PT97859A - Centro de validacao e facturacao de cartoes de credito de telefones publicos modulares - Google Patents

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Francisco Ibanez Palomeque
Jose Mir Cepria
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Telefonica Nacional Espana Co
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Description

OBJECTO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um centro de validação e facturação de cartões de crédito de telefones públicos modulares, cuja finalidade se fundamenta em ser incorporado no sistema de gestão do telefone público modular, dotando o serviço público de telefones com cobrança por cartão de crédito das facilidades necessárias para efectuar a validação dos mesmos e posterior facturação.
CAMPO DA INVENÇÃO
Esta invenção tem a sua aplicação no campo das telecomunicações e, de forma mais concreta, como parte da infra-estrutura necessária para o correc-to funcionamento do novo serviço telefónico público que permite a realização de chamadas mediante a utilização de um cartão de crédito incorporado no telefone público modular.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
De forma inquestionável, podem considerar-se como antecedentes todos aqueles centros de validação e facturação cuja missão principal assenta na validação dos equipamentos aos quais se encontram ligados, assim como na identificação do utente em cada momento. -4-
Também tem conotações semelhantes o sistema de caixas automáticas, cujo serviço responde às facilidades de utilização de cartões de crédito. O centro de validação e fac-turação de cartões de crédito de telefones públicos modulares difere de forma fundamental dos sistemas actualmente conhecidos, já que pela sua integração dentro do sistema de gestão do telefone público modular lhe são conferidas caracteristicas especiais definidas em função das necessidades criadas ao possibilitar a utilização de cartões de crédito para a realização e cobrança de chamadas telefónicas. 0 serviço, apoiado no contexto de diferentes sistemas, pode realizar a ligação com os centros de gestão das entidades crediárias e cora o centro de gestão da companhia telefónica, com o fim de efectuar a realização de transacções mediante um protocolo Standard.
Deste modo, uma série de funções de administração do centro de validação e facturação resulta no distanciamento do centro de validação propriamente dito em relação aos sistemas conhecidos, não existindo nenhum sistema na actualidade semelhante ao citado como óptimo.
Dentro do sistema de gestão do telefone público modular, contempla-se a existência de grandes blocos de gestão e actuação, a saber: -5- -5-
1. - Telefones modulares (TM), constituidos por telefones de uso público, de caracter inteligente, que admitem o pagamento da gestão de chamada mediante moedas, cartão de pré--pagamento ou então cartão de crédito. 2. - Unidade de validação e identificação (UVI), cuja missão consiste em identificar e autorizar a ligação dos téte-fones modulares à rede telefónica comutada, assim como validar os pedidos de chamadas com cartões de crédito. 3. - Unidade de adaptação de telefones modulares (UATM), que se encarrega de validar as transacções a crédito dos telefones modulares que não se encontrem ligados à unidade de validação e identificação. 4. - Sistema de exploração do telefone modular (SETM), encarregado a nivel provincial de centralizar informes de alarmes dos telefones modulares, unidades de validação e identificação e unidades de adaptação de telefones modulares assim como de gerar comunicações de avarias e reparação gerando informes estatísticos e teleprogramando os telefones modulares, unidades de validação e identificação e unidades de adaptação de telefones modulares.
Com o fim de complementar a funcionalidade de todo o sistema de gestão do telefone público modular, considera-se totalmente necessária a existência de um centro de validação e facturação (CVF), que a nivel nacional se encarregue de validar os cartões de crédito, mantendo as listas negras e cinzentas destes cartões e realizando ao mesmo tempo a comunicação com os centros emissores de cartões.
Até ao momento, não se conhece a existência de um centro de validação e facturação que realize a função referida no paragrafo anteriro como idónea para completar a funcionalidade do sistema de gestão do telefone público modular,
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO O centro de validação e facturação de cartões de crédito de telefones públicos modulares que a invenção propõe constitui-se como um centro que tem como funções básicas as de validar todos os cartões de crédito que se pretende utilizar para o pagamento de chamadas telefónicas a crédito feitas de um telefone modular e elaborar a facturação das referidas chamadas para envio aos centros de gestão das entidades crediárias associadas ao sistema e ao centro de gestão da companhia telefónica.
Deste modo, realiza o controlo do crédito máximo atribuido a cada cartão e outras funções de administração e gestão estatistica.
De forma mais concreta, o centro de validação e facturação de cartões de crédito de telefones públicos modulares, conhecido como CVF, está baseado numa série de conceitos que o configuram da seguinte forma: - Entidade de crédito, na qual se agrupam e controlam as gestões relativas aos cartões de crédito emitidos por um numero variável de entidades bancárias ou financeiras, que são os emissores reais dos mesmos.
Estas entidades de crédito fornecem uma série de dados básicos em relação aos seus cartões de crédito, como sejam: . Número identificativo da entidade. . Algoritmo de validação dos seus cartões. . Limite de gasto diário para cada um deles. . Custo minimo da chamada. . Data de caducidade de cada cartão.
Uma entidade de crédito pode tomar três estados distintos no sistema: a. - Em alta. Os seus cartões podem utilizar o centro de validação e facturação, sendo validados e facturados. b. - Em suspensão. Os seus cartões não podem utilizar o centro de validação e facturação, apesar de este centro dispor de todos os dados necessários para validar o cartão e de este ser válido, mas contudo a entidade de crédito recebe as facturações das chamadas que estavam em curso antes de se suspender a sua actividade no centro de validação e facturação. c. - Era baixa. Os seus cartões não podem utilizar o centro de validação e facturação, não se admitindo faturação para a referida entidade de crédito, já que não existe para o sistema por este não manter nenhuma informação sobre a referida entidade de crédito, nem lista de BINs, nem lista negra. - BIN. - Define-se como BIN os seus primeiros caracteres da identificação dum cartão de Crédito, que identificam o banco emissor do mesmo e que se utilizarão para identificar a entidade de crédito que faz a gestão do referido BIN.
Os diferentes estados que um BIN pode contemplar são: a. - Em inicio. É ura BIN cuja entidade de crédito se associou ao centro de validação e facturação, mas do qual não se recebeu a sua lista negfca completa. Não se admitem validações para cartões do referido BIN, nem facturações. b. - Válido. Os cartões do BIN podem utilizar o centro de validação e facturação, realizando-se as váidações e envian do-se as facturações aos centros de gestão em entidades crediárias. c. - Era suspensão. Não se realizam validações, mas admitem--se as facturações das chamadas em curso antes da suspensão. d. - Em baixa, o BIN não existe para o centro de validação e facturação, não se tem a sua lista regra, nem nenhum outro dado próprio do BIN, portanto não se realizam validações nem facturações. - Lista de BINs. É para controlar de uma forma exaustiva a validez dos cartões que acedem ao sistema, mantendo uma lista de BINs válidos, na qual e para cada BIN se mantém toda a informação associada, entre a qual cabe destacar a identificação da entidade crediária que controla os cartões deste BIN e os algoritmos de avaliação de BIN e PIN (número de identificação pessoal) que os cartões de referido BIN devem cumprir. - Lista negra, assim se denomina a base de dados que contém o conjunto de identificação dos cartões de crédito que, por decisão das entidades crediárias, não têm nenhum crédito permitido.
Esta lista negra contém todos os cartões que não podem fazer uso dos serviços do centro de validação e facturação, apesar de o seu BIN e a entidade crediária que faz a sua gestão estarem associados ao mesmo e o cartão ser válido segundo o algoritmo de validação correspondente. -10-
Mensalmente e de forma automática, dão-se de baixa da lista negra todos os cartões que estão caducados e, do mesmo modo, se ao dar de alta um cartão em lista negra a entidade crediária não informar a sua data de caducidade, o centro de validação e factura-ção estabelece como data de caducidade o 48° mês depois do mês em que se produziu a alta. - Classe, que é um par de identificadores de cartões com o mesmo BIN, sendo o segundo identificador maior que o primeiro. - Lista de classes, que tem a finalidade de facilitar o manejo de conjuntos de cartões em lista negra, dando-se a possibilidade de suspender o crédito a toda uma série de cartões pertencentes ao mesmo BIN cujo numero de identificação seja consecutivo, criando uma lista de classes. A lista de classes será uma lista de pares de identificadores de cartões, de modo que qualquer cartão compreendido numa destas classes considera--se em lista negra e não tem o acesso permitido ao centro de validação e facturação. - Lista cinzenta, que é a base de dados que contém o conjunto de chaves de cartões de crédito que realizaram alguma transacção durante o dia em curso, associando além disso o gasto realizado.
Desta maneira, o sistema comprova por meio da lista de BINs a validade do cartão utilizado, comprovando além disso se se encontra ou não na lista negra.
Em caso de aceitação da chamada, os dados do cartão e a sua facturação incluem-se na lista cinzenta.
Realizando-se o transvase dos ficheiros de facturação com estes dados, ao correspondente centro de gestão da entidade crediária e ao centro de gestão da telefónica, a pedido destas entidades crediá-rias, dar-se-ão de baixa conjuntos de cartões, utilizando para isso a lista de classes. O processo de intercomunicação entre a unidade de validação e identificação do telefone público modular, o centro de validação e facturação e os diferentes centros de gestão de entidades crediárias é o seguinte: O centro de validação e facturação encontra-se ligado, por um lado, com a unifede de validação e identificação do telefone público modular, enquanto que, por outro lado, se comunica com os centros de gestão das entidades crediárias e com o centro de gestão da Telefónica, estabelecendo-se estas ligações via X.25, com base num protocolo especifico para esse fim: - A unidade de validação e identificação envia ao centro de validação e facturação os dados identificativos do cartão do utente. - O centro valida estes dados e devolve a sua resposta de aceitação ou rejeição à unidade de validação e identificação, incluindo no seu caso informação do crédito que o cartão tem disponivel para esse dia. -12-
- Dma vez finalizada a chamada, o centro de validação e facturação recebe da unidade de validação e identificação os dados de facturação. - Os dados são tratados pelo centro de validação e facturação, confirmando à unidade de validação e identificação a recepção da facturação uma vez terminado o processo, dando seguidamente por terminada a ligação com a unidade de validação e identificação. - Com periodicidade diária o centro de validação e facturação envia a cada uma das entidades credxárias associadas ao serviço a facturação correspondente às chamadas efectuadas a crédito, com cartões geridos por essa entidade e finalizadas durante as últimas 24 horas. - Do nesmo modo, o centro da Telefónica receberá diariamente a facturação correspondente às outras entidades emissoras de cartões de crédito dado que a companhia Telefónica tem que facturar as chamadas às entidades emissoras dos mencionados cartões de crédito. - Também com periodicidade diária e em horas de menor actividade, o centro de validação e facturação recebe das entidades crediárias as actua-lizações das suas correspondentes listas negras. O intercâmbio de ficheiros de informação entre centros é baseado num protocolo Standard pelo qual se definem as seguintes bases: -13- -13-
Α. - Realiza-se por meio de canais lógicos comutados sobre a rede IBERPAC X.25. B. - As chamadas realizam-se sem nenhum tipo de facilidade utilizando pacotes de 128 caracterres, janela de nivel 3 = 7 e módulo =8. C. - Quando o emissor for o centro de validação e factura-ção, procurará fazer o envio cada 15 minutos a partir das 0 horas, com um máximo de 8 tentativas. Se não se consegue transmitir, passa-se a informação a fita e envia-se esta. D. - Em cada momento, o centro de validação e facturação só admite uma chamada por cada centro em cada sentido. E. - Toda a iniciativa é tomada pelo centro que envia o ficheiro. F. - Não existem mensagens informativas. G. - Os elementos de dados são unibloco.
Este protocolo utilizado consta de dois tipos de elementos, onde cada um dos tipos de mensagem nestes elementos tem um formato definido de forma adequada:
Elementos de controlo: . Inicio de envio de ficheiro, pergunta (MCD1P). Ê enviado pelo mesmo emissor do ficheiro para solicitar do recep-tor a admissão do ficheiro que pretende enviar, requerendo como resposta um MCD1R. . Inicio de envio de ficheiro, resposta (MCD1R). É enviado como resposta a um MCD1P para notificar ao emissor de um ficheiro se está ou não disposto a receber o ficheiro. . Recuperação de envio de ficheiro, pergunta (MCD2P). É enviado pelo emissor de um ficheiro para tornar a tentar o envio por interrupção da transmissão, requerendo como resposta um MCD2R. . Recuperação de envio de ficheiro, resposta (MCD2R). É enviado como resposta a um MCD2P para notificar ao emissor de um ficheiro que está disposto ou não a continuar com a recepção do ficheiro. - Elementos de dados: . Mensagem de dados.pergunta (MDP). Esta mensagem contém um número fixo de registos do ficheiro a transmitir e é a que permite o envio dos dados do ficheiro. -15-
. Mensagem de dados, resposta (MDR). Esta mensagem permite ao emissor do ficheiro conhecer se o receptor o está a receber correctamente. DESCRIÇÃO DOS DESENHOS:
Para complementar a descrição que se está realizando e com o objectivo de ajudar a uma melhor compreensão das caracteristicas do invento, faz-se acompanhar a presente memória descritiva, como parte integrante dl mesma, de uma folha de desenhos na qual, com caracter ilustrativo e não limitativo, se representou o seguinte: A figura número 1, - Mostra um diagrama de blocos do centro de validação e facturação objecto da invenção, com uma visão geral das unidades funcionais que o compõem. REALIZAÇÃO PREFERIDA IR INVENÇÃO:
Como se pode deduzir da descrição da invenção anteriormente efectuada e seguindo a figura número 1, o centro de validação e facturação é um sistema informático construído em redor de uma unidade de processamento (1) e diversas bases de dados, com uma potência de comunicações adequada, enquadrado dentro do sistema de gestão do telefone público modular, cujas funções se resumem numa série de transacções e na administração ou gestão do próprio sistema.
As transacções realizam-se via X.25, rede IBERPAC (11) e são de validação dos cartões de crédito, facturação das chamadas realizadas, envio e rece£ ção de ficheiros dos centros de gestão de entidades crediá-rias e centro de gestão da Telefónica, com base num protocolo especifico.
As funções de administração do sistema são: - Alta, baixa, modificação e suspensão de uma entidade crediária. - Pedido de alta, alta, modificação e baixa de um BIN ou dos seus dados associados. A validação do cartão e do identificativo do utente realiza-se utilizando a lista de BINs (5) e a lista de classes (3) do seguinte modo: -17-
- Uma vez recebidos os dados do cartão e o PIN marcado pelo utente (o PIN é opcional) e enviados pela unidade de validação e identificação (8), comprova-se a validade sintáctica do cartão mediante a comprovação do número de caracteres do telefone telefónico, estrutura e comprimento da pista 2 do cartão (caracter inicial, separadores, caducidade, código de serviço, caracteres específicos do cartão, sinalizador final).
- Verifica-se se o BIN do cartão está associado ao centro de validação e facturação e se está num estado que permite a validação dos seus cartões. - Verifica-se se a entidade de crédito que gere o cartão está num estado que permite a validação dos seus cartões. - Submete-se a pista 2 do cartão ao algoritmo de validação associado ao referido BIN. Este algoritmo é um pedido pela entidade de crédito ao dar de alta o BIN no centro de valida ção e facturação. Se a entidade de crédito inclui o tratamento do PIN do cartão, valida-se o referido PIN conforme indique o algoritmo de validação correspondente. - Comprova-se se o cartão não está na lista negra (2) associada ao BIN ou numa das classes não válidas.
Comprova-se se o utente do cartão não esgotou o crédito diário de que o cartão dispõe para realizar chamadas. Este crédito é- o escolhido pela entidade de crédito ao dar-se de alta no centro de validação e facturação e é o mesmo para todos os BINs geridos pela referida entidade. -18-
- Se se cumprem todas as condições anteriores, valida-se o cartão e enviam-se ao telefone os dados "crédito de que dispõe na chamada" e "custo mínimo da chamada". 0 custo mínimo da chamada é o mesmo para todos os BINs geridos pela mesma entidade de crédito e o seu valor é por ela decidido ao dar-se de alta no centro de \alidação e facturação, mantendo-se num conjunto de informação relacionada com a entidade de crédito (7). A facturação da chamada a crédito, previamente validada pelo procedimento anterior, realiza-se da seguinte maneira: - Comprova-se a validade sintáctica da mensagem mediante o telefone de origem, custo da chamada, duração, telefone chamado e impulsos.
Também mediante a pista 2 do cartão de crédito se valida de modo igual que na transa cção de validação anterior. - Se a mensagem recebida é a de facturação repetida, comprova-se a última chamada facturada com origem no telefone do qual se recebe a transacção não é a mesma que estamos recebendo. - Se a facturação não havia sido tratada, subscreve-se o "ticket” da chamada no número de facturação da entidade emissora do cartão. - Se a facturação não tiver sido registada anteriormente, regista-se na base de dados o identificativo do telefone do qual se recebe a facturação e os dados necessários para validar uma possivel recepção . - Actualiza-se o gasto realizado no dia por esse cartão na lista cinzenta (4). A comunicação para o envio e recepção de ficheiros com os centros de gestão das entidades crediárias e com o centro de gestão da Telefónica (10) realiza-se com base numa adaptação de um protocolo Standard, sendo os formatos das mensagens dentro do referido protocolo: - Formato dos elementos: REDE/CONTROLO/DADOS. . REDE é o cabeçalho de nivel 2 e 3 de X.25. . CONTROLO é o cabeçalho de controlo do procedimento de transmissão de ficheiros. . DADOS são os dados quer de controlo nos elementos de controlo, quer os registos do ficheiro nos elementos de dados. -20-
- Formato do cabeçalho de controlo dos elementos: IOQ/IOD/IAP/NMF/NB/CR/BIN1/BIN2/CV. . 100 é o identificador do emissor do ficheiro. > . IOD é o identificador do receptor do ficheiro. . IAP é o identificador da aplicação. . NMF é o número da mensagem do ficheiro. . NB é o numero do bloco numa mensagem. . CR é o código de rejeição. . BINl é o primeiro byte de indicadores. . B1N 2 é o segundo byte de indicadores. . CJ é o código de versão. - Formato dos elementos de dados, é um registo do ficheiro em transmissão, contendo a função a realizar: . Actualização da lista negra. . Facturação das transacções a crédito. -21-
- Formato dos elementos de controlo (MCD1P): CMC/TF/TV/OTF/CABEÇALHO, (MCD1R): CMC/CA/TV, (MCD2P): CMC/CABEÇALHO, e (MCD2R): CMC/CA. . CMC é o código do elemento de controlo. . TF é o tamanho do ficheiro. . TV é o tamanho da janela. . OTF é a opção da transmissão do ficheiro. . CA é o código de aceitação. . CABEÇALHO é o cabeçalho do ficheiro, composto da data do ficheiro, identificativo do ficheiro, número de sequência do ficheiro e comprimento do registo, todos eles em ASCII.
Dentro das funções de administração do centro de validação e facturação, encontram--se, como já se indicou, as seguintes: - Alta de uma entidade crediária: para a qual uma entidade crediária, ao pedir a sua alta no centro de validação e facturação, deve inluir os identificativos seguintes: . Identificativos de rede da entidade. . Custo minimo da chamada. . Crédito máximo diário. . Estimativa do tamanho da lista negra. . Meio que deseja utilizar para receber a facturação com o centro de validação e facturação. . Lista de BINs e dados associados. . Algoritmos de PIN gue deseja utilizar para os seus BINs. - Suspensão de uma entidade crediária: A suspensão de uma entidade crediária é um estado prévio, obrigatório antes de dar baixa no centro de validação e facturação a referida entidade. Admite-se que se facturem chamadas à entidade, mas não se admite a validação dos cartões geridos pela referida entidade. - Baixa de uma entidade crediária: A baixa de uma entidade significa que a entidade perde o acesso ao sistema e que se apagam os BINs e os cartões e» lista negra pertencentes aos referidos BINs. Esta baixa realiza-se de forma automática e em duas fases:
Suspensão.
Baixa definitiva. 23
- Modificação dos dados de uma entidade crediária: Os dados modificáveis são: . Crédito máximo diário. . Custo minimo da chamada. . Modo de envio da facturação. . Identificativos da rede da entidade. - Pedido de alta de BINs: Para realizar a alta de um bIN, a entidade crediária deve incluir os seguintes dados: . Número de BIN. . Algoritmo de validação que deseja se asocie ao referido BIN. . Algoritmo de validação do PIN que deseja se associe ao referido BIN. . Data a partir da qual quer enviar a lista negra do BIN. . data a partir da qual quer ter alta do BIN. . Número de cartões em lista negra associada ao BIN. - Baixa de um BIN: dar de baixa um BIN significa que esse BIN já não quer estar associado ao centro de validação e facturação.
Os cartões de crédito dos seus clientes não devem ser válidos para o centro de validação e facturação e já não é necessário continuar a manter a sua lista negra. A baixa de um BIN traduz-se em apagar o BIN da lista de BINs válidos e apagar da lista negra todos os cartões deste BIN.
Se o desejo da entidade de crédito é simplesmente suspender temporariamente o acesso dos clientes do BIN ao centro de validação e facturação, basta que envie uma classe da lista negra que inclua todos os cartões do BIN. - Alterar algoritmo de validação de um BIN:
Entre os parâmetros que iden tificam um BIN encontra-se o tipo de validação a aplicar aos cartões desse BIN; desta forma, o centro de validação e facturação permite a modificação do algoritmo de validação a pedido, com a antecipação suficiente, da entidade de crédito . -25- -25-
- Alterar o estado de ura BIN: A possibilidade de alterar o estado de um BIN é oferecida ao operador do centro de validação e facturação como ura modo de intervir em casos de problema. - Alterar a entidade de crédito de um BIN: As entidades crediárias actuam perante o centro de validação e facturação como representantes dos bancos a elas associados, mas esta relação entre banco e entidade de crédito é variável, de tal forma que pode mudar a entidade de crédito associada a um BIN. O centro de validação e facturação permite que, a pedido do operdaor, se altere no momento a entxáde gestora do banco.
Em nenhum momento se suspende o acesso dos clientes deste banco ao centro de valida ção e facturação, já que se considera que a lista negra do BIN continua a ser válida; assim sendo, no dia da alteração haverá uma facturação para cada uma das entidades de crédito. Não se considera necessário tornar mais extensa esta descrição para que qualquer perito na matéria compreenda o alcance da invenção e as vantagens que da mesma se derivam.
Os materiais, forma, tamanho e disposição dos elementos serio susceptiveis de variação sempre e quando isso não suponha uma alteração à essen-cialidade do invento. -26-
Os termos em que se descreveu esta memória descritiva deverão ser tomados sempre em sentido amplo e não limitativo.

Claims (1)

  1. S Ε IV INDICAÇÕES: lâ. - Centro de validação e facturação, do tipo dos centros constituídos por uma unidade de processamento e comunicação via rede IBERPAC, uma lista de BINs, uma lista de Séries, uma lista Negra e uma Lista Cinzenta, caracterizado pelo facto de software estar incluido no sistema com o objectivo de realizar as transac-ções necessárias para validar os cartões de crédito utilizados nos etelefones públicos modulares, dialogando com a unidade de validação e identificação do telefone, público modular, assim como efectuar a gestão da facturação destas chamadas correspondentes a cada uma das entidades de crédito envolvidas. 2â. - Centro de validação e facturação de cartões de crédito de telefones públicos modulares, de acordo com a primeira reivindicação, caracterizado pelo facto de permitir realizar a adaptação de um pro tocolo Standard para a comunicação com os centros de gestão das entidades crediárias e com o centro de gestão da Telefónica, com base numa estrutura de mensagem definida. 3â. - Centro de validação e facturação de cartões de crédito de telefones públicos modulares, de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de ter a possibilidade de alterar -28- algoritmos de validação de cartões de crédito, modificação de dados das entidades crediárias e atribuição de BINs a outra entidade crediária, tudo isso sem suspender a acesso dos clientes ao sistema. Lisboa, 4 de Junho de 1991
    J. PEREIRA DA CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 10-A 3.® 1200 LISBOA
PT97859A 1990-08-28 1991-06-04 Centro de validacao e facturacao de cartoes de credito de telefones publicos modulares PT97859A (pt)

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