PT94441A - Processo e aparelho para aspersao electrostatica de liquidos - Google Patents

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PT94441A
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Zafirios Vachlas
Stephen James Thorne
Timothy James Noakes
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Ici Plc
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Description

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Descrição referente a patente de invenção de IMPERIAL CHEMICAL INDUSTRIES PLC, britânica, industrial e comercial, com sede em Imperial Chemical House, Millbank, London SW1P 3 JF, Inglaterra, (inventores: Zafirios Vachlas, Stephen James Thorne e Timothy James Noakes, residentes na Inglaterra), para "PROCESSO E APARELHO PARA ASPERSÃO ELECTROSTÃTICA DE LÍQUIDOS".
DESCRIÇÃO A presente invenção refere-se a um processo e aparelhos para a aspersao electrostatica de líquidos. Mais particularmente, esta invenção refere-se a um proces_ so e aparelhos que utilizam uma cabeça de aspersao na qual o liquido e alimentado ao longo de uma superfície até uma extre_ midade da superfície, daqui em diante denominada uma "extremji dade de atomizaçao" e nos quais se impoe uma voltagem elevada entre a extremidade de atomizaçao e o eléctrodo intensifica-dor de campo, algumas vezes referido como um eléctrodo ajusta_ dor de campo afastado da referida extremidade de atomizaçao, criando-se assim uma força de campo de atomizaçao de tal forma que o líquido é atomizado pelo menos, preponderante, por forças electrostácticas para formarem partículas electricamen_ te carregadas que são projectadas para fora da referida extre midade de atomização. Tal processo e aparelhos estão descritos na especificação de Patente Britânica Na 1569707. A aspersao em larga escala, por exemplo, a aspersão para pintura na indústria automóvel, tem en- 1
volvido normalmente a utilização de sistemas de aspersao eleç. trostática convenciona. Tais sistemas caem em duas classes ge_ rais , a primeira em que o líquido a ser aspergido ê primeiro atomizado e a aspersao assim 1 formada é então carregada; a segunda envolve um elemento de rotaçao, por exemplo, um disco ou sino que é mantido a uma voltagem elevada e atomiza o líqui_ do principalmente por forças-g. Correntemente apenas tais sis_ temas libertam os volumes necessários de líquido com caracte-rísticas de aspersao (por exemplo tamanho de partícula) adequadas para a formaçao de película. A dificuldade com tais sistemas convencionais é, primeiro, produzirem partículas de aspersão poli-dispersas contendo uma grande populaçao de partículas finas de menos do que 10 m. Em segundo lugar, a car-ga de aspersao é inferior a 100% do efectivo. Isto origina po_ luíção atmosférica devido as partículas finas de tamanho respirável escaparem para o ar. Uma outra causa de poluição de tais sistemas conhecidos ê que a sua eficiência de transferên. cia tende a ser baixa, por exemplo, da ordem dos 60%.
Estas desvantagens foram essencialmente resolvidas pelo aparelho de aspersão descrito na Patente Europeia 186983 com particular referência às figuras 4 a 7 e à descrição associada. Tais aparelhos produzem uma aspersao aproximadamente mono-dispersa (como expresso pela produção en_ tre o diâmetro médio em volume e o diâmetro médio em número para as gotículas) e o tamanho da partícula pode ser controla, do de tal modo que o risco de respirá-las é reduzido. Em adição, a carga completa da aspersão e a eficiência de transferência relativamente melhorada reduzem o risco de inalaçao e a poluição atmosférica. 0 problema apresentado pelos aparelhos aqui descritos é que eles podem apenas funcionar a caudais r£ lativamente baixos que sao demasiado~baixos para a aspersao em grande escala tal como para a aspersão de pintura. Têm sido propostas várias soluçoes para aumentar o caudal mantendo ao mesmo tempo o tamanho de pa.r tícula pequeno desejado. A solução proposta na Patente Europeia 193348 é levar um fluxo de gás a fluir através da região do campo elêctrico, sendo a direcção e a velocidade do fluxo 2
de gás tal que remova as gotículas de líquido carregadas da referida região, reduzindo assim qualquer formaçao de cargas no espaço as quais afectam a magnitude do campo eléctrico.
Outra solução é proposta na Patente Europeia 186983. Nesta forma-se o elêctrodo intensificador de campo como um núcleo de material condutor ou semi-condutor re vestido por um material de resistência dieléctrica suficiente mente elevada para evitar descargas eléctricas entre o eléctro_ do e a cabeça de aspersao e resistividade volúmica suficiente^ mente baixa para permitir que as cargas recolhidas na superfjí cie do material de revestimento sejam conduzidas através desse material para o núcleo condutor ou semi-condutor. Verificou--se que a utilização de um tal elêctrodo, inter alia, permite uma diferença de potencial mais elevada a ser aplicada entre a cabeça de aspersao do elêctrodo intensificador de campo sem descarga eléctrica discruptiva. Assim, pode aumentar-se o cau dal, quando se utiliza um tal electrodo, mantendo ao mesmo tem po o tamanho de partícula desejado, uma vez que quanto maior for a diferença de potencial, maior o caudal permitido para um dado tamanho de partícula. 0 objectivo desta invenção é ainda aumentar o caudal mantendo ao mesmo tempo o tamanho de partícula desejado.
Esta invenção baseia-se na descoberta surpreendente de que duas extremidades de atomizaçao e os seus elictrodos intensificadores de campo associados podem f.i car próximos uns dos outros sem interferência electrostáctica essencialmente nao controlada entre eles. 0 que seria normal esperar, pelos es_ pecialistas, era que quando se aproximassem as extremidades de atomização uma da outra de tal modo que elas efectivamente formassem uma cabaça de de aspersao isto levasse a uma perda importante de poder atomizante devido à interacção dos campos eléctricôs produzidos pelos potenciais eléctrico da mesma polaridade nas duas extremidades de atomizaçao e o resultado ser pouco diferente da utilização de apenas uma cabeça de ato_ mizaçao. 3
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De acordo com esta invenção, o apare lho de aspersao líquida electrostáctica possui uma cabeça de aspersão constituída por um par de extremidades que se estendem lado a lado, meios de alimentaçao de líquido a cada uma das referidas extremidades de atomização, uma variedade de eléctrodos de intensificação de campo que se desenvolvem ao comprimento das extremidades de atomização, estando um par dos referidos eléctrodos associado com cada uma das extremida des de atomizaçao, com um colocado no seu lado e a jusante da extremidade de atomizaçao associada, e meios de fornecimento de energia eléctrica para impôr uma diferença de potencial en tre as referidas extremidades de atomização e os referidos eléctrodos; e, em que a) 0 espaçamento entre as referidas extremidades de atomização varia entre 20-300 mm; b) 0 espaçamento entre cada um dos referidos eléctrodos e a sua extremidade de atomização associada e nao inferior a 3 mm, de preferência 1 cm, e c) A diferença de potencial mensurável entre os condutores através dos quais se impoe a diferença de potencial entre as referidas extremidades de atomizaçao e os eléctrodos varia na gama de 1-3 KV por mm do espaçamento dos referidos eléctrodos das extremidades de atomizaçao.
Assim, a cabeça de aspersao possui duas extremidades de atomizaçao que se podem colocar tao próximo uma da outra que podem aspergir essencialmente a mesma area de um alvo que se move relativamente â cabeça de aspersao dentro de um período de tempo, que é tao curto que, em termos de aspersão para pintura é equivalente a uma aspersão. Contudo, para um dado tamanho de partícula as extremidades de atomizaçao libertam quase duas vezes o número de partículas por unidade de área e por unidade de tempo da extremidade de atomizaçao única.
Os parâme aparelho podem ser seleccionados d quido com uma viscosidade de 8cP e 8 2 x 10 ohm.cm se pode obter uma a tros de funcionamento do e tal forma que para um uma resistividade de spersão com um diâmetro lí- me- 4
dio de tamanho de partícula que não excede 100 m a um caudal ate um máximo de 20 cni / seg / metro de comprimento de cabeça de aspersão.
Se o espaçamento das extremidades de atomização é superior a aproximadamente 300 mm o revestimento por aspersao nao é colocado adequadamente e origina um efeito mosqueado ou âs riscas. As exigências práticas de espaço nao permite um espaçamento entre as extremidades de atomizaçao m£ nor do que 20 mm.
Verificou-se que as extremidades de atomizaçao mais compridas podem ser mais afastadas entre si. Por exemplo para extremidades de atomização cujo comprimento é da ordem de 150 mm o espaçamento entre as extremidades de atomizaçao varia de preferencia, entre 20 e 100 mm, enquanto que para extremidades de atomização cujo comprimento é da ordem de 600 mm o espaçamento entre as extremidades de atomizaçao varia de preferência entre 100 e 300 mm.
Se o espaçamento entre cada um dos referidos eléctrodos e a sua extremidade de atomizaçao é infe_ rior a aproximadamente 3 mm o líquido deposita-se nos eléctro_ dos e pode formar uma ponte líquida que afecta seriamente a atomizaçao. Se o espaçamento é muito superior a aproximadameii te 1 cm então o gradiente de potencial perde-se e pode haver problemas de contaminaçao que se podem apenas resolver trabalhando a voltagens muito mais elevadas. Idealmente, o gradieii te de potencial entre cada um dos referidos eléctrodos e a sua extremidade de atomizaçao associada deve ser tao elevado quanto possivel sem se atingir a rotura ou a contaminaçao. A presente invenção utiliza, com vaii tagem, a construção de eléctrodos revestidos descrita na Paten te Europeia 186983, de tal forma que se podem obter, com vantagem, níveis mais elevados de gradientes de potencial dentro da gama atras especificada de 1—3 KV por mm sem rotura.
Para os espaçamentos maiores entre as extremidades de atomizaçao e necessário utilizar quatro eléctrodos intensificadores de campo. Contudo, para pequenos espaçamentos podem utilizar-se três eléctrodos intensificado- 5
res de campo, sendo o central comum às duas extremidades de atomizaçao. Para variar a configuração da aspersao, pode vari_ ar-se o potencial nos dois eléctrodos adjacentes, quando se utilizam quatro, ou no do meio quando se utilizam três, relativamente ao potencial dos dois eléctrodos exteriores. 0 potencial relativamente à terra nas extremidades de atomizaçao é, com vantagem, tao elevado quanto possível. Quanto mais elevado é o potencial mais comprjl do é o padrao de aspersao entre as duas extremidades de atomi zação e assim mais elevada é a densidade de aspersão sobre esta área. Este efeito de compressão aumente também com o aumento do comprimento das extremidades de atomizaçao. Verificou-se que este aumento na densidade de aspersão é muito ben£ fico na obtenção de um bom revestimento de aspersao.
Para permitir a flexibilidade na uti lização dos aparelhos os meios de fornecimento de energia são, de preferência, susceptiveis de se ajustarem aos potenciais ajustáveis de fornecimento às extremidades de atomização e aos eléctrodos de intensificação de campo. De preferência, são também susceptiveis de fornecer diferentes potenciais a diferentes eléctrodos de intensificação de campo.
Esta invenção é agora explicada, a título de exemplo com referência aos desenhos em diagrama que acompanham, nos quais as figuras representam: A Figura 1 representa uma vista em corte de uma forma de cabeça de aspersao de acordo com esta invenção,
As Figuras 2 a 4 mostram vários padrões de aspersao que se podem obter utilizando vários potenciais nas cabeças de aspersao e nos eléctrodos intensificado^ res de campo.
íí. J. JL cabeça de aspersao modificada da qual se apresentou na Figura 1 e o padrao de aspersao que se obtém com ela, e tes, mosl
As Figuras 6a e 6b ilustram o efeito da utilização de cabeças de atomizaçao de comprimentos difere strando a Figura 6a o padrão de aspersão para uma cabe 6
ça de atomização relativamente curta da Figura 2 e mostrando a Figura 6b o padrão de aspersão para as cabeças de atomiza-çao mais compridas da Figura 5. A cabeça de aspersão apresentada na Figura 1 inclui dois conjuntos de bocais paralelos lineares 10 e 11 cujas extremidades 12 e 13 formam as respectivas extremidades de atomizaçao. Cada conjunto de bocal 10 e 11 é formado de dois elementos de placa 14 e 15 colocados frente a frente. As superfícies frente a frente são configuradas de tal modo que estão ligadas nas suas porçoes 16 mas que estão afastadas na parte restante para formar uma ranhura para o fluxo líquido 17 que se desenvolve sobre todo o comprimento das placas 14 e 15 e que conduz de uma galeria 18 às extremidades de atomização 12,13. Uma das superfícies opostas desenvolve-se para além de outra para formar uma aba 20 que se pro_ jecta desde a saída da ranhura 17 até âs extremidades de atomização 12,13. As extremidades das placas 14 e 15 são inclina das como apresentado. As extremidades 12 e 13 podem ser dentadas ou rectas. A galeria 18 inclui um canal, que se estende longitudinalmente, formando na superfície do elemento de placa 15. Cada galeria 18 é ligada a uma fonte de fornecimento de liquido (não apresentada) através dos tubos 19. Como uma alternativa as extremidades das placas 14 e 15 podem ser alinhadas como apresentado nas Figuras 2 a 4.
As placas 14 e 15 sao de material isolante e para permitir a aplicaçao de um potencial eléctri-co à alimentaçao líquida proporciona-se um eléctrodo 22 em ca da um dos bocais 10 e‘ 11. Cada eléctrodo 22 ê colocado adjacente às extremidades de atomização 12, 13 e é localizado na superfície oposta da placa 15. Cada um dos elêctrodos 22 é ljl gado a um gerador de alta voltagem através de condutas isoladas 23. 0 potencial real nas extremidades de atomização 12, 13 depende da queda de potencial entre o eléctrodo 22 e as esc tremidades de atomizaçao 12, 13 através do líquido a ser aspergido. A resistividade da tinta líquida é da ordem de 10^ ohm.cm e para um potencial aplicado entre 40-80 KV pode tolerar-se uma queda de potencial de aproximadamente 10%. A exigêii 7 1
cia essencial ê que o campo eléctrico na extremidade de atomi zaçao seja suficiente para produzir a necessária aspersão de ligamento. Como uma alternativa aos elêctrodos 22 uma ou as duas placas 14 e 15 de cada bocal podem ser feitas de material electricamente condutor ou semi-condutor e ligadas ao gerador de alta voltagem.
Os bocais 10 e 11 são suportados numa estrutura adequada 25 que suporta também três electrodos lineares 26, 27 e 28, aqui denominados electrodos intensifica, dores de campo, mas também referidos algumas vezes como eléc-trodos ajustadores de campo.
Estes electrodos desenvolvem-se essen cialm’ente paralelos uns aos outros e as extremidades de ato-mização 13 e 13, com os electrodos 26 e 27 nos lados exteriores de atomizaçao 12 e 13 e o eléctrodo 28 desenvolvendo no centro entre as extremidades de atomizaçao 12 e 13. Os eléctro. dos 26 a 28 estão colocados a jusante, na direcção de aspersão, das extremidades de atomizaçao 12 e 13. Assim, um par de electrodos 26 e 28 sao associados com a extremidade de atomizaçao 12 e um par de electrodos 27 e 28 estão associados com a extremidade de atomizaçao 13.
Cada um dos electrodos 26 a 28 inclui um núcleo 30 de material electricamente condutor tal como car vão e um revestimento 31 de material semi-isolante tal como carbonato de sodio - vidro. A resistividade do revestimento é da ordem de 10^ ohms. cm. Estes electrodos sao forma descrita em pormenor na Patente Europeia 186983. Os núcleos 30 dos electrodos podem manter-se ao potencial da terra. Alternativa^ mente, pode impôr-se-lhes uma voltagem relativamente à terra, voltagem que cria a diferença de potencial desejada entre as extremidades de atomizaçao 12 e 13 e os electrodos 26 a 28.
Na Figura 1 as extremidades de atomi. zaçao sao apresentadas afastadas de uma distância a.. 0 ponto mais próximo nos bocais 10 e 11 às superfícies dos electrodos associados 26 a 28 sao as extremidades de atomizaçao 12 e 13. A distância entre as extremidades de atomizaçao e a superfície dos electrodos 26 a 28 está indicada por b^ na Figura 1. 8
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Num exemplo experimental de aspersao para pintura utilizando os aparelhos da Figura 1 o valor de a_ foi de 36 mm. A distância _b foi de aproximadamente 1 cm. E de notar que os desenhos não estão feitos â escala. As extremida des de atomizaçao 12 e 13 podem ser de qualquer comprimento desejado e, neste exemplo, eram de 150 mm. 0 efeito de varia-çao de comprimento vai ser demonstrado adiante. A largura de cada ranhura 17 era tal que permitia o caudal desejado de cada bocal com uma pressão do reservatório normal tendo em conta a viscosidade do líquido a ser aspergido. Neste exemplo 3 foi estabelecido libertar pelo menos 10 cm por segundo por metro de comprimento de cabeça de aspersão por bocal de um lí_ quido possuindo uma viscosidade de 8 cP de tal forma que o lí_ quido total libertado por segundo por metro de comprimento de _ 3 cabeça de aspersao era de pelo menos 20 cm . 0 caudal foi, ajustado, com vantagem, para diferentes valores.
Na utilização do aparelho impôs-se uma voltagem relativamente à da terra como especificado adiaii te, em cada um dos eléctrodos do bocal 22 e impôs-se uma voltagem inferior relativamente à da terra, como também especifi_ cado, em cada um dos núcleos de eléctrodos 26 a 28 de tal forma que existia uma diferença de potencial entre os elêctro. dos do bocal 22 e os eléctrodos 26 e 28. Ajustou-se também o caudal do líquido de pintura fornecido pelo reservatório, até um valor desejado. 0 líquido que atingiu as extremidades de atomizaçao foi submetido a um campo eléctrico de intensidade elevada criado pela diferença de potencial imposta e isto levou a que o líquido formasse uma série de ligamentos que se desenvolviam de cada uma das extremidades 12 e 13 e que a uma distância das extremidades 12 e 14 se rompiam em partículas atomizadas, como completamente descrito, na atras referida es pecificaçao de Patente Britânica N9 1569707 e Patente Europeia 186983.
Relativamente às Figuras 2 a 4 estas mostram vários padrões de aspersao que se podem obter dentro deste exemplo impondo várias voltagens nos eléctrodos 26 a 28. 9
Nas Figuras 2 a 4 a voltagem nos eléç_ trodos do bocal 22 era de 40 KV. Na Figura 2 a voltagem nos eléctrodos de intensificação de campo 26 a 28 era de 15 KV. Isto proporcionou um padrão de aspersão que possuía uma peque na sobreposição entre as duas aspersões como apresentado.
Na Figura 3 a voltagem nos eléctrodos exteriores 26 e 27 era, de novo, 15 KV mas a voltagem do eléctrodo central 28 era de 11 KV. Isto proporcionou uma sobreposição grande entre as duas aspersões como apresentado.
Na Figura 4 a voltagem nos eléctrodos exteriores 26 e 27 era, de novo, 15 KV e a voltagem no eléctro_ do interior 28 era de 19 KV. Isto originou um afastamento das duas aspersões como apresentado. Pode verificar-se assim que não há interferência significativa entre as aspersões e que o padrao de aspersao ê facilmente controlável por variaçao das voltagens. Da mesma forma pode variar-se por variaçao das dis_ tâncias b_ de tal modo que diferente para o eléctrodo central 28.
Noutro exemplo apresentado em diagra ma na Figura 5, a distância a_ entre as duas extremidades de atomizaçao 12 e 13 era de 20 cms. Esta distância era tão graii de que era necessário utilizar dois eléctrodos centrais os quais tinham sido referenciados por consistência com as outras Figuras como 28 a e 28 b. A distância _b foi de 180 mm. 0 comprimento de cada extremidade de atomizaçao foi de 60 cm. A voltagem no eléctrodo 22 era de 80 KV e a voltagem nos eléctrodos intensificadortes de campo 26 a 28 era de 40 KV. A superfície alvo que estava ao potencial da terra estava a uma distância de 30 cms das extremidades de atomizaçao 12 e 13 e movia-se a uma velocidade equivalente a 1 metro em 19 segs. A tinta líquida que era uma tinta de super. fície vermelha acinzentada utilizada na indústria automóvel possuía uma resistividade de 4 x 10^ ohms/cm e uma viscosidade de aproximadamente 3 poise. 0 seu caudal era de aproximada. 3 mente 100 cm por min. através de cada bocal.
Verificou-se que o revestimento resul tante possuía uma boa aparência plana com brilho elevado, pe- 10

Claims (1)

  1. queno mosqueamento e sem tiras. A espessura do revestimento foi de aproximadamente 34-60 m. Relativamente agora às figuras 6a. e 6b., estas mostram uma comparação dos padrões de aspersão obti. dos utilizando os aparelhos da Figura 2 e da Figura 5. Os com primentos das cabeças de atomizaçao e as distâncias a referidas às Figuras 2 e 5 sao apresentadas proporcionalmente nas Figuras 6a e 6b. Também os padrões de aspersao são apresentados nas formas de controlo de tal forma que quanto mais próxjL mo estão os contornos um do outro, mais densos sao os padrões de aspersão. Pode verificar-se que com as extremidades de ato. mizaçao 12 e 13 mais longas da Figura 5 o efeito final, isto é, a aspersao final nao é tao pronunciada e há maior compressão do padrão de aspersão entre as extremidades de atomização. Isto proporciona uma aspersao mais densa o que é muito vantaj£ so para a aspersao de pintura. Um efeito de compressão semelhante pode obter-se aumentando a voltagem relativamente à da terra nos eléctrodos 22. 0 sistema de dois bocais iguais da presente invenção nao pode servir apenas para produzir uma ve locidade de libertação relativamente elevada para um dado tamanho médio de partícula como descrito, podendo também ser utilizado em sistemas de dois componentes que exijam aplica-çao essencialmente simultânea dos componentes a um alvo, sendo um componente fornecido através de um bocal e o outro componente através do outro bocal. REIVINDICAÇÕES - 1* - Aparelho de aspersão electrostática de líquidos possuindo uma cabeça de aspersao constituída por uma aresta de atomizaçao e por um par de electrodos de intensificação de campo associados, que se desenvolvem um de cada 11
    lado e para diante ao longo da aresta de atomização e por uma fonte de energia elêctrica para impor uma diferença de potencial entre a aresta de atomizaçao e os eléctrodos de intensificação do campo, caracterizado por se desenvolverem lado a lado um par das referidas arestas de atomização e eléctrodos de intensificação de campo associados, e por: a) a distância entre as arestas de atomização estar compreendida entre 20 e 300 mm. b) a distância entre cada elêctrodo e a sua aresta de atomiza. çao associada nao ser inferior a 3 mm e c) a diferença de potencial mensurável entre os condutores a-través dos quais se impoe a diferença de potencial entre as referidas arestas de atomizaçao e os eléctrodos estar compreendida entre 1 e 3 KV por mm. da distância dos eléctrodos âs arestas de atomizaçao. - 2a - ca de acordo com a reiv porcionarem três eléctr dos quais está associad Aparelho para aspersão eléctrostátiL indicaçao 1, caracterizado por se pro-odos de intensificação de campo, um o a ambas as arestas de atomizaçao. - 3a - electr ostátjl ou 2, carac-açao ser da de atomizaçao Aparelho para aspersão ca de líquidos de acordo com as reivindicações 1 terizado por o comprimento das arestas de atomiz ordem dos 150 mm e a distância entre as arestas estar compreendida entre 20 e 100 mm. - 4a - ca de líquidos de acor zado por o comprimento • dos 600 mm e a distânc Aparelho para aspersao electrostáti_ do com a reivindicação 1 ou 2, caracteri das arestas de atomização ser da ordem ia entre as arestas de atomizaçao estar 12 compreendida entre 100
    e 300 mm. - 5â - Aparelho para aspersao electrostáti_ ca de líquidos de acordo com qualquer das reivindicações ante_ riores, caracterizado por cada eléctrodo de intensificação de campo ser constituído por um núcleo de um material condutor eléctrico e por um revestimento de um material semi-isolador. - 6â - Aparelho para aspersao electrostatjl ca de líquidos de acordo com qualquer das reivindicações ante_ riores, caracterizado pelo facto de a fonte de energia eléctri, ca estar ligada às arestas de atomizaçao para impor um primei^ ro potencial relativamente à terra, e estar ligada aos eléctr<) dos de intensificação de campo para impor um segundo potencial relativamente à terra. - 7â - Aparelho para aspersao electrostati^ ca de líquidos de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de a fonte de energia eléctrica ser susceptível de aplicar potenciais ajustáveis as arestas de atomizaçao e aos eléctrodos de intensificação de campo. - 8» - Apar elho para do com a r eiv indic de ener g ia el éctr i erentes a cad a um de campo v ca de líquidos de acor pelo facto de a fonte aplicar potenciais dif dos de intensificação aspersao electrostati açao 7, caracterizado ca ser susceptível de dos diferentes eléctro 13
    Aparelho para aspersao electrostati ca de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, ca-racterizado pelo facto de os parâmetros de funcionamento serem seleccionados de tal forma que para um líquido com uma g viscosidade de 8 cP e uma resistividade de 2 x 10 ohms cm, se consegue uma aspersao em que as partículas possuem um diâmetro médio que não excede 100 um, com débitos até 20cc/segun. do/metro, na cabeça de aspersao. - 10â - Processo para aspersao electrostatjL ca de líquidos, caracterizado por se colocar um par de arestas de atomização lado a lado, se ligar uma fonte de alimenta, çao de líquido a cada aresta de atomizaçao, se dispor uma diversidade de eléctrodos de intensificação de campo ao longo das arestas de atomização, estando um par de eléctrodos associados a cada aresta de atomizaçao, colocando-se um deles em cada um dos seus lados e para diante da aresta de atomizaçao associada, ligando a fonte de energia eléctrica de forma a im por-se uma diferença de potencial entre as arestas de atomiza ção e os eléctrodos referidos; a) estando a distância entre as arestas de atomizaçao compreendida entre 20 e 300 mm. b) sendo a distância entre cada elêctrodo e a sua aresta de atomizaçao associada superior ou igual a 3 mm, e c) estando a diferença de potencial mensurável entre os condu. tores através dos quais se impoe a diferença de potencial entre as referidas arestas de atomizaçao e os eléctrodos compreendida entre 1 e 3 KV por mm da distância dos eléctrodos âs arestas de atomizaçao, se colocar um alvo a uma certa distância em frente dos elec-trodos, e se fornecer o líquido a aspergir âs arestas de atomização pelo que o referido alvo fica aspergido electrostática. mente. 14 llâ Pr de líquidos de acordo com a por a tensão aplicada às are de 80 KV e a tensão a plicada de campo ser da ordem de 40 da terra. tica do em açao al ocesso de aspersao electrostá reivindicação 10, caracteriza stas de atomizaçao ser da ord aos electrodos de intensific KV e o valor estar ao potenci - 12ã - so para aspersao electros 10 ou 11, caracterizado Proces 0 ou electrodos de intens stas de atomizaç ao ser di intensificação de campo s de atomizaçao. tatjl por if i-f er eii nos ca de acordo com a reivindicação o potencial aplicado ao electrod caçao de campo entre as duas are te do aplicado aos electrodos de lados exteriores das duas aresta A requerente reivindica a prioridade do pedido britânico apresentado em 23 de Junho de 1989, sob o Na. 8914506.4. Lisboa, 21 de Junho de 1990 Q AGZSHjíE flrwf.ií,-- V}L ~Sr,r;STVXr ~
    15
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