PT901442E - Processo para uniao de componentes e subconjuntos de veiculos ferroviarios por colagem - Google Patents

Processo para uniao de componentes e subconjuntos de veiculos ferroviarios por colagem Download PDF

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84 166 ΕΡ0 901 442/ΡΤ
DESCRIÇÃO “Processo para união de componentes e subconjuntos de veículos ferroviários por colagem” 0 invento refere-se a um processo para união de componentes e subconjuntos de veículos ferroviários por colagem.
Na produção de veículos ferroviários são crescentes as tentativas para substituir as uniões de soldadura, rebites, ou roscadas como uniões de aderência ou positivas, transmissoras de tensões muito complexas, por uniões de colagem com o mesmo valor. É conhecido que os subconjuntos colados, podem conseguir as mesmas características de resistência à fadiga específicas dos veículos ferroviários com colas de poliuretano de um ou dois componentes. Uma desvantagem substancial da utilização de colas deste tipo, consiste no facto das mesmas exigirem uma espessura de colagem determinada, bem como, necessitam de tempos de endurecimento definidos, antes de terem atingido uma estabilidade que permite o manuseamento, o transporte e o tratamento posterior dos subconjuntos unidos, de modo que é necessário respeitar tempos de fixação longos, mantendo uma pressão de fixação definida. As colas que permitem tempos de fixação muito curtos, tais como as colas acrílicas, não são, ao contrário, resistentes ao envelhecimento e não podem garantir características semelhantes de resistência à fadiga.
Para redução dos tempos tecnológicos de fixação, foi proposto em DE 35 25 830 A1 unir, por colagem, os elementos de carroçaria de paredes finas, em que é aplicada uma cola principal com tempo de endurecimento longo e de suporte permanente (por exemplo, uma fita tipo banda de uma cola de dois componentes) num dos elementos e sendo depois juntos os elementos a fixar e unidos sob pressão e, por fim, nas zonas da união de colagem próximas da cola principal, é aplicada uma cola rápida(por exemplo, uma cola de um componente com endurecimento rápido com base cianoacrílica) sob pressão de fixação entre os elementos, em que a cola rápida, passado pouco tempo, pode assumir a função do dispositivo de colagem até agora utilizado. Para se poderem respeitar as espessuras de fixação pelas colagens necessárias, os elementos de construção a unir têm, na zona de fixação por colagem, a forma de cavidade ou de calha. No primeiro exemplo de execução, a cola rápida é injectada entre os componentes
84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ 2 através de aberturas num dos componentes. O dispositivo previsto para aplicação da cola rápida e obtenção da pressão de fixação necessária é complicado, no caso de aplicação descrito, sendo necessário um dispositivo por cada local aplicação, ou um posicionamento sequencial dos elementos. No segundo caso de aplicação a cola rápida é aplicada por meio de ampolas de vidro ou bolsas de película de plástico, que são destruídas na operação de fixação, por exemplo, nas cavidades de um dos elementos. Para os casos de aplicação, nos quais os componentes têm que ser unidos entre si sem fixações por colagem sem forma especial com espessuras de camada definidas pelas tolerâncias de produção, este processo não pode ser aplicado. Um subconjunto deste tipo apenas recebe uma superfície decorativa por meio de uma compensação e revestimento da superfície posteriores.
Para respeitar as espessuras definidas para a união de colagem, o processo de colagem descrito em EP 0 433 513 A1 prevê elementos de limitação e elementos distanciadores calibrados na zona dos bordos ou dentro da união de colagem.
Em DD 241 768 A1, os pontos ou as zonas de união de colagem definidos, estão providos com elevações de material ou aplicações de material de adesão.
Se tiverem que ser unidas entre si peças com tolerâncias de produção ambos os processos anteriormente referidos falham, além disso, as ligações tipo separadoras da união de colagem, ou os meios distanciadores fixos para união dos componentes podem, com uma determinada superfície de colagem, reduzir a estabilidade teoricamente alcançável da união com o respectivo produto a colar, ou obrigar, talvez a prever superfícies de união bastante maiores do que as teoricamente necessárias.
Além disso, com a utilização de colas, surge frequentemente o problema dos resíduos de cola se libertarem fora da zona de superfície prevista como a superfície de união, só poderem ser eliminados com um grande trabalho mecânico ou químico, que por sua vez, pode danificar o componente. Normalmente, são, por isso, utilizadas, por exemplo, tiras de cola como limite exterior das superfícies de união, as quais, posteriormente, podem voltar a ser eliminadas da superfície. A sua aplicação e o seu posterior afastamento exige muito trabalho; em regra as mesmas têm que ser recicladas como lixo especial.
84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ Ο objectivo do invento é conseguir um novo processo para união de subconjuntos de veículos ferroviários por colagem, em que a utilização de uma cola resistente à fadiga, que necessita de tempo de endurecimento relativamente longo, é combinada com a utilização de uma cola que obtém rapidamente uma estabilidade de utilização, em que são evitadas concepções de forma complicada das uniões de colagem, bem como os elevados custos em dispositivos, sendo as tolerâncias de produção entre os componentes a unir compensadas e as espessuras mínimas definidas para as uniões de colagem entre os componentes respeitadas, sem que se verifiquem falhas e redução de estabilidade dentro da união de colagem. O invento continua orientado para o problema de poder limitar o molhar de superfícies dos componentes com a cola nas zonas de união seleccionadas e, assim, evitar a posterior eliminação de um limite de bordo de cobertura e evitar a sua reciclagem como lixo especial.
Estes objectivos são alcançados, de acordo com o invento, através das características do processo, referidas nas reivindicações 1, 2 e 3. Concepções vantajosas do invento estão indicadas nas reivindicações 4 a 10, para as quais se pretende a protecção em ligação com as reivindicações 1 a 3.
Com o invento são conseguidos os seguintes efeitos vantajosos, relativamente ao estado actual da técnica. - Em comparação com os processos de colagem actuais verificou-se que um modo de produzir subconjuntos por meio da colagem com colas de poliuretano de um ou dois componentes, com longo período de endurecimento, com as quais os tempos tecnológicos de espera, até se poder voltar a manusear os mesmos e a necessidade de espaço e, eventualmente, a necessidade de dispositivos para este fim, podem ser claramente reduzidos. Com as primeiras camadas de cola com capacidade de colagem rápida, os componentes a unir, são fixos entre si de modo definitivo na posição desejada durante a colagem, atingindo uma estabilidade, que permite o manuseamento imediato dos subconjuntos, e ficando livres os djspositivos de colagem, bem como superfícies para produção de outros subconjuntos. As características da primeira cola utilizada, de acordo com o invento, para manter uma espessura definida da camada unida durante o processo de união, permite que esta primeira cola actue, simultaneamente, como distanciador. Devido ao facto da referida cola ser aplicada em camadas com espessuras definidas nas primeiras superfícies de união seleccionadas, ao
84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ 4 contrário da produção de subconjuntos deste tipo por meio de soldadura, podem ser compensadas, sem dificuldades, grandes tolerâncias, condicionadas pela produção entre os componentes a unir, por meio de uma espessura variável da segunda camada de cola e são evitados os desvios da forma teórica do subconjunto. Simultaneamente, é fortemente reduzido o risco de, localmente, se ficar aquém da espessura da camada mínima necessária da segunda cola, para ser obtida uma robustez optimizada, ou uniões de colagem incompletamente preenchidas, devido à aproximação insuficiente dos componentes. Este risco pode ser totalmente evitado, se os desvios de forma dos par a unir forem medidos antes da união e, de acordo com os resultados da medição, for seleccionada a posição e/ou a espessura da camada da primeira cola. - Por meio deste processo e da utilização das colas indicadas no exemplo de execução, são facilmente realizáveis ligações de colagem na indústria de construção de veículos ferroviários, em que é comparável a elevada resistência à tracção e a rigidez com a grande tolerância a danos e a resistência à fadiga específica de veículos ferroviários, e as ligações de aderência ou união positiva, transmissoras de tensões complexas, têm agora o mesmo valor, como são necessárias, por exemplo, nas secções laterais, de topo e de tecto no processo de construção diferenciado das caixas das carruagens de veículos ferroviários e que, até agora, só podiam ser produzidas de modo rentável por meio de soldadura, rebitagem, ou aparafusamento. - Em comparação com a união de soldadura, são alcançáveis por meio do processo de colagem, de acordo com o invento, reduções do tempo de união numa série de casos de utilização. - Por meio deste processo de colagem podem ser unidos componentes de diferentes materiais dando origem a subconjuntos para caixas de carruagens de veículos ferroviários, podendo ser compensados diferentes comportamentos físicos (por exemplo, dilatação térmica, elasticidade) através de uma selecção adequada da cola para união dos componentes. - Em comparação com a soldadura actual de subconjuntos deste tipo, não se verificam quaisquer deformações devidas às tensões de soldadura, se considerarmos a colagem de acordo com o processo descrito, eliminando-se também operações de rectificação térmica muito morosas.
84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ 5 - A união com cola, ao contrário das ligações normais por meio de soldadura, rebitagem ou aparafusamento não provoca, em regra, quaisquer alterações visíveis nas superfícies de componentes ou subconjuntos afastadas das superfícies de união. - Em comparação com os subconjuntos soldados, as medidas de protecção contra a posterior corrosão são executáveis com muito maior segurança nas uniões produzidas por colagem deste tipo. - A aplicação deste processo de colagem em veículos ferroviários permite construir subconjuntos a partir de componentes que, como material em bruto ou pré-fabricado, já receberam um tratamento de superfície especial (por exemplo, protecção contra a corrosão através de galvanização, um forro com uma película plástica decorativa, ou uma protecção especial para as fases de trabalho posteriores, por exemplo, uma película de protecção cobrindo a superfície já trabalhada e pronta de uma chapa exterior). Podem ser igualmente fabricados subconjuntos, nos quais podem ser totalmente realizados, durante o pré-fabrico, por exemplo, medidas de isolamento acústico e térmico (e não como acontece na união através de soldadura com entalhes e eventualmente trabalhos de correcção morosos das zonas sobrecarregadas termicamente). Assim, o processo descrito permite o fabrico de subconjuntos de elevado valor e práticos na sua função, em ligação com um grau elevado de pré-fabrico, que permite poupar trabalho e custos. - A aplicação deste processo de colagem aumenta consideravelmente a liberdade de concepção de modelagem das caixas das carruagens. - Mas, porque os componentes a unir pelo processo de acordo com o invento, em comparação com as uniões normais de soldadura, rebitagem ou aparafusamento, em termos de construção, podem ser concebidos de outra forma, podem ser conseguidas economias na massa dos componentes e subconjuntos, sendo mantida a mesma função e estabilidade.
As ligações de colagem do tipo descrito, de acordo com o tipo de cola utilizado, atenuam a formação de ruído estrutural e, em especial, a sua propagação.
Um exemplo de execução do invento é a união de uma secção de parede
84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ lateral de uma caixa de carruagem de um veículo ferroviário, executada pela construção tipo diferencial, que é, em seguida, explicada e descrita com base no desenhos, os quais mostram: na Fig. 1 a vista parcial de uma secção de parede lateral na zona de união de uma secção de parede lateral em chapa com uma secção perfilada, na Fig. 2 uma vista parcial de uma secção de parede lateral em chapa, de acordo com a Fig. 1, com a cola aplicada antes da união, na Fig. 3 um corte transversal através de uma união de colagem da secção de parede lateral de acordo com a Fig. 1, e na Fig. 4 um corte através de uma secção de parede lateral na zona de união de uma secção de parede lateral em chapa com um perfil de protecção contra amolgadelas.
No exemplo de concretização, para unir a secção de parede lateral 1, de acordo a reivindicação 1, procede-se do seguinte modo: uma secção de parede lateral em chapa 2 pré-fabricada é colocada, caso seja necessário e por meio de um dispositivo especial, numa posição de união, e é fixa na forma de utilização desejada. As primeira e segunda superfícies de união 2.1 e 2.2 da secção de parede lateral em chapa 2, previstas para a colagem, bem como as superfícies 3.1 e 3.2 de uma correspondente secção perfilada 3, com a forma adoptada, a qual, no exemplo, são perfis com secção em U invertido com placas de união reforçadas e unidas por meio de soldadura, são pré-tratadas de acordo com as normas de utilização do fabricante da cola. Como é mostrado na Fig. 2, na primeira superfície de união 2.1, indicada da secção de parede lateral em chapa 2, é colado à face da secção de parede lateral em chapa, um elemento do corpo de cola 4, preparado para colar por contacto em duas faces e obtido a partir de um acrilato celular com elevado poder de adesão, com uma espessura de, por exemplo, 2 mm e com uma pressão de contacto breve, em que a superfície de colagem do corpo de cola 4, afastada da superfície de união 2.1 se mantém ainda coberta pela película de protecção prevista pelo fabricante da cola. Seguidamente e como representado na Fig. 2, igualmente, na segunda superfície de união 2.2, indicada da secção de parede lateral em chapa 2, como a segunda camada de cola 5 e com o auxílio de um aparelho doseador, misturador e aplicador, corrente no mercado, é aplicada
84 166 ΗΡ Ο 901 442/ΡΤ uma cola de poliuretano espessa de dois componentes, mas com propriedades de fluidez com endurecimento a frio, muito resistente depois de endurecida, numa quantidade e com uma espessura de camada que, de qualquer modo, garantem de forma adequada o molhar da superfície contrária 3.2 e o enchimento da união de colagem. Imediatamente a seguir à aplicação da cola e ao destacamento da película de protecção dos corpos de cola 4, a secção perfilada 3 é aproximada, com a disposição espacial desejada, da secção de parede lateral em chapa 2. Com a pressão de contacto, exercida de modo breve, na zona das primeiras superfícies de união 2.1/3.1, a secção de parede lateral em chapa 2 é unida à secção perfilada 3 (Fig. 1), onde, em consequência da resistência à deformação própria dos corpos de cola 4, na zona das primeiras superfícies de união 2.1/3.1, é mantida uma distância de união definida. Através do corpo de cola 4, de colagem por contacto, a secção de parede lateral 2 é unida à secção perfilada 3 na zona das primeiras superfícies de união 2.1/3.1, com uma distância de união predeterminada pela espessura definida da camada de união do corpo de cola 4 (Fig. 3). Com uma selecção adequada do número e tamanho das primeiras superfícies de união 2.1/3.1 é conseguida uma primeira estabilidade da união, de tal ordem que, depois desta operação de união, pode ter lugar, se necessário, a desmontagem, a movimentação e, possivelmente, a continuação do tratamento da secção de parede lateral sem alteração da forma e posicionamento relativo entre a secção de parede lateral em chapa 2 e secção perfilada 3. A estabilidade e a resistência à fadiga final é alcançada pelo subconjunto depois do endurecimento da segunda camada de cola na zona das segundas superfícies de união 2.2/3.3.
Como alternativa a este processo, pode ser conveniente produzir a segunda camada de cola 5 apenas após os componentes 2 e 3 terem sido unidos com o auxílio da primeira camada de cola 4, enquanto a cola com escorrimento livre em causa é injectada ou aspirada para dentro dos intervalos das uniões existentes (reivindicação 2).
Um outro caso de aplicação para um processo, de acordo com o invento, é a união de perfis de protecção contra amolgadelas 6, com uma secção de parede lateral em chapa 2 (Fig. 4), em que é utilizada uma cola de um componente espessa com endurecimento a frio, muito resistente e elástica depois de endurecida, para a segunda camada de cola 5, em vez da cola de poliuretano de dois componentes espessa com endurecimento a frio, muito resistente depois de endurecida, descrita no caso de aplicação referido anteriormente.
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Neste caso podem ser utilizados corpos de cola 4, em vez das tiras de cola normais com cobertura, para a limitação dos bordos para a segunda camada de cola 5, que, depois da união, podem permanecer e não necessitam de ser removidas, envolvendo processos caros nem de ser recicladas como lixo especial (reivindicação 3).
Verificou-se que as ligações de colagem, de acordo com um dos processos descritos, apresentam uma tolerância a danos superior às das ligações de colagem, de acordo com outros processos, especialmente, se a primeira camada de cola (própria para colagem rápida), em comparação com a segunda camada de cola (que proporciona a resistência permanente à fadiga), depois do seu completo endurecimento, apresentar uma elasticidade semelhante ou superior. A sobrecarga local surgida uma vez ou repetidamente numa união, embora prejudique localmente a união de colagem na zona da segunda camada de cola, em consequência do nível e evolução de tensão, alterados no interior da ligação de colagem produzida de acordo com o invento, os danos são interceptados num ou em ambos os pontos de colagem próximos e não se reproduzem. Esta característica é optimizada pela selecção da relação de elasticidade entre a primeira e a segunda colas. Se for segmentado, objectivamente, um ponto de união, em que são dispostas alternadamente e por várias vezes, primeiras e segundas superfícies de união, é produzida uma ligação de colagem, na qual uma sobrecarga surgida isolada ou repetidamente, provoca, quanto muito, uma falha parcial mas não total da ligação de colagem, porque a formação da ruptura, a partir de uma zona parcial com a segunda cola é bloqueada na ou nas zonas parciais próximas da primeira cola.
Com a aplicação deste processo, são permitidas tolerâncias de produção substancialmente maiores, por exemplo, da secção perfilada 3, e compensáveis na zona das segundas superfícies de união em comparação com a secção de parede lateral em chapa 2, do que no processo de união por meio de soldadura, sem que se formem diferenças de forma deste tipo na parede exterior da secção de parede lateral 1.
Para se alcançarem também distâncias de união maiores ou para compensar diferentes distâncias de união, na zona das primeiras superfícies de união, os corpos de formação de cola para a primeira camada de cola podem ser produzidos em várias camadas a partir da referida banda de cola. 84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ 9
Em vez do corpo de cola à base de acrilato, preparado para colagem por contacto em duas faces, é possível também a aplicação de um primeiro material de cola diferente, em que, por exemplo, em ambos os lados de um núcleo de material de enchimento com forma estável própria, é disposta uma camada de cola com capacidade de colagem rápida.
Para a compensação de diferenças de forma e de cotas entre os componentes, pode ser oportuna a utilização de mais de uma cola com diferentes viscosidades e/ou diferentes características de estabilidade, depois de endurecidas, para espessuras e larguras de uniões de colagem fortemente diferenciadas na zona da segunda superfície de união. O processo, de acordo com o invento, em determinadas situações de aplicação, pode ser concretizado com outras colas reactivas, especialmente colas de resina epóxi, em vez das colas de poliuretano utilizadas para a segunda camada de cola no exemplo de realização.
Os processos descritos não só podem ser utilizados no fabrico de subconjuntos pela técnica de construção diferencial para uma caixa de carruagem de um veículo ferroviário. Os mesmos podem ser igualmente utilizados na fixação de subconjuntos de uma secção de suporte, como na produção de caixas de carruagens completas com secções de grande porte, que são unidas por meio de ligações de colagem, de acordo com o processo descrito, em zonas de sobreposição planas, ou zonas de contacto planas. (Segue Lista de referências) 10 84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ
Lista das referências utilizadas 1 Secção de parede lateral 2 Secção de parede lateral em chapa 2.1 Primeira superfície de união da secção de parede lateral em chapa 2.2 Segunda superfície de união da secção de parede lateral em chapa 3 Secção perfilada 3.1 Primeira superfície de união da secção perfilada 3.2 Segunda superfície de união da secção perfilada 4 Primeira camada de cola 5 Segunda camada de cola 6 Perfil de protecção contra amolgadelas
Lisboa, * 10, L.]V. 2υ?ϋ
Por DaimlerChrysler AG -O AGENTE OFICIAL-

Claims (10)

  1. 84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ 1/4
    REIVINDICAÇÕES 1 - Processo para união de subconjuntos de veículos ferroviários por meio de colagem, em que um primeiro componente pré-formado é unido a um segundo componente, adaptado a essa forma através de utilização dimensionalmente separada de colas com diferentes critérios de reacção até se atingir uma estabilidade de manuseamento, caracterizado por: - o primeiro componente (secção de parede lateral em chapa 2) ser colocado numa posição normal de união e fixo na forma de utilização, - nas primeiras superfícies de união seleccionadas e dimensionalmente limitadas (2.1 e/ou 3.1) do primeiro componente (secção de parede lateral em chapa 2) e/ou do segundo componente (secção perfilada 3) ser aplicada uma primeira camada de cola (4), com a capacidade característica de colagem rápida e, na união, ser mantida uma espessura definida de camada de cola, - nas segundas superfícies de união seleccionadas (2.2 e/ou 3.2) do primeiro componente (secção de parede lateral em chapa 2) e/ou do segundo componente (secção perfilada 3) ser aplicada uma segunda camada de cola (5) de quantidade definida e com a característica de ter um endurecimento prolongado e, na união, ter uma fluidez lenta, embora tendo capacidade de escorrimento e molhar, - ambos os componentes a unir (secção de parede lateral em chapa 2, secção perfilada 3), posicionados entre si na posição de espacial desejada, serem aproximados um do outro e serem unidos sob o efeito da pressão de união, exercido em baixo na zona das primeiras superfícies de união seleccionadas (2.1/3.1), pelo que a primeira camada de cola (4) une o primeiro componente (secção de parede lateral em chapa 2) ao segundo componente (secção perfilada 3) na zona das primeiras superfícies de união (2.1/3.1) com uma distância de união predeterminada, através da espessura definida da camada de união da primeira camada de cola (4) com uma estabilidade de união tal que, depois da operação de união, é possível retirar e movimentar o subconjunto pré-unido (secção de parede lateral 1) sem alterações da forma e do posicionamento entre si dos componentes, e a segunda camada de cola (5), cuja quantidade, bem como capacidade de escorrimento e de molhar é de tal modo que, a primeira camada de cola aplicada 84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ 2/4
    (4) pode ficar em contacto com o outro componente (secção perfilada 3 ou secção de parede lateral em chapa 2) na zona das primeiras superfícies de união (3.1 ou 2.1), depois na zona das segundas superfícies de união (2.2/3.2), entre o primeiro e o segundo componente (secção de parede lateral em chapa 2, secção perfilada 3) é preenchida a distância de união residual e, - seguidamente, o subconjunto (secção de parede lateral 1) ser mantido na sua posição de união ou ser colocado numa posição de repouso ou ser incluído na operação tecnológicas posterior, onde se consegue uma segunda estabilidade da união devida ao endurecimento da segunda camada de cola (5).
  2. 2 - Processo para união de subconjuntos de veículos ferroviários por meio de colagem, em que um primeiro componente pré-formado é unido a um segundo componente, adaptado a essa forma, por meio da utilização dimensionalmente separada de colas com características de reacção diferentes até se atingir uma estabilidade de manuseamento, caracterizado por: - o primeiro componente (secção de parede lateral em chapa 2) ser colocado numa posição normal de união e fixo na forma de utilização, - nas primeiras superfícies de colagem seleccionadas e dimensionalmente limitadas (2.1 e/ou 3.1) do primeiro componente (secção de parede lateral em chapa 2) e/ou do segundo componente (secção perfilada 3), ser aplicada uma primeira camada de cola (4), com a capacidade característica de colagem rápida e, na união conservar uma espessura definida de camada de cola, - ambos os componentes a unir (secção de parede lateral em chapa 2, secção perfilada 3), posicionados entre si na posição de espacial desejada, serem aproximados um do outro e serem unidos sob o efeito da pressão de união, exercido em baixo na zona das primeiras superfícies de união seleccionadas (2.1/3.1), pelo que a primeira camada de cola (4) une o primeiro componente (secção de parede lateral em chapa 2) ao segundo componente (secção perfilada 3) na zona das primeiras superfícies de união (2.1/3.1) com uma distância de união predeterminada, através da espessura definida da camada de união da primeira camada de cola (4) com uma estabilidade de união tal que, depois da operação de união, é possível retirar e movimentar o subconjunto pré-unido (secção de parede lateral 1) sem alterações de forma e de posicionamento entre si dos componentes,
    84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ 3/4 - na zona das segundas superfícies seleccionadas (2.2/3.2) na distância residual entre o primeiro e o segundo componente (secção de parede lateral em chapa 2, secção perfilada 3), ser aplicada uma segunda camada de cola (5) em quantidade definida e com a necessária capacidade de fluidez e de molhar, e - em seguida, o subconjunto (secção de parede lateral 1) se manter na sua posição de união ou ser colocado numa posição de repouso ou ser incluído na operação da tecnológica posterior, onde se consegue uma segunda estabilidade de união provocada pelo endurecimento da segunda camada de cola (5).
  3. 3 - Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por as primeiras superfícies de união previstas (2.1/3.1) serem seleccionadas de modo que, pelo menos, uma parte das segundas superfícies de união previstas (2.2/3.2) serem limitadas por partes da primeira camada de cola (4) e, assim, ser evitado o molhar de outras superfícies dos componentes, provocado pela cola da segunda camada de cola (5).
  4. 4 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por ser utilizada uma cola de colagem por contacto para a primeira camada de cola (4).
  5. 5 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por serem utilizados corpos de cola indeformáveis para a primeira camada de cola (4).
  6. 6 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por ser utilizada uma cola reactiva para a segunda camada de cola (5).
  7. 7 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por ser utilizada uma cola para a primeira camada de cola (4) que, em comparação com a cola para a segunda camada de cola (5), apresenta a mesma elasticidade ou superior, depois do seu endurecimento final.
  8. 8 - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por numa ligação serem dispostas alternadamente a primeira e a segunda superfícies de união (2.1/3.1, 2.2/3.2), devido à sua concepção, tendo a união assim obtida uma segurança mais elevada contra falhas.
  9. 9 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por 84 166 ΕΡ Ο 901 442/ΡΤ 4/4 as diferenças de forma e de medida entre os componentes a unir (secção de parede lateral em chapa 2, secção perfilada 3) serem compensadas pela espessura variável de uma ou de ambas as camadas de cola (4, 5).
  10. 10 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por serem aplicadas dimensionalmente em paralelo, pelo menos, duas colas com diferentes viscosidades e/ou em com diferentes características no estado endurecido na zona das segundas camadas de cola (2.2/3.2). Lisboa, : ίο. ,:¾ 2000 Por DaimlerChrysler AG -O AGENTE OFICIAL-
PT96915981T 1996-05-28 1996-05-28 Processo para uniao de componentes e subconjuntos de veiculos ferroviarios por colagem PT901442E (pt)

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