PT88921B - Valvula com tampa sem parafusos - Google Patents

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Harald Smetan
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Johannes Erhard H Waldenm E Su
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Description

MEMORIA DESCRITIVA presente invento refere-se a uma guarnição de tubagem, mais propriamente a uma válvula com um corpo no interior do qual trabalha um órgão de fecho de posição regulável através de um fuso rascado, provida de uma tampa e de um casquilho roscado.
Nas válvulas de cursor ou de cunha conhecidas, a câmara de secção transversal oval ou circular, é aberta na parte superior e provida de uma flange superior de ligação, sobre a qual se vai apertar por meio de parafusos a flange principal da campânula de fecho do corpo da válvula. Um dos inconvenientes destes corpos de válvula providos de campânulas de fecho reside no facto de, quando o fuso roscado prende no final da manobra de fecho, os esforços resultantes do binário de aperto transmitido ao corpo da válvula são também suportados pelos parafusos da ligação flangeada, entre a campânula e o corpo. Dado que o volante, particularmente durante as operaçães de serviço, é manobrado por pessoal não tre_i nado, é muitas vezes, mesmo quando já foi atingida a posição de fecho, forçado, frequentemente até, com o auxílio de alavancas, pq dendo verificar-se no fuso esforços muito elevados que, conjugados com a carga a que o corpo se encontra submetido por efeito do meio que circula na canalização, podem dar origem à distenção dos para fusos de ligação das flanges. Verificando-se esta distensão as juntas deixam de ficar encostadas e a válvula pode deixar de vedar na zona da ligação flangeada.
Através da patente DE-OS 3 428 636 ficou a conhecer-se uma válvula em que a abertura do corpo é rebordeada para o interior em toda a sua periferia e é fechada por uma tampa provida de um bordo de vedação que se aperta sobre esse rebordo, de dentro para fora fazendo a vedação, tampa essa que apresenta uma manga roscada interiormente e saliente para o lado de fora, na qual se enros ca um parafuso de fecho, que engloba uma guia para o fuso; o vedante do mesmo e uma espera para encosto do colar do fuso roscado, por meio do qual com o auxílio de um anel com dois pés de apoio que assentam sobre o bordo do corpo da válvula se efectua simulta neamente o aperto da tampa no corpo da válvula, estando o conjunto projectado de forma que a manga roscada interiormente perten
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cente à tampa vá aumentando diametralmente de dimensão até uma di. mensão próxima da largura da abertura do corpo da válvula e o parafuso de fecho apresenta interiormente uma reentrância para apoio do colar do fuso roscado e exteriormente uma rosca em toda a altui ra, encontrando-se a manga roscada,interiormente, provida de dois ressaltos de montagem salientes para o exterior, situados à altura a que se encontra o bordo da abertura do corpo da válvula, res saltos esses que são agarrados por detrás por uma guia comum aos dois pés de apoio quando se rosca o anel de apoio para a respecti. va posição de assentamento.
Nesta válvula, no lado superior fica Bxposta uma fenda que se desenvolve em toda a periferia, delimitada exteriormente pelo rebordo do corpo da válvula e interiormente pelo bordo vertical do degrau formada na tampa que se inclina para baixo, dado que se encosta por detrás do lado inferior do rebordo do corpo da válvula. Através desta fenda pode introduzir-se humidade que cria o risco de corrosão. Este inconveniente manifesta-se fortemente quando a válvula tiver de ser instalada no solo.
Esta construção mostra-se ainda muito mais inconveniente quando a válvula, colocada abaixo da superfície do solo, tiver de ser reparada ou conservada. Dado que, para efeitos de conservação a tampa tem que ser retirada, o que se efectua, primeiro deslocando-a para o interior e em seguida inclinando-a lateralmente, quando se executam estas operaçães cai areia, terra ou sujidade da tampa ou, pelo menos, da fenda atrás referida, para o interior do corpo da válvula, o que é indesejável porquanto tem o risco de, por exemplo, contaminar a água potável.
objectivo do presente invento consiste assim em, partindo do estado da técnica anteriormente referido proporcionar uma guarnição ou órgão de fecho para tubagens com um mínimo de parafui sos, que possa ser montada em covas feitas no solo e que em serv_i ço apresente uma elevada resistência à corrosão ao mesmo tempo que é fácil de conservar e reparar.
Este objectivo é atingido, de acordo com o presente invento pela aplicação de um calço que apresenta uma superfície de apoio para o colar do fuso roscado e uma abertura para passagem do fuso
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-4roscado e assenta, pelo menos, por meio de duas regiões limítrofes da sua superfície contra apoios da face inferior, ficando ligada à tampa por meio do casquilho roscado, assentando a tampa por sua uez na periferia, sobre o bordo superior do corpo da válvula.
invento proporciona uma série de vantagens.
Em primeiro lugar deve referir-se a vantagem de, pela cons trução preconizada pelo invento,por um lado, não se imporem formas geométricas limitativas à parte superior do corpo da válvula e, por outro lado,igualmente à forma da tampa. Só é necessário que ambas se adaptem uma à outra, não existindo quaisquer outras limi tações.
De resto, a válvula de acordo com o presente invento requer tão poucas peças que pode ser construída com pequena altura, A is. to aliam-se os factos de, por um lado, devido ao pequeno número de peças e por outro não serem necessárias peças de precisão, a válvula poder ser fabricada a baixo custo.
Acresce ainda a vantagem de, pelo tipo de construção preço nizado pelo presente invento se dispensarem os parafusos normalmente necessários, aumentando-se deste modo a resistência à corrosão e diminuindo-se o custo de fabrico da válvula.
Especialmente significativa é, no entanto, a vantagem propor; cionada pelo presente invento pelo facto de não existir qualquer fenda voltada para cima. Assim a válvula pode ser montada no interior do solo e ser conservada ou reparada sem dificuldade, sem que se torne necessário retirá-la. Esta última vantagem resulta principalmente do facto de, quando a válvula tiver de ser reparada, ser apenas necessário descobrí-la até uma altura ligeiramente abaixo da tampa e limpar a areia e terra que se encontrem sobre a tampa. Para abrir a válvula desenrosca-se primeiro o casquilho roscado e em seguida pode-se levantar a tampa na vertical sem que caia sujidade para o interior da válvula.
Outra vantagem do presente invento consiste na facilidade da montagem da válvula. Para o efeito introduzem-se no castelo pelo lado de cima, o obturador com □ fuso que se lhe encontra ligado e o calço que se encontra sobre este último. Em seguida ro6Θ 199
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X-r” -
-5da-se o calço o suficiente para que as suas regiões limítrofes as sentem sobre as superfícies de apoio ligadas à parede interior do castelo. Nesta posição o calço não pode cair de modo que a pessoa que está a montar a válvula fica com ambas as mãos livres para poder colocar a tampa e enroscar o casquilho roscado.
Os apoios que trabalham em conjunto com as regiões limítro fes do calça podem fazer parte integrante do corpo da válvula. Desta forma a construção em si fica reforçada.
De acordo com uma variante do invento, o bordo superior do corpo da válvula encontra-se dilatado para o interior, pelo menos, em dois pontos, constituindo as faces inferiores, assim formadas, o referido apoio. Esta variante do invento proporciona a vantagem de se obter o apoio sem necessidade de operações adicionais, nomeadamente prevendo a sua formação logo no vazamento.
De acordo com uma outra variante do invento encontram-se, formadas no corpo da válvula, em lados opostos e a uma certa distância do bordo superior do mesmo, saliências voltadas para dentro cujo afastamento é inferior à dimensão maior do calço. Esta forma de construção tem a vantagem de estas saliências, com a foj? ma de consolas, poderem ser obtidas sem qualquer operação suplementar, nomeadamente ao vazar o corpo da válvula. As saliências são conformadas de modo que as suas superfícies superiores sirvam de superfícies de assentamento do calço.
Segundo uma outra variante preferencial do invento encontram-se previstas na região superior do castelo, em lados opostos, dois alargamentos inclinados que formam na parede interior, de c_a da lado, uma ranhura cuja largura é igual ou maior que a espessura das regiões limítrofes do calço. Esta forma de construção tem vantagens especiais quando a abertura do corpo for alongada.
Ao montar a válvula orienta-se primeiro o calço de modo que a sua dimensão maior fique perpendicular à linha de união das superfícies de assentamento definidas pelos alargamentos inclinados. Quando o calço se encontra à altura das ranhuras formadas nos referidos alargamentos faz-se o mesmo rodar de 909 Bm torno do fuso roscado de modo a introduzir as suas regiões limítrofes nas refe68 199
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-6ridas ranhuras. Nesta posição o calço fica travado de modo que não pode cair. Quando em seguida o calço é apertado contra a tam pa, por meio do casquilho roscado, as duas superfícies superiores das regiões limítrofes do calço apertam-se contra os lados inferj. ores das ranhuras formadas no corpo da válvula, que servem assim de apoio àquelas. A parte do corpo da válvula que se prolonga p_a ra cima tem uma secção transversal alongada e a dimensão menor da abertura é inferior à dimensão maior do calço. Desta forma de construção resulta que o calço pode ser introduzido com facilidade no castelo. Quando em seguida se rodar o calço de 902, este deixa de poder ser retirado do interior do castelo. Fica, pelo contrário, preso pelas suas regiães limítrofes nas faces inferiores dos apoios constituídas no corpo da válvula.
De acordo com uma outra variante do invento o calço apresenta no lado superior um degrau cuja periferia tem uma forma complementar da de uma cavidade prevista no lado inferior da tampa. Esta forma de construção preconizada pelo invento assegura imobilização do calço em relação à tampa da válvula. Deste modo assegura-se também que,ao apertar o calço contra a tampa, por meio do casquilho roscado, Bste não fuja da sua posição. 0 calço fica sempre na posição em que as suas regiões limítrofes se encontram por cima das superfícies de assentamento com que trabalham em co_n junto. 0 mesmo se pode dizer quanto à desmontagem ou abertura da válvula, por exemplo para efeitos de conservação. Quando se desenrosca o castilho roscado a posição do calço em relaçSo às superfícies de assentamento não se altera. Depois de retirado o casquilho roscado a tampa da válvula pode também ser retirada sem que haja o perigo de o calço fugir da sua posição e cair para de_n tro da válvula. Λ parte da tampa que se prolonga para baixo apr_e senta, com vantagem, uma ranhura para alojamento de um vedante t_6 rico. Consegue-se com esta construção uma vedação segura da válvula sem recurso a outras peças de fixação.
A tampa pode cobrir completamente o bordo superior do corpo da válvula. Pode igualmente abraçar o bordo superior do corpo da válvula em toda a periferia. DBste modo assegura-se que entre a tampa e o bordo da abertura do corpo de válvula não se possam i_n
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-7troduzir areia, terra ou outros materiais estranhos mesmo quando a válvula seja montada abaixo da superfície do solo e sobre este se exerça uma compressão elevada.
Outras vantagens e características do presente invento são facilmente depreendidas das reivindicações e da descrição que, em seguida, se faz, em correlação com os desenhos acompanhativos, os quais mostram:
na Fig. 1 um corte vertical de uma válvula feito na direcção do fluxo ;
na Fig. 2 um corte vertical da mesma válvula feito numa direcção perpendicular ao fluxo;
na Fig. 3 uma planta da válvula representada nas Figs. 1 e 2;
na Fig. 4 uma planta de um calço;
na Fig. 5 um corte transversal de uma tampa de válvula;
na Fig. 6 um corte longitudinal da tampa de válvula representada na Fig. 5.
A Fig. 1 mostra um corte vertical de uma válvula de acordo com o presente invento,feito na direcção do fluxo.
corpo da válvula é essencialmente constituído pelos dois bocais 10 e pelo castelo 12. Este apresenta no seu extremo superior, à direita e à esquerda alargamentos 14 que formam no inter_i or do castelo 12 ranhuras 16. A parte terminal do castelo 12 desenvolve-se na vertical. No interior do corpo da válvula encontra-se um obturador 20, ligado a um fuso 22. 0 colar 24 do fuso assenta pela sua face inferior, que sobressai do fuso, num calço 26 que apresenta um furo 27 para passagem do fuso. No lado infe rior o calço 26 apresenta uma superfície convexa voltada para os dois bocais da válvula.
diâmetro do calço 26, na direcção definida pelo eixo dos bocais, é maior que o diâmetro da região inferior do castelo 12. Na posição em que se encontra representado o calço 26 não pode cair mesmo quando não se encontre fixado à tampa do corpo da válvula. Quando não esteja seguro pela tampa 30 do corpo da válvula,
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-8assenta pelo lado inferior nos lados superiores interiores dos alargamentos do castelo.
Como se pode ver ainda na Fig. 1, a tampa da válvula 30 a_s senta pelo seu perímetro exterior sobre o bordo da abertura do corpo da uáluula. A tampa da uáluula 30 apresenta uma parte 32 saliente para baixo, onde se encontra uma cauidade. Esta cavidade de secção não circular é complementar com uma saliência 34, uoltada para o lado de cima, do calço 26.
A tampa da uáluula 30 e o calço 26 encontram-se ligados por meio de um casquilho roscado 38. 0 casquilho roscado 38 faz com que o colar do fuso roscado se comprima, pela sua superfície inferior contra a superfície de assentamento do calço 26. Simul taneament8 o casquilha roscado 38, o calço 26 e a tampa da uáluula apertam-se uns contra os outros ficando o calço encostado pelas suas regiões exteriores 40 ao lado inferior das faces 42 formadas na parte superior da ranhura existente no castelo, ao mesmo tempo que a tampa da uáluula 30 se aperta pelo seu bordo exterior contra o bordo do castelo.
Na Fig. 1 uê-se ainda uma junta tórica 35 alojada numa ranhura praticada na parte da tampa 30 que sobressai para o lado de baixo.
A Fig. 2 mostra um corte uertical da uáluula da Fig. 1, perpendicular à direcção do fluxo. As mesmas peças encontram-se assinaladas pelas mesmas referências da Fig. 1.
Também nesta Fig. 2 se uê que o uedante 35 é na realidade uma junta tórica. A Fig. 2 mostra a uáluula na posição aberta, em que o obturador 20 foi puxado para cima pelo fuso roscado. Vê-se ainda na Fig. 2 que, mesmo nesta posição, a parte 32, saliente para baixo, da tampa da uáluula 30 tem tanto à esquerda como à direita superfícies lisas, paralelas às superfícies exteriores do calço 26 que se encontram uoltadas para elas. Assim o calço 26 tanto durante a montagem como durante a desmontagem encontra-se guiado na cauidade existente no lado inferior da tampa da uáluula 30. Portanto não pode ser retirado da sua posição quer quando se enrosca o calço e a tampa da uáluula como quando se desaperta o casquilho roscado ou acidentalmente, ao retirar a tampa da válvula
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se verifique uma modificação da posição em que assenta com os lados inferiores exteriores sobre as paredes laterais do castelo.
A Fig. 3 mostra uma planta da válvula representada nas Figs. 1 e 2 parcialmente em corte. Como se vê,particularmente,bem na Fig. 3 a abertura do castelo 12 é ovalizada. Nesta planta os ala_r gamentos 14 encontram-se dispostos lateralmente em relação à refe rida abertura. 0 calço 26 encontra-se representado na sua posição travada, montada igualmente na Fig. 1. Nesta posição o comprimento do calço 26 é maior que a dimensão, segundo o mesmo eixo, da abertura do castelo 12, tanto no que respeita à parte superior do castelo como no que respeita à parte inferior do alargamento 14. Quando se encontra nesta posição o calço não pode cair para o interior da válvula. Quando se faz o aperto conjunto com a tam pa da válvula 30, as regiões limítrofes do calço assentam pelos seus lados superiores contra os lados inferiores das paredes del_i mitadoras 42 do castelo 12 e travam simultaneamente a tampa da válvula 30.
Como se vê na Fig. 3, para a montagem da válvula primeiro introduz-se pelo castelo 12 o obturador com o calço 26 colocado no fuso roscado e orientado de modo que o seu comprimento maior, portanto medido entre os extremos das regiões limítrofes 40, fique disposto na direcção da maior dimensão do castelo 2; na Fig. 3 no cimo à esquerda.
Quando o calço 26 se encontra na região ocupada pelo alargamento 14 dá-se-lhe uma rotação de 902 de modo a introduzir as suas regiões terminais 40 nas ranhuras 16 formadas nos alargamentos. Nesta posição o calço 26 fica impedido de cair para dentro da válvula.
Ao mesmo tempo o calço 26 mantém o fuso roscado em posição, com o colar apoiado sobre o lado superior do calço 26, como se mostra na Fig. 2. Em seguida coloca-se, pelo lado de cima, a tam pa da válvula 30 de forma que a sua parte saliente se introduza na abertura do castelo. A periferia exterior da parte saliente 32 da tampa da válvula 30 tem uma forma complementar da da perife ria interior da abertura do castelo.
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-10A tampa da válvula 30 fica assim imobilizada por encaixe no castelo 12. Ao colocar-se a tampa, a junta tórica 35 fica com primida tanto pela ranhura existente na parte saliente, voltada para baixo, da tampa da válvula como pela zona periférica interior do castelo.
Na Fig. 4 mostra-se uma forma de construção do calço 26. Nesta Fig. vê-se que o calço é sensivelmente rectangular e arredondado em regibes 50 diametralmente opostas. Esta forma de cons trução do calço 26 encontra-se especialmente indicada para os casos em que o castelo 12 seja também de forma sensivelmente rectan guiar. Neste caso as partes arredondadas 50 do calço permitem fa zer rodar o calço 26 da posição em que foi introduzido para uma posição rodada de 90S, rodando-o no sentido dos ponteiros de um relógio (directo). Quando a maior dimensão deste calço 26, rectangular, se encontra em regibes do castelo com menores dimensões a rotação no sentido directo só é possível até ao ponto em que as arestas 52 do calço encostem à parede interior 54 do castelo. Es. ta forma de construção facilita a montagem do calço 26 e ao mesmo tempo assegura que este não possa ser rodado inadvertidamente no sentido directo para além da posição em que fique seguro. Deverá referir-se que esta forma do calço 26 se encontra adequada também para os casos em que o interior do castelo 12 apresenta apenas s_a liências semelhantes a consolas de apoio, cujas superfícies sirvam para apoio dos lados inferiores das regiões limítrofes 40 do calço 26. Esta construção é igualmente racional e vantajosa quan do nos lados maiores de castelos rectangulares se prevBjam alarg.a mentos que constituam ranhuras cujos fundos, dispostos frente a frente, sejam paralelos.
Esta forma do calço 26, tal como representada na Fig. 4 não tem no entanto que ser forçosamente a adoptada. Como se vê na Fig. 3, o calço 26 pode ser arredondado nos quatro cantos. Esta forma de construção encontra-se especial mente indicada para os casos em que a secção transversal do castelo for ovalizada e as ranhuras previstas no alargamento tiverem igualmente uma forma □v alizada.
A Fig. 5 mostra um corte transversal da tampa de válvula
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-lide
30. Nessa Fig. vê-se particularmente bem que a tampa/válvula tem, saliente da parte inferior, uma parte 60 com um diâmetro menor do que o da parte superior da tampa de válvula 30.
Na parte 60 saliente para baixo encontra-se uma ranhura 62 para alojar um anel tórico 35.
A Fig. 6 mostra um corte longitudinal da tampa de válvula 30 representada na Fig. 5. Nesta Figura vê-se que a parte 60, s_a liente, da tampa de válvula 30 tem uma cavidade 64 de paredes pe_r pendiculares à tampa. Esta cavidade 64 tem uma forma complementar da da saliência 58, voltada para cima, do calço 56 ou 26. Com esta conformação complementar consegue-se que o calço fique imob_i lizado na tampa de válvula 30. Oeste modo tanto ao montar como ao desmontar, o calço 56 ou 26 fica impedido de rodar em relação à tampa de válvula 30.
Como se vê no lado direito da Fig. 2 e se assinala por 43, a tampa 30 pode ser configurada de modo a abraçar lateralmente o castelo 12. Assegura-se assim que, mesmo quando a válvula seja colocada no solo e que sobre este, por cima da tampa de válvula 30, seja exercido um esforço grande, não se verifica a entrada de areia, sujidade ou outros materiais estranhos entre a tampa da válvula e o castelo 12.
Deverá notar-se que o presente invento abrange especialme_n te válvulas, mas não se limita a aplicação exclusiva em guarnições do tipo válvulas de cursor. Pelo contrário todas as guarnições que apresentem um castelo aberto na parte de cima ficam abrangidas pelo presente invento.

Claims (18)

  1. R E I V I N D I C A Ç Ώ E S
    1 - Válvula com um corpo no interior do qual se introduz, por meio de um fuso roscado, um órgão de fecho de posição regulável, provida de uma tampa e de um casquilho roscado, caracterizada por incluir solidária com o corpo da válvula, uma disposição de superfícies de assentamento (17) para um calço (26) o qual apre senta uma superfície de assentamento para o fuso roscado (24) e uma abertura para passagem deste último e assenta, pelo menos, por duas regiães limítrofes (40) da sua superfície superior sobre os lados inferiores de apios (42), ficando ligado à tampa (30), que assenta sobre toda a periferia do bordo superior do corpo de válvula (12), por meio do casquilho roscado (38).
  2. 2 - Válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a disposição de superfícies de assentamento (17) ser constituída por duas superfícies de assentamento, solidárias com o corpo da válvula, para encosto do calço (26).
  3. 3 - Válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a disposição de superfícies de assentamento (17) ser constituída por uma superfície de assentamento periférica ligada ao cor po da válvula onde se vai apoiar o calço (26).
  4. 4 - Válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as regiães limítrofes do calço (26) trabalharem em conjunto com apoios (42) solidários com o corpo de válvula (12).
  5. 5 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o bordo superior do corpo de válvula (12) se encontrar, pelo menos, em dois pontos revirado parcial, mente para dentro e por os lados inferiores (42) da parte revirada constituírem os referidos apoios.
  6. 6 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores caracterizada por em lados opostos do corpo de válvula (12) se encontrarem saliências voltadas para o interior, a certa distância do bordo superior, cujo afastamento é inferior à maior dimensão do calço (26).
  7. 7 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações
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    Ref: 2PAT12-PT anteriores, caracterizada por as saliências serem conformadas de modo a servirem de apoio ao calço (26).
  8. 8 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a parte do corpo da válvula que se prolonga para cima ter uma secção transversal alongada e a menor dimensão da abertura ser inferior à dimensão maior do calço (26).
  9. 9 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a parte do corpo de válvula (12) que se prolonga para cima ter uma secção transversal de forma sen sivelmente rectangular com os cantos arredondados.
  10. 10 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a parte do corpo de válvula (12) que se prolonga para cima ter uma secção transversal de forma sen sivelmente oval ou semelhante.
  11. 11 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a parte do corpo de válvula (12) que se prolonga para cima apresentar na sua região superior dois alargamentos (14) de paredes inclinadas situados em lados diametralmente opostos que formam nas paredes interiores, cada um uma ranhura (16) de largura igual ou superior à espessura das regiões limítrofes do calço (26).
  12. 12 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os alargamentos (14) de paredes inclinadas se encontrarem formados nos dois lados maiores da parte superior do corpo de válvula (12).
  13. 13 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por nas ranhuras se encontrarem previstas esperas onde vão encostar as regiões limítrofes (52) de forma aproximadamente rectangular do calço (26).
  14. 14 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o calço (26) apresentar no lado superior uma elevação em degrau (34) cuja periferia tem uma forma complementar da de uma abertura prevista no lado inferior da tampa.
  15. 15 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações
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    Ref: 2PAT12-PT
    -14anteriores, caracterizada por a tampa (30) apresentar uma zona (32) em forma de degrau saliente para baixo, com um diâmetro menor e uma forma complementar da da periferia interior da parte su perior da abertura do corpo de válvula (12).
  16. 16 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a zona (32) da tampa (30), saliente para baixo apresentar uma ranhura (68) na periferia para alojamen, to de um vedante tórico (35).
  17. 17 - Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a tampa (30) cobrir completamente o bordo superior do corpo da válvula.
  18. 18 - Válvula de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por parte (43) da tampa (30) abraçar exteriormente a periferia da abertura do corpo da válvula.
PT88921A 1987-11-02 1988-11-02 Valvula com tampa sem parafusos PT88921B (pt)

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Application Number Priority Date Filing Date Title
EP87116113A EP0314823B1 (de) 1987-11-02 1987-11-02 Armatur mit schraubenlosem Deckel

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AT (1) ATE56512T1 (pt)
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NO (1) NO168440C (pt)
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TR (1) TR23853A (pt)

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