WO2021030896A1 - Veículo aeróstado aplicado a agricultura e outras atividades afins - Google Patents
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Abstract
Trata-se a presente patente de invenção, de um veículo aeróstato aplicado a agricultura e outras atividades que necessitem de trabalhos de pulverização, inspeção e transporte, pertencente ao setor aeronáutico com aplicação na agricultura, a presente invenção vem substituir os veículos que atualmente são usados na pulverização agrícola, com emprego de uma aeronave aerostática com particularidades de controle e comportamento que propiciem estas atividades de forma mais eficiente e com segurança. O veículo aeróstato compreende um corpo aerostático (1), em formato de uma asa, onde é acoplada no centro uma cabine de comando (2), nas extremidades são previstos sistemas propulsores (3) e abaixo da cabine é acoplado um suporte universal (4') para a plataforma móvel (4) do sistema de pulverização (5), a qual será controlada verticalmente por intermédio de seu mecanismo sanfona (6) acoplado ao dito suporte universal (4'). A cabine de controle (2) através dos computadores e CLPs (21) é responsável pelos seguintes controles: controle do deslocamento restrito; controle do sistema de flutuação e estabilização; controle de movimento e orientação posicional; controle de propulsão; controle do sistema de orientação e navegação bem como os controles do sistema de pulverização.
Description
VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS
ATIVIDADES AFINS
[001] Trata-se a presente patente de invenção, de um veículo aeróstato aplicado a agricultura e outras atividades que necessitem de trabalhos de pulverização, inspeção e transporte, pertencente ao setor aeronáutico com aplicação na agricultura, a presente invenção vem substituir os veículos que atualmente são usados na pulverização agrícola, com emprego de uma aeronave aerostática com particularidades de controle e comportamento que propiciem estas atividades de forma mais eficiente e com segurança. FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
[002] De acordo com https://pt.wikipedia.org, aeróstato é a designação dada a aeronaves mais leves que o ar e cita basicamente dois tipos de aeróstatos:
- Balões aeróstatos sem propulsão própria: Podem existir balões de voo livre, em que a deslocação é feita através da impulsão externa das correntes atmosféricas, e balões cativos, que não se deslocam, estando permanentemente presos ao solo;
- Dirigíveis: aeróstatos com propulsão própria, normalmente realizada por um motopropulsor.
ESTADO DA TÉCNICA
[003] Para pulverização na agricultura, objetivo principal da presente invenção, o sistema da técnica atual é composto de um trator com tração e um sistema de pulverização e/ou é composto por um avião.
[004] Os tratores e aviões são equipados com cabines de ar condicionado para conforto do operador ou não, tração nas quatro rodas com ou sem suspenção independente, com potência compatível com a carga que ele irá transportar. Nestes tratores e aviões existem estruturas mecânicas de
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acoplagem para todo o sistema de pulverização, que são tanques em uma espécie de rack (suporte).
[005] O sistema de pulverização suportado pelos tratores e aviões compõe- se de:
- Estrutura mecânica em aço carbono e alumínio;
- Tanques de diversos tamanhos e com diferentes capacidades de carga para aplicação de defensivos agrícolas, adubos, entre outros produtos;
- Bombas, sensores, dispersores, tubulações, mangueiras; e
- Sistema de controle de orientação da área a ser aplicada ou para qualquer tipo de terreno.
[006] Ditas estruturas são compostas por barras em aço carbono, alumínio ou fibra de carbono, que suportam seus dispersores e podem chegar até 52 metros de abertura total na aplicação, essas barras são articuladas e dobradas em algumas etapas ao término de seu trabalho, isso possibilita um melhor deslocamento e ocupa menor espaço ao ser recolhida. Através da ação de um sistema hidráulico é possível controlar a altura da cultura a ser aplicada que o mesmo irá ocupar na aplicação dos defensivos agrícolas e posteriormente para seu repouso e retomo para a fazenda.
[007] No entanto, o sistema atual de pulverização ainda apresenta vários inconvenientes como:
Dos aviões:
- O avião usado nas aplicações da pulverização tem o problema de dispersão dos produtos aplicados, alta periculosidade e custo muito alto;
Dos tratores:
- Seu sistema de transporte e tração do equipamento de pulverização depende de um veículo especial que não tem outras utilidades exceto apenas a pulverização;
- O veículo e sistema de pulverização tem uma massa que com seu deslocamento na lavoura deteriora o solo por compactação;
- Está limitado às áreas que suportem a passagem deste equipamento topograficamente ;
- Sua atuação depende de capacidade do solo em suportar seu peso e manter seu trabalho estável;
- Potencialidade de atolar em solos castigados por precipitações pluviométricas de alta intensidade;
- Limitação na distância de pulverização da lavoura pela capacidade do tanque;
- Velocidade lenta de aplicação;
- Todos os atuais fabricantes de sistemas autopropelido de pulverização encontram se no mesmo estágio evolutivo, com as concepções de seus produtos muito similares ou mesmo iguais em termos de equipamentos; e
- Sua velocidade de aplicação é lenta e piora quanto mais obstáculos encontrar por seu caminho.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO
[008] Para resolver os problemas existentes no estado da técnica, foi desenvolvido o presente invento, que consiste em um veículo aeróstato dedicado a suportar sistemas de pulverização e é composto de um corpo aerostático, acoplada no centro da face inferior, uma cabine de comando e nas extremidades de sistemas propulsores, onde a cabine de comando terá o controle de deslocamento, do sistema de flutuação e estabilização, e sistema de orientação e navegação, além de controlar os sistemas de propulsores com controle de movimento, orientação posicionai e propulsão.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[009] A presente patente de invenção será melhor compreendida
através dos desenhos anexos que de modo esquemático representam:
Figura 1 - vista em perspectiva do veículo aeróstato aplicado a agricultura e atividades afins;
Figura 2 - vista em perspectiva do veículo aeróstato aplicado a agricultura e atividades afins, salientando a face posterior;
Figura 3 - vista em perspectiva posterior do veículo aeróstato em corte transversal;
Figura 4 - detalhe em perspectiva da extremidade da asa do veículo aeróstato; Figura 5 - detalhe em perspectiva em corte longitudinal da asa do veículo aeróstato;
Figura 6 - detalhe ampliado em perspectiva em corte longitudinal da asa do veículo aeróstato;
Figura 7 - detalhe em perspectiva em corte longitudinal da cabine do veículo aeróstato; e
Figura 8 - detalhe em perspectiva em corte longitudinal da cabine do veículo aeróstato, salientando as baterias.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[010] De acordo com as figuras apresentadas, o veículo aeróstato aplicado a agricultura e atividades afins, compreende um corpo aerostático (1), em formato de uma asa, onde é acoplada no centro da face inferior, uma cabine de comando (2), tripulada ou não, nas extremidades são previstos sistemas propulsores (3) e abaixo da cabine é acoplado um suporte universal (4’) para a plataforma móvel (4) do sistema de pulverização (5), a qual será controlada de acordo com a altura da cultura na posição vertical, subindo e descendo de acordo com cada cultura por intermédio de seu mecanismo sanfona (6) de acionamento elétrico ou pneumático acoplado ao dito suporte universal (4’).
[011] O corpo aerostático (1), compreende uma estrutura leve, composta de vários compartimentos estanques (11), onde cada compartimento é dotado intemamente de um pacote impermeável e flexível (111) que tem em seu interior o gás Hélio ou Hidrogénio ou ainda outro gás de baixo peso atómico, que ocupa o interior do pacote e sai deste espaço sob o controle de um compressor (12) que vai direcionar para dentro de um compartimento cilíndrico metálico (13) (pulmão), onde o compressor (12) é controlado através de um computador previsto na cabine de comando (2) onde o objetivo deste fluxo é controlar o deslocamento dentro de cada compartimento estanque (11) do corpo aerostático (1), entre as proporções de gás Hélio (que estará dentro do pacote) e o ar que estará fora do pacote, ambos dentro dos compartimentos estanques (11) controlando sua estabilidade e altitude de trabalho e ou voo.
[012] A cabine de comando (2) compreende um habitáculo onde estão localizados o espaço para tripulação e todos os computadores e CLPs (21) de controle de navegação e pulverização.
[013] Cada um dos sistemas propulsores (3) compreende um motor e hélice que pode ser elétrico ou combustível fóssil.
[014] O sistema de pulverização (5) compreende uma barra tubular (51), com bicos aspersores (52) que serão alimentados por um tanque de defensivos e pressurizada por uma bomba.
[015] Dita cabine de controle (2) através dos computadores e CLPs (21) é responsável pelos seguintes controles: controle do deslocamento; controle do sistema de flutuação e estabilização; controle de movimento e orientação posicionai; controle de propulsão; controle do sistema de orientação e navegação bem como os controles do sistema de pulverização. [016] Controle de deslocamento restrito: O deslocamento que é a
proporção entre o volume de ar e o volume de Hélio (He) que tem em cada compartimento estanque (11) controlando a altitude em que o aeróstato ira operar, funciona por meio da ação de vários compressores um para cada pacote (12) que confinará o Hélio (He) para dentro de um compartimento cilíndrico (13) (pulmão), retirando o Hélio (He) de dentro do pacote impermeável e enviando o mesmo para dentro do pulmão. Isso fará com que o ar que esta fora ocupe o espaço que era do Hélio (He) dentro do compartimento estanque (11), diminuindo a capacidade de flutuação do conjunto. Para provocar um deslocamento de flutuação o compartimento cilíndrico (13) será dotado de uma válvula solenoide alocada na saída do pulmão que direcionará o Hélio (He) contido dentro deste compartimento cilíndrico (13) (pulmão) para o pacote impermeável (111) dentro de cada compartimento estanque (11), expulsando o ar de dentro do respectivo compartimento estanque pela expansão do pacote impermeável (111) em seu interior.
[017] Controle do sistema de flutuação e estabilização: Todo o sistema de flutuação é controlado por um computador que controlará o compressor (12) e a válvula solenoide (131) de cada compartimento estanque (11) individualmente, recebendo como informação para essa função, dados de sensores entre eles: sensores de posicionamento eletrónico (GPS), giroscópios, sensores de distância (ultrassom). Esse sistema manterá a altitude do corpo aerostático (1) dentro da área de trabalho pré-determinada. Além desse sistema podemos ter a redundância de um sistema auxiliar de estabilização com volantes massivos (17).
[018] Controle de movimento e orientação posicionai: A movimentação do veículo aeróstato é controlada por ação de ventiladores (3) instalados em posições estratégicas em sua fuselagem. Esses ventiladores (3)
são proporcionais ao tamanho e velocidade desejada do veículo aeróstato e são controlados também por outra CPL que orienta por sensores de posicionamento eletrónico (GPS), giroscópios, sensores de distância (ultrassom), a navegação do veículo aeróstato pela área e a velocidade a ser pulverizada. Todos os sistemas de navegação tanto de altitude quanto de posicionamento na área de pulverização funcionam similarmente ao sistema de navegação aéreo de um drone.
[019] Controle de propulsão: Os ventiladores de propulsão (3) do veículo aeróstato usam preferencialmente como meio energético a eletricidade gerada por placas solares (32) (sistema fotovoltaico), onde essas placas estarão instaladas na parte superior do corpo aerostático (1) que possui uma grande área disponível para esta aplicação. Elas alimentarão as baterias (33) que serão em número e capacidade dimensionados para cada função que for exercida, podendo, inclusive, alimentar os sistemas de acionamento do sistema de pulverização na cabine (2). Opcionalmente o meio energético tem o consumo de energia fóssil que pode alimentar os motores dos ventiladores (3) e todo o sistema de geração do veículo aeróstato, por meio de altemadores acoplados aos motores.
[020] Controle do sistema de orientação e navegação: O sistema de controle de navegação receberá informações de um computador onde está mapeada a área a ser pulverizada, esse mapa sofre uma transformação numérica binária que alimenta a orientação do computador. Tanto a sua movimentação quanto o seu posicionamento nesta área depende dessa orientação dos sensores de posicionamento eletrónico, que orientarão o veículo aeróstato na ação do seu trabalho. O sistema de pulverização (4) será acionado também através destas coordenadas, recebendo informações da mesma forma que elas recebem hoje do sistema tracionado por tratores, sendo
composto, portanto, de dois sistemas distintos de orientação, um deles orienta o veículo aeróstato que é totalmente independente do outro sistema que orienta a pulverização.
FUNCIONAMENTO DO INVENTO
[021] O veículo aeróstato com todas as funções de navegação e controle necessários para seu desempenho na função de pulverização agrícola, sua ênfase está no seu controle em função de sensores, diferentemente de um a aeróstato convencional (balão ou dirigível) que controla somente sua altitude, porém o veículo aeróstato proposto, contém controles rígidos de sua estabilidade, dedicando um sistema de computação (CLP) apenas para os sistema de estabilização. Esse sistema de estabilização está intrinsicamente comprometido com a topografia do terreno, executando todos os controles em função dos acidentes geográficos e da cultura a ser pulverizada. Além desse sistema podemos ter a redundância de um sistema auxiliar de estabilização com volantes massivos (17).
[022] Para estabilizar horizontalmente o aeróstato, lhe conferindo uma maior estabilidade sobre o mesmo ou em seu interior com o objetivo de se criar uma inércia axial de efeito giroscópio que tende a estabilizar as torções sofridas pelo conjunto em seu avanço em voo.
[023] O número destes volantes massivos (17) a serem empregados, bem como, seus posicionamentos no aeróstato dependede fatores como seu tamanho, sua necessidade de estabilização e conveniências construtivas.
[024] Estes volantes (17) além de estabilizar o aeróstato, tem a função de auxiliar na necessidade de trabalho dos compressores (12) e pulmões (13) de Hélio para essa função diminuindo seu consumo de energia.
[025] A cabine (2) do veículo aeróstato, poderá comportar até dois operadores, com o objetivo único e exclusivamente de substituir o sistema de
navegação eletrónico do veículo, possibilitando a este operar como uma aeronave convencional.
[026] Como o veículo aeróstato pode possuir capacidade de carga muito grande, pode ser utilizado quando habitado por tripulação humana no transporte de cargas por intermédio de talhas elétricas, podendo acoplar diversos tipos de racks, que seriam posicionados na mesma plataforma (4) onde se encontra o sistema de pulverização (5).
[027] Abaixo do veículo aeróstato teremos um suporte que deverá ser um material metálico, onde servirá de espera para a fixação de qualquer tipo de sistema de pulverização. Seu desenho obedece aos mesmos pontos de fixação do sistema de um trator convencional, onde hoje os fabricantes instalam seus sistemas de pulverização. Sendo esse suporte um suporte universal (4’).
[028] O veículo aeróstato, assim concebido, apresenta várias vantagens, como:
- Sua sustentação aerostática permite cargas de uma maneira mais barata do que outros sistemas;
- Sua forma de trabalho no emprego de pulverização da cultura sem contato com o solo (evita compactação do solo);
- Pode ser de controle autónomo ou a partir de uma base física (remoto controlado);
- Permite se deslocar em uma cultura sem a necessidade de vias de acesso;
- Pode conter uma gama de tamanho incompatível com outros sistemas, podendo suportar comprimentos bem maior de barras de pulverização do que existe atualmente;
- Na necessidade de carga, pode transportar cargas maiores do que os atuais dispositivos sem dificuldade;
- Maior velocidade de aplicação de defensivos (previsão de ate 4 vezes mais rápido ) de seu deslocamento pelas culturas;
- Pode conter varias linhas de pulverizados com ângulos diferentes de ataque melhorando a eficiência e velocidade de aplicação;
- Permite as culturas um maior adensamento, dispensando a projeção de trilhas para a passagem de máquinas de pulverização;
-Pode ser empregada na pulverização, no plantio (semeadura), na adubação e na inspeção com dispositivos adequados;
- Sua flutuação permite seu trabalho sem a compactação do solo, preservando este para a cultura;
- Possibilidade do emprego de mais de um tipo de defensivo agrícola ao mesmo tempo;
- Pode dispor de tanques em várias estações ao longo da cultura para se reabastecer com a troca dos tanques ou com simples reabastecimento do tanque instalado;
- Pode ser de configuração modular em seu comprimento para aumentar a área de sua atuação, podendo inclusive, atuar conjunta com outra unidade similar acoplada em sua lateral;
- Sua velocidade de aplicação e distância mais controlada da cultura permite que se trabalhe sem dispersar tanto o defensivo, otimizando seu emprego e diminuindo as perdas e contaminações;
- Pode ser empregado em situações de topografia e acidentes geográficos, bem como, constituição de solos que não permitiriam acessos a outros sistemas pela sustentação do solo;
- Permite ser empregado em inspeção de culturas de forma aérea apenas com o controle de sua altitude;
- Permite uma menor exigência de características da cultura a ser trabalhada
flexibilizando tamanho e formato;
- Suas barras pulverizadoras podem se adaptar melhor a topografia acidentada dos terrenos como, por exemplo, taludes;
- Pode ser empregado no transporte de contentores diversos, antes, durante e posterior a colheita, podendo atuar até no transporte de containers até uma via de escoamento;
- Tem uma tendência muito menor de acidentes de percurso pelo seu deslocamento;
- Minimiza desgastes do equipamento por vibrações e abalroamentos preservando a vida útil das barras de pulverização, tanques e demais acessórios;
- Velocidade de aplicação de 3 a 4x maior do que um trator e uma área 4x maior ou mais de aplicação que um avião; e
- Padronização da velocidade de aplicação do veiculo e consequentemente eficiência na área aplicada e no controle do produto químico em relação às gotas por hectares (controle de deriva).
[029] A abrangência da presente patente de invenção, portanto, não deve ser limitada aos detalhes construtivos, mas sim, apenas aos termos definidos nas reivindicações e seus equivalentes.
Claims
REIVINDICAÇÕES
1 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, caracterizado por compreender um corpo aerostático (1), em formato de uma asa, onde é acoplada no centro da face inferior, uma cabine de comando (2), nas extremidades são previstos sistemas propulsores (3) e abaixo da cabine é acoplado um suporte universal (4’) para a plataforma móvel (4) do sistema de pulverização (5), a qual será controlada verticalmente, subindo e descendo de acordo com cada cultura por intermédio de seu mecanismo sanfona (6) de acionamento elétrico ou pneumático acoplado ao dito suporte universal (4’); dita cabine de controle (2) através dos computadores e CLPs (21) é responsável pelos seguintes controles: controle do deslocamento; controle do sistema de flutuação e estabilização; controle de movimento e orientação posicionai; controle de propulsão; controle do sistema de orientação e navegação bem como os controles do sistema de pulverização.
2 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo corpo aerostático (1), compreender uma estrutura leve, composta de vários compartimentos estanques (11), onde cada compartimento é dotado intemamente de um pacote impermeável e flexível (111) que tem em seu interior o gás Hélio ou Hidrogénio ou ainda outro gás de baixo peso atómico, que ocupa o interior do pacote e sai deste espaço sob o controle de um compressor (12) que vai direcionar para dentro de um compartimento cilíndrico metálico (13) (pulmão), onde o compressor (12) é controlado através de um computador previsto na cabine de comando (2) onde o objetivo deste fluxo é controlar o deslocamento dentro de cada compartimento estanque (11) do corpo aerostático (1), entre as proporções de gás Hélio (que
FOLHAS DE SUBSTITUIÇÃO (REGRA 26)
estará dentro do pacote) e o ar que estará fora do pacote, ambos dentro dos compartimentos estanques (11) controlando sua estabilidade e altitude de trabalho e ou voo.
3 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela cabine de comando (2) compreender um habitáculo onde estão localizados o espaço para tripulação e todos os computadores e CLPs (21) de controle de navegação e pulverização.
4 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela cabine de comando (2) ser tripulada ou não.
5 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada um dos sistemas propulsores (3) compreender um motor e hélice que pode ser elétrico ou combustível fóssil.
6 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo sistema de pulverização (5) compreender uma barra tubular (51), com bicos aspersores (52) que serão alimentados por um tanque de defensivos e pressurizada por uma bomba.
7 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com as reivindicações 1 e 3, caracterizado pela cabine de controle (2) através dos computadores e CLPs (21) ser responsável pelos seguintes controles: controle do deslocamento restrito; controle do sistema de flutuação e estabilização; controle de movimento e orientação posicionai; controle de propulsão; controle do sistema de orientação e navegação bem como os controles do sistema de
FOLHAS DE SUBSTITUIÇÃO (REGRA 26)
pulverização.
8 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo controle de deslocamento restrito ser a proporção entre o volume de ar e o volume de Hélio (He) que tem em cada compartimento estanque (11) controlando a altitude em que o aeróstato ira operar, funciona por meio da ação de vários compressores uma para cada pacote (12) que confinará o Hélio (He) para dentro de um compartimento cilíndrico (13) (pulmão), retirando o Hélio (He) de dentro do pacote impermeável e enviando o mesmo para dentro do pulmão; para provocar um deslocamento de flutuação o compartimento cilíndrico (13) será dotado de uma válvula solenoide alocada na saída do pulmão que direcionará o Hélio (He) contido dentro deste compartimento cilíndrico (13) (pulmão) para o pacote impermeável (111) dentro de cada compartimento estanque (11), expulsando o ar de dentro do respectivo compartimento estanque pela expansão do pacote impermeável (111) em seu interior.
9 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo controle do sistema de flutuação e estabilização ser controlado por um computador que controlará o compressor (12) e a válvula solenoide (131) de cada compartimento estanque (11) individualmente, recebendo como informação para essa função, dados de sensores entre eles: sensores de posicionamento eletrónico (GPS), giroscópios, sensores de distância (ultrassom); além desse sistema poderá ter a redundância de um sistema auxiliar de estabilização com volantes massivos (17).
10 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 7,
FOLHAS DE SUBSTITUIÇÃO (REGRA 26)
caracterizado pelo controle de movimento e orientação posicionai ser controlada por ação de ventiladores (3) instalados em posições estratégicas em sua fuselagem; esses ventiladores (3) são proporcionais ao tamanho e velocidade desejada do veículo aeróstato e são controlados também por outra CPL que orienta por sensores de posicionamento eletrónico (GPS), giroscópios, sensores de distância (ultrassom), a navegação do veículo aeróstato pela área e a velocidade a ser pulverizada.
11 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo controle de propulsão usar como meio energético a eletricidade gerada por placas solares (32) (sistema fotovoltaico), onde essas placas estarão instaladas na parte superior do corpo aerostático (1) que possui uma grande área disponível para esta aplicação; elas alimentarão as baterias (33) que serão em número e capacidade dimensionados para cada função que for exercida, podendo, inclusive, alimentar os sistemas de acionamento do sistema de pulverização na cabine (2); opcionalmente o meio energético tem o consumo de energia fóssil que pode alimentar os motores dos ventiladores (3) e todo o sistema de geração do veículo aeróstato, por meio de altemadores acoplados aos motores.
12 - VEÍCULO AERÓSTATO APLICADO A AGRICULTURA E OUTRAS ATIVIDADES AFINS, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo controle do sistema de orientação e navegação receber informações de um computador onde está mapeada a área a ser pulverizada, esse mapa sofre uma transformação numérica binária que alimenta a orientação do computador; tanto a sua movimentação quanto o seu posicionamento nesta área depende dessa orientação dos sensores de posicionamento eletrónico, que orientarão o veículo aeróstato na ação do seu
FOLHAS DE SUBSTITUIÇÃO (REGRA 26)
trabalho; o sistema de pulverização (4) será acionado também através destas coordenadas, sendo composto de dois sistemas distintos de orientação, um deles orienta o veículo aeróstato que é totalmente independente do outro sistema que orienta a pulverização.
FOLHAS DE SUBSTITUIÇÃO (REGRA 26)
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