PT93509A - Bogia com chassis deformavel e processo e conjunto de pecas de substituicao para melhorar um tal bogia - Google Patents

Bogia com chassis deformavel e processo e conjunto de pecas de substituicao para melhorar um tal bogia Download PDF

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PT93509A
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Jean Lienard
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Sambre & Meuse Usines
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B61RAILWAYS
    • B61FRAIL VEHICLE SUSPENSIONS, e.g. UNDERFRAMES, BOGIES OR ARRANGEMENTS OF WHEEL AXLES; RAIL VEHICLES FOR USE ON TRACKS OF DIFFERENT WIDTH; PREVENTING DERAILING OF RAIL VEHICLES; WHEEL GUARDS, OBSTRUCTION REMOVERS OR THE LIKE FOR RAIL VEHICLES
    • B61F5/00Constructional details of bogies; Connections between bogies and vehicle underframes; Arrangements or devices for adjusting or allowing self-adjustment of wheel axles or bogies when rounding curves
    • B61F5/02Arrangements permitting limited transverse relative movements between vehicle underframe or bolster and bogie; Connections between underframes and bogies
    • B61F5/04Bolster supports or mountings
    • B61F5/12Bolster supports or mountings incorporating dampers
    • B61F5/122Bolster supports or mountings incorporating dampers with friction surfaces

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  • Automobile Manufacture Line, Endless Track Vehicle, Trailer (AREA)

Description

Descrição âa patente de invenção de USIHES ET ACIERIES DE SAMBRE ET MEUSE, sociedade anónima francesa, industrial e comercial, com sede em Rue des Usines, 59750 EEIGIIES, Erança, (inventor: Jean lienard, residente na Erança), para "BO&IA COM CHASSIS DEFORMÁVEL E PROCESSO E COIJUIIO DE PECAS Dl SUBSTITUIÇÃO PARA MELHORAR UM TAL BOGIA».
DESCRIÇlO A presente invenção refere-se a um bo-gia com chassis deformável. A presente invenção refere-se igualmente a um processo para melhorar um bogia de chassis deformá*-vel, bem como a um conjunto de peças de substituição para a realização do processo.
Tais bogias compreendem em geral duas longarinas, entre as quais se estendem pelo menos dois eixos, nos quais se apoiam as longarinas, e pelo menos uma travessa, que recebe o peso do veículo suportado pelo bogia. A travessa apoia-se por cada uma das suas extremidades numa das longarinas.
Ias unidades ferroviárias com chassis deformável, as duas longarinas podem deslocar-se independente-• mente uma da outra, em particular no plano vertical. Isso per-. mite aos bogias circular em vias em muito mau estado sem que o
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chassis sofra tensões excessivas e sem que se corra o risco de as rodas perderem o contacto com a via férrea.
Para permitir estes deslocamentos r£ lativos entre as duas longarinas, cada extremidade da travessa está ligada à longarina associada por uma ligação deformável. Além disso, as extremidades dos eixos podem ter uma certa liberdade de movimento em relação às longarinas.
Conhece-se, das patentes americanas US-A-2 352 696, 2 723 630, 3 079 873, 3 254 613, 3 261 305, 3 450 063 e 4 084 514 uma disposição na qual as longarinas fazem parte das massas não suspensas, isto é, o dispositivo elás tico de suspensão está interposto entre cada extremidade de travessa e a longarina associada. A extremidade de travessa es tá encaixada numa cavidade formada na longarina e assenta numa face inferior da cavidade por intermédio de molas de compressão. Para amortecer as oscilações verticais, interpõem-se cunhas, empurradas por molas, entre as faces laterais traseira e dianteira das extremidades de travessa e as faces laterais correspondentes das cavidades. Quando a extremidade da travessa oscila verticalmente na cavidade, a cunha dianteira e a cunha traseira associadas a esta extremidade oscilam com ela e fazem atrito contra as faces laterais mencionadas da cavidade, sensivelmente transversais em relação à direcção de marcha, o que produz um amortecimento. los bogias deste tipo, é impossível impedir eompletamente que a travessa rode no plano horizontal em relação às longarinas, de modo que as longarinas não são im pedidas de ter certos movimentos longitudinais uma em relação à outra. Por conseguinte, em circulação em linha recta, os eixos não são mantidos rigorosamente perpendiculares à direcção de circulação. Este é um problema grave que acaba por limitar a velocidade de circulação deste tipo de material. Além da velocidade limite, há o risco da aparição de um movimento de ser-peagem, susoeptível de se amplificar de maneira incontrolável e provocar um descarrilamento. A travessa na qual se apoia a carga tem além disso uma folga na direcção do seu comprimento | em relação às longarinas, permitindo essa folga movimentos la-í. terais da carga e produzindo nas longarinas choques laterais - 2 -
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que tendem a desestabilizar o bogia. Iodas estas folgas se agravam com o desgaste.
As patentes PR-A 2 453 765 e US-A-4 244 298 e US-A 574 708 descrevem dipositivos com cunhas guiadas entre duas faces verticais opostas e apoiadas contra uma face de inclinação dupla, isto é, uma face que é oblíqua quando vista em alçado e quando é vista de cima. Isso tem a finali dade de estabilizar as cunhas para evitar os seus movimentos de basculamento que correspondem a movimentos de oscilação da travessa num plano horizontal em relação às longarinas. Mão só estes dispositivos conhecidos atingem o resultado apenas im perfeitamente, como não impedem que a travessa se desloque paralelamente ao seu comprimento em relação às longarinas, pelo menos entre certos limites. A travessa do bogia segundo a patente US-A-2 853 958 compreende em cada extremidade nas suas duas faces verticais opostas dois entalhes em forma de V, sendo uma das suas faces fixa e o outra definida por uma cunha disposta oblíquamente. Os lados verticais opostos da cavidade de cada longarina têm um perfil em V complementar do de cada entalhe. Cada uma das cunhas apoia-se numa das faces do perfil em V e solicita assim a outra face do perfil em V contra a face fixa do entalhe correspondente. Assim, as faces fixas dos entalhes em V constituem faces de referência Guja longarina não pode afastar-se senão na condição de ultrapassar o limiar de esforço definido pelas molas que solicitam as cunhas. Porém, os esforços longitudinais que se exercem na longarina são transmiti dos à travessa por intermédio das faces do perfil em V, portan to com uma acção de carne que tende a desestabilizar o bogia.
Além disso, as cunhas devem ser guiadas em corrediças da travessa, onde há o risco de sofrer a acção de forças de atrito. Finalmente, a longarina desta patente, com os seus lados em V, não corresponde aos padrões actuais, o que complica muito a colocação deste conjunto em serviço. A finalidade da presente invenção consiste em aumentar o limiar de velocidade e dos esforços a partir dos quais o bogia é susceptível de se deformar de maneira desfavorável e de se desestabilizar. - 3 - r
Assim, de acordo com um dos aspectos a presente invenção tem por objecto um bogia que compreende dois elementos longitudinais, tais eomo longarinas, entre os quais se estendem eixos e pelo menos um elemento transversal, tal como uma travessa, forlando o elemento transversal em cada uma das suas extremidades, com um dos elementos longitudinais e com uma cunha, uma ligação deformável na qual: - uma face de referência lateral do elemento longitudinal está apoiado lateralmente com possibilidade de atrito na direcção vertical contra uma face de referência conjugada do elemento transversal, sendo estas faces de referência transver sais em relação à direcção longitudinal do elemento transversal; - sob a acção de meios elásticos, uma face oblíqua da cunha, cuja linha de maior declive está situada num plano vertical que forma um ângulo com um plano médio do bogia, apoia-se contra uma face oblíqua correspondente de um dos elementos longitudinal e transversal da ligação, de modo a gerar, por um lado, um apoio com atrito entre as faces de atrito verticais pertencentes a cunha e respectivamente ao outro dos elementos longitudinal e transversal e, por outro lado, por reac-ção, o apoio lateral atrás referido entre as faces de referência, as quais faces de atrito e as faces de referência estão em mrvimento relativo vertical no caso de movimento relativo vertical entre o elemento longitudinal e o elemento transversal da ligação.
Segundo o primeiro aspecto da presente invenção, o bogia é caracterizado por as faces de atrito serem em número de duas na cunha e duas no referido outro elemento, estando essas faces de atrito dispostas segundo um diedro de aresta sensivelmente vertical que compreende um lado transversal ao plano médio e um lado sensivelmente paralelo ao plano médio.
Pelas suas faces de atrito em diedro, a cunha posiciona-se por si em relação ao referido outro elemento que compreende faces complementares em diedro, ião há já [ portanto necessidade de guiar a cunha numa corrediça. Além dis-Iso, estas faces em diedro, contrariamente à face oblíqua da - 4 -
patente US-A-2 853 958, já não criam qualquer acção de carne en tre os elementos longitudinal e transversal. 0 lado do diedro que éparalelo ao pia no médio transmite uma força que aplica a face de referência do elemento longitudinal contra a face de referência do elemen to transversal.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, o processo para melhorar um bogia que compreende dois elementos longitudinais, tais como longarinas, en tre os quais se estendem eixos e pelo menos um elemento transversal, tal como uma travessa, formando o elemento transversal em cada uma das extremidades com um dos elementos longitudinais e com uma cunha uma ligação deformável, na qual, sob a acção de meios elásticos, uma face oblíqua da cunha se apoia contra uma face oblíqua correspondente do elemento transversal da ligação, de modo a gerar um apoio de atrito entre faces de atrito verticais da cunha e do elemento longitudinal, é carac terizado por: - se substituir o elemento transversal por um elemen to transversal que tem para cada ligação uma face de referência transversal vertical provida de uma guarnição de atrito e uma face oblíqua cuja linha de maior declive esta situada num plano vertical formando um ângulo com o plano longitudinal médio do dispositivo; - se substituírem as cunhas por cunhas tendo duas faces de atrito em diedro e uma face oblíqua cuja linha de maior declive se estende num plano vertical que é oblíquo em relação às duas faces de atrito; e - se colocarem guarnições de atrito de cada lado do elemento longitudinal ao longo de um lado vertical de uma cavidade destinada a receber a extremidade de travessa. A presente invenção pode assim ser aplicada e um bogia existente, no qual apenas se substitue um pequeno número de peças (correspondente a cerca de 15fo do valor de um bogia novo).
Segundo um terceiro aspeeto da pre-\ sente invenção, o conjunto de peças de substituição para a rea 1 lização do processo é caracterizado por eompreenders - 5 - - um elemento transversal que tem em pelo menos um lado de cada extremidade uma face de referência transversal vertical provida de uma guarnição de atrito numa face oblíqua cuja linha de maior declive está disposta num plano vertical oblíquo; e - cunhas com duas faces de atrito em diedro e uma face oblíqua cuja linha de maior declive está situada num pita-no paralelo à aresta do diedro e formando um ângulo com as duas faces de atrito.
Outras particularidades e vantagens da presente invenção serão ainda evidenciadas na descrição seguinte.
Uos desenhos anexos, dados a título de exemplos, as figuras representam: A fig. 1, uma vista esquemática em perspectiva de um bogia segundo a presente invenção; A fig. 2, uma vista de cima das li-gaçSes deformáveis entre uma extremidade de travessa e uma das longarinas, em corte feito pelo plano (II-II) da fig. 3; - A fig. 3» uma vista em corte feito pela linha (III-III) da fig. 2, estando no entanto a longarina cortada pela linha (Hla-IIIa) da fig. 2; A fig. 4·, uma vista segundo a seta (IY) da fig. 2, mas com corte parcial de uma das cunhas, feito pela linha (IYa-IYa) da fig. 2; A fig. 5j uma vista em corte feito pela linha (ΥΗΓ) da fig. 2; A fig. 6, uma vista análoga à da fig. 2, mas ilustrando uma situação de desalinhamento da travessa em relação à longarina; A fig. 7, uma vista esquemática de um bogia pré-existente e de um conjunto de peças de substituição que permite aplicar a este bogia o processo de aperfeiçoamento segundo a presente invenção; A fig* 8, uma vista em corte axial de uma ligação eixo-longarina; A fig. 9, uma vista de frente desta e ligação; - 6 - 4 ί
A fig. 10, uma vista em corte feito pela linha (X-X) da fig. 9.
Io exemplo representado na fig. 1, o bogia compreende um chassis que inclui duas longarinas laterais (I) cuja direcção longitudinal geral é, em repouso, paralela aos carris (2) e a um plano longitudinal vertical médio (PP) do bogia, situado a meia distância entre os carris (2). Io seguimento, supor-se-à que os dois carris (2) estão num mesmo plano e qualificar-se-à como horizontal tudo o que é paralelo ap plano definido pelas dois carris (2) e de vertical tudo o que é perpendicular a esse plano.
As duas longarinas (1) estão suportadas por dois eixos (3), dos quais o eixo (4) é perpendicular ao plano (PP). Os eixos (3) estão dispostos simetricamente de um lado e do outro de um plano transversal vertical médio (TI) do bogia. Entre as longarinas (1), cada eixo (3) leva duas rodas (6). Para lá de cada roda (6), os eixos (3) têm um prolongamento axial suportado por uma chumaceira (7) na qual o eixo assenta por intermédio de um tampão (31) que é simplesmente assente na chumaceira (7). A meio do seu comprimento, cada lon-garina (1) apresenta uma abertura ou cavidade (8), de forma ge ral rectangular, na qual se encaixa uma das extremidades (9) de uma travessa (11), que é paralela aos eixos (3) quando o bogia está em repouso e que tem como plano vertical médio o plano transversal vertical médio (II) do bogia. A travessa (11) está pois situada a meia distância entre os eixos (3). A meio do seu comprimento, a travessa (II) apresenta na sua face superior uma articulação (12) de eixo vertical (que não está fiepresentada senão de maneira esquemática) para a articulação no chassis de um vagão suportado pelo bogia. De um lado e do outro da articulação (12), a travessa (11) apresenta placas de assentamento de apoio (13) que suportam de maneira deslizante o peso do vagão. 0 peso do vagão é transmitido às longarinas (1) por cada extremidade de travessa (9) que se apoia | numa face inferior (14) da cavidade (8) correspondente por in-^ termédio de molas de suspensão (16,17). - 7 -
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As molas (16) que, no exemplo, são em numero de seis sob cada extremidade de travessa.
As molas de suspensão (17) são em número de duas para cada extremidade de travessa. Gada uma delas aplica-se contra a face inferior (18a) (fig. 1 e 4) de uma cunha (18) respeetiva. Em cada extremidade de travessa (9), ca da uma das duas cunhas (18) apoia-se de maneira deslizante, por uma face oblíqua (lBb) (fig. 5)» contra uma face oblíqua de inclinação correspondente (9a) da extremidade (9) da traves sa (11) e por uma primeira face de atrito (18c) (parte da direita da fig. 4) contra uma primeira face de atrito correspondente (8a) da cavidade (8).
As faces oblíquas (9a) da travessa estão dispostas lateralmente na extremidade de travessa (9) e são convergentes para baixo. São definidas por guarnições de deslizamento (19)· As primeiras faces de atrito (18c) e (8a) são perpendiculares à direcção de marcha do bogia (direeção dos carris 2). São definidas por guarnições de atrito (21) solidárias com as cunhas (18) e (22), respectivamente, solidáriag com a longarina (1). As guarniçpes (22) estão fixadas contra faces laterais opostas, sensivelmente verticais da cavidade (8)
Gomo mostra a fig. 4, a disposição é simétrica de um lado e do outro do plano vertical transversal médio (Ιϊ) e, para comoeidade da exposição, considera-se que cada extremidade de travessa (9) está ligada à longarina (1) associada por duas ligações deformáveis situadas de um lado e do outro do plano (ΦΤ) e compreendendo cada uma em particular uma das cunhas (18).
Estas ligações são qualificadas de deformáveis porque permitem à extremidade (9) da travessa des-locar-se verticalmente na cavidade (8) por meio de atrito das primeiras faces de atrito (18c) e (8a). Este atrito, destinado a amortecer as oscilações da travessa (9) na cavidade (8), resulta do impulso das molas (17) exercido para cima nas cunhas (18). 0 apoio deslizante entre as faces oblíquas (18b) da cunha (18) e (9a) da guarnição (19) transforma esse impulso das molas . (17) num impulso horizontal (P^) dirigido segundo a direcção - 8 - «
Is moías (16) que, no exemplo, são em número de seis sob cada extremidade da travessa (fig. 2) apoiam-se directamente contra a face inferior da extremidade de travessa.
As molas de supensão (17) são em número de duas para cada extremidade de travessa. Oada uma delas apoioa-se contra a face inferior (18a) (fig. 1 e 4) de uma cunha (18) respectiva. Em cada extremidade de travessa (9), cada uma das duas cunhas (18) apoia-se de maneira deslizante, por uma face oblíqua (18b) (fig. 5), contra uma face oblíqua de inclinação correspondente (9a) da extremidade (9) da travessa (11) e por uma primeira face de atrito (18c) (parte da direita da fig. 4) contra uma primeira face de atrito correspondente (8a) da cavidade (8).
As faces oblíquas (9a) da travessa estão dispostas lateralmente na extremidade de travessa (9) e são convergentes para baixo. São definidas por guarnições de deslizamento (19). As primeiras faces de atrito (18c) e (8a) são perpendiculares à direcção de marcha do bogia (direcção dos carris 2). São definidas por guarnições de atrito (21) solidárias com as cunhas (18) e (22), respectivamente, solidárias com a longarina (1). As guarnições (22) estão fixadas con tra faces laterais opostas, sensivelmente verticais da cavidade (8).
Gomo mostra a fig. 4, a disposição é simétrica de um lado e do outro do plano vertical transversal médio (Τϊ) e, para comodidade da exposição, eonsidera-se que cada extremidade de travessa (9) está ligada à longarina (1) assmciada por duas ligações deformáveis situadas de um lado e do outro do plano (3?3?) e compreendendo cada uma em particular uma das cunhas (18).
Estas ligações são qualificadas de deformáveis porque permitem à extremidade (9) da travessa deslocar-se verticalmente na cavidade (8) por meio de atrito das primeiras faces de atrito (18c) e (8a). Este atrito, destinado a amortecer as oscilações da travessa (9) na cavidade (8), resulta do impulso das molas (17) Exercido para cima ias cunhas (18). 0 apoio deslizante entre as faces oblíquas (18b) da - 9 -
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cunha (18) e (9a) da guarnição (19) transforma esse impulso das molas (17) num impulso horizontal (P^) dirigido segundo a direcção longitudinal das longarinas (1). 0 impulso (P^) aplica a primeira face de atrito (18c) de cada cunha (18) contra a primeira face de atrito (8a) associada da cavidade (8). Os movimentos de translacção vertical, movimentos de rotação em tor no de um eixo horizontal paralelo à direcção de avanço, ou ain da uma combinação destes dois movimentos. A ligação deformá-vel permite âgualmente que a travessa rode em torno de um eixo horizontal transversal, tal como o eixo (A) (fig. 4). Isto é necessário para que as longarinas possam orientar-se indepen-dentemente uma da outra no seu plano vertical respectivo.
Quando a travessa (11) sofre rotações em relação a uma ou à outra das longarinas (1), o apoio entre as faces oblíquas (9a) e (18b) da travessa e respectiva-mente as cunhas (18) modifica-se ligeiramente. Os ineovenien-tes que poderiam daí resultar são minimizados pela forma ligei ramente abaulada da face oblíqua (18b) das cunhas (18), como mostra ,a fig. 2. Aquém de cada face oblíqua (9a) (fig. 2), a extremidade de travessa (9) apresenta uma face de posicionamento longitudinal (9b), cuja função será explicitada mais adiante, que está situada em frente da guarnição (22) e apresenta uma pequena folga em relação a esta. A face (9b) está si tuada entre um ressalto de apoio (9c) de ligação com a face oblíqua (9a) e uma face de referência (9d) que é paralela ao plano longitudinal médio (PP) do bogia e que é suportada por uma orelha (9e) da travessa. A face (9d) é definida por uma guarnição de atrito (23) e destina-se a estar em contacto com atri to com uma face de referência (la) definida por uma guarnição de atrito (24) fixada contra uma face interior da longarina (1) ao longo do bordo vertical interior da cavidade (8).
Além disso, como mostra a fig. 2, o plano vertical que contém a linha (L) de maior declive das faces oblíquas (19b) e (9a) da cunha (18) e, respectivamente, da travessa (9) forma um ângulo (B) com o plano longitudinal ver-] tical médio (PP) do bogia. la fig. 2, este ângulo está indica-do em relação a um plano (PP1), paralelo ao plano (PP) com o - 10 - t k
fim de reduzir o espaço ocupado na figura. Cada ângulo (B) é orientado de modo tal que as faces (9a) e (18b) convergem com o plano (5ΗΓ) para o interior do bogia quando este é visto de cima (fig. 2).
Assim, o impulso horizontal (p^) sofrido por cada cunha (18) em consequência do apoio mútuo desli zante entre as faces oblíquas (9a) e (18b) está no plano verti cal que contém a referida linha de maior declive (I) e tem assim duas componentes, ou se^am a componente (P^) atrás mencionada de apoio da face de atrito (18c) contra a face de atrito (8a) e uma componente (3?^) dirigida horizontalmente para o pia no (PP) e que provoca um apoio de atrito entre duas segundas faces de atrito (18d) e (lb) pertencentes respectivamente à cunha (18) e à longarina (1). As faces (18d) e (lb) são parale las ao plano longitudinal médio (PP) do bogia. A face de atrito (lb) é definida por uma guarnição de atrito (26) fixada con tra a face exterior da longarina (1) ao longo de um bordo vertical exterior da cavidade (18). As faces (la) e (lb) são portanto opostas uma à outra e situadas de um lado e do outro da face de atrito (8a), ao longo do lado vertical correspondente da cavidade (8). A face (18d) é definida por uma guarnição de atrito (27) fixada na cunha (18). As faces de atrito (18c) e (18d) da cunha (18) formam sensivelmente um diedro ortogonal côncavo de aresta vertical. 0 plano vertical contendo a linha de maior declive (b) é pois paralelo à aresta do diedro e forma um ângulo com as duas faces do diedro. A componente (ρ^β do impulso (P^.) s£ licita assim a longarina (1) para o apoio da sua face de referência (la) contra a face de referência (9d) da travessa (11).
De uma maneira mais figurada, cada uma das suas cunhas (18) funciona como a maxila móvel de um alicate que apertasse a longarina (1) contra a maxila fixa cons tituida pela orelha (9a) e, mais particularmente, pela face de referência (9d) desta última.
Em cada extremidade (9) da travessa, as duas faces de referência (9d) da travessa (11) são complana-| res e as duas faces de referência (la) da longarina (1) são 1 igualmente complanares. Em repouso, estas quatro faces estão - 11 -
"pois num mesmo plano (PP2) (fig· 2) e este plano é paralelo ao plano (PP). 1 direcção longitudinal da travessa é então perpen dicular à direcção longitudinal da longarina.
Quando esta situação for realizada nas duas extremidades da travessa, as duas longarinas são para leias uma à outra e a travessa é peppendicular à direcção de marbha do bogia. Por conseguinte, nenhuma das longarinas está avançada em relação à outra. Por otura palavras, relativamente aos movimentos de serpeagem, o chassis comporta-se como um chassis rígido. 0 impulso transversal (P^) tende per manentemente a manter esta situação e por conseguinte o bogia dá provas de estabilidade contra os mrvimentos longitudinais das longarinas uma em relação à outra.
Cada uma das orelhas (9e) termina por uma face de encosto (9f) que coopera com um ressalto de apoio de espera (lc) que apresenta cada uma das longarinas (1) além da face de referência (la). A face (9f) e o ressalto de apoio (lc) são sensivelmente paralelos ao plano transversal mádio (íEl) do bogia. Uma ou a outra destas faces pode no entan to ter em corte num plano paralelo ao plano (PP) um perfil ligeiramente convexo para permitir a rotação relativa entre a longarina e a travessa em torno do eixo (A) (fig. 4).
Graças ao apoio das duas faces opostas (9f) de cada extremidade (9) contra os dois ressaltos de apoio opostos (lc) da longarina (1) associada, uma rotação eventual da travessa (11) no plano horizontal em relação a uma longarina (1) tem necessariamente para eixo um eixo vertical vizinho do plano (PP2) representado na fig. 2. A situação no caso de uma tal rotação está representada na fig. 6. Um dos pares de superfícies de referência (la, 9d) está no estado de separação, o que obrigou a cunha (18) associada a enterrar-se por meio da mola (17) associdada (não representada na fig. 6). Esta compressão não é compensada por uma expansão correspondeu te da outra mola (17) associada à outra cunha (18), visto que do outro lado do plano (¢¢) o afastamento entre a maxila fixa | constituída pela orelha (9e) e a maxila móvel constituída pela 1 cunha (18) não variou praticamente. A situação representada na - 12 -
fig. 6 não pode pois resultar senão dos esforços de marcha que ultrapassam as forças de estabilidade geradas pela estrutura segundo a presente invenção. Mesmo neste caso, as forças de es tabilidade mencionadas limitam a amplitude da deformação indesejável. Como está representado na fig. 6, o ângulo máximo (d) de rotação relativa em torno do eixo referido é determinado por apoio de uma ou da outra das faces (9b) eontra a guarnição (22) da longarina (1). A estrutura que se acaba de descrever aumenta consideravelmente as forças de strito suseeptíveis de amortecer as oscilações verticais da extremidade da travesse em relação à longarina associada. Com efeito, para um impulso horizontal (Pjj) dado, que é função da força da mola (17) e da inclinação das faces oblíquas (9a) e (18b), a estrutura gera um atrito submetido a uma força de apoio (p^), sendo a soma dos valores absolutos de (P^) e (P^) superior ao valor absoluto de (p ), como mostra a fig. 2.
Em todas as formas de realização que se descreveram, cada longarina é impedida pelas esferas (lc-9f) de ter um movimento de translacção paralelo à direcção de marcha em relação à travessa (11). Além disso, forças de estabilidade opõem-se à'rotação de cada longarina (1) em relação à travessa em torno de um eixo vertical. lestas condições, as longa-rinas (1) são permanentemente solicitadas para uma posição relativa na qual nenhuma delas está em avanço nem em atraso sp-bre a outra, peste modo, os riscos de os eixos tomarem orientações indesejáveis no plano horizontal estão minimizados. Os impulsos dirigidos segundo o comprimento da travessa, que -fendem a deslocar as faces de referência (la) e (9d) da longarina e res-peciivamente da travessa são amortecidos pela compressão suplementar das moías (17) colocadas sob cada cunha, devido à incli?-. nação segundo as linhas (l) das faces (18b) e (9a) das cunhas 3 respectivamente da travessa. A estrutura segundo a presente invenção não impede os eixos de tomar, se as ligações deformáreis eixos-longarinas o permitirem, orientações convergentes, para a inscrição nas curvas sob a acção das forças específicas . iue se exercem nos eixos neste caso, como é bem conhecido. - 13 - I *.
Gomo mostra na fig. 7, o processo segundo a presente invenção é aplicável a um gogia conhecido, tal como, por exemplo, o descrito na patente US-A-4 084 514 que compreende inicialmente longarinas (1) com cavidade (8) de forma geral rectangular, os eixos (3) que se descreveram ante-riormente, e uma travessa (111) que compreende de cada lado vertical de cada uma das suas extremidades um alojamento (112). 0 fundo do alojamento (112) é constituído por uma face inclina da (113) cuja linha de maior declive é paralela ao plano (PP). Nestes alojamentos são guiados de maneira deslizante cunhas (118) que têm para atrito na longarina apenas uma face de apoio transversal em relação à direcção dos carris (2) e que se apoia numa face vertical correspondente da cavidade (8). Um tal bogia tem uma estabilidade apenas medíocre porque as longa rinas não são colicitadas para uma posição precisa relativamen te à travessa.
Para melhorar este bogia, basta substituir a travessa (111) e as cuhnas (118) por uma travessa (11) tal como a descrita com referência às fig. 1 e 6 e respec tivamente por cunhas (18) tais como as descritas com referêncis. às fig. 1 a 6. Antes da remontagem destes novos elementos, aplicam-se nas longarinas (1), que são conservadas, guarnições de atrito (26) destinadas a 3efinir a face de atrito (lb) na face exterior de cada longarina ao longo dos lados verticais da cavidade (8), e guarnições de atrito (32) destinadas a defi nir a face de referência (la) na face interior de cada longari na ao longo dos referidos lados verticais das cavidades (8).
Como mostra a fig. 8, cada longarina (1) assenta na peça de apoio (31) por intermédio de um patim (33) em relação ao qual a longarina tem um bom coeficiente de atrito. 0 patim (33) está fixado na peça de apoio por parafusos (34). A peça de apoio (31) compreende ranhuras laterais ver ticais (36) (fig. 10) que recebem bossas correspondentes (37) da longarina (1). Prevê-se entre as bossas (37) e as ranhuras (36) uma folga (2j) paralelamente ao eixo (4), que permite uma oscilação axial do eixo em relação à longarina, sendo esse movimento de oscilação, com uma amplitude da ordem de alguns cen centímetros, relativamente livre graças ao patim de desliza-” - 14 -

Claims (1)

  1. mento (33). Oonstatou-se que assim os eixos já não transmitem certos esforços laterais desestabilizadores às longarinas, o que permite aumentar ainda mais a velocidade de circulação. No quadro do processo de melhoramento, esta particularidade é realizável de maneira muito simples visto que basta alargar as ranhuras iniciais (136) (a traço-e--ponto na fig. 10) e acrescentar os patins de deslizamento (33) na superfície superior das peças ée apoio. É claro que a presente invenção não se limita aos exemplos descritos e representados. Em particular, os meios elásticos que solicitam as cunhas tais como (18) poderiam apoiar-se na travessa em vez de se apoiar na longarina, de modo a ter uma acção independente do estado de compressão das molas de suspensão. As faces oblíquas da cunha pode cooperar com faces oblíquas da longarina, sendo então as primeira e segunda faces de atrito levadas pela cunha e pela travessa. 0 ângulo (b) entre o plano vertical que contém a linha de maior declive (L) e o plano longitudinal vertical médio tal como (PP) deve evidentemente ser orientado de maneira que daí resulte uma força de apoio mutuo entre as faces de referência tais como (la) e (9d). REIVINDICAÇÕES - lã - Bogia que compreende dois elementos longitudinais, tais como longarinas (1), entre os quais se estendem eixos (3) e pelo menos um elemento transversal, tal como uma travessa (11), formando o elemento transversal (11) em . cada uma das suas extremidades (9), com um dos elementos longi . tudinais (1) e com uma cunha (18), uma ligação deformável na - 15 - Λ
    qual; uma faoe de referência lateral (la) do elemento longitudinal (1) está apoiada lateralmente com possibilidade de atrito na direcção vertical contra uma face de referência conjugada (9<3) do elemento transversal (11), sendo estas faces de referência transversais em relação à direcção longitudinal do elemento transversal; sob a acção de meios elásticos (17), uma face oblíqua (18b) da cunha, cuja linha de maior declive (L) está situa da num plano vertical que forma um ângulo (B) com um plano lon gitudinal médio (PP) do bogia, se apoia contra uma face oblíqua correspondente (9a) de um (11) dos elementos longitudinal (1) e transversal (11) da ligação, de modo a gerar, por um lado, um apoio com atrito entre faces de atrito (18c, 18a) verti cais pertencentes à cunha (18) e respectivamente ao outro (1) dos elementos longitudinal e transversal, e, por outro lado, por reacção, o apoio lateral referido entre as faces de referência, estando as referidas faces de atrito e as faces de referência em movimento relativo vertical no caso de movimento relativo vertical entre o elemento longitudinal (1) e o elemen to transversal (11) da ligação, caracterizado por as faces de atrito (18c, 18d, 18a, 18b) serem em numero de duas na cunha (18) e duas no referido outro elemento (1), estando estas faces de atrito dispostas se gundo um diedro com aresta eventualmente vertical compreendendo um lado (18c,18a) transversal em relação ao plano médio (PP) e um lado (18d,lb) sensivelmente paralelo ao plano médio (PP). - 2S - Bogia de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as faces de referência (la, 9<3) serem sensivelmente paralelas ao plano longitudinal médio (PP) do bogia. - 16 -
    - 3a - Bogia de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por as faces de atrito da cunha formarem um diedro côncavo. - 4§ - Bogia de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, no qual, em cada ligação, o referido outro elemento é o elemento longitudinal (1), caracterizado por uma primeira (8a) das faces de atrito do elemento longitudinal (1) ser formada num lado de uma cavidade (8) do elemento longi tudinal (1), e por o elemento longitudinal (1) compreender de um lado e do outro da sua primeira face de atrito (8a), a face de referência (la) e respectivamente a outra das faces de atri to (l"b) em diedro, estando a outra referida face de atrito vol tada no sentido oposto ao da referida face de referência (la). -n jp £1 Bogia de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a referida outra das faces de referência (lh) estar voltada para o exterior do hogia. - 6a - Bogia de acordo com qualquer das rei vindicações 1 a 5, no qual ae preveem duas ligações deformáveis atrás referidas entre cada elemento longitudinal (1) e a extremidade correspondente (9) do elemento transversal (11), . sendo estas duas ligações deformáveis simétricas de um lado e . do outro de um plano vertical médio (TT) do elemento transver 17 - sal (11), caracterizado por as duas faoes cie referenda (la) de cada elemento longitudinal (1) serem eomplanares, e as duas faoes de referência (9d) correspondentes do elemento transversal (11) serem também eomplanares. - 7fl ~ Bogia de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o ângulo (B) entre o plano longitudinal médio (PP) e um plano vertical que passa pela linha de maior declive (L) das faces oblíquas (18b, 9a) ser de aproximadamente 25°. - 8§ - Bogia de acordo eom qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por os elementos longitudi nais (1) se apoiarem em chumaceiras (7) de eixos, por intermédio de patins (33), prevendo-se meios (36, 37) para dar aos eixos (3) uma folga axial pré-determinada em relação a cada elemento longitudinal (1). Processo para melhorar um bogia que compreende dois elementos longitudinais, tais como longarinas (1), entre os quais se estendem eixos (3) e pelo menos um elemento transversal, tal como uma travessa (111), formando o elemento transversal (111) em cada uma das suas extremidades (9) com um dos elementos longitudinais (1) e com uma cunha (118) uma ligação deformável na qual, sob a acção de meios elásticos (17), uma face oblíqua (18b) da cunha se apoia contra uma face oblíqua correspondente (9a) do elemento transversal (11) da ligação, de modo a gerar um apoio com atrito entre faces de atri- - 18 - 4
    nal (1), caracterizado por: se substituir o elemento transversal (111) por um elemento transversal (11) que tem, para cada ligação, uma face de referência transversal vertical provida de uma guarnição de atrito e uma faoe oblíqua cuja linha de maior declive (1) está situada num plano vertical que forma um ângulo (B) com o plano longitudinal médio do dispositivo; se substituem as cunhas (118) por ounhas (18) que têm duas faces de atrito em diedro e uma face oblíqua cuja linha de maior declive (L) se estende num plano vertical que é oblíquo relativamente às duas faces de atrito; e se colocam guarnições de atrito de hada lado do elemento longitudinal ao longo de um lado vertical de uma cavidade (8) destinada a receber a extremidade do elemento transversal. - I0i - Conjunto de peças de substituição para a realização do processo de acordo com areivindicação 9> caracterizado por compreender: um elemento transversal (11) que possui pelo menos num dos lados de cada extremidade uma face de referência tran£ versai vertical provida de uma guarnição de atrito numa face oblíqua cuja linha de maior declive (1) está disposta num plano vertical oblíquo; e cunhas (18) que têm duas faces de atrito em diedro e uma face oblíqua cuja linha de maior declive está situada num plano paralelo à aresta do diedro e formando um ângulo com as duas faces de atrito. - 19 - * A requerente reivindica a prioridade do pedido françês apresentado em 24 de Março de 1989, sob o na. 89 03902. Lisboa, 2o de Março de 1990
    - 20
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