PT93809B

PT93809B - Colchoes de molas para camas e produtos semelhantes

Info

Publication number: PT93809B
Application number: PT93809A
Authority: PT
Inventors: Terence A Scott; Chester R Yates
Original assignee: Leggett & Platt
Priority date: 1989-04-19
Filing date: 1990-04-19
Publication date: 1997-10-31
Also published as: DE69024044D1; IL94109A; PT93809A; JP2701975B2; HUT58979A; EP0469081A1; KR920700572A; NO914060L; DK0469081T3; ZA902934B; MX170850B; YU78890A; EP0469081A4; HU903745D0; US4942636A; CA2051628C; ATE131019T1; FI914860A0; NO305534B1; KR0169951B1

Description

Esta invenção refere-se a conjuntos globais internos de molas e, especificamente, a conjuntos globais internos de molas pare

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SNSOOCtt>. <PT 908098 >

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camas, tais como colchões e produtos semelhantes. ,

Uma forma conhecida de conjunto global interno de molas comjpreende uma pluralidade de conjuntos de molas que se prolongam longitudinalmente, dispostos lado a lado e ligados uns aos outros por arames helicoidais que se prolongam transversalmente aos conjuntos e abrangem porções dos conjuntos. Têm j 'Sido propostos diversos tipos de conjuntos de molas para serem ι I incorporados nos conjuntos globais internos de molas. Um tipo de conjunto, que é o objecto da patente britânica ηδ. 1104864j será em seguida referido como um conjunto de molas entrelaça- , das. Ele compreende um único comprimento de arame de mola en?- ί ι

rolado de modo a formar uma pluralidade de molas em especial · individuais, colocadas segundo uma fila, na qual uma espira terminal de cada mola em espiral fica adjacente à face superior do conjunto, e a outra espira terminal de cada mola em espiral fica adjacente a uma face de fundo do conjunto de mo-j las, sendo cada mola em espiral de um lado oposto ao lado ro- | jtativo das espiras adjacentes, imediatamente antes e após esse 'lado na fila, e sendo ligadas às molas em espiral adjacentes ί i

por meio de segmentos de interligação de arame, que são integrais às molas em espiral. Um dos referidos segmentos de injterligação é colocado na face de fundo do conjunto, e o outro

I j segmento do par de segmentos de interligação é colocado na ! face superior do conjunto. Cada segmento de interligação comi jpreende um troço em ponto entre as espiras adjacentes, o qual 'troço em ponte se prolonga longitudinalmente em relação à fi, la.

'Quando os conjuntos de molas entrelaçadas, do tipo descrito ί acima, e descritos mais completamente na patente britânica I i acima citada, são reunidos para formarem um conjunto global ί interno de molas, eles são colocados lado a lado e são inter-J j· ligados por laçadas de arame helicoidais, algumas das quais j ficam assentes na face superior do conjunto global interior ι

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çaria. Em uso, quando se exerce uma pressão numa face estofada de um produto deste género, o enchimento é empurrado para o

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interior com molas e, na ausência de qualquer apoio adicional, •|ele tem a tendência a penetrar nas aberturas rectangulares da grade. Quando a espessura do enchimento é relativamente peque• na em comparação com as dimensões de cada abertura da grade, · { o estofo tende a deformar-se de tal maneira que o padrão da {grade forma nervuras relativamente rígidas na cobertura e po-| {dem ser sentidas pelo utente. Esta penetração do enchimento ! nas partes interiores das molas é um exemplo típico de um f e-j 'némeno conhecido no comércio pelo nome de formação de vento-* !

J sas. !

Um processo ou técnica para impedir ou reduzir a formação de ventosas está descrito na patente britânica 2 143 731. Conforme ali se descreve, um conjunto global interior de molas compreende uma pluralidade de conjuntos de molas interligadas, em que os conjuntos são dispostos lado a lado, de maneira que as suas faces superiores assentam numa face superior princiJ pal do conjunto interior de molas, e as suas faces de fundo Hassentem numa faee principal de fundo do conjunto global in' terior de molas. Os conjuntos de molas são interligados por jmeio de arames helicoidais situados nas faces superiores e

I {inferiores dos conjuntos e prolongando-se através dos conjun. “X ¹ ‘ ' ) tos de forma que cada arame helicoidal abranja partes dos ara, í imee dos conjuntos que se prolongam transversalmente em rela:ção aos conjuntos. As espiras adjacentes de cada conjunto são interligadas por meio de segmentos de interligação do arame <a partir do qual se forma o conjunto.

I

Estes segmentos de interligação possuem troços de ligação de j ponte, que se prolongam longitudinalmente em relação à fila de espiras do conjunto, e troços de extremidades que se prolongam transversalmente nos conjuntos. Os troços de ligação de ponte são feitos de modo a prolongarem-se, não sé longitui «Nsnncín· <pt «wôqr >

dinalmente nos conjuntos, mas também lateralmente nos citadoss ^!íconjuntos, em que os troços prolongados lateralmente consti- J iítuem as estruturas de apoio para o estofamento e impedem a j formação de ventosas do estofo. Quando o estofo ou outro material de estofamento é colocado de encontro a uma face que ί

I contém as referidas estruturas de apoio, existe uma redução jna tendência, que doutra forma poderia verificar-se, do estofo penetrar no conjunto de molas através da referida face que se aplicam forças ao material numa ou numas direcções tais J j que comprimem as molas em especial incorporadas no conjunto. i

Todos os conjuntos globais interiores de molas até agora fabricados a partir de conjuntos de molas interligadas, incluin4 do o conjunto interior de molas descrito na patente britânica 2 143 731, são caracterizados pelo facto de possuirem troços de pontes dos conjuntos de molas que se prolongam de uma maneira ligeiramente oblíqua em relação aos eixos dos arames das laçadas helicoidais. Esta característica deriva do facto de que os troços das extremidades, que se prolongam transversalmente, dos segmentos de interligação dos citados conjuntos de arames, são entrelaçados por meio de arames em laçadas helicoidais e se projectam para fora dos arames de laçadas helicoidais em cada lado do arame das laçadas. Devido ao facto de eles se salientarem dos lados opostos do arame das laçadas existe a tendência para um troço de extremidade se salientar de um lado do arame de laçadas helicoidais a meia-altura desde o ponto em que o outro troço de extremidade se projecta em sentido oposto, desde o mesmo arame de laçadas helicoidais.

Daí resulta que os troços das extremidades dos segmentos adja4 centes de interligação, ligados por meio de um arame de laçada helicoidal, emergem do arame das laçadas a meia-altura uns dos outros, e os troços de ponte anexados, dos segmentos de interligação de um conjunto de molas são inclinados ou em ziguezague a meia-altura do arame das laçadas, uns em relação j aos outros. Explicando por outras palavras, os troços de ponI

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te são colocados de maneira ligeiramente oblíqua ou angular :jem relação aos arames das laçadas helicoidais. 0 resultado é ium conjunto global interior de molas, que é menos durável por causa dos esforços produzidos na unidade de mola durante a deflexão das molas, esforços esses que reduzem efectivamente a !

jdurabilidade de cada unidade. '

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V ‘0 padrão oblíquo ou em ziguezague dos troços de ponte de cada Iconjunto de molas de um conjunto global interior de molas tem ίoutro efeito prejudicial sobre o citado conjunto interior. Deí'le resulta que cada par adjacente de molas em espiral de cada conjunto fica verticalmente fora de alinhamento por uma meia-altura do arame das laçadas helicoidais. Este desalinhamento contribui também para os esforços indesejáveis exercidos nas ^molas durante a deflexão das molas em espiral e a resultante jfalta de durabilidade do conjunto, global interior de molas. Ele também tem o resultado de que o rebordo interior lateral !do conjunto de molas» que se prolonga longitudinalmente» sai do alinhamento vertical em relação ao rebordo superior, nos 'mesmos rebordos laterais, prolongados longitudinalmente; do [Conjunto global interior de molas.

I

Uma outra característica do conjunto global interior de molas descrita na patente britânica 2 143 731» assim como de todos ' os conjuntos globais interiores de molas fabricados a partir lide conjuntos de molas interligadas, é a de que os troços de ponte dos segmentos de interligação entre as molas adjacentes

I : numa face, por exemplo na face de fundo, de cada unidade de mola são desviados consoante um diâmetro de mola, aproximadamente, desde os segmentos de interligação na outra face, por .exemplo a face superior, da unidade de mola. Em consequência desta relação de desvios dos segmentos de intrligação, os segmentos de interligação junto às extremidades numa face da unidade de mola terminam na metade de um segmento de interligação, enquanto o segmento na extremidade da outra face termina

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(num segmento de interligação completo, fi conveniente que o icomprimento do arame contido no segmento de interligação com metade do comprimento seja suficiente para formar uma ligação para fixar o troço na extremidade do segmento de interligação iao perímetro ou arame de rebordo, o qual rodeia cada face da ^unidade de mola e ainda situa esse arame de rebordo imediatamente acima ou abaixo do outro arame de rebordo ligado ao segmento de interligação de comprimento total. Dado que o meioj-comprimento formado do segmento de interligação numa face não tem, geralmente, o comprimento de, exactamente, um diâmei l itro de mola, o arame de rebordo, ligado a esse meio-comprimen-* jto do segmento de interligação, não é, geralmente paralelo ao Íoutro arame de rebordo, ou fica colocado justamente acima ou ι_; íi abaixo do outro arame de rebordo.

Ainda uma outra característica do conjunto global interior de molas descrito na patente britânica 2 143 731, assim como de quase todos os conjuntos globais interiores de molas até agora fabricados com conjuntos de molas interligados, consiste em que eles têm o arame de rebordo cravado ou costurado por meio de um arame helicoidal até aos segmentos nas extremidadeá ou nos rebordos dos conjuntos de molas. Esta prática da utilização de chipses metálicos ou arames helicoidais para ligar o arame do perímetro aos segmentos de ligação das extremidades dos conjuntos de molas, é dispendiosa e resulta, frequentes Jvezes, na produção de um ruído excessivo quando o arame do re;bordo se desloca em relação ao segmento de interligação ligado.

Tem sido um objectivo desta invenção conseguir eliminar as forças exercidas pela posição em ziguezague dos troços de ligação em ponte de um conjunto comum de molas entrelaçadas, que resulta do facto de os troços terminais dos segmentos de interligação usualmente laçados emergirem em meia-altuna ao longo do comprimento do arame convencional das laçadas.

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Ainda um outro objectivo desta invenção tem sido o de ofere- j ícer um conjunto global interior de molas aperfeiçoadas, feitor ; ι i a partir de conjuntos de molas entrelaçadas, em que são ellI minados o desvio ou posicionamento em ziguezague dos troços ! em ponte dos segmentos de interligação entre as molas adjacenú tes dos conjuntos, após a formação das laçadas nos conjuntos I adjacentes, por meio dos arames de laçadas helicoidais.

’Ainda um outro objectivo desta invenção é o de proporcionar urna construção de um conjunto global interior de molas, e um processo para a formação do citado conjunto global de molas, em que o arame de rebordo, que se liga a um segmento de interligação de meio-comprimento de um conjunto de molas, é colocado imediatamente acima ou abaixo, e em paralelo, ao arame de ίrebordo da outra face, o qual se liga ao segmento de interlii gação, de comprimento total, de um conjunto de molas.

Mais um objectivo desta invenção consiste em proporcionar um ^meio aperfeiçoado para ligar o arame de rebordo ao conjunto f

interior de molas feito de conjunto de molas entrelaçadas.

jA fim de anular a configuração convencional desviada ou em ;ziguezague dos troços em ponte dos conjuntos de molas entreIlaçadas, o que tem como resultado o facto de os segmentos de !interligação emergirem em lados opostos de um arame de laçadas helicoidais convencional, afastado a uma meia-altura, a j invenção do presente pedido de patente emprega segmentos de 'interligação, nos quais cada conjunto de molas possui segmen} tos de interligação formados com raios de diferentes dimensões junto aos cantos ou intersecções entre os troços em pon’;te e os troços das extremidades dos segmentos de interligação, iColocando raios substancialmente diferentes nos dois cantos

1, do segmento de interligação formados pela intersecção do tro.ço em ponte e dos dois troços das extremidades, os troços em 'ponte dos segmentos de interligação adjacentes, geralmente,

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com laçadas são alinhadas axialmente mesmo, mesmo que os troços das extremidades dos citados segmentos de interligação se projectem da laçada helicoidal convencional em meia altura, ao longo do comprimento do arame das laçadas helicoidais. Estes raios diferentes compensam a diferença de meia altura na projecção, e assim permitem que os troços em ponte dos segmentos de interligação sejam colinearmente alinhados e colocados perpendiculares aos eixos dos arames das laçadas helicoidais. Esta diferença nos raios não sS permite que os troços em ponte de um conjunto de molas sejam colinearmente alinhados e colocados perpendiculares aos arames das laçadas helicoidais, mas também corrige o desalinhamento dos eixos verticais dos pares adjacentes de molas helicoidais de um usual conjunto de molas, o qual desalinhamento tinha até agora caracterizado o estado da técnica. 0 resultado é um conjunto interior de molas reunidas, o qual não está sujeito a esfcrços excessivos quando a unidade de mola é deflectida e que, portanto, é multo mais durável do que os conjuntos globais interiores de molas do estado actual da técnica, fabricados a partir de conjuntos de molas entrelaçadas. Esta modificação tem também o resultado de os rebordos laterais longitudinais do conjunto global de molas serem vertlcalmente alinhados um ao outro, nas faces superior e inferior do conjunto global interior de molas.

A fim de resolver o problema dos arames de rebordo, superior e inferior, desalinhados, resultantes do facto de os segmentos de Interligação de meio-comprimento serem ligados a um arame de rebordo numa face da unidade de mola e os segmentos de interligação de comprimento total serem ligados ao arame de rebordo na outra face, o conjunto global interior de molas da presente invenção emprega um segmento de interligação numa face, o qual é cortado num ponto em metade do seu comprimento e tendo um formato que propicia a ligação ao arame de rebordo, Para que o citado arame de rebordo, que é ligado ao segundo |

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de interligação com meio-comprimento, possa ficar paralelo e colocado justamente acima e abaixo do arame de rebordo na ouPtra face, faz-se um ajustamento em relação ao comprimento do ; segmento de interligação colocado imediatamente adjacente ao segmento de interligação de meio-comprimento. Este ajustamento é feito através do alisamento da estrutura de apoio dos outros troços em ponte do segmento de interligação na face do:

i conjunto de molas que contém o segmento em ponte com metade do comprimento. Alternativamente, outros troços em ponte dos .segmentos de interligação na outra face podem ser encurtados ) pela reunião, na estrutura de apoio, dos troços em ponte dos segmentos de interligação nessa outra face, de tal maneira Jque o comprimento total dos conjuntos são idênticos nas duas · faces e os arames de rebordo numa face ficam sobrepostos ou ; subjacentes ao arame de rebordo na outra face. Na prática, ' |iqualquer número de ajustamentos do comprimento dos segmentos : l* de interligação pode ser feito por meio do esticamento ou da hreunião, na estrutura de apoio, de um ou vários troços em pon; te dos conjuntos, de forma a esticar ou encolher o comprimento da face dos conjuntos de molas, a fim de colocar uma borda imediatamente acima da outra e manter o paralelismo dos arajmes dos rebordos.

Na aplicação prática da presente invenção, o perímetro ou ara1 : me de rebordo pode ser ligado aos conjuntos de molas nas extremidades ou rebordos, envolvendo um troço, lateralmente proJ longado, do segmento de interligação dos conjuntos de molas, I em tomo do arame no perímetro. Adicionalmente, o perímetro J ou arame de rebordo pode ser ligado às molas na extremidade í do conjunto de molas por meio do enrolamento de uma secção doj troço final do segmento de interligação em volta do arame pe-; rimetral. E, na forma de realização preferida, o arame peri- í metral é ligado ao segmento de interligação final do conjuntoj de molas mediante o torcimento do troço em ponte formado com . meio-comprimento em volta do arame perimetral.

BNSDOCIO: <PT

De acordo com a prática da presente invenção, o conjunto glojbal interior de molas compreende uma pluralidade de conjuntos !de molas, no qual cada conjunto compreende um único comprimenjlto de arame moldado para constituir uma pluralidade de molas em espiral individuais, dispostas numa fila longitudinal, em I que cada volta final de cada mola em espiral fica adjacente a i I

Puma face superior do conjunto, e a outra volta final fica ' ^adjacente a uma face de fundo do conjunto. Cada mola em espi-j •jral é ligada às molas em espiral adjacentes por meio de seg- !

ii mentos de interligação integrais com as molas em espiral, de

Ntal forma que um dos segmentos é colocado substancialmente na íface superior do conjunto, e o outro dos segmentos de interI ligação é colocado substancialmente na face do fundo do con! junto. Cada segmento de interligação compreende um troço em íl ponte, que se prolonga longitudinalmente na fila e nos troços j finais que se prolongam transversalmente em relação as filas.

j, Os conjuntos são dispostos lado a lado de maneira que as suas ' faces superiores assentem numa face superior principal do conj I i junto global interior de molas e as suas faces inferiores as-ί j I sentem numa face de fundo principal do citado conjunto global ide molas. Os conjuntos são interligados por arames de laçadas ihelicoidais nas faces superior e inferior dos conjuntos e prolongam-se através dos conjuntos de forma que cada arame , helicoidal abranja os troços finais adjacentes dos segmentos j! de interligação dos conjuntos. De acordo com a aplicação prática desta invenção, cada um dos troços em ponte dos segmen!· tos de interligação é ligado na extremidade aos troços terminais dos segmentos de interligação por cantos irradiados tendo raios substancialmente diferentes, de forma a posicionarem ί os troços em ponte adjacentes num alinhamento substancialmen. te longitudinal, perpendicular aos arames das laçadas heli. coidais. Na prática preferida da presente invenção, os troços em ponte dos conjuntos de molas nos rebordos são ligados ao arame de rebordo enrolando lateralmente os troços prolongados;

das partes em ponte em torno do arame de rebordo, e enrolando'

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os últimos troços terminais dos segmentos de interligação dos, • conjuntos de molas em volta do arame de rebordo. Adicionalmen4 te, a realização preferida da invenção é caracterizada pelo facto de os troços em ponte terminais, dos conjuntos de molas, serem cortados no ponto central do troço em ponte terminal do· conjunto e serem ligados na extremidade cortada, a um dos arames dos rebordos numa das faces principais do conjunto global ,interior de molas, e pelo facto de outros troços em ponte das imolas, possuindo a citada parte em ponte cortada no meio, te-₍ rem o troço prolongado lateralmente da parte em ponte com uma!

! í forma alterada para mudar o comprimento desses outros troços,' em ponte, a fim de, assim, ajustar o comprimento total dos 'conjuntos de molas numa das faces principais do conjunto global de molas, ao comprimento dos conjuntos na outra face prin* j cipal.

!

'A vantagem de uma unidade de molas que possua os troços em j| ponte dos segmentos de interligação de um conjunto de molas ji entrelaçadas, colinearmente alinhadas e perpendiculares aos ' arames das laçadas helicoidais para ligação, consiste em que

1' , todas as molas helicoidais de cada conjunto de molas em espirrai têm os seus eixos verticais alinhados, e menos esforço é ! imposto às molas e arames das laçadas, do que até agora sucedia com os conjuntos globais interiores feitos de conjuntos j¹ de molas entrelaçadas. Daí resulta que a unidade de mola é , multo mais durável do que as unidades de mola comparáveis do ‘ estado da técnica. Por exemplo, constatou-se que a simples mudança da configuração dos segmentos de interligação dos conjuntos de molas entrelaçadas, da maneira acima descrita, dão até 40 por cento mais de durabilidade à unidade de mola, do : que uma unidade semelhante, feita sem a referida mudança de configuração. !

' Adicionalmente, verificcu-se que esta unidade de mola era mais estável sob carga e adaptava-se melhor aos contornos de ι

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um corpo deitado sobre a referida unidade, do que uma unidade de mola produzida sem a mencionada alteração da configuração 'do segmento de interligação.

Ainda outra vantagem de uma unidade de molas feita de acordo com a revelação da presente invenção - pedido de patente -, e 'em especial uma unidade que possui os troços em ponte dos segí mentos de interligação perpendiculares aos arames das laçadas j helicoidais, consiste em que a unidade se dobra com mais fa- j _icilidade e com menos esforço para as molas do qus as unidades 1 i'de molas convencionais, feitas de conjuntos de molas entre la- i içadas. Esta característica é particularmente vantajosa quando ia unidade de molas é utilizada como colchão de um sofá-cama.

jMais uma vantagem de um conjunto interior de molas produzido consoante a revelação deste pedido de patente, e especialmente um conjunto em que os segmentos de interligação dos conjunItos de molas são ajustados no seu comprimento, quer distenden-j ;do, quer comprimindo a estrutura de suporte do troço em ponte;

; t do conjunto de molas, reside em que ele possibilita que o ara-4 |i me de rebordo superior seja colocado imeditamente acima e em paralelo ao rebordo de arame inferior, sem qualquer desvio Ientre as faces superior e inferior da unidade de molas, o quaí.

frequentemente era característico dos conjuntos globais inte; riores de molas do estado da técnica. 0 resultado é uma unidajjde de molas em que as faces superior e inferior da unidade sã' quadradas e, portanto, são mais facilmente revestidas com um enchimento ou acolcheamento, do que no caso dos conjuntos interior de molas convencionais.

Ainda uma outra vantagem de um conjunto global interior de molas de acordo com a invenção apresentada neste pedido de pa-l· tente, e em especial um conjunto no qual se empregam estrutuί ras de suporte, prolongadas lateralmente, dos troços em pontej dos segmentos de interligação, a fim de segurar os conjuntos ;

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de molas ao arame de rebordo, ou em que se utilizam partes terminais, de comprimento total ou em metade, do segmento de interligação, para segurarem os conjuntos de molas ao arame jlde rebordo, consiste em que a unidade de molas é de fabricat ção menos dispendiosa e provoca menos ruído do que os conjun- tos globais interiores de molas em que as molas eram formadas ) a partir de conjuntos de molas entrelaçadas e ligadas aos arames de rebordo por laçadas de arame ou grampos metálicos.

Nesta descrição da invenção existem referência às faces dos ijconjuntos de molas e dos conjuntos globais interiores de moÍjlas. Dado que os conjuntos de molas e os conjuntos globais :interiores de molas têm, é claro, uma forma de estrutura ou !esqueleto abertos, o termo face” deve ser entendido como referência a uma superfície imaginária, definida pelas partes hsalientes dos conjuntos de molas ou conjuntos globais interioj 'res de molas. Além disso, como os arames e arames helicoidais 'têm uma determinada largura ou espessura, e como eles, por vezes, se sobrepõem uns aos outros, o termo face” não pode ser entendido como designando algo rigorosamente geométrico. iNo entanto, como as faces em questão são relativamente extensas e têm uma forma horizontal, as suas localizações podem sei¹'determinadas na prática sem qualquer dificuldade ou ambigui^dade.

i.

IjEstes e outros objectivos e vantagens desta invenção serão | evidentes mais rapidamente a partir da seguinte descrição dos !?desenhos, nos quais:

a Pigura 1 é uma vista superior plana, parcialmente rasgada, de um colchão que incorpora a invenção descrita neste pedido de patente;

ι a Figura 2 é uma vista superior plana ampliada de uma parte de canto do colchão da Figura 1;

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a Figura 3 é uma vista em perspectiva do mesmo canto do colchão da Figura 1, conforme está ilustrado na Figura 2;

a Figura 4 a Figura 5

a Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma parte de um conjunto de rnolas que integra o conjunto global interior de rnolas ilustrado nas Figuras 1 a 3; j

I , ! e uma vista em corte transversal feito ao longo da linha 5-5 da Figura 3, ilustrando a configura-j ção da face de fundo da unidade de rnolas da Figura ί; ί é uma vista em elevação, lateral, da unidade de , rnolas, tomada segundo a linha 6-6 da Figura 2;

a Figura 7 é uma vista em elevação da extremidade, tomada segundo a linha 7-7 da Figura 2; i i

a Figura 8 é uma vista superior plana de um conjunto de rnolas ! i entrelaçadas, fabricado e montado da maneira con-i vencional do estado da técnica;

|a Figura 8A é uma vista em corte transversal, tomada segundo ¹ a linha 8A-8A da Figura 8, na qual a mola mais ι próxima, de um par de rnolas em espiral, é ilustra; da em linhas cheias, e a mola mais afastada é ι indicada com linhas tracejadas.

Fazendo primeiramente referência às Figuras 1 a 6, está ilustrado um colchão 20 que concretiza a invenção revelada no pressente pedido de patente. Este colchão 20 compreende um conjun-y ito global interior de rnolas 21, formado a partir de uma plu- < : ralidade de conjuntos de rnolas 22, que se prolongam longitudi, nalmente no colchão. Estes conjuntos de rnolas 22 são laçados uns aos outros por laçadas de arames helicoidais 23, os quais| se prolongam transversalmente no interior de rnolas e seguram

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os conjuntos de moías numa relação de conjunto. Os arames dos. rebordos 24 prolongam-se a toda a volta da periferia do con- ; junto global interior de molas, nas faces superior e inferior 25, 26, respectivamente, do conjunto global interior e são ! seguros ao rebordo externo do interior de molas nestes planos, por meios de ligação novos 27,27’ e 28.

!

Cada conjunto de molas 22, uma parte do qual está ilustrado na Figura 4, é feito de um único comprimento de arame de molas, moldado para formar uma pluralidade de molas helicoidais individuais 31, colocadas em fila. Cada mola em espiral 31 compreende cerca de duas voltas e meia de arame. 0 eixo de cada mola em espiral não é vertical, mas inclinado no sentido do comprimento do conjunto (melhor ilustrado na Figura 6), sendo cada mola 31 inclinada em direcção oposta & direcção de inclinação das duas molas que são suas imediatas vizinhas na fila. Âs espirais terminais das molas em espiral 31 ficam adjacentes às faces superior e inferior 25, 26 do conjunto. Cada mola em espiral, como a designada com o número 31b, é enrolada de forma a ter um.sentido oposto ao sentido das molas em espiral adjacentes, tais como as 31a e 31c, imediatamente antes dela e depois dela, na fila. Cada mola helicoidal á ligada às molas helicoidais adjacentes por meio de dois segmenJtos de interligação 35, 36 do arame, integrais com as molas helicoidais. Um dos dois segmentos de interligação 35, 36 fica na face superior 25 do conjunto de molas 22, e o outro seg;mento fica na face inferior 26 do citado conjunto. Por exem’'pio, a mola helicoidal 31a é ligada à mola helicoidal 31b por _:meio do segmento de interligação 35, o qual fica na face supe|rior do conjunto, e a mola helicoidal 31b é ligada à mola heíilicoidal 31c através do segmento de interligação 36, o qual ijfica na face inferior do conjunto. Cada segmento de interli, gação 35, 36 compreende um troço em ponte 37, o qual se prorlonga longitudinalmente na fila das molas helicoidais, e par- tes terminais 3θ, que se prolongam numa direcção normal ao eiBNSDOCID, <PT 93S09B >

xo longitudinal do conjunto 22. Essas partes terminais 38 dos segmentos de interligação 35, 36 também assentam nas faces superior e inferior 25, 26 do conjunto 22. ί i

As interseoções das partes terminais 38 dos segmentos de inIterligação 35 são todas radiadas, conforme se pode ver muito claramente nas Figuras 2 e 4. Antigamente, estas interseoções radiadas ou cantos 38a, 38b, 38c e 38d dos conjuntos de molas entrelaçadas tinham todas o mesmo raio. A invenção do presente pedido de patente, todavia, diverge da prática convencional anterior pelo facto de que cada troço em ponte 37 é ligado à parte terminal 38, nas suas extremidades opostas, por meio de cantos radiados 38a, 3b com raios substancialmente diferentes. Os desenhos ilustram estas diferenças de raios com grande exagero, mas, numa forma de realização preferida desta invenção, o raio 38a, entre uma parte terminal e uma extremidade do troço em ponte 37 tem um quarto de polegada, enquanto a intersecção 38b entre a outra extremidade do troço em ponte e a parte terminal 38 tem cinco oitavos de polegada. De maneira semelhante, as interseoções 38c e 38d entre as partes terminais e as molas em espiral 31, às quais elas são ligadas, têm raios diferentes. A intersecção 38c, diametralmente oposta à intersecção 38a, tem o mesmo raio que a intersecção 38a, isto é, um quarto de polegada na forma de realização preferidas, e a outra intersecção 38d tem um raio igual ao da intersecção 38b diametralmente oposta, isto é, cinco oitavos de polegada, na forma de realização preferida. Estes raios diferentes são muito importantes para um aspecto desta í invenção, porque eles possibilitam que os troços em ponte de um único conjunto de molas sejam alinhadas longitudinalmente uns com os outros quando o conjunto global interior de molas é montado e os conjuntos de molas são entrelaçados pelos arames de laçadas helicoidais 23. Estes raios diferentes também actuam no sentido de possibilitarem que os troços em ponte 37 sejam alinhados perpendiculares ou horizontais aos arames de

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i • i , • I laçadas helicoidais 23, en vez de serem obliquadas às referi?das laçadas helicoidais, como ten sido feito no estado da té©^!nica. Além disso, estes raios diferentes possibilitam que os peixos verticais de todas as espiras das molas de um conjunto

5de molas sejam verticalmente alinhados uns aos outros, quando 'vistos na direcção longitudinal do conjunto, em vez de serem ιobliquados verticalmente, como tem sido característico dos <

iconjuntos $ibais interiores de molas fabricados de conjuntos j [de molas entrelaçadas. Este alinhamento aperfeiçoado dos con- ;

juntos de molas, que resulta dos raios diferentes dos segmen- j ítos de interligação dos conjuntos é explicado com mais pormeínores em seguida, a propósito da montagem do conjunto global H 1 [interior de molas 21. j ί: ι ;Cada troço em ponte 37, além de se prolongar longitudinalmen- J te no conjunto de molas, prolonga-se também lateralmente, pa- 1 ra formar uma estrutura de suporte 40. Na forma de realização pdesenhada nas Figuras 1 a 7, a estrutura de suporte 40 é moldada com a forma de em V que se prolonga interiormente, asseníte na face superior 25 ou na face de fundo 26 do conjunto 22,

I [conforme for o caso, e que se prolonga para um lado da parte [[restante do troço em ponte 37, do qual faz parte. Cada estru(tura de suporte em forma de V 40 assentam a meias distância h

[entre as partes terminais 38 do segmento de interligação, do [qual faz parte, e prolonga-se aproximadamente a meia distân<cia através da outra face lateral do citado segmento. Cada es[trutuna de suporte em V inclui uma parte central arqueada 42 .ligadas, nas extremidades opostas, a braços divergentes 43, os quais são, por seu turno, ligados às partes terminais 38. !

,‘Xovamente se poderá observar, com especial referência às Figu-i r ) ras 3 e 4, que a estrutura de suporte 40 dos conjuntos de mo-¹las junto ao rebordo 22a, em vez de se prolongar para dentro | ('na direcção do lado oposto do conjunto, é enrolada, como em ! 27, em volta do arame de rebordo 24, o qual se prolonga para- I ι

I i

SNSDOCíO: <PT 935098 >

I

lelamente aos troços em ponte 37 do último conjunto, apoiando,-se nesses troços. A profundidade da forma em V da estrutura de suporte 40 é suficiente, na forma de realização preferida da presente invenção, para possibilitar que a estrutura de suporte em V 37 faça um pouco mais do que um enrolamento coro*pleto em torno do arame de rebordo, e assim segure os arames de rebordo às faces superior e inferior do conjunto global in-» ί terior de molas por meios de ligação 27 formados a partir da ] j

'estrutura de suporte 40. ί : í ;Fazendo agora uma referência especial à Figura 2, ver-se-à I que as partes terminais nas pontas 38 de cada conjunto de molas na face superior são seguras ao arame de rebordo por meio do enrolamento dessa parte terminal na ponta 38 em torno do ,arame de rebordo, para formar um meio de ligação terminal 27'.

l· i Este meio de ligação terminal 27' forma também um enrolamento ! aproximadamente completo em torno do arame de rebordo 24.

íReferindo agora as Figuras 4 e 5, poderá observar-se que as ί extremidades de cada conjunto não podem ser ligadas ao arame Jde rebordo de fundo na face inferior do conjunto global intej rior de molas da mesma maneira em que o arame de rebordo é ^ligado às extremidades dos conjuntos 22 na face superior, por que o segmento de interligação inferior terminal 36 de cada | ¹ conjunto de molas é desviado, segundo o diâmetro de uma mola ' 31, do segmento de interligação terminal 35 na face superior do conjunto global de molas. Consequentemente, a fim de ter o arame de rebordo 24 da face superior colocado imediatamente acima do arame de rebordo 24 na face inferior, apenas metade de um troço em ponte 37 está presente na extremidade inferior de cada extremidade de cada conjunto de molas 22. A fim de ligar esse segmento de interligação, com metade do comprimentoi ao arame de rebordo, o troço em ponte terminal 37 de cada con4 junto de molas é cortado no ponto central do troço em ponte ! e é endireitado para formar um troço em ponte terminal com meI

BNSDOCID: <PT 93S09B >

I tade do comprimento 37’, cuja extremidade é enrolada em torno do arame de rebordo 24. Bssa extremidade forma um meio de ligação 28 entre a extremidade de cada um dos conjuntos de mo: j

Jlas e o arame de rebordo 24 na face inferior do conjunto gloI bal interior de molas 21. 0 mencionado meio de ligação 26 po- . sde ser soldado, ou fixado doutra maneira, ao arame de rebordo, a fim de impedir um movimento lateral do conjunto em relação

I iao arame de rebordo.

j ^sDevido ao facto de a metade de comprimento do segmento de in- ! terligação 37 poder ser insuficiente para posicionar o arame · de rebordo do fundo imediatamente sob o arame de rebordo suíperior, de modo a formar uma extremidade quadrada no conjuntoj ' global interior de molas 21, a invenção do presente pedido de | < j patente considera que a estrutura de suporte 40 pode ser distendida por meio do achatamento do conjunto, conforme está iilustrado no troço em ponte 37 na fila trasversal dos troços jem ponte situados imediatamente adjacente ao troço em ponte ;com metade do comprimento 37'. Como alternativa, o comprimenI to dos conjuntos de molas pode ser alterado por meio da reu?nião ou aproximação das pernas divergentes 43 da estrutura de suporte em V, uma da outra. Na aplicação prática, desta invenção, todavia, a distensão do conjunto é geralmente exigido ί para se colocar o arame de rebordo inferior exactamente por 'baixo e no mesmo plano vertical do arame de rebordo superior, listo é r®Lizado por meio do achatamento da estrutura de supor te em V 40’ na fileira trasversal 37 dos troços em ponte situados imediatamente adjacentes aos troços em ponte terminais com metade do comprimento 37’.

I processo de fabricação e o aparelho para a produção do conjunto de molas ilustrado na Figura 4 estão completamente descritos e ilustrados na patente britânica 2 143 731. Depois de se formarem as filas de molas helicoidais, cada mola em espiral é ligada à mola a seguir passando uma espira intermédia

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'da citada mola em volta da espira intermédia da mola seguin-, 'te. Este acoplamento pode ser realizado manual ou mecanicamente. As molas helicoidais 31a, 31b, 31c e 31d, ilustradas ί

ínas Figura 4 e 6, são ligadas da maneira referida.

Uma pluralidade de conjuntos de molas 22 são reunidas para

I [formarem um conjunto global interior de molas 21. Conjuntos [de molas 22, cada um deles semelhantes ao ilustrado nas Figu-ΐ iras 1 a 4, são dispostos lado a lado, e arames helicoidais ,pré-moldados 23 são ligados aos referidos conjuntos. Os ara- j ímes helicoidais 23 assentam nas faces superior e inferior 25, ί 26 dos conjuntos e prolongam-se em ângulos rectos aos eixos longitudinais dos conjuntos. Cada arame helicoidal 23 abrange um par de partes terminais bem adjacentes 38 de cada conjunto.

Ver-se-à na Figura 3 que uma grande parte das faces superior j e inferior do conjunto global interior de molas tem o aspecto ' .geral de uma grade rectangular. Cada um dos elementos trans- j íiVersais da grade compreende um arame helicoidal 23 com as par4 !tes terminais 38 abrangidas pelo referido arame, e cada um dos elementos longitudinais da grade compreende uma fila de 'troços em ponte mutuamente alinhados 37. Dentro dos limites • de cada rectângulo da grade e dispostos um pouco abaixo da [grade, estão as partes terminais superiores de duas molas he ) 'licoidais adjacentes 31. Se não fosse a presença da estrutura ' !de suporte 40, a face superior 25 e a face inferior 26 do coni junto interior de molas 21, este apresentaria aberturas rectan guiares relativamente grandes, nas quais poderia entrar facilI mente o material de estofamento, por exemplo um enchimento de ; acolchoamento 60 (Figura 1), colocado sobre a parte superior da face superior, e isso daria origem à formação de covas. J A presença da estrutura de suporte 40, no entanto, reduz qualquer tendência para a formação de covas, visto que as estru4 turas de apoio ocupam as partes centrais das aberturas rectan-l .guiares e podem servir de apoio para o material do acolchoa- ^!

I

BNSDOCID: <PT 93809B >

mento, E esta mesma estrutura de apoio 40, no caso dos dois (conjuntos de molas terminais, desempenha a função de local pa;i :ra atar o arame de rebordo 24 ao conjunto global interior de Imolas 21 no lado do conjunto global de molas 21 quando a es- ^!trutura de apoio 40 dos conjuntos terminais é enrolada em vol^ ta do arame de rebordo.

Referindo especialmente as Figuras 2 e 8, nelas encontra-se ΐ ilustrada a vantagem dos cantos com raios diferentes 38a, 3b I ;

do segmento de interligação dos conjuntos de molas desta inI (venção, em relação aos conjuntos de molas do estado da técniIca. Especificamente, e em primeiro lugar com referência à Fiiigura 8, ilustra-se a posição assumida pelos segmentos de interligação de um conjunto de molas fabricado e montado seguni :

(do a técnica convencional, como, por exemplo, da maneira des•crita na patente britânica 2 143 731. Como os raios 138a, 138 |(b dos segmentos de interligação 135 convencionais tinham igual I dimensão de raio e porque as partes terminais 138 dos segmentos de interligação 135 eram enlaçadas umas às outras através de um arame de laçada comum 123, as partes terminais 138 emerIgiam do arame de laçada numa distância D, igual a cerca de metade do afastamento do arame de laçada 123. Em resultado desí₍ j ta tendência natural de os segmentos de interligação assumi¹ rem esta posição oblíqua, em que uma extremidade do segmento i

, de interligação se prolonga lateralmente para além da outra extremidade, os troços em ponte adjacentes 137 do conjunto de (molas convencional foram desviados ou colocados em ângulo relativamente aos troços em ponte adjacentes. Daí resultou que os troços em ponte produziram um padrão em ziguezague ao longo do comprimento do conjunto de molas, em vez de ficarem paralelos ou em alinhamento longitudinal uns aos outros. Esta não é a posição ilustrada nas patentes do estado da técnica, mas é a posição que os troços em ponte 135 dos conjuntos globais interiores de molas do estado da técnica assuem naturalmente depois de montados, porque os raios 138a e 138b dos segí i i

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!l ϋ

; ι

jmentos de interligação do estado da técnica são idênticos e libados por laçadas de arame helicoidais. Como uma consequência deste desvio ou desalinhamento dos troços em ponte 137, •os troços em ponte 137 são posicionados ligeiramente em ângulo relativamente aos eixos 123a das laçadas de arames helicoijdais. 0 resultado deste desvio dos troços em ponte em relaçãoι !aos arames das laçadas é que se cria um ponto de tensão na I intersecção dos troços em ponte e do arame das laçadas quandoj as molas são flectidas, o qual ponto de tensão está sujeito :

l^a desgaste e a uma eventual quebra prematura.

Í’A Figura 8A ilustra um outro problema criado pelo desvio ou J 'padrão em ziguezague dos troços em ponte dos conjuntos de mo: las entrelaçadas feitos de acordo com a prática do estado da [técnica. Devido ao desvio de meio afastamento das partes ter| minais entrelaçadas adjacentes 138 dos segmentos de interli1'

Jgação 135, 136, os eixos verticais das molas helicoidais adjajcentes 131 de cada conjunto de molas ficam fora do alinhamen•to segundo a mesma meia inclinação D. 0 resultado disto é que 'o eixo vertical de cada mola helicoidal 131 é inclinado em relação ao eixo vertical da mola helicoidal adjacente do mesmo j conjunto de molas helicoidais. Esta inclinação está ilustrada na Figura 8A, onde uma mola helicoidal 131A numa extremidade J í de um segmento de interligação 135 (Bgura 8) está ilustrada J em traços cheios, e a mola helicoidal adjacente 131B na extre4 ;'midade oposta deste mesmo segmento de interligação 135 está indicada com linhas tracejadas. Conforme ali está ilustrado, o eixo vertical A* da espiral 131A é inclinado em relação ao j eixo B’ da espiral 131B. Em resultado desta inclinação, esforços são aplicados às molas helicoidais quando elas são carj regadas, e a durabilidade do conjunto global interior de mo-j las que emprega essas espirais inclinadas ou desviadas é reduj· zida. Uma outra consequência adversa desta relativa inclina- j ção dos eixos verticais das espirais adjacentes de cada con- S junto de molas em espiral feitas de acordo com a prática do

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estado da técnica, consiste em que os conjuntos globais interiores de molas, que têm estas espirais verticalmente desviadas, possuem rebordos laterais longitudinais fora de alinhamento. Por outras palavras, um rebordo lateral longitudinal ' no plano superior do conjunto global interior de molas não ficará sobreposto exactamente ao correspondente rebordo lateral longitudinal no plano inferior.

Referindo-se agora a Figura 2, onde está ilustrada a invenção ; do presente pedido de patente, ver-se-à que, em consequência jí j'dos raios diferentes 38a e 3b dos segmentos de interligação ||35 dos conjuntos de molas desta invenção, as partes terminais

I : .

,adjacentes dos segmentos de interligação emergem do arame das laçadas 23 nos lados opostos do arame das laçadas e afastadas cerca de metade do comprimento da inclinação. Mas, por causa dos raios serem diferentes, os troços em ponte 37, prolongaIdos longitudinalmente, do segmento de interligação adjacente são todos colinearmente alinhados. E, porque os troços em pon· te são todos colinearmente alinhados, todos esses troços em 'ponte se prolongam perpendicularmente aos eixos dos arames ;das laçadas helicoidais 23, e os eixos verticais de todas as molas helicoidais em cada conjunto de molas são todos alinhados verticalmente quando são observados na direcção longitudinal do conjunto. Deste alinhamento resulta que são eliminados muitas das tensões que são características dos conjuntos globais interiores de molas do estado da técnica - especialmente na intersecção dos arames das laçadas e nos segmentos de interligação. Na prática, constou-se que a eliminação destas tensões aumenta a durabilidade de uma unidade de molas feita de acordo com a invenção do presente pedido de patente, :tanto quanto 4C por cento mais do que uma unidade de molas b

'com construção semelhante, com intersecção de raios convencionais. Verificou-se também que a construção desta invenção, j com os seus troços em ponte alinhados e a posição perpendicu-. lar dos referidos troços em ponte relativamente aos eixos dos'

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arames das laçadas, é espeeiaimente vantojosa para a utiliza- ι ção em colchões de sofás-cama em que estão omitidos, ou são ligados por dobradiças, os arames dos rebordos, e o colchão está sujeito a dobragem segundo uma linha de dobragem trans- !

'versai. i

I ί i ;

'Os conjuntos globais interiores de rnolas acima descritos po- | dem ser incorporados num artigo do tipo de colchão ou cadeira ! estofados. Independentemente do móvel em que é aplicado o conjunto interior de rnolas 21, uma ou várias camadas de estofamento ou enchimento 60 são geralmente colocadas na face superior ou na face inferior do conjunto global interior de rnolas e cobertos com um material de revestimento apropriado 61.

Além de ser mais durável do que os conjuntos globais interiores de rnolas do estado da técnica feitos a partir de conjuntos de rnolas entrelaçadas, o conjunto interior de rnolas ónico 21 desta invenção foi comprovado como sendo mais estável sob carga e se adaptar melhor aos contornos de um corpo estendido sobre o citado conjunto global interior de rnolas 21.

i

I

A invenção deste pedido de patente também resulta num conjunte interior de rnolas com uma esquadria mais perfeita em consequência da possibilidade de ajustamento do comprimento dum conjunto de rnolas. Esse comprimento ajustável deriva da extensão do comprimento do conjunto pelo achatamento da estrutura Jde apoio 40 para prolongar o comprimento to troço em ponte 37, jou pela contracção da referida estrutura de apoio, para dimi[nuir o comprimento do troço em ponte. Dessa maneira, os arames dos rebordos nas faces superior e inferior do conjunto '(global interior de rnolas 21 podem ser colocados exactamente i-acima e abaixo um do outro, de forma a apresentar cantos em

II [esquadria no conjunto global interior de rnolas resultante. Asjisim, o troço em ponte na extremidade de um conjunto de rnolas ι ^!pode ser cortado no ponto central do seu comprimento e ligado 1

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ao arame de rebordo, enquanto um troço em ponte com o compri-; mento total é ligado a um arame de rebordo na face oposta. 3 j quaisquer diferenças no comprimento dos conjuntos nas duas faces podem ser ajustadas através da distensão do comprimento · do troço em ponte 37 do conjunto de molas situado adjacente ao troço em ponte com metade do comprimento, ou, se for necessário, contraindo o citado troço em ponte para o encontrar.

Uma tal distensão ou encurtamento da parte de apoio 40 pode ser realizada numa única fila de segmentos de interligação 37, ou pode ser localizada(o) em múltiplas filas diferentes do conjunto global Interior de molas. Além disso, uma tal distensão ou encurtamento dos troços em ponte de filas escolhidas nos conjuntos de molas pode ser localizada(o) numa só face ou nas duas faces do conjunto gobal interior de molas.

Em consequência da utilização do arame da parte de apoio dos segmentos de interligação dos conjuntos de molas para ligarem os conjuntos terminais ao arame do rebordo, ou as partes das extremidades terminais dos segmentos de interligação ao arame de rebordo, podem ser feitas economias substanciais nos custos do material para formar um conjunto global interior de molas completo porque não mais existe nenhuma necessidade de grampos metálicos ou arames de laçadas para fazer a ligação. Além disso, verificou-se que a ligação enrolada, oposta ao grampeamento de chapas metálicas, dos conjuntos de molas ao arame de rebordo é, em muitos casos, menos ruidosa do que as ligações por grampos metálicos ou por laçadas de arame helicoidais.

Embora tenha sido descrita somente uma única forma de realização preferida da presente invenção, os técnicos especialistas no sector técnico ao qual ela pertence apreciarão quais as alterações e modificações que podem ser feitas sem afastamento do espírito desta invenção. Portanto, não existe a intenção de limitação excepto a do âmbito das 9eguintes reivindicações em anexo.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Interior de mola (21) compreendendo uma pluralidade de bandas de molas (22) que se prolongam longitudinalmente, colocadas lado a lado e ligadas mutuamente por arames de entrelaçamento (23) helicoidais que se prolongam transversalmente nas faces superior e inferior (25, 26) das bandas, compreendendo cada uma das bandas de molas (22) um único comprimento de arame transformado numa pluralidade de molas helicoidais (31) substancialmente verticais (31) interligadas por segmentos de interligação (35, 36) de arame situados alternadamente nas faces superior e inferior (25, 26) das bandas de molas (22), compreendendo cada um dos segmentos de interligação (35, 36) uma porção em ponte que se prolonga longitudinalmente (37) e porções das extremidades (38) que se prolongam transversalmente em relação às bandas de molas (22) a partir das extremidades das porções em ponte (37), caracterizado pelo facto de cada uma das porções em ponte (37) estar ligada às extremidades das porções terminais (38) dos segmentos de interligação (35, 36) por cantos encurvados (38a, 38b) de raios substancialmente diferentes de maneira a posicionar porções em ponte adjacentes (37) em alinhamento substancialmente longitudinal perpendicular aos arames de entrelaçamento helicoidais (23).
2. Interior de mola de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de cada uma das porções em ponte (37) de uma banda de molas (22) que se prolonga longitudinalmente estar geralmente em alinhamento colinear e pelo facto de os eixos de todas as bobinas de molas (31) em cada banda de molas (22) estarem geralmente em alinhamento vertical quando observadas longitudinalmente ao longo da banda (22).

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I
3. Interior de mola de acordo ou com a reivindicação 1 ou com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de as porções das extremidades (38) de segmentos de interligação adjacentes (35, 36) estarem entrelaçadas mutuamente por um dos arames (23) de entrelaçamento helicoidal que se prolongam transversalmente, emergindo as porções das extremidades (38) de segmentos de interligação adjacentes (35, 36) dos lados opostos de um arame de entrelaçamento helicoidal (23) transversalmente distanciado de uma distância igual a metade do passa do arame de entrelaçamento helicoidal (23).
4. Interior de mola de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de uma espira da extremidade de cada mola helicoidal (31) ficar adjacente à face superior (25) da banda e a outra espira da extremidade de cada mola helicoidal (31) ficar adjacente a uma face inferior (26) da banda e pelo facto de as bandas (22) serem colocadas lado a lado de tal modo que as suas faces superiores (25, 26) se apoiem numa face superior principal do interior da mola (21) e as suas faces inferiores se apoiem numa face inferior principal do interior da mola (21).
5. Interior de mola de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de compreender ainda um arame do rebordo (24) que rodeia o interior de mola (20) nas faces principais superior e inferior do interior da mola (20).
6. Interior de mola de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de as porções em ponte (37) de, pelo menos, uma banda de molas mais junto da margem serem ligadas ao arame do rebordo (24) em pelo menos uma das faces, enrolando uma porção (40) que se prolonga lateralmente das porções em ponte (37) em volta do arame do rebordo (24).

BNSDOCID: <PT 938096 >
7. Interior de mola de acordo ou com a reivindicação 5 ou com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de as porções terminais (38) mais próximas das extremidades das bandas de molas (22) serem ligadas ao arame do rebordo (24) em pelo menos uma das faces principais envolvendo as porções terminais (38) mais afastadas da extremidade das bandas (22) em volta do arame do rebordo (24).
8. Interior de mola de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de, pelo menos, algumas porções em ponte (37) serem formadas de maneira tal que prolongam as bandas (22) não só longitudinalmente mas também lateralmente, constituindo as porções que se prolongam lateralmente estruturas de suporte (40), sendo cada uma dessas estruturas de suporte (40) ela própria suportada somente pelas a partir de porções em ponte (37) dos segmentos de interligação (35, 36) de que faz parte integrante e apoiada em consola e pelo facto de um arame do rebordo superior (24) rodar o referido interior da mola (20) na sua face superior principal e um arame do rebordo inferior (24) na sua face principal inferior.
9. Interior de mola de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de cada um dos segmentos de interligação compreender adicionalmente uma estrutura de suporte (40) que se prolonga transversalmente em relação às bandas (22) a partir de uma porção das porções em ponte (37) situada intermediamente em relação às extremidades (38) da porção em ponte (37), pelo facto de um arame do rebordo (24) rodear o interior da mola em cada uma das faces superior e inferior das bandas (22) e pelo facto de as porções em ponte (37) de pelo menos uma banda de molas (22) mais próxima da margem estarem ligadas ao arame do rebordo (24) em pelo menos uma das faces enrolando a estrutura de suporte (40) que se

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prolonga transversalmente das porções em ponte em volta do arame do rebordo (24).
10. Processo para dispor em esquadria um interior de mola (20) como se reivindica ou na reivindicação 8 ou na reivindicação 9 de modo a posicionar o arame do rebordo superior (24) do interior da mola (20) acima e paralelamente ao arame do rebordo inferior (24) do interior, caracterizado peio facto de compreender cortar as porções em ponte (37*) mais afastadas de pelo menos algumas das bandas de molas (22) no seu ponto médio, ligar as extremidades das porções em ponte (37’) mais afastadas cortadas a um dos arames do rebordo (24) e alterar o comprimento de outras porções em ponte (37) que contêm as porções em ponte cortadas (37’) modificando a configuração das estruturas de suporte (40) das outras porções em ponte (37”) para, dessa forma, conformar o comprimento global das bandas (22) na face que tem as porções em ponte cortadas (37’) ao comprimento das bandas (22) na face que não tem porções em ponte cortadas (37).