 a 31, caracterizado pelo fato de a dita sucção ser gerada em cada seção longitudinal da caixa de sucção (7) na extremidade da caixa de sucção que está a jusante com relação à direção de alimentação da tela de formação (9).
33. Caixa de sucção (7) particularmente para um dispositivo para a formação a seco de uma tira de fibras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 23, que compreende uma tela de formação que avança em uma direção da máquina, onde a dita caixa (7) é dividida transversalmen- te com relação à direção da máquina em pelo menos duas seções Iongitudi- nais, se estendendo na direção da máquina, membros de controle (29) sen- do providos para controlarem a sucção em cada uma das ditas seções longi- tudinais de uma maneira independente com relação às outras seções longi- tudinais, e cada uma das ditas seções longitudinais sendo conectada a um duto de sucção (17, 19, 21) que é separado das outras seções longitudinais, caracterizada pelo fato de um ventilador (23, 25, 27) ser associado com ca- da um dos ditos dutos de sucção (17, 19, 21).
34. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 33, carac- terizada pelo fato de cada um dos ditos dutos de sucção (17, 19, 21) ser conectado à respectiva seção longitudinal da caixa de sucção (7) na extre- midade a jusante da caixa de sucção com relação à direção de alimentação da tela de formação (9).
35. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 33 ou 34, caracterizada pelo fato de ser dividida nas ditas seções longitudinais por paredes de divisão longitudinais (33) que se estendem a partir do fundo da caixa até uma altura mais baixa que o plano de sustentação da tela de for- mação (9).
36. Caixa de sucção, de acordo com uma ou mais das reivindi- cações de 33 a 35, caracterizada pelo fato de ser adicionalmente dividida em pelo menos duas zonas transversais, por meio de paredes divisórias (51) que são transversais á direção da máquina e que se estendem a partir de uma zona próxima ao plano de sustentação da tela de formação (9) para o fundo da caixa de sucção (7), permanecendo separadas do mesmo.
37. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 36, carac- terizada pelo fato de um membro de redução de fluxo ajustável (59) ser as- sociado com cada uma das ditas zonas transversais, para a regulagem do fluxo do ar sugado em cada uma das ditas zonas transversais.
38. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 37, carac- terizada pelo fato de cada um dos ditos membros de redução de fluxo com- preender uma parede (59) que oscila em torno de um eixo de oscilação (57) e que é dividida em um número de porções que correspondem ao número seções longitudinais nas quais a caixa de sucção é dividia.
39. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 38, carac- terizada pelo fato de uma alavanca de ajuste (61) e do meio para travar a alavanca de ajuste em uma posição selecionada serem associados com ca- da divisória oscilante.
40. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 38 ou 39, caracterizada pelo fato de cada um dos ditos eixos de oscilação ser susten- tado aproximadamente de acordo com de uma parede divisória transversal e se estender paralelo à mesma.
41. Caixa de sucção, de acordo com uma ou mais das reivindi- cações de 33 a 40, caracterizada pelo fato da dita caixa de sucção apresen- tar uma pluralidade de partes perfiladas transversais (41) para sustentar a tela de formação (9).
42. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 41, carac- terizada pelo fato das ditas partes perfiladas transversais serem intercambi- áveis.
43. Caixa de sucção, de acordo com as reivindicações 36 e 41 ou 37 e 42, caracterizada pelo fato das ditas partes perfiladas transversais (41) serem dispostas aproximadamente de acordo com das ditas paredes divisórias transversais (51).
44. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 42 ou 43, caracterizada pelo fato de cada uma das ditas partes perfiladas transversais (41) ser fixada por meio de um par de blocos (43) que pode ser desmontado e ser fixado ao longo das bordas longitudinais da dita caixa de sucção.
45. Caixa de sucção, de acordo com as reivindicações 36, 38, 40 e 44, caracterizada pelo fato de cada par de blocos fixar uma respectiva parede divisória transversal e um respectivo eixo oscilante de um membro de redução de fluxo correspondente.
46. Caixa de sucção, de acordo com as reivindicações 33 a 45, caracterizada pelo fato da seção transversal da dita caixa aumentar gradu- almente a partir de cima para baixo na direção de alimentação da tela de formação (9).
47. Caixa de sucção, de acordo com uma ou mais das reivindi- cações de 33 a 46, caracterizada pelo fato de ser associada com uma caixa de sucção auxiliar (81) disposta a jusante da dita caixa de sucção com rela- ção à direção de alimentação da tela de formação (9).
48. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 47, carac- terizada pelo fato da dita caixa de sucção auxiliar ser associada com uma pluralidade de bocas de sucção (83) que gera fluxos de sucção na direção de alimentação da tela de formação (9).
49. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 48, carac- terizada pelo fato das inúmeras ditas bocas de sucção serem iguais às inú- meras seções longitudinais nas quais a caixa de sucção (7) é dividida.
50. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 48 ou 49, caracterizada pelo fato de um membro de regulagem de sucção (87) para regular a sucção independentemente para as diversas bocas ser associado com cada boca de sucção (83).
51. Caixa de sucção, de acordo com a reivindicação 50, carac- terizada pelo fato das ditas bocas de sucção (83) serem conectadas a um único duto de sucção auxiliar (85) e de cada uma delas ter associada com elas uma válvula com ajuste independente daquele das outras bocas de sucção.
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