WO2020061665A1

WO2020061665A1 - Método de gestão de resíduos sólidos de serviços de saúde

Info

Publication number: WO2020061665A1
Application number: PCT/BR2019/050395
Authority: WO
Inventors: Arildo FALCADE JR
Original assignee: Bumerangue Comercio E Servicos De Tecnologias Ambientais Ltda
Priority date: 2018-09-27
Filing date: 2019-09-13
Publication date: 2020-04-02
Also published as: BR102018069768A2; US20210342794A1; BR102018069768A8

Abstract

MÉTODO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE É descrito um método de gestão de resíduos sólidos de serviços de saúde em que os resíduos sólidos da unidade geradora são coletados, segregados transformados e embalados em uma Central de Transformação de Resíduos (CTR) interna à unidade geradora que encaminha os resíduos segregados para uma unidade de processamento que retorna à unidade geradora, em contrapartida, produtos transformados, insumos e/ou energia para serem utilizados nas atividades rotineiras, garantindo valor comercial a resíduos que convencionalmente são destinados à aterros sanitários.

Description

MÉTODO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE

SAÚDE

CAMPO DA INVENÇÃO

[01] A presente patente de invenção descreve um método de gestão de resíduos sólidos dos serviços de saúde em que os resíduos sólidos recicláveis são segregados internamente na unidade geradora e destinado a unidades de processamento para serem transformados em produtos, insumos e energia que retornam à unidade geradora para serem utilizados nas atividades rotineiras, garantindo valor comercial a resíduos que convencionalmente são destinados à aterros sanitários ou outras destinações.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[02] Lixo é basicamente todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas. No entanto o conceito mais atual é de que lixo é aquilo que ninguém quer ou não tem valor comercial (BIDONE, F. R. A.; POVINELLI, J. Conceitos Básicos de Resíduos Sólidos. São Carlos: EESS/USP, 1999. 120p.).

[03] Neste sentido, a reciclagem de lixo surge como uma opção importante no gerenciamento dos resíduos sólidos. O maior desafio para a reciclagem e a separação dos resíduos. A falta de informações sobre o assunto é um dos principais motivos para a ausência de projetos bem sustentados que determinem melhorias no setor. Particularmente os resíduos dos serviços de saúde merecem atenção especial em suas fases de separação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final, em decorrência dos riscos graves e imediatos que podem oferecer, particularmente na questão infecto-contagiosa. (NAiME, Roberto, et al. Uma abordagem sobre a gestão de resíduos de serviços de saúde. Revista Espaço para a Saúde, Londrina, v. 5, n. 2, p. 17-27, jun. 2004).

[04] Um programa eficiente de gerenciamento dos resíduos gerados nos estabelecimentos de saúde objetiva promover a melhoria das condições de saúde pública, através da proteção do meio ambiente. Com um efetivo gerenciamento é possível estabelecer em cada etapa do sistema, a geração, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final dos resíduos, com manejo seguro dos mesmos através de equipamentos adequados aos profissionais envolvidos, inclusive quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que são indispensáveis no caso. A adoção de mecanismos prévios de separação e desinfecção permite a reciclagem do vidro, dos orgânicos, dos metais, do alumínio, dos plásticos, do papel e outros. As principais causas do crescimento progressivo da taxa de geração dos resíduos sólidos dos serviços de saúde é o contínuo incremento da complexidade da atenção medida e o uso crescente de materiais descartáveis (SANCHES, P. S. Caracterização dos Riscos nos Resíduos de Serviço de Saúde e na Comunidade. In: Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde. São Paulo: CETESB, 1995. p. 33-46.).

[05] Segundo Petranovich (PETRANOVICH, J. Minimization of environmental effects from medicai waste. Packaging of Health-care Devices and Products, 1991) o volume de resíduos dos serviços de saúde tem crescido 3% ao ano, num fenômeno alimentado pelo crescimento do uso de descartáveis que sofreu ampliação de 5% para 8% ao ano.

[06] Em geral, os resíduos dos serviços de saúde ainda não recebem o devido tratamento diferenciado, tendo muitas vezes como destino finai o mesmo local utilizado para descarte dos demais resíduos urbanos (BRILHANTE, O. !VL; CALDAS, L. A. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999. 155p.). Destaca-se que na maioria destes locais o acesso é livre aos catadores que praticam a reciclagem informal, tornando elevadas as possibilidades de assimilação de doenças infecto-contagiosas pelas pessoas expostas a manipulação de áreas contaminadas por estes resíduos. (BIDONE, F. R. A.; POVINELLI, J. Conceitos Básicos de Resíduos Sólidos. São Carlos: EESS/USP, 1999. 120p.).

[07] O maior problema dos resíduos sólidos dos serviços de saúde é seu potencial de risco. O risco é definido como a medida da probabilidade e da severidade de ocorrerem efeitos adversos de uma ação particular.

[08] A “ United States Enviromental Protection Agency^" (U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (USEPA). Guíde for infectious. Waste Management Report. Washington, 1986.) define os resíduos perigosos como“o resíduo sólido ou combinação de resíduos sólidos, que devido a sua quantidade, concentração, características físicas, químicas ou infecciosas, pode causar ou contribuir significativamente para o aumento da mortalidade ou aumento das doenças graves irreversíveis ou de incapacitação temporária, representando um risco real e potencial à saúde humana e ao meio ambiente, quando inadequadamente tratado, armazenado, transportado e disposto ou manejado”. Os resíduos dos serviços de saúde são considerados perigosos tanto pela legislação americana, quanto pela normalização brasileira. A periculosidade é atribuída tanto pela toxicidade quanto pela patogenicidade.

[09] Estudos realizados por Machado et al. (MACHADO, V. M. P.; AMBRÔSIO, R. A.; MORENO, J. Diagnóstico dos Resíduos dos Serviços de Saúde no Município de Botucatu Proposta de Segregação In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES, 1993, Cascavel. Anais... Cascavel, PR: 1993. p.91 - 108.) identificaram uma série de microrganismos presentes na massa de resíduos, indicando o potencial de risco dos mesmos. Foram indicados microrganismos como, Salmoneila thyphi, Pseudonomas sp., Streptococcus aureus e Candida albicans. A possibilidade de sobrevivência do vírus na massa foi comprovada pelo poli tipo I, hepatites A e B, influenza e vírus entéricos. Estudos realizados pelo mesmo autor revelaram patógenos em condições de viabilidade por até 21 semanas durante o processo de decomposição de material orgânico. Durante estes estudos, foi verificado o desenvolvimento de bactérias mesófilas (65.450.000/kg de resíduos), esporuladas (2.21 1.000/kg), termófilas (8.427.000/kg), fungos (500.000/kg) e helmintos (428 ovos/kg).

[010] De acordo com a Organização Mundial de Saúde [OMS], os resíduos sólidos dos serviços de saúde incluem todos os resíduos gerados pelos estabelecimentos de saúde, centros de pesquisa e laboratórios. Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária [ANVISA] (ANVISA. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde - série A. Normas e Manuais Técnicos: Brasília, DF. 2006), são aqueles que se originam de qualquer atividade de natureza médico-assistencial humana ou animal, farmacologia e saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e barreiras sanitárias. Como estes resíduos apresentam uma natureza heterogénea, a classificação adequada dos resíduos gerados em um estabelecimento de saúde permite que seu manuseio seja mais eficiente, económico e seguro, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde [OPAS] (1997). Os RSS podem ser classificados em resíduos infecíaníes - cultura, vacina vencida, sangue e hemoderivados, tecidos, materiais resultantes de cirurgia, agulhas, animais contaminados, resíduos que entraram em contato com pacientes (secreções, refeições etc.); resíduos especiais - rejeitos radioativos, medicamento vencido, contaminado, interditado, resíduos químicos perigosos; e resíduos comuns - não entram em contato com pacientes (material de escritório, restos de alimentos etc.)

[011] Atualmente, em virtude da legislação nacional, que atribui a totalidade da responsabilidade ao gerador no que diz respeito ao recolhimento, tratamento e descarte dos resíduos, as atividades de segregação nas unidades de saúde já é uma realidade, muito embora dificultada pela necessidade de mudança de hábitos e comportamento, afora o fato de necessidade de capacitação do corpo técnico. No entanto, grande parte do processo que envolve alguma ação relacionada com resíduos é realizada por empresas terceirizadas, dificultando o acompanhamento dos serviços prestados, assim como a dependência de fatores externos às unidades geradoras, como os locais disponíveis para o descarte de resíduos e suas condições, que algumas vezes se mostram inadequados.

[012] Portanto, a literatura técnica descreve a gestão dos resíduos da área de saúde sendo realizada externamente à unidade geradora, devido à sua complexidade e dissociação com as atividades primárias e, se realizada internamente, geralmente são utilizadas as práticas de desativação eletrotérmica, a autoclavação, o descarte em células especiais ou a incineração, no caso de resíduos químicos, sem que seja promovida qualquer ação de segregação para que o resíduo possa ser processado a fim de prover um produto a ser utilizado na unidade geradora. Assim, as unidades geradoras têm alto custo na contratação de terceiros que retiram, tratam e destinam os resíduos em aterros sanitários ou incineração, ampliando o passivo ambiental e, muitas vezes, fazendo uso do serviço público de coleta seletiva, que onera os cofres públicos.

[013] Dessa forma, é objeto da presente patente de invenção um método de gestão de resíduos dos serviços de saúde cujas atividades de segregação, coleta e destinação a unidades de processamento ou à aterros sanitários ou outras formas de tratamentos dos resíduos é realizada internamente, em uma Central de Transformação de Resíduos na unidade geradora, mediante um sistema controlado, de forma a permitir a obtenção de indicadores úteis para as ações de planejamento e minimização de geração de resíduos, assim como possibilitando transformar resíduo infectante em resíduo comum e o comum em reciclável, e o reciclãvel em matéria-prima, retornando à unidade geradora os produtos transformados processados internamente ou por unidades de processamento (ou fornecedores) em contrapartida aos resíduos destinados à esta unidade de processamento.

SUMÁRIO

[014] A invenção descreve um método de gestão de resíduos dos serviços de saúde que realiza internamente a segregação de resíduo reciclável, evitando a contaminação cruzada com o resíduo infectante, através de práticas que possibilitam transformar resíduo infectante em comum e o comum em reciclável.

[015] A invenção descreve um método de gestão de resíduos dos serviços de saúde que permite planejar a rotina de coleta, o planejamento de espaços de armazenamento intermediário e as práticas de minimização de resíduos

[016] A invenção descreve um método de gestão de resíduos dos serviços de saúde que permite obter dados sobre a quantidade de resíduos gerados e a categoria deste resíduo

[017] A invenção descreve um método de gestão de resíduos dos serviços de saúde que permite obter indicadores de coleta, produtividade, eficiência, não conformidades, entre outros.

[018] A invenção descreve um método de gestão de resíduos dos serviços de saúde que permite incluir os créditos ecológicos nas situações em que houver aproveitamento energético dos resíduos, eliminando o envio de resíduos para aterros sanitários e garantindo o retorno em gás combustível e/ou energia elétrica na proporção da produção realizada na unidade geradora.

[019] A invenção descreve um método de gestão de resíduos dos serviços de saúde em que as unidades geradoras passam a tratar os resíduos internamente, reduzindo drasticamente o impacto financeiro com destinação dos resíduos e o passivo ambiental

[020] A invenção descreve um método de gestão de resíduos dos serviços de saúde em que que as unidades geradoras passam a ter processos diretos, com unidades de processamento devidamente licenciadas que retornam insumos à unidade geradora, evitando o consumo de matéria-prima que seria extraída do meio ambiente.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[021] A figura 1 apresenta o fluxograma do método de gestão de papel e papelão na unidade geradora.

[0223 A figura 2 apresenta o fluxograma do método de gestão de plásticos na unidade geradora.

[0233 A figura 3 apresenta o fluxograma do método de gestão de vidros na unidade geradora.

[024] A figura 4 apresenta o fiuxograma do método de gestão de resíduos orgânicos na unidade geradora.

[025] A figura 5 apresenta o fiuxograma do método de gestão de resíduos biológicos e plásticos inservíveis na unidade geradora.

[026] A figura 6 apresenta o fiuxograma gerai evidenciando o tratamento dos resíduos sólidos após chegar na Central de Transformação dos Resíduos.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[027] Para os fins da presente invenção, os seguintes termos são conceituados:

[028] Unidade geradora - unidade que gera o resíduo em virtude de seus processos de trabalho.

[029] Unidade de processamento - unidade externa à unidade geradora que realiza a transformação do resíduo segregado em um produto.

[030] Produtos transformados - produtos obtidos a partir do processamento do resíduo sólido.

[031] O método de gestão de resíduos dos serviços de saúde, objeto da presente patente de invenção, compreende o mapeamento da estrutura física da unidade geradora, a fim de serem verificadas as áreas de geração de resíduo e a classificação deste resíduo (infectante e não infectante, Classe I, Classe IIA, Classe MB), o volume de resíduo gerado e o respectivo tratamento, com a definição de um conjunto de etapas que envolvem a definição dos locais de coleta, o posicionamento dos contentores, as rotinas de recolhimento, a segregação dos resíduos em uma Central de Transformação de Resíduos (CTR), a armazenagem dos resíduos embalados e categorizados e a destinação à unidades de processamento ou a aterros sanitários, em conformidade com a legislação.

[032] Conforme apresentado na figura 1 , para a coleta de resíduos de papel e papelão, são dispostos contentores devidamente sinalizados em diversas áreas da unidade geradora para o recolhimento específico deste resíduo, que é coletado regularmente e encaminhado para a CTR.

[033] Na CTR, os resíduos dos contentores são segregados em categorias, ta! como pape! branco, papelão e tetrapack, que são acondicionados em embalagens específicas e direcionadas ao setor de expedição da CTR para serem disponibilizadas à unidade de processamento.

[034] A unidade de processamento informa a unidade geradora a quantidade de resíduo recolhido e retorna à unidade de origem à equivalente quantidade de produto transformado (tal como papel higiénico, pape! toalha, papel pardo, embalagens, entre outros).

[035] Os resíduos de papel e papelão que não foram categorizados na etapa de segregação, são considerados rejeito e encaminhados para a compactadora para serem encaminhados a um aterro sanitário.

[036] Nos locais de maior geração de resíduo de papel e papelão, são dispostas estruturas móveis que são coletadas regularmente para acondicionamento em contentores de maior capacidade que são regularmente recolhidos pelo fornecedor e substituído por um contentor vazio.

[037] Conforme apresentado na figura 2, os plásticos descartados em contentores dispostos em diversas áreas da unidade geradora são encaminhados para a CTR onde são segregados em categorias, tal como grupo dos polietilenos, grupo dos PET [poli(tereftalato de etileno)], sendo triturados e acondicionados para envio a uma unidade de processamento.

[038] A unidade de processamento informa a unidade geradora a quantidade de resíduo plástico recolhido e retorna à unidade de origem à equivalente quantidade de produto transformado (tal como embalagens plásticas, sacos de lixo, sacolas plásticas, vassouras, tecidos e roupas, entre outros).

[039] Os plásticos categorizados como inservíveis ou inviáveis economicamente são triturados e sinterizados para a obtenção de uma célula de energia e posteriormente transformadas termicamente para decompor suas moléculas e produzir gás combustível para usos diversos como fonte energética.

[040] Conforme apresentado na figura 3, os vidros descartados em contentores dispostos em diversas áreas da unidade geradora são encaminhados para a CTR onde são separados, triturados e acondicionados para posterior envio à unidade de processamento para transformação em produtos de vidro que retornam à unidade de origem.

[041] Os resíduos orgânicos provenientes das sobras alimentares e de produção de alimentos são descartados em contentores e encaminhados para a CTR a fim de serem submetidas à compostagem acelerada para a transformação em substâncias húmicas pela ação de microrganismos. O produto resultante pode ser utilizado pela própria unidade geradora ou enviada para uma unidade de processamento.

[042] A unidade de processamento informa a unidade geradora a quantidade de resíduo orgânico recolhido e retorna à unidade de origem a equivalente quantidade de produto transformado, podendo ser, neste caso, produtos hortifrutígranjeiros.

[043] Na CTR, os resíduos orgânicos são triados para a retirada de eventual embalagem plástica que, se possível de ser retirada, segue os procedimentos de tratamento aplicado aos plásticos. Se a embalagem plástica não for retirada do resíduo orgânico, o resíduo é classificado como resíduo comum e é acondicionado em embalagem adequada para ser destinado ao aterro sanitário.

[044] Conforme apresentado na figura 5, os resíduos biológicos e os plásticos inservíveis depositados em contentores dispostos na unidade geradora são encaminhados à CTR onde são embalados, esterilizados e triturados, sendo encaminhados para um silo dosador que direciona o resíduo para a transformação em célula de energia

[045] O tratamento térmico da célula de energia produz gás combustível que, ao ser queimado, gera vapor e energia elétrica, utilizado nas instalações da unidade geradora, reduzindo o consumo de fornecedor externo.

Claims

REIVINDICAÇÕES:

1. MÉTODO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE caracterizado pelo fato dos resíduos sólidos da unidade geradora serem coletados, segregados e embalados em uma Central de Transformação de Resíduos (CTR) interna à unidade geradora que encaminha os resíduos segregados para uma unidade de processamento que retorna à unidade geradora produtos transformados, insumos e/ou energia em contrapartida.

2. MÉTODO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE caracterizado pelo fato dos resíduos classificados como rejeito ou resíduo comum serem encaminhados pela unidade geradora a um aterro sanitário.

3. MÉTODO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE caracterizado pelo fato dos resíduos classificados como biológicos, inservíveis ou inviáveis economicamente serem sinterizados para a obtenção de uma célula de energia.