BR0200510B1 - núcleo condutor flexìvel para o cabo de força supercondutor, processo de fabricação de um núcleo condutor flexìvel para o cabo de força supercondutor, e máquina de enrolamento de fita para a fabricação de um núcleo condutor flexìvel para o cabo de força supercondutor. - Google Patents

núcleo condutor flexìvel para o cabo de força supercondutor, processo de fabricação de um núcleo condutor flexìvel para o cabo de força supercondutor, e máquina de enrolamento de fita para a fabricação de um núcleo condutor flexìvel para o cabo de força supercondutor. Download PDF

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NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA O CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UM NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA O CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, E MÁQUINA DE ENROLAMENTO DE FITA PARA A FABRICAÇÃO DE UM NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA O CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A presente invenção refere—se a um condutor de potência elétrico e, especialmente, a fabricação de um núcleo central como matriz, utilizada na fabricação de cabos supercondutores, na área de superfície externa de referido núcleo são colocadas várias fitas supercondutoras permitindo uma conformação em espiral com um ângulo e acomodação pré—determinados.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA CORRELATA
O projeto de cabos de força AC com condutores elétricos que possam conter compostos supercondutores de óxidos de metal que apresentem altas temperaturas de transição (Tc), preferencialmente acima de 770K e que possam ser resfriados pelo nitrogênio liquido sob pressão normal é conhecido. Os referidos materiais são denominados materiais supercondutores e altas temperaturas (HTS).
Alguns dos materiais supercondutores HTS mais comumente utilizados são os materiais feitos de compostos cerâmicos ou óxidos de metal tais como Y- Ba- Cu-O, Bi- Sr— Ca- Cu-O ou Pb—Sr—Ca—Cu—0 em diferentes composições, todas como Tc acima dos 100°K.
As fitas supercondutoras são feitas de elementos cerâmicos que compreendem materiais quebradiços e o valor de Tc cai quando solicitado sob tensão ou curvatura.
Os supercondutores a altas temperaturas podem compreender aspectos importantes de avanços tecnológicos e podem ser integrados como componentes do equipamento ou dispositivos. Uma aplicação óbvia é a utilização de propriedades de resistência nula, no estado supercondutor, para a passagem de corrente direta e baixas perdas de potência na transmissão da energia elétrica. Nas linhas de transmissão atuais, a energia elétrica é perdida através do calor quando a corrente passa através de condutores normais. Caso a energia elétrica seja transmitida através de cabos supercondutores, as referidas perdas podem ser eliminadas com subseqüentes economias nos custos de energia. Isto pode ser aplicado para qualquer dos componentes elétricos apresentando condutores de cobre, tais como motores, transformadores, geradores e qualquer equipamento envolvido com energia elétrica.
Uma outra aplicação prática destes materiais é no campo de equipamentos eletrônicos, aproveitando da vantagem do efeito de interruptor da junção de Josephson, que pode ser utilizado como um elemento para os computadores. 0 fenômeno de levitação magnética em supercondutores pode ser explorado no transporte, por exemplo, no caso do protótipo do trem para trilhos
supercondutores desenvolvido no Japão. Mais ainda, uma importante aplicação é na medicina, na forma de instrumento de diagnóstico, aonde são utilizados imas supercondutores no equipamento de ressonância magnética (MRI)
Testes conduzidos em cabos supercondutores a baixa temperatura tem demonstrado uma ausência de restrições técnicas para o projeto de cabos criogênicos, e trazer os materiais supercondutores HTS as temperaturas operacionais é algo relativamente simples utilizando-se nitrogênio liquido, que reduz os custos operacionais relacionados a estes tipos de cabos.
Atualmente, os materiais HTS apresentam algumas restrições devido as suas características críticas (Tc Hc Ic). presentemente, os pesquisadores tem se concentrado no aumento da seção de supercondução para aperfeiçoamento da capacidade de condução da corrente, com um grande número de camadas, de 4 a 6 no cabo da Alemanha e Estados Unidos, 8 na Dinamarca, e até 10 camadas no Japão.
A direção do sentido de cada camada de fita se alterna com cada camada, com um diâmetro entre os condutores indo de 3,0 cm a 4,0 cm. As fitas
supercondutoras são aplicadas com uma extensão de acomodação (L) de 50 cm a 100 cm (Figura 4) de forma a se observar o comportamento das características críticas do cabo. Em testes conduzidos em curtos segmentos de cabos, independentemente dos parâmetros de projeto (diâmetro e extensão da acomodação), a distribuição da corrente entre as camadas é relativamente uniforme, a seção de supercondução é utilizada totalmente e os valores máximos da corrente crít ica são obtidos nos testes. De fato, os valores de5800 A-12 000 A tem sido alcançados para curtos segmentos do cabo.
Algumas das empresas norte americanas e Japonesas tem fabricado e testado modelos de cabos supercondutores de até 500 cm de comprimento, obtendo valores da corrente não acima de 1700 A a 2000 A. Os testes conduzidos nos segmentos de 500 cm tem revelado problemas quanto a distribuição da corrente entre as camadas devido a referida distribuição tender a ser irregular devido aos problemas eletromagnéticos relacionados ao condutor por si. Particularmente, a capacidade de condução da corrente do núcleo é determinada pela seção eqüidistante do fluxo de corrente, devido a constante do tempo da difusão do campo
eletromagnético na direção axial tender a ser muito maior do que a constante de tempo da difusão de campo eletromagnético na direção radial.
Mais ainda, na Patente WO 00/39813, um cabo supercondutor é descrito utilizando materiais
supercondutores a alta temperatura HTS com um núcleo flexível. Isto, diz respeito, contudo, a um modelo coaxial tradicional com camadas de fitas isolantes HTS e a frio. A Patente Japonesa No. 06239937 A2 descreve um cabo supercondutor com materiais HTS e núcleo flexível mas envolve um modelo tradicional para corrente direta (DC) e isolante entre cada camada da fita HTS.
Na Patente Norte-Americana No. 5.529.385, um cabo supercondutor semelhante ao objeto da presente
invenção é descrito, mas somente com respeito aos tipos de materiais utilizados. Na patente Norte-Americana No. 5.952.614 um cabo supercondutor semelhante aos materiais HTS e núcleo flexível utilizados é descrito, mas com um modelo coaxial, a frio, e modelo tradicional de fitas HTS.
Embora as invenções citadas acima em alguns aspectos já mencionados coincidam com a atual invenção, eles em geral focalizam em outras características da
construção, tais como aspectos mecânicos, degradação da fita e perdas elétricas.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Daqui em diante a invenção será descrita com referência aos desenhos das figuras de 1 a 4, aonde:
A figura 1 compreende uma vista em perspectiva em seção transversal de um núcleo de condutor para cabo de força supercondutor.
A figura 2 compreende de uma vista em seção transversal da figura 1.
A figura 3 compreende de uma vista em perspectiva de uma máquina de enrolamento de fita para fabricação do núcleo da figura 1.
A figura 4 é uma vista lateral da figura 1 mostrando a extensão da acomodação "L" em um segmento de núcleo condutor flexível.
A figura 5 é uma vista mais detalhada da perspectiva da figura 3.
A figura 6 é uma vista em perspectiva da parte dianteira principal da figura 5.
O objeto de núcleo supercondutor da invenção atual é fabricado através das seguintes etapas:
- posicionamento de um elemento tubular de apoio corrugado 11 (Figura 1) (conhecido como "matriz") em um leito de rolos de uma máquina de enrolamento de fita;
- posicionamento de uma camada de fita 12 de aço inoxidável;
- revestimento com uma camada de fita de cobre 13;
- posicionamento das fitas de elementos supercondutor 14, 15, 16, 17, 18 e 19 tanto em um sentido ou no sentido oposto e
- revestimento com uma camada de unificação final.
De acordo com o processo de fabricação do núcleo supercondutor, as fitas são submetidas a iam esforço mecânico devido as deformações produzidas pela máquina de enrolamento de fita e do núcleo central quando a camada é fabrica. Este esforço relativo é determinado através da equação a seguir:
ε = δ sen α Df (1)
aonde:
δ = espessura da fita supercondutora
Df = diâmetro do núcleo central (matriz) α = posicionamento do ângulo da fita no núcleo central.
Um outro tipo de esforço aparece quando o cabo é colocado nos carretéis de estocagem ou em um outro local de instalação curvo. O esforço resultante nesta situação é determinado através da seguinte equação:
ε = π λ cos α/ρ + psen α / (2) aonde:
ρ= extensão da acomodação da fita no núcleo.
Db = diâmetro da curvatura em um carretei ou duto.
A partir das equações mencionada acima, torna-se óbvio que um ângulo máximo (extensão de comprimento mínima) é determinada pela equação de número 1 e iam ângulo mínimo (extensão de acomodação máxima das fitas no núcleo de cabo) é determinada pela equação de número 2, sendo
ε = [ε] = 0,002 - 0, 003.
Presentemente, é difícil se obter uma distribuição uniforme da corrente entre as camadas sem o desenvolvimento de modelos especiais. A análise de condutores configurados tradicionalmente apresentando duas, três ou quatro camadas de fitas supercondutoras mostra que, no estado supercondutor, quando a queda de voltagem através do condutor não é determinada ou medida, a corrente flui somente na primeira das duas camadas externas e é praticamente nula nas camadas internas do cabo. Os resultados demonstram que a variação na direção da extensão de acomodação não apresenta efeito importante na distribuição da corrente.
Para aperfeiçoamento das limitações já mencionadas, desenvolveu-se um novo modelo que consiste de pelo menos um cabo com um núcleo central (matriz) em torno de onde são colocadas em forma de espiral os tapes supercondutores, em pelo menos duas camadas com um ângulo de acomodação definido pela característica que algumas das camadas adjacentes na periferia do núcleo são depositadas na direção oposta, em tal maneira que as extensões de acomodação de todas as outras camadas variam a partir de um máximo Pmax ι e Pmax 2 nas camadas intermediárias a um Pmin 1 e Pmin 2 mínimos nas camadas externas, enquanto que o ângulo de acomodação das fitas em todas as camadas varia de CCmaxi a <xmini e de (Xman2 a ccmin2 em pelo menos uma das camadas das fitas colocadas entre a superfície externa do núcleo e a parte inferior da camada.
Aonde:
Pmini e ccrnaxI = extensão de acomodação mínima e
ângulo de acomodação máximo das fitas na primeira camada das fitas supercondutoras, tomando como referência o eixo do núcleo.
Pmin2 e ocmax2 = extensão de acomodação mínima e ângulo de acomodação máximo das fitas na primeira camada das fitas supercondutoras, tomando como referência o eixo do núcleo.
Pmaxi e ccmini = extensão de acomodação máxima e
ângulo de acomodação mínimo nas camadas finais da fita supercondutora da seção adjacente junto ao núcleo apresentando uma dada direção de acomodação.
Pmax2 e ctmin2 = extensão de acomodação máxima e
ângulo de acomodação mínimo das fitas da primeira camada das fitas
supercondutoras da segunda parte das camadas com um sentido oposto ao da primeira parte.
Neste caso, o núcleo supercondutor é projetado para operar em corrente alternada, corrente direta e pulsos de corrente, utilizando uma camada de fitas feita de metais ou ligas de baixa condutividade elétrica (Cu, Al, Ag). As referidas camadas de fitas supercondutoras (uma ou mais camadas), e a direção de acomodação das fitas das camadas internas para as
camadas externas muda somente uma vez independentemente do número de camadas. Assim, o número de vezes que as camadas das fitas supercondutoras altera o sentido da acomodação na direção oposta é da razão de 1:1 a 1:2. deve ser levado também em conta que elementos
supercondutores podem ser utilizados nas camadas em qualquer formato, redondo, oval ou no formato de um setor.
O núcleo de condução do cabo supercondutor .10 das figuras 1 e 2 é um elemento de condução do tipo de cilindro consistindo de várias seções concêntricas posicionadas longitudinalmente, apresentando no seu centro um elemento 11 tubular flexível corrugado externamente helicoidal feito de aço inoxidável 304 ou316, que pode apresentar um diâmetro externo indo de 4 a 6 cm e um diâmetro interno indo de 2 a 4 cm, com uma profundidade de corrugação variando de 0,5 cm a 1 cm. O passo da corrugação podendo situar-se entre 0,8 e 1,5 cm para uma profundidade de corrugação entre 0,4 e 0,5 cm. Em outra modalidade, para profundidade entre 0,4 e0,6 cm, o passo da corrugação pode estar entre 1,6 e 3 cm, acima de onde uma malha de aço inoxidável 304 ou316a pode ser posicionada de modo a oferecer uma superfície relativamente plana para a aplicação a seguir. A referida malha consiste de uma primeira camada de fitas de aço inoxidável 12, apresentando uma largura de entre 4 e 5 cm e uma espessura de entre0,005 e 0,006 cm, um tubo corrugado é colocado com um espaçamento entre 0,15 e 0,2 cm. Então, uma ou duas camadas adicionais de fitas de aço inoxidável são posicionadas, de 2,5 a 4 cm de largura e de 0,001 a0,002 cm de espessura com um espaçamento entre fitas indo de 0,1 a 0,15 cm; então uma primeira camada de fitas Cu, 13, é colocada, entre 0,25 - 0,40 cm de largura e 0,025 - 0,030 cm de espessura, que é aplicada com uma extensão de acomodação indo de 2 a 100 cm dependendo do modelo de cabo e da primeira camada de fita supercondutora devendo ser aplicada com um ângulo de aplicação indo de 0o a 45°, sendo o núcleo
caracterizado pelo posicionamento geométrico de um material supercondutor que é um produto comercial com base nas fitas BISSCO na composição 22233. As referidas fitas encontram-se entre 0,38 e 0,42 cm de largura e entre 0,018 e 0,022 cm de espessura apresentando uma seção de material supercondutor de 0,018 de espessura e 0,35 cm de largura, fornecendo uma densidade de corrente de 7 kA/cm2 sob o critério de 0,1 μν/cm, com um material de supercondutor aplicado nas três camadas concêntricas 14, 15, e 16 das fitas de material supercondutor com uma extensão de acomodação longa de 2 cm a 300 cm, e com um ângulo de 0o a 45° dependendo do modelo necessário para cada camada e com uma direção que pode ser direita ou esquerda. Então, são aplicadas três outras camadas de fitas de material supercondutor 17, 18, 19 são aplicadas com uma extensão de acomodação indo de 2 a 300 cm, com um ângulo de 0o a 45° dependendo do modelo de cada camada e com uma direção de acomodação que pode ser direita ou esquerda na direção oposta as camadas colocadas anteriormente 14, .15 e 16. Finalmente, uma fita de reunificação feita de um material de isolamento 20, o produto comercial pode ser Mylar ou Kapton, com uma espessura indo de 0,005 a .0,01 cm, e com uma largura indo de 2 4 cm é aplicado.
De acordo com a figura 3, o processo de fabricação do núcleo supercondutor, figura 1, 10 é conduzido em uma máquina de enrolamento de fita projetada para esta finalidade e consiste das seguintes etapas:
Posicionamento do núcleo central corrugado de aço inoxidável (matriz) 11, em um leito de rolos 21, figura 3, e então o posicionamento de uma camada de fita de aço inoxidável para fornecer uniformidade para a superfície 12, figuras 1 e 2; após o revestimento, uma camada de fitas 13 Cu, figura 1, é colocada como camada inicial. A máquina de enrolamento de fita 23 compreende de uma estrutura de bancada ou mesa posicionada longitudinalmente e apresentando as disposições mecânicas a seguir: um elemento 22 sem- enrolamento inicial posicionado na extremidade frontal da máquina aonde é posicionado o núcleo para a aplicação das fitas supercondutoras, então iam leito de rolos 21 alongado para evitar a sua flexão, e daí, um elemento dianteiro principal 24 projeta-se de forma adjacente e longitudinal, aonde as fitas do supercondutor são colocadas nos carretéis 25, figura 5, localizados na parte dianteira principal para acomodação das fitas supercondutoras, individualmente.
Apresentando um diâmetro indo de 20 a 25 cm, os referidos carretéis proporcionam uma tensão mecânica de entre 0,5 Kg e 6 Kg na fita supercondutora, sem ocasionar danos mecânicos ou perdas de propriedades elétricas junto as fitas supercondutoras. O número de carretéis pode variar de 18 a 72, dependendo do número de fitas a serem utilizadas para a fabricação de cada camada de cabo. A fita supercondutora passa através de lama segunda parte dianteira principal 26 antes de ser aplicada junto ao núcleo do cabo. A referida parte dianteira principal inclui de 18 a 72 elementos guia 29, figura 6, para fita, dependendo do número de fitas a serem aplicadas no núcleo e do ângulo de aplicação das fitas que pode variar de 0o a 45° com um raio de curvatura entre 0 a 6 cm, dependendo do ângulo e acomodação da fita supercondutora no cabo. Com a referida máquina é possível se obter ângulos de acomodação indo de Io a 60° com assentos para os cabos de 2 a 300 cm. Após esta disposição, um segundo leito de rolos 27, figuras 3 e 5, é colocado longitudinalmente para apoiar o núcleo supercondutor com as fitas e na parte extrema da extremidade posterior encontra-se um elemento de enrolamento 28 para recebimento do núcleo supercondutor com as fitas ali aplicadas. Após esta camada inicial, são posicionadas várias fitas de material supercondutor. Dependendo do modelo e número de camadas, as referidas camadas serão colocadas em uma direção ou em sentido oposto. 0 referido procedimento repete-se por si só tantas vezes como o número de camadas de fitas supercondutoras que se fizerem necessárias pelo projete do cabo.
Os exemplos a seguir descrevem os resultados obtidos e os resultados comparativos de forma a se ilustrar a invenção sem se limitar o seu escopo.
Exemplo No. 1
Um segmento de núcleo supercondutor de 1 m foi fabricado de acordo com as características mostradas na Tabela 1. Este modelo de núcleo supercondutor inclui somente 4 camadas de forma a se testar os modelos teóricos. - Tabela 1 -
<table>table see original document page 18</column></row><table> <table>table see original document page 19</column></row><table> Pode ser observado que os parâmetros de corrente mostram que a porcentagem de utilização de fita encontra-se na faixa de 99% (Ii/I0) . Isto corresponde a um valor de corrente total no cabo de I0 = .4.500 A, de acordo com a distribuição de corrente em cada camada.
Exemplo No. 2
0 modelo tradicional foi analisado conforme o mostrado na Tabela No 2 e os parâmetros genéricos do núcleo supercondutor foram determinados, utilizando os materiais de supercondução como no exemplo No. 1, aonde as características principais do núcleo supercondutor são: - Tabela 2 -
<table>table see original document page 21</column></row><table> De acordo com os parâmetros mencionados anteriormente, uma corrente máxima total de 1.373 A é obtida. A partir disto, torna-se óbvio que para os modelos clássicos ou tradicionais do núcleo supercondutor, para aplicação do cabo de força,
alternando-se a direção da acomodação em cada camada não vem a resultar em uma distribuição de corrente uniforme (Ji) em cada camada. A circulação de corrente principal concentra-se nas camadas externas do cabo, as camadas internas funcionando a uma capacidade muito mais baixa do que nas camadas externas.
As modalidades descritas acima não pretendem serem limitadas pelo escopo das reivindicações e seus equivalentes.

Claims (11)

1. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA O CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, em que o referido núcleo compreende de um elemento tubular central helicoidal aonde as fitas supercondutoras em formato de hélice ou espiral são aplicadas em pelo menos duas camadas com um ângulo calculado e extensão de acomodação, referido núcleo central corrugado feito de aço inoxidável e consistindo de uma malha com base em uma primeira camada de fita de aço de um certo tamanho e uma segunda camada de um tamanho diferente; inclui também uma segunda camada de fitas de cobre aonde são aplicadas as fitas supercondutoras, caracterizado devido a uma das seções das camadas das fitas de supercondução, próximo ao núcleo central encontram—se assentadas em uma direção oposta a outra seção das referidas camadas supercondutoras externas ao cabo, em que a extensão de acomodação de todas as camadas varia de um Pmaxi (1000 cm) e Pmax2 (1000 cm) máximos nas camadas intermediárias e um Pmini (2 cm) e Pmin2 (2 cm) minimos nas camadas externas, enquanto que o ângulo de acomodação das fitas em todas as camadas varia de amaxi (45°) a amini (0o) e de oímax2 (45°) a amin2 (0o) em pelo menos uma das camadas das fitas colocada entre a superfície externa do núcleo e a parte inferior da camada, sendo a distribuição de corrente entre as camadas uniforme e cada camada de cabo operando a uma condutância de corrente total.
2. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por devido ao elemento de tubo apresentar um diâmetro externo de 4 a 6 cm e um diâmetro interno de entre2 e 4 cm aonde a profundidade de corrugação pode variar de entre 0,5 cm e 1 cm e o peso da corrugação pode variar de1,6a 3 cm.
3. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que na primeira camada, as fitas de aço inoxidável apresentarem uma largura indo de 4 a 5 cm e uma espessura indo de 0, 005 a 0, 006 cm e o espaçamento indo de 0,15 a 0,2 cm e dai a segunda camada de fita de aço inoxidável sendo aplicada com uma largura indo de 2,5 a 4 cm e uma espessura indo de 0,001 a 0, 002 cm com um espaçamento de 0,1 a 0,15 cm.
4. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o núcleo tubular consistir de uma primeira camada de fitas de cobre com uma largura indo de0,25 a 4,0 cm e uma espessura indo de 0, 025 cm a 0, 030 cm com uma extensão de acomodação indo de 2 a lOOcm.
5. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por operar com corrente direta, corrente alternada e pulsos de corrente.
6. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas camadas condutoras serem feitas de metais e/ou ligas com baixa resistência elétrica com base no alumínio, cobre ou prata.
7. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas camadas serem feitas de uma ou mais fitas de super condução, e a direção da extensão de acomodação das fitas a partir da camada interna para a camada externa mudar somente uma vez independentemente do número das camadas do cabo.
8. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela razão do número de camadas colocadas em direção oposta ser de entre 1:1 e 1:2.
9. NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos elementos supercondutores serem utilizados nos formatos plano, redondo, oval ou no formato de um setor.
10. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UM NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA O CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, compreendendo as seguintes etapas: posicionamento de um núcleo central corrugado (formador) feito de aço inoxidável flexível; revestimento do núcleo com uma malha de aço inoxidável; com duas camadas de fitas de aço de diferentes larguras, colocação de uma camada de fitas de cobre apresentando uma extensão de acomodação de 2 a 100 cm; aplicação de uma primeira camada de fita supercondutora em um ângulo de aplicação de entre O0 e 45°, sendo o processo caracterizado pela disposição geométrica do material de supercondução em fitas apresentando uma largura indo de 0,38 a 0,42 cm (composição BISSCC 22233) e uma espessura indo de 0,018 a 0,022, obtendo-se uma densidade de corrente de 7 kA/cm2 sendo a primeira das três camadas colocada em um sentido a direita ou esquerda com uma extensão de acomodação de entre 2 a 300 cm e ura ângulo de entre O0 a 45°, sendo a outra das três camadas feita de material supercondutor disposto em sentido oposto com respeito as camadas anteriores, e assim por diante, dependendo do modelo e finalmente de uma camada de fita de reunificação sendo aplicada, referida fita sendo feita de um material isolante e apresentando uma espessura indo de 0,005 a 0,01 cm e uma largura indo de 2 a 4 cm.
11. MÁQUINA DE ENROLAMENTO DE FITA PARA A FABRICAÇÃO DE UM NÚCLEO CONDUTOR FLEXÍVEL PARA O CABO DE FORÇA SUPERCONDUTOR, consistindo de uma estrutura de bancada disposta longitudinalmente, caracterizada pelas seguintes disposições mecânicas: um elemento sem enrolamento inicial colocado na extremidade frontal da máquina e sobre o qual o núcleo é colocado; dai um leito de rolos alongado; dai um elemento dianteiro principal projetando-se longitudinalmente aonde as fitas de supercondução são colocadas nos carretéis localizados lateralmente com respeito aos referidos componentes dianteiros principais; isto consiste direcionamento de um segundo componente dianteiro principal através de onde passa a fita supercondutora através de uma pluralidade de elementos guia em um ângulo de até 45° com um raio de curvatura de até 6 cm permitindo ângulos de acomodação de I0 a 60° e com acomodações de conjuntos de cabos indo de 2 a 300 cm; dai, consiste-se em direcionar-se um segundo leito de rolos para apoio do núcleo na extremidade posterior da bancada com a inclusão de um elemento de enrolamento recebendo o referido núcleo.
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