PT927919E - Unidade electronica de controlo termostatico e sua utilizacao num controlador de temperatura em pontos multiplos para sistemas de refrigeracao e aquecimento - Google Patents

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Rajiv Bhatnagar
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DESCRIÇÃO “Unidade eiectrónica de controlo o termostático e sua utilização num controlador de temperatura em pontos múltiplos para sistemas de refrigeração e aquecimento” 0 presente invento refere-se a unidade eiectrónica digital de controlo termostático e à sua utilização num controlador de temperatura em pontos múltiplos para sistemas de refrigeração e aquecimento.
ANTECEDENTES
Os controlos eléctricos em sistemas de refrigeração/aquecimento compreendem basicamente um termostato simples, um relé de arranque do motor e um protector contra sobrecargas para controlo dos motores. Os modelos maiores também incluem um temporizador e um dispositivo lógico simples para controlar um aquecedor eléctrico (para a função de descongelação automática). Alguns modelos caros incluem um ou mais solenoides ou motores para controlarem ventoinhas/válvulas de passagem de ar para o controlo automático da temperatura em compartimentos adicionais da unidade.
Os aparelhos tradicionais para medir e controlar temperaturas em termostatos consistem em: i. Capilares cheios de gás/líquido nos quais a expansão/contracção do gás/líquido com mudança de temperatura é utilizada para determinar/controlar a temperatura. ii. Elementos bimetálicos nos quais a deflexão/deformação da tira bimetálica constituída por dois metais com coeficientes de expansão térmica muito diferentes determina a temperatura detectada pela mesma. iii. Foles mecânicos que são impelidos mecanicamente pelo gás/líquido em expansão e que, por sua vez, deslocam o contacto mecânico e activam o circuito eléctrico para um valor “estabelecido” definido. 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 2
iv. As próprias tiras bimetálicas ao deflectirem desempenham a função de comutadores mecânicos móveis que controlam o circuito eléctrico.
Estes métodos/aparelhos tradicionais apresentam os inconvenientes seguintes: a. Detecção imprecisa e imperfeita das temperaturas; b. Pouca fiabilidade.
Na arte são também conhecidas unidades termostáticas analógicas; ver por exemplo as patentes US n°s. 3666973, 4119835, 4137770, 4290481, 4638850, 5520327, 5528017 e 5592989. Contudo têm os inconvenientes seguintes: i) Tendência para derivar com a temperatura e o tempo; ii) Variação de comportamento de unidade para unidade devido aos efeitos de tolerâncias em valores e características dos componentes; iii) Sensibilidade às interferências. É também conhecida a utilização de díodos de silício para detecção da temperatura; ver por exemplo, a patente US n° 4137770, em um díodo de silício de polarização directa é utilizado num circuito de ponte para detecção da temperatura. O termostato analógico descrito nesta referida patente US é utilizável apenas para uma temperatura fixa e não para uma temperatura variável. Além disso, o uso do díodo de silício para detecção da temperatura tem dificuldades de calibração numa gama de temperaturas. Estas limitações não foram consideradas na referida patente US.
Estão também disponíveis para utilização termostatos electrónicos digitais. Estes termostatos foram descritos, por exemplo, nas patentes US n°s. 5592989; 5528017; 5520327; 5329991; 5107918; 4948044; 4799176; 4751961; 4663654 e 4638850. Contudo, estes termostatos electrónicos digitais utilizam detectores de temperatura caros tais como termístores, termopares ou termómetros de resistência de platina. Estes detectores exigem circuitos de interface complexos e caros. Isto tornou estes termostatos inaceitáveis para utilização em todos os 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 3
refrigeradores, excepto nos modelos mais caros. Além disso, muitos dos benefícios dos termostatos electrónicos, tais como fiabilidade de operação melhorada, não são efectivamente conseguidos, quando os mesmos são utilizados com o relé de arranque, o protector contra sobrecarga e o temporizador de descongelação e semelhante convencionais. A substituição de cada um destes elementos por equivalentes electrónicos ou o proporcionar de economia de energia e outras funções úteis ao utilizador final, só demonstrou ser economicamente viável para os modelos mais caros das unidades de refrigeração.
Os mecanismos convencionais de protecção contra sobrecarga baseiam-se num dos mecanismos seguintes: a. Elementos bimetálicos nos quais a deflexão/deformação da tira bimetálica constituída por dois metais com coeficientes de expansão térmica muito diferentes, determina a temperatura detectada pela mesma. As dimensões e perfil mecânico da tira bimetálica determina a temperatura a que ocorre a acção térmica da tira para desempenhar a função de protecção contra sobrecarga. b. Os elementos de resistência de coeficiente positivo de temperatura (PTC), cuja resistência eléctrica aumenta drasticamente com o aumento da temperatura para além de uma certa temperatura de limiar”, de modo que o elemento de resistência diminui a corrente no circuito eléctrico até um valor insignificante.
Ambos estes métodos apresentam inconvenientes. O protector bimetálico contra sobrecarga é uma parte com movimento mecânico que sofre a formação do arco eléctrico cada vez que interrompe o circuito eléctrico, provocando interferência eléctrica, enquanto que, ao mesmo tempo, resulta a corrosão dos contactos. O elemento de resistência PTC está exposto de modo semelhante a ciclos constantes de calor e frio que geram fadiga térmica e reduzem a fiabilidade. Ao mesmo tempo, as características eléctricas e de temperatura do elemento PTC precisam de ser harmonizadas com a carga, a fim de produzir o comportamento eléctrico correcto. Isto limita a flexibilidade e é, quando muito, um compromisso em termos de eficácia, visto que raramente é possível a harmonização exacta das características do PTC com as características da carga.
De modo semelhante, os métodos convencionais de implementação das funções de relé de arranque e os problemas associados são: 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 4
a) Ο uso de um relé mecânico convencional, o qual tem o problema normal da formação do aro eléctrico e de reduzida fiabilidade, resultante da utilização de um contacto mecânico móvel para estabelecer/interromper um circuito eléctrico. b) A utilização de um elemento de resistência de coeficiente de temperatura positivo (PTC), que tem os mesmos problemas que se encontram na utilização do elemento de PTC para a função de protector contra sobrecarga. O temporizador convencional de descongelação num sistema de refrigeração é um mecanismo de temporização electro-mecânico ou motorizado. Uma vez que o mesmo tem partes mecânicas constantemente móveis e um contacto eléctrico com formação de arco, a sua fiabilidade é bastante limitada.
Além dos problemas listados acima, os controlos eléctricos convencionais nos sistemas de refrigeração demonstraram ser pouco flexíveis e mesmo caros em termos de implementação de funções multizonais de controlo da temperatura, que são desejáveis em sistemas de refrigeração maiores. De facto, algumas funções desejáveis que resultam em economia de energia ou proporcionam características úteis para o utilizador final, são impossíveis de implementar utilizando tais mecanismos de controlo. O objecto deste invento é proporcionar um termostato electrónico digital, que tem um preço razoável e é funcionalmente seguro e fiável.
Um objecto adicional deste invento é proporcionar uma única unidade electrónica de controlo compacta para pontos múltiplos, utilizando o referido termostato electrónico digital, que elimina os inconvenientes referidos anteriormente e proporciona as vantagens dos controlos electrónicos caros actualmente disponíveis, por um preço baixo.
De acordo com um aspecto deste invento, é proporcionada uma unidade electrónica digital de controlo termostático, a qual compreende: - um elemento de detecção de temperatura de junção p-n;
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 5 - uma fonte de corrente constante para accionar o referido elemento de junção p-n; - a saída do referido elemento de junção p-n está ligada a um conversor de analógico para digital, para produzir uma saída digital, que é ligada a um circuito para correcção dos valores de sensibilidade e desvio do detector, utilizando dados de calibração armazenados numa memória não volátil; - sendo a saída corrigida ligada a uma entrada de, pelo menos, um comparador digital e recebendo a outra entrada de cada comparador digital um valor de referência digital, vindo da referida memória não volátil ou de meios de controlo variáveis; e - sendo a saída do ou dos referidos comparadores filtrada, utilizando filtros digitais de interferências e armazenada num trinco de controlo para estabelecer/restabelecer a entrada de um trinco de controlo dependência da saída do ou dos comparadores digitais. A unidade de controlo termostático é habitualmente instalada num produto industrial/consumo, tal como um frigorífico. De preferência, a saída do referido trinco de controlo está ligada a um circuito de protecção e accionamento de saída, o qual monitoriza continuamente as condições de carga e desactiva o accionamento do comutador de estado sólido, se não verificadas condições de sobrecarga no referido produto industrial/consumo. “Condições de sobrecarga” significa condições de sobrecarga térmica, sobrecorrente e de corrente de golpe de ligação. Consequentemente, o circuito de protecção e accionamento de saída inclui um circuito de protecção térmica, um circuito de protecção de sobrecorrente e um circuito de “arranque suave”. O circuito de protecção térmica monitoriza a temperatura da carga, enquanto que o circuito de protecção de sobrecorrente monitoriza a corrente consumida pela carga e o circuito de arranque suave proporciona um arranque de baixa tensão eficaz para a carga durante o período inicial da ligação e diminui portanto a fadiga de golpe de corrente, produzida sobre a carga no caso das cargas de motor e aquecedor.
Uma unidade de exibição de temperatura está ligada, de preferência, a uma das entradas do ou dos referidos comparadores digitais, que recebem a sua
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 6 entrada a partir da saída do circuito de correcção de sensibilidade e desvio, com um comutador de selecção, que permite a exibição selectiva quer da temperatura detectada quer do valor de referência proveniente da saída digitalizada dos meios de controlo variáveis.
Os meios de controlo variáveis podem ser instalados em série com o conversor de analógico para digital, para variação do valor de referência digital alimentado para o ou para os comparadores digitais através de um multiplexador para ajustamento dos limites de controlo da temperatura. Os referidos meios variáveis de controlo podem consistir num potenciómetro ou comutador, o qual está ligado a um circuito de comutação de equilíbrio (“switch debounce”) e ao contador digital para eliminar as transições espúrias de comutação e aumentar/diminuir um contador digital, cuja saída está ligada à entrada de um multiplexador digital para determinar se o sinal de controlo de utilizador, vindo do potenciómetro/comutador, ou o valor constante, vindo da memória não volátil, deve ser utilizado como um valor de referência para um ou para cada comparador digital. A saída do multiplexador digital e controlada pelo sinal vindo do comutador selector através de um circuito de comutação de equilíbrio. O referido comparador digital compara a temperatura corrigida e detectada com o valor de referência e gera uma saída “verdadeiro/falso” para estabelecer/restabelecer um trinco de controlo, após a filtragem através de filtros de interferências para eliminar as saídas espúrias. O circuito de protecção e accionamento de saída monitoriza continuamente as condições de carga e desactiva o accionamento para o comutador de estado sólido se são verificadas condições de sobrecarga.
Se são utilizados dois ou mais comparadores digitais um dos comparadores digitais pode receber um valor de referência fixo, vindo da memória não volátil, recebendo o ou os outros comparadores digitais um valor de referência vindo quer da memória não volátil quer do controlo variável de utilizador, dependendo do estado de um comutador selector, que assegura a selecção. A alimentação de energia utilizada para fornecer energia à unidade electrónica digital de controlo termostático consiste, de preferência, numa rede de
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 7 queda de tensão de baixa perda capacitiva seguida de um dispositivo de fixação da tensão, um rectificador e uma rede de filtragem, para proporcionar uma tensão de CC na gama de 3 a 6 volt.
Um oscilador de relógio pode ser ligado a cada circuito da unidade electrónica digital de controlo termostático para proporcionar os sinais de temporização para a operação de cada circuito. O referido oscilador de relógio pode ser um oscilador de quartzo de relógio, que opera na gama de frequências de 4 a 8 MHz.
De preferência, todo o circuito de controlo é implementado como um circuito integrado de aplicação específica (ASIC), feito por medida, para proporcionar um termostato em miniatura e de baixo preço, que exclui o detector, um potenciómetro/comutador de controlo variável pelo utilizador, o comutador selector, a unidade de exibição de temperatura e o comutador de estado sólido.
Numa modificação, o referido ASIC exclui a memória não volátil, o circuito de relógio e a alimentação de energia, para proporcionar maiores capacidades de memória não volátil para armazenagem de dados de temperatura e interfaces para os diferentes tipos e dimensões dos dispositivos de exibição. Numa outra modificação, a mesma exclui ainda o circuito de protecção e accionamento de saída para facilitar o utilização de um comutador de estado sólido de potência mais elevada ou para proporcionar flexibilidade de controlo em aplicações em pontos múltiplos.
De acordo com um outro aspecto, o invento proporciona também uma unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos que compreende: - uma pluralidade de unidades electrónicas de controlo termostático, que têm uma memória não volátil comum a qual armazena dados de referência e calibração, para controlo da temperatura no número requerido de locais nos sistemas de refrigeração/aquecimento, em que: - as saídas das unidades de trinco de controlo das referidas unidades termostáticas electrónicas, que estão ligadas a um circuito lógico, o qual liga selectivamente as saídas a um ou mais circuitos de protecção e 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 8
accionamento de saída, que utilizam os dados armazenados separadamente na memória não volátil da unidade electrónica termostática, accionando e monitorizando os referidos circuitos de protecção e accionamento de saída a unidade de carga, através de comutadores de estado sólido, e - uma unidade central de controlo ligada a: i. cada uma das referidas saídas das unidades de trinco de controlo das unidades electrónicas de controlo termostático e às entradas dos referidos circuitos de protecção e accionamento de saída, para activar ou desactivar as referidas unidades electrónicas de controlo termostático e saída dos referidos circuitos de protecção e accionamento dependendo da combinação da saída, vinda da unidade electrónica de controlo termostático e da entrada de controlo de utilizador recebida dos meios variáveis de controlo, bem como a ocorrência de condições de falha; ç ii. uma unidade de temporizadores de sistema que gera os sinais de temporização para activar/desactivar um ou mais dos referidos circuitos de protecção e accionamento de saída, durante os modos especiais de funcionamento; e iii. um circuito de relé de arranque, o qual proporciona os sinais necessários para controlar um ou mais circuitos de protecção e accionamento de saída no momento em que a referida carga vai ser ligada.
Qualquer um ou mais dos circuitos de protecção e accionamento de saída inclui um circuito de protecção térmica, um circuito de protecção de sobrecorrente e um circuito de “arranque suave”. O circuito de protecção térmica monitoriza a temperatura da carga, ao passo que o circuito de protecção de sobrecorrente monitoriza a corrente consumida pela carga. O circuito de “arranque suave” proporciona um arranque eficaz tensão reduzida para a carga, durante o período inicial da ligação e portanto diminui fadiga de golpe de corrente, produzido sobre a carga no caso das cargas de motor e aquecedor.
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 9 A referida unidade central de controlo é um circuito lógico para implementar funções especiais, por exemplo, de descongelação automática e de congelação rápida no caso de frigoríficos e ciclos temporizados de aquecimento no caso de sistemas de aquecimento.
De preferência uma unidade de exibição está ligada à saída de uma das unidades electrónicas de controlo termostático para exibição da temperatura.
De preferência, pelo menos, um comutador está ligado, através de um circuito de comutação de equilíbrio e de um contador digital, à entrada da referida unidade central de controlo, para proporcionar o sinal de controlo de utilizador necessário para operar a referida unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos.
Todo o circuito de controlo pode ser implementado como um circuito integrado de aplicação específica (ASIC) feito por medida, para proporcionar uma unidade electrónica de controlo de temperatura em pontos múltiplos, miniatura e de preço razoável, excluindo os detectores das unidades electrónicas de controlo termostático, o ou os comutadores de controlo variável de utilizador, o comutador selector, a unidade de exibição de temperatura, a alimentação de energia e comutadores de estado sólido.
Numa outra implementação, o referido ASIC exclui a memória não volátil, o circuito de relógio e a alimentação de energia para proporcionar maiores capacidades de memória não volátil para armazenagem de dados de temperatura e interfaces para diferentes tipos e dimensões de dispositivos de exibição. Vão agora ser descritas as concretizações preferidas do invento em referência aos desenhos anexos, nos quais: a Fig. 1 mostra a unidade electrónica digital de controlo termostático, de acordo com este invento, que utiliza um potenciómetro para variação do valor de controlo da temperatura; a Fig. 1(a) mostra o circuito de protecção e accionamento de saída na unidade electrónica digital de controlo termostático;
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 10 a Fig. 2 mostra uma concretização alternativa, que utiliza um comutador para fazer variar o valor de controlo da temperatura; a Fig. 3 mostra a alimentação de baixa energia de transformador, utilizada para fornecer energia à unidade termostática electrónica; a Fig. 4 mostra uma aplicação da unidade electrónica de controlo termostático; a Fig. 5 mostra uma concretização, na qual todo o circuito de controlo é implementado como um circuito integrado de aplicação específica (ASIC), que exclui o detector, o potenciómetro/comutador de controlo variável de utilizador, o comutador selector, a unidade de exibição de temperatura e o comutador de estado sólido; a Fig. 6 mostra uma concretização alternativa na forma de ASIC, na qual a memória não volátil, o oscilador de relógio e a alimentação de energia de CC são exteriores ao ASIC; a Fig. 7 mostra ainda uma outra concretização na forma de ASIC, na qual a memória não volátil, o oscilador de relógio, a alimentação de energia de CC e o circuito de protecção e accionamento de saída são exteriores ao ASIC; a Fig. 8 mostra a unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos, que utiliza cinco unidades electrónicas de controlo termostático que têm uma memória não volátil comum; a Fig. 8(a) mostra o circuito de protecção e accionamento de saída, numa unidade electrónica de controlo de temperatura em pontos múltiplos; a Fig. 9 mostra uma aplicação da unidade de electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos num frigorífico com três compartimentos independentes; a Fig. 10 mostra uma aplicação da unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos numa máquina de venda de cafés; 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 11
a Fig. 11 mostra uma concretização, na qual todo o circuito, com excepção de detectores, comutadores, alimentação de energia de CC, comutadores de estado sólido, e unidade de exibição, é implementado como um circuito integrado de aplicação específica (ASIC); e a Fig. 12 mostra uma concretização, na qual todo o circuito, com excepção dos detectores das unidades electrónicas de controlo termostático, dos comutadores, da alimentação de energia de CC, dos comutadores de estado sólido, da memória não volátil e da unidade de exibição, é implementado como um circuito integrado de aplicação específica (ASIC).
Referindo as Figs. 1 e 1(a), (1) indica um detector que consiste numa única junção p-n semicondutora (por exemplo, um díodo). Uma fonte de corrente constante (2) fornece a corrente de polarização para a referido detector (1). O sinal vindo do detector (1), o qual é uma tensão de CC analógica, que diminui linearmente com a temperatura é convertida para a forma digital por um conversor de analógico para digital (3). A saída digital é ajustada para o desvio e sensibilidade do detector por um circuito digital de correcção de desvio e sensibilidade (4) que recebe os dados do factor de correcção na forma digital a partir de uma memória não volátil (19). Esta saída digital é aplicada a uns comparadores digitais (5 e 6). Cada comparador digital recebe um valor de referência digital em conjunto com o valor digital, recebido do circuito digital de correcção de sensibilidade e desvio (4) nos seus terminais de entrada. O comparador digital (5) recebe um valor fixo da memória não volátil (19) e o outro comparador digital (6) recebe o seu valor de referência da memória não volátil (19) ou de um controlo variável de utilizador (12), dependendo do estado de ligado/desligado do comutador selector (16). No caso em que o controlo variável de utilizador ser um potenciómetro (12), a tensão de CC do potenciómetro é alimentada para um conversor de analógico para digital (14), que converte a mesma num valor digital adequado para o comparador digital (6). Uma fonte de corrente constante (13) acciona o potenciómetro (12) para assegurar uma saída que é independente das flutuações da alimentação de energia. A saída do conversor de analógico para digital (14) é alimentada para um multiplexador digital (15) que determina se o sinal de controlo de utilizador, vindo do potenciómetro, ou o valor constante, vindo da memória não volátil, é para ser utilizado como uma referência de “corte” para o comparador digital (6). O multiplexador digital (15) recebe a sua entrada de controlo da saída do circuito comutação de equilíbrio (17)
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 12 ✓ que é faz a interface com o comutador selector (16). As saídas dos dois comparadores digitais (5 e 6) são passadas através de filtros digitais de interferências (7 e 8), para eliminar saídas espúrias e depois são aplicadas nas entradas de um trinco de controlo (9), o qual controla o circuito de protecção e accionamento de saída (10). O circuito de protecção e accionamento de saída (10) inclui o circuito de “arranque suave” (10A), o circuito de protecção de sobrecarga térmica (10B) e o circuito de protecção de sobrecorrente (10C), acciona o comutador de estado sólido (11) para actuar o dispositivo de interesse no aparelho industrial/consumo para corrigir a temperatura e minimizar a fadiga de golpe de corrente produzida sobre a carga, no caso de cargas de motor e aquecedor, bem como para proteger contra condições de sobreaquecimento e sobrecarga de corrente. A saída do circuito digital de correcção de sensibilidade e desvio (4) é também levada para exibição da temperatura detectada numa unidade de exibição (18). Um circuito de relógio (20) e uma alimentação de energia (21) estão ligados a todo o circuito como mostrado na Fig. 1.
Na Fig. 2, o controlo variável de utilizador é originado a partir de um comutador (22) em vez de um potenciómetro (12). O sinal vindo do comutador (22) é alimentado para o circuito de comutação de equilíbrio (23), que fornece um impulso, em cada depressão do comutador, a um contador digital (24), que representa o valor limite de controlo seleccionado, fornecido ao comparador digital (6) através do multiplexador digital (15), que determina se a saída do contador digital (24) ou o valor fixo, vindo da memória não volátil (19), é fornecido à entrada do comparador digital (6). O multiplexador digital (15) recebe a sua entrada de controlo da saída do comutador de equilíbrio (17) que faz a interface com o comutador selector (16). A Fig. 3 mostra o transformador de alimentação de baixa energia (21) de 3 a 6 volt, utilizado para fornecer energia à unidade electrónica de controlo termostático. Uma rede de queda de tensão capacitiva (25) com um díodo zéner de fixação de tensão (26) reduz uma tensão de CA elevada de entrada para um valor baixo. Este valor baixo da tensão de CA é depois rectificado por um díodo (27) e depois filtrado por um condensador (28) para constituir uma fonte de CC de baixa tensão, que alimenta energia ao circuito. A Fig. 4 mostra uma aplicação da unidade electrónica digital de controlo termostático. O elemento detector (1) está colocado dentro do artigo (29) cuja
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 13 temperatura vai ser controlada (por exemplo, um frigorífico no caso de bens de consumo ou a caixa refrigeradora do motor no caso de uma aplicação industrial/ motriz). O detector (1) está situado afastado da unidade electrónica digital de controlo termostático (30). De modo semelhante, o dispositivo (31) que é para ser actuado pela unidade electrónica digital de controlo termostático para fornecer a correcção de temperatura ao motor do compressor no caso do frigorífico ou à ventoinha de arrefecimento do radiador/bombas de arrefecimento no caso de um motor arrefecido a ar ou arrefecido a água estar situado afastado. A Fig. 5 mostra uma implementação da unidade electrónica digital de controlo termostático na forma de um circuito integrado de aplicação específica (ASIC) feito por medida (32), para proporcionar uma solução que é simultaneamente muito miniaturizada e de preço baixo. O detector (1) liga-se ao ASIC. De modo semelhante, o comutador de estado sólido (11) está ligado à saída do ASIC. Os dois comutadores (16 e 22) para a selecção da temperatura de “corte” e para o estabelecimento do limite de controlo estão também ligados separadamente ao ASIC (32). A unidade de exibição (18) está directamente ligada ao ASIC (pinos) e é accionada separadamente pelo mesmo. A Fig. 6 mostra uma outra concretização que utiliza um ASIC (33), no qual a memória não volátil (19), o oscilador de relógio (20) e a alimentação de energia (21) são exteriores ao ASIC, a fim de proporcionar maiores capacidades de memória não volátil e interfaces para os diferentes tipos e dimensões dos dispositivos de exibição. A maior capacidade da memória não volátil (19) permite mais armazenamento dos dados de temperatura. A Fig. 7 mostra ainda uma outra concretização da unidade electrónica de controlo digital na forma de ASIC (34), no qual o circuito de protecção e accionamento de saída (10) também é exterior, para facilitar a utilização de comutadores de estado sólido de potência mais elevada, que exigem mais corrente de accionamento do que a proporcionada por uma única pastilha. Isto permite o controlo de cargas de capacidade significativamente mais elevadas.
FUNCIONAMENTO
Um detector, constituído por um único díodo de junção p-n semicondutor (1), sob uma polarização de corrente constante proporcionada por uma fonte de
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 14 corrente (2) produz uma tensão de CC, que diminui na proporção directa do aumento da temperatura detectada. Esta tensão de CC é fornecida à entrada de um conversor de analógico para digital (3). O conversor de analógico para digital produz uma saída digital que é igual à tensão de CC fornecida na sua entrada. Esta saída digital é alimentada para a entrada de um circuito digital de correcção de sensibilidade e desvio (4), que corrige a mesma em relação ao desvio e à sensibilidade do detector, aplicando um factor de correcção que é recebido pelo mesmo na forma digital a partir da memória não volátil (19). Isto produz um valor corrigido da temperatura detectada.
Este valor corrigido da temperatura detectada é aplicado a uma entrada de cada um dos comparadores digitais (5 e 6). O comparador digital (5) recebe um valor de “referência” fixo a partir da memória não volátil (19) na sua outra entrada. O valor da temperatura detectada corrigido, recebido do circuito digital de correcção de sensibilidade e desvio (4) é comparado com o valor de “referência” pelo comparador digital (5) e é gerada uma saída “verdadeiraTfalsa”. A saída do comparador digital (5) é fornecida a um filtro digital de interferências (7) a fim de eliminar as saídas espúrias. A saída filtrada do filtro digital de interferências (7) é aplicada à entrada “restabelecer” de um trinco de controlo (9). O trinco de controlo é portanto restabelecido sempre que a saída do comparador digital (5) é “verdadeira”. O outro comparador digital (6) recebe o seu valor de “referência” quer da memória não volátil (19) quer do controlo variável de utilizador (12), dependendo do estado do comutador selector (16) que fixa a selecção. No caso do controlo variável de utilizador ser um potenciómetro (12) a tensão de CC, vinda do potenciómetro é alimentada para um conversor de analógico para digital (14), que converte num valor digital apropriado para o comparador digital (6). Uma fonte de corrente constante (13) acciona o potenciómetro, para assegurar que a sua saída é independente de flutuações da alimentação de energia. A saída do conversor de analógico para digital (14) é alimentada para um multiplexador digital (15), que determina se o sinal de controlo de utilizador, vindo do potenciómetro (12), ou o valor constante, vindo da memória não volátil (19), vai ser utilizado como a referência para o comparador digital (6).
Quando é fornecido o controlo de utilizador a partir de um comutador (22), em vez do potenciómetro (12) (ver a Fig. 2), o sinal do comutador é passado, em 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 15
primeiro lugar, através de um circuito de comutação de equilíbrio (23), para remover as transições de comutação espúrias e depois é utilizado para aumentar/diminuir um contador digital (24). A saída do contador digital (24) é depois aplicada à entrada do multiplexador digital (15), o qual determina se o sinal de controlo de utilizador, vindo do comutador (22), ou o valor constante, vindo da memória não volátil (19), vai ser utilizado como valor de “referência” para o comparador digital (6). A saída do multiplexador digital (15) é controlada pelo sinal vindo do comutador selector (16), após o processamento pelo circuito de comutação de equilíbrio (17), a fim de eliminar as transições espúrias do comutador. O comparador digital (6) compara o valor corrigido da temperatura detectada com o valor de referência e gera uma saída “verdadeiraTfalsa” que é utilizada para “estabelecer” o trinco de controlo (9), após filtragem através do filtro digital de interferências (8), para eliminar as saídas espúrias. O trinco de controlo (9) faz sair um sinal digital que activa/desactiva o circuito de protecção e accionamento de saída (10). O circuito de protecção e accionamento de saída (10) gera os sinais necessários para accionar o comutador de estado sólido (11), a fim de actuar o dispositivo de interesse no aparelho de consumidor/industrial para corrigir a temperatura. O circuito de protecção e accionamento de saída (10), o qual contém o circuito de protecção de sobrecarga térmica (10B) e o circuito de protecção de sobrecarga de corrente (10C), monitoriza continuamente as condições de carga e desactiva o accionamento do comutador de estado sólido (10) se são verificadas condições de sobrecarga térmica ou de corrente. O circuito de protecção e accionamento de saída também inclui um circuito de “arranque suave’’ (10A) para proporcionar um arranque eficaz de baixa tensão, durante o período inicial da ligação e assim diminui a fadiga de golpe de corrente produzida sobre a carga no caso de cargas de motor e aquecedor. A saída do circuito digital de correcção de sensibilidade e desvio (4) é também trazida para exibição da temperatura detectada numa unidade de exibição (18). Um comutador de selecção (não representado), ligado à entrada da unidade de exibição (18), permite também.a exibição selectiva quer da temperatura detectada, como indicado pela saída do circuito digital de correcção de sensibilidade e desvio (4), quer da temperatura de referência, seleccionada pelo utilizador, quando determinada pelo sinal na saída do multiplexador digital (15). Um 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 16
circuito oscilador de relógio (20), com base num oscilador de cristal de quartzo na gama de frequências de 4 a 8 MHz, gera todos os sinais de temporização necessários para operar cada bloco de circuito, enquanto que uma alimentação de energia (21) fornece a tensão e a corrente necessárias a cada bloco de circuito da unidade electrónica digital de controlo termostático.
Nas Figs. 8 e 8(a), é mostrada a unidade electrónica de controlo de temperatura em pontos múltiplos, na qual as referências (35) a (39) mostram detectores de temperatura de junção PN única (por exemplo, díodos) ligados a unidades electrónicas de controlo termostático (40) a (44) que têm uma memória não volátil comum (75), que armazena dados de referência e calibração. As saídas de unidades de trinco de controlo das unidades electrónicas de controlo termostático estão ligadas a um circuito lógico (45), que liga selectivamente estas saídas às entradas de um ou mais circuitos de protecção e accionamento de saída (46 a 50), utilizando os dados armazenados separadamente na referida memória não volátil (75). A saída de cada circuito de protecção e accionamento de saída vai para os comutadores de estado sólido (51) a (55), que desempenham a acção Ligar/Desligar sobre a carga (por exemplo, motor compressor, ventoinhas, aquecedor de descongelação e semelhante do frigorífico). Qualquer um ou mais circuitos de protecção e accionamento de saída incluem um circuito de “arranque suave” (46A), um circuito de protecção de sobrecarga térmica (46B) e um circuito de protecção de sobrecorrente (46C) para proporcionar: - um arranque de baixa tensão eficaz para a carga durante o período inicial da ligação e diminui a fadiga de golpe de corrente, produzida sobre a carga no caso de cargas de motor e aquecedor, - protecção contra condições de sobrecarga térmica e de corrente. A unidade central de controlo (71) activa ou desactiva selectivamente as unidades electrónicas de controlo termostático (40) a (44) e os circuitos de protecção e accionamento de saída (46) a (50) durante condições de falha, bem como durante certos modos de funcionamento (por exemplo modos de “descongelação” e “congelação rápida” no caso de um frigorífico).
Os sinais de controlo de utilizador são recebidos de um ou mais comutadores (56) a (60), situados no painel de controlo da unidade. O sinal vindo
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ de cada comutador é passado através de um circuito de comutação de equilíbrio (61) a (65) para remover as saídas espúrias e é depois utilizado para actualizar um contador digital (66) a (70). As saídas dos contadores digitais estão ligadas às entradas da unidade central de controlo (71) e proporcionam ao utilizador os dados necessários para controlar o funcionamento da unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos. A saída da unidade de temporização de sistema (72), a qual contém temporizadores electrónicos para as funções especiais, tais como a “descongelação automática” e a “congelação rápida”, o “alarme de porta aberta”, o “restabelecimento automático de falhas” características no caso de aplicação a um frigorífico ou o “temporizador de enchimento de água”, o “temporizador de enchimento de leite”, o “ligar automaticamente à hora pré-estabelecida" o “desligar automaticamente à hora pré-estabelecida”, características no caso de uma máquina de venda de cafés, liga-se a uma entrada da unidade central de controlo (71) e proporcionar sinais que determinam acções de controlo para activar ou desactivar as unidades electrónicas de controlo termostático (40) a (44) e os circuitos de protecção e accionamento de saída (46) a (50). O bloco de circuito de relé de arranque (73) contém circuitos para fornecerem um sinal temporizado ao enrolamento de arranque de um motor eléctrico de enrolamento duplo tal como um motor de compressor da unidade frigorífica. Este sinal é conduzido através da unidade de controlo central (71) para um dos blocos de circuitos de protecção e accionamento de saída .
Um oscilador de relógio (74) com a frequência de 4 a 8 MHz é utilizado para proporcionar os sinais de temporização necessários para a operação de cada circuito da unidade electrónica de controlo de temperatura em múltiplos pontos. O referido oscilador de relógio é o mesmo que é utilizado na unidade electrónica termostática. É utilizada uma memória não volátil (75) para armazenar todos os dados de controlo e calibração necessários para as referidas unidades electrónicas de controlo termostático e para o referido circuito lógico. É utilizada uma alimentação de energia (76) para fornecer energia à unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos. A referida alimentação 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 18
de energia está ligada a todos os blocos da unidade e é a mesma que é utilizada na unidade electrónica de controlo termostático. É proporcionada uma unidade de exibição (77) na saída de uma das unidades electrónicas de controlo termostático. A Fig. 9 mostra uma unidade electrónica de controlo de temperatura em pontos múltiplos num frigorífico (78) com três zonas, que utiliza cinco unidades electrónicas de controlo termostático e cinco circuitos de protecção e accionamento de saída. Três detectores de temperatura (79) a (81) situados em cada uma das três zonas, medem a temperatura ambiente em cada zona. Além disso, uma quarto detector (82), localizado na caixa do compressor (84) monitoriza a temperatura do compressor, a fim de proporcionar uma função de sobrecarga térmica. Uma quinto detector (83) colocado próxima do elemento aquecedor de descongelação (85) permite o controlo rigoroso da temperatura durante o ciclo de descongelação. Cada unidade electrónica de controlo termostático monitoriza a temperatura do compartimento em que está situada e compara a mesma com as temperaturas especificadas máxima “corte” e mínima “ligação", para o referido compartimento, activando o seu correspondente circuito de protecção e accionamento de saída sempre a temperatura monitorizada passa o limite inferior de “ligação” e desactivando o mesmo sempre que a temperatura monitorizada passa o limite superior “corte”. As saídas dos cinco comutadores de estado sólido (51) a (55) estão ligadas ao enrolamento “MARCHA” (RUN) do motor do compressor, ao enrolamento de “ARRANQUE” (START) do motor do compressor, ao elemento aquecedor de descongelação, à ventoinha n° 1 (86), localizada num compartimento do frigorífico e à ventoinha n° 2 localizada num outro compartimento do frigorífico. A Fig. 10 mostra uma aplicação da unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos a uma máquina de venda de cafés (89) que utiliza três unidades electrónicas de controlo termostático e três circuitos de protecção e accionamento de saída. Um detector de temperatura (90) situado em contacto com o recipiente de aço inoxidável (91), que contém a água para o café, mede a temperatura da água à medida que a mesma é aquecida. Os segundo e terceiro detectores (92) e (93) situados na caixa da bomba distribuidora de água quente (94) e da bomba distribuidora de leite (95) monitorizam a temperatura das bombas, a fim de proporcionarem protecção de sobrecarga térmica. As saídas dos três comutadores de estado sólido (51) a (53) estão ligadas ao aquecedor (96), à
85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 19 referida bomba de distribuição de água quente (94) e à referida bomba de distribuição de leite (95) para controlarem a temperatura requerida. A Fig. 11 mostra uma implementação da unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos na forma de um circuito integrado de aplicação especifica (ASIC) (97), feito por medida, no qual os detectores (35) a (39) das unidades electrónicas de controlo termostático, os comutadores de controlo de utilizador (56) a (60), a alimentação de energia de CC (76) e os comutadores de estado sólido (51) a (55) estão excluídos, para proporcionar uma solução que é simultaneamente muito pequena e de preço aceitável. A Fig. 12 mostra uma outra concretização da unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos, que utiliza um ASIC (98), no qual os detectores (35) a (39) das unidades electrónicas de controlo termostático, os comutadores de controlo de utilizador (56) a (60), a alimentação de energia de CC (76) e os comutadores de estado sólido (51) a (56) e a memória não volátil (75) são exteriores ao ASIC, a fim de proporcionar maior armazenagem de dados e fazer de interface a vários tipos e dimensões diferentes de dispositivos de exibição.
FUNCIONAMENTO
As unidades electrónicas de controlo termostático múltiplo (40) a (44), que têm uma memória não volátil comum (75), monitorizam a temperatura nos diferentes pontos do ambiente, em que deve ser controlada a temperatura. As saídas de cada uma das unidades de trinco de controlo das referidas unidades electrónicas de controlo termostático ligam-se a um circuito lógico (45), o qual liga as mesmas a um ou mais circuitos de protecção e accionamento de saída (46) a (50) de acordo com os dados recebidos da referida memória não volátil (75). Cada unidade electrónica de controlo termostático monitoriza a atmosfera no compartimento em que está localizada e compara a mesma com a temperatura de “corte" e de “ligação” especificada, activando o seu circuito de protecção e accionamento de saída correspondente, sempre que a temperatura monitorizada passa o limite de “ligação” e desactivando o mesmo sempre que a temperatura monitorizada passa o limite de “corte”. As saídas dos circuitos de protecção e accionamento de saída (46) a (50) ligam-se à entrada dos comutadores de estado sólido (51) a (56), através dos referidos circuitos de protecção e accionamento de saída, os quais accionam e monitorizam a carga (ventoinha, compressor, 20 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ aquecedor, bomba ou válvula de solenoide do sistema de refrigeração/aquecimento). Qualquer de um ou mais circuitos de protecção e accionamento de saída (46) inclui um circuito de “arranque suave” (46A), um circuito de protecção de sobrecarga térmica (46B) e um circuito de protecção de sobrecorrente (46C), para proporcionar: - um arranque de baixa tensão eficaz para a carga, durante o período inicial de ligação e assim diminuir a fadiga de golpe de corrente, produzida na carga, no caso das cargas de motor e aquecedor; - uma protecção contra as condições de sobrecarga térmica e de corrente.
Uma unidade central de controlo (71) recebe os valores de controlo de utilizador, vindos de comutadores (56) a (60), depois de serem conduzidos através de circuitos de comutação de equilíbrio (61) a (65), para eliminar transições espúrias, e de contadores digitais (66) a (70), para produzir um valor digital. A referida unidade central de controlo recebe também entradas, vindas de uma unidade de temporização do sistema (72), que fornece sinais controlo, vindos de um ou mais temporizadores internos, bem como de um circuito de relé de arranque (73), o qual gera os sinais requeridos para fornecer impulsos de ligação “ON" em intervalos marcados aos enrolamentos de arranque “START” quando estes são ligados. O referido circuito central de controlo produz sinais de controlo de activar/desactivar para cada uma das unidades electrónicas de controlo termostático e cada um dos circuitos de protecção e accionamento de saída, com base nos valores dos seus sinais de entrada e assim executa as acções de controlo necessárias para a operação de toda a unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos, bem como dos modos de operação de aplicação específica (por exemplo, os modos “descongelação” e “congelação rápida” no caso de um frigorífico).
Lisboa, -4, πμτ p.qoo
Por VARMA TRAFAG LIMITED - O AGENTE OFICIAL -
£MG.e AMTÓN10 JOÃO CUMHÂ FERRE1RA, Ag. Oj. Pr. Ind. Oua das Flores, 74 - 4.° n LISBOA

Claims (19)

  1. 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 1/5 REIVINDICAÇÕES 1 - Unidade electrónica digital de controlo termostático, que compreende: - um elemento de detecção de temperatura de junção p-n; - uma fonte de corrente constante para accionar o referido elemento de junção p-n; - a saída do referido elemento de junção p-n está ligada a um conversor de analógico para digital, para produzir uma saída digital, que é ligada a um circuito para correcção dos valores de sensibilidade e desvio do detector, utilizando dados de calibração armazenados numa memória não volátil; - sendo a saída corrigida ligada a uma entrada de, pelo menos, um comparador digital e recebendo a outra entrada de cada comparador digital um valor de referência digital, vindo da referida memória não volátil ou de meios de controlo variáveis; e - sendo a saída do ou dos referidos comparadores filtrada, utilizando filtros digitais de interferências e armazenada num trinco de controlo para estabelecer/restabelecer a entrada de um trinco de controlo na dependência da saída do ou dos comparadores digitais.
  2. 2 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com a reivindicação 1, para utilização num produto industrial ou de consumo, em que a saída do referido trinco de controlo está ligada a um circuito de protecção e accionamento de saída para monitorizar continuamente as condições de carga e desactivar o accionamento para o comutador de estado sólido se são encontradas condições de sobrecarga no referido produto industrial ou de consumo.
  3. 3 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com a reivindicação 2, em que o referido circuito de protecção e accionamento de saída inclui um circuito de protecção térmica, um circuito de protecção de sobrecorrente e um circuito de “arranque suave”, monitorizando o circuito de protecção a temperatura da carga, monitorizando o circuito de protecção de sobrecorrente a 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 2/5
    corrente consumida pela carga e proporcionando o circuito de “arranque suave” um arranque eficaz de tensão reduzida à carga, durante o período inicial de ligação.
  4. 4 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os meios variáveis de controlo são proporcionados em série com um conversor de analógico para digital.
  5. 5 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com a reivindicação 4, em que os meios variáveis de controlo são um potenciómetro, ou um comutador, que está ligado a um circuito de comutação de equilíbrio (“switch debounce”) e a um contador digital, estando a saída do referido contador digital ou do referido potenciómetro ligada à entrada de um multiplexador digital para determinar se o sinal de controlo de utilizador, vindo do comutador/potenciómetro ou o valor constante vindo da memória não volátil, deve ser utilizado como valor de referência para o ou os comparadores digitais.
  6. 6 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que todo o circuito de controlo é implementado como um circuito integrado de aplicação específica (ASIC) feito por medida, que exclui o detector, o potenciómetro/comutador de controlo variável de utilizador, o comutador selector, a unidade de exibição de temperatura e o comutador de estado sólido.
  7. 7 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com a reivindicação 6, em que o referido ASIC exclui a memória não volátil, o circuito de relógio e a alimentação de energia.
  8. 8 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com a reivindicação 7, em que o ASIC também exclui o circuito de protecção e accionamento de saída.
  9. 9 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, em que a alimentação de energia, utilizada para fornecer energia à unidade electrónica digital de controlo termostático consiste numa rede de queda de tensão capacitiva de baixa perda, seguida de um dispositivo de fixação da tensão, um rectificador e uma rede de filtragem para proporcionar uma tensão CC. 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 3/5
  10. 10 - Unidade electrónica digital de controlo termostático de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, que compreende uma unidade de exibição de temperatura, a qual está ligada a uma das entradas do ou dos referidos comparadores digitais e a qual recebe a sua entrada da saída do circuito de correcção de sensibilidade e desvio com um comutador de selecção que permite a exibição selectiva quer da temperatura detectada quer do valor de referência vindo da saída digitalizada dos meios variáveis de controlo.
  11. 11 - Unidade electrónica de controlo de temperatura em pontos múltiplos, que compreende: - uma pluralidade de unidades electrónicas de controlo termostático de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, que têm uma memória não volátil comum que armazena dados de referência e calibração, para controlo da temperatura no número requerido de locais nos sistemas de refrigeração/aquecimento, em que: - as saídas das unidades de trinco de controlo das referidas unidades electrónicas termostáticas, que estão ligadas a um circuito lógico, o qual liga selectivamente as saídas a um ou mais circuitos de protecção e accionamento de saída, que utilizam os dados armazenados separadamente na memória não volátil da unidade electrónica termostática, accionando e monitorizando os referidos circuitos de protecção e accionamento de saída a carga, através de comutadores de estado sólido, e - uma unidade central de controlo ligada a: i. cada uma das referidas saídas das unidades de trinco de controlo das unidades electrónicas de controlo termostático e às entradas dos referidos circuitos de protecção e accionamento de saída, para activar ou desactivar as referidas unidades electrónicas de controlo termostático e a saída dos referidos circuitos de protecção e accionamento dependendo da combinação da saída, vinda da unidade electrónica de controlo termostático e da entrada de controlo de utilizador recebida dos meios variáveis de controlo, bem como a ocorrência de condições de falha;
    ii. uma unidade de temporização de sistema que gera os sinais de temporização para activar/desactivar um ou mais dos referidos circuitos de protecção e accionamento de saída, durante os modos especiais de funcionamento; e iii. um circuito de relé de arranque, o qual proporciona os sinais requeridos para controlar um ou mais circuitos de protecção e accionamento de saída no momento em que a referida carga vai ser ligada.
  12. 12 - Unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos de acordo com a reivindicação 11, em que qualquer um ou mais dos circuitos de protecção e accionamento de saída inclui um circuito de protecção térmica, um circuito de protecção de sobrecorrente e um circuito de "arranque suave”, monitorizando o circuito de protecção térmica à temperatura da carga, monitorizando o circuito de protecção de sobrecorrente a corrente consumida pela carga e proporcionando o circuito de “arranque suave” um arranque eficaz de tensão reduzida para a carga durante o período inicial da ligação.
  13. 13 - Unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos de acordo com as reivindicações 11 ou 12, em que a unidade central de controlo é um circuito lógico para implementar funções especiais, por exemplo, de descongelação automática e de congelação rápida, no caso de frigoríficos e ciclos de aquecimento temporizados no caso de sistemas de aquecimento.
  14. 14 - Unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos de acordo com as reivindicações 11, 12 e 13, na qual é proporcionado um oscilador de relógio para os sinais de temporização necessários para o funcionamento de cada elemento de circuito da unidade electrónica de controlo termostático.
  15. 15 - Unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 14, que compreende uma unidade de exibição de temperatura, ligada à saída de uma das referidas unidades electrónicas de controlo termostático para exibição da temperatura detectada ou de referência através do comutador de selecção. ι 85 295 ΕΡ Ο 927 919/ΡΤ 5/5
  16. 16 - Unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 15, em que, pelo menos, um comutador de controlo de utilizador está ligado, através de um circuito de comutação de equilíbrio e de um contador digital, à entrada da referida unidade central de controlo, para proporcionar o sinal de controlo de utilizador necessário para operar a referida unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos.
  17. 17 - Unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 16, em que o circuito de controlo é implementado como um circuito integrado de aplicação específica (ASIC) feito por medida, que exclui os detectores das unidades electrónicas de controlo termostático, o ou os comutadores de controlo variável de utilizador, o comutador selector, a unidade de exibição de temperatura e os comutadores de estado sólido.
  18. 18 - Unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos de acordo com a reivindicação 17, em que o referido ASIC exclui a memória não volátil, o circuito de relógio e a alimentação de energia.
  19. 19 - Unidade electrónica de controlo da temperatura em pontos múltiplos de acordo com a reivindicação 18, em que o referido ASIC também exclui o circuito de protecção e accionamento de saída. Lisboa, -4, 0!JT. 2000 Por VARMA TRAFAG LIMITED
PT98303413T 1997-10-16 1998-04-30 Unidade electronica de controlo termostatico e sua utilizacao num controlador de temperatura em pontos multiplos para sistemas de refrigeracao e aquecimento PT927919E (pt)

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